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5-IV- Livro Testes e Exame ASA para treinar

Biologia e Geologia (Ensino Secundário (Portugal))

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EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS UNIDADE 5 – CRESCIMENTO E RENOVAÇÃO


CELULAR
GRUPO I - Estrutura dos ácidos nucleicos
1.1. O nucleótido presente no mRNA, mas ausente no DNA é...
(A) ... a adenina. (C) ... a guanina.
(B) ... o uracilo. (D) ... a citosina.

1.2. Na cadeia molde de DNA, a base complementar à timina é...


(A) ... a guanina. (C) ... a citosina.
(B) ... o uracilo. (D) ... a adenina.

1.3. Na sequência TGGATGAC, a base complementar aos nucleótidos de adenina e que são transcritos a partir desta sequência
é...
(A) ... a guanina. (C) ... a citosina.
(B) ... o uracilo. (D) ... a timina.

1.4. Na sequência TGGATGAC, o número de unidades de desoxirribose na dupla hélice de DNA é...
(A) ... 4. (C) ... 16.
(B) ... 8. (D) ... 32.

1.5. No DNA, o número de...


(A) ... grupos fosfato é igual ao número de bases de azotadas.
(B) ... nucleótidos de adenina iguala o número de nucleótidos de citosina.
(C) ... grupos fosfato é igual ao número de nucleótidos de uracilo.
(D) ... nucleótidos de guanina iguala o número de nucleótidos de uracilo.

2. Refira quais são as principais diferenças químicas e estruturais entre o DNA e o RNA.

3. Relacione os tipos de ligações químicas existentes na dupla hélice de DNA com a sua estrutura molecular.

4. Durante o estudo da estrutura do DNA, Watson e Crick prestaram atenção à proporção dos nucleótidos de células epiteliais de
diversos organismos. Consideraram os resultados de três laboratórios distintos, tal como descrito em seguida.
Laboratório A Laboratório B Laboratório C
Nucleótidos no DNA A T C G A T C G A T C G
Percentagem 29 19 21 31 30 29 20 21 29 32 19 20

4.1. Watson e Crick usaram os resultados dos laboratórios B e C. Indique as conclusões a que chegaram.

4.2. Se tivessem usado os dados do laboratório A, a que conclusões poderiam ter chegado?

4.3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas à molécula de DNA.
(A) Na maioria dos organismos, o total de purinas (A+G) deverá ser semelhante ao total de pirimidinas (T+C).
(B) O total de nucleótidos de timina é igual ao de adenina e os nucleótidos de citosina igualam os de guanina.
(C) A soma A+T é sempre próxima da soma G+C.
(D) A adenina é complementar à timina e a citosina é complementar à guanina.

4.4.1. Se o conteúdo CG do DNA é 56%, a percentagem de cada um dos nucleótidos A, T, C e G é, respetivamente,...


(A) ... 22, 22, 28e 28. (C) ... 28, 28, 22 e 22.
(B) ... 22, 28, 22 e 28. (D) ... 28, 22, 22 e 28.

4.4.2. Se uma molécula de DNA tem 30% de nucleótidos de timina, então a percentagem de bases de guanina é de...
(A) ... 70. (C) ... 40.
(B) ... 20. (D) ... 30.

GRUPO II - Replicação do DNA


1. As afirmações de I a IV referem-se à replicação do DNA numa célula eucariótica.
Afirmações:
I. As bases nucleotídicas ligam-se a cada uma das duas cadeias por complementaridade.
II. As ligações entre os nucleótidos estabelecem-se entre os açúcares e os grupos fosfatos.
III. As novas cadeias de DNA são semiconservadas.
IV. A dupla hélice de DNA desenrola-se e é aberta.

A ordem sequencial das afirmações anteriores durante a replicação do DNA é...


(A) ... I, II, III, IV. (C) ... IV, II, I, III.
(B) ... I, IV, III, II. (D) ... IV, I, II, III.

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2. A dupla cadeia de DNA que pode ser produzida por replicação é...
(A) ... 5' AGTCUT 3' (C) ... 5' AGTCAT 3'
3' TCUGTA 5' 3' CTGACG 5'
(B) ... 5' AGTCAT 3' (D) ... 5' AGTCAT 3'
3' TCAGTA 5' 3' UCAGUA 5'

3. A hipótese da replicação semiconservativa da molécula de DNA foi proposta por James Watson e Francis Crick, após a publicação
de um artigo onde expuseram a respetiva estrutura. Esta hipótese foi testada por Meselson e Stahl, em 1957. Meselson e Stahl
cultivaram células de E. coli durante várias gerações, num meio cuja fonte de azoto continha o isótopo pesado, 15N, em substituição
do isótopo mais abundante, leve, de número de massa 14. É possível separar, por centrifugação, uma mistura de DNA pesado (com
15N) e de DNA leve (com 14N). Ambos os isótopos são estáveis. As células de E. coli que se desenvolveram no meio com azoto

pesado, e que se encontravam todas no mesmo estádio do ciclo celular, foram então transferidas para um meio onde a única fonte
de azoto continha o isótopo leve. Aí se desenvolveram, até que a população duplicou. O DNA isolado, obtido a partir desta primeira
geração de bactérias, foi submetido a uma técnica de centrifugação. Numa segunda etapa da experiência, permitiu-se que as
bactérias da primeira geração, cultivadas no meio com azoto leve, crescessem neste mesmo meio até que a população duplicasse
novamente. Isolou-se o DNA desta segunda geração de bactérias e procedeu-se novamente à centrifugação. Os resultados obtidos
na segunda etapa da experiência descrita foram apresentados sob a forma de gráfico.

3.1. Selecione a opção que formula corretamente o problema que esteve na base deste procedimento experimental.
(A) E. coli reproduz-se em meios não radioativos? (C) E. coli só sobrevive em meios com azoto leve?
(B) Como se replica, em E. coli, a molécula de DNA? (D) As características do meio afetam o tempo de geração de E. coli?

3.2. Os resultados da segunda etapa da experiência descrita encontram-se representados no gráfico...

3.3. Pode ser utilizado como argumento a favor do modelo de estrutura da molécula de DNA, o facto de esta molécula...
(A) ... ser um polímero de nucleótidos. (C) ... intervir na síntese de proteínas.
(B) ... apresentar a relação (A + T) / (C + G) ≈ 1. (D) ... apresentar a relação (A + C) / (T + G) ≈ 1.

3.4. Explique, de que modo, o cultivo de células de E. coli num meio com azoto pesado, durante várias gerações, contribuiu para
que os resultados das experiências de Meselson e Stahl fossem fiáveis.

GRUPO III - Transcrição e tradução


1. A sequência nucleotídica de um gene é a seguinte: 3'CTTACATTACTC 5'
1.1. Indique a sequência de DNA que resultará da replicação semiconservativa da sequência indicada anteriormente.

1.2. Refira a sequência de mRNA que resultará da transcrição da molécula de DNA representada.

1.3. Com base no código genético (consulte uma tabela), determine a sequência polipeptídica que resulta da tradução da sequência
de mRNA determinada na questão anterior.

2. A figura seguinte (fig. 1) representa os processos celulares implicados na síntese proteica.

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2.1. As afirmações seguintes dizem respeito à síntese proteica. Selecione a alternativa que a avalia corretamente.
1. O processo N pode corresponder à transcrição.
2. A estrutura P corresponde ao tRNA enquanto que a molécula Q é o mRNA.
3. A estrutura R é responsável pela síntese proteica.
(A) 1 e 3 são verdadeiras; 2 é falsa. (C) 1 e 2 são verdadeiras; 3 é falsa.
(B) 2 é verdadeira; 1 e 3 são falsas. (D) 1 é verdadeira; 2 e 3 são falsas.

2.2. Faça corresponder cada uma das afirmações de A a E e que identificam afirmações relativas à síntese e maturação de proteínas,
a um dos números de I a VIII da seguinte chave.
Afirmações Chave
A. Unidade de informação hereditária, constituída por uma sequência de nucleótidos. I. Aminoácido
B. Sequência de ribonucleótidos que especifica a estrutura primária das proteínas. II. RNA mensageiro
C. Local onde ocorre a síntese de proteínas. III. RNA ribossómico
D. Monómero constituinte das proteínas. IV. Complexo de Golgi
E. Origem das vesículas responsáveis pelo transporte de proteínas para exocitose. V. Gene
VI. Nucleótido
VII. DNA
VIII. Ribossoma

2.3. Uma secção de uma cadeia da molécula Q com a sequência nucleotídica AAGAAGAAGAAG, codifica a sequência polipeptídica
(consulte o código genético)....
(A) ... lis-arg-glu-lis. (C) ... lis-arg-lis-arg.
(B) ... ser-ser-glu-glu. (D) ... lis-lis-lis-lis.

3. Um cientista colocou uma cadeia nucleotídica de UUUUUU num tubo de ensaio com condições que permitiam a síntese proteica.
Foi possível identificar rapidamente a formação de um polipéptido composto unicamente pelo aminoácido fenilalanina.
3.1. Explique, apresentando dois argumentos, por que razão a cadeia nucleotídica corresponde a uma cadeia de mRNA.

3.2. A experiência permite concluir que...


(A) ... o aminoácido fenilalanina é composto por uracilo.
(B) ... o codão UUU codifica o aminoácido fenilalanina.
(C) ... não ocorre síntese proteica in vitro.
(D) ... a maioria das proteínas são formadas apenas por um tipo de aminoácido.

3.3. Indique quantos tipos diferentes de RNA foram estudados pelo cientista. Identifique-os.

3.4. Descreva a função do tRNA e o local onde atua.

3.5. Nos sistemas de síntese de proteínas in vitro, em que se recorre à maquinaria celular da tradução das bactérias E. coli
(ribossomas, tRNA, etc.), a adição de mRNA humano origina a síntese de proteínas com estrutura primária muito semelhante à
produzida pelas células humanas. Relacione este facto com as características do código genético.

3.6. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas à síntese proteica.
(A) A variedade ao nível das proteínas é devida à sequência e número de aminoácidos.
(B) As proteínas são sintetizadas a partir da leitura do tRNA.
(C) A tradução nos eucariontes ocorre no citoplasma e ao nível do retículo endoplasmático rugoso.
(D) O código genético é redundante pois um dado codão pode codificar mais do que um aminoácido.

4. O diagrama da figura 2 resume a síntese proteica a partir da transcrição de um segmento de DNA nuclear.

4.1. Identifique as fases I e II da figura.

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4.2. Com base na sequência do mRNA, determine a sequência de DNA que foi transcrita.

5.1. Na fase l...


(A) ... o processo E representa a tradução. (C) ... o produto G é o pré-mRNA.
(B) ... a excisão dos intrões ocorre no passo F. (D) ... a enzima DNA polimerase é ativada.

5.2. Na fase II...


(A) ... a estrutura K corresponde ao tRNA.
(B) ... o mRNA representado codificará uma proteína contendo 10 aminoácidos.
(C) ... a letra J representa uma ligação de hidrogénio.
(D) ... os três nucleótidos do grupo H formam um anticodão.

GRUPO IV - Mutações génicas


1. Os raios ultravioleta (UV) são um dos principais agentes mutagénicos do DNA. Foi efetuada uma investigação para determinar a
taxa de mutação do DNA quando exposto a diferentes comprimentos de onda de raios UV e cujos resultados estão expressos no
gráfico da figura 3.

Fig. 3
1.1.1. Os dados indicam que o comprimento de onda de raios UV associado a taxas de mutagénese mais elevadas é...
(A) ... 240 nm. (C) ... 270 nm.
(B) ... 260 nm. (D) ... 290 nm.

1.1.2. As mutações podem ser originadas...


(A) ... pela colocação dos ribossomas no retículo endoplasmático.
(B) ... pelo movimento da molécula de tRNA para fora do núcleo.
(C) ... pela inserção de um nucleótido numa dada molécula de DNA.
(D) ... pela libertação do RNA mensageiro do DNA.

1.1.3. Uma doença humana é causada pela alteração de um codão, de GAA para GUA. Esta doença é o resultado de...
(A) ... um erro na meiose. (C) ... uma mutação génica.
(B) ... crossing-over. (D) ... uma mutação cromossómica.

2. A molécula de hemoglobina contém quatro cadeias polipeptídicas, sendo essencial no transporte de oxigénio pelos glóbulos
vermelhos. Na hemoglobina normal, duas das cadeias são beta, sendo formadas por 146 aminoácidos. Existem variações no tipo
de aminoácidos que compõem estas cadeias, originando diferentes tipos de hemoglobina. Uma das variantes é designada por
hemoglobina-S. Os indivíduos podem apresentar uma das seguintes combinações:
Combinação A — Hb-A/Hb-A — glóbulos vermelhos normais (redondos), capazes de transportar eficientemente o oxigénio.
Combinação B — Hb-A/Hb-S — glóbulos vermelhos normais, com problemas no transporte de oxigénio apenas em situações de
baixas concentrações deste gás.
Combinação C — Hb-S/Hb-S — anemia severa, por vezes fatal. A hemoglobina anormal acarreta problemas no transporte de
oxigénio e origina glóbulos vermelhos com forma de foice, associados à anemia falciforme.
Os aminoácidos presentes nas sete primeiras posições da hemoglobina-S e hemoglobina normal encontram-se na tabela I, bem
como o aminoácido na posição 143. Os aminoácidos das restantes posições são iguais nos dois tipos de hemoglobina em estudo.
TABELA I
Posição dos aminoácidos 1- -2- -3- -4- -5- -6- -7- ... 143
Hemoglobina normal val - - his - - leu - - tre - - pro - - glu - - glu - ... his
Hemoglobina-S val - - his - - leu - - tre - - pro - - val - - glu - ... his

2.1.1. Com base no código genético, é possível concluir que durante a transcrição da hemoglobina normal, o codão do mRNA poderá
ser...
(A) … GTU para o aminoácido na posição 1. (C) ... CTT para o aminoácido na posição 3.
(B) … AGU para o aminoácido na posição 4. (D) … CAC para o aminoácido na posição 2.

2.1.2. Considerando a sequência de DNA que codifica a hemoglobina, é possível concluir que...
(A) ... a hemoglobina-S pode resultar de apenas uma mutação nucleotídica no DNA que codifica a hemoglobina normal.
(B) ... a substituição do nucleótido 18 é responsável pela modificação no aminoácido na posição 6 da hemoglobina adulta.
(C) ... a mudança na base da sequência de DNA alterará as duas cadeias de hemoglobina.
(D) a substituição de um nucleótido na hemoglobina-S origina a introdução de um codão STOP precoce.

2.2. Explique, recorrendo aos dados do texto, as consequências das combinações B e C no organismo humano.

2.3. As mutações nas sequências de DNA podem ser processos naturais associados ao aumento da diversidade genética, podendo
originar novos fenótipos. Discuta a validade da afirmação.

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3. A nutrição é uma condição essencial para a sobrevivência do indivíduo. Quando a alimentação é insuficiente, surge uma forma
de desnutrição designada como deficiência calórico-proteica. Para sintetizar as suas proteínas, o ser humano necessita de vinte
aminoácidos distintos. Destes vinte, oito são considerados essenciais, visto que não é possível sintetizá-los, sendo obtidos através
da alimentação. A redução da síntese proteica em situação de malnutrição leva à diminuição da quantidade de proteínas do plasma
sanguíneo, baixando a sua pressão osmótica. A doença de Kwashiorkor, que vitima essencialmente crianças após o desmame, é
um caso de deficiência calórico-proteica severa em que ocorre edema (retenção de líquidos) essencialmente na zona abdominal,
vulgarmente designada como "barriga de água".
Considere o fragmento do gene que codifica uma proteína humana (proteína X): 3' ...CGACG TACCCCT... 5'

3.1.1. A sequência de aminoácidos codificada pelo fragmento do gene representado é (consulte o código genético)....
(A) ... Met-Gli-Ala-Trp (C) ... Arg-Arg-Met-Gli
(B) ... Ala-Ala-Trp-Gli (D) ... Arg-Ala-Gli-Trp

3.1.2. Se ocorrer uma mutação no fragmento do gene e que o altere para 3'...CGACGTACCCCC... 5', a proteína X...
(A) ... perde a sua funcionalidade. (C) ... mantém as suas características.
(B) ... deixa de ser sintetizada. (D) ... fica com a sua estrutura alterada.

3.1.3. A síntese de um polipeptídeo a partir da informação de um gene implica a...


(A) ... replicação semiconservativa da informação genética.
(B) ... transcrição do gene para moléculas de RNA de transferência.
(C) ... leitura aleatória do RNA mensageiro no citoplasma.
(D) ... tradução da sequência de codões do RNA mensageiro processado.

4. Os fungos podem sintetizar os seus próprios aminoácidos, sendo capazes de crescer em meios pobres em aminoácidos. Para
determinar os genes que codificam as enzimas envolvidas na síntese dos aminoácidos, Beadle e Tatum realizaram uma série de
experiências com o fungo Neurospora. Começaram por irradiar os esporos deste fungo haploide com agentes mutagénicos,
cultivando os esporos mutantes em meios pobres em aminoácidos. Em paralelo, verificaram que os fungos mutagénicos ("anormal")
crescem em meio contendo todos os aminoácidos, tal como se encontra representado na figura 4.

Fig. 4

Foi assumido que a deficiência do fungo em crescer em meio sem aminoácidos seria resultado de uma mutação no material genético
que codifica as enzimas envolvidas na produção de um dos vinte aminoácidos. Uma segunda experiência foi implementada para
determinar qual dos aminoácidos não estava a ser corretamente sintetizado pelo fungo. A montagem experimental encontra-se
representada na figura seguinte (fig. 5).

Fig. 5

Tubo 1 - Meio de cultura pobre em nutrientes.


Tubo 2 - Meio de cultura pobre em nutrientes, ao qual se adicionaram todos os vinte aminoácidos.
Restantes tubos - Meio de cultura pobre em nutrientes com um tipo de aminoácido diferente adicionado.
Os esporos de fungos "anormais" foram adicionados à superfície do meio de cada tubo.
Todos os tubos foram incubados nas mesmas condições durante vários dias, sendo depois examinados simultaneamente.

4.1. Explique a inclusão dos tubos 1 e 2 na segunda experiência.

4.2. Indique a importância de garantir as mesmas condições de crescimento para todos os tubos.

4.3. Os mutantes analisados não conseguem sintetizar o aminoácido arginina (arg), mas são capazes de sintetizar os restantes 19
aminoácidos. Justifique este facto com dados da experiência.

4.4. Beadle e Tatum obtiveram três mutantes incapazes de sobreviver em meio sem arginina, designando-os por: arg-1, arg-2, arg-
3. Procuraram determinar a relação entre estes genes mutados e a via metabólica para a síntese da arginina (tab. II). Esta via
metabólica inclui os compostos intermédios e as enzimas que atuam sob estes compostos e que os convertem de forma sequencial
até obter o produto final. As enzimas envolvidas na via metabólica já tinham sido isoladas, mas não se conhecia o gene que
codificava cada uma delas.

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TABELA II - Resultados
obtidos por Beadle e
Tatum
Nota: o sinal (+) significa crescimento, e o sinal (-) indica que o fungo não foi capaz de crescer.
Suplemento Ornitina Citrulina Arginina
arg-1 + + +
arg-2 - + +
arg-3 - - +

4.4.1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas à experiência de Beadle e Tatum.
(A) A enzima X é codificada pelo gene ARG-1, pois o mutante arg-1 cresce na presença dos três suplementos, o que indica que a
enzima se encontra no início da via metabólica representada.
(B) A enzima Y é codificada pelo gene ARG-3, pois o mutante arg-3 produz arginina.
(C) A enzima Z é codificada pelo gene ARG-3, dado que quando o gene é mutado, os fungos apenas crescem na presença de
arginina, indicando que o gene codifica uma enzima que atua no final da via.
(D) As enzimas X, Y e Z são codificadas pelo mesmo gene.
(E) O mutante arg-1 é capaz de sintetizar arginina na presença de ornitina e citrulina.
(F) É inequívoco que o gene ARG-2 codifica a enzima Y.
(G) O gene ARG-1 codifica as três enzimas envolvidas na via metabólica.
(H) Os fungos não são capazes de sobreviver apenas com o fornecimento do precursor.

4.4.2 Explique a ausência de crescimento quando um fungo que é incapaz de sintetizar um dado aminoácido, é inoculado num meio
pobre em aminoácidos.

GRUPO V - Divisão mitótica


1.1. A primeira fase da mitose é a ______, seguindo-se a ______.
(A) metáfase (...) prófase (C) prófase (...) metáfase
(B) anáfase (...) telófase (D) prófase (...) anáfase

1.2. Durante a ______ o invólucro nuclear ________ e os microtúbulos ligam-se aos cromossomas.
(A) metáfase (...) degrada-se (C) metáfase (...) forma-se
(B) prófase (...) degrada-se (D) prófase (...) forma-se

1.3. Na mitose, o invólucro nuclear desintegra-se durante _______ e é novamente reorganizado durante a _______.
(A) metáfase (...) anáfase (C) metáfase (...) telófase
(B) prófase (...) telófase (D) metáfase (...) prófase

2.1. A divisão celular fica completa quando se finaliza a...


(A) ... interfase. (C) ... citocinese.
(B) ... telófase. (D) ... mitose.

2.2. A cromatina é...


(A) ... o complexo do DNA com as proteínas e que constitui os cromossomas.
(B) ... uma substância química que inicia a condensação do DNA.
(C) ... um marcador fluorescente para visualizar os cromossomas ao microscópio.
(D) ... um composto fibroso que mantém o DNA unido.

3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas ao ciclo celular.
(A) Durante a telófase o invólucro nuclear forma-se novamente e separa os cromossomas divididos.
(B) Os cromatídios de um cromossoma, após a replicação, ligam-se pelos telómeros, enquanto que os microtúbulos se ligam na
região do centrómero
(C) Durante a interfase a célula prepara-se para a divisão celular.
(D) Na metáfase a cromatina condensa-se numa estrutura altamente organizada.
(E) Durante a metáfase os centrómeros alinham-se no plano equatorial.
(F) Os cromossomas são duplicados durante a fase G1.
(G) Os cromossomas dos organismos eucariontes começam a ser visíveis ao microscópio durante a prófase.
(H) Um organismo diploide com 18 pares de cromossomas terá 36 cromatídios numa célula na fase G1 da interfase e 72 cromatídios
no final da telófase.

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4. Observe a figura 6A, que ilustra o processo de divisão numa célula animal, e o
gráfico 6B respeitante à variação do teor de DNA ao longo do ciclo celular.

4.1. Faça a legenda dos números do esquema 6A.

4.2. Identifique as fases do ciclo celular representadas no esquema A.

4.3. Coloque as fases do esquema A por ordem cronológica dos acontecimentos


celulares que conduzem à formação de duas células-filhas.

4.4. O esquema B representa a variação do teor de DNA ao longo do ciclo celular de


uma célula animal. Estabeleça a correspondência entre os números do esquema B e
as fases do esquema A.
4.5. Com base no esquema A, identifique as principais diferenças e semelhanças entre
a interfase e a divisão mitótica nas células animais e vegetais.
Fig. 6
5. Alguns tipos de células podem ser removidos do organismo e cultivados em meios nutritivos artificiais. Células epiteliais de coelho,
em diferentes fases do ciclo celular, foram expostas durante alguns minutos a timidina radioativa (nucleótido de timina). A sua
posterior observação, destinada a avaliar a incorporação do nucleótido, feita pela técnica de autorradiografia (impressão em película
fotográfica), mostrou que o padrão de radioatividade permaneceu difuso em todos os estádios do ciclo celular, exceto nas células
que se encontravam no período S. Nestas, a radioatividade concentrou-se no núcleo. A figura 7 representa esquematicamente os
resultados obtidos na experiência.

Fig. 7

5.1.1. O objetivo da experiência apresentada foi estabelecer o período do ciclo celular em que ocorre...
(A) ... a replicação do material genético. (C) ... a duplicação de centríolos.
(B) ... a biossíntese de proteínas. (D) ... a formação do fuso acromático.

5.1.2. A utilização de marcadores radioativos na experiência serviu para...


(A) ... matar a célula, de modo a estudar as estruturas envolvidas no ciclo celular.
(B) ... aumentar a capacidade de incorporação de moléculas pela célula.
(C) ... seguir o percurso das moléculas marcadas dentro da célula.
(D) ... diminuir a velocidade com que o ciclo celular ocorre.

5.1.3. Se na experiência apresentada fosse utilizado nucleótido de adenina radioativo em vez de timidina radioativa, os resultados
seriam inconclusivos, porque o nucleótido...
(A) ... de timina é o seu complementar. (C) ... de adenina só existe no RNA.
(B) ... de adenina só existe no DNA. (D) ... de adenina é comum ao RNA e ao DNA.

5.1.4. A utilização de células em diferentes fases do ciclo celular permite a validação dos resultados, se...
(A) ... a concentração de timidina radioativa e o tempo de exposição forem constantes.
(B) ... for constante a concentração de timidina radioativa e for variável o tempo de exposição.
(C) ... for variável a concentração de timidina radioativa e for constante o tempo de exposição.
(D) ... a concentração de timidina radioativa e o tempo de exposição forem variáveis.

5.2. Relacione, tendo em conta os resultados obtidos na experiência apresentada, a incorporação de timidina no período S com o
processo de divisão da célula por mitose.

6. A planta Haplopappus gracilis possui 2n=4 cromossomas. Uma cultura de células diploides foi estabelecida, tendo sido adicionado
um nucleótido radioativo durante a fase S do ciclo celular. Os investigadores verificaram que os nucleótidos radioativos foram
incorporados no material genético durante esta fase do ciclo celular. As células foram posteriormente removidas do meio e lavadas
para remover os nucleótidos radioativos, tendo prosseguido o ciclo celular. Os cromossomas com nucleótidos radioativos podem
ser detetados por autorradiografia (os cromossomas aparecem cobertos por pontos).

6.1. Explique a necessidade de remover as células do meio com nucleótidos radioativos e de proceder à sua lavagem.

6.2. Esquematize um cromossoma na prófase e na telófase após a incubação no meio com nucleótidos radioativos e na prófase da
divisão mitótica seguinte, após serem lavados, (Nota: se os cromossomas possuem radioatividade desenhe diversos pontos sobre
eles.)
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GRUPO VI - Diferenciação celular e regeneração dos tecidos


1. Observe o esquema da figura 8 que representa, em parte, o processo de diferenciação
e regeneração dos tecidos.

1.1.1. As células-filhas que resultaram da divisão celular por mitose...


(A) ... possuem quantidades de DNA diferentes.
(B) ... possuem informação genética igual à da célula-mãe.
(C) ... têm metade do material genético da célula-mãe.
(D) ... perderam genes durante o processo de especialização.

1.1.2. As células estaminais caracterizam-se por...


(A) ... possuírem uma cópia completa do genoma.
(B) ... estarem presentes apenas no desenvolvimento embrionário.
(C) ... serem capazes de originar outros tipos celulares por diferenciação.
(D) ... dividirem-se ativamente apenas por meiose.

1.2. Explique por que motivo o processo de diferenciação representado na figura 8 origina
células com diferentes especializações funcionais.

1.3. As afirmações seguintes dizem respeito à diferenciação celular.


Fig. 8
1. As células totipotentes, como por exemplo o zigoto, possuem potencialidade para originar todas as células de um organismo.
2. Após a divisão celular, todas as células-filhas sofrem uma redução de tamanho e aumento da sua especialização.
3. A diferenciação e especialização celular que ocorre ao longo do desenvolvimento dos organismos resultam da diminuição do
número de células e do aumento do seu tamanho.
(A) 1 e 3 são verdadeiras; 2 é falsa.
(B) 2 é verdadeira; 1 e 3 são falsas.
(C) 1 é verdadeira; 2 e 3 são falsas.
(D) 1 e 2 são verdadeiras; 3 é falsa.

1.4. Explique em que medida a divisão mitótica assegura a manutenção do material genético ao longo do processo de diferenciação
e especialização celular, permitindo a regeneração dos tecidos.

2. Em condições normais, as células procarióticas podem dividir-se a cada 20 minutos, mas as células eucarióticas tendem a
demorar mais tempo. Algumas células do sistema nervoso central deixam de se dividir meses após o nascimento, enquanto as
células que compõem o epitélio digestivo e as células da pele dividem-se frequentemente ao longo de toda a vida.
2.1. Tendo em conta as informações fornecidas, explique as consequências ao nível da regeneração dos tecidos de uma lesão que
afete as células do sistema nervoso central e uma outra lesão que afete a epiderme.

2.2. Em condições desfavoráveis (pH, temperatura, disponibilidade de nutrientes, etc.) o número de divisões mitóticas é reduzido,
afetando a regeneração dos tecidos. Explique a razão de tal ocorrência.

3. A um tecido em regeneração contendo células em divisão celular, foi adicionado um composto que inibe a formação do fuso
acromático. As observações encontram-se registadas na figura 9.

Fig. 9

3.1. Refira qual o efeito da adição do inibidor do fuso acromático ao nível da condensação do material genético.

3.2. Explique em que medida a adição do inibidor do fuso acromático afeta a mitose e interfere com o resultado final do processo de
divisão.

3.3. Infira por que motivo a adição de compostos que inibem a replicação do DNA também bloqueia o processo mitótico.

4. Analise com atenção o seguinte texto respeitante a duas experiências realizadas para estudar o processo de diferenciação celular.
Experiência A — Robert Briggs e Thomas King efetuaram experiências com rãs, removendo o núcleo de um oócito II,
transformando-o numa célula anucleada. Posteriormente, injetaram-lhe o núcleo de uma célula de um embrião de rã, obtendo 50%
de girinos normais que evoluíram para rãs adultas normais. Noutras experiências idênticas, foram usados núcleos extraídos de
células de intestino de rã em estádios mais tardios de desenvolvimento, obtendo-se apenas 2% de girinos normais.
Experiência B — Steward e os seus colaboradores, em 1950, isolaram células diferenciadas da raiz da cenoura e colocaram-nas
num meio adequado, que continha todos os nutrientes e hormonas específicas, Estas células dividiram-se originando embriões
normais de cenoura que evoluíram para indivíduos adultos. A nova planta é geneticamente idêntica à célula que a originou, pelo que
é denominada clone.

4.1. Indique quais são os objetivos destas experiências.

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4.2. Das seguintes afirmações, selecione aquela(s) que pode(m) ser validadas com base nos resultados descritos anteriormente.
(A) A diferenciação consiste na aquisição de especializações celulares que definem a estrutura e a função de uma célula.
(B) Nas plantas, a diferenciação celular é um processo reversível.
(C) A partir de uma célula diferenciada de um órgão de uma planta madura é possível obter um organismo geneticamente diferente
do original.
(D) As células, independentemente do grau de especialização, conservam o seu genoma.

4.3. Selecione a única opção que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os espaços, de modo a obter uma afirmação
correta.
Quando um _______ se divide para formar um organismo multicelular, as novas células são formadas por um processo de divisão
designado por ______.
(A) zigoto (...) ciclo celular
(B) embrião (...) ciclo celular
(C) embrião (…) divisão mitótica
(D) zigoto (...) divisão mitótica

4.4. Destas experiências foi possível concluir que a capacidade que uma célula tem em originar outros tipos de células
especializadas é tanto maior quanto menor for o seu grau de diferenciação. Justifique a afirmação.

EXERCÍCIOS GLOBAIS UNIDADE 5


GRUPO I
1. A divisão celular nas plantas com flores, como por exemplo a ervilheira, ocorre essencialmente nos meristemas e pode ser
observada com recurso a corantes que marcam os cromossomas. Numa experiência simples, diversas raízes de ervilheira foram
estudadas, tendo sido registado o número de células nos diferentes estádios de divisão mitótica e o tempo que permaneciam em
cada fase. Os resultados encontram-se representados na tabela I e na figura 1.

TABELA I

Amostras observadas ao microscópio Duração


Fase Células (n.º) Células (%) Minutos Tempo total (%)
Prófase 216 85,0 71 85,0
Metáfase 17 6,7 6,5 7,7
Anáfase 8 3,3 2,4 2,9
Telófase 13 5,1 3,8 4,4

1.1. Das seguintes afirmações selecione aquelas que podem ser confirmadas com os dados apresentados na tabela I.
(A) A maioria das células encontram-se em interfase.
(B) A prófase é a fase mitótica mais longa, o que justifica o elevado número de células que se encontram nesta fase.
(C) A metáfase, a anáfase e a telófase são fases rápidas comparativamente à prófase.
(D) Na anáfase, os cromatídios de um mesmo cromossoma migram para os pólos opostos da célula em divisão.

1.2. Identifique as fases mitóticas indicadas com as letras A a D na figura 1.

1.3. As afirmações seguintes dizem respeito à divisão representada na figura 1. Selecione a alternativa que as avalia corretamente.
1. Os meristemas são formados por células não diferenciadas mas especializadas.
2. A divisão das células meristemáticas é estimulada pela auxina e inibida pela citocinina.
3. Uma fração das células meristemáticas que se divide não sofre qualquer tipo de diferenciação.
(A) 1 e 3 são verdadeiras; 2 é falsa. (C) 1 é verdadeira; 2 e 3 são falsas.
(B) 2 é verdadeira; 1 e 3 são falsas. (D) 1 e 2 são falsas; 3 é verdadeira.

1.4. As células representadas na figura 1 sofrem, no final da mitose, uma divisão do ______ por _______.
(A) citoplasma (...) estrangulamento
(B) núcleo (...) estrangulamento
(C) citoplasma (...) deposição de vesículas golgianas
(D) núcleo (...) deposição de vesículas golgianas

1.5. Faça corresponder a cada um dos pontos da coluna A uma letra da coluna B respeitante aos três pontos de controlo da divisão
celular durante o processo de divisão mitótica representado na figura 1.
Coluna A Coluna B
Ponto I — Verificação de que todos os cromossomas se encontram corretamente alinhados no plano A. Final da fase G1
equatorial. B. Fase S
Ponto II — Verificação de que o DNA se encontra replicado, a célula cresceu o suficiente, encontra-se pronta C. Final da fase G2
e o ambiente é favorável à divisão. D. Metáfase
Ponto III — Verificação de que a célula cresceu o suficiente para iniciar a replicação do DNA.

1.6. Compare, sucintamente, o processo de divisão nas raízes de ervilheira com a divisão mitótica numa célula animal.

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2. A seguinte sequência de DNA corresponde ao início de um gene que codifica uma enzima envolvida na fotossíntese que ocorre
nas folhas da ervilheira. 3' TACTTTAAGAGCTTATCG 5'

2.1. Indique a sequência de mRNA que se forma a partir da transcrição do segmento indicado.

2.2. A transcrição do DNA é processada pela....


(A) ... DNA polimerase. (C) ... RNA transcriptase.
(B) ... RNA polimerase. (D) ... DNAase.

2.3. Identifique o tipo de mutação e as possíveis consequências para a estrutura da proteína, quando a timina na posição 6 é
substituída por uma citosina (se necessário, recorra ao código genético).

2.4. Compare a situação anterior com a mutação que provoca a ausência do nucleótido na posição 11.

2.5.1. Como a proteína em estudo é essencial na fotossíntese, a mutação do gene que a codifica poderá impedir a planta de obter
_______ de forma _______.
(A) glicose (...) autotrófica (C) proteínas (...) autotrófica
(B) glicose (...) heterotrófica (D) DNA (...) heterotrófica

2.5.2. Os compostos que se formam nas folhas através da fotossíntese são transportados para os locais de consumo (raízes e
flores, por exemplo) pelo _____, enquanto a partir das raízes, e para as restantes partes da planta, ocorre o transporte de ____.
(A) floema (...) glicose ao longo do xilema (C) xilema (...) glicose ao longo do floema
(B) xilema (...) água e minerais ao longo do floema (D) floema (...) água e minerais ao longo do xilema

GRUPO II
A fibrose quística é uma doença hereditária que afeta todo o organismo, provocando uma falência de vários órgãos, principalmente
do coração, dos pulmões e dos órgãos do sistema digestivo, levando a uma morte prematura. A designação da doença deriva da
formação de massas fibrosas no pâncreas que foram identificadas pela primeira vez na década de 30 do século XX. Esta doença
resulta de mutações no gene que codifica o transportador transmembranar de iões cloreto (Cl-) — CFTR (fig. 2A). A mutação mais
comum designa-se por AF508, afetando a estrutura da proteína transportadora, que deixa de ser encaminhada ao longo da via
secretora para a membrana plasmática (fig. 2B).
O transportador CFTR é importante para regular a composição do suor, dos sucos digestivos e dos mucos respiratórios. A
acumulação de um muco espesso e seco nas vias respiratórias dificulta o transporte dos mucos pelos cílios do epitélio, bloqueando
a remoção de partículas, bactérias e esporos de fungos inalados (fig. 2A).

Fig. 2

1. Indique qual é o resultado da mutação do transportador ao nível do transporte do ião cloreto.

2.1. A mutação do gene CFTR resulta numa maior absorção de sódio para o citoplasma das células e...
(A) ... numa acumulação de iões cloreto nas vias respiratórias.
(B) ... numa acumulação de água nas vias respiratórias.
(C) ... num menor transporte de água para as vias respiratórias.
(D) ... num bloqueio da síntese de muco.

2.2. O desenvolvimento de infeções bacterianas resulta...


(A) ... da menor capacidade de expulsar os mucos das vias respiratórias.
(B) .. da hidratação do muco das vias respiratórias.
(C) ... num bloqueio da síntese de muco.
(D) ... da maior capacidade de expulsar os mucos das vias respiratórias.

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3. A mutação é transmitida por ambos os progenitores através dos seus gâmetas, que se formam por ______, enquanto que a
presença do gene mutado em todas as células de um descendente resulta de _______ do zigoto.
(A) meiose (...) meiose (C) mitose (...) meiose
(B) meiose (...) mitose (D) mitose (...) meiose

4. A mutação ΔF508 corresponde à deleção de três pares de nucleótidos de DNA, que são removidos da sequência nucleotídica,
encontrando-se indicados com a caixa a cinzento. Os nucleótidos removidos codificam os aminoácidos (aa) que se encontram nas
posições 507 e 508 da proteína.

4.1. A mutação ΔF508 resulta numa ______ que se encontra na posição 508, ______ na posição 507.
(A) manutenção da fenilalanina (...) substituindo a isoleucina
(B) remoção da fenilalanina (...) substituindo a isoleucina
(C) manutenção da fenilalanina (...) mantendo a isoleucina
(D) remoção da fenilalanina (...) mantendo a isoleucina

4.2. Em que medida a mutação ΔF508 reflete a redundância do código genético?

5. Faça corresponder a cada uma das afirmações de A a E da coluna A, que identificam afirmações relativas ao transporte
transmembranar, um dos números de I a VI da coluna B.
Coluna A Coluna B
A. O cloreto acumula-se no espaço extracelular, em resultado da atividade de um transportador que I. Osmose
consome ATP. II. Transporte
B. Parte do transporte de água ocorre diretamente pela membrana, pois a água é uma molécula pequena. passivo
C. A água também pode atravessar a membrana a favor do gradiente e sem gastos de energia por canais III. Difusão simples
proteicos membranares (aquaporinas). IV. Exocitose
D. O transporte de cloreto e sódio para o espaço extracelular gera um gradiente de concentração de iões. V. Transporte ativo
E. Diversas proteínas e compostos são lançados nas vias respiratórias após a fusão de vesículas com a VI. Endocitose
membrana.

6. O transportador de cloreto normal é conduzido na via secretora desde o local de síntese até à membrana plasmática. Ordene os
seguintes termos de A a F de modo a reconstituir a sequência cronológica da síntese e transporte das proteínas membranares.
(A) Membrana plasmática (D) Aparelho de Golgi
(B) Vesículas (E) Retículo Endoplasmático Rugoso
(C) Ribossomas (F) Vesículas de secreção

7. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas ao sistema respiratório humano.
(A) A superfície respiratória humana é composta pelas traqueias.
(B) Nos humanos, a hematose é indireta, pois ocorre por intermédio de um fluido circulante.
(C) A difusão de gases nos mamíferos é altamente eficiente, pois as pressões parciais dos gases ao nível dos tecidos, dos alvéolos
pulmonares e do sangue são iguais.
(D) A ventilação pulmonar inclui a inspiração e a respiração.

8. Para além das vias respiratórias e pulmões, a fibrose quística também provoca a acumulação de muco espesso no pâncreas,
dificultando a produção e libertação de enzimas digestivas e bicarbonato no tubo digestivo. Os pacientes com fibrose quística sofrem
frequentemente de má nutrição e problemas de crescimento, independentemente de se alimentarem corretamente. O fornecimento
de suplementos alimentares com enzimas digestivas pode reduzir os efeitos negativos da fibrose quística.

8.1. Relacione a ocorrência de um quadro clínico de fibrose quística com a eficácia do processo digestivo dos pacientes.

8.2. O Homem obtém alimento por ______ sofrendo uma digestão do tipo ______.
(A) absorção (...) intracelular (C) ingestão (...) extracelular
(B) ingestão (...) intracelular (D) absorção (...) extracelular

GRUPO III
Os sistemas endócrino e nervoso controlam grande parte das funções do
organismo, nomeadamente, o crescimento, a reprodução e muitos outros
processos fisiológicos, intervindo diretamente no metabolismo celular. As
hormonas atuam apenas em células que possuem recetores específicos, que
podem localizar-se na membrana celular, no citoplasma ou no núcleo da célula-
alvo. O estrogénio é uma hormona que, em aves fêmeas, atua na regulação da
síntese da albumina, a proteína mais abundante da clara do ovo, como se
apresenta na figura seguinte.

Fig. 3 — Atuação do estrogénio na regulação da síntese de albumina.

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1. Faça corresponder a cada uma das funções envolvidas na síntese de albumina descritas na coluna A, o interveniente molecular
responsável por essa função, expresso na coluna B. Utilize cada letra e cada número apenas uma vez.
Coluna A Coluna B
A. Contém a sequência nucleotídica resultante da transcrição do gene da albumina. I. ATP
B. Transporta os monómeros constituintes da albumina para o ribossoma. II. DNA
C. Catalisa a adição de nucleótidos segundo a sequência determinada pelo gene da albumina. III. RNA ribossómico
D. Garante a preservação da informação genética necessária à síntese de albumina. IV. RNA de transferência
E. Fornece energia química para a ligação de um aminoácido ao seu transportador. V. RNA mensageiro
VI. RNA polimerase
VII. Anticodão
VIII. Aminoácido

2.1. Ao chegar às células-alvo, o estrogénio difunde-se através da membrana celular e une-se a recetores,...
(A) ... estimulando diretamente a tradução dos genes.
(B) ... inibindo diretamente a transcrição dos genes.
(C) ... estimulando diretamente a transcrição dos genes.
(D) ... inibindo diretamente a tradução dos genes.

2.2. No controlo da atividade do organismo, a ação do sistema nervoso distingue-se da ação hormonal, por esta última ser...
(A) ... mais lenta, em geral, e permanecer por mais tempo no organismo.
(B) ... imediata e solicitar uma resposta de curta duração.
(C) ... mais lenta, em geral, e solicitar uma resposta de curta duração.
(D) ... imediata e permanecer por mais tempo no organismo.

GRUPO IV
A hemoglobina é uma das proteínas humanas mais estudadas, possuindo uma estrutura complexa. É formada por quatro
subunidades, δ, γ, α e β, que são codificadas por genes distintos. A composição e local de síntese da hemoglobina varia ao longo
do desenvolvimento embrionário. As subunidades γ possuem maior afinidade para o oxigénio, quando comparadas com as
subunidades β.
A presença de mutações nos genes é responsável pela formação de subunidades com diferente composição peptídica e que pode
estar associada ao desenvolvimento de patologias, como por exemplo, a anemia falciforme. Nesta doença, a alteração de apenas
um aminoácido modifica significativamente a estrutura da subunidade β. As diferenças na composição peptídica de um fragmento
da hemoglobina β encontram-se representadas na figura 4.

Hemoglobina β normal: Tre - Pro - Glu - Glu - Lis


Hemoglobina β mutada: Tre - Pro - Val - Glu - Lis

Fig. 4

1.1. O feto com 24 semanas possui essencialmente hemoglobina formada por duas subunidades _______, e a de um bebé é
composta essencialmente por duas subunidades _______.
(A) α e duas β (…) α e duas β (C) α e duas γ (...) α e duas β
(B) α duas γ (...) α e duas γ (D) α e duas γ (...) α e duas γ

1.2. A hemoglobina fetal possui _______ afinidade para o oxigénio do que a hemoglobina materna, ______ a transferência de
oxigénio para o feto.
(A) menor (...) aumentando (C) maior (...) diminuindo
(B) maior (...) aumentando (D) menor (...) aumentando

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2. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas ao transporte de gases. (consulte o
código genético, se necessário).
(A) A síntese de hemoglobina é essencial na formação dos glóbulos vermelhos a partir de células diferenciadas na medula óssea
dos bebés.
(B) A mudança na síntese das cadeias de hemoglobina é importante para garantir as trocas eficientes de gases entre o feto e a
placenta da mãe.
(C) A anemia falciforme pode resultar na mutação do oitavo nucleótido da sequência de DNA que codifica a cadeia β, substituindo
a adenina por um uracilo.
(D) Os anticodões envolvidos na tradução da hemoglobina mutada podem ser, por ordem: UGA-GGG-CAG-CUC-UUC.
(E) A sequência mutada da proteína pode ter sido formada durante a tradução, em que o aminoácido Val foi inserido na cadeia
polipeptídica em formação, em vez do Glu.
(F) A sequência de DNA da hemoglobina normal poderá ser: TGA-GGG-CAG-CTT-TTT.
(G) A hemoglobina é uma das principais proteínas presentes nos eritrócitos humanos, que são transportados pelo sangue num
sistema circulatório fechado e duplo.
(H) A estrutura quaternária corresponde à configuração tridimensional, enquanto que a estrutura secundária corresponde à
sequência de aminoácidos.
(I) A hemoglobina é considerada uma proteína com função estrutural, que é ativa na sua conformação quaternária.

3. Explique com base nos dados fornecidos, por que motivo a diferenciação celular resulta da expressão de diferentes genes ao
longo do desenvolvimento.

4. Ordene as letras de A a H, de modo a reconstituir a sequência cronológica da formação da mutação e da expressão do gene que
codifica a hemoglobina. Inicie pela letra F.
(A) A anemia é identificada e os efeitos fenotípicos manifestam-se.
(B) A estrutura tridimensional do local de ligação da hemoglobina ao oxigénio é alterada.
(C) Mutação por substituição de uma base do DNA que codifica a hemoglobina.
(D) O oócito recebe uma dose elevada de radiação.
(E) Um codão incorreto é transcrito a partir do DNA.
(F) A mãe, técnica de raios-X, é acidentalmente exposta a uma dose elevada de raios X.
(G) A capacidade de transporte de oxigénio do organismo é severamente afetada.
(H) Um tRNA com um anticodão complementar ao codão mutado adiciona um aminoácido diferente do que integra a proteína normal.

5. Compare a linfa com o sangue tendo em conta a composição, função e formação.

6. Relacione o desenvolvimento embrionário, a mitose e a diferenciação/especialização celular.

SOLUÇÕES DOS EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS UNIDADE 5


Grupo I
1.1. Opção B.
1.2. Opção D.
1.3. Opção B.
1.4. Opção C.
1.5. Opção A.
2. Diferenças químicas — nos nucleótidos de DNA o açúcar é uma desoxirribose, enquanto que a ribose está presente nos
nucleótidos de RNA. Nesta molécula, a timina está ausente, sendo substituída pelo uracilo, enquanto no DNA a timina está presente.
Estruturalmente, o DNA é constituído por uma dupla cadeia polinucleotídica enrolada em hélice, antiparalela, sendo o RNA formado
por uma cadeia polinucleotídica simples.
3. Ao longo de cada uma das cadeias polinucleotídicas, os nucleótidos estão ligados por ligações covalentes do tipo fosfodiéster
que se estabelecem entre o grupo fosfato de um nucleótido e a desoxirribose do nucleótido seguinte. Por sua vez, as duas cadeias
polinucleotídicas estão unidas por ligações de hidrogénio que se estabelecem entre as bases complementares (A-T e C-G).
4.1. Baseados nos resultados dos laboratórios B e C, Watson e Crick verificaram que nas células epiteliais de diversos organismos,
a quantidade de adenina era idêntica à de timina e a quantidade de citosina era semelhante à de guanina, sugerindo que estas
bases deveriam emparelhar (A-T e C-G).
4.2. Com base nos resultados do laboratório A, em que a quantidade de adenina é idêntica à de guanina e a de timina é idêntica à
de citosina, Watson e Crick poderiam ter concluído que o emparelhamento seria entre A-G e T-C.
4.3. Verdadeiras: A, B, D; Falsas: C.
4.4.1. Opção A.
4.4.2. Opção B.
Grupo II
1. Opção D.
2. Opção B.
3.1. Opção B.
3.2. Opção B.
3.3. Opção D.
3.4. Durante um ciclo celular, o material genético é replicado na fase S da interfase antes da célula se dividir, sintetizando-se as
novas cadeias polinucleotídicas a partir de nucleótidos presentes no meio. O cultivo de E. coli durante várias gerações, num meio
com azoto pesado, assegura que, ao fim de um certo tempo, a população apresente cerca de 100% do DNA com azoto pesado. A
uniformização/fixação da característica "tipo de molécula e de DNA" na população de bactérias permite eliminar uma das variáveis
que poderiam afetar o resultado das experiências e oferece, por isso, maior confiança.

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Grupo III
1.1. 5' GAATGTAATGAG 3'.
1.2. 5' GAAUGUAAUGAG 3'.
1.3. Ácido glutâmico — cisteína — asparagina — ácido glutâmico
2.1. Opção D.
2.2. A — V, B — II, C — VIII, D — I, E — IV.
2.3. Opção D.
3.1. A presença de uracilo indica que se trata de RNA, bem como a ocorrência de tradução, que depende da presença de mRNA.
3.2. Opção B.
3.3. Foram identificados três tipos de RNA diferentes: RNA mensageiro (mRNA), RNA de transferência (tRNA) e RNA ribossómico
(rRNA).
3.4. O tRNA transporta o aminoácido específico até ao local de tradução (ribossoma), onde se liga por complementaridade ao
respetivo codão. Atua ao nível do citoplasma ou retículo endoplasmático rugoso.
3.5. Como o código genético é praticamente universal, um dado mRNA traduzido por células humanas ou por bactérias E. coli deverá
codificar os mesmos aminoácidos, originando a síntese de proteínas com estrutura primária igual. Este exemplo demonstra que
existe uma unidade molecular ao nível dos organismos.
3.6. Verdadeiras: A, C; Falsas: B, D.
4.1. 1— transcrição e processamento; II — tradução.
4.2. 3’TACTACGGCCTTCTGCCTGGGGGACTAACT 5'
5.1. Opção B.
5.2. Opção D.
Grupo IV
1.1.1. Opção B.
1.1.2. Opção C.
1.1.3. Opção C.
2.1.1. Opção D.
2.1.2. Opção A.
2.2. Como a mutação na Hb-S provoca uma diminuição da capacidade das hemácias transportarem oxigénio no sangue, caso o
indivíduo possua uma cópia normal e outra mutada, irá sintetizar uma cadeia de hemoglobina normal e uma mutada, apresentando
assim glóbulos vermelhos normais. Só em situações de baixas concentrações de oxigénio, ou necessidade de intenso transporte
de oxigénio pelo sangue, é que o indivíduo revelará problemas no transporte deste gás. Se o paciente possuir no seu genótipo as
duas cópias do gene mutado, apenas produz cadeias de hemoglobina mutadas, responsáveis pela forma de foice dos glóbulos
vermelhos e pelo problema permanente no transporte de oxigénio para as suas células.
2.3. A afirmação está correta, pois muitas das mutações ocorrem naturalmente, contribuindo para o aumento da variabilidade
específica, e assim promover novos fenótipos. Contudo, devido à redundância do código genético e à capacidade reparadora dos
organismos, essas mutações podem não se expressar fenotipicamente.
3.1.1. Opção B.
3.1.2. Opção C.
3.1.3. Opção D.
4.1. Os tubos 1 e 2 funcionam como controlo experimental, para garantir que os fungos mutantes não crescem em meio sem
aminoácidos, mas são capazes de crescer em meio rico, suplementado com todos os aminoácidos.
4.2. Realizar a experiência de modo a que a única variável em estudo fosse o tipo de aminoácido fornecido e que outros fatores não
interferissem no crescimento dos fungos, garantindo conclusões fiáveis.
4.3. O fungo só cresce quando a arginina é adicionada ao meio (tubo 12), indicando que os fungos não são capazes de a sintetizar.
Como o meio de crescimento que está no tubo 12 não possui os restantes 19 aminoácidos, é possível concluir que os mutantes
analisados sintetizam estes 19 aminoácidos e necessitam do fornecimento de arginina no meio.
4.4.1. Verdadeiras: A, C, E, H; Falsas: B, D, F, G.
4.4.2.Como o meio não possui os aminoácidos, e embora o fungo possa sintetizar 19 dos aminoácidos, o facto de não sintetizar um
aminoácido essencial é suficiente para impedir o seu crescimento.

Grupo V
1.1. Opção C.
1.2. Opção B.
1.3. Opção B.
2.1. Opção C.
2.2. Opção A.
3. Verdadeiras: A, C, D, E, G; Falsas: B, F, H.
4.1. 1 - DNA/cromossomas/material genético/cromatina; 2 — centríolos; 3 — fuso mitótico; 4 — anel contrátil.
4.2. A — Prófase; B — Interfase (G2); C — Prófase; D — Anáfase; E — Interfase (G1); F — Metáfase, G — Telófase.
4.3. B —A — C — F — D — G — E.
4.4. I — B, E; III — A, C, F; IV — D; V — G.
4.5. Semelhanças: em ambos os tipos de células ocorre uma interface caracterizada por uma replicação do DNA e por síntese de
biomoléculas (G1 e G2). A mitose também é idêntica nas células vegetais e animais, ocorrendo a formação de dois núcleos-filhos
idênticos ao núcleo da célula-mãe. A grande diferença é na citocinese, em que nas células animais ocorre a formação de um anel
contrátil de filamentos proteicos, que provocam o estrangulamento do citoplasma na zona equatorial, enquanto nas células vegetais
se forma uma placa equatorial devido à acumulação de vesículas golgianas. Da fusão destas vesículas resultará uma placa que
formará a parede celular e a membrana plasmática na zona equatorial.
5.1.1. Opção A.
5.1.2. Opção C.
5.1.3. Opção D.
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5.1.4. Opção A.
5.2. Na mitose a célula divide-se, originando duas células-filhas geneticamente idênticas à célula inicial. Para manter a informação
genética constante/número de cromossomas igual/ igual quantidade de DNA, a célula, no período S, tem de realizar a replicação
semiconservativa das moléculas de DNA. No processo de replicação do DNA, aquando da formação de novas cadeias, nucleótidos
de timina, que se encontram livres no meio, são incorporados nas moléculas de DNA.
6.1. Para garantir que a radioatividade ficava limitada ao material genético, permitindo depois obter imagens dos cromossomas e
determinar o percurso dos nucleótidos marcados radioativamente.
6.2. Prófase Telófase Prófase (divisão seguinte)

Grupo VI
1.1.1. Opção B.
1.1.2. Opção C.
1.2. Ocorreu a expressão diferenciada dos genes do mesmo genoma. No processo de diferenciação de um neurónio foi ativada a
expressão de uns genes e reprimida a expressão de outros genes diferentes daqueles que permitem a diferenciação de uma célula
epitelial. Deste modo, originam-se diferentes mRNA e consequentemente diferentes proteínas, de acordo com a estrutura e função
de cada célula.
1.3. Opção C.
1.4. Através da mitose, as células-mãe originam duas células-filhas geneticamente iguais entre si e à célula que lhes deu origem,
permitindo a transmissão e a manutenção de todo o património genético. Posteriormente, as células-filhas sofrem processos de
diferenciação e especialização. Estes processos são importantes na formação de novas células, o que é indispensável na
regeneração dos tecidos.
2.1. Como algumas células do sistema nervoso deixam de se dividir após o nascimento, uma lesão que afete os tecidos do sistema
nervoso central pode ser irreversível. As lesões que afetam a pele podem ser combatidas pelo organismo, que é capaz de regenerar
os tecidos, recorrendo à capacidade de as células da pele se dividirem ao longo de toda a vida.
2.2. Como o processo de divisão celular consome elevadas quantidades de energia e biomoléculas, a existência de condições
ambientais adversas pode reduzir o número de divisões mitóticas, afetando a regeneração dos tecidos.
3.1. O inibidor do fuso acromático não afeta a condensação do material genético.
3.2. O inibidor do fuso acromático vai impedir a organização das fibras do fuso acromático, impedindo, por isso, a ascensão polar
dos cromossomas, inviabilizando a anáfase, não ocorrendo a formação de dois núcleos em pólos opostos, bloqueando a divisão
(resulta na morte da célula). Caso a célula C prossiga a mitose, o material genético não é dividido, originando uma célula inviável
com o dobro do material genético da célula inicial.
3.3. A adição de compostos que inibem a replicação do material genético vai impedir que os cromossomas passem a ser constituídos
por dois cromatídios, bloqueando a interface antes da fase S, o que inviabiliza o processo mitótico.
4.1. Testar a capacidade de reverter a diferenciação das células animais e das células vegetais em diferentes estádios de
diferenciação.
4.2. Opções B e D.
4.3. Opção D.
4.4. A afirmação é verdadeira, pois as células animais mais especializadas (por exemplo do intestino de rã) revelaram ter uma
capacidade menor de reverter o processo de diferenciação celular, quando comparadas com os oócitos II.

SOLUÇÕES DOS EXERCÍCIOS GLOBAIS UNIDADE 5


Grupo I
1.1. Opções B e C.
1.2. A — Metáfase, B — Prófase, C — Telófase, D — Anáfase.
1.3. Opção D.
1.4. Opção C.
1.5. Ponto 1 — D, Ponto II — C, Ponto III — A.
1.6. A divisão mitótica nas células de raízes de ervilheira e numa célula animal é idêntica, com exceção da ausência de centríolos
nas células vegetais. Para além desta diferença, as células animais sofrem citocinese no final da divisão mitótica, pela formação de
um anel contrátil de filamentos proteicos que provocam o estrangulamento do citoplasma na zona equatorial. Nas células vegetais
forma-se uma placa equatorial devido à acumulação de vesículas golgianas. Da fusão destas vesículas, na zona equatorial, resultará
uma placa que formará a parede celular e a membrana plasmática.
2.1. 5' AUGAAAUUCUCGAAUAGC 3'.
2.2. Opção B.
2.3. A substituição da timina pela citosina na posição 6 corresponderia a uma mutação génica sem consequências, uma vez que o
aminoácido codificado pelo tripleto seria o mesmo (lisina).
2.4. A deleção do nucleótido na posição 11 teria como consequência o aparecimento precoce de um codão de finalização, pelo que
a proteína formada teria uma constituição diferente da que se formaria se não houvesse mutação.
2.5.1. Opção A.
2.5.2. Opção D.

Grupo II
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1. A mutação do transportador do ião cloreto provoca uma redução significativa do transporte deste ião para as vias respiratórias,
diminuindo o transporte de água e tornando o muco mais espesso.
2.1. Opção C.
2.2. Opção A.
3. Opção B.
4.1. Opção D.
4.2. A deleção dos três nucleótidos provoca uma alteração do codão que codifica o aminoácido na posição 507, mas esta alteração
não afeta o aminoácido incluído na proteína (os codões AUC e AUU codificam o mesmo aminoácido, a isoleucina).
5. A — V, B — I, C — II, D — V, E — IV.
6. C — E — B — D — F — A.
Verdadeiras: B; Falsas: A, C, D.
8.1. A não produção de algumas enzimas digestivas pelos pacientes de fibrose quística provoca uma digestão mais demorada e
menos eficiente. A quantidade de nutrientes absorvidos será menor, acarretando problemas nutricionais, mesmo que estes pacientes
se alimentem corretamente. O fornecimento de suplementos alimentares com enzimas digestivas vai minimizar a carência de
enzimas digestivas características desta doença, pelo que a digestão ocorrerá mais próxima do normal, com taxas de absorção de
nutrientes maiores e que permitirão atenuar os efeitos da fibrose quística.
8.2. Opção C.
Grupo III
1. A — V, B — IV, C — VI, D — II, E — I.
2.1. Opção C.
2.2. Opção A.
Grupo IV
1.1. Opção C.
1.2. Opção B.
2. Verdadeiras: B, D, G, I; Falsas: A, C, E, F, H.
3. Os dados evidenciam que ao longo do desenvolvimento embrionário, e conforme as células sofrem diferenciação e especialização,
a expressão dos genes varia.
4. F — D — C — E — H — B — G — A.
5. O sangue é constituído por glóbulos vermelhos, glóbulos brancos, plaquetas e plasma. As células sanguíneas têm origem na
medula óssea. O sangue tem como função o transporte de oxigénio e nutrientes para as células do corpo e remover delas as
excreções que podem ser tóxicas. A linfa é constituída por plasma e glóbulos brancos, forma-se a partir de substâncias oriundas do
sangue e que atravessam as paredes dos capilares sanguíneos para os espaços intersticiais. A linfa tem como função mediar o
transporte entre as células e sangue (linfa intersticial), atuando ao nível imunitário, pois transporta consigo glóbulos brancos.
6. Na divisão mitótica originam-se células-filhas geneticamente iguais à célula original, que permitem o desenvolvimento do embrião.
Ao longo do desenvolvimento embrionário, as células dividem-se por mitose, sofrem posteriormente diferenciação/especialização
de acordo com os genes que estão a ser transcritos, resultando em células com estrutura e função diferentes.

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EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS UNIDADE 6


GRUPO I
1. Observe a figura 1 respeitante a estratégias de reprodução assexuada em diversos organismos.

Fig. 1

1.1. Identifique as estratégias de reprodução representadas na figura.

1.2. Estabeleça as correspondências possíveis entre os números romanos da figura e as seguintes afirmações.
(A) Estratégia de organismos unicelulares, em que o progenitor se divide em duas células geneticamente iguais e de dimensões
semelhantes.
(B) Divisão do progenitor em diversos fragmentos, que conseguem regenerar todos os tecidos e órgãos, reconstituindo um
organismo.
(C) Caules que podem formar raízes quando em contacto com o solo.
(D) A descendência forma-se a partir de óvulos não fecundados.
(E) O progenitor produz uma gema com material genético e que após crescer pode separar-se, tornando-se autónomo.
(F) Bolbos e tubérculos subterrâneos ricos em substâncias de reserva permitem a propagação vegetativa da planta.

1.3. Ordene as letras de A a F, de modo a reconstituir a sequência cronológica do processo de reprodução de leveduras. Inicie pela
letra E.
(A) Formação de uma gema.
(B) Divisão do núcleo por mitose.
(C) Separação da gema.
(D) Replicação do material genético.
(E) Paragem do crescimento celular, de forma a preparar a célula para a síntese de DNA e divisão celular.
(F) Crescimento da célula-filha.

