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Em várias áreas da ciência existe a necessidade de se avaliar qual o comportamento de uma dada função
representada por 𝑦 = 𝑓(𝑥) quando o valor da varável independente 𝑥 se aproxima de um valor específico valor 𝑎.
Podemos descrever matematicamente como sendo lim 𝑓(𝑥) , que se lê da seguinte forma: “limite de 𝑓(𝑥) qunado 𝑥
𝑥→𝑎
tende a 𝑎.”
Observe a função 𝑦 = 𝑥 2 e tende responder a seguinte pergunta: qual o limite de 𝑥 2 qunado 𝑥 tende a 2?
Matematicamente, a pergunta deve ser escrita da seguinte forma: Qual o valor de lim 𝑥 2 ?
𝑥→2
NOÇÕES BÁSICAS DE LIMITES DE FUNÇÕES
L = lim 𝑥 2 = 4
𝑥→2
𝛿𝑥 = 0,2
NOÇÕES BÁSICAS DE LIMITES DE FUNÇÕES
Na forma geral, o limite de uma função qualquer pode ser escrito como:
lim 𝑓 𝑥 = 𝐿
𝑥→𝑎
Limite lateral
A diferença entre limite e limite lateral está no modo como os valores de 𝑥 se aproximam de um número 𝑎.
Quando a aproximação ocorre exclusivamente por valores menores do que 𝑎 dizemos que 𝑥 tende a 𝑎 pela esquerda.
lim 𝑓(𝑥)
𝑥→𝑎 −
Quando a aproximação ocorre exclusivamente por valores maiores do que 𝑎 dizemos que 𝑥 tende a 𝑎 pela direita.
𝛿𝑥 = 0,2
NOÇÕES BÁSICAS DE LIMITES LATERAIS DE FUNÇÕES
Limite lateral
A diferença entre limite e limite lateral está no modo como os valores de 𝑥 se aproximam de um número 𝑎.
É possível que os limites pela direita e pela esquerda sejam diferentes. 𝛿𝑦 = 0,8
𝛿𝑥 = 0,2
ALGUNS EXEMPLOS
Limites
ALGUNS EXEMPLOS
Limites
FUNÇÕES CONTÍNUAS
Para que uma função seja considerada contínua, explicando de maneira bem informal, podemos considerar que é a
função em que o seu gráfico pode ser desenhado “sem que se tire a caneta do papel, formando uma linha bem
comportada, sem interrupções por saltos ou furos ou ainda assíntotas verticais”.
A definição de continuidade num ponto exige que a função possa ser calculada nesse ponto, que o limite da função
exista nesse ponto, e ainda que esses valores coincidam.
Função CONTÍNUA, 𝑓 𝑥 = 𝑥 3 − 2𝑥 + 3
FUNÇÕES CONTÍNUAS
16
Função DESCONTÍNUA em 𝑥 = 0 , 𝑓 𝑥 = 𝑥
FUNÇÕES CONTÍNUAS
Função CONTÍNUA
FUNÇÕES CONTÍNUAS
Função DESCONTÍNUA em 𝑡 = 2
FUNÇÕES CONTÍNUAS
Quociente incremental (coeficiente angular) pode ser definido entre quaisquer dois pontos no plano cartesiano.