1.4. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações, relativas à bipartição.
(A) É um tipo de reprodução assexuada que pode ocorrer em organismos multicelulares.
(B) O progenitor dá origem a duas células-filhas com o mesmo número de cromossomas de células-mãe.
(C) Durante a prófase os cromossomas homólogos alinham-se no plano equatorial.
(D) Após a divisão celular, as células-filhas têm o tamanho normal dos organismos da espécie.
(E) As mutações são responsáveis pelo aumento da variabilidade intraespecífica das espécies que se reproduzem por bipartição.
(F) Na fase S ocorre replicação semiconservativa do DNA da célula-mãe.
(G) É um processo de reprodução com intervenção de vários progenitores.
(H) O progenitor não perde a sua individualidade.

2. As amebas são protozoários unicelulares que se reproduzem essencialmente de forma assexuada (fig. 2). Podem ser encontrados
na água doce ou salgada, no solo ou enquanto parasitas dependentes de animais. São organismos muito simples, que se alimentam
ingerindo os alimentos por fagocitose, encontrando-se em permanente movimento pelo meio. O movimento e a ingestão de alimentos
estão associados à variação da forma celular, pela emissão de pseudópodes.

Fig. 2

2.1. Ordene as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica de alguns fenómenos que ocorrem durante a
reprodução de amebas. Inicie pela letra D.
(A) O núcleo inicia a divisão.
(B) A constrição é finalizada, com a divisão do citoplasma e a separação de cada um dos núcleos pelas células-filhas.
(C) O núcleo finaliza a divisão e os restantes componentes celulares começam a dividir-se, ocorrendo a constrição celular.
(D) Ocorre a replicação do material genético.
(E) Formam-se duas células-filhas geneticamente iguais à célula-mãe.

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2.2. O aparecimento de variações genéticas na população de ameba resulta principalmente da...


(A) ... acumulação de mutações. (C) ... formação de pontos de quiasma e crossing-over.
(B) ... fusão aleatória de gâmetas. (D) ... migração aleatória dos cromossomas homólogos.

2.3. Explique a razão porque quando se corta uma ameba em duas frações no laboratório, a fração que contém o núcleo sobreviverá
formando novo citoplasma, enquanto que a fração sem núcleo degenerará.

2.4. Relacione o processo de reprodução da ameba com a ausência de alternância de fases nucleares.

3. A filoxera é um inseto que constitui uma das pragas mais devastadoras da vitivinicultura mundial. Esta espécie é originária da
América do Norte, mas espalhou-se por todo o mundo em resultado da importação de diferentes castas de videiras americanas,
tendo afetado significativamente a produção de vinhos. Em Portugal, o primeiro registo desta praga data do século XIX.
O ciclo de vida deste inseto é complexo, dependendo das condições ambientais e da casta de videira em causa. As diferentes
formas do ciclo de vida podem atacar as raízes e/ou as folhas de videira. Por exemplo, a casta de videira cultivada na região do
Douro, no século XIX, era muito sensível ao ataque da filoxera às raízes.
A forma imatura dos insetos permanece nestas raízes durante o inverno, sofrendo um processo de maturação na primavera. Os
adultos depositam ovos que originam ninfas, que infetam novas regiões da raiz formando nódulos. Estes nódulos dificultam a
absorção de sais minerais e água e são alvo de infeções provocadas por espécies de fungos oportunistas.

Fig. 3

Na primavera, verão e outono também se formam insetos com asas que emergem do solo para depositar ovos em caules de outras
plantas. Estes ovos germinam e produzem as formas sexuais desta espécie. Após o acasalamento, cada fêmea deposita apenas
um ovo, que é depositado no caule ou nas raízes. Os ovos formados por reprodução sexuada permanecem dormentes durante o
inverno (fig.3).
As castas de videira americanas são menos suscetíveis à filoxera, pois coevoluíram com esta espécie, mas são menos adequadas
à produção de uvas para vinho.
3.1. Explique por que razão se pode afirmar que a maioria do ciclo da filoxera está dependente da ocorrência de reprodução
assexuada.

3.2. Imagine-se um vitivinicultor, cuja vinha tinha sido atacada por filoxera, e que pretendia continuar com a sua casta de videira.
Explique por que razão a técnica da enxertia com castas de videira americana possibilitava produzir castas resistentes aos insetos.

3.3. Explique porque razão a estacaria, a alporquia, a mergulhia e a enxertia são considerados processos de reprodução assexuada
em plantas.

3.4. Atualmente, é possível obter plantas por micropropagação vegetativa. Relacione a utilização desta técnica com as vantagens
económicas.

4. O processo de multiplicação vegetativa é muito comum em plantas, especialmente nas plantas aquáticas e herbáceas, podendo
ter impactes muito profundos nos ecossistemas. A Elodea canadensis é uma planta aquática, nativa da América do Norte e que foi
introduzida na Grã-Bretanha em 1840. Em 40 anos espalhou-se por toda a Europa por fragmentação, com elevadíssimas taxas de
crescimento e reprodução em diversos ambientes. Os fragmentos de planta são capazes de sobreviver longos períodos, dispersar-
se geograficamente, ocupando novos habitats. Esta rápida reprodução acarreta graves problemas nos ecossistemas, pois podem
formar um espesso manto vegetal à superfície.

4.1. Recorrendo ao processo de reprodução da Elodea, relacione a sua rápida expansão geográfica com o desequilíbrio dos
ecossistemas naturais que colonizou.

4.2. Se um investigador pretender propagar uma determinada estirpe de Elodea num laboratório irá recorrer a fragmentos da planta
porque...
(A) ... os esporos apresentam reduzidas taxas de germinação.
(B) ... os fragmentos são geneticamente iguais à planta inicial.
(C) ... os fragmentos são capazes de sobreviver e produzir novas plantas iguais à planta inicial.
(D) ... os fragmentos são capazes de crescer rapidamente.

4.3. Indique as principais vantagens e desvantagens do processo reprodutivo descrito para a Elodea.

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GRUPO II
Estratégias de reprodução sexuada

1. As leveduras apresentam os dois tipos de reprodução: sexuada e assexuada. A figura 4 representa esquematicamente o ciclo de
vida da levedura Saccharomyces cerevisae.

1.1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações, relativas à interpretação do ciclo de vida da
figura anterior.
(A) Os esporos dão origem a leveduras haploides.
(B) A levedura assinalada com a letra X é diplonte.
(C) A levedura assinalada com a letra Y pode dividir-se por mitose.
(D) Os esporos representados resultaram de mitoses sucessivas.
(E) A célula assinalada com a letra Y pode reproduzir-se por gemulação.
(F) Os esporos de Saccharomyces cerevisae são diploides.
(G) A gemulação da levedura X é responsável pela alternância de fases nucleares.
(H) As leveduras X e Y apresentam a mesma informação genética.

1.2. Explique, em que medida, a análise da figura permite afirmar que, nestas leveduras, a ocorrência de reprodução assexuada é
independente do facto de aquelas serem haploides ou diploides.

2. Alguns organismos são capazes de se reproduzirem sexuada ou assexuadamente. Em condições normais tendem a reproduzir-
se assexuadamente, enquanto que em situações de stress reproduzem-se sexuadamente.
Selecione a única opção que permite explicar este facto.
(A) A reprodução sexuada é mais simples e mais rápida, permitindo aumentar rapidamente a descendência.
(B) A reprodução sexuada requer dois indivíduos distintos, que podem fornecer nutrientes e auxiliarem-se em situações de stress.
(C) A reprodução assexuada requer maior dispêndio de energia.
(D) A reprodução sexuada produz indivíduos contendo novas combinações genéticas, que resultam da recombinação dos
cromossomas, aumentando a diversidade genética.

3. O género Chlamydomonas inclui diversas espécies de algas verdes unicelulares e que possuem dois flagelos essenciais para se
deslocarem na água. São organismos amplamente distribuídos, principalmente no solo e nos ambientes de água doce e adaptam-
se rapidamente às condições do habitat. As células vegetativas da espécie Chlamydomonas reinhardtii possuem 17 cromossomas
pequenos. Estas algas podem reproduzir-se assexuadamente, mas se as condições ambientais se modificarem (por exemplo, pela
redução do azoto disponível no meio), pode ocorrer a reprodução sexuada, se duas estirpes se encontram próximas (fig. 5).

Fig. 5

3.1. Identifique as divisões celulares representadas pelas letras A, B e C.

3.2. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas ao ciclo de vida representado na
figura.
(A) Os gâmetas formados são haploides e, quando se unem, originam um zigoto diploide.
(B) A partir do zigoto formam-se quatro células haploides.
(C) Os gâmetas formam-se a partir da meiose que ocorre em células especializadas do organismo.
(D) O ciclo de vida assexuado permite resistir a condições ambientais mais adversas.
(E) Na maioria do ciclo de vida da Chlamydomonas as estruturas são haploides.

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3.3. Para formar os gâmetas é necessário ocorrer _______, enquanto que o desenvolvimento das Chlamydomonas a partir do zigoto
depende da ocorrência de _______.
(A) meiose (...) meiose (C) mitose (...) meiose
(B) meiose (...) mitose (D) mitose (...) mitose

3.4. De acordo com os dados fornecidos, explique por que razão a grande resistência do zigósporo favorece o sucesso evolutivo
das populações desta alga.

3.5. Faça corresponder a cada uma das afirmações da coluna A um processo reprodutivo da Chlamydomonas presentes na coluna
B. Utilize cada letra apenas uma vez.
Coluna A Coluna B
A. O zigoto que se forma é a única estrutura diploide do ciclo de vida.
B. A alga perde o flagelo e deixa de ser capaz de se deslocar.
C. A célula divide-se longitudinalmente por mitoses sucessivas, formando células-filhas haploides.
D. Ocorrência de meiose e de mitose.
E. Ocorrência de mitose. I. Reprodução
F. As paredes celulares rebentam e as células-filhas geneticamente iguais à mãe são libertadas. sexuada.
G. Em condições ambientais desfavoráveis, o núcleo sofre meiose produzindo células haploides posteriormente II. Reprodução
libertadas no meio, quando a parede se rompe. assexuada.
H. A célula divide-se longitudinalmente por mitoses sucessivas, formando células-filhas haploides que atuam III. Ambos os
como gâmetas. processos.
I. Os gâmetas fundem-se.
J. Toda a célula-mãe é envolvida na reprodução, perdendo identidade.
K. Formação de uma parede espessa em redor do zigoto, que permite a sobrevivência em condições ambientais
adversas.

3.6. Relacione a existência de uma elevada adaptabilidade, a alternância entre reprodução sexuada e assexuada, e o reduzido
tempo de cada geração com a importância desta alga como modelo nos estudos laboratoriais de biologia celular.

GRUPO III
Meiose, fecundação e variabilidade
1. Observe o esquema da figura 6 respeitante aos processos de meiose e fecundação.

Fig. 6

1.1. Identifique os processos representados pelos números romanos na figura.

1.2.1. Os gâmetas resultantes do processo ______ possuem _______ do número de cromossomas das células-mãe.
(A) II (...) metade (C) I (...) metade
(B) II (...) igual (D) I (...) igual

1.2.2. A separação dos cromatídios durante o processo _______ ocorre durante a _______.
(A) I (...) telófase I (C) II (...) telófase II
(B) II (...) anáfase I (D) I (...) anáfase II

1.3. Da seguinte lista, selecione os processos em que a meiose se encontra envolvida.


(A) Formação de espermatozoides.
(B) Regeneração celular.
(C) Crescimento e renovação dos tecidos.
(D) Formação do óvulo.
(E) Formação do zigoto.
(F) Multiplicação celular.

1.4. As seguintes afirmações dizem respeito às razões que estão na base da variabilidade genética em seres que se reproduzem
sexuadamente. Selecione a alternativa que as avalia corretamente.
1. A formação de pontos de quiasma durante a meiose e que promove fenómenos de crossing-over é um dos responsáveis pela
variabilidade genética.
2. A combinação aleatória dos gâmetas durante a fecundação aumenta a variabilidade intraespecífica.
3. A segregação aleatória dos cromossomas homólogos promove a manutenção das características genéticas.
(A) 1 e 3 são verdadeiras; 2 é falsa. (C) 1e 2 são verdadeiras; 3 é falsa.
(B) 3 é verdadeira; 1 e 2 são falsas. (D) 1 é verdadeira; 2 e 3 são falsas.

1.5. A variação do número de cromossomas durante a fecundação é ...


(A) ... 2n → n+n (C) ... n → 2n
(B) ... n+n → 2n (D) ... 2n → n

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2. Observe a figura 7, respeitante a células humanas em divisão meiótica.

Fig. 7

2.1. Faça a legenda dos números da figura.

2.2. Identifique as fases representadas pelas letras na figura.

2.3. Ordene as letras de A a F da figura 7, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos fenómenos que ocorrem na divisão
meiótica.

2.4.1. Uma célula que acabou de se formar por mitose possui X unidades de DNA presentes no seu núcleo. A quantidade relativa
de DNA nesta célula durante a prófase 1 da meiose é...
(A) ... 1/2 X. (C) ... 2X.
(B) … X. (D) ... 4X.

2.4.2. Um dos primeiros fenómenos que distingue a meiose e que ocorre na prófase 1 envolve...
(A)... a condensação dos cromossomas.
(B) ... a perda da membrana nuclear.
(C) ... o movimento dos cromossomas no sentido da placa equatorial.
(D) ... o emparelhamento dos cromossomas homólogos.

2.4.3. Os pontos de quiasma são...


(A) ... as regiões do cromossoma que permitem a ligação dos cromatídios de um mesmo cromossoma.
(B) ... as regiões onde os cromatídios de cromossomas homólogos se ligam sofrendo crossing-over.
(C) … locais do cromossoma que permitem a reparação do DNA.
(D) … locais do cromossoma que permitem a ligação do fuso acromático.

2.5. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas à divisão meiótica.
(A) Uma célula contendo 92 cromatídios no final da interface contém 23 pares de cromossomas durante a prófase I da meiose.
(B) Na metáfase I da meiose, um par de cromossomas homólogos é formado por quatro moléculas de DNA.
(C) A separação dos cromatídios ocorre durante a anáfase II.
(D) A divisão II da meiose é considerada reducional, pois ocorre a separação dos cromatídios de um mesmo cromossoma.
(E) As células humanas tornam-se haploides durante a telófase II.
(F) Entre as duas divisões da meiose não ocorre síntese de DNA.
(G) Se um organismo tiver 2n=18, uma célula diploide que sofre meiose originará células com 18 cromossomas.
(H) A divisão II da meiose é muito semelhante à mitose, exceto o facto de as células serem haploides.
(I) O processo de meiose ocorre em todos os tecidos que requerem o processo de regeneração.

2.6. Represente num gráfico o teor relativo em DNA de uma célula diploide que sofre um processo de divisão meiótica. Inicie na
fase G1 e prossiga até ao final da meiose.

3. Observe a figura 8 respeitante a um fenómeno que ocorre nos cromossomas durante um processo de divisão celular.

Fig. 8

3.1. Identifique o fenómeno representado na figura 8 e indique as suas consequências.

3.2. Os genótipos que podem estar presentes em gâmetas formados a partir da divisão de uma célula contendo apenas o par de
cromossomas representado na figura 8 são...
(A) … AaBbDd. (C) … Abd, abD, ABd ou aBD.
(B) … Abd, abD, ABd ou ABD. (D) … abd, abD, ABd ou ABD.

3.3. Classifique como verdadeira ou falsa cada uma das seguintes afirmações relativas à interpretação do esquema da figura 8.
(A) O processo representado na figura 8 também ocorre durante a mitose.
(B) Os cromossomas desenhados foram observados em células que se encontravam na prófase II.
(C) A troca de material genético permite aumentar a variabilidade genética das células reprodutoras.
(D) Os cromossomas representados pertencem ao mesmo par homólogo.
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3.4. Ordene as letras de A a F, de modo a reconstituir a sequência cronológica de alguns fenómenos que ocorrem durante o processo
de recombinação genética na meiose. Inicie pela letra D.
(A) Os cromatídios são separados para os polos opostos da célula.
(B) Troca de segmentos entre os cromossomas homólogos.
(C) Os cromossomas recombinados são segregados para polos opostos.
(D) Emparelhamento dos cromossomas homólogos.
(E) Formação de quatro células-filhas geneticamente distintas.
(F) Os cromossomas homólogos dispõem-se aleatoriamente na linha equatorial.

3.5. Explique como se pode originar uma mutação cromossómica durante a divisão meiótica.

4. Observe a figura 9 que diz respeito ao processo de formação de gâmetas e à fecundação nos seres humanos. A formação de
gâmetas implica a existência de divisões celulares que ocorrem durante a produção de espermatozoides (espermatogénese) e a
produção de óvulos (oogénese).

Fig. 9

4.1.1. Quando se compara a meiose nos seres humanos...


(A) ... o número de gâmetas produzido a partir de uma única célula-mãe é superior nos machos quando comparados com o das
fêmeas.
(B) ... os espermatozoides e os óvulos contêm apenas um único cromossoma.
(C) ... cada óvulo contém mais material genético do que cada espermatozoide.
(D) ... todos os espermatozoides possuem a mesma informação genética.

4.1.2. Durante o processo de produção de gâmetas nos seres humanos, a meiose conduz à formação de...
(A) ... quatro óvulos viáveis. (C) ... dois espermatozoides viáveis.
(B) ... um espermatozoide viável. (D) ... um óvulo viável.

4.2. Nos animais a produção de gâmetas ocorre _______ e nas plantas ocorre ______.
(A) nas oosferas (...) nos anterídios (C) nas gónadas (...) nos gametângios
(B) nas gónadas (...) nos gametófitos (D) nos anterídios (...) nas oosferas

4.3. Das seguintes afirmações relativas ao processo de gametogénese humana, selecione a incorreta.
(A) Os espermatozoides são formados por mitose.
(B) Formam-se quarto espermatozoides por cada célula diploide.
(C) Ao longo da oogénese é produzido um óvulo.
(D) A divisão do material citoplasmático entre os glóbulos polares e o óvulo é desigual.

4.4. Explique as seguintes afirmações:


4.4.1. Com base na figura 9 é possível concluir que ocorreu crossing-over e recombinação genética.
4.4.2 Os erros durante a meiose possuem um elevado impacte na fertilidade, originando frequentes defeitos genéticos.

5. Explique por que razão a reprodução assexuada possui benefícios num curto prazo, enquanto que a reprodução sexuada oferece
vantagens a longo prazo.

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GRUPO IV
1. Os esquemas da figura seguinte representam dois tipos de ciclos de vida. O ciclo A é o mais primitivo e corresponde à espirogira,
enquanto que o ciclo B é o mais avançado evolutivamente, onde se incluem as angiospérmicas.

Fig. 10

1.1. Classifique a meiose em cada um dos ciclos.

1.2. Compare os dois ciclos de vida no que toca ao desenvolvimento da haplófase e da diplófase.

1.3. A variabilidade fenotípica nos organismos do ciclo A pode ter como causa a...
(A) ... representatividade do gametófito. (C) ... reprodução por fragmentação vegetativa.
(B) ... ocorrência de fecundação e mitoses. (D) ... ocorrência de meiose e fecundação.

1.4. Quando as condições ambientais são adversas, por exemplo quando os charcos secam, a espirogira reproduz-se
sexuadamente. Após a fecundação, o ovo segrega uma parede espessa e impermeável, mantendo-se num estado de latência. Com
base nestes factos, explique a importância da reprodução sexuada na espirogira.

1.5. As afirmações seguintes dizem respeito ao ciclo de vida representado pela letra B na figura 10. Selecione a alternativa que as
avalia corretamente.
1. Os esporos formam, por divisões mitóticas sucessivas, um novo organismo que pode ser unicelular ou multicelular.
2. Da germinação do esporo e da sua divisão por mitoses resulta o gametófito.
3. A formação do organismo envolve divisões mitóticas sucessivas do zigoto.
(A) 1 e 2 são verdadeiras; 3 é falsa. (C) 2 e 3 são verdadeiras; 1 é falsa.
(B) 3 é verdadeira; 1 e 2 são falsas. (D) 1 é verdadeira; 2 e 3 são falsas.

2. Ao observar o ciclo de vida de um feto (fig. 11), nota-se que o padrão é diferente dos representados na figura 10.

Fig. 11

2.1. Faça corresponder a cada um dos números da figura uma das estruturas de A a K.
(A) Esporângios (E) Anterozoides (I) Esporos
(B) Células-mães dos esporos (F) Oosfera (J) Soros
(C) Anterídios (G) Esporófito (K) Gametófito
(D) Arquegónios (H) Protalo

2.2. Classifique o tipo de meiose neste ciclo.

2.3.1. Considerando que num zigoto de uma espécie de feto existem 10 pares de cromossomas, indique quantos cromossomas
existem na oosfera, nos esporos e no esporófito, respetivamente:
(A) 10/10/20 (C) 10/20/20
(B) 20/10/20 (D) 10/10/10

2.3.2. No que toca à duração da haplófase e da diplófase, o ciclo de vida do feto pode ser representado pelo gráfico...

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2.4. Elabore um esquema representativo do ciclo de vida do feto.

3. Observe os seguintes diagramas de ciclos de vida de dois organismos.

3.1. Efetue a legenda dos números da figura 12.

3.2. Faça corresponder a cada uma das letras, um dos ciclos de vida I e II da figura 12.
(A) Seres haplontes
(B) Leveduras
(C) Seres diplontes
(D) Animais Fig. 12

3.3. Faça corresponder a cada uma das afirmações da coluna A, o respetivo ciclo de vida
indicado na coluna B.
Coluna A Coluna B
A. O zigoto sofre meiose, finalizando a fase diploide e iniciando a fase haploide. I. Ciclo de vida haplonte.
B. Animais e plantas superiores. II. Ciclo de vida diplonte.
C. Ocorrência de divisões mitóticas durante a fase haploide. III. Ciclo de vida haplodiplonte.
D. Musgos e fetos. IV. Ciclos de vida diplonte e
E. Alternância de gerações esporófita/gametófita. haplodiplonte.
F. O zigoto sofre mitoses sucessivas originando um organismo diplonte. V. Ciclos de vida haplonte e
G. Dois gâmetas haploides fundem-se para originar um zigoto que se divide por mitose. haplodiplonte.
H. Meiose pós-zigótica.
I. Fungos e algumas algas verdes.
J. Meiose pré-espórica.
K. O zigoto sofre mitoses sucessivas iniciando a fase diploide.
L. Os gâmetas correspondem às únicas células haploides.
M. Divisão dos esporos por divisões mitóticas originando células haploides.
N. Meiose pré-gamética.

4. O diagrama da figura 13 representa, de forma esquemática, estruturas e processos que caracterizam diferentes tipos de ciclos
de vida.

Fig. 13

4.1. O ciclo C representa um ciclo de vida _______, porque a meiose é _______.


(A) diplonte (...) pós-zigótica (C) haplonte (...) pós-zigótica
(B) diplonte (...) pré-gamética (D) haplonte (...) pré-gamética

4.2. A reprodução sexuada caracteriza-se pela ocorrência de fecundação e meiose. Relacione a ocorrência desses dois processos
no ciclo reprodutivo de qualquer espécie, com a manutenção do número de cromossomas que caracteriza essa espécie.

EXERCÍCIOS GLOBAIS
GRUPO I
A maioria dos organismos eucariontes depende da ocorrência de meiose para se reproduzirem. Há algumas exceções, sendo a
mais notável a existência de espécies de rotíferos (invertebrados multicelulares que habitam ambientes de água doce) que perderam
a capacidade de sofrer meiose, reproduzindo-se apenas por partenogénese nos últimos 40 a 80 milhões de anos. Na população
destas espécies existem apenas fêmeas. Matthew Meselson e Mark Welch, os investigadores que descreveram pela primeira vez
este fenómeno, consideraram-no um "escândalo evolutivo", pois é frequente detetar no registo fóssil espécies que apenas se
reproduziam assexuadamente, mas eram extintas em alguns milhares de anos.
Outros cientistas, verificaram que a taxa de acumulação de mutações no DNA era muito superior, e que ocorriam transferências de
DNA de outras espécies (incluindo fungos, bactérias e plantas). Estes fragmentos são posteriormente incorporados no genoma dos
rotíferos, principalmente na região dos telómeros. A transferência de material genético só é possível devido à incrível capacidade
de dessecação destas espécies de rotíferos. A perda quase total de água, que ocorre durante o verão (o habitat de água doce
destas espécies pode secar por completo), leva os rotíferos a transformarem-se praticamente numa partícula de pó desidratada.
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Neste estado podem ser transportados pelo vento para ambientes mais favoráveis, resultando simultaneamente na formação de
poros no organismo, na danificação das membranas celulares, na fragmentação do DNA que se encontra no núcleo e na entrada
de fragmentos de DNA de outras espécies, nos núcleos das células dos rotíferos. Quando encontram ambientes húmidos, o
organismo é hidratado e capaz de retomar os processos fisiológicos habituais e reparar o seu DNA, incorporando outros fragmentos.
Os mecanismos de transferência de DNA ainda não se encontram bem caracterizados.

1.1. A descendência das espécies de rotíferos em estudo possui duas cópias de um dado gene, cada uma originária...
(A) ... dos dois progenitores. (C) ... de divisões por meiose.
(B) ... de um progenitor. (D) ... da replicação do DNA seguido de duas divisões celulares.

1.2. Uma das fontes de variabilidade dos rotíferos pode derivar da...
(A) ... acumulação de mutações génicas fatais. (C) ... reprodução sexuada.
(B) ... reprodução por partenogénese. (D) ... acumulação de mutações génicas não fatais.

2. Explique em que medida a assimilação de pequenos fragmentos de DNA de outros organismos permitiu aos rotíferos adaptarem-
se adequadamente às variações do meio ambiente, sem recorrer à reprodução sexuada.

3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) as seguintes afirmações respeitantes à partenogénese que ocorre nos rotíferos.
(A) Na partenogénese dos rotíferos mencionados ocorre a produção de ovos diploides por mitose.
(B) Ocorre a libertação dos ovos fertilizados.
(C) Só nascem fêmeas pois todos os ovos com machos degeneram.
(D) A descendência é geneticamente igual ao progenitor.
(E) A partenogénese permite obter clones de forma rápida.

4. Compare, sucintamente, o processo de reprodução por partenogénese com a reprodução por gemulação.

5. Faça corresponder a cada uma das afirmações da coluna A a respetiva etapa do ciclo celular, indicada na coluna B. Utilize cada
letra e cada número apenas uma vez.
Coluna A Coluna B
A. Ocorre a duplicação da informação genética. I. Fase G1
B. Os cromatídios de cada cromossoma separam-se para polos opostos. II. Fase S
C. Por condensação da cromatina, os cromossomas tornam-se observáveis. III. Fase G2
D. Os cromossomas migram para um plano equidistante dos polos do fuso. IV. Prófase
E. Ocorre a individualização das células-filhas por constrição da membrana plasmática. V. Metáfase
VI. Anáfase
VII. Telófase
VIII. Citocinese

6.1. Os rotíferos possuem uma faringe musculada, que permite a ______, antecedendo a _______.
(A) ingestão (...) digestão extracelular (C) ingestão (...) digestão extracorporal
(B) digestão extracorporal (...) digestão intracelular (D) ingestão (...) digestão intracelular

6.2. Quando os rotíferos sofrem dessecação, o potencial osmótico do meio intracelular _______, em resultado do transporte de
água para o meio _______.
(A) diminui (...) extracorporal (C) aumenta (...) intracelular
(B) aumenta (...) extracorporal (D) diminui (...) extracelular

6.3. No que toca à organização celular, os rotíferos são organismos _______, classificando-se como _________ relativamente ao
modo de obtenção de alimento.
(A) ... eucariontes (...) autotróficos (C) ... heterotróficos (...) eucariontes
(B) ... procariontes (...) heterotróficos (D) ... eucariontes (...) heterotróficos

7. Explique em que medida as características morfológicas e o habitat dos rotíferos permitem que estes realizem as trocas gasosas
por difusão.

8. De acordo com os dados apresentados sobre este grupo de rotíferos, explique a expressão "escândalo evolutivo" da autoria de
Matthew Meselson e Mark Welch.

GRUPO II

Muitos dos estudos de meiose são atualmente realizados recorrendo a organismos modelo, como por exemplo as leveduras. A
Saccharomyces cerevisiae, presente no fermento de padeiro, é o organismo eucarionte mais caracterizado ao nível celular e
molecular, sendo também usado em estudos de divisão celular. Estas Leveduras mantêm-se facilmente em cultura, pois dividem-
se rapidamente, não são patogénicas e podem ser geneticamente manipuladas.
A figura 1 representa os resultados de uma experiência em que se induziu a divisão por meiose em leveduras de uma cultura. A
meiose nas leveduras pode ser induzida por uma série de eventos, que se iniciam na remoção da glicose do meio de cultura,
fornecendo-se acetato. No gráfico encontra-se representada a percentagem de leveduras contendo 1, 2 ou 4 núcleos, bem como o
número de esporos. No esquema, encontra-se um diagrama representativo de uma das vias metabólicas das leveduras.

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Fig. 1

1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas à meiose.
(A) Por cada divisão meiótica de uma levedura formam-se dois esporos.
(B) Ao longo da meiose, ocorre um aumento do número de células com mais do que um núcleo.
(C) Não existem células haploides no meio de cultura, doze horas após a indução da meiose.
(D) Cinco horas após a indução da meiose, aproximadamente 60% das células encontra-se no final da meiose I.
(E) No início da experiência apenas são detetadas células haploides.

2. Relativamente à divisão meiótica em leveduras, explique a ausência de células contendo três núcleos no seu interior.

3. É possível verificar que a fase que antecede a meiose é mais longa do que a própria meiose. Justifique a afirmação recorrendo a
um dado do gráfico da figura.

4. Faça corresponder aos números romanos presentes no gráfico A, uma das letras de A a D que identificam as seguintes figuras.

Fig. 2
5. Ordene as letras, de modo a reconstituir a sequência cronológica das fases da meiose em leveduras. Inicie pela letra A.
(A) Replicação do DNA durante a fase S. (E) Condensação do material genético.
(B) Formação dos esporos. (F) Ocorrência da metáfase II.
(C) Emparelhamento dos cromossomas homólogos. (G) Ocorrência da telófase II, formando estruturas com 4
(D) Formação de estruturas contendo dois núcleos. núcleos.

6.1. A redução do teor de glicose no meio provoca ________ das taxas respiratórias, obrigando as células a reproduzirem-se
________.
(A) aumento (...) assexuadamente (C) diminuição (...) assexuadamente
(B) diminuição (...) sexuadamente (D) aumento (...) sexuadamente

6.2. Nas leveduras, a glicose é metabolizada a partir da ________ do piruvato, ou pela _______ via Ciclo de Krebs.
(A) respiração celular (...) fermentação (C) fermentação (...) fermentação
(B) respiração celular (...) respiração celular (D) fermentação (...) respiração celular

6.3. O amido é um ______, formado pela ligação de diversas moléculas de glicose que corresponde a um _______.
(A) monossacarídeo (...) monossacarídeo (C) polissacarídeo (...) monossacarídeo
(B) monossacarídeo (...) polissacarídeo (D) polissacarídeo (...) polissacarídeo

7. Explique por que motivo antes de ocorrer a meiose nas leveduras, é possível detetar um aumento da concentração de RNA e
proteínas.

8. Faça corresponder a cada um dos acontecimentos celulares descritos na coluna A, a designação da fase da meiose, expressa
na coluna B, em que o acontecimento ocorre. Utilize cada letra e cada número apenas uma vez.
Coluna A Coluna B
A. Contração dos filamentos do fuso acromático, levando à segregação dos cromatídios. I. Prófase I
B. Ocorrência de crossing-over entre cromatídios de cromossomas homólogos. II. Prófase II
C. Disposição dos pares de cromossomas homólogos no plano equatorial do fuso. III. Metáfase I
D. Formação da membrana nuclear, envolvendo cromossomas com dois cromatídios. IV. Metáfase II
E. Descondensação de cromossomas constituídos por uma molécula de DNA. V. Anáfase I
VI. Anáfase II
VII. Telófase I
VIII. Telófase II

9. Ao contrário da maioria dos eucariontes, as células de S. cerevisiae podem ser organismos haplontes ou diplontes, apresentando
os dois tipos de reprodução e que se encontram representados na figura 3.

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Divisão A e C — divisão por gemulação das células haploides ou diploides.


Divisão B — Conjugação de dois tipos distintos de células haploides (a e α) à qual se pode seguir uma divisão que permite a
formação de quatro esporos com metade do conteúdo genético.

Fig. 3

9.1. Faça corresponder às divisões celulares representadas pelas letras A, B e C os seguintes termos:
I. Reprodução assexuada IV. Meiose
II. Esporulação V. Mitose
III. Reprodução sexuada VI. Conjugação

9.2. Ordene as letras de A a F, de modo a reconstituir a sequência cronológica das seguintes etapas da gemulação em leveduras.
Inicie pela letra A.
(A) Replicação do DNA. (D) Separação da gema.
(B) Citocinese. (E) Segregação dos cromossomas, resultando na divisão nuclear.
(C) Formação do fuso acromático. (F) Crescimento da célula até atingir o tamanho normal.

9.3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas aos processos de mitose e meiose.
(A) A interfase ocorre apenas nas células que se dividem por mitose.
(B) A replicação do DNA ocorre em todas as células que sofrem divisão por mitose ou meiose.
(C) Os cromatídios de um dado cromossoma separam-se apenas durante a mitose.
(D) Os cromossomas migram para a placa equatorial apenas na divisão por meiose.
(E) A mitose ocorre praticamente em todos os tecidos do corpo humano, enquanto que a meiose ocorre apenas nos testículos e nos
ovários.
(F) No ser humano, a meiose resulta na formação de óvulos e espermatozoides, ambos diploides.
(G) Na mitose ocorre a recombinação e a disjunção independente dos cromossomas homólogos.
(H) O emparelhamento dos cromossomas homólogos ocorre apenas na meiose.

9.4. Faça corresponder a cada uma das afirmações identificadas pelas letras A a G as fases G1, S, G2, e M (fase mitótica e/ou fase
meiótica).
(A) Ocorre a divisão celular.
(B) Ocorre a replicação do material genético.
(C) Período do ciclo celular em que a transcrição e a síntese proteica são muito intensas.
(D) Ocorre a formação de organelos celulares.
(E) No final desta fase, os cromossomas são formados por dois cromatídios.
(F) Pertence à interfase.
(G) Ocorre a duplicação dos centríolos, de forma a preparar a célula para a divisão.

GRUPO III
1. Os estudos com leveduras têm permitido identificar proteínas essenciais na divisão mitótica.
Uma das proteínas é a CDC15 que, quando mutada, origina células formadas por várias gemas que nunca chegam a separar-se da
célula-mãe.
1.1. Explique, recorrendo aos dados do texto, por que motivo é possível afirmar que a proteína CDC15 atua nas fases finais de
mitose.

1.2. As afirmações seguintes são respeitantes à síntese da proteína CDC15. Selecione a única opção que permite obter uma
afirmação correta.
1.2.1. Se um fragmento do mRNA possui a sequência 5'UGU-GAU-CAC-UAG-GAU-AAG-CAC 3', a sequência de DNA transcrita
corresponde a...
(A) ... 3' ACA-CTA-GTG-ATC-CTA-TTC-GTG 5' (C) ... 3' ACA-CTT-GTG-ATG-CTA-TTC-GTG 5'
(B) ... 3' ACA-CTA-GTG-ATG-CTA-AAC-GTG 5' (D) ... 3' ACA-CUA-GUG-AUG-CUA-UUC-GUG 5'

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1.2.2. Em muitas células é possível observar diversos ribossomas a traduzirem uma mesma cadeia de mRNA, pois...
(A) ... pode ser produzida uma grande variedade de polipéptidos.
(B) ... a probabilidade de ocorrência de mutações é inferior.
(C) ... permite otimizar a produção de polipéptidos.
(D) ... reduz a quantidade de ribossomas necessários na tradução.

1.2.3. O fluxo de informação numa célula procede...


(A) ... do RNA para o DNA e deste para as proteínas. (C) ... do DNA para as proteínas e destas para o RNA.
(B) ... do DNA para o RNA e deste para as proteínas. (D) ... do RNA para as proteínas e destas para o DNA.

2. A comparação entre a reprodução sexuada e assexuada relativamente às vantagens e desvantagens de cada uma, é uma
temática muito estudada na Biologia. Como a reprodução assexuada surgiu primeiro que a sexuada, e como a sexuada está presente
em organismos mais complexos, os investigadores defendem que a reprodução sexuada é evolutivamente mais favorável.
Os dados seguintes reportam-se a experiências recentes de comparação entre reprodução sexuada e assexuada.
Dado A — Algumas estirpes da espécie Daphnia pulex (um pequeno crustáceo transparente) reproduzem-se sexuadamente,
enquanto que outras reproduzem-se assexuadamente. As estirpes que se reproduzem assexuadamente acumulam quatro vezes
mais mutações prejudiciais no genoma mitocondrial.
Dado B — As leveduras mutantes que não possuem dois genes essenciais para a meiose, adaptam-se mais lentamente à mudança
para meios de cultura e condições de crescimento mais desfavoráveis. Em condições favoráveis, as estirpes mutantes e normais
crescem de forma semelhante.
Dado C — Estudos com populações de mosca Drosophila verificaram que quando mutações benéficas eram introduzidas em
cromossomas que recombinavam, a sua frequência aumentava na população de moscas ao longo do tempo. Se as mutações
benéficas fossem introduzidas em cromossomas que não recombinavam, a sua frequência aumentava pouco na população de
moscas.

2.1. Faça corresponder às afirmações de I a IV os dados A, B e C que as suportam experimentalmente.


I. A reprodução sexuada permite eliminar mutações prejudiciais da população.
II. A reprodução sexuada permite propagar mutações benéficas na população, pois permite novas combinações.
III. A meiose é importante para introduzir variabilidade e aumentar a capacidade de adaptação.
IV. A reprodução sexuada permite uma melhor adaptação às condições ambientais.

2.2. As mitocôndrias são organelos celulares associados à _______, possuindo um cromossoma circular que codifica proteínas
envolvidas _______.
(A) fotossíntese (...) no ciclo de Calvin (C) respiração celular (...) na fermentação
(B) fotossíntese (...) no ciclo de Krebs (D) respiração celular (...) na fosforilação oxidativa

2.3. Selecione a única opção que permite obter uma afirmação correta.
As mutações génicas que afetam o genoma mitocondrial correspondem a alterações de...
(A) ... aminoácidos. (C) ... ligações de hidrogénio.
(B) ... nucleótidos. (D) ... açúcares.

2.4. Os organismos referidos anteriormente podem ser encontrados em diversos ecossistemas. Coloque, por ordem crescente de
complexidade, os seguintes níveis de organização biológica, começando pela letra A.
(A) Célula (E) População
(B) Órgão (F) Organismo
(C) Espécie (G) Sistema de órgãos
(D) Comunidade (H) Ecossistema

2.5. As leveduras são fungos unicelulares eucariontes. Das seguintes afirmações, selecione aquela que não pode ser atribuída a
estes organismos.
(A) Não possui sistemas endomembranares, como por exemplo o núcleo.
(B) O DNA encontra-se maioritariamente no núcleo.
(C) Algumas estruturas celulares podem ser observadas ao microscópio ótico composto.
(D) São organismos mais complexos, que não apresentam DNA disperso pelo citoplasma.

2.6. A Daphnia pulex encontra-se frequentemente em pequenos lagos de água doce. O aumento da temperatura e as elevadas
concentrações de sais minerais (resultantes da atividade agrícola, por exemplo) podem levar à eutrofização das massas de água.
Nesta situação, ocorre um crescimento exponencial das algas, resultando numa redução do teor de oxigénio disponível na água.
As dáfnias alimentam-se destas algas mas para sobreviverem nos lagos eutrofizados tornam-se avermelhadas, em resultado do
aumento da produção de hemoglobina. Relacione este aumento com as funções desempenhadas por esta molécula e com a
eutrofização dos lagos que habita.

2.7. A D. pulex reproduz-se por partenogénese durante a primavera, de forma a aumentar rapidamente a sua população, mas altera
para reprodução sexuada quando a densidade populacional e a predação aumentam. Justifique a alteração do processo de
reprodução das dáfnias nas condições referidas.

GRUPO IV
Toxoplasma gondii (T. gondii) é um parasita intracelular obrigatório, cujos hospedeiros são sempre animais endotérmicos. De entre
eles, o gato é o hospedeiro que assume particular relevância no seu ciclo de vida. Depois da ingestão de pedaços de carne contendo
cistos, estes invadem células da parede do intestino do gato, desenquistam, multiplicam-se e diferenciam-se em gametócitos. Estes
fundem-se, originando o ocisto, que é expulso para o ambiente no interior das fezes. O ocisto sofre meiose, originando esporozoítos

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— células muito resistentes e altamente infeciosas — que podem permanecer durante muitos anos em ambientes húmidos. Após
serem ingeridos por um segundo hospedeiro, os esporozoítos diferenciam-se em taquizoítos, que se multiplicam rapidamente e
originam uma infeção aguda. Na maioria dos hospedeiros, no entanto, a infeção torna-se crónica, porque os taquizoítos se modificam
para outra forma, os bradizoítos, que são cistos onde as divisões celulares ocorrem muito lentamente. Os tecidos infetados com
bradizoítos persistem durante toda a vida do hospedeiro. Se um novo hospedeiro ingerir tecidos contendo esporozoítos ou
bradizoítos, estes diferenciam-se em taquizoítos, e a infeção propaga-se. A figura 4 representa, de forma esquemática, o ciclo de
vida de T. gondii.

Fig. 4

1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes, referentes ao ciclo de vida de T. gondii.
(A) Os ocistos são células diploides que se originam por fecundação.
(B) Os gametócitos exercem a função de gâmetas.
(C) T. gondii provoca infeção no rato, por multiplicação de células diploides.
(D) A fase sexuada do ciclo de vida é a causa da infeção aguda no rato.
(E) A parte do ciclo de vida que ocorre no gato aumenta a variabilidade genética de T. gondii.
(F) O ciclo de vida é haplonte, apresentando meiose pré-espórica.
(G) Na ausência de gato, a propagação de T. gondii faz-se por reprodução assexuada.
(H) Esporozoítos, taquizoítos e bradizoítos são células haploides.

2.1. Toxoplasma gondii é um ser unicelular eucarionte, porque...


(A) ... possui parede celular. (C) ... possui membrana plasmática.
(B) ... apresenta organitos membranares. (D) ... apresenta ribossomas.

2.2. Os animais que servem de hospedeiros a T. gondii são endotérmicos. Para tal, contribui...
(A) ... a troca de gases efetuada por difusão direta.
(B) ... a quantidade de água e de solutos presentes no seu organismo.
(C) ... um sistema circulatório em que a circulação é dupla e completa.
(D) ... um processo de nutrição por heterotrofia e por ingestão.

2.3. Na multiplicação de taquizoítos, verifica-se...


(A) ... emparelhamento de cromossomas homólogos.
(B) ... colocação, ao acaso, de bivalentes na placa metafásica.
(C) ... redução para metade do número de cromossomas.
(D) ... manutenção do número de cromossomas das células produzidas.

3. A elevada capacidade de divisão de Toxoplasma gondii exige uma grande produção de _______, o que determina o
desenvolvimento _______.
(A) proteínas (...) do retículo endoplasmático rugoso (C) glícidos (...) do retículo endoplasmático rugoso
(B) glícidos (...) da mitocôndria (D) proteínas (...) da mitocôndria

GRUPO V
A meiose e a fecundação são processos regulados por diversas proteínas e hormonas. A progesterona é uma das principais
hormonas que controla a maturação dos oócitos humanos, afetando a atividade do complexo proteico MPF. Este complexo proteico
é essencial para estimular as divisões da meiose, induzindo a condensação dos cromossomas, a destruição do invólucro nuclear e
a formação do fuso acromático. O complexo MPF encontra-se no citoplasma das células. Os dados da figura 5 apresentam as
relações entre a progesterona, o complexo MPF e a maturação dos oócitos.

Fig. 5

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1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas à gametogénese feminina e à
fecundação.
(A) A progesterona estimula a atividade do complexo MPF.
(B) A maturação dos oócitos fica bloqueada na prófase II pela falta do complexo proteico MPF ativo.
(C) O tratamento com progesterona estimula as células a seguir para a meiose I, interfase e parte da meiose II.
(D) O espermatozoide humano penetra um oócito que se encontra bloqueado na anáfase II.
(E) O núcleo do espermatozoide funde-se com o núcleo diploide do oócito.
(F) Quando a célula entra na interfase entre a meiose I e a meiose II, a atividade do complexo MPF diminui.
(G) A atividade do complexo MPF aumenta após a fecundação e até a célula F iniciar a divisão celular.

2. Identifique, justificando, o tipo de divisão que ocorre nas células F presentes na figura 5.

3. Explique, de que modo, a divisão celular da célula F pode ser interrompida pelo fornecimento de colquicina, uma droga que afeta
a formação dos microtúbulos.

4.1. A célula A da figura 5 já possui os centríolos duplicados, encontrando-se no estádio _______, enquanto que a célula B está na
______.
(A) G1 (...) prófase I (C) G2 (...) metáfase I
(B) G2 (...) prófase I (D) metáfase I (...) G2

4.2. As hormonas atuam de forma mais ____, enquanto o sistema nervoso emite impulsos que atuam de uma forma mais _____.
(A) rápida e curta (...) lenta e prolongada (C) intensa (...) prolongada
(B) lenta e prolongada (...) rápida e curta (D) prolongada (...) lenta

5. Se um investigador transferir o citoplasma da célula D para a célula A...


(A) ... inibirá a meiose desta. (C) ... estimulará a meiose da célula A apenas com fornecimento de progesterona.
(B) ... não afetará a meiose desta. (D) ... estimulará a meiose da célula A, sem fornecimento de progesterona.

6. Explique em que medida os dados da figura 5 permitem verificar que a diferenciação é um processo dependente da expressão
diferencial dos genes e que resulta na síntese de diferentes proteínas.

7. Classifique, justificando, o tipo de ciclo de vida do Homem.

8. Durante a gametogénese podem ocorrer mutações, que podem, por sua vez, ser transmitidas à descendência (fig. 6).

Fig. 6

8.1. Das letras A a D da figura 6, indique qual(is) a(s) célula(s) que transportam mutações no seu genoma.

8.2. Identifique o fenómeno responsável pela mutação representada na figura e a fase em que poderá ocorrer.

8.3. Se ocorrer uma mutação que resulte na presença de três cópias de cada cromossoma no núcleo de uma célula, a fase do ciclo
celular que não será completada é a...
(A) ... meiose I. (C) ... meiose II.
(B) ... S. (D) ... G2.

9. O gráfico da figura 7 apresenta a taxa relativa de produção de estruturas e moléculas envolvidas na transcrição do DNA e na
síntese proteica, durante as fases de crescimento e maturação dos oócitos. Durante a fase de crescimento, o oócito acumula
elevadas quantidades de proteínas e compostos essenciais às fases seguintes do ciclo e aos primeiros estádios do desenvolvimento
embrionário, caso ocorra fecundação. A exposição à progesterona desencadeia o início da divisão por meiose.

Fig. 7

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9.1. As seguintes afirmações dizem respeito ao processo de maturação dos oócitos. Selecione as que são verdadeiras.
(A) Na fase de crescimento dos oócitos ocorre replicação de DNA.
(B) Nos instantes que antecedem a divisão I da meiose, a célula sintetiza elevadas quantidade de RNA de transferência.
(C) Durante a divisão II, a síntese proteica é significativamente reduzida.
(D) O RNA ribossómico sintetizado é essencial para produzir elevadas quantidades de proteínas e preparar a célula para a fase S.

9.2. Faça corresponder a cada uma das afirmações de A a J da coluna A o ácido nucleico presente na coluna B.
Coluna A Coluna B
A. É formado por nucleótidos. I. DNA
B. Contém uracilo. II. RNA
C. O açúcar é a desoxirribose. III. DNA e RNA
D. Contém timina. IV. Nenhum dos anteriores
E. O açúcar é a ribose.
F. Molécula formada por uma dupla hélice.
G. Estabelecem-se ligações de hidrogénio, que definem a estrutura secundária.
H. Contém grupos fosfatos.
I. É lido pelos ribossomas.
J. É formado por aminoácidos que estabelecem ligações peptídicas.

9.3. Ordene as letras de A a H, de modo a reconstituir a sequência cronológica da transcrição do DNA e processamento do mRNA.
Inicie pela letra A.
(A) Abertura da dupla hélice de DNA.
(B) O mRNA migra para o citoplasma.
(C) Fim da síntese do pré-mRNA.
(D) Início da transcrição do DNA, formando uma cadeia de mRNA por complementaridade de bases.
(E) Excisão dos intrões.
(F) Ligação da RNA polimerase.
(G) Restabelecimento das ligações de hidrogénio, formando uma dupla hélice de DNA.
(H) A RNA polimerase desloca-se no sentido 3'→ 5'.

9.4. As afirmações seguintes são respeitantes à tradução. Selecione a alternativa que as avalia corretamente. Se necessário
consulte o código genético.
1. O ribossoma liga-se ao mRNA no codão de iniciação — AUC — que é reconhecido pelo tRNA de iniciação.
2. Durante a fase de elongação, o anticodão de um tRNA que transporta um determinado aminoácido liga-se por complementaridade
a um codão do mRNA.
3. O ribossoma desloca-se ao longo do mRNA, permitindo a formação de ligações peptídicas entre aminoácidos, resultantes da
"leitura" dos codões.
(A) 2 e 3 são verdadeiras; 1 é falsa.
(B) 1 e 2 são verdadeiras; 3 é falsa.
(C) 1 é verdadeira; 2 e 3 são falsas.
(D) 3 é verdadeira; 1 e 2 são falsas.

SOLUÇÕES DOS EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS UNIDADE 6


GRUPO I
1.1. I — Multiplicação vegetativa; II — Bipartição; III — Partenogénese; IV — Multiplicação vegetativa; V — Gemulação; VI —
Bipartição; VII — Fragmentação; VIII — Gemulação.
1.2. A — II, VI; B — VII; C — I; D — III; E — V, VIII; F — IV
1.3. E D B A CF
1.4. Verdadeiras: A, B, E, F; Falsas: C, D, G, H. 2.1. D—A—C—B—E
2.2. Opção A.
2.3. É no núcleo que se encontra a informação genética responsável pelo controlo dos mecanismos fundamentais ao funcionamento
da célula e à produção dos constituintes celulares, nomeadamente do citoplasma. O núcleo também é responsável pelo controlo do
ciclo celular, pelo que a fração celular com núcleo sobreviverá.
2.4. A meiose é um processo de divisão celular característico dos seres vivos que se reproduzem sexuadamente. Na ameba, a
reprodução é assexuada pelo que o processo de divisão celular inerente é a mitose. A partir deste processo de divisão, uma célula-
mãe dá origem a duas células-filhas, geneticamente iguais, não ocorrendo a alternância de fases nucleares.
3.1. Na maioria do ciclo de vida da filoxera a reprodução é assexuada, com deposição de ovos não fecundados que originam fêmeas
por partenogénese. A reprodução sexuada limita-se a uma pequena parte do ciclo, em que a fêmea deposita apenas um ovo
fecundado.
3.2. A enxertia permite usar a parte inferior das castas mais resistentes (videira americana) e enxertá-las com a parte aérea das
castas pretendidas para a produção de vinho.
3.3. Os processos de estacaria, alporquia, mergulhia e enxertia são incluídos na reprodução assexuada das plantas (multiplicação
vegetativa), porque têm na base divisões mitóticas a partir de um único progenitor e não há formação de células sexuais.
3.4. Permite obter de clones de plantas com as características pretendidas, de forma rápida e com custos inferiores às técnicas
tradicionais.
4.1. A Elodea reproduz-se por fragmentação, que consiste na divisão do organismo progenitor em vários fragmentos, capazes de
regenerar todos os tecidos e órgãos em falta, de modo a constituir um novo organismo de forma rápida. Esta estratégia permite
ocupar rapidamente os ecossistemas que invadiu, competindo com outras espécies pela disponibilidade de espaço, nutrientes e luz
solar.

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4.2. Opção C.
4.3. Vantagens: elevada taxa de propagação; não necessita de outro indivíduo para se reproduzir. Desvantagens: reduzida
variabilidade intraespecífica (a divisão nuclear que está na base da reprodução assexuada é a mitose, não havendo a formação de
células sexuadas nem recombinação do material genético), o que pode implicar uma menor capacidade de adaptação face às
variações ambientais.

GRUPO II
1.1. Verdadeiras: A, B, C, E; Falsas: D, F, G, H.
1.2. As células X e Y têm ploidias diferentes, sendo a X diploide e a Y haploide. Como é observável na figura, tanto a célula X como
a Y se reproduzem por gemulação. Sendo a gemulação um processo de reprodução assexuada, podemos concluir que nestas
leveduras a ocorrência de reprodução assexuada ocorre independentemente do facto das leveduras serem haploides ou diploides.
2. Opção D.
3.1. A — Meiose; B — Mitose; C — Mitose.
3.2. Verdadeiras: A, B, E; Falsas: C, D.
3.3. Opção C.
3.4. O facto do zigoto permanecer longos períodos em dormência permite à Chlamydomonas aguardar que as condições ambientais
se tornem favoráveis ao seu desenvolvimento, podendo sobreviver em habitats secos, entrando em divisão quando as condições
forem favoráveis.
3.5. A — I; B — III; C — II; D — I; E — III; F — II; G — I; H — I; I — 1; J — III; K — I.
3.6. O facto de a Chlamydomonas ter uma grande capacidade de adaptação torna-a um alvo de estudo, pois cada vez mais interessa
ao Homem conhecer os fatores potenciadores de adaptabilidade ao meio, uma vez que tal é imprescindível na luta pela
sobrevivência das espécies. A alternância entre reprodução sexuada e assexuada ao longo do ciclo de vida, é outro aspeto que
torna esta alga um modelo de estudo, uma vez que a estratégia reprodutiva está diretamente ligada com as condições do meio.
Como tal, é importante conhecer as estratégias reprodutoras destes organismos. O reduzido tempo de cada geração permite estudar
vários organismos, gerações e ciclos de vida, obtendo-se uma maior quantidade de dados, necessários aos estudos laboratoriais
de biologia celular.
GRUPO III
1.1. 1 — Meiose; II — Fecundação.
1.2.1. Opção C.
1.2.2. Opção D.
1.3. Opções A e D.
1.4. Opção C.
1.5. Opção B.
2.1. 1 — Fuso acromático; 2 — Cromossomas; 3 — Centríolos; 4 — Placa equatorial; 5 — Anel contrátil.
2.2. A — Telófase II; B — Prófase I; C — Anáfase I; D — Metáfase II; E — Telófase I; F — Anáfase II.
2.3. B —C — E — D — F — A
2.4.1. Opção C.
2.4.2. Opção D.
2.4.3. Opção B.
2.5. Verdadeiras: A, B, C, F, H; Falsas: D, E, G, 1.
2.6.

3.1. O fenómeno representado é o crossing-over, no qual há troca de material genético entre cromatídios de cromossomas
homólogos, promovendo a formação de cromossomas recombinantes, com novas combinações de informação genética. Este
fenómeno potencia a variabilidade intraespecífica.
3.2. Opção D.
3.3. Verdadeiras: C, D; Falsas: A, B.
3.4. D — B — F — C — A — E
3.5. Durante a divisão meiótica podem ocorrer mutações cromossómicas se: não houver segregação de um ou mais cromossomas
homólogos durante a anáfase 1, ou se não houver separação dos cromatídios de um mesmo cromossoma durante a anáfase II.
4.1.1. Opção A.
4.1.2. Opção D.
4.2. Opção C.
4.3. Opção A.
4.4.1. Na figura pode-se observar que os cromossomas homólogos estão emparelhados e que ocorreram trocas de segmentos
cromossómicos (evidenciada pela presença simultânea das cores azul e vermelho ao longo de um mesmo cromatídio). Estas trocas
foram responsáveis pela recombinação do material genético, com a formação de várias combinações possíveis.
4.4.2. Quando durante a meiose ocorrem erros, como por exemplo, a não disjunção dos cromossomas homólogos, podem resultar
gâmetas e, consequentemente zigotos, com um número de cromossomas diferente dos progenitores. Neste caso, podem ocorrer
abortos espontâneos ou nascerem indivíduos com problemas genéticos (ex.: Trissomia 21).
5. A reprodução assexuada representa menos custos para as espécies, a curto prazo, possibilitando a obtenção de um grande
número de descendentes geneticamente muito semelhantes entre si, bastando um único progenitor para a continuidade da espécie.
Os seres que se reproduzem sexuadamente apresentam uma maior variabilidade genética resultante da meiose e da fecundação.
Na meiose ocorre separação aleatória dos cromossomas homólogos e dos cromatídios, podendo ocorrer crossing-over, promovendo
ambos os acontecimentos o aumento da variabilidade genética. Na fecundação, ocorre a união ao acaso dos gâmetas, com
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informação genética diferente. Quanto maior for a variabilidade genética dentro de uma espécie mais diferentes vão ser os indivíduos
que a constituem, o que potencia a adaptação a novos ambientes.

GRUPO IV
1.1. A — Meiose pós-zigótica; B — Meiose pré-espórica.
1.2. A — A haplófase é a fase mais desenvolvida, uma vez que todas as entidades presentes neste ciclo de vida, com exceção do
zigoto, são haploides.
B — Ambas as fases são desenvolvidas, mas a diplófase corresponde aos indivíduos adultos e a haplófase corresponde aos
gametófitos.
1.3. Opção D.
1.4. A reprodução sexuada da espirogira é importante para a sua sobrevivência quando as condições do meio são adversas, pois
deixa de ter necessidade imediata de água, conseguindo manter o ovo em dormência até que as condições do meio sejam favoráveis
ao seu desenvolvimento. Para tal, é imprescindível a parede espessa e impermeável que o ovo segrega após a fecundação.
1.5. Opção C.
2.1. 1 — I; 2 — A; 3 — G; 4 — J; 5 — H; 6 — D; 7 — K; 8 — C; 9 — F; 10 — E.
2.2. Meiose pré-espórica.
2.3.1. Opção A.
2.3.2. Opção A.
2.4.

3.1. 1 — meiose; 2 — gâmetas (células haploides); 3 — fecundação; 4 — zigoto (célula diploide); 5 — mitose; 6 — células haploides.
3.2. Ciclo I — C, D; Ciclo II — A, B
3.3. A — I, B — IV, C — I, D — III, E — III, F — IV, G — IV, H — I, I — I, J — III, K — IV, L — II, M — V, N — II.
4.1. Opção B.
4.2. Na fecundação ocorre a união de duas células com duplicação do número de cromossomas. Na meiose, a redução para metade
do número de cromossomas compensa a duplicação ocorrida na fecundação, mantendo-se, em cada geração, o número de
cromossomas que caracteriza a espécie.

SOLUÇÕES DOS EXERCÍCIOS GLOBAIS UNIDADE 6


GRUPO I
1.1. Opção B.
1.2. Opção D.
2. A incorporação de pequenos fragmentos de DNA de outros organismos, permite aos rotíferos uma maior variabilidade genética.
Quanto maior for a variabilidade genética, maior vai ser a capacidade dos rotíferos se adaptarem às variações do meio ambiente.
3. Verdadeiras: A, D, E; Falsas: B, C.
4. A gemulação e a partenogénese são estratégias de reprodução assexuada. Na reprodução por gemulação, o progenitor emite
uma gema que contém material genético que cresce até atingir o tamanho característico da espécie, destacando-se do progenitor e
originando um novo organismo. Na partenogénese, os descendentes formam-se a partir de uma célula reprodutora não fecundada.
5. A — II, B — VI, C — IV, D — V, E — VIII.
6.1. Opção A.
6.2. Opção B.
6.3. Opção D.
7. O facto de os rotíferos serem organismos de pequenas dimensões e de viverem em habitats de água doce, permite que as trocas
gasosas ocorram por difusão, estabelecendo-se gradientes responsáveis pelo movimento dos gases.
8. A expressão "escândalo evolutivo" associa-se ao facto de os rotíferos conseguirem evoluir reproduzindo-se assexuadamente por
partenogénese e formar uma população onde existem apenas fêmeas. Em circunstâncias normais, espécies que se reproduzem
apenas assexuadamente apresentam menos adequações às variações do meio ambiente, pelo que se extinguem, tal como é
comprovado pelos registos fósseis. Como os rotíferos conseguem assimilar e incorporar no seu genoma fragmentos de DNA
oriundos de outros organismos, apresentam uma maior diversidade genética do que o esperado, o que lhes permite evoluir, de uma
forma inesperada.

GRUPO II
1. Verdadeiras: B, D; Falsas: A, C, E.
2. Os núcleos resultam de divisões meióticas. Assim, na divisão I da meiose formam-se dois núcleos-filhos por cada núcleo-original
e na divisão II da meiose, por cada um dos núcleos resultantes da divisão I formam-se dois núcleos. Apenas existem células com
um, dois ou quatro núcleos, estando ausentes células contendo três núcleos.
3. De acordo com o gráfico, a fase que antecede a meiose demora quatro horas enquanto que a meiose demora duas horas, pois
durante a interfase a célula tem de se preparar para a divisão que irá sofrer, ocorrendo replicação do material genético, duplicação
dos organelos e síntese de biomoléculas.
4. I — D, II — C, III — B, IV — A
5. A —E — C — D — F — G — B
6.1. Opção B.
6.2. Opção D.

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6.3. Opção C.
7. Na interfase ocorre intensa síntese de biomoléculas, nomeadamente de RNA necessário à síntese de proteínas. Estas, por sua
vez, irão ser necessárias à replicação do DNA e à duplicação dos organelos citoplasmáticos.
8. A — VI, B — I, C — III, D — VII, E — VIII.
9.1. I — A e C; II — B; III — B; IV — B; V — A e C; VI — B.
9.2. A — C — E — B — D — F
9.3. Verdadeiras: B, E, H; Falsas: A, C, D, F, G.
9.4. A — M; B — S; C — G1 e G2; D — G1 e G2; E — S; F — G1, S e G2; G — G2.

GRUPO III
1.1. Como a mutação da proteína CDC15 não impediu a formação de gemas, mas sim a sua individualização da célula-mãe, indica
que a CDC15 não atua no início da mitose (o núcleo divide-se e a gema forma-se). A mutação da proteína CDC15 impede a
citocinese, e a separação entre a célula-mãe e as células-filhas não ocorre.
1.2.1. Opção A.
1.2.2. Opção C.
1.2.3. Opção B.
2.1. Afirmação I — A; Afirmação II — C; Afirmação III — B e C; Afirmação IV — B e C.
2.2. Opção D.
2.3. Opção B.
2.4. A — B — G — F — C — E — D — H
2.5. Opção A.
2.6. Nos lagos eutrofizados o teor em oxigénio disponível na água é reduzido, pelo que a D. pulex para sobreviver nestes ambientes
necessita aumentar o transporte de oxigénio para as células. Para tal, necessita de produzir maiores quantidades de hemoglobina,
pois esta proteína transporta oxigénio nos organismos. Como a D. pulex é um pequeno crustáceo transparente, o aumento da
concentração de hemoglobina confere cor vermelha a estes organismos.
2.7. Reprodução assexuada: vantagem — aumento rápido da população da D. pulex; desvantagem reduzida variabilidade genética,
o que tem como consequência uma menor capacidade de adaptação às alterações do meio.
Reprodução sexuada: vantagem — maior variabilidade genética, que potencia a capacidade de adaptação/sobrevivência da D. pulex
face às alterações do meio; desvantagem — mais morosa, complexa e com gastos superiores de energia, pela necessidade de
ocorrer meiose e fecundação.

GRUPO IV
1. Verdadeiras: A, B, E, G, H; Falsas: C, D, F.
2.1. Opção B.
2.2. Opção C.
2.3. Opção D.
3. Opção A.

GRUPO V
1. Verdadeiras: A, C, F; Falsas: B, D, E, G.
2. Mitose, uma vez que o zigoto humano sofre divisões mitóticas sucessivas após a sua formação, originando duas células-filhas
geneticamente iguais.
3. A colquicina afeta a formação de microtúbulos, pelo que não se forma o fuso mitótico, não havendo, consequentemente, migração
do material genético para os pólos da célula durante a anáfase. Como tal, o processo de divisão do material genético e formação
de núcleos-filhos não ocorre.
4.1. Opção C.
4.2. Opção B.
5. Opção D.
6. Ao longo do desenvolvimento embrionário e nos primeiros estádios após a formação do zigoto, já é possível verificar que ocorre
a expressão diferencial dos genes, originando a síntese de diferentes proteínas, como os que codificam as proteínas do complexo
MPF que não se encontram sempre presentes.
7. Ciclo de vida diplonte. A meiose é pré-gamética e as únicas entidades haploides são os gâmetas.
8.1. C e D.
8.2. A não separação dos cromossomas homólogos e a segregação aleatória para polos opostos. A mutação pode ocorrer na
anáfase I.
8.3. Opção A.
9.1. Afirmações verdadeiras: A, C, D.
9.2. A — III; B — II; C — I; D — I; E — II; F — I; G — III; H — III; I — II; J — IV.
9.3. A — F — H — D — C — G — E — B
9.4. Opção A.

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EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE 7 – EVOLUÇÃO BIOLÓGICA


GRUPO I - Unicelularidade e multicelularidade
1. Faça corresponder a cada d2afirmação da coluna I, um dos termos da coluna II, relativo à organização celular dos organismos.
Utilize cada letra apenas uma vez.
Coluna I Coluna II
A. Possuem núcleo. I. Eucariontes
B. Apresentam uma membrana plasmática. II. Procariontes
C. Organismos multicelulares. III. Eucariontes e
D. Protistas. procariontes
E. Organismos complexos (fungos, plantas e animais). IV. Nenhuma das opções
F. São formados por uma cápsula proteica e necessitam de outras células para se reproduzirem. anteriores
G. Possuem um conjunto de sistemas endomembranares.
H. Organismos unicelulares.
I. O material genético encontra-se disperso no citoplasma.
J. A fotossíntese é realizada por complexos proteicos localizados nas membranas plasmáticas.
K. A produção de energia ocorre principalmente nas mitocôndrias.
L. Os cloroplastos são responsáveis pela fotossíntese.
M. Bactérias.

2. A evolução das células ao longo do tempo ainda não é totalmente compreendida, existindo essencialmente dois modelos para
explicar o aparecimento das células eucarióticas há aproximadamente 2000 Ma: o modelo autogénico e o modelo endossimbiótico.

2.1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas ao modelo autogénico.
(A) A membrana plasmática é formada por invaginações do invólucro nuclear.
(B) A individualização do núcleo permite a separação do material genético, que deixa de se localizar no citoplasma.
(C) Alguns fragmentos de DNA poderiam ter abandonado o núcleo e migrar para o sistema endomembranar, originando a formação
das mitocôndrias e cloroplastos.
(D) Os sistemas endomembranares são formados pela inclusão de organismos unicelulares, com o qual estabelecem uma relação
de endossimbiose.
(E) Todo o DNA da célula possui uma origem comum.

2.2. Corrija as afirmações anteriores que considerou falsas e sem recorrer à forma negativa.

3. O modelo endossimbiótico foi inicialmente proposto por Lynn Margulis e encontra-se representado na figura 1.

Fig. 1

3.1. Compare o modelo endossimbiótico com o autogénico quanto à origem das mitocôndrias e dos cloroplastos.

3.2. Estabeleça a correspondência entre a seguinte lista de termos e os números da figura.


(A) Mitocôndria. (D) Célula hospedeira ancestral.
(B) Organismo procarionte heterotrófico, (E) Célula eucariótica.
(C) Cloroplasto. (F) Organismo procarionte fotossintético.

3.3. Explique o significado da designação "endossimbiose".

3.4. Explique em que medida a existência de cloroplastos em células vegetais e a sua ausência nas células animais e fúngicas,
suporta a existência de fenómenos de endossimbiose sequenciais.

3.5. Da seguinte lista de argumentos, selecione aquele que não apoia a teoria endossimbiótica:
(A) As mitocôndrias e os cloroplastos apresentam dimensões semelhantes a procariontes atuais, podendo dividir-se de forma
independente e autónoma da célula.
(B) As mitocôndrias e os cloroplastos formaram-se a partir de estruturas que se individualizaram do núcleo.
(C) Os cloroplastos e as mitocôndrias possuem material genético próprio, presente num cromossoma circular e que possui uma
organização semelhante ao cromossoma das bactérias.
(D) A maquinaria molecular envolvida na síntese de proteínas nas mitocôndrias e nos cloroplastos é semelhante à dos organismos
procariontes.

4. A Paramecium bursaria é uma espécie de protista ciliado que vive na água doce e que pode estabelecer uma relação simbiótica
com a Chlorella, uma alga verde. Estas algas também pertencem aos protistas e são capazes de realizar a fotossíntese. As algas
são englobadas pela paramécia, mantendo-se em vacúolos individuais no citoplasma, próximo da superfície celular. As algas
fornecem maltose à paramécia, recebendo desta compostos nitrogenados.
Foi realizada uma experiência por investigadores para analisar as consequências da fagocitose das algas fotossintéticas, tendo-se
obtido os seguintes dados:
• 50% das paramécias que não continham algas morreram após 85 segundos de exposição a 41°C, numa solução salina,
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• 50% das paramécias contendo algas englobadas morreram após 160 segundos de exposição a 41°C, numa solução salina.
• A tolerância ao calor foi igual em paramécias com ou sem algas, sempre que o meio de cultura continha maltose, glicose, frutose
ou oxigénio.
• O tratamento com DCMU (composto que inibe a fotossíntese) ou a transferência da
cultura de células para a escuridão afetam a relação endossimbiótica.
A figura 2 representa parte dos resultados experimentais.

4.1. Estabeleça a correspondência entre os seguintes termos e os números da figura:


(A) Transmissão à descendência dos endossimbiontes.
(B) Chrolella.
(C) Ingestão de algas sem digestão.
(D) Paramécias autotróficas.
(E) Paramécias heterotróficas. Figura 2
4.2. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações
relativas à experiência descrita.
(A) O objetivo da experiência era provar que a relação endossimbiótica entre a
paramécia e a alga não é benéfica.
(B) A experiência permitiu analisar a relação endossimbiótica entre dois organismos
eucariontes.
(C) As paramécias são seres autotróficos que não dependem das algas para sintetizarem compostos orgânicos.
(D) A relação endossimbiótica não depende das condições de luminosidade em que os organismos se encontram.
(E) As algas são capazes de sobreviver de forma autónoma, tal como as paramécias.
(F) Os benefícios metabólicos conferidos pela atividade fotossintética das algas podem ser compensados pelo fornecimento de
compostos de carbono.

4.3. Imagine que era um investigador e que pretendia trabalhar com paramécias livres de algas endossimbióticas. Proponha uma
linha de investigação simples para obter estas paramécias, partindo de uma amostra recolhida num charco com boa exposição solar.

4.4. Explique como se processa a divisão dos vacúolos contendo as algas durante a divisão das paramécias.

4.5.1. A relação endossimbiótica com a alga _____ a tolerância ao calor da paramécia, quando o meio contém ____.
(A) diminui (...) oxigénio (C) diminui (...) sais
(B) aumenta (...) compostos orgânico (D) aumenta (...) sais

4.5.2. A relação endossimbiótica pode ser _________ com a aplicação de DCMU ou com _________.
(A) induzida (...) exposição à escuridão (C) induzida (...) exposição à luz
(B) inibida (...) exposição à escuridão (D) inibida (...) exposição à luz

4.6. Explique em que medida se pode concluir que a associação que se estabelece entre a paramécia e a alga não é obrigatória,
apesar da aparente vantagem.

5. Os organismos multicelulares iniciaram a sua evolução há pelo menos 1700 Ma. Atualmente, alguns eucariontes unicelulares
continuam a formar agregados multicelulares que podem fornecer indicações sobre a transição dos organismos unicelulares para
multicelulares, como por exemplo as algas verdes do género Volvox. Um outro exemplo é o protista Dictyostelium discoideum, que
é unicelular. Encontra-se facilmente no solo, alimentando-se de bactérias. Durante a fase vegetativa, as células multiplicam-se por
mitose. Como as células não possuem capacidade de deslocação, rapidamente esgotam os recursos alimentares próximos. Com a
modificação das condições ambientais, diversas células próximas sofrem agregação, formando um corpo multicelular. As células
que compõem este corpo executam diferentes tarefas: algumas formam um corpo alongado e capaz de se deslocar; outras formam
uma estrutura que frutifica no topo, libertando esporos. Estes são resistentes às condições ambientais adversas, podendo ser
dispersos para longas distâncias e colonizar novos ambientes (fig. 3).

Fig. 3

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5.1.1. Se um investigador pretender observar ______ numa cultura laboratorial de D. discoideum deverá ______ bactérias do meio
de cultura.
(A) células individualizadas (...) remover (C) estruturas multicelulares (...) fornecer
(B) esporos (...) fornecer (D) esporos (...) remover

5.1.2. Nas estruturas multicelulares é possível constatar _______ da especialização, em resultado da ______ celular.
(A) aumento (...) diferenciação (C) redução (...) diferenciação
(B) redução (...) divisão (D) aumento (...) divisão

5.2. Explique em que medida, o D. discoideum pode ser usado como modelo experimental para verificar que o aparecimento da
multicelularidade ocorreu repetidamente ao longo da evolução.

5.3. A morte celular programada afeta 20% das células de D. discoideum presentes na estrutura multicelular e é importante na
formação das estruturas de suporte. Em que medida este dado suporta o facto de a multicelularidade ser vantajosa para o bem
comum?

5.4. As afirmações seguintes dizem respeito ao aparecimento da multicelularidade na espécie D. discoideum. Selecione a alternativa
que as avalia corretamente.
1. A multicelularidade na espécie D. discoideum aumenta a dimensão dos organismos, sendo mais favorável na competição pelo
alimento e pelo território.
2. Permite uma maior especialização em resultado da diversificação celular, possibilitando a colonização de novos ambientes hostis
por estratégias mais adaptadas à variação ambiental.
3. A multicelularidade em D. discoideum cria uma maior dependência em relação ao ambiente.
(A) 1 e 3 são verdadeiras; 2 é falsa. (C) 1 e 2 são verdadeiras; 3 é falsa.
(B) 2 é verdadeira; 1 e 3 são falsas. (D) 1 é verdadeira; 2 e 3 são falsas.

6. Relacione o aumento da complexidade e tamanho dos organismos com o desenvolvimento de sistemas de órgãos especializados
nas trocas gasosas.

7. Das afirmações que se seguem, selecione aquela que não representa uma vantagem da multicelularidade.
(A) Menor taxa metabólica e maior aproveitamento energético.
(B) Maior diversidade e uma melhor adaptação ao meio.
(C) Maior independência em relação ao meio, através da homeostasia do meio interno.
(D) Maior taxa metabólica e menor aproveitamento energético.
(E) Crescimento com manutenção da relação área/volume das células.

GRUPO II
Mecanismos de evolução - evolucionismo vs fixismo
1. Faça corresponder a cada afirmação da coluna I uma das teorias constantes na coluna II. Utilize cada letra apenas uma vez.
Coluna I Coluna II
A. A seleção natural permite aos organismos evoluírem ao longo do tempo.
B. A origem dos organismos resulta de uma criação divina.
C. O registo fóssil revelou uma elevada variedade de formas de vida, que podem ser consideradas como
elementos de transição.
D. Os organismos mantiveram-se inalterados ao longo do tempo.
E. Ao longo do extenso tempo geológico, os seres mais simples evoluíram para os mais complexos, sendo o
ambiente o agente promotor.
I. Fixismo
F. As espécies existentes originarão novas espécies.
II. Evolucionismo
G. "Contamos tantas espécies quantas formas diversas foram criadas no princípio."
H. Os organismos derivaram de um progenitor comum, que devido ao acaso e erros na reprodução,
acumularam alterações ao longo das gerações.
I. Quando o ambiente se torna muito diferente, produz no decurso do tempo modificações nos animais.
J. "Ninguém teria acreditado que existissem características energéticas comuns entre a pétala de uma rosa
e a orelha de um elefante!". Grobstein.
K. A espécie humana é tão antiga como todas as outras.

2. Considere as seguintes afirmações:


I. Algumas espécies apresentam grande número de variações.
II. Algumas variações têm maior valor adaptativo que outras, aumentando a sobrevivência dos seres que as possuem.
III. As espécies evoluíram no decorrer do tempo, tendo desempenhado um papel importante neste processo a herança das
características adquiridas.
Das seguintes opções, indique aquela que inclui as afirmações de acordo com as ideias defendidas por Darwin.
(A) I e III (C) I e II
(B) II e III (D) I, II e III

2.2. A origem da variabilidade dos seres vivos era desconhecida no tempo de Darwin. Discuta, em que medida, o desenvolvimento
do conhecimento científico permitiu ultrapassar este problema.

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2.3. Das afirmações seguintes, selecione, justificando, a que traduz uma ideia comum às teorias de Darwin e Lamarck.
(A) A adaptação resulta do sucesso da reprodução diferencial.
(B) A evolução conduz a um aumento de complexidade dos organismos.
(C) A adaptação evolutiva resulta de interações entre os organismos e o meio.
(D) A adaptação resulta do uso e desuso de estruturas anatómicas.

2.4. As afirmações abaixo indicadas referem algumas das observações e conclusões que permitiram a Darwin desenvolver a sua
teoria sobre a evolução. Identifique a afirmação que corresponde ao conceito de seleção natural.
(A) Os organismos têm grande potencial de fertilidade, havendo assim a tendência para o crescimento exponencial das populações.
(B) Muitas das variações dos indivíduos são hereditárias, transmitindo-se à descendência.
(C) A existência de reprodução e sobrevivência diferenciais numa população favorece os indivíduos portadores de características
vantajosas.
(D) Todos os organismos de uma população apresentam variações entre si.

3. As ideias defendidas por Darwin influenciaram a forma como a ciência explica a evolução dos organismos.
3.1. Das seguintes afirmações, selecione aquela que está de acordo com as ideias defendidas por Darwin.
(A) Pela necessidade de voar, o morcego apresenta membrana alar.
(B) Pela necessidade de adaptação, o morcego foi gradativamente desenvolvendo membrana alar.
(C) O meio ambiente induziu no morcego a formação de membrana alar.
(D) O uso contínuo de membrana alar levou o morcego a desenvolvê-la.
(E) Por ter membrana alar, o morcego adaptou-se ao voo, sendo mais apto no seu ambiente.

3.2. Segundo alguns evolucionistas, as cobras adotaram o hábito de rastejar pelo chão e de se esconder na erva. Os esforços
repetidos de passar através de pequenos orifícios permitiram-lhes adquirir um comprimento considerável. Justifique o motivo de
esta explicação não ser atribuída a Darwin.

3.3. Explique em que medida o Neodarwinismo veio complementar as ideias de Darwin.

4. Na natureza, as espécies vivem, normalmente, em equilíbrio dinâmico com o meio. Considere as situações que seguidamente se
descrevem.
Situação A - Na maioria dos ambientes, a existência de asas é uma vantagem para as diferentes espécies de moscas. No entanto,
numa ilha isolada no sul do oceano Índico, fustigada todo o ano por vento forte, vivem populações de moscas desprovidas de asas.
Situação B - A ave que mergulha, por ter necessidade de procurar a sua presa, tenta deslocar-se à superfície, separando os dedos
e empurrando a água. A pele adquire o hábito de ser esticada, formando uma membrana entre os dedos. A descendência nascerá
com membranas entre os dedos.
Situação C - Algumas plantas de regiões frias e com pouca disponibilidade de água apresentam as folhas reduzidas a agulhas.

4.1. Interprete a situação A numa perspetiva:


4.1.1. Lamarckista. 4.1.2. Darwinista.

4.2.1. O texto da situação B pode ser atribuído a...


(A) ... Wallace. (C) ... Darwin.
(B) ... Lamarck. (D) ... Cuvier.

4.2.2. Numa perspetiva darwinista, a morfologia das folhas de plantas que habitam regiões frias poderia ser explicada como
resultante...
(A) ... da necessidade de adaptação individual a alterações de temperatura.
(B) … de mutações que surgem nos organismos como resposta a verões particularmente secos.
(C) ... da seleção determinada pela pouca disponibilidade de água no meio.
(D) ... do crescimento lento das folhas, devido às baixas temperaturas a que os seres se desenvolvem.

4.2.3. Na teoria da evolução por seleção natural, Darwin...


(A) ... descreveu o papel do DNA enquanto material hereditário.
(B) … usou evidências das experiências de Mendel com a ervilheira.
(C) ... afirmou que os alelos dos genes favoráveis eram transmitidos ao longo das gerações.
(D) … propôs que as características individuais determinavam a adaptação do organismo ao ambiente.

5. O reconhecimento da existência da evolução proporcionou o estudo da relação entre os organismos de hoje e os do passado. Na
figura 4 estão representados membros anteriores de diferentes vertebrados.

5.1.1. Os membros dos diferentes vertebrados representados na figura são estruturas que podem
ser consideradas...
(A) ... todas homólogas pois apresentam um plano estrutural semelhante.
(B) ... todas homólogas pois apresentam um plano estrutural diferente.
(C) ... umas análogas e outras homólogas.
(D) ... nem homólogas nem análogas.

5.1.2. O exemplo da figura 4 permite considerar a evolução dos vertebrados como um exemplo de...
(A) ... convergência evolutiva. (C) ... seleção artificial.
(B) ... radiação adaptativa. (D) ... um evento catastrófico.

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5.2. Justifique a resposta dada na alínea 5.1.1, atendendo ao padrão anatómico e função no ambiente.

5.3. No século XIX, Thomas Wollaston realizou um estudo pormenorizado sobre insetos no arquipélago da Madeira, tendo
considerado que as espécies de escaravelhos insulares são variantes das espécies existentes em zonas continentais de outras
latitudes.
Admitindo que os ambientes das ilhas e os do continente apresentavam características distintas, é de esperar que insetos insulares
e continentais estejam relacionados por um processo de evolução ______, tendo sido submetidos a pressões seletivas ______ ao
longo do tempo.
(A) divergente (...) semelhantes
(B) divergente (...) diferentes
(C) convergente (...) semelhantes
(D) convergente (...) diferentes Fig. 4
5.3.2. Explique por que razão se pode considerar que o estudo dos insetos na Madeira baseou-se em dados de anatomia comparada
e biogeografia.

5.3.3. Identifique dois outros tipos de argumentos usados para suportar o evolucionismo.

6. A evolução manifesta-se através de modificações ocorridas ao longo do tempo, algumas das quais podem ser deduzidas a partir
de dados atuais; tais como:
- duas famílias de plantas (catos e eufórbias), com origens evolutivas diferentes, invadiram desertos em dois locais diferentes do
globo terrestre.
- os catos e as eufórbias atuais apresentam espinhos, caules com tecidos que armazenam água e, superficialmente, parecem
semelhantes.
- as duas famílias apresentam flores diferentes.

6.1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações, relativas aos dados fornecidos.
(A) Os catos e as eufórbias apresentam estruturas análogas.
(B) As duas famílias de plantas sofreram evolução divergente.
(C) A seleção natural favoreceu a existência de semelhanças estruturais e anatómicas entre catos e eufórbias.
(D) As duas famílias de plantas sofreram pressões seletivas semelhantes.
(E) Os catos e as eufórbias apresentam o mesmo fundo genético.

6.2. Justifique a escolha que efetuou para a afirmação (B) da questão anterior.

6.3. Independentemente da estrutura, os espinhos apresentam uma superfície reduzida, permitindo que as plantas percam menos
água por transpiração. Uma outra função dos espinhos é a defesa em relação aos predadores. Faça corresponder a cada uma das
letras que identificam as afirmações um dos números da chave. Utilize cada letra apenas uma vez.
Afirmações Chave
A. A sobrevivência de plantas com espinhos e a extinção de plantas com folhas desenvolvidas em I. De acordo com o
ambientes secos promoveu, nesses ambientes, a seleção de plantas com espinhos. Lamarckismo.
B. Existem tantas plantas com espinhos quantas as produzidas por Deus. II. De acordo com o
C. As mutações alteram a informação genética, introduzindo novos genes nas populações. Neodarwinismo.
D. Os espinhos resultaram na modificação das folhas das plantas face à escassez de água. III. De acordo com o
E. Em ambientes secos, a seleção natural favorece as plantas que possuem espinhos. Darwinismo e com o
F. O meio ambiente é um fator importante para a evolução das plantas. Neodarwinismo.
G. Através dos gâmetas, as plantas com espinhos, transmitem os genes dessa característica aos IV. De acordo com todas as
seus descendentes. hipóteses evolucionistas.
H. A existência de espinhos é uma característica adquirida transmitida hereditariamente. V. De acordo com o fixismo.

6.4. Tendo por base o Darwinismo, apresente uma explicação para a existência de espinhos em algumas plantas típicas de
ambientes húmidos.

7. Com a finalidade de estabelecer relações de parentesco entre várias espécies da família Bovidae, observaram-se as reações
entre os soros sanguíneos de diferentes animais e alguns antissoros (soros que contêm anticorpos, relativamente aos antigénios
dos animais considerados). Os resultados estão registados no quadro seguinte (fig.5).

Fig. 5

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7.1. Com base nos dados fornecidos pelo quadro, refira qual o animal que está filogeneticamente mais:
7.1.1. próximo da cabra.
7.1.2. afastado do gado bovino.
7.1.3. afastado do boi almiscarado.

7.2. Justifique a resposta dada às alíneas 7.1.1. e 7.1.2.

7.3. Refira em que medida os dados fornecidos pela bioquímica e pela genética têm contribuído para a reformulação da Teoria
Darwinista.

GRUPO III
Seleção natural, seleção artificial e variabilidade
1.1. Para uma espécie que habite um local que não sofre variações ambientais...
(A) ... não existem pressões seletivas. (C) ... a deriva genética é a única pressão seletiva.
(B) ... a pressão seletiva mantém-se constante. (D) ... todos os indivíduos apresentam as mesmas capacidades adaptativas.

1.2. De acordo com a teoria moderna de evolução, são considerados fatores evolutivos responsáveis pela variabilidade a...
(A) ... mutação, o crossing-over e a união aleatória dos gâmetas na fecundação.
(B) ... mitose, a deriva genética e a fecundação.
(C) ... mutação, a recombinação génica e a seleção natural.
(D) ... mitose, a segregação cromossómica e a seleção natural.

1.3. Se uma população for pequena, verificar-se-á maior probabilidade de ocorrer...


(A) ... fluxo de genes. (C) ... seleção natural.
(B) .. deriva genética. (D) ... mutações.

2. Existem duas espécies de caracóis, uma com concha clara e outra com concha escura. Ambas constituem alimento para diversas
aves, mas a espécie com cor clara é predominante. Se o habitat destas espécies se tornar mais escuro, a espécie com concha ____
torna-se dominante, suportando a ocorrência de uma seleção ______.
(A) escura (...) natural estabilizadora (C) escura (...) natural disruptiva
(B) clara (...) artificial (D) escura (...) natural direcional

3. As populações de seres vivos estão atualmente expostas a uma variedade de novos produtos, muitos dos quais mutagénicos.
3.1. Explique em que medida a ação dessas substâncias pode fazer-se sentir nas gerações seguintes.

3.2. Numa dada população, a importância das mutações resulta do facto de...
(A) ... alterarem unicamente a frequência de genes recessivos.
(B) ... constituírem o principal fator de variabilidade.
(C) ... ocorrerem num número limitado de indivíduos.
(D) ... aumentarem normalmente a frequência de heterozigóticos.

4. O gráfico da figura 6 traduz os resultados de experiências realizadas com moscas do género Drosophila, em que se estudou a
ação de um determinado fator de seleção. Nesta experiência, os machos de olhos vermelhos e os de olhos brancos têm a mesma
viabilidade, sendo os primeiros preferidos pelas fêmeas no acasalamento. No início, o número de machos com olhos vermelhos e
brancos é igual, e no final da experiência, o número de indivíduos da população manteve-se constante.

Fig. 6

4.1. Explique a importância de os investigadores assegurarem um número igual de machos com olhos vermelhos e brancos no início
da experiência, e a manutenção constante do número de indivíduos na população ao longo do tempo.

4.2.1. Os dados permitem inferir que ao longo das gerações a percentagem de machos de olhos...
(A) ... brancos vai aumentando. (C) ... brancos e de olhos vermelhos torna-se semelhante.
(B) ... vermelhos vai diminuindo. (D) ... vermelhos vai aumentando.

4.2.2. A variação nas percentagens da cor dos olhos relaciona-se com a seleção causada pelo...
(A) ... ambiente abiótico. (C) ... comportamento das fêmeas.
(B) ... Homem. (D) ... comportamento dos machos de olhos brancos.

4.2.3. Nesta experiência verifica-se uma seleção...


(A) ... estabilizadora. (C) ... artificial.
(B) ... sexual. (D) ... disruptiva.
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5. Crepis sancta é uma planta herbácea espontânea que cresce frequentemente nos canteiros dos passeios, vive em ambiente
urbano com populações fragmentadas, mas de forma muito distinta do ambiente campestre, com populações não fragmentadas, de
onde esta espécie é originária. Foi observado que, uma vez instaladas, as populações urbanas de Crepis sancta passam a
reproduzir-se essencialmente por autofecundação, dado que existem poucos insetos no ambiente urbano. Esta espécie produz dois
tipos de sementes: umas pequenas e plumosas, que se disseminam pelo vento, e outras maiores e pesadas, que caem junto da
planta-mãe. Durante o processo de dispersão, todas as plantas perdem estruturas de propagação, que se disseminam para locais
onde não originam descendentes (custo de dispersão). No sentido de compreender melhor o modo como as populações de Crepis
sancta se adaptam aos ambientes alterados pela urbanização crescente, foram efetuados estudos sobre os seus processos de
reprodução (Estudo 1) e de dispersão (Estudo II).

ESTUDO I - Foram cultivados em estufa, separadamente e em condições semelhantes, grupos de plantas urbanas e de plantas
campestres. Verificou-se que, nestas condições, nenhum dos grupos recorreu à autofecundação. Concluiu-se, assim, não ter havido
uma evolução do processo reprodutivo ao nível da fecundação porque a predominância de autofecundação não foi conservada de
uma geração para outra.

ESTUDO II - Foi demonstrado que, nos canteiros urbanos, as sementes leves têm menos 55% de possibilidades de germinarem,
uma vez que caem sobre um substrato (alcatrão, cimento) que não lhes permite a germinação. Foram cultivados em estufa,
separadamente e em condições semelhantes, grupos de plantas com origem nos dois tipos de populações (urbanas e campestres)
que, no período de floração, foram polinizadas por um inseto, Bambus terrestres. Verificou-se que as plantas dos canteiros urbanos
produziram um número de sementes pesadas significativamente maior. Estimou-se, usando um método adequado, que as
alterações verificadas nas populações urbanas se instalaram num prazo curto, de 5 a 12 gerações de seleção. Concluiu-se que, nas
populações urbanas, o elevado custo de dispersão provocou uma adaptação no sentido da produção de um maior número de
sementes pesadas, diminuindo a sua dispersão.

5.1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada afirmação seguinte, relativas aos estudos efetuados com Crepis sancta.
(A) A quantificação das sementes de plantas urbanas e campestres foi feita em ambiente controlado.
(B) Em ambiente urbano, as sementes plumosas permitem maior sucesso reprodutivo.
(C) A produção de um maior número de sementes pesadas é resultado de um processo evolutivo.
(D) Em ambiente urbano, as sementes pesadas permitem maior taxa de germinação.
(E) A variabilidade genética dentro da população de cada canteiro aumenta em poucas gerações.
(F) A polinização cruzada é a estratégia reprodutiva predominante em ambiente urbano.
(G) Em ambiente campestre, o substrato permite a germinação dos dois tipos de sementes.
(H) A estratégia de sobrevivência em ambiente urbano resultou do elevado custo de dispersão.

5.2. Nos estudos efetuados, o cultivo em estufa permitiu aproximar as condições experimentais das condições do ambiente
campestre, porque foi...
(A) ... aumentado o custo de dispersão. (C) … estimulada a autofecundação.
(B) ... cultivada uma população fragmentada. (D) … utilizado um inseto polinizador.

5.3. O estudo II permite concluir, pela quantificação das sementes produzidas, que o meio ______ selecionou plantas com _______
capacidade de dispersão.
(A) urbano (...) maior (C) urbano (...) menor
(B) campestre (...) maior (D) campestre (...) menor

5.4. A tendência evolutiva para o aumento de produção de sementes pesadas tem permitido a sobrevivência das populações urbanas
de Crepis sancta, mas pode conduzir ao desaparecimento destas populações. Explique esta aparente contradição.

6. Na figura 7 estão representados três modelos de evolução.

6.1. Faça corresponder a cada um dos esquemas I, II e III, uma letra dos processos evolutivos a seguir indicados:
(A) Evolução convergente.
(B) Evolução divergente.
(C) Radiação adaptativa.

6.2. Explique de que modo os seres vivos representados no esquema III apresentam estruturas análogas.

6.3. Interprete as características morfológicas relativas à forma do bico das diferentes aves do esquema II, segundo a teoria
Neodarwinista.

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6.4. Faça corresponder a cada uma das letras que identificam as afirmações seguintes, um dos números da chave. Utilize cada letra
apenas uma vez.
Afirmações Chave
A. Enquanto as baleias com barbas são animais filtradores, as baleias com dentes capturam I. Divergência evolutiva
ativamente as suas presas. II. Homologia
B. Os membros anteriores dos Cetáceos e as barbatanas peitorais dos tubarões são estruturas III. Analogia
utilizadas na locomoção.
C. As barbas das baleias e as brânquias dos bivalves são estruturas filtradoras.
D. Os membros anteriores dos Cetáceos e os membros superiores do Homem apresentam idêntica
organização estrutural e idêntica posição relativa.

7.1. A relação entre a distribuição atual dos organismos com os movimentos das placas tectónicas enquadra-se na...
(A) ... variação contínua. (C) ... deriva genética.
(B) … biogeografia. (D) … biodiversidade.

7.2. A comparação da evolução de duas espécies usando evidências de anatomia comparada e embriologia, implicaria o estudo...
(A) ... do número de cromossomas. (C) ... de habitats comuns.
(B) ... do DNA mitocondrial. (D) ... da presença de guelras e de brânquias durante o desenvolvimento.

7.3. O isolamento geográfico é um processo importante...


(A) ... na adaptação. (C)... na especiação.
(B) … no fluxo genético. (D) ... na fossilização.

7.4. A ausência de membros nas cobras e em algumas espécies de lagartos, que evoluíram separadamente a partir de ancestrais
com membros, é um exemplo de...
(A) ... analogia. (C) … efeito gargalo.
(B) ... divergência. (D) … polimorfismo.

7.5. Uma pequena população de chimpanzés, cujo habitat não sofre variações num longo período de tempo, poderá ser afetada
pela deriva genética que, por sua vez, será responsável...
(A) ... pela aceleração do aparecimento de novas características na população.
(B) ... pela promoção da sobrevivência de chimpanzés com as características mais favoráveis.
(C) ... pelo aumento de número de alelos de características específicas.
(D) ... pela redução da diversidade genética.

8. Foram efetuadas culturas de bactérias num meio nutritivo, tendo-se transferido amostras dessas colónias para meios de cultura
com antibióticos. Verificou-se o aumento do número de indivíduos de uma das colónias e redução acentuada do número de
indivíduos das restantes.

8.1. Na experiência, o antibiótico atuou como...


(A) ... agente de mutação. (C) … agente de deriva genética.
(B) ... agente de seleção. (D) ... agente de isolamento geográfico.

8.2. Explique o resultado desta experiência à luz do Neodarwinismo.

8.3. Explique por que motivo os antibióticos devem ser usados de forma controlada.

9. Comente a seguinte afirmação proferida por Theodosius Dobzhansky, em 1973: "Nada em Biologia faz sentido sem ser à luz
da evolução."

EXERCÍCIOS GLOBAIS U7 - Evolução biológica


GRUPO I
1. Os exemplos mais significativos de endossimbiose são representados pela aquisição de mitocôndrias e cloroplastos. No entanto,
ocorreram diversos eventos recentes de endossimbiose em diferentes grupos taxonómicos. Estas novas associações caracterizam-
se por serem fisiologicamente importantes e por fornecerem dados acerca da evolução das células eucarióticas.
A ameba Paulinella chromatophora é um protista abundante nos lagos e charcos de água doce, caracterizando-se por possuir
cromatóforos fotossintéticos (fig. 1). Estes cromatóforos são corpos celulares com cor azul-verde, e com funções próximas dos
plastídios, nomeadamente os cloroplastos. No entanto, os cromatóforos são muito semelhantes a cianobactérias fotossintéticas do
género Synechococcus, sugerindo que os cromatóforos podem ter sido originados a partir do estabelecimento de uma relação
endossimbiótica. Outras espécies de ameba semelhantes e que habitam água salgada alimentam-se destas cianobactérias. Os
cromatóforos encontram-se no citoplasma da ameba, envoltos por uma parede semelhante à dos organismos procariontes.
Encontram-se dois cromatóforos no citoplasma da ameba, e a sua divisão está sincronizada com a divisão celular da ameba. Os
cromatóforos transferem compostos metabólicos produzidos na fotossíntese para o citoplasma da ameba.
A análise do material genético dos cromatóforos revelou a existência de 867 genes, correspondendo ao mais pequeno genoma de
cianobactérias conhecido. Os genes identificados codificam proteínas necessárias à fotossíntese, mas faltam genes indispensáveis
na síntese de alguns aminoácidos essenciais e enzimas envolvidas na replicação do DNA. Recentemente, um gene do cromatóforo
envolvido na fotossíntese foi identificado na sequência de DNA nuclear da ameba, sugerindo a transferência de genes associados
à atividade específica do cromatóforo para o núcleo do hospedeiro.

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Fig. 1

1.1. O exemplo apresentado reporta-se à endossimbiose de organismos _______ por parte de organismos _______.
(A) eucariontes (...) procariontes (C) procariontes (...) eucariontes
(B) unicelulares (...) multicelulares (D) procariontes (...) multicelulares

1.2. Os protistas distinguem-se das bactérias por possuírem _______e por _______ um sistema endomembranar.
(A) material genético nuclear (...) não possuírem (C) núcleo (...) não possuírem
(B) núcleo (...) possuírem (D) material genético disperso no citoplasma (...) não terem

1.3. Os cromatóforos permitem às amebas não depender exclusivamente da ______, pois torna-as _______.
(A) heterotrofia (...) produtoras (C) heterotrofia (...) consumidoras
(B) autotrofia (...) produtoras (D) autotrofia (...) consumidoras

2. Das seguintes afirmações respeitantes à relação analisada, selecione aquelas que suportam a ocorrência de endossimbiose
recente.
(A) O cromatóforo corresponde a uma entidade fotossintética que é absolutamente dependente do hospedeiro.
(B) A P. chromatophora consegue sobreviver na ausência dos cromatóforos.
(C) Ao contrário das mitocôndrias e cloroplastos, o genoma dos cromatóforos não é dependente do material nuclear para as funções
específicas enquanto organelo.
(D) No genoma de P. chromatophora existem poucas evidências da migração de material genético.
(E) A P. chromatophora compensa os cromatóforos com os compostos metabólicos que estes não são capazes de produzir.
(F) É alvo de debate se os cromatóforos representam um organelo comparável aos plastídios ou se corresponde a um
endossimbionte intracelular estável.
(G) O cromatóforo não possui uma dupla membrana plasmática.

3. "O estabelecimento da relação de endossimbiose permite complementar o metabolismo do hospedeiro, possibilitando-lhe


sobreviver em ambientes outrora adversos ou dietas que eram inacessíveis." Discuta o estabelecimento desta relação de simbiose
com a sobrevivência do hospedeiro em meios hostis.

4. O genoma do cromatóforo é semelhante ao da cianobactéria Synechococcus, mantendo a maioria das características estruturais
genómicas.
4.1. Justifique por que motivo este dado sugere que a relação endossimbiótica se estabeleceu recentemente.

4.2. Indique o tipo de argumento a favor do evolucionismo que foi utilizado na afirmação anterior.
5. Explique, de acordo com a Teoria Darwinista, o estabelecimento da relação endossimbiótica descrita.

6. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações respeitantes ao processo de reprodução por
bipartição da ameba.
(A) As amebas são protistas multicelulares que se reproduzem por mitose.
(B) A redução cromossómica e a fecundação estão presentes no ciclo de vida.
(C) Numa divisão celular, um único indivíduo é capaz de originar um vasto número de descendentes geneticamente iguais.
(D) A replicação do DNA antecede a mitose e esta antecede a citocinese.
(E) A ameba divide-se em duas células geneticamente iguais e conteúdo citoplasmático semelhante.
(F) Após a divisão celular, cada célula-filha possui dois cromatóforos.

7. Explique, por que razão, antes de ocorrer a divisão dos cromatóforos, é necessário que ocorra a expressão de genes nucleares
que codificam proteínas envolvidas na replicação do DNA.

8. A figura 2 representa a relação que se pode estabelecer entre os cromatóforos e as estruturas celulares do hospedeiro.
8.1. Identifique os processos metabólicos identificados pelas letras A e B.

8.2. Faça corresponder a cada um dos termos da seguinte lista um dos números
da figura 2.
I. Cromatóforo
II. Mitocôndrias
III. Citoplasma
IV. Compostos orgânicos e oxigénio
V. Água e dióxido de carbono
VI. ATP
VII. Energia (calor)
VIII. CO2 atmosférico Fig. 2

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8.3.1. Os pigmentos fotossintéticos permitem...


(A) ... produzir ATP a partir do dióxido de carbono. (C) ... produzir oxigénio, consumindo água.
(B) ... fixar o dióxido de carbono. (D) ... absorver parte da radiação luminosa, iniciando a fotossíntese.

8.3.2. Se marcar radioativamente o átomo de oxigénio presente na molécula da água, detetaria radioatividade ____; se marcasse
radioativamente o carbono da molécula de dióxido de carbono, o sinal radioativo seria detetado _____.

(A) no dióxido de carbono (...) nos compostos orgânicos (C) no oxigénio libertado (...) nos compostos orgânicos
(B) nos compostos orgânicos (...) no dióxido de carbono (D) no oxigénio libertado (…) no dióxido de carbono

8.3.3. Segundo a teoria endossimbiótica, a membrana externa dos cloroplastos foi formada a partir da _____, e a membrana interna
a partir da ______.
(A) membrana plasmática da célula procariótica englobada (...) membrana plasmática da célula procariótica englobada
(B) membrana plasmática da célula heterotrófica hospedeira (...) membrana plasmática da célula procariótica englobada
(C) parede celular da célula procariótica (...) membrana plasmática da célula procariótica englobada
(D) membrana plasmática da célula heterotrófica hospedeira (...) parede celular da célula procariótica.

9. A membrana plasmática de P. chromatophora é essencial no controlo das trocas de compostos com o meio externo, como por
exemplo a água. Esta encontra-se nos lagos de água doce e necessita de ser transportada até aos cromatóforos, onde será usada
na fotossíntese. Coloque por ordem sequencial de ocorrência as seguintes afirmações respeitantes ao percurso de uma molécula
de água. Inicie pela letra A.
(A) As moléculas de água que se encontram no lago atravessam a membrana semipermeável da ameba.
(B) A molécula de água é quebrada, fornecendo eletrões aos pigmentos.
(C) A lisa das moléculas de água mantém um gradiente de concentração que permite a difusão da água do meio externo para o
lúmen do cromatóforo.
(D) As moléculas de água atravessam a membrana interna dos cromatóforos.
(E) As moléculas de água atravessam a parede dos cromatóforos.
(F) A molécula de água passa para o citoplasma do protista.

GRUPO II
1. As ideias evolucionistas têm sido apoiadas através de dados fornecidos por diferentes ramos da Ciência. Na figura 3 estão
representadas três hipóteses diferentes (I, II e III), referentes ao aparecimento das espécies atuais.

Fig. 3

1.1. Os diagramas I, II e III correspondem, respetivamente, às teorias...


(A) ... Lamarckismo, Darwinismo e Fixismo. (C) ... Fixismo, Lamarckismo e Darwinismo.
(B) ... Lamarckismo, Darwinismo e Neodarwinismo. (D) ... Fixismo, Neodarwinismo e Lamarckismo.

1.2. Compare as teorias do diagrama II e III relativamente ao papel desempenhado pelo ambiente na evolução dos organismos.

2. O estudo comparativo dos órgãos de diversos organismos permite obter algumas ideias acerca da sua evolução. Na figura 4 está
representado uma sequência evolutiva dos corações de diferentes vertebrados.

Fig. 4

2.1. Estabeleça a correspondência entre as diferentes estruturas e os seguintes organismos: Homem, Peixe, Anfíbio e Réptil.

2.2. Indique o tipo de argumento a favor do evolucionismo que permitiu estabelecer as relações evolutivas anteriores.

2.3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas às estruturas da figura 4.
(A) Os corações representados correspondem a estruturas homólogas.
(B) A figura evidencia corações que constituem uma série filogenética.
(C) Os corações formaram-se por evolução regressiva.
(D) Os corações originaram-se por evolução convergente.
(E) Os corações apresentados correspondem a estruturas análogas.
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2.4. Os seres com os corações A, B, C e D possuem, respetivamente...


(A) ... circulação dupla completa, circulação dupla incompleta, circulação simples e circulação dupla incompleta.
(B) ... circulação dupla incompleta, circulação simples, circulação dupla completa e circulação dupla incompleta.
(C) ... circulação simples, circulação dupla completa, circulação dupla incompleta e circulação dupla incompleta.
(D) ... circulação dupla incompleta, circulação simples, circulação simples e circulação dupla incompleta.

2.5. Relacione a estrutura dos corações C e D com as disponibilidades energéticas dos organismos a que pertencem.

3. As células do tecido cardíaco são, em geral, consideradas incapazes de se dividir por mitose após o nascimento. Este facto está
associado às consequências muito nefastas dos ataques cardíacos. Nesta patologia, secções do tecido muscular cardíaco são
restringidas da irrigação sanguínea, acabando por ocorrer a morte do tecido, levando ao aparecimento de tecido cicatrizado que
afeta a atividade do coração. Trabalhos recentes publicados por Engel e Keating permitiram verificar que:
• a enzima p38 inibe a divisão das células cardíacas e que a expressão do gene que codifica esta enzima aumenta com o processo
de diferenciação.
• se a atividade da enzima p38 for bloqueada, criando ratinhos geneticamente modificados sem o gene que codifica esta enzima,
aumenta em 90% a taxa de divisão das células cardíacas.
• a ativação da enzima p38 reduz a síntese de DNA, enquanto que a sua inibição estimula a síntese de DNA e a citocinese.

3.1. Explique a importância da irrigação sanguínea, em especial para o coração.

3.2. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações relativas aos dados. O aumento da atividade da enzima
p38 está correlacionado com um aumento do crescimento cardíaco.
(A) A inativação da enzima p38 permite a entrada das células na fase S do ciclo celular.
(B) A redução da atividade da enzima p38 está associada ao aumento da capacidade regenerativa.
(C) A indução da atividade da enzima p38 está associada à proliferação de células do músculo cardíaco.
(D) A diferenciação celular está associada à expressão diferencial de genes.
(E) Agentes químicos que inibam a atividade da enzima p38 podem induzir a regeneração do tecido muscular cardíaco, reduzindo
a formação de cicatrizes.

3.3. Explique o motivo pelo qual a especialização e diferenciação celulares serem essenciais para as células realizarem a sua
função, mas poderem afetar a capacidade de regeneração dos tecidos.

3.4. Um investigador que pretendia estudar a meiose usou tecido vivo cardíaco de coelho, mas não conseguiu observar nenhuma
célula em divisão meiótica. Justifique a razão desta ocorrência.

4. A hemoglobina é a proteína mais abundante no sangue dos vertebrados e uma das mais estudadas de todos os seres vivos. A
comparação entre a sequência de DNA codificante, o padrão de intrões (número e posição no gene) e a sequência de aminoácidos
da cadeia β-hemoglobina do sangue do homem, chimpanzé, coelho e rato encontra-se representada na tabela seguinte.

ORGANISMOS SEMELHANÇAS NA SEQUÊNCIA (%)


COMPARADOS DNA codificante Intrões Sequência de aminoácidos
Humano/chimpanzé 100 98,4 100
Humano/coelho 89,3 67 90,4
Humano/rato 82,1 61 80,1

4.1. Estabeleça, justificando, as relações de parentesco entre o Homem e os outros animais mencionados.

4.2. Indique o tipo de argumento que permitiu estabelecer as relações de filogenia anteriores.

4.3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações relativas aos dados atrás fornecidos.
(A) A variação entre os chimpanzés e o Homem ocorre numa região do gene da β-hemoglobina que não codifica para aminoácidos.
(B) As diferenças ao nível da sequência de DNA refletem-se sempre ao nível das sequências de aminoácidos.
(C) A variação na sequência dos intrões entre os humanos e os ratos contribui ligeiramente para as diferenças ao nível da sequência
de aminoácidos.
(D) É nos intrões que se acumulam as menores variações moleculares entre os organismos.
(E) A comparação entre os humanos e os coelhos sugere que parte das diferenças na sequência nucleotídica não se reflete na
sequência de aminoácidos, provavelmente devido à redundância do código genético.
(F) A acumulação de variações nucleotídicas nos intrões não afeta a estrutura primária das proteínas, pois os intrões são excisados
do pré-mRNA.

4.4. Justifique, do ponto de vista fisiológico, a importância da hemoglobina presente no sangue.

4.5. Explique por que razão as trocas gasosas e de compostos entre os tecidos e o sangue só podem ocorrer nos capilares.

5. O coração possui um sistema elétrico de condução de impulsos nervosos que recebe do sistema nervoso central. A receção de
um impulso nervoso proveniente dos neurónios inicia um impulso elétrico no nódulo sinoatrial que se localiza na aurícula direita. O
impulso espalha-se pela parede da aurícula provocando a sua contração, prosseguindo de forma rápida e coordenada para os
ventrículos. É o nódulo sinoatrial que é responsável pela definição do ritmo cardíaco. Durante o exercício, a libertação de epinefrina
e norepinefrina pelos neurónios estimula os recetores cardíacos, aumentando o ritmo de atividade do coração.
O gráfico da figura 5 mostra a relação entre o batimento cardíaco, a pressão ventricular e o volume ventricular.

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Fig. 5

5.1. A sístole ventricular está assinalada em...


(A) ... 3 e 4. (C) ... 1 e 2.
(B) ... 2 e 3. (D) ... 4 e 5.

5.2. Indique, justificando, o intervalo de tempo (1, 2, 3, 4 ou 5) correspondente à sístole auricular.

5.3. Identifique o processo que se iniciou na região A.

5.4. Ordene as letras de A a I, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos eventos respeitantes à transmissão do impulso
nervoso ao longo do sistema nervoso central até ao coração. Inicie pela letra A.
(A) A superfície interna da membrana dos neurónios encontra-se carregada negativamente em relação ao exterior, apresentando
um potencial de repouso de -70mV.
(B) Quando o impulso nervoso atinge o nódulo sinoatrial, os neurotransmissores libertados pelos neurónios iniciam um impulso
elétrico no nódulo sinoatrial.
(C) Um estímulo proveniente do cérebro provoca a abertura de alguns canais de sódio, que permitem o fluxo deste ião a favor do
seu gradiente de concentração para o interior do neurónio.
(D) As células do tecido muscular cardíaco contraem quando estimuladas pelos neurotransmissores.
(E) Ocorre um fluxo rápido de sódio e a inversão da polaridade membranar, que se torna mais positiva na face interna (+45mV),
atingindo o potencial de ação.
(F) A ligação dos neurotransmissores aos recetores estimula a abertura de canais de sódio, iniciando uma despolarização noutro
neurónio, conduzindo o impulso nervoso.
(G) A despolarização ocorre quando a entrada de iões Na + numa região ativa os canais de sódio sensíveis à voltagem, e que se
encontram em regiões membranares próximas.
(H) Ao atingir a extremidade de um axónio, o impulso nervoso estimula a exocitose de vesículas que contém neurotransmissores e
que são libertados na fenda sináptica.
(I) O aumento do potencial membranar para -55mV provoca a abertura de canais de sódio na membrana do neurónio sensíveis à
voltagem.

5.5. O aumento da temperatura corporal estimula o sistema nervoso central a aumentar o ritmo cardíaco. Explique como se processa
este fenómeno, relacionando-o com a manutenção da homeostasia dos seres multicelulares.

5.6. Relacione o aumento do ritmo cardíaco com o evitar da fermentação láctica no decorrer de um exercício físico intenso.

GRUPO III
1. A evolução da nossa espécie pode ser estudada a partir da análise de diversos argumentos, mas a informação mais fiável é
obtida a partir de dados moleculares.
A lactase é uma enzima que nos humanos quebra a molécula de lactose, um dos principais açúcares presentes no leite, e que se
encontra representada na figura 6. O leite é um alimento altamente nutritivo e disponível durante todo o ano. Embora a maioria dos
adultos humanos deixe de sintetizar a enzima lactase, mais de 90% dos adultos possui uma cópia ativa do gene que codifica a
lactase.
Os cientistas analisaram amostras de DNA recolhidas de tecido ósseo de seres humanos que habitaram a Europa durante o Neolítico
(as amostras datavam de 5840 a 5000 anos a.C.), mas não encontraram cópias do gene que codifica a lactase. Estes indivíduos
são os ancestrais mais diretos das atuais populações que habitam a Europa.

Fig. 6

1.1. Das seguintes afirmações, selecione aquela que corresponde à explicação mais plausível para a ausência do gene que codifica
a lactase nas populações europeias do Neolítico.
(A) O gene que codifica a lactase e que permanece nos indivíduos adultos surgiu há milhões de anos, nos ancestrais da nossa
população.
(B) A existência do gene que codifica a lactase confere vantagens evolutivas significativas.
(C) O gene que codifica a lactase não surgiu nas populações que habitavam na Europa.
(D) Os europeus modernos não são descendentes das populações do Neolítico estudadas.
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1.2. Estabeleça a comparação funcional e composicional entre a lactase e a lactose.

1.3. Nos humanos, a lactose é degradada num sistema digestivo ______, e com digestão ______.
(A) completo (...) extracelular (C) completo (...) extracorporal
(B) incompleto (...) intracelular (D) completo (...) intracelular

2. O estudo da relação evolutiva entre os organismos pode ser efetuado recorrendo à técnica apresentada na figura 7.

Fig. 7

2.1. Discuta, em que medida, a técnica representada na figura 7 pode esclarecer a afinidade filogenética entre os organismos em
estudo.

2.2. Selecione a única opção que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os espaços, de modo a obter uma afirmação
correta.
A hibridação de DNA baseia-se na complementaridade dos nucleótidos da molécula de DNA, com o estabelecimento de _______
dentro dos pares _______.
(A) ligações de hidrogénio (...) adenina/timina e citosina/guanina
(B) ligações de hidrogénio (...) adenina/ citosina e timina /guanina
(C) ligações de hidrogénio (...) guanina/ citosina e timina /uracilo
(D) ligações fosfodiéster (...) adenina/timina e citosina/guanina

3. A molécula de insulina é formada por duas cadeias de aminoácidos (A e B). Na figura 8 o esquema X representa a estrutura
primária da insulina humana e o esquema Y representa a comparação entre as estruturas primárias das moléculas de insulina da
cobaia, de um peixe e de um boi. Neste esquema apenas estão assinalados os aminoácidos que diferem da insulina humana.

3.1. Em termos filogenéticos, os dados da figura 8 permitem considerar


progressivamente, mais afastado do Homem,...
(A) ... a cobaia, o boi e o peixe.
(B) ... a cobaia, o peixe e o boi
(C) .... o peixe, a cobaia e o boi.
(D) ... o boi, a cobaia e o peixe.

3.2. Compare as estruturas primária e quaternária da insulina.

3.3. Com base na estrutura das moléculas de insulina representadas no


esquema Y, refira, justificando, qual delas poderá ser utilizada no tratamento
da diabetes humana.

3.4.1. Selecione a única opção que permite obter uma afirmação correta. (Nota:
poderá consultar o código genético.)
Os aminoácidos nas posições 5, 6, 7 e 8 da cadeia B humana podem ser
codificados pelo fragmento de DNA...
(A) ... 3'CACCTTTGTTAT 5'. (C) ... 3'GTAGAAACACCT 5'.
(B) ... 3'GATCTTACACCT 5'. (D) ... 3'CACCTTTGTGAT 5'.

3.4.2. Se o nucleótido da cadeia de DNA, que está na posição 56 da cadeia B


da hemoglobina humana, for substituído por uma adenina,...
(A) ... origina a substituição do aminoácido original por uma fenilalanina.
(B) ... origina a introdução de um codão STOP a meio da proteína.
(C) ... não altera a composição da proteína.
(D) ... impede a tradução do mRNA numa proteína.

3.5. Justifique a resposta à alínea 3.4.1.

3.6. O gene que codifica a insulina é transcrito numa molécula de pré-mRNA no pâncreas. A tradução do mRNA origina a proinsulina,
que é formada por três cadeias indicadas na figura 9. Indique qual das cadeias é removida na estrutura final da insulina.

Fig. 9

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3.7. Ordene as letras de A a G, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos eventos respeitantes à síntese, secreção e
atuação da insulina. Inicie pela letra A.
(A) A modificação da proinsulina ocorre no retículo endoplasmático.
(B) A insulina liga-se a recetores membranares localizados nas células musculares ou do tecido adiposo, estimulando o transporte
de glicose para o meio intracelular.
(C) A insulina é incorporada em vesículas que se acumulam no citoplasma.
(D) Ocorre o transporte da insulina no sistema sanguíneo.
(E) A insulina, composta pelas cadeias A e B é transportada para o Complexo de Golgi.
(F) A glicose é usada para a síntese de outros compostos, como por exemplo, alguns tipos de aminoácidos e lípidos.
(G) A insulina é libertada no espaço extracelular por exocitose.

3.8. Quando ingerimos alimentos ricos em glicose, a concentração desta aumenta no sangue, estimulando a produção de insulina,
que estimula o fígado e os músculos a acumular glicose. Este mecanismo de ______, permite ______ a homeostasia.
(A) retroalimentação negativa (...) evitar (C) retroalimentação positiva (...) evitar
(B) retroalimentação positiva (...) manter (D) retroalimentação negativa (...) manter

3.9. Discuta a utilidade de clonar o gene humano que codifica a insulina em bactérias.

GRUPO IV
1. Faça corresponder a cada um dos números romanos que identificam as afirmações seguintes, uma letra da chave. Utilize cada
letra apenas uma vez.
Afirmações Chave
A. As alterações climáticas desempenham um papel importante na evolução dos organismos.
B. As cobras, pelo hábito de rastejarem e passarem através de orifícios, aumentaram o seu
I. De acordo com a
comprimento.
Teoria Lamarckista.
C. Por possuírem ovos dotados de casca, os répteis conquistaram o ambiente terrestre.
II. De acordo com a
D. O tamanho de uma população de organismos está relacionado com a luta pela sobrevivência.
Teoria Darwinista.
E. A falta de luz determina a ausência de visão nos peixes das cavernas escuras.
III. De acordo com a
F. No início da vida na Terra já existiam todas as espécies atuais.
Teoria Lamarckista e
G. O uso indiscriminado de antibióticos pode conduzir à proliferação de bactérias resistentes por
Darwinista.
reprodução diferencial.
IV. De acordo com a
H. As modificações nos seres vivos são explicadas pela necessidade de adaptação ao meio ambiente.
Teoria Fixista.
I. Por terem membrana interdigital, os patos são mais aptos num ambiente aquático do que as aves que
a não possuem.

2. Explique, por que razão, as espécies que se reproduzem sexuadamente possuem uma vantagem adaptativa nos ambientes que
estão em constante modificação.

3. Os esquemas I, II e III da figura 10 representam possíveis situações relativas a um modelo de especiação geográfica.

Fig. 10

3.1. Faça corresponder a cada uma das letras das afirmações seguintes o(s) número(s) romano(s) dos esquemas da figura.
(A) Quando a barreira geográfica desapareceu as subpopulações apresentavam fundos genéticos diferentes, havendo isolamento
reprodutor.
(B) Após o desaparecimento da barreira geográfica ocorre um fluxo de genes entre as duas subpopulações.
(C) Ao desaparecer a barreira geográfica verifica-se ainda um intercruzamento temporário, mas a seleção natural favorece os seres
com isolamento reprodutor.
(D) O isolamento geográfico não conduziu à especiação.

3.2. Explique a razão pela qual no processo evolutivo representado no esquema III da figura não se devam observar estruturas
análogas.

3.3. Um pequeno núcleo populacional que se encontra geograficamente isolado do resto da população corre o risco de...
(A) ... deriva genética. (C) ... seleção natural.
(B) ... elevadas taxas de mutação. (D) ... variação genética.

3.4. Ordene as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos acontecimentos respeitantes ao processo de
especiação a partir de uma população ancestral. Inicie pela letra A.
(A) População original homogénea. (D) Estabelecimento do isolamento reprodutor.
(B) Populações novas que cruzando-se originam híbridos. (E) Aparecimento de uma barreira geográfica.
(C) Acumulação de diferenças genéticas entre as populações.
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3.5. Existe, numa ilha oceânica remota, uma população de plantas que se reproduz anualmente. Na população existem duas
variantes no que toca à cor da flor: azul ou vermelha. A frequência da cor das duas flores foi observada ao longo de 10 anos, tendo-
se verificado que a proporção de plantas com flor azul diminuiu abruptamente.
Das seguintes afirmações, indique, justificando, aquelas que podem explicar a variação da cor das flores.
(A) Ocorreu migração de plantas que produzem flores vermelhas para a ilha.
(B) As plantas com flores azuis possuem uma menor capacidade de adaptação do que as plantas com flores vermelhas.
(C) O aumento da frequência de plantas com flores vermelhas resultou de uma deriva genética.
(D) A mutação produziu mais plantas com flores vermelhas em cada geração.

4. Na figura estão representadas estruturas de diferentes animais.

Fig. 11
4.1. Utilizando os números da figura, indique as estruturas consideradas:
(A) homólogas. (B) análogas.

4.2. Utilizando os números da figura, indique as estruturas que podem ter sido formadas por evolução convergente.

4.3. Justifique a resposta à questão anterior.

4.4. Selecione a opção que completa a afirmação de forma correta.


As escamas dos répteis e as penas das aves são consideradas estruturas homólogas, porque...
(A) ... surgiram na evolução em resultado de pressões seletivas semelhantes.
(B) ... possuem uma origem evolutiva comum.
(C) ... correspondem ambas à forma de revestimento corporal.
(D) ... possuem uma função semelhante.

5. Alguns autores consideram que Giardia apresenta uma ultraestrutura semelhante à das células eucarióticas mais primitivas. É
nucleada, apresentando, curiosamente, dois núcleos idênticos; no entanto, não apresenta mitocôndrias nem cloroplastos e a
ocorrência de outros organitos (como retículo endoplasmático ou aparelho de Golgi) não é consensual entre os diferentes autores.
Existem diferentes espécies de Giardia, que podem infetar vários animais. No Homem, o microrganismo vive em condições
anaeróbias no interior do intestino, alimentando-se dos produtos mucosos secretados pelos tecidos intestinais. Este microrganismo
é um parasita unicelular que, ao longo do seu ciclo de vida, alterna entre duas formas: quisto e trofozoíto. Os trofozoítos multiplicam-
se por bipartição no interior do intestino delgado. Quando os parasitas passam para o intestino grosso, ocorre a formação de quistos,
formas resistentes, que podem contaminar aquíferos, constituindo formas infetastes. A infeção por Giardia (giardíase) é uma doença
de veiculação hídrica.

5.1. Em anaerobiose, a via responsável pela transferência de energia da molécula de glicose para o ATP é a _____ cujo rendimento
energético é ______ àquele que se obtém em aerobiose.
(A) fermentação (...) inferior (C) respiração aeróbia (...) inferior
(B) respiração aeróbia (...) superior (D) fermentação (...) superior

5.1.2. Giardia é um ser ____ que se alimenta por ____ dos produtos secretados pelos tecidos intestinais do Homem.
(A) autotrófico (...) pinocitose (C) heterotrófico (...) endocitose
(B) heterotrófico (...) exocitose (D) autotrófico (...) fagocitose

5.1.3. Uma das medidas tomadas durante um surto de giardíase foi a administração de medicamentos que interferem com a síntese
de DNA, em Giardia. Esta medida atua ao nível dos ______, inibindo diretamente a ______.
(A) quistos (...) tradução (C) quistos (...) replicação
(B) trofozoítos (...) tradução (D) trofozoítos (...) replicação

5.2. Ao nível de um país, os maiores surtos de giardíase estão associados, principalmente,...


(A) ... à ingestão de água em piscinas públicas. (C) ... à transmissão direta entre os membros de uma família.
(B) ... ao contacto com animais infetados. (D) … a sistemas hídricos contaminados.

5.3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas à bipartição.
(A) O material genético é duplicado antes da fase mitótica.
(B) As células-filhas resultantes da bipartição têm diferentes tamanhos.
(C) A bipartição é um processo de reprodução assexuada.
(D) A divisão mitótica dá origem a duas células-filhas.
(E) No início da interfase, tanto as células-filhas como a célula-mãe, têm a mesma quantidade de DNA.
(F) Durante a anáfase, ocorre a disjunção dos cromossomas homólogos.
(G) Durante a bipartição, podem ocorrer mutações.
(H) As células-filhas têm metade do número de cromossomas da célula-mãe.

5.4. Alguns autores consideram a Giardia como um elo perdido na evolução entre células procarióticas e células eucarióticas,
enquanto outros defendem que terá evoluído a partir de células eucarióticas mais complexas, por perda de determinados organitos.
Apresente uma possível via de investigação que permitisse comprovar uma das hipóteses mencionadas e rejeitar a outra.