QUOCIENTE INCREMENTAL (COEFICIENTE ANGULAR)
QUOCIENTE INCREMENTAL (COEFICIENTE ANGULAR)
∆𝑦
=1
∆𝑥
QUOCIENTE INCREMENTAL (COEFICIENTE ANGULAR)
∆𝑦
b) Intervalo 𝑥0 = 1 e 𝑥1 = 2 ; =7
∆𝑥
QUOCIENTE INCREMENTAL (COEFICIENTE ANGULAR)
CÁLCULO DIFERENCIAL DE FUNÇÕES DE UMA VARIÁVEL
aproximar de 𝑥0 o quanto se queira? Isso torna ∆𝑥 cada vez menor, até o limite em que o denominador do quociente
incremental tende para zero, ou seja, ∆𝑥 → 0 . Dessa forma, o coeficiente incremental pode ser escrito como:
CÁLCULO DIFERENCIAL DE FUNÇÕES DE UMA VARIÁVEL
Um exemplo
∆𝑦
Calcule o coeficiente incremental ∆𝑥 da função 𝑓 𝑥 = 𝑥 3 e escolha um ponto fixo, por exemplo, 𝑥0 = 1 com valores
∆𝑦
lim =3
∆𝑥→0 ∆𝑥
DERIVADA DE UMA FUNÇÃO NUM PONTO
𝑓 𝑥 − 𝑓(𝑥0 )
𝑓′ 𝑥0 = lim
𝑥→𝑥0 𝑥 − 𝑥0
Que também pode ser escrito como
𝑓 𝑥0 + ℎ − 𝑓(𝑥0 )
𝑓 ′ 𝑥0 = lim
ℎ→0 ℎ
DERIVADA DE UMA FUNÇÃO NUM PONTO
𝑓 𝑥0 + ℎ − 𝑓(𝑥0 ) 1 + ℎ 2 − 12
𝑓′ 𝑥0 = lim = lim =
ℎ→0 ℎ ℎ→0 ℎ
12 + 2 ∙ 1 ∙ ℎ + ℎ2 − 12 1 + 2 ∙ ℎ + ℎ2 − 1
= lim = lim =
ℎ→0 ℎ ℎ→0 ℎ
2 ∙ ℎ + ℎ2 2 ∙ ℎ ℎ2
= lim = lim + = lim 2 + ℎ = 2
ℎ→0 ℎ ℎ→0 ℎ ℎ ℎ→0
O resultado da derivada é: 𝑓 ′ 1 = 2
DERIVADA DE UMA FUNÇÃO NUM PONTO
𝑓 𝑥0 + ℎ − 𝑓(𝑥0 ) 2 + ℎ 3 − 23
𝑓′ 𝑥0 = lim = lim =
ℎ→0 ℎ ℎ→0 ℎ
23 + 3 ∙ 22 ∙ ℎ + 3 ∙ 2 ∙ ℎ2 + ℎ3 − 23
= lim =
ℎ→0 ℎ
3 ∙ 22 ∙ ℎ + 3 ∙ 2 ∙ ℎ2 + ℎ3
= lim =
ℎ→0 ℎ
lim (12 + 6 ∙ ℎ + ℎ2 ) = 12
ℎ→0
O resultado da derivada é: 𝑓 ′ 2 = 12
INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA DA DERIVADA DE UMA FUNÇÃO NUM PONTO
𝑠 𝑡 − 𝑠(𝑡0 )
𝑠′ 𝑡0 = lim
𝑡→𝑡0 𝑡 − 𝑡0
Que também pode ser escrito como
𝑠 𝑡0 + ∆𝑡 − 𝑠(𝑡0 ) ∆𝑠
𝑠 ′ 𝑡0 = lim = lim = 𝑣(𝑡0 )
∆𝑡→0 ∆𝑡 ∆𝑡→0 ∆𝑡
A velocidade instantânea pode ser interpretada como sendo a derivada da equação horária, que
corresponde a posição de uma partícula em função do tempo.
INTERPRETAÇÃO CINEMÁTICA DA DERIVADA DA POSIÇÃO COMO FUNÇÃO DO TEMPO
𝑠 𝑡0 + ∆𝑡 − 𝑠(𝑡0 ) 1 + ∆𝑡 2 − 12
𝑠′ 𝑡0 = lim = lim =
∆𝑡→0 ∆𝑡 ∆𝑡→0 ∆𝑡
12 + 2 ∙ 1 ∙ ∆𝑡 + ∆𝑡 2 − 12 1 + 2 ∙ ∆𝑡 + ∆𝑡 2 − 1
= lim = lim =
∆𝑡→0 ∆𝑡 ∆𝑡→0 ∆𝑡
A inclinação da reta indica o
2 ∙ ∆𝑡 + ∆𝑡 2 2 ∙ ∆𝑡 ∆𝑡 2 valor da velocidade no
= lim = lim + = lim 2 + ∆𝑡 = 2
∆𝑡→0 ∆𝑡 ∆𝑡→0 ∆𝑡 ∆𝑡 ∆𝑡→0 instante de tempo 𝑡0 = 1.