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SOLUÇÕES DOS EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS UNIDADE 7


Grupo I
1. A — I, B —III, C —I, D —I, E — I, F — IV, G —1, H — III, I-II, J —II, K —I, L —I, M — II.
2.1. Verdadeiras: B, C, E; Falsas: A, D.
2.2. A — O invólucro nuclear resultou de invaginações da membrana plasmática.
D — Os sistemas endomembranares são formados por invaginações da membrana plasmática.
2.3. O modelo endossimbiótico defende que células procarióticas terão sido endocitadas por outras células, tendo estabelecido uma
relação simbiótica. Os organismos endocitados não foram degradados e correspondem aos ancestrais das mitocôndrias e dos
cloroplastos, tendo originado o surgimento das células eucarióticas. Pelo contrário, no modelo autogénico, os organelos internos
resultaram de invaginações da membrana plasmática, que após originarem organelos, receberam DNA que migrou do núcleo.
3.2. A — 3, B — 1, C — 5, D — 2, E — 6, F — 4.
3.3. A simbiose é uma relação interespecífica de mútuo benefício e obrigatória, mas como neste caso se estabeleceu entre uma
célula que endocitou outra, designa-se por endossimbiose.
3.4. Uma vez que a maioria das células eucarióticas possuem mitocôndrias, e apenas as autotróficas possuem cloroplastos, é
provável que tenha ocorrido um primeiro evento de incorporação do procarionte ancestral das atuais mitocôndrias. Posteriormente,
teria ocorrido a incorporação do procarionte ancestral dos atuais cloroplastos, num processo sequencial.
3.5. Opção B.
4.1. A — 5, B — 2, C — 1, D — 4, E — 3.
4.2. Verdadeiras: B, E, F; Falsas: A, C, D.
4.3. Colocaria a amostra recolhida num meio contendo DCMU ou privava a cultura de células de luz, obtendo ao fim de alguns dias,
paramécias livres de algas.
4.4. Os vacúolos são divididos equitativamente durante a reprodução assexuada da paramécia por bipartição.
4.5.1. Opção D. 4.5.2. Opção B.
4.6. Apesar dos benefícios mútuos que advêm desta relação, ambos os organismos podem viver de forma independente e, em
condições próprias, a relação pode ser restabelecida.
5.1.1. Opção D. 5.1.2. Opção A.
5.2. Embora os organismos multicelulares tenham iniciado a sua evolução há pelo menos 1700 milhões de anos, atualmente é
possível constatar que em algumas espécies de organismos unicelulares eucariontes, os indivíduos continuam a associar-se em
agregados multicelulares. Estes podem fornecer importantes indicações acerca da transição da unicelularidade para a
multicelularidade.
5.3. O facto de muitas células sofrerem um processo de morte celular programada, sugere que este processo é essencial no
desenvolvimento da estrutura multicelular, nomeadamente dos tecidos de suporte. Assim, para permitir um desenvolvimento
adequado e elevadas taxas reprodutivas associadas à produção de esporos, é necessário ocorrer a morte de algumas células, para
que outras se especializem na reprodução.
5.4. Opção B.
6. O aumento da complexidade, resultante do aparecimento dos seres multicelulares, levou a que a maioria das células destes
organismos deixe de estar próxima da interface com o meio ambiente e não possa trocar gases diretamente com o meio. A solução
passou pelo desenvolvimento de sistemas de transporte eficazes, que permitem distribuir compostos desde a superfície de trocas
do organismo até às células que ocupam uma posição mais interna.
7. Opção D.

Grupo II
1. A — II, B — I, C — II, D — I, E — II, F — II, G — I, H — II, I — II, J — II, K — I.
2.1. Opção C.
2.2. Com o desenvolvimento científico foi possível constatar que a variabilidade dos seres vivos tem origem na ocorrência de
mutações génicas e cromossómicas; fenómenos de crossing-over e segregação aleatória de cromossomas e cromatídios durante a
meiose e união aleatória dos gâmetas durante a fecundação.
2.3. Afirmação C. Tanto para Lamarck como para Darwin o meio é o grande promotor da evolução dos organismos. No entanto, o
modo de atuação é diferente: para Lamarck as alterações do meio induzem no indivíduo a necessidade de este se adaptar (levam
à utilização diferenciada dos órgãos que resulta na especialização/desenvolvimento de determinados órgãos e ao atrofiamento/
desaparecimento de outros), enquanto que para Darwin o meio é o agente de seleção natural (permitindo que os mais aptos se
reproduzam mais do que os menos aptos).
2.4. Opção C.
2.5. Opção E.
3.2. Esta explicação admite que as características da cobra resultaram de sucessivos esforços (lei do uso e desuso dos órgãos) que
visavam a necessidade de se adaptar ao meio. Darwin não admite que o esforço repetido altere as características de um indivíduo.
3.3. Darwin admite que dentro de uma população há variabilidade de características, contudo não encontra justificação para este
facto. O Neodarwinismo vem corroborar a perspetiva de Darwin, justificando a variabilidade intraespecífica pela ocorrência de
fenómenos como o crossing-over e a separação aleatória de cromossomas homólogos e cromatídios durante a meiose, mutações
génicas e cromossómicas e a união aleatória dos gâmetas na fecundação. O Neodarwinismo também analisa a evolução na
perspetiva da genética populacional.
4.1.1. Como havia muito vento, as moscas não conseguiam voar. Uma vez que as asas não eram utilizadas acabaram por atrofiar
e desaparecer. Esta característica adquirida foi transmitida às gerações seguintes, de modo que, atualmente, há moscas sem asas.
4.1.2. Naquela ilha existia uma população de moscas em que umas eram providas de asas e outras não. Na luta pela sobrevivência,
as moscas que melhor estavam adaptadas (mais aptas) ao meio ambiente (ventos fortes) eram as que não tinham asas e,
consequentemente, as outras foram eliminadas, ao longo das gerações. Assim, as moscas foram selecionadas naturalmente,
evoluíram e deram origem à população atual de moscas sem asas.
4.2.1. Opção B. 4.2.2. Opção C. 4.2.3. Opção D. 5.1.1. Opção A. 5.1.2. Opção B.

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5.2. Os membros representados são anatomicamente semelhantes, pois são formados pelos mesmos ossos e na mesma sequência
(divergem essencialmente no grau de desenvolvimento). Funcionalmente, os membros especializaram-se para a locomoção em
diferentes meios, permitindo a adaptação a meios que evidenciam pressões evolutivas/seletivas distintas. Admite-se que estes
organismos tiveram um ancestral comum que por diferentes pressões de ambiente tiveram evoluções divergentes no sentido de se
adaptarem.
5.3.1. Opção B.
5.3.2. Os estudos da anatomia comparada permitiram encontrar semelhanças no padrão anatómico entre os escaravelhos do
continente e da Madeira. Como há uma grande distância geográfica, as características ambientais são diferentes, as espécies foram
sujeitas a pressões seletivas diferentes.
5.3.3. Argumentos paleontológicos e argumentos bioquímicos.
6.1. Verdadeiras: A, C, D; Falsas: B, E.
6.2. As duas famílias sofreram processos evolutivos convergentes pois encontram-se sujeitas às mesmas pressões seletivas,
responsáveis pela formação de estruturas análogas que desempenham a mesma função e explicam a convergência evolutiva entre
as duas famílias.
6.3. A — III, B — V, C — II, D — IV, E — III, F — IV, G — II, H — I.
6.4. Numa população de plantas a habitar ambientes húmidos existiam indivíduos com espinhos e outros sem espinhos. As que
possuíam espinhos encontravam-se mais protegidos do ataque de predadores, sendo mais aptas e capazes de se reproduzirem
mais ativamente do que os indivíduos sem espinhos. Assim, embora os espinhos não sejam necessários para reduzir as perdas de
água nos ambientes húmidos, os indivíduos que os possuíam reproduziram-se mais e tornaram-se mais abundantes.
7.1.1. Carneiro.
7.1.2. Carneiro.
7.1.3. Bisonte.
7.2 Alínea 7.1.1.: Quando se administra antissoro de cabra, é o carneiro que apresenta uma maior percentagem de reação a seguir
à própria cabra.
Alínea 7.1.2.: A percentagem de reação com o antissoro do carneiro é praticamente nula.
7.3. A bioquímica e a genética explicam a origem da variabilidade intraespecífica nos seres vivos, utilizando conceitos como
mutações e recombinação génica, bem como o modo como se faz a transmissão hereditária dessa variabilidade. Darwin não utilizou
estes conceitos, que eram desconhecidos na sua época.

Grupo III
1.1. Opção B. 1.2. Opção A. 1.3. Opção B.
2. Opção D.
3.1. Estes compostos podem provocar mutações ao nível das células do organismo, podendo algumas mutações ser transmitidas
ao longo das gerações se afetarem as células reprodutoras.
3.2. Opção B.
4.1 Para poder verificar de forma correta a frequência de machos de olhos brancos e vermelhos ao longo da experiência, é
necessário realizar diversos controlos experimentais, como por exemplo: assegurar o mesmo número de machos de olhos vermelhos
ou brancos no início da experiência e manutenção constante do número de indivíduos da população. Se estes controlos não forem
realizados os resultados podem ser inconclusivos e incorretos.
4.2.1 Opção D. 4.2.2. Opção C. 4.2.3. Opção B.
5.1. Verdadeiras: A, C, D, G, H; Falsas: B, E, F.
5.2. Opção D.
5.3. Opção C.
5.4. A produção de maior número de sementes pesadas nas populações de Crepis sancta, embora diminua a dispersão, aumenta
a capacidade de germinação, o que lhe permite a sobrevivência. As populações urbanas podem desaparecer por possuírem menor
variabilidade genética uma vez que, em cada canteiro, as plantas resultam da germinação de sementes de um conjunto restrito de
plantas muito semelhantes (plantas-mãe).
6.1. I — B, II — C, III — A.
6.2. No esquema III encontram-se indivíduos com origens evolutivas diferentes e que sofreram o mesmo tipo de pressões seletivas
em ambientes semelhantes, pelo que desenvolveram estruturas análogas (com a mesma função, mas de origem distinta).
6.3. Uma população de aves ancestral, por reprodução sexuada, deu origem a um conjunto de indivíduos que apresentavam
diversidade nas suas características morfológicas, nomeadamente na forma do bico. Inerente a esse processo de reprodução, estão
mecanismos de mutação e de recombinação génica que resultaram na manifestação de características fenotípicas distintas. Em
resposta ao ambiente, as novas características mostraram-se vantajosas, sendo transmitidas à descendência devido à reprodução
diferencial em resultado da seleção natural.
6.4. A — I, B — III, C — III, D — II.
7.1. Opção B. 7.2. Opção D. 7.3. Opção C. 7.4. Opção A. 7.5. Opção D.
8.1. Opção B.
8.2. Algumas bactérias possuíam características genéticas, originadas, por exemplo, por mutações, que lhe conferiam capacidade
de resistir ao antibiótico e que, por isso, sobreviviam. As bactérias que não tinham essas características genéticas acabavam por
morrer em resultado da ação do antibiótico. Após algumas gerações, a população final era composta exclusivamente por bactérias
resistentes ao antibiótico.
8.3. Os agentes patogénicos sofrem mutações com aparecimento de novos genes que lhes conferem resistência aos antibióticos.
Assim, as bactérias sofrem um processo de seleção no meio com antibiótico acabando por sobreviver as bactérias resistentes. Deste
modo, o uso de antibióticos deverá ser controlado, de modo a diminuir a pressão seletiva das estirpes resistentes e que podem
tornar o uso de antibióticos ineficaz no tratamento de infeções.
9. Todos os seres vivos que hoje integram a Biosfera resultaram de mecanismos de evolução que ocorreram ao longo dos milhões
de anos no planeta Terra. Esta evolução, lenta e gradual, resultou de sucessivas adaptações a modificações que os ambientes
terrestres foram sofrendo. Os estudos em Biologia e, em particular, os que visam a explicação das dinâmicas biológicas, só podem
ser entendidos tendo como base esta perspetiva global dos processos evolutivos.

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SOLUÇÕES DOS EXERCÍCIOS GLOBAIS UNIDADE 7


Grupo I
1.1. Opção C. 1.2. Opção B. 1.3. Opção A.
2. Opções B, D e F.
3. O estabelecimento de relações endossimbióticas, permite que o hospedeiro tenha acesso a novas fontes de nutrientes,
nomeadamente através da fotossíntese, bem como a novos compostos metabólicos, eficazes na luta pela sobrevivência em
ambientes adversos, diversificando a sua forma de obtenção de matéria.
4.1. Pela análise do material genético do cromatóforo e sua comparação com o das cianobactérias do género Synechococcus,
significa que não ocorreram trocas significativas de genes entre o hospedeiro e o endocitado, sugerindo que o estabelecimento da
relação ocorreu há relativamente pouco tempo, insuficiente para acumular grandes alterações no genoma do cromatóforo.
4.2. Argumento bioquímico (molecular).
5. Numa população de amebas, num dado momento, havia variabilidade: algumas amebas tinham endocitado cianobactérias
fotossintéticas (com os quais estabeleciam relações de simbiose) e outras não. Com as pressões seletivas de um meio adverso,
com pouca disponibilidade de alimento, e em constante modificação, as amebas que tinham estabelecido uma relação
endossimbiótica revelaram-se mais aptas. Assim, por seleção natural, sobreviveram as amebas que tinham relações de
endossimbiose com um produtor fotossintético e que, ao reproduzirem-se, transmitiram as suas características aos descendentes,
enquanto as amebas menos aptas foram sendo gradualmente eliminadas.
6. Verdadeiras: D, E; Falsas: A, B, C, F.
7. A divisão da ameba por mitose implica a divisão dos organelos e dos cromatóforos, garantindo a formação de duas células-filhas
com as mesmas características da célula-mãe. Como o genoma do cromatóforo não codifica proteínas envolvidas na replicação do
DNA, os cromatóforos estão dependentes de proteínas envolvidas na replicação do DNA e cujos genes se encontram no núcleo da
ameba.
8.1. A — Fotossíntese. B — Respiração celular.
8.2. I — 1, II — 6, III — 3, IV — 4, V — 5, VI — 7, VII — 8, VIII — 2.
8.3.1. Opção D.
8.3.2. Opção C.
8.3.3. Opção B.
9. A — F — E — D — B — C.
Grupo II
1.1. Opção C.
1.2. Numa perspetiva lamarckista, os organismos têm necessidade de se adaptarem às exigências do meio, usando determinados
órgãos em detrimento de outros. Esta utilização diferenciada leva à especialização/desenvolvimento de determinados órgãos e ao
atrofiamento/desaparecimento de outros, de acordo com a lei do uso e do desuso. Estas características adquiridas ao longo da vida
são transmitidas aos descendentes (lei da transmissão dos carateres adquiridos). Na ótica do darwinismo, dentro de uma população
existe variabilidade intraespecífica e face às exigências do meio, há seres vivos que conseguem sobreviver a essas exigências e
outros não, ocorrendo seleção natural dos seres vivos, onde sobrevivem os mais aptos.
2.1. Homem (C), Peixe (B), Anfíbio (D), Réptil (A).
2.2. Anatomia comparada.
2.3. Verdadeiras: A, B; Falsas: C, D, E.
2.4. Opção B.
2.5. Embora ambos os corações pertençam a circulações duplas, no D é incompleta, levando a uma mistura parcial de sangue
venoso com sangue arterial. Como no coração C não ocorre mistura do sangue, a oxigenação dos tecidos vais ser mais eficaz.
Sendo o oxigénio imprescindível à respiração aeróbia, processo energeticamente muito rentável, quanto mais oxigénio ficar
disponível para as células, maior será a taxa metabólica e, como tal, mais disponibilidade energética terá o organismo.
3.1. A irrigação sanguínea garante a distribuição de oxigénio e nutrientes por todas as células do nosso organismo e a remoção de
produtos de excreção para que estas possam desempenhar as suas funções eficazmente. A irrigação do coração é particularmente
importante, uma vez que é o órgão propulsor da corrente sanguínea para todo o sistema circulatório. Se as suas células cardíacas
não forem irrigadas eficazmente, a sua função é prejudicada, o que consequentemente comprometerá a irrigação de todo o
organismo.
3.2. Verdadeiras: B, C, E, F; Falsas: A, D.
3.3. A especialização e diferenciação celular são mecanismos que garantem a função de determinado órgão ou sistema de órgãos.
Contudo, depois de atingirem esse estádio de especialização e diferenciação podem perder a capacidade de regeneração, como é
o caso das células do músculo cardíaco. Assim, a morte destas células pode comprometer o funcionamento do órgão que integram
e mesmo do organismo, dependendo da sua função e importância.
3.4. No coração não ocorre a meiose, pelo que é impossível estudar este processo recorrendo a tecido cardíaco. Para estudar a
meiose, o investigador deveria observar tecido obtido das gónadas do coelho, pois é aí que ocorre a meiose, que é o processo de
divisão celular que origina células haploides como os gâmetas.
4.1. As relações de parentesco são tanto maiores quanto maior for a percentagem de semelhanças nas sequências estudadas.
Pelos dados da tabela, inferimos que filogeneticamente o chimpanzé está mais próximo do Homem, seguindo-se o coelho. O rato
encontra-se mais afastado.
4.2. Argumento bioquímico.
4.3. Verdadeiras: A, E, F; Falsas: B, C, D.
4.4. A hemoglobina é a proteína presente nos eritrócitos à qual se Liga o oxigénio, sendo responsável por parte do transporte deste
gás para as diferentes partes do organismo.
4.5. As trocas gasosas ocorrem por difusão simples através da membrana das células dos vasos sanguíneos. Os capilares são
formados apenas por uma única camada de células, o que facilita a troca de gases entre o sangue e a linfa intersticial.
5.1. Opção B.
5.2. Intervalo de tempo 1. Na sístole auricular ocorre a contração das aurículas, o sangue é pressionado para os ventrículos,
provocando enchimento destes. Como se pode constatar em 1, o volume ventricular mantém-se enquanto a pressão aumenta.
5.3. Início da sístole ventricular.

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5.4. A — C — I — E — G — H — F — B — D.
5.5. Quando é detetado o aumento da temperatura corporal, geram-se estímulos nervosos que são conduzidos pelos nervos
sensitivos até ao hipotálamo e a partir daqui desencadeiam-se mecanismos para reajuste da temperatura corporal. Para possibilitar
a perda do calor em excesso terá de ocorrer dilatação dos vasos sanguíneos (vasodilatação), aumentando o fluxo sanguíneo com
irradiação de calor. Neste caso, o sistema nervoso central envia um impulso nervoso para o coração. A receção do impulso nervoso
proveniente dos neurónios inicia um impulso elétrico no coração, responsável pelo aumento do ritmo cardíaco. Quanto maior for o
ritmo cardíaco, maior será o fluxo sanguíneo e mais calor perderá o organismo, que, deste modo, pode restabelecer a sua
temperatura ótima.
Durante a atividade física, o aumento do ritmo cardíaco permite aumentar o fluxo de oxigénio nas células musculares, permitindo a
respiração aeróbia e reduzindo a fermentação láctica.

Grupo III
1.1. Opção C.
1.2. A lactose é um hidrato de carbono (dissacarídeo) e é uma fonte de carbono, portanto desempenha uma função energética. A
lactase é uma proteína, formada essencialmente por aminoácidos, e que tem como função catabolizar a lactose em
monossacarídeos: galactose e a glicose.
1.3. Opção A.
2.1. A hibridação do DNA permite estudar a afinidade filogenética dos organismos a partir do grau de emparelhamento das bases
das respetivas moléculas de DNA. Assim, quanto maior for o grau de emparelhamento, maior será a proximidade filogenética entre
as espécies em estudo.
2.2. Opção A.
3.1. Opção D.
3.2. A estrutura primária corresponde à cadeia formada pela sequência de aminoácidos unidos por ligações peptídicas. A estrutura
quaternária corresponde à ligação entre várias cadeias polipeptídicas de estrutura terciária num arranjo tridimensional específico,
por exemplo, pelo estabelecimento de ligações entre as Cis da cadeia A e da cadeia B da insulina.
3.3. A insulina do boi, uma vez que apresenta um menor número de aminoácidos diferentes relativamente à insulina humana (pelo
que deverá ser funcionalmente semelhante).
3.4.1. Opção C.
3.4.2. Opção A.
3.5. Os nucleótidos 55, 56 e 57 definem um codão que codifica o aminoácido riP 19, que, na cadeia
B da insulina, corresponde à cisteína. Este aminoácido resulta da tradução dos seguintes codões de mRNA: UGU ou UGC. Se a
citosina que está na posição 56 do DNA for substituída por uma adenina, os codões de mRNA que resultam da transcrição passam
a ser: UUU ou UUC. Ambos codificam o aminoácido fenilalanina.
3.6. O domínio que é removido é o Péptido-C. A-E-C-G-D-B-F.
3.8. Opção D.
3.9 A clonagem do gene da insulina em bactérias permite a produção de elevadas quantidades desta proteína humana, que pode
ser posteriormente extraída das bactérias e usada como fármaco no tratamento de diabetes.

Grupo IV
1. A — III, B — I, C — II, D — III, E — I, F — IV, G — II, H — I, I — II.
2. Inerente ao processo de reprodução sexuada, estão mecanismos que conferem variabilidade genética às populações, como
resultado da recombinação genética. Assim, esta variabilidade genética pode ser precursora de características que podem ser
vantajosas num ambiente em constante modificação, sendo a chave para a sobrevivência de determinada população.
3.1. A — III; B — I, II; C — II; D — I.
3.2. As estruturas análogas surgem quando as espécies ancestrais diferentes colonizam meios semelhantes e vão adquirindo
estruturas que desempenham a mesma função. No esquema III, em que ocorre a evolução de populações com o mesmo ancestral
e que se isolam geograficamente, estruturas semelhantes podem desempenhar funções diferentes, sendo, por isso, homólogas.
3.3. Opção A.
3.4. A — E — D — C — B.
3.5. Opções B e C.
B — As plantas menos aptas não sobrevivem às pressões da seleção natural. Neste caso, as plantas com flor azul revelaram menor
capacidade de adaptação, pelo que a o número de indivíduos com esta característica diminuiu drasticamente. C — Quando a
população está isolada a perda de alguns genes pode ter como consequência a diminuição abrupta do número de indivíduos com
um determinado fenótipo.
4.1. A. I, III e IV.
B. II e IV.
4.2. II e IV.
4.3. Embora os órgãos apresentem a mesma função, possuem uma constituição diferente como resultado de pressões seletivas
semelhantes.
4.4. Opção B. 4.5. Opção A. 5.1.2. Opção C. 5.1.3. Opção D. 5.2. Opção D.
5.3. Verdadeiras: A, C, D, E, G; Falsas: B, F, H.
5.4. Numa primeira etapa procedia-se à determinação da sequência de aminoácidos de proteínas equivalentes em Giardia e em
células procarióticas e eucarióticas atuais. Depois estabelecia-se uma comparação das sequências de aminoácidos determinadas.
E, por fim, definia-se o grau de afinidade entre as espécies estudadas. Em alternativa, poderia determinar-se a sequência de
nucleótidos das moléculas de DNA de Giardia e de células procarióticas e eucarióticas atuais, de seguida estabelecia-se uma
comparação das sequências de nucleótidos determinadas. E, por fim, definia-se o grau de afinidade entre as espécies estudadas.

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EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS – UNIDADE 8 – SISTEMÁTICA DOS SERES VIVOS


GRUPO I - Sistemas de classificação
1. Desde sempre existiu a necessidade de classificar e agrupar em categorias a grande diversidade de seres vivos que habitam o
nosso planeta. As primeiras classificações eram artificiais e naturais, mas foram sendo progressivamente aperfeiçoadas.
1.1. Estabeleça as diferenças entre os sistemas de classificação artificiais e os naturais.

1.2. Faça corresponder a cada uma das afirmações da coluna I um termo da coluna II relativo aos sistemas de classificação. Utilize
cada letra apenas uma vez.
Coluna I Coluna II
A. Baseia-se no raciocínio científico e não tem em conta a evolução dos organismos. I. Sistema prático
B. Agrupamento dos organismos de acordo com o seu interesse e utilidade para o Homem. II. Sistema racional
C. Têm por base características morfológicas, anatómicas e fisiológicas, tendo em conta a evolução das horizontal
espécies. III. Sistema racional
D. Classificação que usa critérios arbitrários, não usando um raciocínio científico. vertical
E. Baseia-se num número reduzido de características morfológicas, anatómicas e fisiológicas. IV. Sistema artificial
F. Baseia-se num número elevado de características morfológicas, anatómicas e fisiológicas. V. Sistema natural
G. Os organismos são agrupados de acordo com as suas relações evolutivas.

1.3.1. Na elaboração de uma classificação natural, podem ser usados como critérios...
(A) ... a origem geográfica. (C) ... as semelhanças estruturais.
(B) ... a distribuição geográfica dos organismos. (D) ... as raças individuais.

1.3.2. O agrupamento dos organismos em comestíveis e não comestíveis, representa um sistema de classificação...
(A) ... prático (C) ... natural vertical.
(B) ... artificial. (D) ... natural horizontal.

1.4. Coloque, por ordem sequencial de aparecimento, os seguintes sistemas de classificação: artificial, prático, racional vertical e
racional horizontal.

2. Os diagramas da figura 1 esquematizam dois modelos explicativos da evolução das espécies. De acordo com o modelo I, as
espécies surgem por geração espontânea, em que cada círculo representa uma espécie. No modelo II, as letras de A a L
representam a categoria taxonómica considerada a unidade básica.

Fig. 1

2.1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações referentes aos sistemas de classificação.
(A) O tempo foi um fator importante de evolução das espécies nos modelos I e II.
(B) De acordo com o modelo I, a evolução ocorre no sentido de uma maior complexidade.
(C) No modelo II, a taxa de modificação é constante ao longo do tempo.
(D) Segundo o modelo I, os seres vivos podem surgir a partir do mundo inanimado.
(E) O modelo I admite a existência de um ancestral comum a várias espécies atuais.
(F) No modelo II, o aparecimento de novas espécies ocorre a partir de espécies preexistentes.
(G) De acordo com o modelo II, é possível encontrar fósseis que reúnem características que, na atualidade, se observam em grupos
distintos.
(H) De acordo com o modelo II, as espécies apresentam origens independentes.

2.2. Faça corresponder a cada uma das afirmações um número romano da chave. Utilize cada letra apenas uma vez.
Afirmações Chave
A. O nódulo identificado pelo número I representa um ancestral comum à espécie C e D. I. Afirmação apoiada pelos
B. O ancestral comum às espécies E, F e G é mais antigo do que o ancestral das espécies E e K. dados do modelo II.
C. Todos os grupos taxonómicos de A a L possuem o mesmo ancestral comum. II. Afirmação negada pelos
D. Os seres vivos foram classificados com base em critérios moleculares. dados do modelo II.
E. A espécie A encontra-se extinta. III. Afirmação sem relação
F. As espécies K e I foram as que surgiram mais recentemente. com os dados do modelo II.

2.3. Classifique, justificando, o sistema representado no modelo II.

2.4. Nas seguintes afirmações, selecione aquela(s) que pode(m) ser atribuída(s) à classificação fenética.
(A) Baseia-se nas semelhanças morfológicas entre os organismos.
(B) É um sistema de classificação racional vertical.
(C) As características usadas são facilmente observadas e quantificadas, permitindo uma classificação rápida e simples dos
organismos.
(D) É um sistema de classificação racional horizontal.

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(E) Tem em conta as relações evolutivas dos organismos e o fator tempo.


(F) Baseia-se em argumentos paleontológicos, genéticos, bioquímicos, citológicos, etc.

3. No diagrama da figura 2 está esquematizada uma derivação e ordenação sistemática de espécies. As letras A, B, C e D
representam quatro períodos de tempo subsequentes. Os números I, II e III representam unidades sistemáticas.

Fig. 2

3.1. O sistema de classificação representado pode considerar-se...


(A) ... empírico. (C) ... prático.
(B) ... fenético. (D) ... filogenético.

3.2. Fundamente a sua resposta anterior.

3.3. Justifique por que motivo se podem considerar as unidades III, II e I como sucessivamente mais amplas.

3.4. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações com base na figura 2.
(A) Há um maior grau de parentesco entre os seres pertencentes ao taxon III do que entre os seres pertencentes ao taxon II.
(B) A diversidade dos organismos diminui do taxon II para o taxon I.
(C) Os seres pertencentes ao taxon I apresentam um maior número de características comuns, relativamente ao taxon III.
(D) Os seres pertencentes ao taxon II apresentam maior uniformidade dos que os seres pertencentes ao taxon I.
(E) O taxon III indica o grupo taxonómico das Famílias.
(F) No esquema estão representadas três ordens.

4. No esquema I da figura 3 encontra-se representada uma árvore filogenética de alguns grupos atuais de vertebrados terrestres, e
em II e III estão evidenciados dois tipos de classificação dos mesmos grupos de vertebrados. A letra B representa os crocodilos e a
letra C corresponde aos lagartos.

Fig. 3

4.1. Faça corresponder a cada uma das letras que identificam as afirmações seguintes um dos números II ou III dos esquemas da
figura.
(A) Representa uma classificação baseada na origem evolutiva.
(B) Representa uma classificação fenética.
(C) Foi organizada com base em diferenças estruturais dos seres atuais.
(D) Mostra a existência de uma relação de parentesco entre os mamíferos e alguns répteis.
(E) O crocodilo tem com a ave um ancestral comum mais recente do que com o lagarto.
(F) O crocodilo, pelas suas características estruturais, pertence a um grupo taxonómico mais próximo do lagarto do que da ave.
(G) Verifica-se um maior número de pontos de divergência entre o lagarto e a ave do que entre o lagarto e o crocodilo.
(H) A relação entre a ave, o crocodilo e o lagarto traduz uma classificação fenética.

4.2. Faça corresponder aos esquemas II e III uma das seguintes árvores evolutivas.

Fig. 4

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4.3. Justifique a correspondência efetuada na resposta anterior.

GRUPO II
Critérios de classificação e nomenclatura taxonómica

1. A figura seguinte apresenta diversos organismos que não se encontram representados à escala. Os organismos desta figura
foram agrupados de acordo com a tabela.

Fig. 5

1.1. Estabeleça a correspondência entre os critérios de A a E e o par de caracteres opostos de I a IV que permitem estabelecer o
grupo 1 e 2.
I. Sem simetria/com simetria III. Com pigmentos clorofilinos/sem pigmentos clorofilinos
II. Unicelulares/multicelulares IV. Procariontes/eucariontes

1.2. Faça corresponder a cada uma das afirmações respeitantes ao agrupamento de diversos organismos um dos critérios de
classificação identificado pelos números romanos.
Critérios:
I. Morfológicos V. Citológicos
II. Simetria corporal VI. Embriológicos
III. Nutrição VII. Cariologia
IV. Bioquímicos (moleculares) VIII. Estratégias reprodutivas

Afirmações:
(A) As proteínas dos cães são mais semelhantes às humanas do que as proteínas das plantas.
(B) As plantas são incluídas nos organismos autotróficos, enquanto que os animais são heterotróficos.
(C) O Homem e o cão realizam digestão intracorporal, enquanto que os fungos realizam digestão extracorporal.
(D) O Homem e o cão possuem uma simetria bilateral, enquanto que a maioria dos fungos são assimétricos.
(E) Os embriões humanos são mais semelhantes aos embriões dos cães do que aos embriões dos peixes.
(F) O Homem possui um número de cromossomas característico, bem como o cão.
(G) Os organismos podem ser agrupados de acordo com as suas características externas, como por exemplo o número de patas.
(H) Os fungos e os animais não possuem cloroplastos, ao contrário das plantas.
(I) Os homens e os cães apenas se reproduzem sexuadamente, mas muitos fungos são capazes de se reproduzir de forma
assexuada e sexuada.

2. A hemoglobina dos vertebrados é composta por uma proteína (formada por duas cadeias de 141 aminoácidos cada uma e por
outras duas cadeias de 146 aminoácidos cada uma) associada a um grupo não proteico (heme). No quadro da figura 6 estão
indicados, em percentagem, as diferenças de aminoácidos entre as cadeias da hemoglobina de alguns vertebrados, comparadas
duas a duas.

Fig. 6

2.1. Refira, de acordo com os dados da figura, qual o animal que pode ser considerado, em termos filogenéticos, respetivamente:
(A) mais próximo do Homem; (B) mais afastado do Homem.

2.2. Justifique as respostas dadas na alínea anterior.

2.3. Explique por que razão as moléculas de hemoglobina dos diferentes vertebrados podem ser
consideradas homólogas.
3. A figura 7 traduz a hierarquia das principais categorias taxonómicas.

Fig. 7
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3.1.1. A maior diversidade de organismos encontra-se na categoria taxonómica correspondente...


(A) ... ao reino. (C) ... ao género.
(B) ... à espécie. (D) ... à família.

3.1.2. Espécie, classe, género, família, ordem, filo e reino correspondem, respetivamente, a...
(A) ... 1, 6, 5, 4, 2, 3, 7. (C) ... 7, 3, 6, 5, 4, 2, 1.
(B) ... 7, 6, 5, 4, 2, 3, 1. (D) ... 2, 6, 5, 4, 3, 1, 7.

3.1.3. Do número 7 para o número 2, verifica-se...


(A) ... um aumento da complexidade dos organismos. (C) ... um aumento da complexidade e diversidade dos organismos.
(B) ... um aumento da diversidade dos organismos. (D) ... uma diminuição da complexidade e diversidade dos organismos.

4. Os organismos pertencem a diferentes categorias taxonómicas, contendo cada uma a sua nomenclatura apropriada.
4.1. Faça corresponder a cada um dos termos de A a D da coluna I, um dos termos da coluna II. Utilize cada letra e cada número
uma vez. Coluna I Coluna II
A. Periplaneta I. Classe
B. Animalia II. Filo
C. Insecta III. Ordem
D. Periplaneta americana IV. Reino
V. Espécie
VI. Família
VII. Género

4.2. No seguinte quadro identifique as designações indicadas pelos números romanos de modo a completar os espaços em branco
e preencher todas as categorias taxonómicas em falta.
Organismo A B C D
Filo Chordata III Chordata Chordata
Classe I Amphibia Amphibia Amphibia
Ordem Caudata IV Caudata Caudata
Família Plethodontidae V Salamandridae Salamandridae
Género II Salamandra VI VII
Pseudotriton Salamandra Taricha
Espécie S. atra
ruber salamandra crístaus
4.3. Dos organismos, representados no quadro anterior, no par _____ os organismos são filogeneticamente mais próximos um do
outro.
(A) A e B (C) C e D
(B) B e C (D) B e D

4.4. Justifique a resposta à questão anterior.

4.5. Das seguintes afirmações relativas à classificação dos seres vivos, identifique as que são incorretas.
(A) O nome científico de um organismo indica, simultaneamente, a classe e a espécie.
(B) O nome científico da espécie pode ser alterado de continente para continente.
(C) As classes de cada filo incluem um número constante de géneros.
(D) Organismos de espécies diferentes podem ser morfologicamente semelhantes.

GRUPO III
Classificação em Reinos

1. Aristóteles (século IV a.C) estabeleceu um sistema artificial dividido em dois Reinos. No século passado, Haeckel modificou esta
classificação e apresentou três reinos. Justifique, recorrendo aos argumentos apresentados por Haeckel (1866), a alteração do
sistema de classificação de dois para três reinos.

2. Atualmente, conhecem-se três espécies de crocodilos em África: Crocodylus niloticus (crocodilo-do-nilo), que apresenta a
distribuição assinalada na figura 8; as outras duas, Osteolaemus tetraspis (O. tetraspis) e Crocodylus cataphractus (C. cataphractus),
habitam florestas e pântanos das regiões oeste e central do continente africano. No passado, Crocodylus niloticus (C. niloticus)
ocupava uma área geográfica maior, que se estendia até ao norte de África e às margens do Mediterrâneo. Nesta zona, abundavam
lagos e rios que permitiram o seu desenvolvimento, facto sustentado pelos fósseis encontrados na região. Nessa altura, as diferentes
regiões do Saara eram húmidas, adequadas à fauna afrotropical. A alteração das condições ambientais conduziu ao aparecimento
de uma zona muito árida no Saara Central, Este facto levou a que a fauna afrotropical se deslocasse para sul. Contudo, em zonas
restritas do sul da Mauritânia, os crocodilos-do-nilo sobreviveram até ao presente, constituindo populações de crocodilo-do-nilo, foi
feito um estudo comparativo de características genéticas de alguns exemplares de crocodilos. Foram incluídos neste estudo outros
exemplares de grupos afins, de África e de outros continentes. Foi analisado e sequenciado o DNA mitocondrial extraído de tecidos
de fígado e de músculo, tendo sido comparadas as sequências obtidas para um determinado gene. Os resultados obtidos permitiram
reconstruir as relações filogenéticas expressas na figura 8.

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Fig. 8 - Relações filogenéticas entre as espécies estudadas.

2.1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes, relativas à distribuição geográfica das espécies
estudadas e às suas relações filogenéticas.
(A) C. niloticus do Egito é filogeneticamente mais relacionado com C. niloticus do Sudão do que com C. niloticus da Gâmbia.
(B) O género Osteolaemus é filogeneticamente menos relacionado com C. cataphractus do que com C. niloticus.
(C) As populações de C. niloticus que habitam o este africano têm sido sujeitas a pressões seletivas semelhantes.
(D) A semelhança genética entre as populações dos crocodilos da Mauritânia e da Gâmbia é concordante com a sua proximidade
geográfica.
(E) Entre as populações da espécie C. niloticus estudadas não foi verificada divergência filogenética.
(F) Do ponto de vista filogenético, Crocodylus johnsoni da Austrália está mais diretamente relacionado com C. niloticus do que com
C. cataphractus.
(G) Nas populações de C. niloticus do Egito e do Quénia, o DNA mitocondrial estudado apresenta muitas diferenças.
(H) As alterações ambientais, verificadas na região do Saara, podem ter sido responsáveis pela separação de dois grupos de C.
niloticus.

2.2.1. No estudo efetuado, o estabelecimento de relações filogenéticas atuais foi feito com recurso à _____, enquanto a
determinação da sua distribuição geográfica passada se fundamentou em argumentos _______.
(A) bioquímica (...) anatómicos (C) citologia (...) anatómicos
(B) bioquímica (...) paleontológicos (D) citologia (...) paleontológicos

2.2.2. Na situação apresentada, colocou-se o problema de identidade filogenética dos crocodilos-do-nilo, porque...
(A) ... eles são muito importantes para o comércio de peles. (C) ... foram observadas populações isoladas, no Saara.
(B) ... existem populações de crocodilos em todo o mundo. (D) ... eles constituem uma espécie em vias de extinção.

2.3. Os crocodilos do sul da Mauritânia vivem em populações isoladas e em condições ambientais adversas. Relacione o isolamento
dos crocodilos, nas condições referidas, com a possibilidade de extinção destas populações.

GRUPO IV
Classificação de Whittaker

1. A figura 9 representa um modelo de organização dos seres vivos proposto por Whittaker, no qual os seres são agrupados em 5
reinos.

1.1. Identifique os reinos indicados pelas letras.

1.2. Mencione os critérios em que Whittaker se baseou para estabelecer o sistema


de classificação apresentado.

1.3. Indique, de acordo com a proposta de Whittaker, uma diferença:


1.3.1. estrutural entre A e B.
1.3.2. nutricional entre C e D. Fig. 9
1.3.3. nutricional entre D e E.

1.4.1. De acordo com o sistema de classificação de Whittaker modificado, a E. coli, uma bactéria que pode ser encontrada no
intestino do Homem, por isso deve ser integrada no reino ______, pois é um organismo ______.
(A) monera (...) unicelular (C) monera (...) procarionte
(B) protista (...) unicelular (D) protista (...) procarionte

1.4.2. De acordo com o sistema de classificação de Whittaker, um ser vivo é incluído inequivocamente no Reino Animal se for...
(A) ... eucarionte e heterotrófico. (C) ... multicelular e heterotrófico.
(B) ... eucarionte e se alimentar por ingestão. (D) ... multicelular e se alimentar por ingestão.
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1.4.3. O organismo D...


(A) ... não é formado por hifas. (C) ... não possui parede celular.
(B) ... é um microconsumidor. (D) ... efetua uma digestão intracorporal.

1.4.4. As bactérias e as diatomáceas (fitoplâncton) pertencem, respetivamente, aos reinos...


(A) ... Monera e Fungi. (C) ... Fungi e Monera.
(B) ... Monera e Protista (D) ... Fungi e Protista.

1.4.5. O reino Protista é o que tem maior heterogeneidade, porque inclui os organismos...
(A) ... unicelulares/pluricelulares com diferentes tipos de nutrição. (C) ... saprófitas.
(B) ... procariontes e eucariontes. (D) ... produtores.

1.5. No sistema de classificação em dois reinos, em que reino incluiria as cianobactérias, as paramécias, os líquenes e os cogumelos,
respetivamente?

1.6. Indique, no sistema de Classificação de Whittaker Modificado (1979), em que reinos os organismos anteriores seriam incluídos.

2. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas aos fungos. Corrija as afirmações falsas
sem recorrer à forma negativa.
(A) Existem fungos unicelulares e fungos pluricelulares.
(B) Nos líquenes, uma associação simbiótica entre fungos e algas, os fungos contribuem com compostos orgânicos.
(C) Os fungos possuem uma parede celular formada por fibras de celulose.
(D) Os fungos distinguem-se dos animais por serem quimioheterotróficos.
(E) Os fungos são heterotróficos e realizam digestão extracorporal.

3. Considere as seguintes afirmações respeitantes à Classificação de Whittaker Modificada.


Identifique as que correspondem a méritos desta classificação e as afirmações que correspondem a problemas criados pela
classificação de Whittaker.
(A) Corresponde a um sistema de classificação natural e científico, que organiza os seres vivos de acordo com a sua história e
relação evolutivas, destacando-se a organização celular e a nutrição, aspetos que evoluíram desde os primórdios da Terra.
(B) Os reinos Monera e Protista incluem organismos, muito heterogéneos, com formas de obtenção de alimento muito diversas e
distintas, existindo também organismos com e sem parede celular.
(C) Criou pela primeira vez o reino Protista, incluindo neste os organismos mais primitivos e variados que não podiam ser
considerados fungos, animais ou plantas, destacando-se a maioria dos eucariontes unicelulares.
(D) A origem da multicelularidade não é esclarecida na divisão em cinco reinos.
(E) Considerou os fungos como um reino independente e com uma organização distinta dos restantes, levando a que as plantas e
os animais formassem grupos mais homogéneos.
(F) Os vírus não foram incluídos na classificação em cinco reinos.
(G) O reino Monera inclui organismos muito primitivos que acumularam variações muito significativas entre si.

EXERCÍCIOS GLOBAIS - U8 - Sistemática dos seres vivos


GRUPO I
1. Na figura 1 estão representados cinco organismos, em diferentes escalas.

Fig. 1

1.1. Identifique os Reinos a que os organismos


pertencem de acordo com a Classificação de Whittaker Modificada.

1.2. Baseando-se nos critérios da classificação de Whittaker, indique:


1.2.1. uma característica comum aos organismos A, B e C.
1.2.2. uma característica que distinga os organismos A, B e C do organismo D.

1.3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações respeitantes à classificação dos seres vivos.
(A) A diversidade é crescente do filo para a espécie.
(B) Há maior número de organismos na ordem do que na família.
(C) Há menos uniformidade e maior amplitude na classe do que na ordem.
(D) A uma maior uniformidade corresponde uma menor complexidade dos organismos.

1.4. A designação científica da mosca doméstica (organismo A) é Mosca domestica.


1.4.1. A que categoria taxonómica corresponde esta designação?
1.4.2. Indique o significado taxonómico de cada um dos termos que a constituem.
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2. No início do século XX, com o objetivo de controlar uma praga em citrinos, foi utilizado um inseticida contendo cianeto.
Posteriormente, estudos genéticos efetuados em insetos sobreviventes revelaram a presença de um gene que lhes possibilitava a
decomposição do cianeto em compostos inofensivos. Pouco tempo depois, verificou-se que toda a população era resistente ao
inseticida.
Explique, de acordo com o Neodarwinismo, a evolução verificada na população de insetos relativamente à resistência ao inseticida.

3. A citocromo-c oxidase é o último transportador de eletrões da cadeia transportadora que se localiza nas mitocôndrias, transferindo-
os para o oxigénio. A atividade deste transportador pode ser bloqueada pelo fornecimento de cianeto, que se liga ao ião Fe 3+ do
citocromo-c oxidase, bloqueando o transporte de eletrões.
A sequência de aminoácidos da citocromo-c oxidase de três espécies de insetos foi analisada para estudar as relações evolutivas
entre as espécies. Os resultados encontram-se de seguida, em que os valores correspondem ao número de aminoácidos diferentes.
Espécie B Espécie C
Espécie A 11 3
Espécie B 10
3.1. Baseado nas evidências, a árvore filogenética que melhor caracteriza as relações evolutivas entre as três espécies de insetos
é a...

3.2. Justifique a seleção anterior.

3.3. No estudo efetuado, o estabelecimento de relações filogenéticas atuais foi feito com recurso a argumentos...
(A) ... bioquímicos. (C) ... paleontológicos.
(B) ... anatómicos. (D) ... citológicos.

3.4. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações respeitantes aos critérios de classificação.
(A) As classificações filogenéticas atuais recorrem apenas a dados bioquímicos.
(B) Os dados bioquímicos permitem elaborar classificações filéticas pois as mutações funcionam como relógios biológicos.
(C) As classificações fenéticas distinguem-se das filéticas por terem em conta o fator tempo.
(D) As classificações práticas têm em conta argumentos bioquímicos.
(E) Geralmente, quanto mais longo o tempo de divergência de uma espécie, maior o número de mutações que as proteínas
apresentam na atualidade.

3.5. Com base nos dados, explique o facto de o cianeto ser um dos venenos de ação mais rápida e letal, podendo matar em poucos
minutos.

3.6. O bloqueio da cadeia de transporte de eletrões das mitocôndrias afeta....


(A) ... a fermentação que ocorre em algumas células musculares. (C) ... o ciclo de Calvin.
(B) ... a glicólise. (D) ... a síntese de ATP.

4. Os insetos constituem a classe de animais com maior número de espécies conhecidas, habitando ecossistemas muito variados.
A especiação (formação de novas espécies) é um fenómeno muito ativo nos insetos (fig. 2).
4.1. Relacione o sucesso evolutivo dos insetos na colonização dos ambientes terrestres com as características morfológicas e
fisiológicas dos seus sistemas respiratórios.

4.2. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações, considerando o
seguinte modelo de especiação que representa um tipo de evolução comum nos insetos.
(A) As espécies Q e R podem resultar de evolução divergente.
(B) As espécies Q e R podem resultar de evolução convergente.
(C) A espécie P pode aparecer no registo fóssil com datação posterior à da espécie R.
Fig. 2
(D) As espécies Q e R podem resultar de isolamento geográfico.

5. O organismo C da figura 1 é um porífero que se pode reproduzir assexuadamente por gemulação.


Selecione a única opção que permite obter uma afirmação correta. A gemulação dos poríferos necessita da....
(A) ... ocorrência de meiose. (C) ... ocorrência de mitose.
(B) ... formação de gâmetas. (D) ... formação de um zigoto diploide.
6. As seguintes frases podem ser atribuídas ao organismo da figura 1B.
I. De tanto comer vegetais, o intestino dos coelhos tornou-se progressivamente mais longo.
II. Por terem o intestino comprido, os coelhos podem comer vegetais.

6.1. Relativamente às afirmações I e II, podemos afirmar que...


(A) ... ambas são Lamarckistas. (C) .. a afirmação I é Lamarckista e a afirmação II é Darwinista,
(B) ... ambas são Darwinistas. (D) ... a afirmação I é Darwinista e a afirmação II é Lamarckista.

6.2. Justifique a resposta à questão anterior.

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7. Considere o seguinte quadro.


Estrutura básica Antepassado comum Função desempenhada
I Igual Não Diferente
II Diferente Não Igual
III Igual Sim Diferente
IV Diferente Sim Igual
As estruturas ______ encontram-se representadas pelos números ______, respetivamente.
(A) análogas e homólogas (...) III e II (C) análogas e homólogas (...) I e II
(B) homólogas e análogas (...) III e II (D) homólogas e análogas (...) I e II

GRUPO II
1. A eletroforese é uma técnica de separação de moléculas orgânicas, em particular de proteínas, em função da sua carga global.
O seu movimento num campo elétrico é medido, determinando-se, assim, a distância eletroforética. Deste modo, é possível
comparar várias moléculas quanto à sua constituição. A figura 3 apresenta resultados experimentais da separação eletroforética de
albumina presente no ovo de três espécies de aves: a Halcyon smyrensis, a Halcyon leucocephata e a Clamator jacobinus.

Fig. 3
1.1. As espécies Halcyon smyrensis, Halcyon leucocephata e Clamator jacobinus correspondem, respetivamente, às letras...
(A) A, B e C do gráfico. (C) B, C e A do gráfico.
(B) B, A e C do gráfico. (D) A, C e B do gráfico.

1.2. Justifique a resposta anterior.

1.3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas aos dados.
(A) Halcyon smyrensis e Halcyon leucocephata pertencem ao mesmo género mas não à mesma espécie.
(B) Halcyon smyrensis e Clamator jacobinus pertencem ao mesmo género.
(C) Halcyon smyrensis, H. leucocephata e C. jacobinus são incluídos no reino animal.
(D) Quanto maior a relação evolutiva menores as semelhanças bioquímicas.

1.4. Explique por que se pode referir que a albumina possui funções de armazenamento.

1.5.1. Os ovos das aves que se reproduzem sexuadamente albergam um _____, sendo o ciclo de vida destas espécies classificado
como ______.
(A) zigoto haploide (...) diplonte (C) zigoto haploide (...) haplodiplonte
(B) zigoto diploide (...) diplonte (D) zigoto diploide (...) haplodiplonte

1.5.2. A transcrição do gene que codifica a albumina é estimulada pelos esteroides (lípido). Estes distinguem-se da albumina por....
(A) … não serem solúveis em água. (C) ... serem incluídos nos hidratos de carbono.
(B) ... serem formados por aminoácidos. (D) ... serem responsáveis pela transcrição do gene da albumina.

2. As relações evolutivas entre as espécies podem ser estudadas recorrendo à comparação das semelhanças moleculares entre os
organismos. A figura 4 representa os resultados de uma experiência para determinar as relações evolutivas entre diversas espécies
de salamandras. A experiência iniciou-se pela inoculação em ratinhos de uma amostra de sangue recolhida de uma das espécie de
salamandra. O ratinho desenvolve anticorpos para as proteínas presentes no sangue desta espécie de salamandra. Posteriormente,
procedeu-se à obtenção de uma amostra de sangue do ratinho, em que o soro (contendo os anticorpos) foi separado do restante
sangue. Ao soro do ratinho foram adicionadas, separadamente, amostras sanguíneas das diferentes espécies de salamandras. Os
anticorpos produzidos pelo ratinho reconhecem as proteínas do sangue das salamandras e provocam a sua precipitação. Quanto
maiores as semelhanças moleculares entre os anticorpos e as proteínas, maior a capacidade de ocorrer ligação entre estas
moléculas e posterior precipitação.

Fig. 4

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2.1. Explique a elevada precipitação que ocorre no tubo D

2.2. Classifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) cada uma das seguintes afirmações relativas à experiência.
(A) A espécie A de salamandra é evolutivamente mais próxima da espécie D.
(B) A classificação realizada a partir da experiência é do tipo fenético,
(C) O tubo D funciona como controlo.
(D) Os dados permitem estudar a relação evolutiva das espécies.
(E) As espécies A e C são as mais próximas em termos evolutivos.

2.3. Selecione a única alternativa que permite obter uma afirmação correta.
Baseado nas evidências, a árvore filogenética que melhor caracteriza as relações evolutivas entre as quatro espécies de
salamandras é a...

3. Existem aproximadamente 500 espécies de salamandras. Estas são anfíbios que se caracterizam por possuir um corpo fusiforme
com uma longa cauda. Habitam ambientes aquáticos ou terrestres muito húmidos, pois parte das trocas gasosas ocorrem pela pele.
Um aspeto único das salamandras é o facto de serem os únicos vertebrados capazes de regenerar membros completos ou outras
partes do organismo. A regeneração de um membro amputado implica a formação de um conjunto de células não diferenciadas no
local da lesão. Após alguns dias, ocorre a expressão de genes associados à formação de membros, que normalmente são expressos
apenas durante o desenvolvimento embrionário.

3.1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações respeitantes ao processo de regeneração.
(A) As salamandras mantêm células indiferenciadas ao longo do desenvolvimento.
(B) A regeneração do tecido implica a ocorrência de meiose.
(C) Durante a regeneração é necessária a diferenciação celular para formar um novo membro.
(D) No local de lesão é necessário que ocorra intensa síntese de DNA e de proteínas que são degradadas durante a formação do
membro.

3.2.1. As salamandras adultas podem realizar hematose _______, sendo animais _______.
(A) cutânea (...) ectotérmicos (C) cutânea (...) endotérmicos
(B) branquial (...) endotérmicos (D) branquial (...) ectotérmicos

3.2.2. Nas salamandras a circulação é ______, com um coração formado por _______ cavidades.
(A) dupla incompleta (...) 3 (C) dupla completa (...) 3
(B) dupla incompleta (...) 4 (D) dupla completa (...) 4

4. Faça corresponder a cada uma das afirmações um número da chave.


Afirmações Chave
A. A transmissão dos carateres adquiridos foi importante para a evolução das espécies.
I. Darwinismo
B. As espécies de seres vivos foram criadas com as mesmas características que apresentam na atualidade.
II. Lamarckismo
C. As espécies apresentam variações e as que são prejudiciais são eliminadas pela seleção natural.
III. Neodarwinismo
D. A falta de uso de um órgão leva ao seu atrofiamento.
IV. Fixismo
E. Os indivíduos que apresentam mutações favoráveis são selecionados, transmitindo-as à descendência.

GRUPO III
1. A classificação dos seres vivos tem em conta o seu modo de obtenção de matéria e a sua posição nas cadeias alimentares. O
esquema I da figura 5 representa uma fração de uma cadeia alimentar presente nos oceanos.
O esquema II representa o ciclo de vida da Ulothrix zonata, uma alga verde filamentosa que faz parte do fitoplâncton e que pode ser
encontrada nos ambientes de água salgada ou água doce. É frequente encontrar esta alga em ambientes com variações diárias de
salinidade extremas, como por exemplo, estuários e zonas de marés, em que ao longo do dia está em contacto com água doce ou
salgada. A classificação das algas verdes é controversa, pois alguns cientistas consideram que deverão ser incluídas no reino das
Plantas, enquanto que outros consideram que estas algas fazem parte dos Protistas.
A U. zonata é capaz de se reproduzir de forma assexuada e sexuada. A célula que se encontra na base do filamento diferencia-se
de forma permanente, formando uma estrutura que permite a fixação do filamento ao substrato.

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Fig. 5
1.1. Identifique um cientista que usou critérios de natureza ecológica na classificação dos organismos.

1.2. Indique o tipo de classificação que estaria a realizar, se com os organismos da figura anterior formasse um grupo contendo os
organismos comestíveis e outro com os não comestíveis.

1.3.1. Muitos dos organismos planctónicos representados no esquema A, estão incluídos no reino Protista, pois são...
(A) ... eucariontes muito primitivos, que podem obter a matéria por absorção, ingestão ou fotossíntese.
(B) ... todos fotossintéticos.
(C) ... eucariontes evoluídos e complexos.
(D) ... formados por células que não possuem um sistema endomembranar.

1.3.2. A orca e a foca pertencem ao mesmo reino, pois são ambos...


(A) ... eucariontes. (C) ... autotróficos.
(B) ... procariontes. (D) ... heterotróficos alimentando-se por ingestão.

1.4.1. A semelhança entre os órgãos assinalados pelos números 1 e 2 explica-se por evolução _____, enquanto que o órgão 2 e a
asa de um morcego corresponderão a órgãos _______.
(A) divergente (...) análogos (C) convergente (...) análogos
(B) convergente (...) homólogos (D) divergente (...) homólogos

1.4.2. No ciclo de vida da Ulothrix, a letra X representa a reprodução ___, e a letra Y corresponde à reprodução ____
(A) sexuada (...) assexuada (C) assexuada (...) sexuada
(B) assexuada (...) assexuada (D) sexuada (...) sexuada

1.5. A designação da espécie representada no esquema II é Ulothrix zonata, Kützing, 1833. Explique o significado de cada um dos
termos.

1.6. Em que medida a Ulothrix, enquanto organismo multicelular, revela uma reduzida especialização celular?

1.7. Estabeleça a correspondência entre as letras da figura II e os seguintes termos: Gâmetas/ Fecundação/ Meiose/ Zigoto/
Gametófito.

1.8. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações respeitantes ao ciclo de vida da U. zonata.
(A) As algas verdes são procariontes ocorrendo alternância de gerações ao longo do seu ciclo de vida.
(B) Na reprodução assexuada ocorre a formação de quatro esporos haploides por cada célula-mãe que, após germinarem, originam
um novo fragmento por mitoses sucessivas.
(C) O zigoto é diploide e por divisões mitóticas sucessivas origina um gametófito.
(D) Na reprodução sexuada da alga Ulothrix zonata cada gâmeta transporta apenas um conjunto de genes de cada progenitor.
(E) No ciclo de vida assexuado a meiose é pré-espórica, enquanto que no ciclo de vida sexual a meiose é pós-zigótica.
(F) Todas as células de Ulothrix zonata adulta possuem células geneticamente iguais.
(G) As células envolvidas na reprodução sexuada e assexuada, como por exemplo os gâmetas e os zoósporos, são as únicas
células com capacidade de locomoção.
(H) As características morfológicas dos gâmetas determinam que a fecundação ocorra na água.

2. Para além dos processos reprodutivos representados na figura 5, a U. zonata pode reproduzir-se por fragmentação. Explique em
que consiste este processo.

3. Tal como as plantas, as algas verdes também possuem clorofila a e b, armazenam as substâncias de reserva sob a forma de
amido nos plastídios e possuem paredes celulares formadas por celulose. No entanto, de acordo com a classificação de Whittaker
modificada, as algas (unicelulares e multicelulares) foram todas incluídas no reino Protista.
3.1. Explique em que medida os dados anteriores levaram a que muitos cientistas considerassem que as algas verdes pudessem
ser incluídas nas plantas.

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3.2. Indique o argumento usado por Whittaker para incluir todas as algas no reino Protista.

3.3. O amido é um _______ formado pela ligação de unidades de ______.


(A) polissacarídeo (...) glicose (C) polissacarídeo (...) aminoácidos
(B) monossacarídeo (...) monómeros (D) polissacarídeo (...) nucleótidos

3.4.1. A celulose diferencia-se do amido por...


(A) ... ser um monossacarídeo. (C) ... ser formada por unidades de amido.
(B) ... ter composição química diferente. (D) ... possuir uma estrutura diferente, embora tenha a mesma composição química.

3.4.2. A parede celular da Ulothrix é importante...


(A) ... na condução de substâncias de reserva ao longo do fragmento. (C) ... para realizar a fotossíntese.
(B) ... para conferir rigidez à célula. (D) ... para proteger a célula das radiações solares.

3.5. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações respeitantes à fotossíntese e ao papel desta
nas cadeias tróficas.
(A) A fotossíntese permite libertar oxigénio a partir da lisa da molécula de água.
(B) Na fotossíntese, o dióxido de carbono é libertado em resultado da degradação da molécula de glicose.
(C) As algas verdes são capazes de realizar a fotossíntese, não necessitando da respiração celular para obter a energia.
(D) A fotossíntese permite aos organismos autotróficos produzir a sua matéria orgânica e estar na base das cadeias tróficas.
(E) A fotossíntese permite fixar o dióxido de carbono que é libertado durante as reações que ocorrem na respiração celular ou
fermentação.
(F) Os organismos autotróficos, como as algas verdes, incorporam carbono inorgânico, constituindo os maiores produtores de
oxigénio da Terra.

4. Considerando que existem protistas mais primitivos que não possuem mitocôndrias, e que alguns protistas e plantas possuem
cloroplastos, coloque por ordem sequencial de ocorrência as seguintes afirmações respeitantes à endossimbiose. Inicie pela letra
A.
(A) Ocorreu a endocitose de procariontes heterotróficos por uma célula heterotrófica.
(B) Ambos os organelos evoluíram, ocorrendo a migração de genes para o núcleo da célula hospedeira, originando uma célula
eucariótica autotrófica aeróbia.
(C) A célula hospedeira heterotrófica adquiriu a capacidade de se tornar autotrófica por endossimbiose com uma célula procarionte
autotrófica,
(D) Ocorreu endocitose de organismos procariontes autotróficos sem digestão intracelular.
(E) O procarionte englobado não sofreu digestão intracelular e experimentou um processo de evolução originando as mitocôndrias.
(F) O organismo englobado sofreu um processo de evolução originando os cloroplastos.

GRUPO IV
1. Todas as moléculas do nosso organismo possuem uma história evolutiva para contar. Entre estas, destaca-se a hemoglobina.
Esta proteína é uma macromolécula que pertence ao grupo das globulinas que possuem um grupo heme (contém ião ferro). A
hemoglobina é formada por quatro cadeias polipeptídicas, encontrando-se nos glóbulos vermelhos. É a proteína mais abundante no
sangue humano, sendo responsável por transportar o oxigénio.
As globulinas encontram-se presentes na maioria dos organismos que habitam a Terra, destacando-se as plantas, os vertebrados
e mesmo algumas espécies de bactérias e fungos. A sua distribuição nos diferentes grupos de seres vivos encontra-se representada
na árvore filogenética do esquema A. A hemocianina é a segunda proteína transportadora de oxigénio mais abundante na natureza,
encontrando-se presente em muitos grupos de artrópodes (insetos, aranhas, etc.) e moluscos. Por fim, nas plantas leguminosas é
possível detetar a presença de leghemoglobina, que se encontra presente em nódulos das raízes contendo bactérias fixadoras de
azoto. Nesta relação simbiótica entre as plantas e as bactérias, a leghemoglobina é importante para fixar o oxigénio e impedir a sua
difusão para os nódulos, afastando-o das bactérias (estas são incapazes de fixar o azoto em meio aeróbio).
Para além da hemoglobina, fazem parte deste grupo de proteínas, a mioglobina, que se encontra nas células do tecido muscular e
que, confere uma tonalidade vermelha-escura aos tecidos musculares. A estrutura tridimensional e evolução encontram-se no
esquema B da figura 6.

Fig. 6
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No esquema B, os números indicados correspondem ao número estimado de modificações nucleotídicas na sequência de DNA dos
genes que codificam estas proteínas. A análise da estrutura tridimensional é importante pois podem ocorrer importantes variações
na sequência das globulinas, evidenciado pelo facto de já terem sido identificadas mais de 1000 mutações no gene que codifica as
globulinas humanas.

1.1. Indique em que medida se pode afirmar que a árvore representada na figura não foi elaborada por Lineu.

1.2. Faça corresponder a cada uma das afirmações indicadas pelas letras da coluna I, um número romano da coluna II. Utilize cada
letra apenas uma vez.
Coluna I Coluna II
A. A mioglobina é muito semelhante à hemoglobina no que toca à estrutura e sequência, mas não
ocorre sob a forma de tetrâmeros.
B. A evolução das proteínas globulinas tem paralelo com a evolução dos organismos.
C. A primeira divergência evolutiva importante ocorreu no aparecimento das subunidades a e p da
hemoglobina.
D. A taxa de mutação do DNA varia entre os grupos de organismos.
I. Afirmação apoiada pelos
E. As subunidades α e β da hemoglobina são muito semelhantes entre os vertebrados, com poucas
dados.
diferenças ao nível da sequência nucleotídica.
II. Afirmação contrariada
F. Se existissem atualmente animais contendo hemoglobina formada por quatro subunidades iguais
pelos dados.
colocariam em causa o modelo de evolução.
III. Sem relação com os
G. A hemoglobina apresenta uma taxa de acumulação de mutações superior à da proteína
dados.
citocromo-c.
H. Os genes α e ζ da hemoglobina devem ter surgido no Devónico, possivelmente por duplicação de
um gene.
I. As semelhanças estruturais e ao nível das sequências nucleotídicas sugerem um ancestral comum
a todos estes genes.
J. Existem maiores diferenças entre as cadeias δ e β, do que a cadeia α e a ζ.

1.3. Explique, de acordo com os critérios de Whittaker, a inclusão dos insetos e da soja em dois reinos distintos.

1.4. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas à classificação representada nos
esquemas A e B.
(A) Os organismos foram classificados com base em argumentos bioquímicos.
(B) A classificação apresentada na figura A é do tipo fenético.
(C) A relação evolutiva dos organismos foi tida em conta na classificação ilustrada em A.
(D) O fator tempo não foi tido em conta nesta classificação.
(E) A classificação realizada suporta a existência de um ancestral comum a todas as espécies estudadas.
(F) A classificação apresentada enquadra-se no tipo racional vertical.

1.5. As diferenças entre as globulinas resultam de _____ que se geram durante a _____.
(A) mutações (...) tradução (C) substituições (...) tradução
(B) mutações (...) replicação (D) substituições (...) transcrição

2. A hemoglobina humana é formada por duas cadeias-alfa (α) e duas cadeias-beta (β). Existem diferentes formas das cadeias-
beta, em resultado de modificações nos aminoácidos na posição 6 e 7 dessas cadeias e de acordo com a tabela seguinte.

Posição dos aminoácidos Hb-A Hb-S Hb-C Hb-G


6 Glu Val Lis Glu
7 Glu Glu Glu Gli

2.1. Recorrendo ao código genético e considerando as posições 6 e 7, indique o número e tipo de sequências de DNA distintas que
podem resultar na formação da cadeia-beta Hb-C.

2.2. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações que dizem respeito às hemoglobinas
representadas na tabela. Corrija as afirmações falsas sem recorrer à forma negativa.
(A) Os aminoácidos 6 e 7 da Hb-A podem ser codificados pela sequência nucleotídica 3'GUUGUG 5'.
(B) Uma mutação no nucleótido que se encontra na posição 17 da sequência da Hb-A, em que passa a constar uma adenina, pode
originar a Hb-S.
(C) A Hb-C pode ser codifica pelos mesmos nucleótidos da Hb-A.
(D) Qualquer mutação no nucleótido na posição 20 do DNA da Hb-G originará a substituição da Glicina (Gli) pelo Ácido Glutâmico
(Glu).

2.3. A Hb-A, a Hb-S, a Hb-C e a Hb-G possuem uma estrutura ____ semelhante, mas não igual, o que pode afetar a sua estrutura
____ final.
(A) quaternária (...) primária (C) terciária (...) primária
(B) secundária (...) primária (D) primária (...) quaternária

3. A ligação entre o oxigénio e a mioglobina, ou a hemoglobina, pode ser estudada realizando uma experiência para determinar a
afinidade entre aquele gás e estas proteínas. Os resultados encontram-se representados na figura 7.

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Fig. 7

3.1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações.
(A) O sangue arterial possui maior teor de oxigénio do que o sangue venoso.
(B) À pressão parcial de oxigénio de 100 mmHg a mioglobina não tem afinidade para o O2.
(C) A afinidade da mioglobina para o oxigénio aumenta do músculo relaxado para o músculo em atividade física.
(D) A mioglobina tem menor afinidade para o oxigénio do que a hemoglobina.
(E) O oxigénio tem tendência a passar dos músculos para o sangue.
(F) Quanto maior a pressão parcial de oxigénio, maiores as diferenças na afinidade da mioglobina e da hemoglobina.

3.2. A mioglobina possui menor afinidade para o CO2. Relacione esta propriedade com a eficácia da mioglobina.

3.3. Explique, por que razão, os mamíferos que mergulham durante longos períodos, possuem músculos muito ricos em mioglobina.

3.4. Ordene as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos acontecimentos respeitantes ao transporte e uso
do oxigénio pelas células musculares do organismo humano. Inicie pela letra A.
(A) A distensão do diafragma provoca a diminuição da pressão do ar nos pulmões forçando a entrada de ar rico em oxigénio.
(B) Após a sua difusão para as mitocôndrias, o oxigénio é usado como aceitador final de eletrões e protões da cadeia transportadora,
obtendo-se água.
(C) Ocorre a difusão de gases através dos capilares em contacto com os tecidos, em que o CO 2 passa para os capilares, de acordo
com o gradiente de pressão parcial.
(D) O sangue rico em CO2 regressa ao coração sendo posteriormente bombeado pelo ventrículo direito para a circulação pulmonar.
(E) O oxigénio apresenta uma pressão superior nos alvéolos pulmonares, passando para os capilares sanguíneos.

3.5.1. Os animais simples, como a planária, ______, enquanto que os artrópodes ______.
(A) não possuem sistema de transporte (...) possuem um sistema circulatório aberto
(B) possuem um sistema de transporte simples (...) não possuem um sistema circulatório
(C) não possuem sistema de transporte (...) possuem um sistema circulatório fechado
(D) possuem um sistema de transporte simples (...) possuem um sistema circulatório aberto

4. Embora a maioria dos organismos que habita ambientes pobres em O2 e ricos em CO2 possua hemoglobina com maior afinidade
para transportar O2, um estudo recente revelou que a hemoglobina da toupeira-do-leste especializou-se no transporte mais eficiente
do CO2. Embora seja importante o transporte de O2 para as células, a remoção de CO2 também é vital, pois este gás pode tornar-
se tóxico em elevadas concentrações e provocar modificações no pH do meio celular. Na realidade, a pressão parcial do CO 2 é um
dos principais indícios do organismo para regular a taxa de ventilação pulmonar.
A toupeira-do-leste (Scalopus aquaticus) está constantemente exposta a condições de muito CO2 e pouco O2, necessitando de
eliminar elevadas quantidades de CO2 enquanto escava os túneis subterrâneos. A sua hemoglobina diferencia-se por a glicina que
se encontra na posição 136 da cadeia β ter sido substituída pelo ácido glutâmico, reduzindo a afinidade desta cadeia para o O2.
4.1. Identifique o género a que pertence a toupeira-do-leste.

4.2. Refira os argumentos que permitem incluir a toupeira-do-leste no reino Animal.

4.3. Explique, numa perspetiva Neodarwinista, o aparecimento de toupeiras com maior capacidade de transportar CO2.

5. As leghemoglobinas vegetais podem ser detetadas nos nódulos das raízes de muitas plantas leguminosas, em que se estabelece
uma relação de simbiose entre a planta e bactérias fixadoras de azoto.
5.1.1. As leguminosas pertencem ao reino _____, e as bactérias pertencem ao reino ______.
(A) Plantae (...) Monera (C) Monera (...) Plantae
(B) Plantae (...) Protista (D) Plantae (...) Fungi

5.1.2. Os compostos azotados produzidos pelas bactérias nos nódulos das raízes são transportados juntamente com a água e sais
minerais no ____, recebendo compostos orgânicos transportados pelo ___ desde os órgãos produtores.
(A) floema (…) xilema (C) floema (...) floema
(B) xilema (...) xilema (D) xilema (...) floema

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5.2. Embora possuam diferenças significativas ao nível da sequência de aminoácidos, as leghemoglobinas possuem uma estrutura
tridimensional muito semelhante às restantes hemoglobinas presentes nos vertebrados. Das seguintes afirmações, selecione aquela
que pode ser concluída a partir da análise destes dados.
(A) A taxa de mutação das leghemoglobinas é superior à das hemoglobinas dos vertebrados.
(B) As leghemoglobinas foram sujeitas às mesmas pressões evolutivas das globulinas presentes nos vertebrados.
(C) As leghemoglobinas são o resultado de uma longa divergência a partir de um gene presente num ancestral comum a plantas e
vertebrados.
(D) A taxa de mutação das leghemoglobinas é superior à das globulinas dos vertebrados.

5.3.1. A relação entre as leguminosas e as bactérias fixadoras é considerada simbiose, pois...


(A) ... são ambas prejudicadas. (C) ... as plantas são favorecidas.
(B) ... são ambas favorecidas. (D) ... as bactérias são favorecidas.

5.3.2. O azoto é um componente orgânico importante nos....


(A) ... ácidos nucleicos e nos aminoácidos. (C) ... hidratos de carbono e nos aminoácidos.
(B) ... lípidos e nas proteínas. (D) ... ácidos nucleicos e nos hidratos de carbono

5.3.3. As bactérias induzem a síntese de citocinina pelas células vegetais, pois...


(A) ... promove a divisão das células da raiz.
(B) ... estimula a formação de raízes e a abcisão foliar.
(C) ... promove o crescimento do caule.
(D) ... juntamente com a auxina promove a diferenciação do tecido vascular.

SOLUÇÕES DOS EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS UNIDADE 8


Grupo I
1.1. Os sistemas de classificação artificiais baseiam-se num menor número de características, sendo a maior parte delas estruturais.
Os grupos de seres vivos formados são mais heterogéneos. Os sistemas de classificação naturais baseiam-se num grande número
de características, permitindo obter informação mais detalhada e precisa dos seres vivos, organizando-os em grupos mais
homogéneos.
1.2. A — II, B — I, C — III, D — I, E — IV, F — V, G — III.
1.3.1. Opção C.
1.3.2. Opção A.
1.4. Prático, Artificial, Racional Horizontal, Racional Vertical.
2.1. Verdadeiras: D, F, G; Falsas: A, B, C, E, H.
2.2. A — II, B — II, C — I, D — III, E — I, F — I.
2.3. O sistema representado pelo modelo II é um sistema de classificação vertical, pois tem em conta o fator tempo. É filogenético,
pois tem em conta os fenómenos de divergência evolutiva que podem ocorrer durante o processo de evolução das espécies a partir
de um ancestral comum.
2.4. Opções A, C e D.
3.1. Opção D.
3.2. No diagrama estão representadas relações evolutivas entre as espécies ao longo do tempo e que evoluíram a partir de um
ancestral comum.
3.3. As unidades III, II e I representam respetivamente género, família e ordem, grupos de seres vivos sucessivamente maiores e
mais heterogéneos. Há maior proximidade entre os indivíduos que se encontram em III (género) do que os que se encontram em II
(família) e, consequentemente, entre os que se encontram em I (ordem).
3.4. Verdadeiras: A, D, F; Falsas: B, C, E.
4.1. A — III, B — II, C — II, D — III, E — Hl, F — II, G — II, H — II.
4.2. Esquema II — árvore A; Esquema III — árvore B.
4.3. A árvore A traduz uma evolução dos seres vivos com base nas suas características morfológicas, estruturais e fenotípicas, o
que vai ao encontro do que está esquematizado no esquema II. Na árvore B, o fator tempo constitui a base da divisão e da sua
história evolutiva. Esta perspetiva está também esquematizada no esquema III, em que grupos de seres vivos muito distintos estão
englobados na mesma categoria por partilharem o mesmo ancestral, divergindo mais tardiamente.

Grupo II
1.1. I — D, II — C, III — E, IV — A.
1.2. A — IV, B — III, C — In, D — II, E — VI, F — VII, G — I, H — V, I — VIII.
2.1. A — Cão; B — Tubarão.
2.2. Os animais são tanto mais próximos filogeneticamente quanto menor for a percentagem de aminoácidos diferentes entre as
suas hemoglobinas, e tanto mais afastados quanto maior for a percentagem de aminoácidos diferentes entre as suas hemoglobinas.
2.3. São moléculas que apresentam a mesma estrutura (4 cadeias) embora com diferenças na sequência de aminoácidos.
3.1.1. Opção A.
3.1.2. Opção C.
3.1.3. Opção B.
4.1. A — VII, B — IV, C — I, D — V.
4.2. I — Amphibia; II — Pseudotriton; III — Chordata; IV — Caudata; V — Salamandridae; VI — Salamandra; VII — Taricha.
4.3. Opção B
4.4. Quanto maior o número de taxa em comum maior é a proximidade filogenética entre dois organismos. Neste caso, apenas B e
C têm todos os taxa em comum até ao género.
4.5. A, B e C.
Grupo III
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1. Haeckel acrescentou o Reino Protista. Baseou-se no grau de diferenciação celular e no facto de determinados organismos
apresentarem características que não eram inequivocamente de animais nem de plantas.
2.1. Verdadeiras: A, C, D, F, H; Falsas: B, E, G.
2.2.1. Opção B.
2.2.2. Opção C.
2.3. A aridez da zona e as pequenas dimensões das lagoas isolam populações, reduzindo o número de indivíduos de cada
população. Um reduzido número de indivíduos nas populações de crocodilos implica um aumento de cruzamentos consanguíneos,
provocando uma diminuição da variabilidade genética que pode conduzir à sua extinção.

Grupo IV
1.1. A — Monera, B — Protista, C — Plantae, D — Fungi, E — Animalia.
1.2. Nível de organização celular e estrutural, modo de nutrição e interações nos ecossistemas.
1.3.1. A — formado por uma célula procariótica; B — formado por células eucarióticas.
1.3.2. C — autotrófico; D — heterotrófico por absorção.
1.3.3. D — heterotrófico por absorção; E — heterotróficos por ingestão.
1.4.1. Opção C.
1.4.2. Opção D.
1.4.3. Opção B.
1.4.4. Opção B.
1.4.5. Opção A.
1.5. Reino Plantae: cianobactérias, líquenes e cogumelos. Reino Animalia: paramécias.
1.6. Os líquenes são associações de algas e fungos. Por isso: Reino Protista: algas azuis, algas e paramécias; Reino Fungi:
Cogumelos e fungos.
2. Verdadeiras: A, E; Falsas: B, C, D.
B — Nos líquenes os fungos contribuem com água.
C — Os fungos têm parede celular quitinosa.
D — Os fungos distinguem-se dos animais por serem heterotróficos por absorção.
3. Méritos: A, C, E; Problemas: B, D, F, G.

SOLUÇÕES DOS EXERCÍCIOS GLOBAIS UNIDADE 8


Grupo I
1.1. Reino Animalia: A, B, C, E. Reino Fungi: D.
1.2.1. Macroconsumidores.
1.2.2. A, B e C são heterotróficos por ingestão e o organismo D é heterotrófico por absorção.
1.3. Verdadeiras: B, C; Falsas: A, D.
1.4.1. Espécie.
1.4.2. Musca: Género; domestica: restritivo específico.
2. Na população de insetos havia alguns com capacidade para decompor o cianeto em compostos inofensivos. Essa característica
terá sido o resultado de uma mutação genética. Os insetos capazes de decompor o cianeto sobreviveram e tiveram sucesso
reprodutivo. Os insetos que não tinham essa capacidade acabaram por desaparecer devido à seleção natural.
A informação genética transmitiu-se ao longo das gerações de tal modo que a população mais recente é resistente ao inseticida.
3.1. Opção B.
3.2. As relações filogenéticas entre os insetos são tanto mais próximas quanto menor for o número de aminoácidos diferentes. Esta
condição verifica-se entre a espécie A e a C, cuja sequência de aminoácidos difere apenas em 3, enquanto A e B diferem em 11
aminoácidos e B e C diferem em 10 aminoácidos.
3.3. Opção A.
3.4. Verdadeiras: B, E; Falsas: A, C, D.
3.5. O cianeto pode ligar-se ao ião Fe3+ do citocromo-c oxidase e bloquear o transporte de eletrões ao longo da cadeia transportadora
de eletrões, impedindo, assim, a síntese de ATP pelas células. Como consequência, as células ficam privadas de ATP, molécula
imprescindível ao metabolismo celular, provocando a morte do organismo em pouco tempo.
3.6. Opção D.
4.1. Nos insetos, o ar entra nas traqueias e, por um sistema de canais ramificados, contacta com as células. Esta característica
morfológica permite a difusão direta. Esta difusão rápida e eficaz do oxigénio, permite-lhes elevadas taxas metabólicas. Estas
características foram determinantes no sucesso evolutivo dos insetos em meios terrestres.
4.2. Verdadeiras: A, D; Falsas: B, C.
5. Opção C.
6.1. Opção C.
6.2. Na afirmação I está implícita a lei do uso e do desuso, postulada por Lamarck. Na afirmação II reflete-se o princípio da
variabilidade intraespecífica e a seleção natural em que sobrevivem os mais aptos, isto é, a existência de um intestino comprido
revelou-se mais vantajoso em termos nutritivos.
7. Opção B.

Grupo II
1.1. Opção D.
1.2. O padrão eletroforético A e C é muito semelhante, o que se traduz num maior parentesco filogenético, pertencendo a organismos
do mesmo género. O padrão B é distinto dos restantes e pertence ao organismo do género Clamator, filogeneticamente mais
afastado das outras duas espécies.
1.3. Verdadeiras: A e C; Falsas: B e D.

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1.4. As proteínas podem ter função de armazenamento, como é o caso da albumina. Durante o desenvolvimento embrionário, o
organismo, para se desenvolver, necessita de nutrientes orgânicos estruturais para formar novas células, sendo a albumina do ovo
uma importante fonte de fornecimento destes nutrientes (proteínas).
1.5.1. Opção B.
1.5.2. Opção A.
2.1. Como o soro foi obtido a partir da resposta do sistema imunitário do ratinho ao sangue da espécie original de salamandras,
quando se adiciona ao soro este sangue ocorre uma elevada precipitação, que se deve à elevada semelhança molecular existente
entre os anticorpos presentes no soro e as proteínas do sangue da espécie original de salamandra.
2.2. Verdadeiras: C, D; Falsas: A, B, E.
2.3. Opção C.
3.1. Verdadeiras: A e C; Falsas: B e D.
3.2.1. Opção A.
3.2.2. Opção A.
4. A — II, B — IV, C — I, D — II, E — III.
Grupo III
1.1. Whittaker.
1.2. Classificação prática.
1.3.1. Opção A. 1.3.2. Opção D. 1.4.1. Opção B. 1.4.2. Opção C.
1.5. Ulothrix — nome do género a que a alga pertence; zonata — restritivo específico; Kützing nome do cientista que descreveu a
alga pela primeira vez; 1833 — ano em que foi feita a descrição da alga pela primeira vez.
1.6. Apesar da multicelularidade desta alga, as suas células apresentam fraca diferenciação e desempenham funções muito
similares. As únicas células com especialização são as reprodutoras e as que formam a estrutura que se fixa ao substrato.
1.7. a — gâmetas; b — fecundação; c — zigoto; d — meiose; e — gametófito.
1.8. Verdadeiras: D, F, G, H; Falsas: A, B, C, E.
2. Algumas porções do organismo resultantes da sua fragmentação têm capacidade de regeneração das partes em falta e, deste
modo, constituir um novo organismo, tendo por base divisões mitóticas sucessivas. A alga formada é geneticamente igual à sua
progenitora.
3.1. O facto de possuírem o mesmo tipo de pigmentos fotossintéticos que as plantas — clorofila A e B —, produzirem a mesma
substância de reserva — o amido — e possuírem paredes celulares de celulose fizeram com que as algas verdes fossem
classificadas como plantas por muitos cientistas.
3.2. Baixo grau de diferenciação celular.
3.3. Opção A.
3.4.1. Opção D.
3.4.2. Opção B.
3.5. Verdadeiras: A, D, E, F; Falsas: B, C;
4. A E D C F B.
1.1. A perspetiva de Lineu tinha como base relações morfológicas e não contemplava as relações evolutivas entre os organismos
ao longo do tempo, uma vez que defendia o fixismo. Assim, Lineu não conhecia a existência de relações filogenéticas entre os seres
vivos.
1.2. A — II, B — I, C — II, D — III, E — II, F — I, G — III, H — I, I — I, J — I.
1.3. Os insetos são heterotróficos, ocupando o nível tráfico de consumidor na cadeia alimentar. A soja é autotrófica e,
consequentemente, produtor, estando na base da cadeia alimentar.
1.4. Verdadeiras: A, C, E, F; Falsas: B, D.
1.5. Opção B.
2.1. 4 sequências de DNA distintas. TTTCTT; TTTCTC; TTCCTT; TTCCTC (todas as sequências estão no sentido 3' —> 5').
2.2. Verdadeira: B; Falsas: A, C, D.
A — Os aminoácidos 6 e 7 podem ser codificados pelas sequências nucleotídicas 5' GAAGAG 3', 5' GAGGAG 3', 5' GAAGAA 3'e 5'
GAGGAA 3'.
C — A Hb-C é codificada por uma sequência de aminoácidos diferente da sequência que codifica a Hb-A, pois a um dado codão
corresponde sempre o mesmo aminoácido específico.
D — Uma mutação no nucleótido na posição 20 do DNA da Hb-G poderá originar a substituição da Gli pelo Glu, se a sequência
inicial for 3'CCT 5' ou 3'CCC 5' (5'GGA 3'ou 5'GGG 3') e a citosina na posição 20 (meio do codão) for substituída por uma timina.
Nesta situação, a sequência do DNA fica 3'CTT 5' ou 3'CTC 5', originando um mRNA antiparalelo e complementar, com a sequência
5'GAA 3'ou 5'GAG 3', que codifica o Glu.
2.3. Opção D.
3.1. Verdadeiras: A, C; Falsas: B, D, E, F.
3.2. Como tem menor afinidade com o dióxido de carbono, a mioglobina fica disponível para estabelecer ligações com o oxigénio,
garantindo um fornecimento de oxigénio mais eficaz aos músculos em atividade física.
3.3. Como mergulham durante longos períodos, as elevadas concentrações de mioglobina permitem-lhe uma oxigenação mais eficaz
dos tecidos musculares.
3.4. A — E — B — C — D.
3.5. Opção A.
4.1. Scalopus.
4.2. Multicelular, com elevado grau de diferenciação, heterotrófico por ingestão e macroconsumidor.
4.3. Ao longo da história evolutiva das toupeiras ocorreu uma mutação que levou à substituição de um aminoácido da cadeia β. Esta
mutação revelou-se vantajosa para a toupeira, sendo responsável por características que lhe permitam sobreviver melhor nos túneis
que cava. As toupeiras que tinham esta mutação eram mais aptas do que as que não tinham a mutação, transmitindo-a à sua
descendência.
5.1.1. Opção A. 5.1.2. Opção D. 5.2. Opção C. 5.3.1. Opção B. 5.3.2. Opção A. 5.3.3. Opção A.

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GEOLOGIA

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EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS - Capítulo 1


GRUPO I - Ocupação antrópica e problemas de ordenamento
1. A água circula no ciclo hidrológico passando por diversos estados físicos, destacando-se o movimento sob a forma líquida nos
cursos de água. A figura 1 representa um perfil longitudinal de um curso de água desde a nascente até à foz, e a tabela evidencia
os elementos caracterizadores do regime dos rios portugueses.

Fig. 1

Tabela I
Estiagem
Caudal Irregularidade Cheias
Rios (meses ≤ 25% de
específico (Qmax/Qmin) (Qmi/Q)
Q)
Noroeste e Cordilheira Central 20-35 6-9 3 50-60
Nordeste 6-12 10-40 4 60-90
Sul 3-5 100-240 6 200-300
Áreas cársicas centrais 15-40 4-5 3-5 25-40
Q — caudal médio anual; Qmi — caudal máximo instantâneo; Qmax e Qmin — caudais dos anos com maior e menor escoamento,
respetivamente. (Séries temporais de 1960/61 a 1989/90 e áreas de drenagem > 300 km 2; exceto as séries das áreas cársicas -
1980/81 a 1989/90 e áreas de drenagem > 100 km 2).

1.1.1. A profundidade de um rio ao longo dos pontos A, B e C da figura 1 pode ser representada pelo gráfico ______, e o declive
pelo gráfico ______, respetivamente.
(A) I (...) II (C) III (...) IV
(B) II (…) III (D) II (...) IV

1.1.2. A área drenada por um rio designa-se por ________, enquanto que a malha formada por um rio e seus tributários se designa
por _______.
(A) bacia hidrográfica (...) rede hidrográfica (C) rede hidrográfica (...) bacia hidrográfica
(B) bacia hidrográfica (...) afluentes (D) afluentes (...) rede hidrográfica

1.1.3. Geralmente, ______ da área de uma bacia hidrográfica implica _____ do volume de água drenada para uma linha de água.
(A) o aumento (...) uma redução (C) a redução (...) um aumento
(B) o aumento (...) um aumento (D) a redução (...) uma manutenção

1.2. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações respeitantes aos cursos de água e aos
materiais que estes transportam.
(A) No curso inferior ocorre a deposição dos sedimentos mais grosseiros, enquanto que os sedimentos mais finos são transportados
para jusante do curso superior.
(B) A redução do declive aumenta a capacidade de transporte, permitindo a deposição de maior quantidade de sedimentos.
(C) O leito aparente encontra-se encaixado no leito de estiagem e define-se quando os caudais são reduzidos.
(D) Os rios do noroeste de Portugal possuem os maiores caudais, mas são os que transportam menor volume de água numa cheia.
(E) Os cursos de água no sul de Portugal apresentam um escoamento esporádico, sendo afetados por cheias súbitas muito
perigosas.
(F) As áreas cársicas (calcárias) são as menos suscetíveis a cheias.
1.3. Discuta em que medida a gravidade e a energia solar são considerados os dois principais "motores" do ciclo hidrológico.

1.4. Nas áreas cársicas (calcárias), uma parte significativa dos cursos de água são subterrâneos e circulam num complexo sistema
de fissuras e grutas.
Com base nos dados, explique em que medida o contexto geológico é importante na definição da perigosidade das cheias.

1.5. Relacione a construção das barragens com a regularização dos caudais dos rios e com as possíveis modificações na dinâmica
costeira.
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2. Na ilha da Madeira os movimentos em massa são dos fenómenos geológicos mais frequentes. Podem corresponder a derrocadas
de material, localmente conhecidos por quebradas, e que podem estar associadas à abrasão marinha. Os movimentos em massa
também podem originar aluviões.
Os movimentos em massa ocorrem quando o arquipélago é afetado por precipitação muito intensa e concentrada num reduzido
período de tempo. Os elevados declives, associado à existência de pequenas redes hidrográficas, concentram o escoamento
superficial formando enxurradas que são localmente conhecidas por aluviões. A desflorestação das encostas também potencia os
impactes negativos da intensa precipitação.
Na noite do dia 9 de outubro de 1803 ocorreu um dos mais fortes aluviões de que há memória na Madeira, deixando marcas de
destruição por toda a ilha e causando a morte a mais de 1000 pessoas.
Em seguida encontra-se transcrito um relato do aluvião de 1803 (extraído do artigo "Aluviões da Madeira desde o Século XIX", de
Raimundo Quinta):
"Tinham caído algumas chuvas, com várias intermitências, nos 10 ou 12 dias que precederam o 9 de outubro de 1803.
Neste dia, pelas 8 horas da manhã, começou a cair no Funchal uma chuva muito copiosa, que se manteve inalteravelmente até às
8 horas da noite, mas nada fazia recear que estivesse eminente uma tão terrível inundação. Principiou então a ouvir-se o ribombar
do trovão e a chuva, acompanhada de algum vento, caía já em verdadeiras catadupas.
Às oito horas e meia as águas das ribeiras galgaram as suas margens e espalhavam-se com grande ruído pelas ruas
laterais, começando a sua obra de destruição e morte. Estava-se em pleno dilúvio".
Após o desastre de 1803 iniciou-se a intervenção nas ribeiras, num processo que se tem mantido até à atualidade. Têm sido
construídos muros de contenção, principalmente nas três ribeiras que desaguam na cidade do Funchal. No entanto, estas obras não
impediram por completo os estragos causados por outros aluviões, principalmente o que ocorreu no dia 20 de fevereiro de 2010.
Alguns investigadores consideram que as obras ao longo das ribeiras e a construção nas suas margens agravou os impactes
negativos.

2.1.1. Os movimentos em massa correspondem a deslocações de material _____, geralmente, numa superfície _____, por ação da
gravidade.
(A) líquido (...) muito inclinada (C) líquido (...) pouco inclinada
(B) sólido, lama ou material não consolidado (…) muito (D) sólido, lama ou material não consolidado (...) pouco
inclinada inclinada

2.1.2. A água é um dos principais agentes que desencadeia os movimentos em massa, pois ____ material rochoso, ____ o atrito.
(A) aumenta o volume do (...) reduzindo (C) consolida o (...) aumentando
(B) reduz o volume do (...) aumentando (D) consolida o (...) reduzindo

2.1.3. As cheias e os movimentos em massa na Madeira foram intensificados pela ______ e pela ______.
(A) precipitação intensa (...) existência de rochas consolidadas
(B) precipitação pouco concentrada (...) natureza das rochas
(C) precipitação intensa (...) existência de fortes declives
(D) existência de bacias hidrográficas grandes (...) precipitação intensa

2.2. Faça corresponder a cada uma das afirmações respeitantes aos diversos fatores que influenciam a ocorrência e magnitude dos
movimentos em massa na Madeira um número da chave. Utilize cada letra apenas uma vez.
Afirmações Chave
A. Os movimentos em massa ocorrem em superfícies compostas por material que sofreu intensa
meteorização.
B. O teor de água influencia os movimentos em massa.
C. A desflorestação não influencia a ocorrência de movimentos em massa, pois as raízes não são
I. Afirmação confirmada
importantes para conferir estabilidade às vertentes.
pelos dados.
D. Quanto menor o pendor, maior a velocidade e magnitude do movimento de massa.
II. Afirmação negada
E. As vertentes compostas por material consolidado tendem a ser menos suscetíveis aos movimentos
pelos dados.
de massa do que as compostas por material não consolidado.
III. Afirmação não
F. Na ilha da Madeira, os movimentos em massa corresponderam a fluxos de escoadas detríticas.
relacionada com os
G. A localização da Ilha da Madeira agravou o impacte do movimento de massa.
dados.
H. A existência de vertentes voltadas a sul que se caracterizam por menor precipitação ao longo do ano
influencia a distribuição das espécies vegetais.
I. A mistura de materiais sólidos finos com água aumenta a densidade do fluxo, diminuindo a sua
capacidade de transporte e erosão.

2.3. Relacione a ação antrópica com a magnitude e impacte dos movimentos de massa, tendo por base o exemplo da Madeira
referido no texto.

2.4.1. As derrocadas na ilha da Madeira também afetam as arribas, que se caracterizam por...
(A) ... terem um declive suave, compostas por material arenoso e com cascalho.
(B) ... corresponderem a elevações que apresentam declives abruptos.
(C) ... serem elevações com declives suaves, ao qual se segue uma plataforma continental.
(D) ... serem estruturas estáveis que não sofrem modificações ao longo do tempo.

2.4.2. Na faixa litoral, formada por arribas, é possível encontrar no sentido da ondulação...
(A) ... depósitos de sedimentos transportados pelo vento e que forma dunas.
(B) ... Leixões, que correspondem a blocos rochosos menos resistentes à erosão.
(C) ... plataformas de abrasão com reduzido pendor.
(D) ... plataformas de abrasão com elevado pendor.

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2.4.3. As arribas litorais estão sujeitas a uma erosão mais intensa...


(A) ... na base provocando o abatimento das camadas rochosas e o recuo da linha de costa.
(B) ... no topo provocando o abatimento das camadas rochosas e o recuo da linha de costa.
(C) ... na base provocando o abatimento das camadas rochosas e o avanço da linha de costa.
(D) ... no topo provocando o abatimento das camadas rochosas e o avanço da linha de costa.

2.5. Explique a importância de elaborar mapas de risco geológico com vista ao planeamento urbanístico e à implementação de
planos de proteção civil.

3. Parte da faixa costeira nacional é formada por praias. Neste ambiente geológico, pode ocorrer a abrasão marinha e a deposição
de novos sedimentos. Numa praia, as taxas de erosão, transporte e sedimentação variam significativamente ao longo do tempo,
podendo esta variação dever-se a diversos fatores. A pressão causada pelo aumento da densidade populacional e pela erosão nas
regiões costeiras tem levado à construção de estruturas que regularizam a dinâmica costeira de modo a diminuir as taxas de recuo.
A figura 2 representa a construção de uma estrutura no litoral de Albufeira (Algarve) com vista ao controlo da erosão costeira nesta
região.

3.1.1. A estrutura representada corresponde a um...


(A) ... esporão. (C) ... paredão. Fig. 2
(B) ... enrocamento. (D) ... porto.

3.1.2. A deriva sedimentar ocorre principalmente no sentido...


(A) ... norte. (C) ... oeste.
(B) ... sul. (D) ... este.

3.1.3. A estrutura representada na figura...


(A) ... permitiu controlar a erosão na região.
(B) ... aumentou as taxas de erosão na região.
(C) ... interrompeu a deriva de sedimentos, reduzindo a quantidade de sedimentos na secção este da praia.
(D) ... interrompeu a deriva de sedimentos, levando ao recuo da linha de costa na região oeste.

3.2. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas às praias.
(A) Nos oceanos, a ondulação é diagonal entre si e paralela à linha de costa.
(B) Ao longo de uma praia ocorre o transporte de sedimentos na direção da ondulação.
(C) As ondas atingem a praia com um ângulo pequeno.
(D) Quando as ondas se aproximam da praia sofrem reflexão e a sua direção torna-se mais paralela à linha de costa.
(E) O recuo da linha de costa ocorre quando as taxas de deposição de sedimentos são inferiores às taxas de erosão.
(F) A maioria das praias são formadas por sedimentos finos, maioritariamente argilosos.

3.3. Uma das possibilidades para controlar a erosão num dos setores da praia de Albufeira poderia passar pela construção de um
outro esporão a este do esporão representado na figura 2. Explique os efeitos desta medida, tendo em conta a previsão da evolução
do litoral baseando-se no conhecimento da dinâmica costeira.

EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS - Capítulo II


GRUPO I - Ciclo das rochas
1. O seguinte esquema representa o ciclo das rochas simplificado. Os números 1, 5, 8 e 10 correspondem aos principais tipos de
rochas.

Fig. 3

1.1. Estabeleça a correspondência entre os números da figura e os


seguintes termos identificados pelas letras. Utilize cada número e cada letra apenas uma vez.
A. Metamorfismo E. Rochas metamórficas I. Sedimentos
B. Fusão F. Magma J. Meteorização
C. Rochas magmáticas. G. Rochas sedimentares consolidadas K. Transformações exógenas
D. Transformações endógenas H. Cristalização L. Diagénese

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1.2. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações respeitantes ao ciclo das rochas.
(A) As rochas metamórficas podem sofrer litificação.
(B) O ciclo das rochas descreve os processos dinâmicos que ocorrem no tempo geológico e que originam os três tipos de rochas.
(C) Todos os tipos de rocha podem ser alterados para formar sedimentos e rochas sedimentares.
(D) A maioria das rochas sedimentares pode originar diretamente rochas magmáticas por fusão.
(E) As rochas sedimentares apenas se formam devido aos processos de geodinâmica externa (exógena).
(F) A meteorização ocorre quando as rochas são sujeitas a condições de temperatura e pressão elevadas, que tornam os minerais
instáveis.
(G) O calor interno da terra é uma das fontes de energia dos processos que ocorrem no ciclo das rochas.

1.3. Faça corresponder a cada uma das afirmações de A a I um tipo de rocha indicado na chave. Utilize cada letra apenas uma vez.
Afirmações Chave
A. Resultam do arrefecimento e solidificação de um magma.
B. São as rochas que formam uma pequena película à superfície terrestre.
C. Resultam da meteorização e erosão de rochas preexistentes.
D. Podem formar-se a partir da precipitação de compostos dissolvidos na água. I. Rochas sedimentares
E. Podem ser classificadas em intrusivas/plutónicas ou extrusivas/vulcânicas. II. Rochas metamórficas
F. Os seres vivos podem ser responsáveis pela sua formação. III. Rochas magmáticas
G. Podem sofrer alterações e originar rochas sedimentares, IV. Todas as anteriores
H. O afundamento do material na crusta provoca alterações nas rochas, que sofrem recristalização
mineralógica no estado sólido.
I. Correspondem às rochas mais abundantes na crusta terrestre.

2. Faça corresponder a cada um dos fenómenos do ciclo litológico, expressos na coluna A, a respetiva designação constante da
coluna B. Utilize cada letra e cada número apenas uma vez.
Coluna A Coluna B
A. Formação de uma rocha a partir da solidificação de materiais da crusta ou do manto, total ou I. Deposição
parcialmente fundidos. II. Diagénese
B. Remoção de material da superfície rochosa. III. Erosão
C. Litificação de sedimentos, nas condições que predominam na parte superficial da crusta terrestre. IV. Magmatismo
D. Transformação mineralógica e estrutural de uma rocha, no estado sólido, no interior da crusta V. Metamorfismo
terrestre. VI. Meteorização mecânica
E. Alteração de uma rocha sob a ação de águas ácidas, levando à formação de precipitados dos VII. Meteorização química
seus minerais. VIII. Transporte

GRUPO II - Propriedades dos minerais


1.1. Os dois elementos mais abundantes da crusta terrestre são o...
(A) ... oxigénio e a sílica. (C) ... cloro e o ferro.
(B) .. níquel e o zinco. (D) ... níquel e o ferro.

1.2. A maioria dos minerais da crusta terrestre pertence aos...


(A) ... óxidos. (C) ... carbonatos
(B) … silicatos. (D) ... sulfatos.

1.3. O ouro, o diamante e a grafite são exemplos de...


(A) ... carbonatos. (C) ... sulfatos.
(B) ... óxidos. (D) … elementos nativos.

1.4. Os minerais possuem uma estrutura cristalina porque ...


(A) ... ocorrem sob a forma de cristais. (C) ... possuem uma boa clivagem.
(B) ... possuem uma estrutura interna ordenada. (D) ... possuem iões.

2. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas aos minerais.
(A) A unidade básica de um silicato é um tetraedro de sílica.
(B) A tendência para alguns minerais partirem ao longo de superfícies planas designa-se por corte.
(C) O quartzo é exemplo de um silicato pouco comum na crusta terrestre, que não possui uma clivagem, mas apresenta fratura.
(D) Os minerais muito densos apresentam uma elevada relação entre a massa e o volume.
(E) A presença de impurezas na estrutura química é o principal responsável pela variação da cor dos minerais.
(F) Existem carbonatos que fazem efervescência com ácido clorídrico.
(G) Os haloides, nos quais se incluem a halite e a fluorite, possuem geralmente uma boa clivagem e solubilidade alta na água.
(H) As micas, tal como o quartzo, incluem-se no grupo dos silicatos foliados.

3. Faça corresponder a cada uma das afirmações da coluna A um dos termos da coluna B, referentes às propriedades dos minerais.
Utilize cada letra e cada número apenas uma vez.
Coluna A Coluna B
1. Relação entre a massa e o volume de um mineral. I. Dureza
2. Tendência para se quebrar ou dividir ao longo de planos irregulares. II. Magnetismo
3. Resistência do mineral a ser riscado por outros minerais ou objetos. III. Clivagem
4. Reflexão da luz nas suas superfícies frescas e analisadas à vista desarmada. IV. Brilho
5. Os minerais são atraídos por um íman. V. Densidade
6. Tendência para se quebrar ou dividir ao longo de superfícies regulares. VI. Fratura
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4. A Caverna de Naica foi descoberta em 2000, próximo da cidade de Chihuaha, no norte do México. Está localizada numa mina da
qual se extrai chumbo, zinco, prata e outros elementos. Para permitir a extração mineira foi necessário extrair de forma contínua
grandes quantidades de água, levando à descoberta de uma série de grutas a 290 metros de profundidade (fig. 4, p. 178) contendo
cristais de elevadas dimensões. Nas grutas verificam-se elevadas temperaturas e humidade, permitindo a presença humana apenas
por breves minutos.
Estes cristais de elevadas dimensões formaram-se em condições geológicas muito especiais. As grutas fazem parte de um sistema
freático de águas termais quentes saturadas em sulfuretos, que entram em contacto com água fria rica em oxigénio que se infiltra
desde a superfície. Embora estes dois tipos de água não se misturem (a água mineralizada é mais densa), o oxigénio difunde-se da
camada superior para a camada inferior de água, provocando a oxidação dos iões sulfureto em sulfatos. Esta reação leva à saturação
da água com selenite (variedade de gesso).
As condições permitiram a lenta precipitação de sais ao longo de centenas de milhares de anos, formando cristais com grandes
dimensões, que chegam a atingir 15 metros de comprimento e 1,2 metros de diâmetro.

Propriedades do mineral selenite


Composição química - CaSO4.2(H20)
Cor — branca ou incolor
Densidade —1.5 a 2
Diafaneidade — transparente a translúcida
Fratura — fibrosa
Hábito (forma) — cristal perfeito (prismático tabular)
Dureza — 2
Risca — branca
Clivagem — perfeita numa das faces

4.1.1. O gesso é considerado um mineral pois....


(A) ... formou-se em profundidade.
(B) ... resultou da atividade humana. Figura 4
(C) ... possui uma estrutura interna com arranjo cristalino.
(D) ... não possui uma estrutura interna com arranjo cristalino.

4.1.2. A extração de água irá ser interrompida quando a atividade mineira cessar, ocorrendo o enchimento das grutas profundas e....
(A) ... a destruição dos cristais.
(B) ... os cristais voltam a estar sujeitos às condições naturais de crescimento.
(C) ... o crescimento dos cristais é interrompido.
(D) ... os cristais não sofrem qualquer tipo de alteração.

4.1.3. Se realizasse uma expedição geológica para recolher amostras dos minerais na gruta de Naica, e se sujeitasse os cristais ao
teste da dureza, esperaria que...
(A) ... não riscasse o vidro e não fosse riscado pelo talco. (C) ... riscasse vidro e não fosse riscado pelo quartzo.
(B) ... não riscasse vidro e não fosse riscado pelo quartzo. (D) ... riscasse vidro e não fosse riscado pelo talco.

4.2. As afirmações seguintes dizem respeito à selenite. Selecione a alternativa que as avalia corretamente.
1. A selenite é riscada pelo corindo e risca o talco.
2. Um cristal de selenite quebra em pequenas fibras quando sujeito a um choque mecânico.
3. Um mineral de selenite, se for transparente produzirá um traço sem cor quando risca uma placa de porcelana.
(A) 1 e 3 são verdadeiras; 2 é falsa. (C) 3 é verdadeira; 1 e 2 são falsas.
(B) 1 é verdadeira; 2 e 3 são falsas. (D) 1 e 2 são verdadeiras; 3 é falsa.

4.3. Das seguintes afirmações, selecione aquela(s) que pode(m) ser usada(s) na definição da selenite como mineral.
(A) São compostos naturais e orgânicos. (E) São constituintes das rochas, distinguindo-se pela sua
(B) Encontram-se no estado sólido. composição e estrutura cristalina.
(C) Possuem estrutura amorfa. (F) São compostos naturais e inorgânicos.
(D) Têm uma composição química definida (dentro de limites (G) Podem ser produzidos em laboratório.
específicos). (H) Podem encontrar-se no estado sólido ou líquido.

4.4. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas à formação dos cristais da gruta de
Naica.
(A) Só os cristais de selenite que possuem um hábito perfeito possuem uma estrutura interna ordenada.
(B) A formação dos cristais com faces perfeitas é um processo rápido que necessita de condições ambientais muito estáveis.
(C) Durante a cristalização, ocorre a incorporação de água na estrutura dos cristais de selenite.
(D) A presença de cristais de selenite indica que os ambientes em que se formaram caracterizam-se por condições de oxidação.

GRUPO III - Rochas sedimentares


1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas às rochas sedimentares.
(A) As rochas sedimentares podem formar-se a partir da meteorização de uma rocha preexistente.
(B) As rochas sedimentares são as mais abundantes à superfície da Terra.
(C) As rochas sedimentares são as mais abundantes na crusta terrestre.
(D) Qualquer rocha, com exceção das sedimentares, pode sofrer um processo de alteração que leve à formação de novas rochas
sedimentares.

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2. Faça corresponder a cada uma das afirmações um número da chave. Utilize cada letra e cada número apenas uma vez.
Afirmações Chave
A. Os cristais de sal que se formam nas fendas das rochas em resultado da evaporação da fase líquida I. Esfoliação
provocam a fragmentação da rocha. mecânica
B. Desagregação do mineral quando os seus iões passam para a fase líquida, ficando numa solução. II. Hidrólise
C. Os cristais de gelo que se formam nas fendas ao longo de vários ciclos de congelação e III. Haloclastia
descongelação provocam a expansão das fendas. IV. Oxidação/redução
D. Substituição de catiões da estrutura cristalina por protões (H1 da água, formando-se novos minerais. V. Crioclastia
E. A remoção das camadas superiores de material origina a expansão da rocha e a sua fragmentação. VI. Dissolução
F. As variações de temperatura provocam alterações nos cristais que ao expandirem-se e contraírem- VII. Termoclastia
se originam a fraturação da rocha. VIII. Hidratação
G. Aumento do volume dos cristais que adquirem água.
H. Os elementos que se encontram na estrutura cristalina perdem ou ganham eletrões, formando novos
minerais.

3. Selecione a única opção que permite obter uma afirmação correta.


3.1. A remoção de material pela ação do vento, gelo ou água designa-se por...
(A) ... erosão, enquanto que a meteorização é o processo que altera a rocha inicial, formando sedimentos.
(B) ... meteorização, enquanto que a erosão é o processo que altera a rocha inicial, formando sedimentos.
(C) ... erosão, enquanto que a sedimentação é o processo que altera a rocha inicial, formando sedimentos.
(D) ... meteorização, enquanto que a sedimentação é o processo que altera a rocha inicial, formando sedimentos.

3.2. A meteorização pode ser definida da forma mais correta como...


(A) ... o movimento de material ao longo das encostas ingremes, sob a influência da gravidade.
(B) ... o movimento de sedimentos pelos processos superficiais que envolvem o vento, a água e o gelo.
(C) ... a alteração física e/ou química de rochas expostas ao ar, água (nos diferentes estados físicos) e matéria orgânica.
(D) ... a alteração química de minerais instáveis.

3.3. Relativamente à crioclastia, é possível referir que...


(A) ... não ocorre apenas nas regiões polares.
(B) ... não pode ser usada como sinónimo de congelação e descongelação de cristais de gelo nas fissuras e consequente fratura
das rochas.
(C) ... ocorre uma diminuição do volume de material quando a água cristaliza e forma cristais de gelo.
(D) ... é uma forma de meteorização química, pois envolve a água.

3.4. A meteorização mecânica não se encontra associada...


(A) ... à fragmentação das rochas pelas raízes das plantas. (C) ... à esfoliação.
(B) ... às reações de hidrólise. (D) ... à crioclastia.

3.5. A meteorização mecânica é mais provável ocorrer...


(A) ... num delta. (C) ... numa montanha com declives reduzidos.
(B) ... numa montanha com elevados declives. (D) ... numa planície costeira.

3.6. A meteorização mecânica é mais provável ocorrer numa área geográfica com...
(A) ... elevadas precipitações e temperaturas. (C) ... elevadas quantidades de água disponível.
(B) ... reduzida quantidade de água disponível. (D) ... variações significativas na temperatura.

4. A figura 5 representa o processo de meteorização química, em que diversos minerais primários são substituídos por minerais
secundários.

Figura 5

4.1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas ao processo de meteorização indicado
na figura 5.
(A) A biotite pode ser quimicamente alterada, formando diretamente a caulinite.
(B) A clorite é um mineral mais instável do que a caulinite.
(C) A meteorização química mais intensa pode levar à formação de óxidos de ferro e alumínio.
(D) A mistura da água com o CO2 atmosférico origina a formação de ácido carbónico, resultando na meteorização das rochas pois
ocorrem reações de oxidação que alteram a mineralogia das rochas iniciais.
(E) A ortóclase e as anfíbolas são mais estáveis do que a biotite, pois não podem ser alteradas para a clorite.
(F) As reações de hidrólise ocorrem quando os protões H + que se encontram na água substituem diversos elementos químicos
(ex.: K+, Na+ e Mg2+) presentes nos minerais de feldspato, formando argilas.

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4.2.1. As setas A, B e C podem corresponder, respetivamente,...


(A) … à suscetibilidade à meteorização, ao tempo e à profundidade do solo.
(B) ... ao grau de meteorização, ao tempo e à profundidade do solo.
(C) ... ao tempo, à profundidade do solo e à suscetibilidade à meteorização.
(D) ... à profundidade do solo, ao tempo e ao grau de meteorização.

4.2.2. A definição de argila varia, sendo para a sedimentologia e mineralogia...


(A) ... todos os grãos de sedimentos com granulometria inferior a 0,0039 mm e um grupo de minerais com estrutura essencialmente
filitosa e granulometria fina, respetivamente.
(B) … todos os grãos de sedimentos com granulometria superior a 2 mm e um grupo de minerais com estrutura essencialmente
filitosa e granulometria fina, respetivamente.
(C) ... um grupo de minerais com estrutura essencialmente filitosa e granulometria fina e todos os grãos de sedimentos com
granulometria superior a 2 mm, respetivamente.
(D) ... um grupo de minerais com estrutura essencialmente filitosa e granulometria fina e todos os grãos de sedimentos com
granulometria inferior a 0,0039 mm, respetivamente.

4.3. Explique, sucintamente, os motivos que levam à alteração dos minerais primários em minerais secundários.

5. Os depósitos de caulinos podem ser do tipo sedimentar, sendo constituídos essencialmente por caulinite. Estes sedimentos
encontram-se associados a depósitos fluviais. Podem resultar da meteorização de rochas ricas em feldspatos e micas, formando
depósitos residuais próximos da origem ou depósitos sedimentares secundários. Em Portugal, são bem conhecidos os caulinos de
Barqueiros (rio Cávado, Esposende), em que para além do caulino, são exploradas as areias siliciosas e os seixos brancos
quartzíticos.

5.1. Ordene as letras de A a G de modo a reconstituir a sequência cronológica dos processos associados à formação dos depósitos
sedimentares de caulinos. Inicie pela letra A.
(A) Os minerais primários são expostos a condições ambientais muito diferentes daquelas em que se formaram.
(B) Os minerais recentemente formados são removidos pela água, gelo, gravidade ou vento.
(C) Os minerais primários tornam-se instáveis.
(D) Os minerais são transportados pelos rios e depositados quando a capacidade de transporte diminui.
(E) O ácido fraco dissolve os iões de potássio e parte da sílica dos minerais primários, formando a caulinite.
(F) Os minerais secundários depositados podem ser substituídos por novos minerais secundários mais estáveis.

5.2. Relacione a génese dos depósitos de caulinite do rio Cávado, em Barqueiros, com o facto de serem de idade geológica recente
e se encontrarem afastados do local de formação dos minerais.

6. Os laterites correspondem a um tipo de solo comum nas regiões tropicais cobrindo um terço da superfície da Terra. Estes solos
podem conter importantes depósitos de minérios ricos em ferro e alumínio, que se formam em condições de elevada humidade e
temperatura, e são insolúveis (fig. 6). Estas condições ambientais provocam a alteração intensa dos minerais primários de rochas
como o granito, o basalto, o gnaisse e os xistos.

6.1. Faça corresponder a cada uma das afirmações identificadas pelas letras, um número da chave, tendo por base os dados
fornecidos. Utilize cada letra apenas uma vez.
Afirmações Chave
A. A intensa precipitação provoca a lixiviação de diversos elementos, principalmente dos compostos I. Afirmação apoiada
insolúveis. pelos dados.
B. Os minerais de quartzo devem encontrar-se associados aos óxidos de ferro e de alumínio. II. Afirmação
C. É necessário que ocorra uma boa drenagem da água que circula em profundidade para permitir a contrariada pelos
precipitação dos óxidos e hidróxidos de ferro e de alumínio. dados.
D. A formação de laterites implica um processo de meteorização química pouco intenso. III. Afirmação não
E. A camada de solo mais alterada encontra-se perto da rocha-mãe. relacionada com os
F. Os compostos dissolvidos na água, como por exemplo o ácido carbónico, alteram os minerais e dados.
provocam a lixiviação de diversos elementos químicos.
G. Os óxidos de ferro e alumínio não sofrem meteorização pois são estáveis nas condições ambientais
perto da superfície.

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6.2.1. A feroxihite e a lepidocrocite são minerais com a composição FeO(OH), correspondendo a _____, do mineral ______.
(A) isomorfos (...) goetite (C) isomorfos (...) hematite
(B) polimorfos (...) goetite (D) polimorfos (...) hematite

6.2.2. Para além da meteorização física, as plantas influenciam a ocorrência de meteorização química, pois as suas raízes _____ a
circulação de água no solo e ______, potenciando a hidrólise ou dissolução dos minerais.
(A) facilitam (...) libertam CO2 aumentando o pH (C) facilitam (...) libertam CO2 diminuindo o pH
(B) reduzem (...) absorvem CO2 aumentando o pH (D) reduzem (...) libertam CO2 diminuindo o pH

6.3. Relacione o processo de oxidação que ocorre na biotite, na olivina e na piroxena, com os tons avermelhados que parte dos
minerais secundários possuem.

6.4. Estabeleça a correspondência possível entre as afirmações da coluna A e os minerais da coluna B. Se necessário, recorra à
Escala de Mohs presente no resumo, Utilize cada letra apenas uma vez.
Coluna A Coluna B
A. É riscado por todos os outros minerais presentes na tabela II, exceto a gibsite. I. Goetite
B. Não risca a boemite. II. Hematite
C. Pode ser riscado e riscar o quartzo. III. Magnetite
D. Óxido de ferro que risca a apatite (mineral da escala de Mohs), mas não é magnético. IV. Gibsite
E. É riscado pela goetite e pela boemite. V. Boemite
F. É o único mineral que não é riscado pelos restantes. VI. Diaspore
G. Risca a ortóclase (feldspato que se encontra na escala de Mohs).
H. Risca a gibsite e é atraído por um íman.

7. O esquema da figura 7 representa o modelo global de influência dos fatores ambientais na formação dos solos (rególitos).

7.1. Faça corresponder a cada uma das letras de A a D da figura os seguintes tipos de meteorização.
I. Meteorização intensa formando um rególito com elevada espessura.
II. Meteorização pouco intensa formando um rególito com reduzida espessura.
III. Meteorização moderada formando um rególito com espessura intermédia.
IV. Meteorização muito escassa formando um rególito com reduzida espessura.

7.2.1. A superfície do deserto caracteriza-se por...


(A) ... ser rica em húmus.
(B) ... não ter depósitos salinos.
(C) ... predominar a meteorização mecânica.
(D) ... ter um elevado conteúdo mineral.

7.2.2. Os principais fatores de meteorização são a....


(A) … evaporação e a temperatura.
(B) ... evaporação e a precipitação.
(C) ... temperatura e a precipitação. Figura 7
(D) ... composição mineralógica e a temperatura.

7.2.3. Nas regiões equatoriais, a alteração química das rochas...


(A) ... é menor porque uma camada espessa de material orgânico reduz a meteorização.
(B) ... domina, permitindo a formação de um rególito espesso.
(C) ... ocorre lentamente porque a crioclastia não está ativa.
(D) ... é menor porque as altas temperaturas promovem a meteorização mecânica.

7.2.4. As partículas de menor dimensão sofrem um processo de meteorização superior, pois...


(A) ... podem sofrer uma ação mais direta pelos organismos que habitam os solos.
(B) ... possuem uma menor área superficial em relação ao volume, aumentando a eficiência das reações químicas.
(C) ... possuem uma maior área superficial em relação ao volume, diminuindo a eficiência das reações químicas.
(D) ... possuem uma maior área superficial em relação ao volume, aumentando a eficiência das reações químicas.
7.3. Explique a relação existente entre os processos de meteorização química e mecânica e a formação do solo.

8. Quando expostas a condições muito diferentes da sua formação, as rochas graníticas podem originar um caos de blocos. Esta
paisagem é típica das regiões graníticas do norte e centro de Portugal, como por exemplo nas Serras da Peneda e do Gerês. Nestas
serras ocorre uma elevada precipitação anual (superior a 2000 mm). Esta paisagem também é característica de outras regiões do
continente europeu, mas com menores precipitações e sobretudo temperaturas inferiores.
Tenha em atenção a figura 8 onde se ilustram os principais processos que originam a formação do caos de blocos e a arenização
do granito. A tabela III é relativa à composição mineralógica de duas amostras recolhidas no maciço representado na figura. A
identificação de muitos desses minerais foi realizada através da difração de raio-X.

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Tabela III

8.1. As diáclases (fraturas) podem formar-se quando ocorre a remoção dos materiais que se encontravam por cima, reduzindo a
pressão. Indique, justificando, o tipo de meteorização que origina o aparecimento de diáclases.

8.2.1. A água possui um papel importante na meteorização _____, que leva à alteração da _____ da rocha.
(A) química (...) mineralogia (C) química (...) clivagem
(B) física (...) mineralogia (D) física (...) clivagem

8.2.2. O aparecimento das diáclases leva _____ da superfície da rocha exposta à meteorização, ______ a taxa de alteração.
(A) à diminuição (...) reduzindo (C) à diminuição (...) incrementando
(B) ao aumento (...) incrementando (D) ao aumento (...) reduzindo

8.2.3. A difração de raios-X permite determinar a ______, que é característica ______.


(A) estrutura cristalina (...) de uma espécie mineral (C) clivagem (...) de uma espécie mineral
(B) espécie mineral (...) de uma estrutura cristalina (D) composição química (...) de uma espécie mineral

8.2.4. Da meteorização do granito resulta a areia, que ainda mantém a textura original do granito, mas os minerais possuem ______
diferente, em resultado da _____ das faces dos cristais.
(A) fratura (...) clivagem (C) uma dureza (...) manutenção
(B) um brilho (...) meteorização química (D) clivagem (...) meteorização mecânica

8.2.5. Dos esquemas seguintes, o ____ poderá representar uma amostra rochosa recolhida no local A, e uma amostra no local B
será semelhante ao esquema _____, quando observadas ao microscópio petrográfico.
(A) III (...) I
(B) III (…) II
(C) II (...) I
(D) I (...) III

8.3. Mencione os locais por onde ocorre preferencialmente a infiltração da água no maciço granítico.

8.4. Faça corresponder a cada uma das afirmações de A a H respeitantes à formação do caos de blocos em granitos, um dos
números da chave. Utilize cada letra apenas uma vez.
Afirmações Chave
A. A amostra A corresponde a uma rocha que sofreu um intenso processo de I. Afirmação apoiada pelos dados.
meteorização. II. Afirmação não apoiada pelos
B. A amostra B resultou de um processo de meteorização. dados.
C. A biotite é menos resistente à meteorização do que a moscovite. III. Afirmação sem relação com os
D. O quartzo é o mineral presente na amostra menos resistente à meteorização, dados.
E. Quanto maior o cristal, menor a sua resistência à meteorização,
F. Os feldspatos são muito resistentes à meteorização,
G. Ao longo da meteorização o teor de argilas diminui.
H. Todos os minerais sofreram o máximo de meteorização possível.

8.5. Ordene as letras de A a G, de modo a reconstituir a sequência cronológica da formação do caos de blocos. Inicie pela letra A.
A. A rocha é exposta a condições ambientais superficiais ou perto da superfície.
B. Ocorre a alteração mineralógica de alguns minerais, como por exemplo os feldspatos e a biotite.
C. Os agentes erosivos e de transporte removem o material alterado e deixam apenas a região central delimitada pela rede de
diáclases e formam blocos.
D. A água infiltra-se ao longo das diáclases.
E. A textura da rocha altera-se, tornando-se mais friável e fácil de separar os minerais meteorizados dos restantes.
F. A redução da pressão leva à formação de diáclases na rocha que formam uma rede perto da superfície.
G. Formação de depósitos torrenciais e fluviais, que constituem as formações geológicas mais recentes.

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8.6. Os agentes erosivos e de transporte podem remover o material não consolidado do maciço rochoso e transportá-lo ao longo da
rede hidrográfica. Explique por que motivo se verifica, ao longo deste processo, na amostra mineral, um enriquecimento em quartzo
e um empobrecimento em moscovite e biotite.

8.7. Para além da caulinite, foi possível detetar gibsite (óxido de alumínio) em algumas amostras do norte de Portugal. Os valores
obtidos correspondem aos mais altos que se conhecem em rochas localizadas na região atlântica do continente europeu. Explique
este resultado com base nas condições de meteorização que existem na região em estudo.

9. O diagrama de Hjülstrom representa a relação entre os processos de erosão, transporte e sedimentação relativamente ao tamanho
dos grãos e à velocidade de um fluxo de água.

Fig. 9

9.1. Estabeleça a correspondência entre os números do gráfico e a seguinte lista de termos.


A. Balastros B. Argilas C. Siltes

9.2. Faça corresponder a cada uma das afirmações de A a H um dos números da chave, relativas ao diagrama de Hjülstrom.
Afirmações Chave
A. Com base nos dados é possível prever o comportamento de um sedimento na água, sob o efeito I. Afirmação suportada
da corrente de água. pelos dados.
B. Para uma corrente de água transportar balastros é necessário que possua um fluxo com elevada II. Afirmação contrariada
velocidade, para que não ocorra o transporte de argilas. pelos dados.
C. Para qualquer sedimento depositado no leito do rio, o aumento da velocidade origina, III. Afirmação sem
sequencialmente, os fenómenos de transporte, erosão e sedimentação. relação com os dados.
D. A capacidade de transporte de um curso de água é diretamente proporcional ao tamanho dos
sedimentos que transporta.
E. O transporte pelo vento segue a mesma tendência do transporte pela água.
F. Os sedimentos com granulometria inferior a 0,01 mm mantêm-se praticamente sempre em
suspensão.
G. A mobilização de argilas sedimentadas necessita de fluxos de água com reduzida capacidade de
transporte.
H. As argilas e os siltes são os sedimentos mais abundantes à superfície da Terra, pois resultam da
meteorização química e mecânica de todos os restantes sedimentos.

9.3. Relacione o transporte dos sedimentos e o seu arrastamento no leito do rio com a meteorização dos próprios fragmentos.

9.4. Tendo em conta a figura 9, considere um curso de água cuja velocidade no ponto A, B e C é de 100, 1 e 10 cm/s, respetivamente.
9.4.1. No ponto A a velocidade do fluxo de água permite....
(A) ... que todos os sedimentos sejam transportados.
(B) ... que as argilas e a maioria dos balastros sejam transportados, e seja capaz de mobilizar as areias e as siltes.
(C) ... depositar todos os sedimentos.
(D) ... transportar apenas as areias, depositando todos os outros sedimentos.

9.4.2. Se considerarmos o perfil longitudinal de um rio, os pontos A, B e C deverão localizar-se de montante para jusante na seguinte
ordem...
(A) ... A, B e C. (C) ... B, C e A.
(B) ... A, C e B. (D) ... C, B e A.
9.4.3. Um depósito sedimentar que se encontra numa região montanhosa perto da nascente do rio, distingue-se de um depósito que
se encontra na zona do estuário por possuir sedimentos mais...
(A) ... arredondados, mais calibrados e de maiores dimensões.
(B) ... arredondados, menos calibrados e de menores dimensões.
(C) ... angulosos, mais calibrados e de menores dimensões.
(D) ... angulosos, menos calibrados e de maiores dimensões.