𝑠 𝑡0 + ∆𝑡 − 𝑠(𝑡0 ) 1 + ∆𝑡 2 − 12
𝑠′ 𝑡0 = lim = lim =
∆𝑡→0 ∆𝑡 ∆𝑡→0 ∆𝑡
12 + 2 ∙ 1 ∙ ∆𝑡 + ∆𝑡 2 − 12 1 + 2 ∙ ∆𝑡 + ∆𝑡 2 − 1
= lim = lim =
∆𝑡→0 ∆𝑡 ∆𝑡→0 ∆𝑡
A inclinação da reta indica o
2 ∙ ∆𝑡 + ∆𝑡 2 2 ∙ ∆𝑡 ∆𝑡 2 valor da velocidade no
= lim = lim + = lim 2 + ∆𝑡 = 2
∆𝑡→0 ∆𝑡 ∆𝑡→0 ∆𝑡 ∆𝑡 ∆𝑡→0 instante de tempo 𝑡0 = 1.
𝑠 𝑡0 + ∆𝑡 − 𝑠(𝑡0 ) 1 + ∆𝑡 2 − 12
𝑠′ 𝑡0 = lim = lim =2
∆𝑡→0 ∆𝑡 ∆𝑡→0 ∆𝑡
Logo, a velocidade em 𝑡0 = 1 é: dada por: 𝑣 1 = 𝑠 ′ 1 = 2
𝑓 𝑥0 + ∆𝑥 − 𝑓(𝑥0 )
𝑓 ′ 𝑥0 = lim
∆𝑥→0 ∆𝑥
Considerando um valor de |∆𝑥| suficientemente pequeno,
Podemos escrever a seguinte aproximação linear para a
função 𝑓 𝑥 em torno do ponto 𝑥 = 𝑥0 :
𝑓 𝑥0 + ∆𝑥 ≈ 𝑓(𝑥0 )+ 𝑓 ′ 𝑥0 ∙ ∆𝑥
APROIXMAÇÃO LINEAR
𝑠 𝑡0 + ∆𝑡 − 𝑠(𝑡0 ) 1 + ∆𝑡 2 − 12
𝑣 𝑡0 = 1 = 𝑠′ 𝑡0 = 1 = lim = lim =2
∆𝑡→0 ∆𝑡 ∆𝑡→0 ∆𝑡
IMPORTANTE: Observe que nas proximidades de 𝑡0 = 1 a inclinação da
reta tangente se aproxima muito da própria função.
O sinal da derivada da função fornece uma valiosa informação sobre sua variação em um ponto 𝑥0 .
Se 𝑓′ 𝑥0 = 0 então 𝑥0 é considerado um ponto crítico. Esse ponto crítico pode ser um ponto de máximo, um ponto
de mínimo ou um ponto de inflexão. Isso pode ser definido através do conhecimento do valor da derivada segunda,
em outras palavras, a derivada da derivada de 𝑓 𝑥0 , 𝑓 ′ ′ 𝑥0 , em 𝑥0 .
Se 𝑓′′ 𝑥0 > 0 então 𝑥0 é um ponto de mínimo local.
Se 𝑓′′ 𝑥0 < 0 então 𝑥0 é um ponto de máximo local.
Se 𝑓′′ 𝑥0 = 0 então 𝑥0 é um ponto de inflexão local.
SINAL DA FUNÇÃO DERIVADA - IMPORTÂNCIA
𝑓 𝑥 + ℎ − 𝑓(𝑥) [𝑎 𝑥 + ℎ + 𝑏] − (𝑎𝑥 + 𝑏) 𝑎𝑥 + 𝑎ℎ + 𝑏 − 𝑎𝑥 − 𝑏
𝑓 ′ 𝑥 = lim = lim = lim =
ℎ→0 ℎ ℎ→0 ℎ ℎ→0 ℎ
𝑎ℎ
𝑓′ 𝑥 = lim = lim 𝑎 = 𝑎
ℎ→0 ℎ ℎ→0
O resultado da derivada é: 𝑓 ′ 𝑥 = 𝑎
IMPORTANTE: Se a função for uma constante, por exemplo, se 𝑎 = 0, teremos como derivada de uma constante o
valor ZERO. Ou seja, se 𝑓 𝑥 = 𝑏 temos 𝑓 ′ 𝑥 = 0.