9.5. Para formar os depósitos de praia, os grãos de sedimentos devem ser mobilizados e depositados facilmente. Explique em que
medida as areias são capazes de conciliar estas duas propriedades aparentemente contraditórias e que se verificam na maioria das
praias.
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9.6. Faça corresponder a cada uma das letras da coluna A respeitantes ao tipo de depósitos, rochas e transporte, os sedimentos da
coluna B. Utilize cada letra apenas uma vez.
Coluna A Coluna B
A. Cascalheiras I. Balastros
B. Argilito II. Areias
C. Transporte por saltação ou por rolamento no fundo das correntes menos fortes III. Siltes
D. Conglomerados IV. Argilas
E. Siltitos V. Dois dos anteriores
F. Transporte por rolamento no leito dos rios com correntes fortes VI. Todos os anteriores
G. Brechas
H. Arenito
I. Transporte em suspensão na água
J. Sedimento elástico

10. A mina de sal de Loulé explora uma intrusão de sal-gema que foi injetada através de falhas. Todos os anos são explorados 40
mil toneladas de sal. O sal-gema é composto essencialmente por halite, anidrite e gesso, com alguma argila. A exploração ocorre
em dois pisos, entre os 250 e os 300 m de profundidade. O material encontra-se com a seguinte sucessão, de cima para baixo:
• Conglomerados e dolomitos do Quaternário (0-30 m)
• Gesso e/ou anidrite (30-130 m)
• Sal-gema (130-1030 m)
No Triásico Superior depositaram-se os primeiros sedimentos na Bacia do Algarve. Estes sedimentos eram formados por níveis de
gesso e sal-gema. Os movimentos tectónicos causaram subsidência na bacia do Algarve, com a entrada periódica de água do
oceano e aumento da espessura do depósito evaporítico. O afundamento das camadas de sedimentos aumentou a sua plasticidade
e, devido às forças tectónicas, ascenderam ao longo das falhas e fraturas predominantes, formando diapiros ou domos salinos.

Fig. 10

10.1.1. A existência de evaporitos indica que no Triásico Superior o clima seria _____ e _____
(A) quente (...) árido (C) frio (...) árido
(B) quente (...) temperado (D) frio (...) temperado

10.1.2 Os evaporitos formam-se em resultado de uma ______ evaporação, que aumenta a concentração dos compostos dissolvidas
e _____ a sua cristalização.
(A) reduzida (...) favorece (C) intensa (...) favorece
(B) intensa (...) impede (D) reduzida (...) impede

10.2. As rochas quimiogénicas resultam da litificação de precipitados químicos que se formam quando as propriedades da água se
modificam. Relacione este processo com a formação dos depósitos de sal-gema.

10.3. Faça corresponder a cada uma das letras da coluna A um dos termos da coluna B associados ao afundamento e diagénese
das rochas sedimentares. Utilize cada letra e cada número apenas uma vez.
Coluna A Coluna B
A. A água é expulsa dos poros devido ao aumento da pressão. I. Recristalização
B. Alguns minerais podem ser substituídos por minerais mais estáveis nas novas condições de II. Cimentação
pressão e temperatura. III. Desidratação
C. Novos minerais podem ser formados nos poros, tornando o sedimento consolidado. IV. Afundamento
D. O peso das camadas superiores faz com que os materiais fiquem a profundidades superiores. V. Dissolução
E. Alguns minerais instáveis são removidos.
10.4. Explique por que motivo a halite é um mineral que pode ser meteorizado quimicamente pela ação de água de uma forma muito
rápida.

10.5. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações respeitantes aos evaporitos.
(A) Os evaporitos formam-se em bacias onde a evaporação é inferior à entrada de água.
(B) Os depósitos caracterizam-se, frequentemente, por revelarem condições cíclicas de deposição.
(C) Os compostos mais solúveis precipitam primeiro, seguidos pelos mais insolúveis.
(D) Os cristais, após a sua formação, acumulam-se no fundo, dando origem a um depósito.
(E) Os minerais mais frequentes nos evaporitos são o gesso, a anidrite, a halite e sais de magnésio e potássio.

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11. Faça corresponder a cada uma das afirmações de A a H, um dos termos da chave relativos a alguns processos que estão na
génese das rochas sedimentares. Utilize cada letra apenas uma vez.

Afirmações Chave
A. Parte do calcário nas águas pouco profundas resulta de fragmentos de organismos mortos que são I. Origem biogénica
depositados no fundo oceânico, II. Origem
B. A evaporação da água provoca a formação de cristais carbonatados que se depositam por gravidade. quimiogénica
C. Nas águas quentes, o teor de CO2 dissolvido diminui e provoca a precipitação do carbonato de cálcio III. Origem
formando o travertino, quimiobiogénica
D. Os corais, diversos moluscos e foraminíferos possuem estruturas calcárias associadas à formação de
calcários.
E. O aumento do teor de oxigénio na atmosfera primitiva provocou a oxidação do ferro que estava em
solução, formando depósitos.
F. Os organismos marinhos alteram a composição química da água e podem aumentar a precipitação dos
evaporitos.
G. As diatomáceas possuem um revestimento silicioso que após deposição pode originar os diatomitos,
H. A acumulação de matéria vegetal e de restos de microrganismos é essencial na formação dos carvões
e hidrocarbonetos, respetivamente.

12. As afirmações seguintes dizem respeito aos calcários e dolomitos. Selecione a alternativa que as avalia corretamente.
1. Todos os calcários são rochas sedimentares quimiogénicas.
2. A dolomite, com a composição química CaMg(CO3)2, é o principal mineral que compõe os calcários.
3. Os dolomitos são semelhantes aos calcários, mas após a deposição inicial de calcite, esta é substituída pela dolomite, com
incorporação de magnésio na estrutura química.
(A) 1 e 3 são verdadeiras; 2 é falsa. (C) 3 é verdadeira; 1 e 2 são falsas.
(B) 2 é verdadeira; 1 e 3 são falsas. (D) 1 e 2 são verdadeiras; 3 é falsa.

13. Os carvões são considerados rochas sedimentares biogénicas, possuindo um interesse económico elevadíssimo. Na figura 11,
o gráfico A representa a evolução dos carvões ao longo do tempo, e o esquema B representa um perfil estratigráfico do topo da
sequência que forma a Bacia Carbonífera do Douro.
A Bacia Carbonífera do Douro foi a que teve um maior interesse económico em Portugal, sendo composta por uma faixa estreita de
terrenos com orientação NW-SE. A génese dos carvões ocorreu numa bacia continental intramontanhosa que se formou na parte
final do período Carbónico, com o desenvolvimento de zonas lacustres com vegetação luxuriante.
Os diversos depósitos de antracite da Bacia Carbonífera do Douro foram praticamente esgotados pela exploração mineira. Em
Portugal também existem jazidas de lignite que foram exploradas em Coimbra, e em Grândola foram aproveitados depósitos de
hulha.

Fig. 11

13.1. Faça corresponder a cada uma das afirmações um número da chave. Utilize cada letra apenas uma vez.
Afirmações Chave
A. Ao longo da evolução do carvão verifica-se um aumento relativo da quantidade de carbono. I.Afirmação apoiada
B. A antracite possui uma capacidade calorífica superior a todos os restantes estádios de evolução do pelos dados.
carvão. II.Afirmação contrariada
C. A incarbonização é acompanhada pela redução do teor de água da rocha. pelos dados.
D. Ao longo da génese o volume da rocha diminui. III.Afirmação sem relação
E. O carvão extraído da Bacia do Douro possui um teor de carbono superior a 70%, enquanto que o com os dados.
carvão extraído em Coimbra possui valores inferiores a 30%.
F. O carvão de Grândola é mais evoluído do que o de Coimbra e da Bacia Carbonífera do Douro.
13.2. Para queimar a antracite explorada nas minas da Bacia Carbonífera do Douro era necessário adicionar fuelóleo para aumentar
a eficiência da combustão. Relacione este facto com os dados do esquema A.

13.3.1. Os conglomerados da Bacia Carbonífera do Douro formaram-se, possivelmente, a partir da ..


(A) ... meteorização e erosão do material presente nas vertentes da bacia sedimentar.
(B) ... deposição de materiais transportados na rede fluvial e que se mantiveram em suspensão no ambiente lacustre.
(C) ... deposição de argilas.
(D) ... litificação de brechas sedimentares.

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13.3.2. Os depósitos portugueses de carvões referidos encontram-se, evolutivamente, pela ordem...


(A) ... Bacia do Douro, Grândola e Coimbra. (C) ... Bacia do Douro, Coimbra e Grândola.
(B) ... Grândola, Coimbra e Bacia do Douro. (D) ... Coimbra, Grândola e Bacia do Douro.

13.3.3. Podemos dizer que se verifica da unidade C2 para o topo da D2 a tendência para...
(A) .. a deposição em ambientes com maior capacidade de transporte, depositando sedimentos mais grosseiros.
(B) ... a deposição em ambientes com menor capacidade de transporte, depositando sedimentos mais finos.
(C) ... a redução na deposição de restos vegetais.
(D) ... a deposição apenas de sedimentos de origem detrítica.

13.4. Estabeleça as correspondências possíveis entre o carvão, argilito, arenito e conglomerado, e as seguintes afirmações
identificadas pelos números romanos.
I. Depósitos formados em canais com inundação periódica, e que apresentam fendas de dessecação.
II. Depósitos formados pelo movimento em massa nas vertentes da bacia sedimentar e em regime sedimentar de elevada
capacidade de transporte.
III. Rochas formadas em ambientes de sedimentação com reduzida energia, como por exemplo canais fluviais abandonados
sem ligação à corrente principal.
IV. Rochas formadas pela deposição de areias quando a capacidade do agente de transporte se reduz rapidamente, por
exemplo quando desagua numa região lagunar.
V. Depósitos formados pela deposição de argilas.
VI. Rochas biogénicas formadas em ambientes húmidos com vegetação luxuriante.

13.5. Relacione a génese dos carvões com a identificação em alguns carvões de raízes e indícios de bioturbação, como por exemplo
galerias e estruturas tubulares de origem biológica.

13.6. Ordene as letras de A a F, de modo a reconstituir a sequência cronológica da formação dos carvões. Inicie pela letra A.
A. Forma-se uma bacia sedimentar palustre ou lacustre pouco profunda.
B. O material vegetal não se decompõe rapidamente devido às condições redutoras no fundo da bacia sedimentar.
C. Forma-se um carvão com reduzido teor de voláteis (difundem-se pelas fraturas).
D. O material vegetal morto acumula-se no fundo dos pântanos.
E. Ocorre uma modificação química em resultado do início do afundamento e aumento da temperatura, formando rochas com 70%
de conteúdo em carbono.
F. Originam-se espessas camadas de sedimentos com um elevado conteúdo em água, formando uma rocha com elevada
porosidade e cor acastanhada, em que ainda é possível identificar alguns restos vegetais.

13.7. Relacione o aparecimento/instalação de magmatismo intrusivo na região da Bacia do Douro com a formação de antracites que
se encontram no limite entre as rochas sedimentares e as metamórficas.

14. Faça corresponder a cada uma das afirmações de A e 1 respeitantes à formação do carvão, do petróleo e do gás natural, um
dos termos da chave. Utilize cada letra uma única vez.
Afirmações Chave
A. É a acumulação de restos de organismos que inicia a formação do depósito. I. Comum ao carvão, gás natural e
B. Acumulação de restos de material vegetal. petróleo.
C. Acumulação de material ao longo de milhões de anos. II. Exclusivo do petróleo e do gás
D. Acumulação de restos de microrganismos mortos. natural.
E. Migração dos fluidos que podem ficar retidos devido à existência de uma rocha III. Exclusivo dos carvões.
impermeável e de outra que funciona como armazém, devido à sua porosidade.
F. Ausência de uma decomposição rápida dos restos dos organismos.
G. Condições de formação anaeróbias.
H. Formação nas plataformas continentais submersas ou nos deltas e mares interiores.
I. Presença de uma rocha-mãe que quando sujeita ao aumento da temperatura e
pressão, sofre modificações com a formação de uma fração líquida ou gasosa ricas em
hidrogénio e carbono.

15. As armadilhas petrolíferas são extremamente importantes na formação dos depósitos de hidrocarbonetos. Os esquemas
seguintes representam os contextos geológicos das armadilhas petrolíferas e o seu papel na formação dos depósitos de
hidrocarbonetos.

Figura 12
15.1.1. A rocha-armazém deverá possuir uma _____ porosidade e ter por _____ uma rocha impermeável.
(A) elevada (...) baixo (C) reduzida (...) baixo
(B) reduzida (...) cima (D) elevada (...) cima

15.1.2. A formação do hidrocarbonetos está associada ______ da temperatura, podendo formar-se ______ nos últimos estádios.
(A) ao aumento (...) petróleo (C) ao aumento (...) gás natural
(B) à diminuição (...) petróleo (D) à diminuição (...) gás natural

15.2. Explique a localização dos hidrocarbonetos no topo da rocha armazém, tendo por base as suas propriedades físico-químicas.
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15.3. Indique qual a importância de existirem rochas impermeáveis a formar armadilhas.

15.4. Estabeleça a correspondência entre as seguintes afirmações respeitantes aos tipos de armadilha petrolífera e os esquemas
da figura 12 identificados pelas letras.
Afirmações:
I. Formação de uma dobra, com rochas impermeáveis na base e impermeáveis no topo.
II. A existência de falhas facilita a ascensão dos fluidos e gases, que se acumulam nos poros da rocha que funciona como
reservatório quando encontram uma camada impermeável no teto da falha.
III. Existência de um estrato impermeável no topo de uma rocha porosa, em resultado das condições iniciais de sedimentação.
IV. Os domos salinos são impermeáveis e podem gerar um reservatório quando associados a rochas porosas e permeáveis.

15.5. Faça a legenda dos números da figura 12.

15.6. Explique por que razão em Portugal a pesquisa de hidrocarbonetos é realizada ao largo da costa, na plataforma oceânica
submersa, tendo um especial cuidado na proximidade da foz dos rios mais importantes.

16. O perfil estratigráfico da figura 13 resultou de um depósito fluvial formado há vários milhões
de anos. O local em que afloram estas rochas caracteriza-se por ser um deserto, não existindo
na atualidade nenhum curso de água capaz de originar os depósitos representados no perfil.
16.1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) as afirmações relativas à figura 13.
(A) A ordem de deposição dos sedimentos, da base para o topo, foi: balastros, argila, areias e
siltes.
(B) Nos depósitos da figura não existem evidências da ocorrência de diagénese.
(C) Na sequência estratigráfica representada, primeiro depositaram-se os sedimentos mais
grosseiros e no topo os sedimentos mais finos.
(D) A sequência estratigráfica possui sedimentos de precipitação química.
(E) As rochas detríticas presentes são todas consolidadas.
(F) As marcas de ondulação indicam que o depósito se formou num ambiente de água pouco
profundo sujeito a ondulação.
(G) A sequência apresentada não representa um acontecimento contínuo de deposição, pois
existem fenómenos de erosão registados no topo dos arenitos.
(H) O estrato de siltitos encontra-se delimitado por um teto de argilas e um muro formado por
conglomerados.

16.2. Corrija as afirmações falsas anteriores sem recorrer à forma negativa. Figura 13

16.3. No perfil estratigráfico representado, verifica-se que a granulometria dos sedimentos...


(A) ... aumenta, em resultado da redução da capacidade de transporte.
(B) ... diminui, em resultado da redução da capacidade de transporte.
(C) ... aumenta, em resultado do aumento da capacidade de transporte.
(D) ... diminui, em resultado do aumento da capacidade de transporte.

16.4. Faça corresponder a cada afirmação de A a E um dos princípios estratigráficos da chave. Utilize cada letra e cada número
uma única vez.
Afirmações Chave
A. Caso existissem falhas a cortar todos os estratos, estes seriam mais antigos. I. Princípio da Horizontalidade Original
B. Os primeiros estratos formados são os que se encontram na base da sequência, II. Princípio da Sobreposição
enquanto que os mais recentes se encontram no topo. III. Princípio da Continuidade Lateral
C. Os estratos representados na figura 13 foram encontrados noutros locais próximos, IV. Princípio da Inclusão
e como possuem as mesmas propriedades litológicas, considera-se que possuem V. Princípio da Interseção
a mesma idade e foram usados para caracterizar os ambientes. VI. Princípio da Identidade
D. Os depósitos sedimentares da figura 13 formaram-se numa posição horizontal sob Paleontológica
a ação da gravidade.
E. O depósito de arenitos é mais recente do que a rocha dos quais os grãos de areia
resultaram.

16.5. Explique em que medida alguns sedimentos depositados indicam a ocorrência de temperaturas amenas e disponibilidade de
água no passado.

16.6. Ordene as letras, de A a G, de modo a reconstituir a sequência cronológica da história geológica representada pelo perfil
estratigráfico da figura 13. Inicie pela letra A.
A. Um rio com elevada capacidade de transporte deposita materiais mais grosseiros misturados com alguns materiais mais finos.
B. Mudança das condições ambientais, que se tornaram mais áridas e levaram à redução do fluxo de água.
C. Ocorrência de erosão, com deposição de novos sedimentos com dimensões entre os 0,0625 e os 2 mm, e com estratificação
diferente das camadas inferiores.
D. Afundamento da sequência estratigráfica, com ocorrência de diagénese.
E. A redução do caudal do rio reduziu a sua capacidade de transporte com deposição de areias.
F. Redução da capacidade de transporte, permitindo a formação de depósitos de material fino e resultante de meteorização
química intensa.
G. A erosão permitiu colocar a descoberto a sequência estratigráfica representada.
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17. Os investigadores recorrem aos fósseis que se encontram nos estratos para estudar os paleoambientes.
17.1. Segundo o Princípio da ____, estratos com o mesmo conteúdo fossilífero possuem a mesma idade, sendo os fósseis de ____
usados na sua datação.
(A) Identidade Paleontológica (...) fácies (C) Sobreposição (...) idade
(B) Identidade Paleontológica (...) idade (D) Inclusão (...) fácies

17.2. Faça corresponder a cada afirmação de A a F da coluna A respeitantes aos fósseis um tipo de fossilização da coluna B. Utilize
cada letra e cada número apenas uma vez.
Coluna A Coluna B
A. Conservação dos tecidos moles em âmbar, mumificação ou congelamento, sem sofrerem alteração. I. Moldagem
B. Modificação de um mineral noutro tipo de mineral, mantendo a composição química. II. Recristalização
C. O material existente é substituído por outro, sem alterar a forma e o volume, o que garante a manutenção III. Preservação do
de muitos detalhes. organismo
D. A atividade dos organismos, como, p.e. as tocas e as pegadas, podem ficar registadas nos estratos. IV. Incarbonização
E. Preenchimento dos organismos ou dos seus restos por sedimentos, que podem preservar a forma do V. Substituição
organismo mesmo após a degradação da matéria orgânica. VI. Marcas fósseis
F. Enriquecimento dos restos dos organismos em carbono e perda de voláteis.

17.3. Das seguintes afirmações, selecione aquelas que se relacionam com os fósseis de idade (estratigráficos).
A. Possuem estruturas resistentes que fossilizam facilmente.
B. São importantes para definir o ambiente de deposição e formação do estrato.
C. Organismos que habitaram a Terra por longos períodos no passado.
D. Organismos abundantes e amplamente dispersos.
E. Possuem uma distribuição temporal restrita.
F. Habitam ambientes restritos e por longos períodos de tempo.

17.4. Relacione o processo de fossilização com a preservação preferencial dos revestimentos externos e tecidos duros, como os
dentes e os ossos.

17.5. Explique por que motivo os fósseis são importantes no estudo dos paleoambientes e usados na elaboração da escala
cronostratigráfica.

GRUPO IV - Rochas magmáticas


1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações respeitantes ao magma e à matéria cristalina.
(A) O magma corresponde a uma mistura de compostos que podem estar em dois estados: sólido ou líquido.
(B) A evaporação da fração líquida aumenta a concentração da fração sólida levando à precipitação de cristais.
(C) A matéria cristalina é formada pela associação dos elementos químicos em estruturas tridimensionais ordenadas e organizadas.
(D) Os minerais são formados por elementos químicos que se ligam apenas por atrações iónicas.
(E) A composição química e a organização cristalina são típicas de cada tipo de mineral.
(F) No geral, a formação de cristais perfeitos depende da existência de espaço suficiente e de condições rápidas de formação.
(G) Os ângulos entre as diferentes faces dos cristais refletem a organização interna dos elementos químicos e são característicos
de cada espécie mineral.
(H) As rochas magmáticas extrusivas formam-se pela cristalização e consolidação de um magma, enquanto que as intrusivas
resultam da consolidação da lava.

2. Observe as seguintes fotografias respeitantes a minerais distintos.

Fig. 14

2.1. Identifique os cristais que são euédricos e os que são anédricos.

2.2.1. Os cristais anédricos formaram-se...


(A) ... em ambientes de cristalização sem limitações de espaço, permitindo formar cristais com faces perfeitas.
(B) ... em ambientes de cristalização com espaço restrito, em que a forma final do cristal depende do espaço disponível.
(C) ... em ambientes com espaço restrito, em que o mineral não tem uma estrutura cristalina ordenada.
(D) ... em ambientes de cristalização sem limitações de espaço, permitindo formar cristais sem faces perfeitas.

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2.2.2. Os cristais euédricos formaram-se em ambientes...


(A) ... de cristalização com espaço restrito, em que a forma final do cristal depende do espaço disponível.
(B) ... com espaço restrito, em que o mineral não tem uma estrutura cristalina ordenada.
(C) ... de cristalização sem limitações de espaço nem de tempo, permitindo formar cristais sem faces perfeitas.
(D) ... de cristalização sem limitações de espaço nem de tempo, permitindo formar cristais com faces perfeitas.

2.3. Relacione o facto de a maioria dos cristais das rochas magmáticas serem anédricos, principalmente os que se formam nos
últimos estádios de cristalização, com as suas condições de formação.

2.4. Existem muitas espécies minerais que podem ocorrer sob a forma de isomorfos e polimorfos. Faça corresponder a cada uma
das afirmações de A a G um número da chave. Utilize cada letra apenas uma vez.
Afirmações Chave
A. Minerais com a mesma composição que cristalizam de formas distintas. I. Isomorfismo
B. Pode ocorrer a substituição de iões com um raio iónico semelhante numa determinada posição II. Polimorfismo
da estrutura cristalina. III. Duas anteriores
C. Possuem fórmulas químicas semelhantes, em que o raio dos iões e aniões são próximos. IV. Nenhuma das anteriores
D. A aragonite e calcite são formadas por carbonato de cálcio.
E. O nitrato de sódio e o sulfato de cálcio possuem estruturas cristalinas semelhantes.
F. O diamante e a grafite são formados por carbono, possuindo estruturas cristalinas e
propriedades físicas distintas.
G. As olivinas são silicatos cuja composição química pode variar de Fe2SiO4 a Mg2SiO4, em que o
ferro e o magnésio podem intersubstituir-se na estrutura cristalina.

3. A fórmula química da olivina é frequentemente indicada sob a forma (Mg,Fe) 2SiO4, mas pode variar entre a forsterite e a faialite,
de acordo com as indicações da tabela IV. O estudo da fusão e cristalização de rochas no laboratório permitiu verificar que os cristais
de olivina que cristalizam primeiro possuem maior teor de magnésio, e que ao longo da cristalização, o arrefecimento provoca a
entrada de ferro na estrutura cristalina, substituindo o magnésio.

3.1.1. A fórmula química (Mg, Fe)2 SiO4 significa que para além da sílica....
(A) ... o magnésio é mais comum do que o ferro.
(B) ... o magnésio e o ferro podem-se substituir na estrutura cristalina.
(C) ... os minerais de olivina contêm sempre magnésio e ferro.
(D) ... o magnésio é mais pesado do que o ferro.

3.1.2. O ferro pode entrar na rede cristalina das olivinas, pois...,


(A) ... possui uma carga elétrica diferente mas dimensão atómica semelhante ao Tabela IV % Ferro % Magnésio
magnésio. Forsterite O — 10 100 — 90
(B) ... também é um elemento metálico. Crisélito 10 — 30 90 — 70
(C) ... possui uma carga elétrica igual e dimensão atómica semelhante ao magnésio. Hialossiderite 30 — 50 70 — 50
(D) ... possui cargas elétricas. Hortonolite 50 — 60 50 — 40
Ferrortolite 60 — 70 40 — 30
3.2. Uma forsterite pura terá a composição química ______, e uma faialite pura será Faialite 100 — 90 O — 10
representada pela fórmula química ______.
(A) Mg2SiO4 (...) Mg2SiO4 (C) Fe2SiO4 (...) Fe2SiO4
(B) Fe2SiO4 (...) Mg2SiO4 (D) Mg2SiO4 (...) Fe2SiO4

3.3. As afirmações seguintes dizem respeito à série das olivinas. Selecione a alternativa que as avalia corretamente.
1. A forsterite e a faialite são consideradas isomorfos, ocorrendo a troca de magnésio por ferro, sem modificar a estrutura cristalina.
2. A troca iónica implica a alteração de cargas, forçando a troca de outros elementos químicos para permitir um equilíbrio elétrico.
3. Os cristais de forsterite possuem uma temperatura de fusão inferior à faialite.
(A) 1 e 3 são verdadeiras; 2 é falsa. (C) 3 é verdadeira; 1 e 2 são falsas.
(B) 2 é verdadeira; 1 e 3 são falsas. (D) 1 é verdadeira; 2 e 3 são falsas.

3.4. A olivina é o mineral mais abundante no manto superior, sendo um dos principais minerais que compõe os magmas ultrabásicos.
No manto superior, a forsterite é substituída por um polimorfo, o ringwoodite, que cristaliza num sistema cristalino distinto. Relacione
esta ocorrência com os valores de pressão e temperatura verificados no manto superior.

4. Observe os seguintes esquemas respeitantes à composição dos três principais tipos de magma.

Fig. 15

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4.1. Faça corresponder a cada uma das afirmações de A a F respeitantes aos dados da figura 15, um dos números da chave. Utilize
cada letra apenas uma vez.
Afirmações Chave
A. O gráfico A representa um magma de composição riolítica. I. Afirmação pode ser inferida
B. O magma B possui um conteúdo superior de minerais ferromagnesianos, quando comparado pelos dados.
com o A. II. Afirmação não pode ser
C. O magma C é mais viscoso do que o magma A. inferida pelos dados.
D. O magma B originará rochas mais ácidas.
E. O magma C pode originar uma rocha básica, como os gabros ou os basaltos.
F. A temperatura dos magmas aumenta, sequencialmente, de A para B e para C.

4.2. Classifique os três tipos de magma no que toca ao seu conteúdo em sílica.

4.3. O magma A tende a estar associado a erupções vulcânicas mais explosivas. Justifique a afirmação com base nas suas
propriedades físicas e químicas.

5. O gráfico seguinte representa a variação composicional das rochas magmáticas em função da temperatura do magma.
Composição mineralógica
Rocha 1— 55% piroxena; 40% plagioclase cálcica; 5% anfíbola
Rocha 2 — 30% quartzo; 20% feldspato potássico; 25% plagioclase
sódica; 10% moscovite; 5% biotite; 10% anfíbola
Rocha 3 — 15% quartzo; 55% plagioclase; 20% anfíbola; 5% biotite; 5%
moscovite

5.1. Estabeleça a correspondência possível entre as letras de A a D da


figura e a seguinte lista de termos.
I. Ultrabásicas IV. Granito
II. Intermédias V. Gabro
III. Basalto VI. Riolito

5.2.1. As rochas 1, 2 e 3 podem corresponder, respetivamente, a uma


rocha...
(A) ... básica, intermédia e ácida. (C) ... intermédia, básica e ácida.
(B) ... ácida, básica e intermédia. (D) ... básica, ácida e intermédia.

5.2.2. Para além do aumento da temperatura, a seta que vai do número I ao número II também poderá representar...
(A) ... o aumento do teor em sílica.
(B) ... o aumento do teor dos elementos ferro, magnésio e cálcio.
(C) ... o aumento da viscosidade do magma.
(D) ... o aumento da percentagem de elementos voláteis nas amostras rochosas.

5.2.3. O aumento do teor de sódio e potássio ocorre...


(A) ... no mesmo sentido do aumento dos iões cálcio. (C) ... no sentido II para I.
(B) ... no sentido contrário ao aumento do teor em sílica. (D) ... no sentido I para II.

5.3. Em termos de cor, o ______ é classificado como melanocrata, enquanto que o _____ é leucocrata.
(A) granito (...) basalto (C) granito (,..) andesito
(B) andesito (...) basalto (D) basalto (...) granito

5.4. Relacione o teor de elementos ferromagnesianos presentes no magma com a coloração final da rocha.

5.5. Coloque-se no papel de um geólogo que analisava a composição de uma rocha resultante do magma D, tendo determinado,
por microscopia, que possuía a seguinte composição: 20% piroxena; 70% olivina; 10% anfíbola. Explique por que motivo deveria
repetir a análise realizada.

5.6. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações tendo em conta a temperatura de formação
dos minerais representados no gráfico.
(A) As olivinas possuem uma temperatura de formação mais elevada que os feldspatos.
(B) Nas condições de pressão e temperatura ambientais, as piroxenas são mais estáveis do que as plagioclases sódicas.
(C) Os dioritos sofrem uma meteorização mais intensa e rápida do que os granitos.
(D) As rochas do manto possuem uma composição ultrabásica e são essencialmente constituídas por olivina e piroxena.
(E) Num granito, o quartzo é o primeiro mineral a formar-se, apresentando faces cristalinas perfeitas.
(F) Os magmas mantélicos podem formar-se a temperaturas superiores a 1000°C.

5.7. Elabore um esquema com os minerais ferromagnesianos presentes na figura 16 ordenados de acordo com a sua temperatura
de cristalização. Inicie pela temperatura mais alta.

5.8. Relacione o teor de sílica dos diferentes magmas e a sua viscosidade, referindo o caráter vulcânico (explosivo/efusivo)
associado a cada tipo de magma.

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6. A observação da textura das rochas magmáticas permite obter muitas informações relativas às suas condições de formação. Os
esquemas da figura 17 correspondem a observações microscópicas de diferentes amostras rochosas.

Fig. 17

6.1. Estabeleça a correspondência possível entre as letras da figura e a seguinte lista de texturas.
I. Vítrea IV. Fanerítica
II. Granular V. Porfirítica
III. Afanítica

6.2. Faça corresponder a cada afirmação da coluna A uma textura indicada na coluna B.
Coluna A Coluna B
A. A rocha é formada por cristais que não são visíveis à vista desarmada. I. Vítrea
B. A rápida consolidação não permite a formação de cristais, formando-se uma massa amorfa. II. Afanítica
C. A rocha possui uma mistura de cristais visíveis à vista desarmada e cristais com dimensões III. Fanerítica
microscópicas. IV. Porfirítica
D. Todos os minerais que compõem a rocha são observáveis à vista desarmada.

6.3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações respeitantes à textura das rochas.
A. As rochas plutónicas, como se formam no interior da crusta, arrefecem de forma mais lenta, formando cristais de maiores
dimensões.
B. As rochas vulcânicas arrefecem lentamente, pelo que nunca se formam cristais observáveis à vista desarmada.
C. O arrefecimento rápido da lava pode impedir a ocorrência de cristalização.
D. Quanto menor o tempo de arrefecimento maiores as dimensões dos cristais.
E. Nas rochas plutónicas, os cristais só são visíveis com o uso do microscópico.
F. As obsidianas resultam do arrefecimento súbito de magmas de composição ácida.

6.4. Ordene as letras, de A a F, de modo a reconstituir a sequência cronológica de alguns fenómenos envolvidos na evolução de
uma rocha basáltica formada por cristais de olivina e piroxena de elevadas dimensões, numa matriz com cristais muito pequenos
ou matéria vítrea. Inicie pela letra A.
A. Formação de um magma de composição basáltica.
B. Ocorre a consolidação do magma à superfície, formando uma matriz composta por cristais microscópicos ou matéria vítrea.
C. Ascensão do magma formado pela fração sólida, gasosa e líquida.
D. Cristalização magmática, formando cristais de olivina e piroxena.
E. Arrefecimento do magma que é formado apenas pela fração gasosa e líquida.
F. O magma fica sujeito a condições de temperatura e pressão superficiais.

6.5. O pumito é uma rocha que resulta da atividade vulcânica associada a magmas ácidos. Sabendo que estes magmas contêm
elevadas quantidades de gases dissolvidos, explique a presença de um maior número de vesículas no pumito quando comparado
com os basaltos.

7. O processo de formação de rochas magmática envolve uma série de cristalizações sequenciais


de diferentes espécies minerais. Destes, as plagioclases são os silicatos mais abundantes (em
termos volumétricos e químicos), com uma composição química que varia entre NaAlSi3O8 (albite)
e CaAl2Si2O8 (anortite). A albite e a anortite possuem a mesma estrutura cristalina. Observe a figura
18 que representa a variação composicional de um cristal de plagioclase que foi visualizado no
microscópico petrográfico. A região central do cristal foi a primeira a cristalizar a partir do magma.
Os números representam o conteúdo em anortite (percentagem) da amostra e permitem obter
informações importantes à cerca dos processos magmáticos.

Figura 18
7.1. Faça corresponder a cada uma das afirmações identificadas pelas letras um dos números da
chave. Utilize cada letra apenas uma vez.
Afirmações Chave
A. O núcleo do cristal possui um maior teor de albite, evoluindo para extremidades ricas em anortite. I. Afirmação apoiada
B. O magma inicial possuía um maior teor em cálcio do que o magma remanescente. pelos dados.
C. A substituição da anortite pela albite implica apenas a troca de um ião cálcio por um sódio. II. Afirmação
D. A albite e a anortite formam uma série descontínua de cristalização. contrariada pelos
E. A albite cristaliza depois da olivina. dados.
F. Ao longo da cristalização o magma enriquece em sódio (percentualmente) e inicia-se a cristalização III. Afirmação sem
de albite. relação com os dados.
7.2. Justifique a designação de "misturas isomorfas" atribuída às plagioclases.

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7.3. Em determinadas condições é possível verificar inclusões de outros minerais dentro das plagioclases. Indique, justificando, os
minerais que podem formar inclusões nos cristais de plagióclase com elevado conteúdo em anortite.

8. Observe o seguinte esquema que representa um cristal de piroxena, rodeado por anfíbola (horneblenda) e com evidências de ter
sido parcialmente substituído por biotite (fig. 19).
8.1.1. Os minerais representados na figura 19 fazem parte da série...
(A) ... contínua.
(B) ... descontínua.
(C) ... das plagioclases.
(D) .. dos isomorfos da piroxena. Figura 19
8.1.2. Durante a cristalização do magma analisado na figura...
(A) ... ocorreu a substituição de cálcio por sódio na mesma posição da estrutura cristalina.
(B) ... a biotite foi substituída pela anfíbola em resultado do arrefecimento do magma.
(C) ... a piroxena foi substituída pela anfíbola em resultado da diminuição da temperatura.
(D) ... a estrutura dos cristais que se formaram é a mesma.

8.2. No contexto da cristalização, explique como se forma a textura representada no esquema.

8.3. As afirmações seguintes dizem respeito aos minerais representados na figura 19. Selecione a alternativa que as avalia
corretamente.
1. A composição química e a estrutura dos minerais são distintas.
2. A biotite e a anfíbola são isomorfos.
3. A anfíbola e a piroxena são polimorfos.
(A) 1 e 3 são verdadeiras; 2 é falsa. (C) 3 é verdadeira; 1 e 2 são falsas.
(B) 1 é verdadeira; 2 e 3 são falsas. (D) 1 e 2 são verdadeiras; 3 é falsa.

9. Os diferentes tipos de rochas magmáticas não se distribuem aleatoriamente, estando associadas a determinados ambientes
tectónicos. O esquema seguinte representa os ambientes tectónicos onde se encontram os principais tipos de rochas magmáticas.

9.1. Estabeleça a correspondência entre os números da figura e os principais tipos de magmas.


9.2. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações respeitantes aos diferentes tipos de magmas.
(A) O manto superior e a crusta inferior correspondem à principal fonte dos magmas.
(B) A maioria das rochas magmáticas em Portugal continental são granitos que resultaram de episódios magmáticos que ocorreram
há poucos milhões de anos.
(C) É nos limites convergentes que ocorre a emissão de maiores volumes de magma, de composição ultrabásica.
(D) O magmatismo basáltico pode ocorrer na região dos Açores, associado ao limite divergente das placas oceânicas.
(E) A maioria das rochas magmáticas em território nacional possui composição andesítica.
(F) Nos Andes a consolidação do magma na crusta origina a formação de dioritos.

9.3.1. Nos limites convergentes do tipo _____ há a formação de magmas de composição ______.
(A) continental-continental (...) andesítica (C) continental-continental (...) riolítica
(B) oceânico-oceânico (...) ultrabásicos (D) oceânico-oceânico (...) riolítica

9.3.2. A subducção da placa Pacífica sob a placa Sul-Americana origina a fusão parcial das rochas de composição _____ da crusta
oceânica, originando rochas ______.
(A) básica (...) basálticas (C) ácida (...) basálticas
(B) intermédia (...) andesíticas (D) básica (...) andesíticas

9.3.3. Os magmas _______ formam-se por fusão _______ nos limites convergentes das placas tectónicas.
(A) básicos (...) das rochas da crusta oceânica (C) intermédios (...) total das rochas da crusta oceânica
(B) ácidos (...) parcial das rochas da crusta continental (D) ácidos (...) total das rochas da crusta oceânica

9.3.4. Os pontos quentes continentais emitem magma de composição ______, formando ______.
(A) ácida (...) riólitos (C) intermédia (...) riólitos
(B) ácida (...) basalto (D) básica (...) basalto
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9.4. Os magmas básicos a ultrabásicos, compõem mais de 80% do volume de todos os magmas. Relacione este facto com o
contexto tectónico em que estes magmas se formam.

10. A figura 21 representa um corte geológico de uma soleira (corpo magmático com forma tabular) de rochas basálticas que se
encontram nas proximidades do rio Hudson, perto da cidade de Nova Iorque (EUA). Esta soleira formou-se a partir da injeção de
um magma basáltico em rochas do Triásico, em resultado da formação do rifte que permitiu a abertura do Atlântico norte. O magma
sofreu um processo de cristalização fracionada.

Figura 21

10.1.1. No contacto com as rochas encaixantes ocorreu a consolidação imediata do magma de composição básica formando...
(A) ... basaltos em resultado do rápido arrefecimento do magma. (C) ... basaltos em resultado do arrefecimento lento do magma.
(B) ... gabros em resultado de um arrefecimento lento do magma. (D) ... gabros em resultado do rápido arrefecimento do magma.

10.1.2. Quando um basalto sofre fusão parcial, forma um magma de composição...


(A) ... básica. (C) ... ácida.
(B) ... intermédia. (D) ... ultrabásica.

10.2. Explique em que medida a diferenciação magmática pode estar associada à densidade dos minerais que cristalizam
fracionadamente ao longo do tempo.

10.3. Faça corresponder a cada afirmação da coluna A um tipo de rocha magmática indicada na coluna B. Utilize cada letra apenas
uma vez.
Coluna A Coluna B
A. Rochas com elevadas quantidades de quartzo, feldspatos potássicos e plagioclases ricas em albite. I. Basáltica
B. Possuem elevadas quantidades de minerais escuros, do grupo das piroxenas e das olivinas (volume II. Riolítica
superior a 50%). III. Andesítica
C. As plagioclases possuem um teor intermédio de anortite, com reduzidos teores de quartzo e micas. IV. Dois tipos
D. Rochas com elevadas quantidades de plagioclases cálcicas. anteriores
E. As anfíbolas e as piroxenas são os minerais mais abundantes.
F. As micas são minerais acessórios comuns.

10.4.1. Após a cristalização das olivinas, o magma torna-se mais _____ e mais _____ em sílica.
(A) ácido (...) pobre (C) ácido (...) rico
(B) básico (...) rico (D) básico (...) pobre

10.4.2. A cristalização fracionada do magma basáltico na soleira do rio Hudson iniciou-se pela _____, tendo sido seguida pela
cristalização da _____.
(A) plagioclase cálcica (...) olivina (C) plagioclase sódica (...) piroxena
(B) olivina (...) plagioclase cálcica (D) plagioclase sódica (...) plagioclase cálcica

10.4.3. O estádio mais avançado de diferenciação de um magma inicial ______ é representado pelo magma ______.
(A) ultrabásico (...) basáltico (C) riolítico (...) básico
(B) riolítico (...) andesítico (D) básico (...) riolítico

11. A figura 22 esquematiza os principais processos envolvidos na diferenciação magmática.

Figura 22
11.1. Identifique a letra da figura que representa o processo de cristalização fracionada.

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11.2. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações respeitantes aos fatores associados à
cristalização e fusão magmática.
(A) O aumento da temperatura provoca a fusão simultânea de todo o material sólido.
(B) O aumento da pressão com a profundidade reduz a temperatura de fusão dos minerais.
(C) A fusão parcial de uma fração do material sólido permite reduzir a viscosidade da rocha, facilitando a sua ascensão.
(D) Devido à pressão, a maioria das rochas que compõe o manto superior e que se encontram no limite com a crusta está no estado
sólido.
(E) A adição de água ou outros voláteis diminui o ponto de fusão dos minerais.
(F) Os minerais que fundem a temperaturas mais baixas são os primeiros a cristalizar.
(G) A água induz a fusão parcial das rochas de composição basáltica da placa oceânica, permitindo a formação de magmas de
composição ultrabásica.
(H) A diminuição da pressão nos limites divergentes permite a fusão parcial de material mantélico e a formação de magmas básicos.

GRUPO V - Deformação das rochas


1. A deformação pode ser definida geologicamente, como todas as modificações experimentadas pelos corpos rochosos que afetam
a sua posição, orientação, volume e forma inicial. A deformação dos diferentes tipos de rochas pode ser estudada em laboratório,
aplicando forças a blocos de rochas com a mesma dimensão e observando o seu comportamento ao longo do tempo e em diferentes
condições experimentais.
A figura seguinte representa os resultados da deformação de três rochas distintas, identificadas pelas letras A, B e C. O gráfico A
esquematiza os resultados da percentagem de compressão dos blocos em função da pressão, e no esquema B está representado
o comportamento dos blocos rochosos em função da pressão, temperatura e conteúdo em água.

Figura 23

1.1.1. De acordo com os dados da figura, em condições superficiais de pressão e temperatura verifica-se um regime de deformação...
(A) ... elástico, que evolui para frágil ou plástico com o aumento da pressão e temperatura.
(B) ... frágil, que evolui para elástico ou plástico com o aumento da pressão e temperatura.
(C) ... plástico, que evolui para frágil ou elástico com o aumento da pressão e temperatura.
(D) ... elástico, que se mantém com o aumento da pressão e temperatura.

1.1.2. Com o aumento da pressão os materiais do bloco C passam a ter um comportamento...


(A) ... menos frágil. (C) ... mais plástico.
(B) ... mais frágil. (D) ... menos plástico.

1.1.3. A temperatura é um importante fator no controlo da deformação das rochas pois, com o seu aumento a deformação...
(A) ... plástica diminui. (C) ... elástica e frágil mantêm-se.
(B) ... elástica aumenta. (D) ... plástica aumenta.

1.1.4. Os resultados da deformação de amostras rochosas contendo água indicam que esta...
(A) ... não interfere no regime de deformação.
(B) ... é um importante fator, pois aumenta a deformação plástica dos materiais.
(C) ... é um importante fator, pois reduz a deformação plástica dos materiais.
(D) ... é um importante fator, pois aumenta a deformação elástica dos materiais.

1.2. Relacione as condições de deformação com o tipo de estruturas formadas (falhas ou dobras), referindo a sua importância no
estudo do passado geológico da Terra.

1.3. Faça corresponder a cada uma das afirmações de A a F um dos números da chave respeitantes aos regimes de deformação.
Afirmações Chave
A. Ocorre deformação permanente do material. I. Deformação plástica
B. É ultrapassado o limite de elasticidade do material. II. Deformação frágil
C. Após a aplicação da força o material retoma à sua forma original. III. Deformação plástica e frágil
D. Ocorre uma rutura do material, modificando a sua forma original. IV. Nenhuma das anteriores
E. Não é ultrapassado o limite de elasticidade do material.
F. A forma do material é alterada, mas sem ocorrer rutura.

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2. Observe o seguinte esquema respeitante à deformação de uma sequência de estratos sedimentares. Os dobramentos
representados na figura 24 resultaram do mesmo evento geológico.

2.1.1. A letra A representa um ______ e a letra B representa um ______.


(A) anticlinal (...) sinclinal (C) sinclinal (...) sinclinal
(B) anticlinal (...) anticlinal (D) sinclinal (...) anticlinal

2.1.2. As rochas que se encontram na região central da dobra A são mais ______ do que as rochas que se encontram na _____ da
dobra B.
(A) recentes (...) região do eixo (C) antigas (...) região do eixo
(B) recentes (...) base (D) antigas (...) base

2.1.3. As dobras formaram-se num regime de deformação , que se alterou para .


(A) compressivo (...) distensivo (C) compressivo (...) cisalhamento
(B) distensivo (...) compressivo (D) cisalhamento (...) compressivo

2.1.4. A falha C é mais _____ que a dobra A e mais _____ que a dobra B.
(A) antiga (,..) antiga (C) antiga (...) recente
(B) recente (...) antiga (D) recente (...) recente

2.2. Ordene as letras, de A a G, de modo a reconstituir a sequência cronológica respeitante à formação e deformação dos estratos
da figura 24. Inicie pela letra A.
(A) Deposição dos estratos sedimentares numa bacia oceânica primitiva.
(B) Erosão superficial da sequência estratigráfica, deixando a descoberto as dobras e a falha.
(C) O regime de deformação sofre modificação e torna-se frágil com forças distensivas.
(D) O regime de deformação é dúctil com forças compressivas.
(E) Formação da falha representada pela letra C.
(F) Formação de dobras em anticlinal e sinclinal.
(G) A camada IV passa a contactar lateralmente com a camada V.

2.3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações respeitantes à formação de falhas e dobras.
(A) O regime distensivo provoca o estiramento do material rochoso.
(B) O regime que origina o dobramento do material rochoso ocorre principalmente ao longo dos limites divergentes das placas
litosféricas.
(C) As falhas formam-se sempre em regimes de cisalhamento, que leva ao estiramento do material e a sua posterior rutura, com
deslocamento horizontal.
(D) O regime distensivo pode originar a formação de falhas inversas, ocorrendo, por exemplo, nos limites divergentes das placas.
(E) As falhas transformantes formam-se num regime de cisalhamento.
(F) As elevadas temperaturas na crusta e manto superior originam um regime de deformação dúctil com formação de falhas quando
sujeito a forças compressivas.

2.4. Relacione a composição química e mineralógica das rochas magmáticas e das


rochas sedimentares pouco consolidadas com o regime de deformação a que estão
sujeitas.

3. A falha de Santo André, nos Estados Unidos da América, é uma das estruturas
tectónicas mais estudadas em Geologia, pois tem originado diversos sismos altamente
destrutivos. Encontra-se na costa oeste dos EUA, e tem evoluído num contexto tectónico
complexo (figura 25A). O complexo sistema de falhas prolonga-se superficialmente por
mais de 1200 km e a cerca de 16 km em profundidade. Ao longo do sistema de falhas,
numa largura que pode atingir 1 km, é possível detetar uma zona com rochas muito
fragmentadas e pulverizadas, ao longo da qual se instalaram as linhas de água
(esquema B). Os geólogos defendem que nos últimos 15 a 20 milhões de anos deve ter
ocorrido movimentação dos blocos superior a 470 km!

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3.1.1. Com base no esquema B, é possível concluir que a falha...


(A) ... não apresentou deslocações ao longo do tempo. (C) ... possui um movimento lateral para a direita.
(B) ... possui um movimento lateral para a esquerda. (D) ... possui apenas movimento vertical.

31.2. Nas zonas de rifte representadas no esquema A é possível ocorrer a formação de...
(A) ... grabens. (C) ... anticlinais.
(B) ... falhas inversas. (D) ... sinclinais.

3.1.3. Ao longo do tempo, a extensão da falha de Santo André tem vindo a...
(A) ... aumentar, em resultado da atividade do rifte que delimita as placas do Pacífico e a Juan de Fuca.
(B) ... aumentar, em resultado da atividade do rifte da dorsal-médio oceânica do Pacífico.
(C) ... manter-se, em resultado da subducção da placa de Juan de Fuca.
(D) ... diminuir, em resultado da atividade do rifte que delimita as placas do Pacífico e a Juan de Fuca.

3.1.4. No ambiente tectónico identificado no esquema A pelo número I, é possível ocorrer a formação atual de falhas com o seguinte
movimento de blocos.

3.2. As afirmações seguintes dizem respeito à falha de Santo André e ao ambiente tectónico em que se encontra. Selecione a
alternativa que as avalia corretamente.
1. A falha de Santo André corresponde a um limite transformante, entre a placa Pacífica e a placa norte-americana.
2. A placa do Pacífico desloca-se para sul relativamente à placa norte americana.
3. O limite atual entre a placa norte-americana e a Juan de Fuca é sempre do tipo transformante.
(A) 1 e 3 são verdadeiras; 2 é falsa. (C) 1 e 2 são verdadeiras; 3 é falsa.
(B) 3 é verdadeira; 1 e 2 são falsas. (D) 1 é verdadeira; 2 e 3 são falsas.

3.3. Quando as linhas de água intersetam a falha, é frequente observar-se uma mudança na sua direção, tal como se encontra
evidenciado no esquema B. Explique esta mudança na orientação dos vales fluviais, relacionando com o facto de ao longo das
estradas que intersetam a falha ser observável a existência de material muito fraturado.

3.4. Ordene as letras, de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica de alguns fenómenos envolvidos na evolução
tectónica da falha de Santo André. Inicie pela letra A.
(A) Há 30 milhões de anos, o movimento da placa norte americana sobrepôs-se ao rifte entre as placas de Farallon e do Pacifico.
(B) Formação de duas junções triplas entre placas litosféricas, ligadas pela falha de Santo André.
(C) A falha de Santo André atinge 1200 km de extensão.
(D) Divisão da placa de Farallon em duas placas mais pequenas (Juan de Fuca e Cocos).
(E) Deslocação ao longo do plano da falha de Santo André, originando a migração das junções triplas em sentidos opostos.

3.5. Ao longo da falha de Santo André existem diversas dobras. Estas tendem a ocorrer em estratos sedimentares, como por exemplo
rochas evaporíticas, ou em rochas magmáticas e metamórficas em profundidade (1 a 5 km). Explique em que medida a distribuição
das dobras pode estar relacionada com as condições de pressão e temperatura e com o tipo de rochas sujeitas à deformação.

3.6. Faça corresponder a cada uma das afirmações respeitantes às falhas o respetivo conceito indicado na chave.

Afirmações Chave
A. Conjunto de falhas paralelas que origina um bloco elevado entre duas falhas inversas. I. Falha normal ou direta
B. Ocorre um movimento de descida do bloco que compõe o teto. II. Horst
C. Conjunto de falhas paralelas que origina um bloco abatido entre duas falhas normais. III. Graben
D. Forma-se num regime de forças compressivo, em que o teto sofre um movimento de IV. Falha transformante
subida relativamente ao muro. V. Falha inversa ou indireta.
E. Movimento horizontal dos blocos, sem ocorrer movimento vertical.

4. Na Península de Setúbal encontram-se diversos estratos que se formaram na Bacia Lusitana. Esta bacia originou-se aquando do
início da abertura do Oceano Atlântico Norte, que ocorreu entre o Triásico e o Cretácico Inferior/Superior. Os estratos sofreram
deformação ao longo das últimas dezenas de milhões de anos, encontrando-se representada na figura um corte geológico de uma
secção de norte a sul. No extremo sul da Península de Setúbal encontra-se a serra da Arrábida.

Fig. 26 — Corte geológico na Península


de Setúbal.

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4.1.1. Aquando da abertura do Oceano Atlântico Norte, ocorreram forças de _____, que provavelmente originaram a formação de
falhas ____.
(A) compressão (...) inversas (C) compressão (...) normais
(B) distensão (...) inversas (D) distensão (...) normais

4.1.2. A deformação dos estratos sedimentares formou um ______, cujo eixo tem uma direção aproximada de ______.
(A) sinclinal (...) norte-sul (C) anticlinal (...) norte-sul
(B) sinclinal (...) este-oeste (D) anticlinal (...) este-oeste

4.1.3. Do eixo central da estrutura até ao Cabo Espichel, a idade das rochas ______, e os estratos estão inclinados para _____.
(A) diminui (...) norte (C) diminui (...) sul
(B) aumenta (...) oeste (D) aumenta (...) norte

4.2. Ordene as letras, de A a F, de modo a reconstituir a sequência cronológica de alguns fenómenos ocorridos na formação da
estrutura representada na figura anterior. Inicie pela letra A.
(A) Início da abertura do Oceano Atlântico Norte.
(B) Erosão da sequência e formação das dunas no Holocénico,
(C) Formação de uma bacia de deposição oceânica.
(D) Compressão dos estratos depositados na bacia oceânica primitiva, formando uma estrutura que se prolonga desde o rio Tejo
até à serra da Arrábida.
(E) Transporte de sedimentos de origem continental para a bacia oceânica durante o Jurássico.
(F) Colisão entre as placas euroasiática e africana na orogenia Alpina, com início de um regime compressivo.

GRUPO VI – Metamorfismo
1. Os fenómenos metamórficos são muitos comuns na crusta terrestre. O seguinte esquema é respeitante aos processos de
metamorfismo.

Figura 27

1.1.1. No esquema, o número I corresponde ao metamorfismo _____ e o número II corresponde ao metamorfismo _____.
(A) regional. (...) de contacto (C) de impacto (...) regional
(B) de contacto (...) regional (D) de impacto (...) de contacto

1.1.2. O esquema anterior apresenta, em profundidade, um ambiente de deformação _____ verificando-se a formação de _____.
(A) distensivo frágil (...) dobras (C) compressivo dúctil (...) dobras
(B) distensivo frágil (...) falha (D) compressivo dúctil (...) falhas

1.1.3. As rochas mais profundas apresentam uma deformação ______ e _____ no limite das placas litosféricas.
(A) maior (...) menos intensa (C) maior (...) mais intensa
(B) menor (...) igual (D) menor (...) mais intensa

1.1.4. No ambiente tectónico representado na figura 27, no número 1, o metamorfismo resulta da atuação da _____ e no ambiente
II o metamorfismo é determinado essencialmente pela _____ .
(A) pressão e da temperatura (...) pressão (C) pressão (...) temperatura
(B) pressão e da temperatura (...) temperatura (D) temperatura (...) temperatura

1.2. Faça corresponder a cada uma das rochas 1 a 3 da figura 27 uma das seguintes imagens:

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1.3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações respeitantes ao metamorfismo.
(A) No metamorfismo ocorre a transformação de uma rocha preexistente numa outra, formada por minerais mais estáveis e por
fusão parcial da rocha inicial.
(B) O metamorfismo mais intenso ocorre nos limites divergentes de placas.
(C) O metamorfismo provoca alterações mineralógicas e texturais nas rochas preexistentes.
(D) As rochas metamórficas formam-se sempre a partir de rochas sedimentares e magmáticas preexistentes.
(E) O metamorfismo pode estar associado à presença de fluidos circulantes.
(F) O estudo das rochas metamórficas permite reconstituir as condições de temperatura e pressão a que foram sujeitas.
(G) A temperatura, a pressão e os fluidos circulantes são importantes fatores de metamorfismo.
(H) O metamorfismo implica uma compactação dos minerais da rocha preexistente, com modificações na composição química
global.

1.4. O metamorfismo está intimamente associado ao gradiente geotérmico dos diferentes ambientes tectónicos. Relacione este facto
com a existência de graus distintos de metamorfismo nos ambientes de subducção e na litosfera continental estável.
1.5.1. No material rochoso formam-se dobras com eixo...
(A) ... perpendicular às forças de tensão, com recristalização de minerais em planos paralelos à direção das forças.
(B) .. paralelo às forças de tensão, com recristalização de minerais em planos paralelos à direção das forças.
(C) ... paralelo às forças de tensão, com recristalização de minerais em planos perpendiculares à direção das forças.
(D) ... perpendicular às forças de tensão, com recristalização de minerais em planos perpendiculares à direção das forças.

1.5.2. No ambiente tectónico representado na figura, as principais forças...


(A) ... atuam de forma intensa e igual em todas as direções.
(B) ... são não litostáticas, pois resultam da acumulação e peso dos materiais superiores.
(C) ... são não litostáticas, em resultado da existência de pressões dirigidas.
(D) ... são confinantes, em resultado do afundamento do material.

1.5.3. O aumento do grau de metamorfismo pode verificar-se na sequência de rochas...


(A) ... filito, xisto argiloso, gnaisse e micaxisto. (C) ... micaxisto, filito, ardósias e gnaisse.
(B) ... ardósias, gnaisse, micaxisto e filito. (D) ... ardósias, filito, micaxisto e gnaisse.

1.5.4. A formação de gnaisse ocorre em ambientes onde o principal fator de metamorfismo é a...
(A) ... temperatura elevada. (C) ... pressão não litostática.
(B) ... circulação de fluidos. (D) ... pressão litostática.

1.6. As elevadas temperaturas e a proximidade de corpos magmáticos tendem a originar a formação de fluidos circulantes. Explique
como é que estes fluidos podem acelerar a ocorrência do metamorfismo.

1.7. Relacione a textura das rochas formadas no metamorfismo regional com o tipo de forças a que se encontram sujeitas.

2. Faça corresponder a cada uma das afirmações presentes na coluna A, a respetiva rocha referida na coluna B.
Afirmações Chave
(A) Os grãos de quartzo originários dos arenitos quartzosos não se encontram alinhados em direções I. Gnaisses
definidas e paralelas, conferindo uma elevada dureza à rocha. II. Ardósias
(B) Apresenta uma foliação incipiente resultante do metamorfismo de baixo grau de argilitos, podendo ser III. Quartzitos
observados planos de estratificação da rocha preexistente. IV. Micaxistos
(C) Rocha não foliada que se forma em condições de elevada temperatura, no contacto com uma rocha V. Corneanas
magmática encaixaste. VI. Mármores
(D) Recristalização intensa dos minerais, que se alinham numa direção perpendicular relativamente às forças VII. Filitos
de deformação, originando planos de foliação.
(E) Resultam de rochas carbonatadas que sofrem metamorfismo de contacto ou regional.
(F) Resultam de um metamorfismo mais longo e intenso das ardósias, em que as micas recristalizaram a
partir das argilas.
(G) As elevadas condições de pressão e temperatura originam a segregação dos minerais, que formam
bandas com diferente composição mineralógica.

3.1. Nas zonas de subducção a movimentação da placa oceânica sujeita as rochas a elevadas temperaturas e pressões ______, e
na plataforma continental a acumulação de sedimentos cria um ambiente em que as rochas estão sujeitas essencialmente a
pressões ______.
(A) não litostáticas (...) litostáticas (C) não litostáticas (...) não litostáticas
(B) litostáticas (...) litostáticas (D) litostáticas (...) não litostáticas

3.2. O metamorfismo regional é mais comum nos limites ______ das placas litosféricas, estando associado à formação das principais
______.
(A) divergentes (...) cadeias montanhosas (C) divergentes (...) bacias oceânicas
(B) convergentes (...) cadeias montanhosas (D) convergentes (...) bacias oceânicas

4. O esquema A da figura 28 representa o extrato de uma carta geológica da região de Amarante (norte de Portugal), em que se
verifica a existência de rochas metamórficas associadas a rochas plutónicas. O metamorfismo que ocorre em Amarante é muito
comum na região norte e centro de Portugal. No extrato da carta geológica encontram-se assinalados os minerais indicadores
(índice) das rochas metamórficas.

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As rochas metamórficas da região de Amarante resultaram da alteração de rochas sedimentares pelíticas (ricas em alumínio) e
sedimentos finos (argilas), que se tinham depositado numa bacia oceânica primitiva. Por sua vez, as rochas plutónicas formaram-
se na orogenia Varisca. Esta orogenia levou à formação de cadeias montanhosas em resultado da colisão dos continentes que
formaram a Pangeia.
O esquema B apresenta as condições de pressão e temperatura de alguns minerais indicadores de metamorfismo e o esquema C
as condições de pressão e temperatura para os polimorfos da andaluzite, silimanite e distena.

Figura 28

4.1. Faça corresponder a cada uma das letras das afirmações de A a I, relativas aos dados, uma das expressões indicada pelos
números romanos na coluna da chave.
Afirmações Chave
(A) De acordo com os minerais indicadores, o grau de metamorfismo diminui do contacto para a periferia I. Afirmação apoiada
dos corpos plutónicos. pelos dados.
(B) As rochas metamórficas representadas formaram-se por metamorfismo de contacto. II. Afirmação
(C) O quartzo é um mineral muito resistente à meteorização, pois suporta variações significativas de contrariada pelos
pressão e temperatura. dados.
III. Afirmação sem
(D) Existem evidências de fusão parcial das rochas metamórficas.
relação com os dados.
(E) A zona da silimanite possui uma extensão muito inferior às zonas dos outros minerais tipomorfos.
(F) As condições de metamorfismo variaram de baixo a elevado grau.
(G) É expectável encontrar grãos de quartzo apenas nas áreas contendo biotite ou andaluzite e cordierite.
(H) O metamorfismo na região de Amarante ocorreu em condições de pressão muito alta e temperaturas
baixas.
(I) É altamente provável a deteção de distena nas rochas metamórficas do esquema A.

4.2.1. Caso pretendesse verificar se na região de Amarante existem rochas metamórficas com o mineral indicador clorite, esperaria
encontrar este mineral nas rochas....
(A) ... metamórficas em contacto com o corpo plutónico.
(B) ... próximas da isógrada da biotite, e fora da área representada no extrato do esquema A.
(C) ... entre a região da biotite e da andaluzite+cordierite.
(D) ... carbonatadas, próximas do contacto com o corpo plutónico.

4.2.2. A foliação forma-se essencialmente em condições de metamorfismo...


(A) ... de contacto, em que os cristais se orientam perpendicularmente à direção de deformação.
(B) ... de contacto, em que a rocha se fragmenta facilmente nos planos paralelos.
(C) ... regional, com orientação e alongamento dos cristais em planos perpendiculares à direção das forças.
(D) .. regional, principalmente nas rochas muito ricas em minerais de quartzo.

4.2.3. Uma rocha carbonatada sedimentar quando sujeita a condições de metamorfismo de elevado grau poderá originar...
(A) ... calcário com cristais de granada. (C) ... mármore com cristais de clorite.
(B) ... mármore com cristais de granada. (D) … calcário com cristais de estaurolite.

4.3. No tipo de metamorfismo associado às intrusões magmáticas os principais fatores são os fluidos circulantes e o calor. Relacione
este facto com o tipo de textura que se pode formar, como por exemplo a existência de xistos mosqueados (contendo cristais de
estaurolite de grandes dimensões).

4.4. Para as mesmas condições de pressão, a ______ pode tornar-se instável com o aumento da temperatura causado pela
intrusão magmática e converter-se em ______.
(A) silimanite (...) andaluzite (C) andaluzite (...) distena
(B) andaluzite (...) silimanite (D) silimanite (...) distena

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4.5. Ordene as letras, de A a F, de modo a reconstituir a sequência cronológica de alguns fenómenos ocorridos na formação da
estrutura representada na figura anterior. Inicie pela letra A.
(A) Deposição de sedimentos de granulometria fina e média numa bacia oceânica primitiva.
(B) Erosão das camadas de rochas superiores expondo à superfície as evidências de metamorfismo.
(C) O espessamento crustal originou a formação de magmas em profundidade.
(D) Ocorrência de uma fase compressiva na orogenia varisca que causou o fecho do oceano primitivo.
(E) Formação da auréola de contacto.
(F) Ascensão dos magmas e instalação na crusta superior, com libertação de calor.

4.6. Explique por que razão a extensão da região sujeita a metamorfismo, associado às intrusões magmáticas, depende do volume
e temperatura da intrusão magmática e da suscetibilidade das rochas encaixantes.

5. A figura seguinte apresenta o resultado do metamorfismo de contacto em rochas encaixantes diferentes.

Figura 29

5.1. Relacione o tipo de rocha encaixante com os diferentes minerais que se originam em resultado da instalação de corpos
magmáticos.

5.2. Explique em que medida a mineralização das rochas metamorfóticas do esquema B da figura 29 permitem verificar que o
principal agente de metamorfismo é o calor.

EXPLORAÇÃO SUSTENTADA DOS RECURSOS GEOLÓGICOS


1. Diversos depósitos minerais portugueses foram explorados no início do século XX, nomeadamente cobre, zinco, estanho e
volfrâmio. O auge da exploração ocorreu durante as grandes guerras mundiais. No entanto, a exploração destes minérios reduziu-
se significativamente em resultado da diminuição do preço da matéria-prima e da descoberta de grandes depósitos em África e Ásia.
Todavia, a oscilação do preço do minério tem permitido reativar algumas unidades de exploração mineira.

1.1. As afirmações seguintes dizem respeito às reservas e recursos.


1. As reservas são todos os depósitos conhecidos e que podem ser explorados de uma forma economicamente rentável, atualmente
ou no futuro, com o desenvolvimento de tecnologia ou aumento da viabilidade económica.
2. Os recursos, ao contrário das reservas, constituem todas as acumulações de um dado material ou composto.
3. A mudança do contexto tecnológico, social e económico pode permitir transformar recursos em reservas.
(A) 1 e 3 são verdadeiras; 2 é falsa. (C) 1 e 2 são verdadeiras; 3 é falsa.
(B) 3 é verdadeira; 1 e 2 são falsas. (D) 1 é verdadeira; 2 e 3 são falsas.

1.2.1. Parte dos depósitos minerais de metais portugueses que não têm sido aproveitados constituem, atualmente, _____ pois
______ ser economicamente explorados.
(A) recursos (...) podem (C) reservas (...) não podem
(B) reservas (...) podem (D) recursos (...) não podem

1.2.2. Os recursos minerais referidos no texto são ______, pois a sua taxa de reposição é ______ à taxa natural de formação dos
depósitos.
(A) renováveis (...) muito inferior (C) não renováveis (...) muito inferior
(B) não renováveis (...) semelhante (D) renováveis (...) semelhante

1.3. Justifique, por que motivo, algumas fontes de energia renováveis, como a hídrica, estão dependentes do ciclo hidrológico.

1.4. Faça corresponder a cada uma das afirmações presentes na coluna A, as fontes de energia referidas na coluna B.

Coluna A Coluna B
(A) O petróleo e o gás têm sido amplamente usados como fontes de energia. I. Fontes
(B) A energia elétrica fotovoltaica ou geotérmica pode ser usada no aquecimento de água e espaços físicos. renováveis.
(C) A biomassa permite produzir energia com a queima de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos. II. Fontes não
(D) O carvão é um combustível fóssil que se formou em condições geológicas muito específicas e por um longo renováveis.
período de tempo.
(E) A fissão do urânio permite libertar elevadas quantidades de energia.
(F) A combustão de elevadas quantidades de petróleo e seus derivados liberta CO 2 e outros gases que
intensificam o efeito de estufa.
(G) A produção de energia a partir dos recursos eólicos depende da velocidade de deslocação do ar.
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1.5. Relacione a exploração de fontes de energia renováveis com o aproveitamento dos recursos locais e a independência
energética.

2. Os veículos motorizados interagem com o ambiente através de todo o seu "ciclo de vida" - desde o fabrico até ao seu uso em
estrada e ao seu eventual desmantelamento, quando atingem o "fim de vida". Os seres autotróficos fixam CO2, contribuindo, assim,
para uma tendencial estabilização da concentração deste gás na atmosfera. Após a morte destes organismos, o enterramento
geológico permite a incorporação da matéria orgânica na crusta terrestre (sedimentos), podendo originar combustíveis fósseis. A
figura 30 (A e B) representa esquematicamente a circulação do CO2 entre diferentes sistemas.

Figura 30

2.1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes, relativas ao impacte ambiental do automóvel.
(A) Na produção automóvel, a utilização de plásticos com origem no petróleo diminui o problema energético global.
(B) As fábricas que constroem automóveis usam energia e materiais e geram desperdícios durante a produção de novos veículos.
(C) A reciclagem dos materiais utilizados no fabrico automóvel repõe a quantidade de recursos naturais extraídos.
(D) A exploração de recursos minerais metálicos para a produção de automóveis interfere nos ciclos geológicos.
(E) O desenvolvimento da indústria automóvel resultou do efeito conjugado do desenvolvimento económico e do crescimento
populacional.
(F) O impacte ambiental provocado pelo automóvel está centrado exclusivamente no seu uso em estrada.
(G) A reutilização dos óleos lubrificantes produzidos pela indústria automóvel diminui a contaminação dos ecossistemas.
(H) Os motores emitem substâncias que afetam a composição do ar, podendo provocar impactes ambientais negativos.

2.2. O CO2 produzido pelos veículos motorizados é adicionado à atmosfera, onde se acumula, porque...
(A) ... tem sido promovida uma intensa florestação a nível global.
(B) ... as plantas consomem CO2 à mesma taxa a que este gás é emitido.
(C) ... aumentou o recurso a energias alternativas nas últimas décadas.
(D) ... a emissão de CO2 para a atmosfera é superior à sua extração.

3. A figura 31 representa uma das formas de aproveitamento do calor interno da Terra para produzir energia elétrica.
3.1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) as seguintes afirmações respeitantes ao
aproveitamento da geotermia, representado na figura 31.
(A) O calor presente na crusta terrestre é usado para aquecer a água que gera energia em
profundidade.
(B) O calor presente em profundidade é transferido para a água.
(C) A água fria é transportada até à superfície, sendo enviada novamente para as fraturas
profundas.
(D) Ocorre a produção de CO2 que é libertado para a atmosfera e pode agravar o efeito de
estufa.
(E) O fluido é transportado em profundidade num circuito fechado.
(F) A geotermia corresponde a uma fonte de energia renovável.
Figura 31
3.2.1. Em Portugal, o aproveitamento da energia geotérmica de alta entalpia ocorre
principalmente...
(A) ... nos Açores, pois encontram-se numa região com baixo grau geotérmico.
(B) ... na Madeira, pois resultou de fenómenos vulcânicos que ocorreram há milhões de anos.
(C) ... na plataforma continental.
(D) ... nas regiões associadas a falhas que permitem obter fluidos com temperaturas inferiores a 100 °C.

3.2.2. O aproveitamento energético representado é de...


(A) ... baixa entalpia, pois os fluidos circulantes são aquecidos a temperaturas superiores a 150 °C.
(B) ... alta entalpia, pois os fluidos circulantes são aquecidos a temperaturas inferiores a 150 °C.
(C) ... baixa entalpia, pois os fluidos circulantes são aquecidos a temperaturas inferiores a 150 °C.
(D) ... alta entalpia, pois os fluidos circulantes são aquecidos a temperaturas superiores a 150 °C.

3.3. Explique o motivo de se verificarem regularmente as propriedades físico-químicas da água que é libertada como subproduto do
processo representado na figura anterior.

4. As rochas e minerais são matérias-primas essenciais ao desenvolvimento da nossa sociedade. A sua prospeção e exploração
garantem o fornecimento de novos materiais. A figura seguinte representa a distribuição mundial dos principais depósitos minerais.

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Figura 32

4.1. As afirmações seguintes dizem respeito à exploração de rochas e minerais.


1. Os elementos químicos encontram-se dispersos de forma uniforme por todas as rochas da crusta terrestre.
2. O clarke é uma unidade de medida da percentagem média de um dado mineral na crusta terrestre.
3. A maioria dos depósitos minerais localizam-se nas plataformas continentais e nos limites divergentes das placas litosféricas.
(A) 3 é verdadeira; 1 e 2 são falsas. (C) 2 é verdadeira; 1 e 3 são falsas.
(B) 1 e 2 são verdadeiras; 3 é falsa. (D) 1 é verdadeira; 2 e 3 são falsas.

4.2. Com base nos dados da figura, relacione a formação dos principais depósitos minerais com a tectónica de placas.

4.3.1. Numa exploração mineira, ______ corresponde aos materiais que não são desejados e que se encontram misturados com
_____, sendo explorados simultaneamente.
(A) o minério (...) a ganga (C) o jazigo mineral (...) o minério
(B) a ganga (...) o minério (D) o jazigo mineral (...) a ganga

4.3.2. A classificação do minério pode ser feita no que toca à sua ______, em metálico, não metálico e ______.
(A) génese (...) energético (C) composição (...) energético
(B) génese (...) primário (D) composição (...) secundário

4.3.3. Os depósitos minerais _____ formam-se durante _______.


(A) secundários (...) os processos de meteorização
(B) primários (...) os processos de meteorização
(C) secundários (...) a génese da rocha onde se encontram
(D) primários (...) a génese e meteorização da rocha onde se encontram

4.3.4. Os depósitos minerais ______ são usados como materiais para a construção e a indústria química, enquanto que a
partir do minério _____ se obtêm o urânio, por exemplo.
(A) metálicos (...) energético (C) metálicos (...) não metálico
(B) não metálicos (...) metálico (D) não metálicos (...) energético

4.4. Da atividade mineira resulta a produção de minerais sem aproveitamento económico e que são acumulados em escombreiras.
Estas são, frequentemente, abandonadas após o fim da exploração. Discuta em que medida o tipo de depósitos explorados e o
abandono das minas são responsáveis por parte dos impactes ambientais associados à atividade extrativa.

5. A análise do movimento e armazenamento da água em profundidade pode ser feito com algumas experiências laboratoriais
simples. As colunas A, B, C e D foram preenchidas com igual volume de sedimentos de diferente granulometria, de acordo com as
indicações da figura. Em seguida, verteu-se um volume igual de água nas 4 colunas com sedimentos.

Figura 33

5.1.1. Um aquífero corresponde a uma formação rochosa...


(A) ... que permite a infiltração lenta da água.
(B) ... muito porosa e que permite a drenagem muito rápida da água, dificultando a sua captação.
(C) ... que não possui água em poros e fissuras.
(D) ... que possui água, em poros e fissuras e que pode ser usada para exploração ou captação.

5.1.2. A maior taxa de infiltração ocorrerá na coluna...


(A) ... A. (C) ... C.
(B) ... B. (D) ... D.
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5.1.3. A porosidade é superior na coluna...


(A) ... B, pois a mistura formada por grãos de 0,2 cm são as mais porosas.
(B) ... D, pois as argilas retêm elevadas quantidades de água nos seus poros.
(C) ... B, pois quanto maiores e melhor calibrados forem os grãos mais afastados se encontram.
(D) ... D, pois as argilas originam as amostras mais porosas.

5.2. Foi realizada uma nova experiência usando uma coluna igual à B, adicionando-se água até todos os poros ficaram preenchidos.
Em seguida, abriu-se uma torneira na base da coluna e registaram-se os dados constantes na tabela V.
Água necessária para encher a coluna 124 ml
Tempo necessário para drenar a água 2,1 segundos
Água que permaneceu em redor dos grãos da coluna 36 ml

Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas à experiência descrita.
(A) Numa coluna composta por uma mistura homogénea de grãos com 0,4 cm de tamanho, seria de esperar que a água drenasse
em menos de 2,1 segundos.
(B) A água substitui o ar que se encontra nos poros, deslocando-se no sentido descendente pelo efeito da gravidade.
(C) Para uma coluna contendo apenas grãos de argila seria de esperar uma menor retenção de água na amostra.
(D) A adição de 50 ml de água resulta na distribuição da água pela superfície dos grãos que se encontram no topo da coluna e no
preenchimento dos poros na base da coluna.
(E) Para aumentar o tempo que demora a drenar a água da coluna é necessário aumentar o tamanho dos grãos que se encontram
na mistura.
(F) O armazenamento de um volume de água superior a 124 ml implica o uso de uma amostra homogénea mais porosa e formada
por grãos minerais mais pequenos.
(G) A coluna usada pode corresponder a um modelo de um aquífero confinado.
(H) Caso sejam adicionados apenas 100 ml de água à coluna cria-se uma zona de saturação no topo da coluna e uma zona de
aeração na base da coluna.

5.3. Explique em que medida a porosidade e a permeabilidade são importantes na pesquisa e captação de água subterrânea,
referindo o exemplo das argilas.

6. Os aquíferos costeiros constituem um recurso importante de água doce cuja qualidade tem vindo a decair devido ao aumento do
consumo de água. A pressão humana que se tem verificado nas zonas litorais, especialmente nos meses estivais, tem conduzido a
uma exploração intensiva e prolongada das captações de água doce próximas do mar. A instalação de captações de água doce em
zonas costeiras exige estudos que permitam acautelar a contaminação dos aquíferos com água salgada. A interface água doce -
água salgada, representada na figura 34, é uma zona de gradiente de concentrações resultante da mistura entre as águas. Foi
estabelecida, por Ghyben e Herzberg, uma relação empírica constante entre o nível freático acima do nível do mar (t) e a altura da
coluna de água doce abaixo do nível do mar (H). Para cada metro que o nível freático esteja acima do nível do mar, há 40 metros
de coluna de água doce sobre a água salgada (1:40). A aplicação desta relação permite a captação sustentada de água doce nas
zonas costeiras.

Fig. 34 - Esquema de captação de


água doce numa zona costeira.

6.1.1. Pela aplicação da relação de Ghyben-Herzberg, se a coluna de água doce for de 20 metros abaixo do nível do mar, a altura
de água acima do nível do mar será de...
(A) ... 2,5 metros, (C) ... 1,5 metros.
(B) ... 2,0 metros. (D) … 0,5 metros.

6.1.2. Segundo os estudos efetuados por Ghyben e Herzberg, se ocorrer uma sobre-exploração de um aquífero costeiro, a interface
água doce — água salgada...
(A) ... desloca-se para a superfície, podendo ocorrer contaminação.
(B) ... mantém a sua posição, podendo ocorrer contaminação.
(C) ... desloca-se para níveis mais profundos, prevenindo a contaminação.
(D) ... mantém a sua posição, prevenindo a contaminação.

6.2.1. Na exploração sustentada de um aquífero costeiro, a velocidade de extração de água tem que ser ______ à velocidade de
recarga, de forma a permitir o seu reequilíbrio por entrada de água ______.
(A) superior (...) salgada (C) inferior (...) salgada
(B) inferior (...) doce (D) superior (...) doce

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6.2.2. Uma zona de aeração mais ______ permite, em tempo de pluviosidade elevada, recarregar o aquífero e ______ a
contaminação.
(A) porosa (...) retardar (C) permeável (...) retardar
(B) porosa (...) acelerar (D) permeável (…) acelerar

6.3. Faça corresponder a cada uma das afirmações de A a Do respetivo conceito relacionado com reservas subterrâneas de água,
indicado na chave.
Afirmações Chave
A. Determina a capacidade de armazenamento de uma rocha. I. Pressão hidrostática
B. Quanto maior for a sua superfície mais fácil será a contaminação do II. Nível hidrostático
aquífero. III. Aquífero livre
C. O seu limite superior coincide com o nível hidrostático do aquífero. IV. Zona de saturação
D. O seu limite superior é constituído por rochas impermeáveis. V. Permeabilidade
VI. Zona de recarga
VII. Aquífero cativo
VIII. Porosidade

EXERCÍCIOS GLOBAIS
GRUPO I
1. No dia 22 de outubro de 1522 ocorreu, em Vila Franca do Campo, na ilha de S. Miguel, Açores, um movimento em massa. Este
foi o mais mortífero da história de Portugal, vitimando mais de 5000 pessoas. O movimento foi desencadeado por um sismo violento
que abalou a ilha, tendo ocorrido em vertentes com 20° de declive e que possuíam grandes acumulações de cinzas, sobre um
substrato de natureza lávica. O movimento em massa afetou os depósitos de cinzas.
1.1.1. O movimento em massa que ocorreu na ilha de S. Miguel. em 1522 foi influenciado pela...
(A) ... intensa precipitação.
(B) ... existência de vertentes formadas por depósitos de lava muito estáveis.
(C) ... ocorrência de um episódio vulcânico.
(D) ... natureza litológica das vertentes.

1.1.2. Na faixa litoral., as escarpas altas compostas por lavas consolidadas e depósitos de cinzas formam uma linha costeira do
tipo...
(A) ... arriba, muito sensível à erosão costeira. (C) ... arriba, pouco suscetível à erosão costeira.
(B) ... praia, muito sensível à erosão costeira. (D) ... praia, pouco suscetível à erosão costeira.

1.1.3. O desprendimento de blocos com dimensões na ordem dos metros pode ocorrer nas estruturas formadas por...
(A) ... materiais piroclásticos do tipo cinzas. (C) ... materiais piroclásticos do tipo lapilli.
(B) ... escoadas lávicas. (D) ... deposição em ambiente fluvial.

1.2. Explique em que medida a ocorrência de precipitação muito forte pode agravar o risco já elevado de movimentos em massa
nos Açores, devido à sua instabilidade geomorfológica.

1.3. Ordene as letras de A a F, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos eventos que originaram o movimento em massa.
Inicie pela letra A.
(A) Após o derrame de lava, ocorreu a acumulação de cinzas vulcânicas numa vertente.
(B) Os materiais acumulam-se numa zona com inclinação de 5°.
(C) A gravidade ultrapassa o atrito dos materiais que se encontram na vertente.
(D) Os materiais não consolidados deslocam-se nas vertentes a elevada velocidade.
(E) O sismo destabilizou os materiais pouco consolidados que se encontravam na vertente, e pode ter originado a liquidificação do
material rochoso não consolidado na presença de água.
(F) A velocidade do movimento em massa reduz-se.

1.4. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações respeitantes ao vulcanismo açoriano e ao seu
enquadramento tectónico.
(A) Os magmas associados ao vulcanismo açoriano são tipicamente do tipo ácido.
(B) O vulcanismo pode ser do tipo fissural, associado à dorsal oceânica.
(C) O vulcanismo açoriano é muito variável, oscilando entre o estilo explosivo e o efusivo.
(D) A solidificação do magma origina, de um modo geral, rochas de cor escura.
(E) Os derrames lávicos que ocorrem no fundo oceânico podem originar lavas em almofada.
(F) A idade das ilhas diminui com a distância à dorsal média-oceânica.
(G) O vulcanismo secundário nos Açores está associado apenas a vulcões ativos.
(H) No interior das crateras, devido à presença de água, podem ocorrer erupções explosivas.

1.5. Os movimentos em massa nos Açores também são frequentes nos flancos dos vulcões e nas paredes das caldeiras. Relacione
esta situação com a geomorfologia e a litologia destes terrenos.

1.6.1. Ao nível do ciclo das rochas, os movimentos em massa podem ser enquadrados no(s) processo(s) ______, cuja fonte de
energia é a _______.
(A) erosivos e de transporte (...) energia geotérmica (C) meteorização (...) energia geotérmica
(B) meteorização (...) gravidade e a energia solar (D) erosivos e de transporte (...) gravidade e a energia solar

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1.6.2. O movimento em massa é finalizado quando ocorre ______, em que a força de gravidade é _____ à capacidade de transporte
de agente.
(A) deposição (...) superior (C) remobilização (...) superior
(B) deposição (...) inferior (D) remobilização (...) inferior

1.6.3. A datação ______ de depósitos sedimentares provavelmente formados em resultado do movimento em massa em Vila Franca
do Campo pode ser feita recorrendo ao _______.
(A) absoluta (...) Princípio da Sobreposição (C) relativa (...) Princípio do Atualismo Geológico
(B) relativa (...) Princípio da Sobreposição (D) absoluta (...) Princípio do Atualismo Geológico

1.6.4. O movimento em massa descrito pode ser incluído num evento ______, enquadrando-se no _______.
(A) gradual (...) Princípio do Atualismo (C) catastrófico (...) Princípio do Atualismo
(B) catastrófico (...) Uniformatismo (D) gradual (...) Uniformatismo

1.6.5. O estudo das cinzas expelidas pelos vulcões açorianos funciona como método ______ de estudo da estrutura da Terra,
permitindo obter informações _______.
(A) indireto (...) da crusta e do manto superior (C) direto (...) da crusta e do manto superior
(B) indireto (...) do manto superior (D) direto (...) do manto inferior

1.6.6. O sismo que esteve na origem do movimento em massa poderá terá sido originado no movimento de blocos num limite de
placas do tipo _______ e que caracteriza o Arquipélago dos Açores, num ambiente de deformação _______.
(A) divergente e/ou conservativo (...) dúctil (C) divergente e/ou conservativo (...) frágil
(B) convergente (...) elástico (D) convergente (…) frágil

1.6.7. Os Açores apresentam uma anomalia gravimétrica _____ às regiões continentais, pois são formados por uma crusta
________ do que a crusta continental.
(A) inferior (...) menos densa e menos espessa (C) inferior (...) mais densa e menos espessa
(B) superior (...) menos densa e menos espessa (D) superior (...) mais densa e menos espessa

1.7. Explique em que medida o uso do magnetismo que caracteriza alguns minerais presentes nos grãos de cinza vulcânica não é
fiável para datar, em termos absolutos, depósitos sedimentares que se podem ter originado em resultado do movimento em massa
de Vila Franca do Campo.

1.8. Coloque-se no papel de um geólogo que estuda estratos sedimentares formados em consequência do movimento de vertente
em S. Miguel. Explique em que medida o estudo dos estratos permite inferir as condições que se verificavam à superfície da Terra
na altura da sua deposição.

2. A montemorilonite é uma argila que pertence aos filossilicatos (silicatos que fraturam segundo planos orientados), formando
cristais microscópicos, constituintes dos depósitos de alteração das cinzas vulcânicas, como os que existem nos Açores e noutras
ilhas de origem vulcânica no Arquipélago da Madeira. A sua composição química é (Na,Ca) 0,33(Al,Mg)2(Si4O10)(OH)2.nH2O, em que
o aumento do conteúdo de água causa um incremento do volume do cristal. A montemorilonite apresenta as seguintes propriedades
físicas: Clivagem — perfeita; Brilho — térreo; Dureza — 1,5 a 2; Risca — Branca

2.1. As afirmações seguintes dizem respeito à montemorilonite. Selecione a alternativa que as avalia corretamente.
1. A montemorilonite possui uma elevada dureza, evidenciada pela risca branca.
2. A clivagem perfeita da montemorilonite deriva do facto de pertencer aos filossilicatos.
3. A classificação das montemorilonites como argilas obedece, essencialmente, a um critério granulométrico (dimensão).
(A) 1 e 3 são verdadeiras; 2 é falsa. (C) 3 é verdadeira; 1 e 2 são falsas.
(B) 2 é verdadeira; 1 e 3 são falsas. (D) 2 e 3 são verdadeiras; 1 é falsa.

2.2. Explique em que medida a acumulação de água em depósitos de cinzas ricos em montemorilonite pode afetar a sua estrutura
e induzir a ocorrência de movimentos em massa.

3. Ao longo da costa portuguesa existem evidências de


mudanças na faixa costeira causadas pela atividade
antrópica. Observe a figura 1, respeitante à
geomorfologia e dinâmica costeira de um segmento de
faixa costeira composta por praias e dunas na região
noroeste do continente português, entre o Porto de
Leixões e a Praia da Madalena. Ao longo da região
analisada, existem obras de engenharia que pretendem
controlar a dinâmica costeira, nomeadamente os
esporões, os quebra-mares e os enrocamentos.

Fig. 1 - Distribuição dos diferentes tipos de


praias em 2004 e a sua posição relativamente
às infraestruturas (esporões e quebra-mares).
Dois casos de mudanças antrópicas na faixa
costeira (praias e dunas) do noroeste de
Portugal. Segmentos costeiros de Leça da
Palmeira - estuário do Douro e de Aguda -
Espinho.
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3.1.1. A acumulação de sedimentos numa praia está dependente...


(A) ... de uma fonte de sedimentos que se localiza no sentido do transporte de sedimentos na praia.
(B) ... de uma taxa de erosão inferior ao transporte e deposição de sedimentos nessa praia.
(C) ... de uma taxa de erosão superior ao transporte e deposição de sedimentos nessa praia.
(D) ... da presença de afloramentos rochosos.

3.1.2. As praias são compostas maioritariamente por areia, que é remobilizada e depositada pela deriva sedimentar que resulta da
existência...
(A) ... de ondulação que atinge as praias na diagonal.
(B) ... de ondulação que é paralela à praia.
(C) … de obstáculos naturais que direcionam o transporte de sedimentos.
(D) … de ventos, que afetam a ondulação e gera uma deriva sedimentar no sentido inverso à sua direção.

3.1.3. Os esporões são estruturas que...


(A) ... permitem estabilizar a dinâmica costeira.
(B) … interrompem o transporte de sedimentos, permitindo o aumento da dimensão das praias nos seus dois lados.
(C) ... não se encontram em contacto com a praia, permitindo reduzir a intensidade da ondulação e reduzir a erosão.
(D) ... interrompem o transporte de sedimentos, levando à sua acumulação no lado da corrente.

3.2. Faça corresponder a cada uma das afirmações identificadas pelas letras de A a F um número da chave.
Afirmações Chave
A. Nos obstáculos, a sul do porto de Leixões, construídos para controlar a deriva I. Afirmação apoiada pelos dados.
sedimentar, ocorre a erosão num dos lados e a deposição de sedimentos no outro. II. Afirmação contrariada pelos dados.
B. Nos esporões verifica-se o aumento da praia num dos lados e a manutenção no outro. III. Afirmação sem relação com os
C. A construção dos quebra-mares do porto de Leixões provocou, localmente, a inversão dados.
da deriva sedimentar, passando de sul para norte.
D. As praias entre Matosinhos e a foz do Douro possuem maiores quantidades de
sedimentos transportados pela deriva.
E. A construção de barragens afeta a deriva sedimentar.
F. A sul do Douro a construção de esporões permitiu resolver o problema da erosão de
todas as praias.

3.3. O quartzo é o principal mineral que se encontra nas praias analisadas no estudo anterior. Relacione a situação descrita com a
dureza e a composição deste mineral e com a litologia das rochas mais abundantes desta região de Portugal (granitos e rochas
metamórficas).

GRUPO II
1. Em Portugal existem diversos exemplos de depósitos minerais que apresentam cristais com particularidades que justificam a sua
preservação. Em Sátão (Viseu), na Mina da Senhora da Assunção, foram descobertos cristais de berilo que chegam a atingir os 11
metros de comprimento. Esta mina explora essencialmente quartzo e feldspato que se encontram num depósito pegmatítico,
encaixado num corpo granítico de textura granular (porfiroide de grão médio).
Com o arrefecimento do magma, ocorreu a concentração de elementos raros na fração fluida muito rica em gases, que migrou do
granito ao longo de fraturas e que ao cristalizar formou cristais com elevadas dimensões (na ordem dos centímetros ou mais). É
frequente ocorrer a concentração de elementos raros, como por exemplo, o estanho e o volfrâmio.
Na zona intermédia do corpo pegmatítico da Senhora da Assunção encontram-se os berilos associados a fosfatos e outros minerais
acessórios mais raros. Para além das elevadas dimensões, os cristais hexagonais de berilo apresentam tonalidades entre o verde
e o azul, com a possibilidade de alguns cristais possuírem valor gemológico (água-marinha ou esmeralda). O berilo quando puro é
um ciclossilicato de berílio e alumínio (Be 3Al2(SiO3)6) com dureza de 7,5-8 e incolor. Também se encontram presentes diversas
variedades de quartzo (dureza 7) no pegmatito.

1.1.1. Os cristais de berilo da mina de Senhora da Assunção são ______, dado que ______ faces perfeitas.
(A) euédricos (...) não possuem (C) euédricos (...) possuem
(B) anédricos (...) não possuem (D) anédricos (...) possuem

1.1.2. Os minerais de berilo _____ possuem elementos químicos na sua estrutura cristalina, que podem ser considerados _____.
(A) transparentes (...) impurezas (C) com cor verde (...) impurezas
(B) com impurezas (...) nativos (D) transparentes (...) nativos

1.1.3. Nas diferentes variedades de quartzo ocorre diferente ______ da luz, apresentando uma cor da risca ______.
(A) reflexão (...) igual (C) refração (...) diferente
(B) reflexão (...) diferente (D) refração (...) igual

1.1.4. O berilo pertence aos silicatos pois é composto por _______, que formam uma rede em forma de anel de _______.
(A) oxigénio e alumínio (...) tetraedros (C) oxigénio e alumínio (...) diedros
(B) silício e alumínio (...) diedros (D) silício e oxigénio (...) tetraedros

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1.2. Ordene as letras de A a G, de modo a reconstituir a sequência cronológica da formação do corpo pegmatítico da Senhora da
Assunção.
(A) O arrefecimento e cristalização de um corpo magmático em profundidade originam uma fase fluida residual muito rica em gases,
elementos raros e voláteis.
(B) A presença de um elevado teor de voláteis e gases facilita a movimentação dos elementos químicos, a formação de cristais de
elevadas dimensões e a concentração de elementos raros.
(C) Arrefecimento da fase fluida, com início da cristalização.
(D) A remoção das camadas superiores de rochas permitiu o afloramento dos granitos e dos pegmatitos na região.
(E) A reduzida viscosidade permite que a fase fluida ascenda ao longo de fraturas que existem em profundidade.
(F) Instalação dos compostos voláteis em zonas de fraturas profundas.
(G) O desmonte causado pela exploração mineira tornou visíveis os minerais de berilo, quartzo e feldspato pegmatíticos.

1.3. As afirmações seguintes dizem respeito aos depósitos dos pegmatitos. Selecione a alternativa que as avalia corretamente.
1. As variedades gemológicas de berilo, como a água-marinha e a esmeralda, possuem impurezas na sua composição química que
afetam a estrutura do cristal.
2. Nos pegmatitos, a concentração dos elementos raros é superior ao seu valor Clarke.
3. Num teste de dureza, um cristal de berilo riscará a ortóclase (feldspato potássico) e será riscado pelo quartzo.
(A) 1 e 3 são verdadeiras; 2 é falsa. (C) 2 é verdadeira; 1 e 3 são falsas.
(B) 1 é verdadeira; 2 e 3 são falsas. (D) 1 e 2 são verdadeiras; 3 é falsa.

1.4. Explique a presença de elevadas quantidades de quartzo e feldspatos nos pegmatitos, tendo por base a série de Bowen.

2. Algumas pedras são variedades de corindo, um mineral raro, composto por átomos de alumínio e de oxigénio (Al 2O3). Na estrutura
cristalina do corindo, alguns dos átomos de alumínio podem ser substituídos por crómio, formando-se uma gema vermelha brilhante,
designada rubi, ou por ferro e titânio, formando-se safiras azuis. Na cordilheira dos Himalaias, encontram-se mármores com cristais
de rubi, tendo o movimento das placas litosféricas contribuído para a sua formação. Há cerca de 50 milhões de anos, entre a placa
indiana e a placa euroasiática existia um mar, o Mar de Tétis. À medida que a placa indiana se movimentou em direção à placa
euroasiática, o Mar de Tétis foi-se fechando e, devido a intrusões magmáticas, ocorreu metamorfismo das rochas carbonatadas do
fundo marinho. A presença de numerosos fósseis de animais marinhos nos estratos superiores dos Himalaias constitui uma prova
da existência do Mar de Tétis.
Não se encontram cristais de rubi em todos os mármores da crosta terrestre. Os geólogos têm investigado os mecanismos
envolvidos na sua formação e propuseram o seguinte modelo: na evolução orogénica, representada na figura 2, grande parte do
fundo do Mar de Tétis continha os elementos necessários à formação daquelas pedras preciosas e o mar era tão superficial, em
determinados locais, que secou e se formaram camadas de sais, os evaporitos. Os sais, ao serem aquecidos, originaram um fluxo,
que permitiu que alguns átomos da rede cristalina do corindo, presente nos mármores, pudessem ser substituídos, originando mine-
ralizações de rubi. Segundo este modelo, os evaporitos são a chave para explicar a formação de cristais de rubi.

Fig. 2 — Representação esquemática do movimento das placas Litosféricas, com desaparecimento do Mar de Tétis e formação dos
Himalaias, desde há 50 milhões de anos.

2.1.1. Os estratos superiores do monte Evereste, na cordilheira dos Himalaias, fizeram parte de um fundo marinho...
(A) ... soerguido durante a ação de forças distensivas. (C) ... soerguido durante a ação de forças compressivas.
(B) ... subdutado durante a ação de forças compressivas. (D) ... subdutado durante a ação de forças distensivas.

2.1.2. O mármore com cristais de rubi da cordilheira dos Himalaias é uma rocha que...
(A) ... resulta da ação de uma intrusão magmática em rochas calcárias.
(B) ... provém da consolidação de um magma em profundidade.
(C) ... apresenta uma orientação preferencial dos minerais constituintes.
(D) ... possui alternância de bandas mineralogicamente distintas.

2.2.1. Alguns dos fósseis referidos no texto permitem determinar a idade ______ dos estratos em que se encontram, dada a ______
longevidade das respetivas espécies.
(A) absoluta (...) grande (C) relativa (...) grande
(B) absoluta (...) pequena (D) relativa (...) pequena

2.2.2. No choque da placa indiana com a placa euroasiática, o material rochoso, sujeito a tensões, deforma-se de modo ______,
originando falhas em que o teto ______ em relação ao muro.
(A) irreversível (...) sobe (C) reversível (...) sobe
(B) irreversível (...) desce (D) reversível (...) desce

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2.2.3. Os depósitos gerados em ambiente glacial são ______ calibrados, sendo ______ os efeitos da meteorização química.
(A) bem (...) preponderantes (C) mal (...) insignificantes
(B) mal (...) preponderantes (D) bem (...) insignificantes

2.3. Explique de que modo o processo de metamorfismo e a formação de evaporitos contribuíram para as mineralizações de rubis
em rochas dos Himalaias.

2.4. A característica que faz do corindo o termo 9 da escala de Mohs verifica-se, também, no rubi e na safira azul. Relacione essa
característica com a utilização, em joalharia, das referidas variedades do corindo.

3. Na figura 3 encontram-se representados os arranjos químico-estruturais do diamante e da grafite, compostos exclusivamente por
carbono. Na tabela 1 apresentam-se algumas propriedades destes dois minerais.

Fig. 3 - Comparação entre o diamante e a grafite.

TABELA I
Designação Dureza Densidade Cor Risca Brilho Clivagem
Diamante 10 3,5 Incolor, cores Branca Adamantino Muito boa, segundo
pálidas octaedros
Grafite 1a2 2,2 Cinzenta escura Negra, cinzenta escura Submetálico Segundo uma direção

3.1.1. A ______ e ______ são duas propriedades registadas na tabela que se encontram relacionadas com a estrutura cristalina do
diamante e da grafite.
(A) densidade (...) a cor (C) dureza (...) a densidade
(B) dureza (...) a cor (D) dureza (...) o brilho

3.1.2. O diamante e a grafite podem ser considerados ______, pois possuem a mesma composição e ______estrutura cristalina.
(A) polimorfos (...) mesma (C) isomorfos (...) mesma
(B) polimorfos (...) diferente (D) isomorfos (...) diferente

3.1.3. Os cristais de ______ formaram-se em condições de pressão e temperatura mais elevada, pois apresentam uma estrutura
_______ compacta.
(A) diamante (...) mais (C) grafite (...) mais
(B) diamante (...) menos (D) grafite (...) menos

3.1.4. A estrutura do diamante indica que as condições de pressão e temperatura em que se forma pode variar entre o manto _____
e ______.
(A) inferior (...) o núcleo externo (C) superior (...) o núcleo externo
(B) inferior (...) a crusta superior (D) superior (...) a crusta inferior

3.2. Relacione o arranjo tridimensional do diamante e da grafite com a diferente clivagem que possuem.

3.3. As afirmações seguintes dizem respeito às características da grafite e do diamante.


1. As propriedades físicas do diamante permitem o seu uso em instrumentos de corte, em resultado do diamante ser muito denso.
2. A grafite pode ser usada para a escrita pois a sua clivagem permite que o cristal se desfaça em pequenas lamelas que produzem
um risco.
3. Em laboratório, a grafite pode ser convertida em diamante artificial com o aumento da temperatura e de pressão.
(A) 2 e 3 são verdadeiras; 1 é falsa. (C) 3 é verdadeira; 1 e 2 são falsas.
(B) 1 é verdadeira; 2 e 3 são falsas. (D) 1 e 2 são verdadeiras; 3 é falsa.

4. A rocha de Génesis é uma amostra rochosa da crusta lunar e que data dos primórdios de formação da Lua. Foi recolhida numa
cratera da Lua e trazida para a Terra pelos astronautas da Apollo 15, James Irwin e David Scott, em 1971. A análise química e
mineralógica da rocha de Génesis revelou que esta correspondia a um anortosito, constituída, maioritariamente, por anortite
(plagioclase cálcica). Através de processos de datação absoluta, os geólogos comprovaram que esta rocha tinha 4500 Ma, podendo
representar uma amostra da crusta lunar primordial. O Sistema Solar tinha apenas 100 Ma quando esta rocha se formou.
O anortosito é um dos principais componentes das regiões mais claras da superfície lunar, que correspondem a zonas elevadas e
acidentadas, caracterizadas por montanhas e crateras de impacto. As áreas escuras são mais planas, sendo denominadas por
mares, e constituem apenas 16% da superfície lunar. São formadas por basaltos, datados de há 3160 Ma.
A tabela II resume os principais acontecimentos da história geológica da lua.

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TABELA II — História geológica da Lua

A anortite também foi detetada em amostras do cometa Wild 2, sendo um mineral constituinte das inclusões de cálcio-alumínio numa
variedade rara de condritos meteoríticos. Nas rochas terrestres a anortite é uma plagióclase cálcica rara (ocorre nas rochas magmá-
ticas, em algumas rochas metamórficas e depósitos de corindo). A anortite foi descrita pela primeira vez em 1823, e os seus cristais
apresentam um aspeto transparente a translúcido, cor branca, traço branco, brilho vítreo e uma dureza entre 6 a 6.5.

4.1.1. A rocha de Génesis é importante pois...


(A) ... é uma amostra de basalto das crateras lunares.
(B) ... fornece dados para compreender a diferenciação da crusta e do manto terrestre.
(C) ... permitiu estudar pela primeira vez as propriedades da anortite.
(D) ... permite obter dados importantes sobre os primeiros estádios de diferenciação lunar.

4.1.2. Os anortositos que se encontram nas rochas terrestres são constituídos por anortite, associada à olivina, piroxena e corindo,
tendo...
(A) ... sido formados a elevadas temperaturas e pressões reduzidas.
(B) ... resultado da solidificação de lava ácida.
(C) ... resultado da substituição dos minerais que cristalizaram a elevadas temperaturas.
(D) ... resultado da cristalização de minerais nos estádios iniciais do arrefecimento do magma.

4.1.3. Nas reações de cristalização que ocorrem na série contínua de Bowen, à medida que ocorre a diferenciação magmática...
(A) ... há formação de plagioclases cada vez mais cálcicas. (C) ... a temperatura aumenta.
(B) ... formam-se plagioclases cada vez mais sódicas. (D) ... a olivina é transformada em piroxena.

4.1.4. A densidade da Lua é inferior à da Terra porque...


(A) ... a quantidade de ferro e de níquel na Terra é superior à da Lua.
(B) ... a Lua é constituída por basaltos.
(C) ... os anortositos são rochas com elevada densidade.
(D) ... a Lua apresenta um volume inferior ao da Terra.

4.1.5. O brilho vítreo na anortite resulta...


(A) ... dos planos de clivagem do mineral. (C) ... da reflexão da luz nas superfícies do mineral.
(B) ... da presença de impurezas que contaminam o mineral. (D) … da refração e absorção da luz nas superfícies do mineral.

4.1.6. As zonas lunares mais elevadas são mais claras do que os mares lunares porque...
(A) ... o basalto reflete a maioria da radiação solar. (C) ... a anortite absorve a maioria da radiação solar.
(B) ... a anortite reflete a maioria da radiação solar. (D) ... o basalto refrata a maioria da radiação solar.

4.1.7. A Lua apresenta maior quantidade de crateras de impacto do que a Terra, pois...
(A) ... possui uma força gravítica superior à Terra.
(B) ... apresenta uma amplitude térmica muito reduzida.
(C) ... o bombardeamento meteorítico foi mais intenso na lua quando comparado com o terrestre.
(D) ... caracteriza-se por uma geodinâmica externa muito reduzida.

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4.2. As rochas lunares apresentam um reduzido conteúdo de elementos mais voláteis, como o sódio e o potássio. Relacione a
afirmação anterior com a existência de elevadas quantidades de anortositos e as reações da série de Bowen.

4.3. A anortite risca _______ e é riscada _______.


(A) a fluorite (...) pelo corindo (C) o talco (...) pela fluorite
(B) o corindo (...) pela fluorite (D) o topázio (...) pelo corindo

4.4. Explique a diferente estabilidade da anortite nos afloramentos da Terra e da Lua.

4.5. Faça corresponder a cada uma das afirmações de A a J um dos números da chave. Utilize cada letra apenas uma vez.
Afirmações Chave
A. As ondas S são detetadas à superfície da Lua.
B. Os cientistas podem determinar a idade relativa das áreas da superfície lunar pela quantidade
de crateras de impacto por km2.
I. Afirmação apoiada pelos
C. A Lua apresenta um campo magnético igual ao da Terra.
dados.
D. A Lua é um planeta com geodinâmica externa muito reduzida.
II. Afirmação contrariada
E. A atividade vulcânica sugere que a Lua é um planeta geologicamente ativo.
pelos dados.
F. As rochas basálticas são mais recentes que os anortositos.
III. Afirmação sem relação
G. Todos os corpos do Sistema Solar sofreram os mesmos processos geológicos que a Lua.
com os dados.
H. O magma que originou os mares Lunares apresentava um teor em sílica inferior a 50%.
I. Todas as rochas da superfície lunar são plutónicas.
J. A anortite é um dos possíveis constituintes dos aerólitos.

4.6. As afirmações seguintes dizem respeito à diferenciação da Lua. Selecione a alternativa que as avalia corretamente.
1. Os materiais mais densos migraram para as zonas mais internas do planeta e os menos densos foram para a superfície.
2. Todos os materiais estavam no estado sólido e migraram de acordo com as suas densidades.
3. Todos os materiais que compunham a Lua no início possuíam diferentes densidades e encontravam-se fundidos.
(A) 1 e 3 são verdadeiras; 2 é falsa. (C) 2 é verdadeira; 1 e 3 são falsas.
(B) 1 é verdadeira; 2 e 3 são falsas. (D) 1 e 2 são verdadeiras; 3 é falsa.

4.7. Relacione a idade relativa das rochas dos mares lunares com o seu processo de formação.

4.8. A Lua apresenta, à superfície, rególito que resulta da fragmentação das rochas magmáticas. Explique este facto com base nos
processos de meteorização física que ocorrem na Lua.

GRUPO III
1. Observe o seguinte esquema que se refere ao ciclo das rochas simplificado.
1.1. Estabeleça a correspondência entre as afirmações identificadas pelos
números romanos e as letras da figura 4 respeitante ao ciclo das rochas. Utilize
cada número apenas uma vez.
I. Consolidação das areias de uma duna.
II. Oxidação dos minerais ferromagnesianos de um granito.
III. Atividade vulcânica explosiva.
IV. Formação de um conglomerado a partir de aluviões.
V. Fraturação de uma rocha, por variações bruscas da temperatura atmosférica.
VI. Formação de uma rocha com uma textura xistenta (textura foliada, ex.: xisto).
VII. Formação de silicatos por cristalização em resultado da diminuição da
temperatura. Fig. 4

1.2. Designe os processos geológicos identificados pelas letras B, C e D na figura 4.

1.3. Compare as condições de pressão e de temperatura em que ocorrem os processos representados por A e D.
0Adaptado do Exame Nacional de Geologia, 12º ano, 1.ª fase, 2.ª chamada, 2001

2. Os diagramas da figura representam três secções de um mesmo rio, em diferentes locais. O gráfico representa a composição
granulométrica de sedimentos com origem diversa.

Fig. 5

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2.1. Faça corresponder a cada uma das afirmações de A a F um dos números da chave. Utilize cada letra apenas uma vez.

Afirmações Chave
A. As areias tendem a possuir um elevado conteúdo em quartzo e reduzidas quantidades de feldspatos e micas. I. Afirmação
B. No diagrama A é possível encontrar no leito do rio depósitos sedimentares compostos maioritariamente por apoiada pelos
partículas com diâmetro de 0,01 mm. dados.
C. Dos sedimentos representados, o cascalho de uma praia é o mais heterogéneo. II. Afirmação
D. As moreias glaciares têm sedimentos com granulometria semelhante, revelando uma elevada capacidade contrariada pelos
de transporte. dados.
E. Os depósitos de areias dunares são bem calibrados. III. Afirmação sem
F. Num perfil de um rio típico, o diagrama B deverá corresponder à secção mais próxima da nascente do rio. relação com os
dados.

2.2. Compare as condições em que ocorre a formação do depósito dunar com o fluvial.

2.3.1. O material que pode ser transportado a longas distâncias em suspensão corresponde...
(A) ... às areias compostas por quartzo. (C) ... às argilas.
(B) ... aos iões com carga. (D) ... aos balastros.

2.3.2. A velocidade do fluxo de água e a relação entre a quantidade de sedimentos finos e grosseiros nos diagramas A, B e C pode
ser representado, respetivamente, pelos gráficos...
(A) ... III e IV. (C) ... I e IV.
(B) ... IV e III. (D) ... I e III.

2.3.3. Apenas os minerais mais resistentes à meteorização....


(A) ... química e mecânica são transportados para longas distâncias.
(B) ... química e mecânica e os que se formam durante a meteorização são transportados para longas distâncias.
(C) ... química são transportados para longas distâncias.
(D) ... mecânica são transportados para longas distâncias.

2.3.4. Os minerais mais suscetíveis à meteorização tendem a...


(A) ... encontrar-se próximos da origem.
(B) ... encontrar-se afastados da origem.
(C) ... a dispersar-se ao longo do transporte pelo agente erosivo.
(D) ... a manter-se inalterados perto da origem.

2.3.5. Ao longo do transporte ocorre triagem dos sedimentos de acordo com a...
(A) ... sua composição química.
(B) ... sua dimensão e densidade.
(C) ... a sua dimensão, forma e densidade e a capacidade de transporte do agente.
(D) ... as suas propriedades físicas, como a dureza.

2.3.6. A velocidade do fluxo de água no diagrama B permite que sejam transportados...


(A) ... a maioria dos fragmentos, incluindo os balastros.
(B) ... a maioria dos fragmentos, excluindo as areias.
(C) ... apenas os sedimentos mais finos, como os siltes e as argilas.
(D) ... só os sedimentos em solução.

2.3.7. Ao longo do curso de água espera-se que ocorra uma...


(A) ... maior triagem, depositando sedimentos de menores dimensões, mais calibrados e com grãos mais angulosos.
(B) ... menor triagem, originando sedimentos mais calibrados e com aumento da dimensão dos grãos.
(C) ... maior triagem, depositando sedimentos de menores dimensões, mais calibrados e com grãos mais arredondados.
(D) ... menor triagem, depositando sedimentos de maiores dimensões, mais calibrados e com grãos mais angulosos.

2.4. Explique em que medida a meteorização química e mecânica dos minerais permite verificar a relação entre todos os subsistemas
terrestres.

3. A evolução das sociedades humanas tem estado associada à intensa exploração de diversos tipos de recursos, destacando-se a
água e os combustíveis fósseis. Dentro destes, o carvão foi dos primeiros recursos energéticos a ser explorado, sendo ainda uma
das mais importantes fontes de energia na atualidade. Tenha em atenção o perfil geológico da figura seguinte, representativo de
uma área com potencial para explorar carvão.

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Fig. 6

3.1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada um das seguintes afirmações respeitantes aos dados apresentados na fig 6.
(A) A rocha C contém fragmentos do filão X.
(B) Os filões Y e X podem ter-se formado na mesma altura.
(C) Durante o Miocénico ocorreu uma fase compressiva que originou um dobramento.
(D) Após o Cretácico e antes do Miocénico ocorreu uma importante fase erosiva.
(E) O depósito carbonífero deve ter sido formado numa região intracontinental, muito rica em matéria orgânica e com pequeno
conteúdo de sedimentos.
(F) O perfil representado permite verificar que as falhas são inequivocamente mais recentes que os filões X e Y.
(G) A deformação dúctil ocorreu num regime compressivo.
(H) A dobra representada formou-se antes da deposição da camada D.

3.2. Relacione a ausência da camada B no setor oeste do perfil geológico, com os eventos que ocorreram após a sua deposição.

3.3.1. A falha ff' pode ser classificada como ______, condicionando a aplicação do Princípio da ________.
(A) inversa (...) Sobreposição (C) inversa (...) Horizontalidade
(B) normal (...) Sobreposição (D) normal (...) Horizontalidade

3.3.2. A dobra presente no esquema corresponde a um _______ cujo eixo tem direção ________.
(A) sinclinal (...) E-W (C) anticlinal (...) E-W
(B) sinclinal (...) N-S (D) anticlinal (...) N-S

3.3.3. Tendo em conta o enquadramento tectónico da região, o estrato formado por marga pode ser delimitado por um muro de
______, e por um teto de ______.
(A) calcário (...) calcário (C) argila com calcário (...) arenito grosseiro
(B) calcário (...) arenito fino (D) arenito grosseiro (...) argila com calcário

3.4.1. Os filões presentes no corte geológico indicam que ocorreu um episódio...


(A) ... vulcânico. (C) ... metamórfico.
(B) ... sedimentar. (D) ... de magmatismo plutónico.

3.4.2. A combustão dos carvões constitui uma fonte de poluição grave, em virtude de originar uma acumulação de...
(A) ... dióxido de carbono, de enxofre e outros óxidos. (C) ... herbicidas e pesticidas.
(B) … fosfatos e dióxidos de enxofre. (D) … nitratos e dióxidos de enxofre.

3.5. Explique por que motivo a combustão de um carvão betuminoso liberta mais fumos do que a combustão de uma antracite.

3.6. Faça corresponder a cada uma das afirmações da coluna A uma rocha da coluna B. Utilize cada letra apenas uma vez.
Coluna A Coluna B
A. Rocha de origem biogénica ou quimiogénica. I. Calcário
B. Possui textura granular, sendo formado por piroxenas e olivinas. II. Arenito
C. Constituem importantes reservatórios de carbono no fundo dos oceanos. III. Gabro
D. Rocha formada a partir da solidificação de um magma basáltico na crusta. IV. Carvão
E. Rocha sedimentar detrítica consolidada constituída por sedimentos com dimensões entre 0,0625 e 2 mm. V. Argila
F. Constitui uma importante fonte energética.
G. Rocha sedimentar detrítica, não consolidada.
H. Rocha formada, essencialmente, por carbonato de cálcio.
I. Formadas pela acumulação de matéria fóssil vegetal.

3.7. Ordene as letras de A a G, de modo a reconstituir a sequência cronológica da formação do perfil geológico representado na
figura 6. Inicie pela letra A.
(A) Deposição das camadas do Jurássico e Cretácico.
(B) Ocorrência de magmatismo plutónico.
(C) Erosão da camada de argila no setor oeste.
(D) Formação de depósitos de argila sem carvão.
(E) Ocorrência de movimentos tectónicos com ação de forças compressivas num ambiente dúctil.
(F) Formação de uma camada de argila com inclusões de carvão.
(G) Formação da falha ff' no setor este do perfil, posterior à erosão da camada de argila.

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3.8. As afirmações seguintes dizem respeito à formação do petróleo. Selecione a alternativa que as avalia corretamente.
1. As plataformas continentais submersas são locais privilegiados de formação de petróleo.
2. Os altos teores de oxigénio que se verificam nos fundos oceânicos impedem a decomposição rápida da matéria orgânica.
3. O petróleo forma-se a pressões e temperaturas muito elevadas (acima de 400 °C).
(A) 1 e 3 são verdadeiras; 2 é falsa. (C) 2 é verdadeira; 1 e 3 são falsas.
(B) 1 é verdadeira; 2 e 3 são falsas. (D) 1 e 2 são verdadeiras; 3 é falsa.

4. As rochas constituem os mais importantes registos do passado da Terra, fornecendo indicações para os processos que poderão
ocorrer no futuro. O esquema A reproduz em corte uma arriba da praia do Telheiro, um dos geomonumentos portugueses localizado
no concelho de Vila do Bispo. Neste geomonumento ocorre uma discordância entre as formações marinhas do Carbónico e as
formações continentais do Triásico. No esquema B encontra-se um desenho adaptado de um corte geológico na região terminal do
rio Tejo, na zona da Ponte 25 de Abril, em que é visível. o flanco de um sinclinal que se prolonga para Almada. Os calcários com
rudistas da região de Lisboa são explorados como rochas ornamentais, sobretudo para pavimentos e revestimento de edifícios. Os
rudistas correspondem a organismos aquáticos que surgiram no final do Jurássico e que se extinguiram no final do Cretácico.
Possuíam uma concha formada por duas valvas espessas, vivendo fixos no fundo oceânico de mares tépidos e calmos, formando
recifes de coral. Na região de Lisboa também se destaca o Complexo Vulcânico de Lisboa, que se formou em resultado de
numerosas escoadas lávicas, em que é possível observar estruturas correspondentes a antigas chaminés vulcânicas.

Fig. 7 — (A) Corte da arriba na praia do Telheiro e (B) corte


geológico no estuário no rio Tejo.

4.1. Faça corresponder a cada uma das afirmações da coluna A um número da chave da coluna B.
Coluna A Coluna B
A. Possui falhas inversas visíveis. I. Praia do Telheiro
B. Evidências de forças compressivas em regime dúctil. (esquema A)
C. O material que se encontra no núcleo do dobramento é mais recente do que o material dos flancos. II. Região de Lisboa
D. Evidências de forças compressivas em regime dúctil e distensivas em regime frágil. (esquema B)
E. Durante a deposição dos sedimentos quaternários a região encontrava-se emersa. III. As duas opções
F. Evidências de magmatismo. anteriores
G. A formação mais recente originou-se em ambiente aquático. IV. Nenhuma das
H. Presença de rochas quimiogénicas com fósseis. opções anteriores
I. Os estratos fazem parte da secção norte de um flanco de uma dobra muito aberta.
J. No Miocénico as condições de deposição iniciais levaram à alternância na deposição de material
detrítico com material quimiogénico.
K. As estruturas tectónicas alteraram o Princípio da Horizontalidade.
L. No perfil geológico observam-se depósitos evaporíticos.

4.2.1. A interpretação do esquema A permite inferir que antes da deposição de sedimentos no Triásico, as rochas do Carbónico
foram afetadas por...
(A) ... dobramento seguido de erosão.
(B) ... erosão seguida de dobramento.
(C) ... regressão marinha seguida de deformação.
(D) ... erosão seguida de fraturação (falhas F1, F2 e F3).

4.2.2. A transição entre o Carbónico e o Triásico na praia do Telheiro é considerada...


(A) ... concordante pois a deposição e deformação não foi contínua, tendo sido interrompida por um momento de erosão.
(B) ... discordante pois a deposição e deformação não foi contínua, tendo sido interrompida por um momento de erosão.
(C) ... discordante pois a deposição e deformação foi contínua, não tendo sido interrompida por um momento de erosão.
(D) ... concordante pois a deposição e deformação foi contínua, não tendo sido interrompida por um momento de erosão.

4.2.3. A importância dos rudistas enquanto fósseis de fácies está associado ao facto de...
(A) ... terem surgido no final do Jurássico. (C) ... viverem em mares tépidos e pouco profundos.
(B) ... se terem extinto no final do Cretácico. (D) ... possuírem uma concha muito desenvolvida e espessa.

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4.3.1. De acordo com o Princípio da Sobreposição, é possível afirmar que os mantos basálticos do Complexo Vulcânico de Lisboa
são _______ do que os calcários margosos, e ______ do que os arenitos.
(A) mais antigos (...) mais recentes (C) mais recentes (...) mais recentes
(B) mais antigos (...) mais antigos (D) mais recentes (...) mais antigos

4.3.2. O vulcanismo que ocorreu na região de Lisboa deverá ter sido do tipo _____, caracterizando-se por uma lava _______
viscosidade.
(A) efusivo (...) pobre em sílica e com alta (C) explosivo (...) pobre em sílica e com alta
(B) efusivo (...) pobre em sílica e com baixa (D) explosivo (...) rica em sílica e com alta

4.3.3. A fossilização dos rudistas está relacionado com o facto de possuírem conchas ____, que permitem a _____ do organismo.
(A) resistentes (...) preservação do molde (C) resistentes (...) mumificação
(B) pouco resistentes (...) preservação do molde (D) pouco resistentes (...) impressão

4.3.4. Após a formação dos calcários do Miocénico, os estratos evidenciam uma _____ marinha, seguida de uma _____ marinha.
(A) regressão (...) nova regressão (C) transgressão (...) regressão
(B) regressão (...) transgressão (D) transgressão (,..) nova transgressão

4.4. Relacione a mudança de fácies entre o Carbónico e o Triásico com o tipo de rocha que se formou no geomonumento da Praia
da Telheiro.

4.5. Discuta a importância dos geomonumentos no estudo e divulgação do património geológico.

4.6. As afirmações seguintes dizem respeito a diferentes fósseis encontrados em Portugal. Selecione a alternativa que as avalia
corretamente.
1. Na Pedreira do Galinha, entre Torres Novas e Ourém, podem observar-se pegadas de dinossáurios num estrato de calcário,
correspondendo a um processo de fossilização por impressão.
2. O processo de fossilização por conservação pode ser estudado em Nave de Haver (Beira Alta) onde foram encontrados caules
de leguminosas silicificados e numa pedreira em Marvila, em que foram descobertos dentes de peixes e restos de vertebrados
terrestres.
3. Muitas espécies de insetos do Terciário ficaram prisioneiras em gotas de âmbar, tendo sido fossilizadas por mineralização.
(A) 1 e 3 são verdadeiras; 2 é falsa. (C) 3 é verdadeira; 1 e 2 são falsas.
(B) 1 é verdadeira; 2 e 3 são falsas. (D) 1 e 2 são verdadeiras; 3 é falsa.

4.7. O Complexo Vulcânico de Lisboa é formado por uma sucessão de derrames lávicos alternados por níveis com piroclastos.
4.7.1. Relacione a formação dos derrames lávicos com níveis de piroclastos com os tipos de atividade vulcânica que estão na sua
génese.

4.7.2. Explique a ocorrência de intensa meteorização dos basaltos e piroclastos do Complexo Vulcânico de Lisboa com a sua génese
e mineralogia.

5. Ordene as letras, de A a H, de modo a reconstituir a sequência cronológica associada à formação e instalação de corpos formados
por evaporitos. Inicie pela letra A.
(A) Existência de um mar pouco profundo e tépido com elevado teor de sais dissolvidos.
(B) Instalação do material, formando um domo salino.
(C) Formação de uma sucessão de estratos formados por diferentes tipos de espécies minerais.
(D) Cristalização de sais.
(E) Aumento da concentração de sais dissolvidos.
(F) O aumento da temperatura ou o bloqueio do fornecimento de água leva ao aumento da relação entre a evaporação e a entrada
de água no mar pouco profundo.
(G) Precipitação gravítica de minerais.
(H) As forças compressivas e o aumento da temperatura facilitam a deslocação da massa salina.

GRUPO IV
1. A ilha de Santa Maria situa-se na extremidade sudeste da plataforma do arquipélago dos Açores, incluída no grupo oriental, como
se representa na figura 8A. No mapa orográfico da ilha, esquematizado na figura 8B, destaca-se a presença de uma serra, localizada
na parte central, constituída por uma cadeia de picos que culminam no Pico Alto. Em virtude do forte levantamento sofrido pela ilha
desde finais do Pliocénico, aproximadamente há 2 milhões de anos, Santa Maria é a única ilha dos Açores onde se encontram
expostas importantes sequências estratigráficas de rochas sedimentares, frequentemente fossilíferas, intercaladas nas séries
vulcânicas, como se representa na figura 8C.
A ilha, de natureza vulcânica, emergiu no Miocénico, há aproximadamente 10 a 8 milhões de anos. A atividade vulcânica estendeu-
se até ao Pliocénico, com fases alternadamente subaéreas e submarinas, efusivas e explosivas, e terá parado após os episódios
em que grandes quantidades de piroclastos (lapilli e cinzas) foram expelidas por três pequenos cones vulcânicos, localizados no
centro da ilha. Estes materiais de projeção estão transformados em campos de argilas vermelhas, tendo ocorrido esta alteração
num paleoclima mais quente e húmido do que o atual.

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Fig. 8 — (A) Mapa Geotectónico dos Açores, (B) mapa orográfico da ilha de Santa Maria e (C) secção estratigráfica em Pedreira do
Campo (ilha de Santa Maria).

1.1.1. O enquadramento tectónico da ilha de Santa Maria, representado na figura 8A, permite inferir que...
(A) ... a sua localização, a sudeste da plataforma do arquipélago, a torna numa ilha assísmica.
(B) ... na zona do Pico Alto, no centro da ilha, continua a construir-se nova crosta oceânica.
(C) ... as rochas com conteúdo fossilífero são contemporâneas dos períodos de atividade vulcânica efusiva.
(D) … a atividade vulcânica parou, devido ao seu afastamento do rifte da Terceira e do rifte médio-atlântico,

1.1.2. Numa estação sismográfica distanciada do epicentro, a melhor explicação para o registo de ondas P e para a ausência de
registo de ondas S será por estas deixarem de se propagar, ao atravessarem o limite...
(A) ... crosta continental — manto. (C) ... manto — núcleo externo.
(B) ... núcleo externo — núcleo interno. (D) ... crosta continental — crosta oceânica.

1.2.1. A atividade vulcânica da ilha de Santa Maria terá parado após episódios de vulcanismo _____, tendo a argila vermelha
resultado da ______ dos materiais de origem vulcânica.
(A) explosivo (...) meteorização (C) explosivo (...) erosão
(B) efusivo (...) meteorização (D) efusivo (...) erosão

1.2.2. Do corte estratigráfico representado na figura 8C, pode inferir-se que o Complexo do Facho resultou de uma atividade
vulcânica ______, correspondendo a uma unidade mais _______ do que o Complexo do Touril.
(A) subaérea (...) antiga (C) submarina (...) antiga
(B) submarina (...) recente (D) subaérea (...) recente

1.2.3. O basalto classifica-se, quanto à cor, como uma rocha _____, estando esta característica relacionada com a ______ relativa
de minerais máficos na sua composição.
(A) leucocrata (...) escassez (C) leucocrata (...) abundância
(B) melanocrata (...) abundância (D) melanocrata (...) escassez

1.3. Faça corresponder a cada uma das caracterizações das rochas, que constam na coluna A, o termo que identifica cada rocha,
expresso na coluna B. Utilize cada letra e cada número apenas uma vez.
Coluna A Coluna B
A. Rocha vulcânica, ácida e extrusiva. I. Basalto
B. Rocha detrítica desagregada e impermeável. II. Arenito silicioso
C. Rocha magmática ultrabásica e mantélica. III. Riólito
D. Rocha sedimentar consolidada e rica em quartzo. IV. Calcário fossilífero
E. Rocha magmática agranular, sem quartzo. V. Argila
VI. Peridotito
VII. Marga
VIII. Diorito

1.4. Ordene as letras, de A a G, de modo a reconstituir a sequência cronológica de alguns fenómenos envolvidos na ocorrência de
um sismo. Inicie pela letra A.
(A) Acumulação de energia em falhas ativas.
(B) Chegada das ondas S ao epicentro.
(C) Atuação continuada de tensões tectónicas, originando réplicas.
(D) Vibração dos materiais e dispersão da energia sísmica acumulada, em todas as direções.
(E) Chegada das ondas P ao epicentro.
(F) Movimento brusco dos blocos fraturados, quando ultrapassado o limite de deformação das rochas.
(G) Propagação das ondas superficiais.