COMO CALCULAR A DERIVADA DAS PRINCIPAIS FUNÇÕES ELEMENTARES
𝑓 𝑥 + ℎ − 𝑓(𝑥) [𝑎 𝑥 + ℎ 2 + 𝑏 𝑥 + ℎ + 𝑐] − (𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐)
𝑓′ 𝑥 = lim = lim =
ℎ→0 ℎ ℎ→0 ℎ
2𝑎𝑥ℎ + 𝑎ℎ2 + 𝑏ℎ
𝑓′ 𝑥 = lim = lim 2𝑎𝑥 + 𝑎ℎ + +𝑏 = 2𝑎𝑥 + 𝑏
ℎ→0 ℎ ℎ→0
𝑥 3 + 3𝑥ℎ2 + 3𝑥 2 ℎ + ℎ3 − 𝑥 3
𝑓′ 𝑥 = lim = lim 3𝑥ℎ + 3𝑥 2 + ℎ2 = 3𝑥 2
ℎ→0 ℎ ℎ→0
O resultado da derivada é: 𝑓 ′ 𝑥 = 3𝑥 2
COMO CALCULAR A DERIVADA DAS PRINCIPAIS FUNÇÕES ELEMENTARES
′
𝑓 𝑥 + ℎ − 𝑓(𝑥) 𝑥 + ℎ 𝑛 − 𝑥𝑛
𝑓 𝑥 = lim = lim = 𝑛𝑥 𝑛−1
ℎ→0 ℎ ℎ→0 ℎ
𝑓 ′ 𝑢(𝑥) = 𝑓 ′ 𝑢 ∙ 𝑢′ 𝑥
DERIVADAS SUCESSIVAS
Derivadas sucessivas
A derivada de uma função 𝑓 𝑥 é escrita como 𝑓 ′ 𝑥 .
Podemos derivar 𝑓 ′ 𝑥 e obtemos o que se chama de derivada segunda, que é represetada por 𝑓′′ 𝑥 .
Podemos derivar 𝑓 ′′ 𝑥 e obtemos o que se chama de derivada terceira, que é represetada por 𝑓′′′ 𝑥 .
A regra da cadeia
INTERPRETAÇÃO CINEMÁTICA DA DERIVADA SEGUNDA
DA POSIÇÃO COMO FUNÇÃO DO TEMPO
Derivada segunda da função posição - interpretaçãocinemática
A aceleração média no intervalo de tempo 𝑡 = 𝑡0 a 𝑡 = 𝑡1 é dada por:
∆𝑣 𝑣 𝑡1 − 𝑣(𝑡0 )
𝑎𝑚 = =
∆𝑡 𝑡1 − 𝑡0
A aceleração instantânea no intervalo de tempo 𝑡 = 𝑡0 define-se por:
∆𝑣 𝑣 𝑡 − 𝑣(𝑡0 )
𝑎𝑚 = lim = lim
∆𝑡→0 ∆𝑡 ∆𝑡→0 𝑡 − 𝑡0
De acordo com a definição acima, a aceleração instantânea é obtida a partir da derivada da velocidade.
Ou seja, 𝑎 𝑡 = 𝑣′(𝑡). Sendo a velocidade instantânea correspondente a derivada da função posição, temos que:
𝑎 𝑡 = 𝑣 ′ 𝑡 = 𝑠′′(𝑡)
Isso mostra que a acelração instantânea corresponde a derivada segunda em relação ao tempo da função posição.
DIFERENTES NOTAÇÕES PARA EXPRESSAR A DERIVADA
′
𝑑𝑦 𝑑𝑓(𝑥)
′
𝑦 =𝑓 𝑥 = =
𝑑𝑥 𝑑𝑥
A derivda segunda da função 𝑦 = 𝑓(𝑥) pode ser descrita como:
𝑑 2 𝑦 𝑑 2 𝑓(𝑥)
𝑦 ′′ = 𝑓 ′′ 𝑥 = 2=
𝑑𝑥 𝑑𝑥 2
A regra da cadeia aplicada a função 𝑦 = 𝑓(𝑢(𝑥)) pode ser escrita de outra forma:
𝑑𝑦 𝑑𝑢 𝑑𝑓(𝑢) 𝑑𝑢(𝑥)
𝑦′ = 𝑓′ 𝑢 ∙ 𝑢′ 𝑥 = ∙ = ∙
𝑑𝑢 𝑑𝑥 𝑑𝑢 𝑑𝑥
PROPAGAÇÃO DE INCERTEZAS EM FUNÇÕES COM UMA VARIÁVEL
𝑑𝑓
A variação da grandeza 𝑦 pode ser descrita como: 𝛿𝑦 = 𝑓 ′ 𝑥 𝛿𝑥 = 𝛿𝑥
𝑑𝑥
𝑑𝑓
O termo é conhecido como coeficiente de sensibilidade.
𝑑𝑥
PROPAGAÇÃO DE INCERTEZAS EM FUNÇÕES COM UMA VARIÁVEL
Observe que se a incerteza associada a medida de qualquer instante de tempo for constante, no caso da queda livre
teremos uma variação linear crescente da incerteza da altura com aumento do instante de tempo em questão.
PROPAGAÇÃO DE INCERTEZAS EM FUNÇÕES COM UMA VARIÁVEL
Imagine que a medida de tempo possua uma incerteza de 𝛿𝑡 = 0,01 s e gostaríamos de saber qual seria a incerteza
associada a altura de queda desse objeto, 𝛿𝑦, no instante de tempo 𝑡 = 1 s.
Nessa medida da queda livre de um objeto, o valor da posição 𝑦 = 𝑓 1 = 5 ∙ 12 = 5,0 m terá uma incerteza
associdada de 𝛿𝑦 = 0,1 m.
PROPAGAÇÃO DE INCERTEZAS EM FUNÇÕES COM UMA VARIÁVEL
Imagine que a medida de tempo possua uma incerteza de 𝛿𝑡 = 0,01 s e gostaríamos de saber qual seria a incerteza
associada a altura de queda desse objeto, 𝛿𝑦, no instante de tempo 𝑡 = 2 s.
Nessa medida da queda livre de um objeto, o valor da posição 𝑦 = 𝑓 2 = 5 ∙ 22 = 20,0 m terá uma incerteza
associdada de 𝛿𝑦 = 0,2 m.
PROPAGAÇÃO DE INCERTEZAS EM FUNÇÕES COM UMA VARIÁVEL
3
𝛿𝑇 = 1/2 ∙ 𝛿𝑅
2𝑅
𝑑𝑇 3
O coeficiente de sensibilidade associado a grandeza 𝑅 é dado por: = 2𝑅1/2
𝑑𝑅
Observe que a incerteza associada a medida da temperatura é reduzida com o aumento da resistência elétrica.
PROPAGAÇÃO DE INCERTEZAS EM FUNÇÕES COM UMA VARIÁVEL
𝑑𝑇 3 3
O coeficiente de sensibilidade para 𝑅 = 1 é dado por: = 2𝑅1/2 = 2 oC/
𝑑𝑅
𝑑𝑇 3 3
O coeficiente de sensibilidade para 𝑅 =4 é dado por: = 2𝑅1/2 = 4 oC/
𝑑𝑅
EXERCÍCIO
Considere um transdutor que mede a tempratura como função da resistência elétrica tenha a seguinte função de
dependência da temperatura 𝑇 com a resistência 𝑅 : 𝑇 𝑅 = 2𝑅1/2 + 6𝑅1/3 .
EXERCÍCIO (Resposta)
Considere um transdutor que mede a tempratura como função da resistência elétrica tenha a seguinte função de
dependência da temperatura 𝑇 com a resistência 𝑅 : 𝑇 𝑅 = 2𝑅1/2 + 6𝑅1/3 .
𝑑𝑇 1 2
Encontre o coeficiente de sensibilidade associado a grandeza 𝑅 : = 𝑅1/2 + 𝑅2/3 oC/
𝑑𝑅
𝑑𝑇 1 2 1 1
Encontre o coeficiente de sensibilidade para 𝑅 = 8 : = 1/2 + 2/3 = + ≈ 0,85 oC/
𝑑𝑅 8 8 2 2 2
EXERCÍCIO (Resposta)
Transdutor, 𝑇 com a resistência 𝑅 : 𝑇 𝑅 = 2𝑅1/2 + 6𝑅1/3
𝑑𝑇 1 2 oC/
Coef. de sensibilidade da grandeza 𝑅 : = 1/2 +
𝑑𝑅 𝑅 𝑅2/3
Temperatura 𝑇 para 𝑅 = 8 :
𝑇 8 = 2(8)1/2 + 6(8)1/3 = 4 2 + 12 ≈ 17,7 oC
Incerteza de 𝑇 se a 𝑅 tiver incerteza 𝛿𝑅 = 0,4 :
𝑑𝑇
𝛿𝑇 = ∙ 𝛿𝑅 = 0,85 ∙ 0,02 = 0,34 oC
𝑑𝑅
PROPAGAÇÃO DE INCERTEZAS EM FUNÇÕES COM UMA VARIÁVEL
EXERCÍCIO
Uma tabela de Pt-100 (termômetro de resistência de platina e que possui exatidão de 0,1 °C) é muito utilizada na
indústria. Quando desejamos encontrar o coeficiente de sensibilidade do Pt-100 fazemos a diferença da resistência
entre dois pontos próximos à temperatura desejada (isso supõe um comportamento linear entre esses pontos - uma
aproximação razoável). Por exemplo, seria interessante saber o coeficiente de sensibilidade do Pt-100 em 38 °C.
Olhando a tabela no ponto 38 °C sua resistência vale 114,77 e no ponto 39 °C, vale 115,15 .
.
Encontre o coeficiente de sensibilidade em 𝑇 = 38 °C:
Encontre o valor da resistência 𝑅 para a temperatura 𝑇 = 38,4 °C utlizando o coeficiente de sensibiliade e a
aproximação linear:
PROPAGAÇÃO DE INCERTEZAS EM FUNÇÕES COM UMA VARIÁVEL
EXERCÍCIO (resposta)
Uma tabela de Pt-100 (termômetro de resistência de platina e que possui exatidão de 0,1 °C) é muito utilizada na
indústria. Quando desejamos encontrar o coeficiente de sensibilidade do Pt-100 fazemos a diferença da resistência
entre dois pontos próximos à temperatura desejada (isso supõe um comportamento linear entre esses pontos - uma
aproximação razoável). Por exemplo, seria interessante saber o coeficiente de sensibilidade do Pt-100 em 38 °C.
Olhando a tabela no ponto 38 °C sua resistência vale 114,77 e no ponto 39 °C, vale 115,15 .
.
Encontre o coeficiente de sensibilidade em 𝑇 = 38 °C: (115,15-114,77)/(39-38) = 0,38 /°C
Encontre o valor da resistência 𝑅 para a temperatura 𝑇 = 38,4 °C utlizando o coeficiente de sensibiliade e a
aproximação linear:
𝑅 𝑇0 + ∆𝑇 ≈ 𝑅(𝑇0 )+ 𝑅′ 𝑇0 ∙ ∆𝑇
𝑅 38 + 0,4 ≈ 𝑅 38 + 𝑅′ 38 ∙ 0,4 = 114,77 + 0,38 ∙ 0,4 = 114,92
PROPAGAÇÃO DE INCERTEZAS EM FUNÇÕES COM UMA VARIÁVEL
PT-100
PROPAGAÇÃO DE INCERTEZAS EM FUNÇÕES COM UMA VARIÁVEL
PT-100
PROPAGAÇÃO DE INCERTEZAS EM FUNÇÕES COM UMA VARIÁVEL
PT-100
PROPAGAÇÃO DE INCERTEZAS EM FUNÇÕES COM UMA VARIÁVEL
EXERCÍCIO
Ainda usando uma tabela de Pt-100 determine o coeficiente de sensibilidade do Pt-100 em 600 °C. Olhando a tabela
no ponto 600 °C sua resistência vale 313,71 e no ponto 601 °C, vale 314,03 .
EXERCÍCIO (resposta)
Ainda usando uma tabela de Pt-100 determine o coeficiente de sensibilidade do Pt-100 em 600 °C. Olhando a tabela
no ponto 600 °C sua resistência vale 313,71 e no ponto 601 °C, vale 314,03 .
Encontre o coeficiente de sensibilidade em 𝑇 = 600 °C: (314,03 – 313,71)/(601 - 600)) = 0,32 /°C
Encontre o valor da resistência 𝑅 para a temperatura 𝑇 = 600,5 °C utlizando o coeficiente de sensibiliade e a
aproximação linear:
𝑅 𝑇0 + ∆𝑇 ≈ 𝑅(𝑇0 )+ 𝑅′ 𝑇0 ∙ ∆𝑇
𝑅 600 + 0,5 ≈ 𝑅 600 + 𝑅′ 600 ∙ 0,5 = 313,71 + 0,32 ∙ 0,5 = 313,87
PROPAGAÇÃO DE INCERTEZAS EM FUNÇÕES COM UMA VARIÁVEL
PT-100
0.44
300.00
0.42
250.00
Coeficiente de sensibilidade
0.4
Resistencia (ohm)
200.00
0.38
150.00
0.36
100.00
0.34
50.00 0.32
0.00 0.3
-220 -120 -20 80 180 280 380 480 580 680 -220 -120 -20 80 180 280 380 480 580 680
Temperatura (oC) Temperatura (oC)