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2. A figura 9 representa um bloco diagrama da geologia da serra da Estrela. Esta localiza-se no centro do país sendo a montanha
mais alta de Portugal Continental. Para além das rochas magmáticas, encontram-se rochas do Complexo Xisto-Grauváquico
(C.X.G.).
Os granitos dispõem-se de forma aproximadamente concêntrica (figura 9A), localizando-se no centro os granitos mais ricos em
moscovite e biotite e de grão grosseiro; na periferia os granitos de grão mais fino e com uma mica. No contacto do granito com os
xistos e os metagrauvaques podem ser observadas corneanas. Os xistos formaram-se a partir de sedimentos com origem nos
continentes primitivos e que foram transportados e depositados num talude continental de um mar primitivo. Os sedimentos eram
ricos em areias finas e argilas. Os grauvaques são rochas clásticas, formadas por fragmentos de outras rochas, Os metagrauvaques
são os equivalentes, que sofreram diagénese no limite do metamorfismo.
No Quaternário toda a região esteve sob o efeito da glaciação. No pico da última glaciação, há cerca de 18000 anos, os gelos
acumulavam-se no planalto, formando glaciares que se prolongavam ao longo de cinco vales. Estes glaciares deixaram diversos
depósitos formados por material de granulometria muito variável. A riqueza geológica também se revela ao nível da geomorfologia,
com aspetos particulares, como por exemplo a Cabeça-do-Homem (figura 9B).

Fig. 9

2.1.1. Na região central da serra da Estrela são mais abundantes os _______ e na periferia é possível encontrar os _______.
(A) xistos (...) granitos (C) granitos (...) sedimentos
(B) granitos (...) xistos (D) sedimentos (...) granitos

2.1.2. No vale de Seia, os depósitos de cobertura são compostos por arcoses (semelhantes aos arenitos, mas ricos em feldspatos)
e argilas, sugerindo que sofreram um transporte _____ e uma meteorização ______ intensa.
(A) curto (...) mecânica muito (C) curto (...) química pouco
(B) longo (...) mecânica muito (D) longo (...) química muito

2.1.3. As areias finas e as argilas depositaram-se alternadamente na bacia oceânica primitiva, dando origem por ____ a _____,
respetivamente.
(A) diagénese e metamorfismo (...) metagrauvaques e xistos (C) diagénese (...) xistos e metagrauvaques
(B) metamorfismo (...) metagrauvaques e xistos (D) metamorfismo e diagénese (...) xistos e metagrauvaques

2.1.4. A elevação tectónica da serra da Estrela aparenta estar associada à existência de um regime ______, resultando de um
conjunto de falhas ______.
(A) compressivo (...) normais (C) compressivo (...) inversas
(B) distensivo (...) normais (D) distensivo (...) inversas

2.2.1. De acordo com a textura dos granitos, é possível verificar que os que se encontram na região...
(A) ... periférica cristalizaram de uma forma mais lenta do que os granitos da região central.
(B) … periférica possuem uma textura afanítica (agranular).
(C) ... central cristalizaram mais perto da superfície do que os granitos da periferia.
(D) ... central cristalizaram de uma forma mais lenta do que os granitos da periferia.

2.2.2. De acordo com a série de Bowen, no granito de duas micas que se encontra na região central da serra da Estrela, a sequência
de cristalização terá sido...
(A) ... biotite, feldspato potássico, moscovite e quartzo. (C) ... biotite, moscovite, quartzo e feldspato potássico.
(B) … moscovite, plagioclase cálcica (anortite) e quartzo. (D) ... quartzo, feldspato potássico, moscovite e biotite.

2.2.3. A moscovite é um filossilicato que se separa facilmente em lâminas, pois possui uma...
(A) ... boa fratura. (C) .. má clivagem.
(B) ... boa clivagem. (D) ... má fratura.

2.2.4. Os sedimentos do Complexo Xisto-Grauváquico depositaram-se...


(A) ... num limite divergente, enquanto que os granitos se formaram num limite convergente de placas.
(B) … num limite convergente, enquanto que os granitos se formaram num limite divergente de placas.
(C) ... numa margem passiva, enquanto que os granitos se formaram num limite convergente de placas.
(D) ... numa margem passiva, enquanto que os granitos se formaram num limite divergente de placas.

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2.2.5. A formação das corneanas ocorreu essencialmente em condições de...


(A) ... pressões muito elevadas.
(B) ... baixa pressão.
(C) ... elevada temperatura.
(D) ... metamorfismo retrógrado.

2.3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações respeitantes à geologia da serra da Estrela.
(A) No bloco diagrama da figura 9 encontram-se representadas apenas falhas inversas.
(B) A crioclastia seria uma das principais formas de meteorização nos períodos glaciares.
(C) Todas as rochas metamórficas que se encontram na serra da Estrela formaram-se por metamorfismo regional.
(D) Os sedimentos do Complexo Xisto-Grauváquico apresentam características de bacias sedimentares muito pouco profundas.
(E) A elevação da serra da Estrela pode estar associada a forças compressivas.
(F) A meteorização há 20 000 anos devia ser essencialmente química.
(G) Os fragmentos que compõem os metagrauvaques são contemporâneos da própria rocha.
(H) As falhas representadas na figura são anteriores ao dobramento dos sedimentos.

2.4. Ordene as letras, de A a G, de modo a reconstituir a sequência cronológica de alguns fenómenos geológicos da serra da Estrela.
Inicie pela letra A.
(A) Deposição de sedimentos num mar primitivo, há cerca de 650 Ma.
(B) Fecho do oceano primitivo, com início da formação de dobras nos metassedimentos.
(C) Os magmas ascendem na crusta e instalam-se há aproximadamente 300 Ma e a 4 km de profundidade.
(D) A rede de falhas primitivas é reativada durante a Orogenia Alpina, originando a elevação do terreno, formando uma cadeia
montanhosa.
(E) Existência de depósitos glaciares em vales nos quais se instalaram rios ao longo de importantes falhas.
(F) Acumulação de neve em altitude, formando glaciares que moldam o relevo.
(G) As forças compressivas sujeitam os materiais a profundidades superiores com fusão parcial e formação de magmas ácidos.

2.5. O caos de blocos corresponde a um dos aspetos geomorfológicos mais característicos da serra da Estrela, assumindo por vezes
figuras antrópicas, como a famosa Cabeça-do-Homem. Relacione a formação do caos de blocos com os processos de meteorização
química e mecânica, que ocorre em condições subaéreas.

2.6. Discuta a importância da constituição de áreas protegidas, como por exemplo o Parque Natural da serra da Estrela.

2.7. As afirmações seguintes dizem respeito a algumas das grandes falhas na região da serra da Estrela que apresentam atividade
tectónica recente (neotectónica), estando associadas a atividade termal (temperaturas inferiores a 70 °C) e a sismos frequentes na
região, que tendem a ter baixa intensidade. Selecione a alternativa que as avalia corretamente.
1. Os sismos originam-se em ambientes de deformação elástica.
2. O termalismo na serra da Estrela é de baixa entalpia, permitindo o aproveitamento para produção de energia elétrica.
3. A mineralização da água está associada ao seu movimento em profundidade, retornando aquecida à superfície pelo sistema de
falhas e com maior teor de elementos químicos dissolvidos.
(A) 1 e 3 são verdadeiras; 2 é falsa.
(B) 1 é verdadeira; 2 e 3 são falsas.
(C) 1 e 2 são verdadeiras; 3 é falsa.
(D) 3 é verdadeira; 1 e 2 são falsas.

3. Perto do ponto mais alto da serra da Estrela existe um filão dolerítico (rocha básica intrusiva, que cristaliza próximo da superfície,
constituída essencialmente por plagioclase cálcica, horneblenda, olivina e piroxena) junto do Cântaro Magro (uma elevação granítica
que se destaca na paisagem). O filão é facilmente observável, pois o material encontra-se muito erodido, formando uma estrutura
designada por Rua dos Mercadores. Esta corresponde a uma fenda profunda e estreita entre paredes abruptas formadas por granito.
3.1. Das seguintes afirmações selecione apenas aquelas que permitem explicar a formação da Rua dos Mercadores.
(A) O magma preencheu uma fratura, formando um filão que foi erodido.
(B) O granito possui minerais que são sensíveis à meteorização química.
(C) O dolerito resulta da cristalização de um magma de composição basáltica perto da superfície.
(D) A meteorização mecânica, como por exemplo a crioclastia, atua sobre o granito do Cântaro Magro.
(E) O granito é mais resistente à meteorização do que o dolerito.
(F) A superfície do filão de dolerito possui um elevado teor de argilas.

3.2. Selecione a única opção que permite obter uma afirmação correta.
3.2.1. No processo de alteração de um dolerito, o produto final é constituído, essencialmente, por materiais ricos em...
(A) ... sódio e potássio.
(B) ... sódio e magnésio.
(C) ... ferro e magnésio.
(D) ... ferro e potássio.

3.2.2. O equivalente plutónico do dolerito é o...


(A) ... basalto e o vulcânico é o gabro.
(B) ... gabro e o vulcânico é o basalto.
(C) ... granito e o vulcânico é o riólito.
(D) ... diorito e o vulcânico é o andesito.

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GRUPO V
1. Na região de Valongo existe uma dobra de elevadas dimensões, cujo eixo tem 50 km de comprimento e orienta-se segundo a
direção NW-SE, prolongando-se até Castro de Aire. A dobra tem um plano axial inclinado 60° para NE. As principais formações são:
Pré-Câmbrico/Câmbrico — parte das rochas que constituem esta dobra formaram-se há mais de 570 milhões de anos, num oceano
primitivo, fazendo parte do Complexo Xisto-Grauváquico, muito comum no norte de Portugal. Este grupo é formado por xistos,
grauvaques, quartzitos e conglomerados. As movimentações tectónicas dobraram e fraturaram as rochas, que deixaram de estar
submersas.
Ordovícico — ocorreram variações no nível do mar há aproximadamente 490 Ma, formando-se conglomerados e arenitos por cima
do Complexo Xisto-Grauváquico. Os conglomerados e arenitos sofreram modificações posteriores. Por cima destes conglomerados,
é possível encontrar quartzitos no terreno. Detetam-se de seguida uma alternância de ardósias com níveis quartzíticos.
O Ordovícico é marcado pela abertura do oceano Rheic, com a instalação de um rifte numa margem continental passiva.
Devónico — há cerca de 375 Ma formaram-se arenitos e xistos.
Carbónico/Pérmico — ocorre o dobramento de todos os estratos, com as rochas do Complexo Xisto-Grauváquico a ocupar o centro
da dobra. Em simultâneo, a oeste formaram-se bacias sedimentares pouco profundas onde se geraram carvões.
Existem diversas explorações mineiras, com destaque para a exploração de ouro e de alguns metais, como por exemplo o ferro,
onde se exploram os estratos do Ordovícico. Também são muito importantes os vestígios paleontológicos de animais nos estratos
do Ordovícico e do Silúrico, com destaque para as trilobites e os graptólitos. No carbónico encontram-se abundantes vestígios
fósseis de plantas. Esta diversidade e riqueza paleontológica e geológica esteve na base da criação do Parque Paleozoico de
Valongo.

1.1.1. A dobra de Valongo pode ser classificado como ______, pois no núcleo da dobra encontram-se as rochas mais _______.
(A) anticlinal (...) antigas (C) sinclinal (...) antigas
(B) anticlinal (...) recentes (D) sinclinal (...) recentes

1.1.2. A dobra de Valongo formou-se por forças _______ aquando _______ do oceano primitivo.
(A) compressivas (…) da abertura (C) distensivas (...) da abertura
(B) compressivas (...) do fecho (D) distensivas (...) do fecho

1.1.3. A base do Ordovícico está marcada por uma ______ ao nível ______.
(A) continuidade (...) da sedimentação (C) descontinuidade (...) da cristalização
(B) descontinuidade (...) do transporte (D) descontinuidade (...) da sedimentação

1.1.4. No base do Ordovícico a deposição de sedimentos indica uma ______ marinha, com deposição de sedimentos mais _____.
(A) transgressão (...) grosseiros (C) regressão (...) grossos
(B) regressão (...) finos (D) transgressão (...) finos

1.1.5. As forças que levaram ao dobramento do material no Carbónico/Pérmico tinham orientação ______, sendo _____ ao eixo da
dobra.
(A) NW-SE (...) perpendiculares (C) NE-SW (...) paralelas
(B) NE-SW (…) perpendiculares (D) NW-SE (...) paralelas

1.1.6. A formação da dobra em Valongo indica um regime de deformação ______ que geraria em condições mais superficiais falhas
______.
(A) dúctil (...) inversas (C) frágil (...) normais
(B) frágil (...) inversas (D) dúctil (...) normais

1.1.7. As ardósias resultam ______ de sedimentos pelíticos, designadamente dos ______.


(A) da diagénese (...) argilitos (C) da diagénese (...) xistos
(B) do metamorfismo (...) argilitos (D) do metamorfismo (...) xistos

1.1.8. Os fósseis de fácies correspondem a organismos que tiveram ______ expansão geográfica e _____ expansão estratigráfica.
(A) grande (...) grande (C) pequena (...) pequena
(B) grande (...) pequena (D) pequena (...) grande

1.2. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) as seguintes afirmações acerca da geologia da região de Valongo.
(A) Os sedimentos grosseiros do Ordovícico originaram por metamorfismo quartzitos.
(B) A deposição dos primeiros estratos do Ordovícico não obedece ao Princípio da Sobreposição.
(C) A dobra de Valongo alterou o Princípio da Horizontalidade.
(D) Os últimos sedimentos depositados em ambiente marinho ocorreram no Ordovícico.
(E) A dobra de Valongo é assimétrica.
(F) O Ordovícico é marcado por um regime tectónico com forças distensivas e vulcanismo ácido.
(G) Os sedimentos que se encontram na base do Ordovícico deviam ser ricos em quartzo.
(H) As rochas sedimentares depositadas durante o Ordovícico sofreram metamorfismo de contacto.

1.3. Refira, em que medida, os dados apresentados suportam a existência de diferentes fácies na região de Valongo.

1.4. Mencione dois argumentos que suportem a importância da criação do Parque Paleozoico de Valongo.

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1.5. Faça corresponder a cada uma das afirmações da coluna A um dos termos da coluna B identificados pelos números, tendo por
base o contexto geológico descrito na região de Valongo. Utilize cada letra e cada número apenas uma vez.
Coluna A Coluna B
A. Os grãos de areia que se depositaram no fundo marinho transformaram-se num arenito. I. Diagénese
B. Os restos vegetais que se acumulam no fundo das bacias transformam-se em carvão. II. Metamorfismo de contacto
C. O ouro é separado e enriquecido ao longo do processamento. III. Metamorfismo regional
D. Os arenitos de Valongo, que são ricos em quartzo são convertidos em quartzitos. IV. Preservação
V. Mineralização
E. Os compostos orgânicos dos organismos foram substituídos por compostos inorgânicos,
VI. Incarbonização
originando os fósseis.
VII. Ganga
F. Os romanos rejeitavam o antimónio nas explorações auríferas de Valongo. VIII. Minério
G. Alguns fósseis correspondem a restos e vestígios da atividade dos seres vivos. IX. Nenhum dos anteriores

1.6. Relacione a existência de fósseis de protistas em estratos do Ordovícico e a presença de hidrocarbonetos, embora em baixos
níveis, nestas formações.

1.7. O ferro que se encontra presente nos estratos do Ordovícico terá sido originário de rochas continentais. Explique em que medida
estes dados estão de acordo com a existência de condições ambientais quentes e húmidas durante este período.

1.8. Uma recente investigação, publicada na revista Science, concluiu que quase todo o ouro que a humanidade possui ou que está
a ser extraído é de origem extraterrestre, tendo sido trazido para a Terra por asteroides massivos que embateram no planeta no
final da sua diferenciação. Explique esta conclusão, tendo por base o facto de o ouro ter a tendência a associar-se com o ferro, mas
ser raro no núcleo terrestre.

2. O Princípio do Atualismo permite saber se os fatores que determinam os acontecimentos antigos se mantêm na atualidade. Na
coluna A, da tabela, descrevem-se os vários aspetos da geologia de Portugal e na coluna B estabelecem-se algumas inferências.
Utilizando o Princípio do Atualismo, faça a correspondência entre as letras da coluna A e os números da coluna B. Utilize cada
número apenas uma vez.
Coluna A Coluna B
A. Na serra do Sicó, próximo de Leiria, encontramos calcários coralígenos. I. Permaneceu, parcialmente, coberta de
B. Na serra da Estrela existem blocos erráticos que, por vezes, apresentam glaciares.
textura diferente da rocha sobre a qual repousam. II. Esteve sujeita à ação de correntes de água com
C. Na serra de Monsanto algumas falhas são distensivas. forte energia.
D. Na foz de Arouce, na Lousã, há calhaus de grande tamanho, III. Apresentou zonas imersas com águas quentes,
extremamente bem rolados. oxigenadas, pouco agitadas e pouco profundas.
E. Em Carnaxide e na serra de Monsanto afloram basaltos. IV. Ocorreram erupções vulcânicas.
F. Em S. Pedro da Cova, na região do Douro, há formações carboníferas.

3. A falha da Vilariça é uma das mais importantes falhas em território nacional. Na realidade, corresponde a um conjunto de falhas
paralelas muito profundas com mais de 250 km de extensão. Possui orientação NNE-SSW, prolongando-se desde Pueblo de La
Sanábria (Espanha) a Unhais da Serra (serra da Estrela).
A falha instalou-se há mais de 300 Ma, tendo sido reativada sucessivamente ao longo do tempo geológico. Pela análise das cartas
geológicas, é possível constatar que os granitos a este da falha sofreram uma deslocação horizontal para NNE. Assim, nos granitos
com aproximadamente 300 Ma o rejeto horizontal atinge 5,5 km, e 1,5 km nos granitos com 280 Ma. É importante referir que no
nordeste transmontano existem poucos granitos, estando quase todos em contacto com a falha da Vilariça.
Associado à falha, encontramos um relevo acidentado, formado nos últimos milhões de anos, em resultado da subida de uns blocos
relativamente aos outros (cavalgamento). Na região ocorreram diversos sismos associados à falha de Vilariça, com destaque para
os que ocorreram nos dias 19 de dezembro de 1751 e de 19 de março de 1858, que provocaram elevados danos na vila de Moncorvo.
Ao longo do complexo sistema de falhas encontram-se abundantes recursos hídricos do tipo hidrotermal e mineral, que têm sido
aproveitados.
O corte geológico da figura 10 foi realizado na região de Longroiva, no setor sul da falha da Vilariça. O granito representado possui
textura granular (porfiroide de matriz média a grosseira).

Fig. 10 — (A) Enquadramento geológico da falha da Vilariça. (B) Corte geológico de um setor sul da depressão da Vilariça (adaptado de Pereira,
1997). Legenda: 1 — granitos; 2 — metassedimentos do Complexo Xisto-Grauváquico; 3 — arcoses de Vilariça; 4 — Formação de Quintãs e
Formação de Sampaio; 5 — terraço; 6 — aluviões; 7 — falha; 8 — falha provável.
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3.1.1. A formação aluvionar de Quintãs deverá ser formada por sedimentos ______ calibrados, transportados por fluxos de água
com capacidade de transporte ______.
(A) bem (...) reduzida (C) bem (...) muito elevada
(B) mal (...) reduzida (D) mal (…) muito elevada

3.1.2. A atividade do sistema de falhas da Vilariça levou ao ______ do bloco a oeste, e ao desenvolvimento de ______.
(A) soerguimento (...) planícies (C) abatimento (...) planícies
(B) soerguimento (...) aluviões (D) abatimento (...) aluviões

3.1.3. Os terraços fluviais formam-se em situações de ______, em que os sedimentos são depositados _____ do nível médio do
curso do rio.
(A) cheia (...) acima (C) cheia (...) abaixo
(B) seca (...) abaixo (D) seca (...) acima

3.2. Explique a razão da instalação de rios ao longo das falhas (ex.: na falha da Vilariça).

3.3. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações relativas aos granitos.
(A) Os granitos representados no corte geológico resultaram da cristalização de um magma à superfície.
(B) É possível identificar o tipo de minerais que compõe os granitos à vista desarmada.
(C) O magma que deu origem aos granitos deveria ser de composição intermédia.
(D) Desde a instalação dos granitos a falha da Vilariça manteve-se inativa.
(E) Os dados sugerem que os granitos se instalaram ao longo da falha da Vilariça, aproveitando este acidente tectónico para
ascender na crusta.
(F) Os granitos da região instalaram-se simultaneamente.
(G) A textura dos granitos indica que cristalizaram de forma lenta.
(H) A posição atual dos granitos sugere que as maiores deslocações ao longo do plano de falha ocorreram nos últimos 280 Ma.

3.4. As afirmações seguintes dizem respeito aos abundantes recursos hídricos na região de Longroiva.
1. As rochas sedimentares detríticas que compõem a região formam um bom aquífero, pois possuem uma elevada porosidade e
reduzida permeabilidade.
2. Os sedimentos detríticos que formam o aquífero foram depositados em discordância sobre as rochas do Complexo Xisto-
Grauváquico (CXG).
3. As rochas do CXG possuem uma porosidade inferior e uma permeabilidade superior às rochas detríticas.
(A) 1 e 3 são verdadeiras; 2 é falsa. (C) 1 e 2 são verdadeiras; 3 é falsa.
(B) 2 é verdadeira; 1 e 3 são falsas. (D) 3 é verdadeira; 1 e 2 são falsas.

3.5. Explique em que medida o facto de as arcoses de Vilariça serem formadas por grãos de quartzo e feldspato, sugerem que a
origem dos materiais se encontra próxima, tendo sofrido um reduzido transporte pelos cursos de água.

3.6.1. A falha da Vilariça funcionou inicialmente como desligamento para...


(A) ... SSE, e mais recentemente com movimentos verticais. (C) ... SSW, e mais recentemente com movimentos horizontais.
(B) ... SSE, e mais recentemente com movimentos horizontais. (D) ... SSW, e mais recentemente com movimentos verticais.

3.6.2. Em termos tectónicos, a falha da Vilariça pode ser considerada...


(A) ... inativa, dado que não possui recursos termais associados.
(B) ... ativa, pois ocorreram recentemente movimentos ao longo da falha que originaram sismos.
(C) ... inativa, pois não ocorreram movimentos ao longo da falha que originaram sismos.
(D) ... ativa, dado que possui recursos termais associados.

3.7. Relacione as características da falha com a existência de aproveitamentos de águas minerais bicarbonatadas sádicas ricas em
CO2.

3.8. Um estudo efetuado por geólogos de várias universidades portuguesas (Perea et al., 2010) permitiu obter dados sobre os
registos sísmicos da falha da Vilariça. Neste estudo foram abertas várias trincheiras ao longo desta falha, tendo-se verificado a
existência de pequenas falhas nos estratos sedimentares do topo, que suportam a ocorrência de deslocamentos verticais na ordem
dos centímetros. Relacione estes dados com a atividade sísmica recente desta falha, e com a importância de caracterizar as grandes
estruturas tectónicas.

3.9. Faça corresponder a cada uma das afirmações de A a F um dos números da chave que são respeitantes aos tipos de
deformação. Utilize cada letra apenas uma vez.
Afirmações Chave
A. A forma dos materiais é alterada de modo permanente. I. Deformação frágil
B. Na falha da Vilariça há evidência da existência de falhas nos estratos sedimentares. II. Deformação dúctil
C. Os materiais rochosos mantêm a sua forma original. III. Deformação elástica
D. É frequente ocorrer a formação de dobras na crusta em profundidade. IV. Duas das anteriores
E. As rochas do CXG evidenciam o alinhamento dos cristais e a existência de xistosidade. V. Todas as anteriores
F. As rochas ao sofrerem deformação são capazes de acomodar o stress e quando este se torna
elevado podem ocorrer sismos, como por exemplo o que ocorreu em Moncorvo em 1858.

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GRUPO VI
1. No nordeste alentejano, na região de Estremoz (Vila Viçosa),
encontram-se algumas das rochas mais antigas de Portugal,
com 700 Ma. Esta região também é muito rica em mármores,
que são explorados e comercializados em todo o mundo como
rochas ornamentais. Em Estremoz é possível identificar um
anticlinal que é formado por estratos assinalados na figura 11.
Após a deposição, estes estratos foram deformados em
resultado do fecho de um oceano primitivo, culminando na
formação do supercontinente Pangeia.
As formações que se encontram na base da coluna
correspondem aos xistos negros. Formaram-se no Silúrico e
possuem fósseis de graptólitos (organismos coloniais que
habitaram ambientes marinhos calmos e com reduzido teor de
oxigénio na água).
O complexo vulcano-sedimentar carbonatado resultou da
acumulação alternada de estratos carbonatados com níveis
vulcânicos, essencialmente piroclásticos. A atividade vulcânica
foi essencialmente aérea, libertando magmas de composição
basáltica e riolítica.
Os mármores, com idades entre os 455 e os 435 Ma, são
formados por associações de calcite (CaCO3) e dolomite
[(Ca,Mg)CO3]. Nos mármores existem poucos vestígios fósseis,
em resultado da proximidade da atividade vulcânica. O estudo
dos mármores permitiu verificar que se terão formado a
aproximadamente 5 km de profundidade, a temperaturas
superiores
a 150 °C. A presença dos níveis vulcânicos foi importante para
fornecer manganês, conferindo aos mármores tonalidades
rosadas muito apreciadas. Figura 11 - Coluna estratigráfica de Estremoz.

1.1.1. A deposição de sedimentos do complexo vulcano-sedimentar ocorreu num ambiente ____, numa bacia sedimentar em
formação, e o seu fecho ocorreu num regime _____.
(A) compressivo (...) distensivo (C) compressivo (...) compressivo
(B) distensivo (...) compressivo (D) distensivo (...) distensivo

1.1.2. Os mármores do Alentejo formaram-se por metamorfismo _____ , com pressão essencialmente ______.
(A) regional de rochas calcárias (...) dirigida (C) de contacto de rochas calcárias (...) litostática
(B) regional de rochas calcárias (...) litostática (D) de contacto de rochas vulcânicas (...) dirigida

1.1.3. No núcleo da dobra devem estar rochas pertencentes _____, e por possuir a concavidade voltada para cima designa-se por
_____.
(A) à Formação de Mares (...) sinforma (C) à Formação de Mares (...) antiforma
(B) aos liditos (...) antiforma (D) aos liditos (...) sinforma

1.1.4. A calcite e a dolomite correspondem a minerais ____, pois possuem a mesma _____.
(A) isomorfos (...) composição química (C) polimorfos (...) composição química
(B) polimorfos (...) estrutura cristalina (D) isomorfos (...) estrutura cristalina

1.1.5. O mármore é um recurso _____ que pode ser considerado ______ à escala de tempo humana.
(A) geológico (...) não renovável (C) geológico (...) renovável
(B) energético (...) não renovável (D) mineral (...) renovável.

1.2. Faça corresponder a cada uma das afirmações de A a H, um dos números da chave. Utilize cada letra uma única vez.
Afirmações Chave
(A) Os calcários da região de Estremoz formaram-se em ambiente marinho, com águas calmas e I. Afirmação apoiada pelos
tépidas, correspondendo a rochas quimiogénicas. dados
(B) De acordo com o Princípio da Sobreposição, a Formação de Mares é a mais recente na região. II. Afirmação contrariada
(C) A discordância mais antiga que se encontra representada na coluna formou-se em resultado de pelos dados
um episódio erosivo.
(D) Os mármores de Estremoz possuem uma textura foliada.
(E) A divisão entre os diferentes períodos encontra-se marcada por descontinuidades no registo
sedimentar.
(F) As camadas de rochas vulcânicas apresentam rochas com texturas semelhantes aos granitos.
(G) As rochas evidenciam a ocorrência de deformação dúctil.
(H) O dobramento do complexo vulcano-sedimentar é contemporâneo da lacuna sedimentar que
marca o início do Silúrico.

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1.3. Os mármores de Estremoz podem ser correlacionados com outros mármores existentes nos EUA, a 5000 km de profundidade.
Relacione este facto com os processos tectónicos que ocorreram nas últimas dezenas de milhões de anos nestas regiões.

1.4. Faça corresponder a cada uma das afirmações da coluna A, um dos números da coluna B que identificam diferentes rochas.
Utilize cada letra e cada número apenas uma vez.
Coluna A Coluna B
(A) Solidificação em profundidade de um magma na crusta oceânica. I.Basalto
(B) Equivalente vulcânico de uma rocha magmática básica. II.Mármore
(C) Rocha sedimentar consolidada formada pela associação de grãos com dimensões entre 0,0625 e 2 mm. III.Arenito
(D) Forma-se por precipitação de compostos carbonatados ou pela acumulação de fragmentos carbonatados IV.Riólito
produzidos por microrganismos. V.Xisto
(E) Rocha metamórfica em que os cristais estão alinhados numa direção preferencial, formando planos. VI.Argilito
(F) Rocha metamórfica cristalina e carbonatada, resultante da recristalização de rochas calcárias ou dolomíticas. VII.Gnaisse
(G) Resulta da solidificação, à superfície, de uma mistura rica em sílica (conteúdo superior a 50%). VIII.Granito
(H) Rocha cristalina, formada por quartzo e feldspatos, que cristaliza em profundidade. IX.Gabro
(I) Sofreu um metamorfismo de elevado grau, com a formação de bandas alternadas de quartzo e feldspato, mas X.Calcário
sem ocorrer a fusão do material.
(J) Rocha sedimentar formada por material muito fino que se deposita apenas em ambientes com reduzida
capacidade de transporte.

2. O texto seguinte refere-se ao património geológico de Penha Garcia (Idanha-a-Nova).


Quando vislumbramos a região de Penha Garcia, da aldeia de Monsanto, sobressaí na planura a serra do Ramiro, prolongada na
serra da Gorda. Este relevo esconde um outro alinhamento, correspondente às serras da Ribeirinha e da Cacheira. As duas cristas,
constituídas por rochas muito resistentes à erosão — os quartzitos —, datadas do Arenigiano (490 a 480 Ma) e formadas a partir da
deposição de sedimentos, correspondem aos flancos da grande dobra em U que, irrompendo da campina raiana em Aranhas, se
prolonga quase ininterruptamente muito para além da fronteira, atravessando várias províncias espanholas. São os testemunhos
residuais de uma colisão continental que, há mais de 300 Ma, terá constituído, deformado e levantado, em grande extensão, o que
é hoje o território continental português. Em Penha Garcia, a ausência de fósseis esqueléticos contrasta com a abundância e a
diversidade em vestígios de atividades paleobiológicas (icnofósseis), distribuídos por toda a formação quartzítica. Os mais notáveis
são pistas do tipo Cruziana, resultado da escavação do substrato, por ação dos apêndices locomotores de trilobites, na tentativa de
obtenção de alimento. Trata-se de sulcos essencialmente horizontais, bilobados, com uma crista central mais ou menos definida,
apresentando intrincados padrões ornamentais de estrias. A tectónica fez um trabalho magnífico em Penha Garcia; verticalizou
grandes lajes com inúmeros icnofósseis, particularmente Cruziana, que só muito mais tarde foram expostas pelo encaixe do rio
Pônsul. Alguns dos exemplares de Cruziana aqui encontrados figuram entre os mais bem preservados que se conhecem a nível
mundial e alguns deles impressionam pelas suas dimensões, sugerindo terem sido produzidos por animais com cerca de 0,5 m de
comprimento.
O esquema da figura apresenta as principais formações geológicas na área de Penha Garcia que se encontra a norte da falha de
Pônsul. Esta levou ao soerguimento da superfície de Castelo Branco (65 a 130 m) nos últimos 2,5 a 2 Ma, com a formação de uma
escarpa. A superfície do Alto Alentejo corresponde ao bloco abatido a sul da falha e encontra-se preenchido com sedimentos do
Cenozoico. Atualmente a falha de Pônsul tem um baixo grau de sismicidade.

Fig. 12 - Mapa geológico simplificado da


região de Idanha-a-Nova e fotografia de
Penha Garcia, no vale do Rio Pônsul.

2.1. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações respeitantes ao metamorfismo na região de
Penha Garcia.
(A) Os quartzitos formam uma auréola de contacto em redor dos granitos.
(B) A formação dos quartzitos ocorreu em condições de elevada temperatura e pressão essencialmente não litostática.
(C) A formação dos quartzitos a partir dos depósitos sedimentares ocorreu no estado sólido, com recristalização em condições de
pressão e temperatura superiores.
(D) Na região é possível identificar a ocorrência de metamorfismo regional.
(E) As novas condições de pressão e temperatura tornaram o quartzo instável, levando à formação de cristais composicionalmente
distintos.

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(F) Os quartzitos podem evoluir para xistos com o aumento do grau de metamorfismo,
(G) Os quartzitos da região em causa podem ter-se formado em limites convergentes de placas litosféricas.
(H) Os quartzitos possuem evidências de terem sofrido um metamorfismo de grau extremamente elevado no manto superior.

2.2.1. Os icnofósseis e as rochas onde se encontram indicam que as trilobites habitavam...


(A) ... ambientes marinhos pouco profundos. (C) ... ambientes marinhos muito profundos.
(B) ... ambientes desérticos. (D) ... ambientes fluviais.

2.2.2. A elevada resistência dos quartzitos à meteorização e erosão deve-se ao facto de...
(A) ... se terem formado em elevadas condições de temperatura e pressão.
(B) ... se terem formado em profundidade.
(C) ... serem compostos essencialmente por quartzo, mineral com elevada dureza e relativamente estável em termos químicos.
(D) ... de a meteorização do quartzito originar óxidos muito estáveis nas condições de pressão e temperatura superficiais.

2.2.3. As trilobites habitaram o planeta Terra desde o Câmbrico até ao final do Paleozoico, correspondendo a bons fósseis de...
(A) ... idade, pois habitaram a Terra um longo período de tempo.
(B) ... fácies marinhas, com uma ampla distribuição geográfica.
(C) ... fácies marinhas, em resultado da ampla distribuição temporal.
(D) ... idade, pois muitas das espécies habitaram a Terra um reduzido período de tempo.

2.3. Ordene as letras de A a H, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos acontecimentos geológicos da região de Penha
Garcia. Inicie pela letra A.
(A) Erosão de rochas continentais e transporte dos sedimentos para um mar primitivo.
(B) Formação das pistas do tipo Cruziana.
(C) Início de uma orogenia levando ao fecho do oceano primitivo.
(D) Aparecimento das cristas quartzíticas.
(E) Deposição dos sedimentos que constituem a base do estrato que originará as rochas quartzíticas.
(F) Cobertura dos icnofósseis com mais sedimentos detríticos.
(G) Erosão diferencial do relevo na região de Penha Garcia.
(H) Afundamento e metamorfismo dos sedimentos depositados no limite convergente, formando os quartzitos.

2.4.1. Os estratos quartzíticos que se formaram no Ordovícico Inferior encontram-se no flanco SW do ______ de Penha Garcia, que
se prolonga como uma dobra muito aberta para Espanha, contactando com rochas ______ que se encontram no núcleo da dobra.
(A) sinclinal (...) mais recentes (C) anticlinal (...) mais recentes
(B) sinclinal (...) mais antigas (D) anticlinal (...) da mesma idade

2.4.2. A posição dos estratos quartzíticos indica que estes sofreram inicialmente uma deformação ______, seguida de uma
deformação resultante da atividade da falha de Pônsul.
(A) dúctil (...) frágil (C) dúctil (...) dúctil
(B) frágil (...) dúctil (D) frágil (...) frágil

2.4.3. Os quartzitos são rochas metamórficas com textura ______, que resultaram da _____ de arenitos quartzíticos.
(A) foliada (...) recristalização (C) foliada (...) litificação
(B) não foliada (...) litificação (D) não foliada (...) recristalização

2.5. É possível observar nos taludes das estradas que cortam a falha de Pônsul a existência de fraturas em que os granitos de duas
micas se encontram muito esmagados. Relacione a formação desta falhas com a drenagem de água em profundidade e com a
ocorrência de alterações hidrotermais.

2.6. Faça corresponder a cada uma das afirmações da coluna A identificadas pela letras de A a G os princípios da coluna B com
que se relacionam (apoiados ou negados). Utilize cada letra apenas uma vez.
Coluna A Coluna B
(A) Os quartzitos possuem estruturas que são semelhantes a marcas de ondulação que se formam pela I. Atualismo
ação de correntes. II. Horizontalidade
(B) Os estratos quartzíticos encontram-se numa posição perto da vertical. Primitiva
(C) Na dobra de Penha Garcia, as rochas do flanco da dobra contactam horizontalmente com rochas III. Sobreposição
mais recentes. IV. Interseção
(D) Atualmente, os estratos que contêm as Cruziana não se encontram na sua posição original. V. Identidade
Paleontológica
(E) Os depósitos cenozoicos que se encontram a sul da falha de Pônsul são os mais recentes.
(F) A falha de Pônsul rejeita todas as rochas da região.
(G) Em determinadas secções, a falha de Pônsul levou ao carreamento dos granitos para cima dos
sedimentos do Cenozoico.

2.7. Existem vestígios de explorações auríferas ao longo do rio Pônsul, que atravessa as cristas quartzíticas. Relacione a exploração
do ouro nos depósitos aluvionais e fluviais com as propriedades físico-químicas deste elemento nativo.

GRUPO VII
1. Atualmente, a contaminação ambiental causada pela lixiviação de metais pesados tóxicos, a partir de detritos mineiros
abandonados, é alvo de estudo em praticamente todo o mundo. Na região de Segura, ocorrem filões de quartzo (SiO 2) mineralizados
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em estanho (Sn), volfrâmio (W), bário (Ba), chumbo (Pb) e zinco (Zn), explorados no passado. As explorações mineiras decorreram
entre 1942 e 1953, tendo-se obtido cerca de 100 toneladas de cassiterite (SnO 2), 12 toneladas de volframite [(Fe, Mn) WO4], 525
toneladas de barite (BaSO4) e 211 toneladas de galena (PbS). Desde então, nenhum trabalho de recuperação ou de avaliação
ambiental foi desenvolvido na área. Estes minerais e outros que também ocorrem nos filões de quartzo, mas que não foram
explorados, são responsáveis pelos teores elevados de metais pesados nos sedimentos das linhas de água e nos solos da região,
conforme um levantamento efetuado, em 1998, na zona das Tapadas.

1.1. Mencione os minérios que foram explorados na região de Segura entre 1942 e 1953.

1.2. Explique, tendo por base as interdependências entre os subsistemas terrestres, os possíveis impactes desta situação e a forma
de os minimizar.

2. As reservas subterrâneas de água formam-se, na crusta terrestre, em contextos geológicos de características bem definidas. O
diagrama da figura 13 representa um possível enquadramento geológico dessas reservas, numa região árida.

Fig. 13 - Bloco diagrama evidenciando as relações


entre o fluxo de água nos aquíferos e a geologia
de uma região.

2.1. Os aquíferos 1 e 2, esquematizados na figura, são...


(A) ... livre e confinado, respetivamente. (C) ... ambos livres.
(B) ... confinado e livre, respetivamente. (D) ... ambos confinados.

2.2.1. A rocha-armazém do aquífero 1, entre a zona de recarga e o oásis mais próximo, encontra-se deformada em _____, uma vez
que a camada mais _____ ocupa o núcleo da dobra.
(A) sinclinal (...) velha (C) anticlinal (...) velha
(B) sinclinal (...) nova (D) anticlinal (...) nova

2.2.2. A falha esquematizada é _____, originando a _____ do teto, em relação ao muro.


(A) normal (...) descida (C) inversa (...) subida
(B) normal (...) subida (D) inversa (...) descida

2.3. As afirmações seguintes dizem respeito à formação e à evolução dos oásis representados no diagrama da figura 13.
1. A existência de uma falha impediu o aparecimento de água à superfície.
2. Rochas quimiogénicas surgem, no oásis, por evaporação excessiva de água.
3. A ascensão de água à superfície no oásis resulta da elevada pressão hidrostática nos aquíferos.
(A) 2 e 3 são verdadeiras; 1 é falsa. (C) 3 é verdadeira; 1 e 2 são falsas.
(B) 1 e 2 são verdadeiras; 3 é falsa. (D) 1 é verdadeira; 2 e 3 são falsas.

2.4. Relacione as características geológicas da região com a formação e a manutenção dos aquíferos representados no diagrama
da figura.

3. A produção portuguesa de recursos minerais é predominantemente constituída por matérias-primas para a construção, rochas
ornamentais e minérios metálicos.
Documento I
O setor das rochas ornamentais encontra-se em expansão, embora sejam frequentes as pedreiras com problemas de exploração
causados por insuficiente conhecimento geológico e/ou geotectónico.
O panorama económico do setor extrativo mineral alterou-se radicalmente com o início da exploração de jazigos de Neves-Corvo,
em 1988, que provocaram a duplicação do valor das exportações nacionais no setor dos minerais. Estas minas constituem reserva
de minérios de cobre, de estanho e polimetálicos ricos em zinco e em prata.
Neves-Corvo e Aljustrel são as duas principais minas da faixa piritosa alentejana que constitui o maior stock de metais básicos da
Europa Ocidental, cujos minérios apresentam teores apreciáveis de outros minerais (ex.: prata, ouro, cádmio), quase todos de
grande importância estratégica.
Quanto ao urânio, único recurso mineral energético que Portugal dispõe em quantidades apreciáveis, a produção portuguesa foi
interrompida em 1991, devido aos baixos preços praticados. No entanto, a maior procura e o consequente aumento atual dos preços
levantam a possibilidade da entrada em laboração de uma mina na região de Nisa, onde existem as maiores reservas portuguesas
de urânio.
Documento II
A explicação para o aparecimento dos jazigos de Neves-Corvo, e o enriquecimento em metais da Faixa Piritosa Ibérica (FPI), tem
sido motivo de grande discussão. Estudos efetuados por vários autores sugerem que estes jazigos formaram-se nas fases finais de
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episódios de vulcanismo submarino de magmas ácidos (explosivo). Fluidos aquosos ricos em compostos metálicos ascenderam
através das rochas (incluindo as vulcânicas) provocando alterações hidrotermais e trazendo até quase à interface rocha-água os
metais que precipitaram sob a forma de sulfuretos.

3.1.1. Os recursos minerais são considerados recursos não renováveis porque...


(A) ... não se formam atualmente. (C) ... são repostos naturalmente a um ritmo superior ao seu
(B) ... as taxas de reposição são inferiores às taxas de consumo.
consumo. (D) ... são considerados recursos formados naturalmente.

3.1.2. Ao contrário dos recursos, as reservas...


(A) ... são depósitos minerais e rochosos. (C) ... correspondem a todos os depósitos descobertos.
(B) ... apenas apresentarão viabilidade económica em futuras (D) ... apresentam viabilidade económica para exploração
explorações. atual.

3.1.3. O Clarke...
(A) ... é a unidade de medida da percentagem média dos minerais na crusta.
(B) ... relaciona o teor de um dado mineral num depósito com o teor médio na Terra.
(C) ... é um jazigo mineral.
(D) ... é a unidade de medida da percentagem de minerais numa exploração economicamente rentável.

3.2.1. Uma das técnicas para efetuar a prospeção de minério é a _____, e caso se trate de um jazigo metálico, é detetada uma
anomalia _____.
(A) sismicidade (...) positiva (C) gravimetria (...) negativa
(B) sismicidade (...) negativa (D) gravimetria (...) positiva

3.2.2. Na formação dos depósitos minerais de Neves-Corvo, os ______ provocaram alterações _____ das rochas.
(A) fluidos hidrotermais(...) na posição (C) gases (...) na posição
(B) fluidos hidrotermais (...) químicas (D) gases (...) químicas

3.3. Explique de que modo, a alteração do contexto tecnológico, social e económico pode transformar recursos em reservas.

3.4. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações respeitantes aos recursos minerais.
(A) O urânio é um recurso energético, que por fissão liberta grandes quantidades de energia.
(B) Todos os recursos geológicos são renováveis.
(C) A energia nuclear é um recurso renovável.
(D) O petróleo, o gás natural e o carvão são combustíveis fósseis porque são recursos energéticos.
(E) A queima dos combustíveis fósseis potencia a formação de chuvas ácidas.
(F) A queima de gás natural liberta mais CO2 que a combustão de petróleo.
(G) Nem todas as zonas da Terra têm potencialidade para a produção de energia geotérmica.
(H) A produção de energia a partir da biomassa liberta gases com efeito estufa.

3.5. Relacione o conhecimento geológico com a prospeção de recursos minerais.

3.6. As afirmações seguintes dizem respeito à energia geotérmica. Selecione a alternativa que as avalia corretamente.
1. Numa fonte geotérmica de alta entalpia, o fluido circulante é aquecido até temperaturas de 100 °C.
2. É possível transformar energia geotérmica em energia elétrica, nas zonas de baixa entalpia.
3. A energia geotérmica é obtida quando o calor das camadas rochosas mais profundas é transferido para a água circulante.
(A) 1 e 3 são verdadeiras; 2 é falsa. (C) 3 é verdadeira; 1 e 2 são falsas.
(B) 1 é verdadeira; 2 e 3 são falsas. (D) 1 e 2 são verdadeiras; 3 é falsa.

3.7. Ordene as letras de A a G, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos acontecimentos relacionados com a formação
da Faixa Piritosa Ibérica. Inicie pela letra A.
(A) Deposição de rochas sedimentares numa bacia oceânica primitiva, correspondendo às rochas mais antigas da faixa piritosa.
(B) Transporte dos compostos ricos em metais para perto da interface entre a rocha do fundo marinho e a água do oceano.
(C) Ocorrência de intensa atividade extrativa em diversas minas da faixa piritosa.
(D) Circulação de fluidos hidrotermais que atravessaram os níveis sedimentares e vulcânicos.
(E) Precipitação de sulfuretos formando massas ricas em ferro, cobre e zinco.
(F) Deposição de rochas sedimentares alternadas com níveis vulcânicos resultantes de atividade explosiva submarina (magmas
ácidos).
(G) Lixiviação de compostos metálicos pelos fluidos hidrotermais.
(H) O fecho do oceano interrompeu a formação dos depósitos ricos em sulfuretos.

3.8. Refira a importância dos estudos de impacto ambiental na minimização das consequências da exploração mineira.

3.9. Explique a importância do investimento crescente em energias alternativas, em detrimento dos combustíveis fósseis, numa
perspetiva de desenvolvimento sustentável.

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SOLUÇÕES EXERCICIOS ESPECÍFICOS


Capítulo 1— Grupo ocupação antrópica
1.1.1. Opção D.
1.1.2. Opção A.
1.1.3. Opção B.
1.2. Verdadeiras: E, F; Falsas: A, B, C, D.
1.3. A gravidade é responsável pelo movimento da água no estado sólido e líquido, permitindo o escoamento e circulação das águas
superficiais e subterrâneas. Por outro lado, a energia solar está associada ao aquecimento/arrefecimento diferencial das massas de
água e de ar da Terra. Este facto permite a evaporação de água e a formação de correntes de ar, permitindo o transporte da água
na atmosfera.
1.4. Segundo os dados, a elevada permeabilidade das zonas cársicas origina rios essencialmente subterrâneos, e à superfície rios
regulares (o valor do Qmax/Qmin é o menor em Portugal), com um caudal de cheias superficial inferior as restantes regiões do país,
pois a água infiltra-se numa extensa rede hidrográfica subterrânea.
1.5. Durante períodos de elevadas taxas de precipitação as barragens impedem que ocorra aumento do caudal a jusante permitindo
a sua regularização. Porém, as barragens reduzem o transporte de sedimentos até à zona costeira. Este processo pode levar a uma
redução da deposição de sedimentos, afetando a dinâmica costeira.
2.1.1. Opção B.
2.1.2. Opção A.
2.1.3. Opção C.
2.2. A — I, B — I, C — II, D — II, E — I, F — I, G —III, H — III, I — II.
2.3. A desflorestação das encostas contribui para o aumento do transporte de materiais não consolidados e a concentração do fluxo
superficial. Por outro lado, as construções feitas ao Longo das ribeiras conduzem ao estreitamento do seu leito. Assim, durante
períodos de elevadas taxas de precipitação, as ribeiras não conseguem escoar as águas no seu leito, acabando por extravasar e
provocar grandes danos.
2.4.1. Opção B.
2.4.2. Opção C.
2.4.3. Opção A.
2.5. Os mapas de risco geológico permitem conhecer as zonas mais perigosas, e assim limitar as zonas de construção as zonas de
maior estabilidade geológica. Também são importantes na definição de planos de proteção civil. Estas funções permitem perspetivar
que os mapas de risco geológico são imprescindíveis na minimização das perdas de vidas humanas e de bens materiais.
3.1.1. Opção A.
3.1.2. Opção D.
3.1.3. Opção C.
3.2. Verdadeiras: B, C, E; Falsas: A, D, F.
3.3. A solução descrita resolve o problema nesse local mas irá agravá-lo no setor a este da nova construção, com o aumento das
taxas erosivas nestá secção.
Capítulo II — Grupo I – Ciclo das rochas
1.1. 1 — E, 2 — D, 3 — K, 4 — H, 5 — C, 6 — B, 7 — L, 8— I, 9 — J, 10 — G, 11 — F, 12 — A
1.2. Verdadeiras: B, C, G; Falsas: A, D, E, F.
1.3. A — III, B — I, C — I, D — I, E — III, F — I, G — IV, H-II, I-III.
2. A— IV, B — III, C — II, D — V, E — VII.

Capítulo II — Grupo II – Propriedades dos minerais


1.1. Opção A. 1.2. Opção B. 1.3. Opção D. 1.4. Opção B.
2. Verdadeiras: A, D, E, F, G; Falsas: B, C, H.
3. A — V, B — VI, C — I, D — IV, E — II, F — III.
4.1.1. Opção C.
4.1.2. Opção B.
4.1.3. Opção A.
4.2. Opção D.
4.3. B, D, E, F.
4.4. Verdadeiras: C, D; Falsas: A, B.

Capítulo II — Grupo III – Rochas sedimentares


1. Verdadeiras: A, B; Falsas: C, D.
2. A — III, B — VI, C — V, D — II, E — I, F — VII, G — VIII, H — IV.
3.1. Opção A. 3.2. Opção C. 3.3. Opção A. 3.4. Opção B. 3.5. Opção B. 3.6. Opção D.
4.1. Verdadeiras: B, C, F; Falsas: A, D, E.
4.2.1. Opção C.
4.2.2. Opção A.
4.3. Os minerais primários são estáveis dentro dos parâmetros físico-químicos que presidiram à sua formação. Quando sujeitos a
condições de pressão e temperatura diferentes (superficiais), sofrem modificações químicas, formando minerais secundários que
se caracterizam por ser mais estáveis nas condições de pressão e temperatura superficial.
5.1. A C E B D F.

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5.2. Os minerais de caulinite formaram-se noutros locais a montante do rio, tendo sido transportados até ao ponto onde ocorre a
sua deposição, na região de Barqueiros. Esses minerais têm uma idade geológica recente uma vez que são resultado de processos
superficiais que alteraram minerais primários preexistentes.
6.1. A — II, B — I, C — III, D — II, E — II, F — III, G — I.
6.2.1. Opção B.
6.2.2. Opção C.
6.3. A biotite, a olivina e a piroxena são minerais ferromagnesianos que contêm ferro na sua estrutura química. A meteorização
destes minerais levará à formação de minerais secundários contendo óxidos de ferro, que conferem uma tonalidade avermelhada.
6.4. A — V, B — IV, C — VI, D — I, II, E — IV, F — VI, G — VI; H — III.
7.1. A — II, B — III, C — IV, D — I.
7.2.1. Opção C. 7.2.2. Opção C. 7.2.3. Opção B. 7.2.4. Opção D.
7.3. No processo de formação de um solo os processos de meteorização mecânica e química complementam-se. O processo de
meteorização mecânica promove a fragmentação das rochas em porções sucessivamente menores de tal forma que se tornam mais
suscetíveis à ação de agentes de meteorização química como por exemplo a água. Está altera a composição química dos minerais
e assim contribui para a formação do solo a partir da alteração da rocha-mãe.
8.1. Meteorização mecânica. Ocorre uma desintegração física/estrutural da rocha sem haver modificações na sua composição
química.
8.2.1. Opção A. 8.2.2. Opção B. 8.2.3. Opção A. 8.2.4. Opção B. 8.2.5. Opção D.
8.3. Diáclases.
8.4. A — II, B — I, C — I, D— II, E — III, F — II, G — II, H — II.
8.5. A - F - D - B - E - C - G.
8.6. O quartzo é um mineral muito resistente aos processos de meteorização química e mecânica. Pelo contrário, minerais como a
moscovite e a biotite são mais suscetíveis de sofrerem modificações na sua composição química e, consequentemente, originar
outros minerais, nomeadamente argilas. Assim, ao longo deste processo o teor de sedimentos formados por quartzo aumenta e os
minerais de moscovite e biotite diminuem, com aparecimento de outros minerais secundários.
8.7. A gibsite é um óxido de alumínio, que se forma em resultado de processos de meteorização química muito intensa pela ação
da água e da temperatura. Como no norte de Portugal, as taxas de precipitação anual são muito elevadas e as rochas predominantes
são os granitos, será de esperar que os valores obtidos desse mineral também sejam elevados, quando comparados com outras
regiões da Europa atlântica (localizadas a norte de Portugal), em que as temperaturas são inferiores, reduzindo a meteorização
química pela ação da água.
9.1. I — B, II — C, III — A.
9.2. A — I, B — II, C — II, D — II, E — III, F — I, G — II, H — III.
9.3. Os sedimentos podem ser transportados, ao longo dos rios, desde a nascente até a foz, por flutuação, saltação, rolamento ou
arrastamento. Ao longo do transporte ocorre a triagem dos sedimentos de acordo com a sua dimensão, forma, densidade e
capacidade do agente transportador, convertendo as partículas mais angulosas em grãos mais arredondados e lisos (mais bem
calibrados).
9.4.1. Opção B.
9.4.2. Opção B.
9.4.3. Opção D.
9.5. Nas praias, a ondulação gera ciclos sucessivos de erosão, transporte e sedimentação. Como as argilas permanecem em
transporte na maioria das correntes, e os balastros permanecem depositados (só ocorre transporte e erosão com correntes, muito
fortes), as areias são os únicos sedimentos que podem ser facilmente removidas dos depósitos (erosão). Mesmo com correntes
mais fracas, é possível verificar que as areias podem ser removidas, transportadas e depositadas quando a capacidade de transporte
se reduz. Estas propriedades levam a que as areias sejam os principais constituintes das praias, pois as argilas permanecem em
transporte e os balastros raramente atingem as praias.
9.6. A — I, B — IV, C — II, D — I, E — III, F — I, G — V, H — II, I— V, J — VI.
10.1.1. Opção A.
10.1.2. Opção C.
10.2. Em resultado da intensa evaporação ocorre diminuição do volume de água, aumentando a concentração das substâncias
dissolvidas e favorecendo a sua cristalização. Em primeiro lugar ocorre a precipitação dos compostos mais insolúveis seguidos dos
mais solúveis até a formação de um depósito, como por exemplo, o sal-gema.
10.3. A — III, B — I, C — II, D — IV, E — V.
10.4. A halite é altamente solúvel pelo que quando sujeita à ação da água é quimicamente meteorizada de uma forma muito rápida,
por reações de dissolução.
10.5. Verdadeiras: B, D, E; Falsas: A, C.
11. A — I, B — II, C — II, D — I, E — II, F — III, G — I, H — I.
12. Opção C.
13.1. A — I, B — II, C — I, D — III, E — II, F — II.
13.2. A antracite corresponde ao último estádio de formação dos carvões e a quantidade de voláteis presentes é muito reduzida .
Por este facto, a combustão ocorre com mais dificuldade sendo necessária a adição de fuelóleo.
13.3.1. Opção A.
13.3.2. Opção D.
13.3.3. Opção B.
13.4. Carvão — VI; Argilito —I, III, V; Arenito — IV; Conglomerado — II.
13.5. Os restos de plantas são um indício da génese dos carvões, pois estes resultam da acumulação e evolução de restos vegetais.
Como o carvão se forma em condições de hipoxia (pouco oxigénio) a anoxia (sem oxigénio), permite preservar a estrutura de alguns
restos de organismos, sendo também possível detetar a atividade de outros organismos (bioturbação) que habitavam os ambientes
superficiais em que ocorreu a deposição.
13.6. A - D - B - F - E - C.

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13.7. O aumento da temperatura causado pela instalação das rochas magmáticas levou ao aumento do processo de incarbonização
por diminuição da quantidade de água e voláteis. Deste processo resultou a formação de antracite, uma rocha sedimentar formada
a valores de pressão de tal forma elevados que se encontram próximas do domínio do metamorfismo.
14. A — I, B — III, C — I, D —II, E — II, F — I, G — I, H — II, I— II.
15.1.1. Opção D.
15.1.2. Opção C.
15.2. Os hidrocarbonetos que se formam apresentam baixa viscosidade e reduzida densidade. Por compressão das camadas em
profundidade migram para as camadas superiores. Está migração é interrompida quando encontram uma rocha impermeável,
ficando armazenados em rochas muito porosas como arenitos, que funcionam como rocha armazém.
15.3. As rochas impermeáveis impedem que os hidrocarbonetos migrem até a superfície e permitem a sua acumulação na rocha
armazém.
15.4. A —III, B — IV, C — I, D —II.
15.5. 1 — rocha impermeável; 2 — rocha armazém permeável; 3 — gás natural; 4 — petróleo.
15.6. Nas plataformas continentais submersas existe uma elevada acumulação de restos de microrganismos, principalmente
associados a foz dos rios mais importantes, pois estes introduzem matéria orgânica e inorgânica que aumenta o rendimento das
cadeias tróficas. Os baixos teores de oxigénio que se verificam em profundidade reduzem a decomposição da matéria orgânica pela
ação de microrganismos.
16.1. Verdadeiras: C, E, F, G; Falsas: A, B, D, H.
16.2. A — A ordem de deposição dos sedimentos: balastros, areias, siltes e argilas. B — Na figura estão testemunhados fenómenos
de diagénese pela presença de arenitos, por exemplo. D — Na sequencia representada apenas se encontram sedimentos clásticos.
H — Os siltitos estão limitados por um teto de argilitos e por um muro de arenitos.
16.3. Opção B.
16.4. A — V, B — II, C — III, D — I, E — IV.
16.5. A presença de argilitos prove a ocorrência de temperaturas amenas e disponibilidade de água, importantes na meteorizarão
química de minerais primários que originaram argilas.
16.6. A - E - C - F - B - D - G.
17.1. Opção B.
17.2. A — III, B — II, C — V, D — VI, E — I, F — IV.
17.3. Opções A, D e E.
17.4. O processo de fossilização requer um conjunto de condições muito específicas que impede a decomposição completa do
organismo. Os tecidos moles são, mais suscetíveis à decomposição, ao passo que as partes duras como dentes ou ossos são mais
resistentes e portanto preferencialmente preservados.
17.5. Os fosseis fornecem importantes informações sobre o ambiente de deposição e formação das rochas onde se encontram, em
particular os fósseis de fácies e, portanto, permitem a reconstituição de paleoambientes. Por outro lado, os fósseis permitem
correlacionar sequências estratigráficas e elaborar uma coluna estratigráfica do tempo geológico, que é aplicada aos estratos
espalhados pelo globo. A divisão desta coluna é realizada tendo em conta as extinções em massa, que são analisadas com base
no conteúdo fossilífero.
Capítulo II — Grupo IV – Rochas magmáticas
1. Verdadeiras: C, E, G. Falsas: A, B, D, F, H.
2.1. Euédricos: A, B, D, F; Anédricos: C, E.
2.2.1. Opção B.
2.2.2. Opção D.
2.3. A maioria dos minerais cristaliza em condições de espaço limitado, tornando-se anédricos. Este facto é mais óbvio nos cristais
que se formam nos últimos estádios da cristalização, pois já não há espaço livre para o seu desenvolvimento e os cristais crescem
em redor dos cristais que se formaram no início.
2.4. A — II, B — 1, C — I, D — II, E — IV, F — II, G — I.
3.1.1. Opção B.
3.1.2. Opção C.
3.2. Opção D.
3.3. Opção D.
3.4. No manto superior os valores de pressão e temperatura são muito elevados. Se ocorre substituição da fosterite pela ringwoodite
ao nível do manto superior, podemos inferir que este mineral se forma em condições de elevada pressão e temperatura apesar de
ter a mesma composição química que a fosterite.
4.1. A — I, B — I, C — II, D — II, E — I, F — II.
4.2. Magma A — ácido; Magma B — intermédio; Magma C — básico.
4.3. O magma A apresenta um elevado teor em sílica e encontra-se a temperaturas mais baixas que os restántes magmas, sendo
por isso muito mais viscoso e mais rico com compostos voláteis. Durante a ocorrência de erupções vulcânicas, a elevada viscosidade
aumenta o carácter explosivo da erupção.
5.1. A — IV, VI; B — II; C — III, V; D — I.
5.2.1. Opção D.
5.2.2. Opção B.
5.2.3. Opção C.
5.3. Opção D.
5.4. Quando maior for a percentagem de elementos ferromagnesianos, mais escura (melanocrata) será a rocha.
5.5. A rocha D não deverá possuir anfíbolas, sendo composta quase exclusivamente por piroxena e olivinas e uma quantidade
reduzida de plagióclase cálcica (poderá mesmo não existir). Assim, a deteção na rocha D de anfíbolas não é compatível com uma
rocha formada por 70% de olivina.
5.6. Verdadeiras: A, C, D, F; Falsas: B, E.
5.7. Olivinas — Piroxenas — Anfíbolas — Biotite.

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5.8. Quanto maior for o teor em sílica, mais viscoso e o magma. Os magmas mais viscosos (ácidos) associam-se a erupções
vulcânicas explosivas e os magmas mais fluidos (básicos) associam-se a erupções vulcânicas efusivas.
6.1. A — I; B — II, V; C — II, IV; D — II, V.
6.2. A — II, B — I, C — IV, D — III.
6.3. Verdadeiras: A, C, F; Falsas: B, D, E.
6.4. A E D C F B.
6.5. Devido a elevada viscosidade, a fração gasosa é retida no magma e libertada de uma forma muito violenta quando o magma é
exposto a condições superficiais. Assim, formam-se vesiculas resultantes da separação súbita da fração gasosa e a consolidação
rápida da rocha, formando um pumito. Nas rochas basálticas, como a erupção é mais efusiva, a fração gasosa é expulsa de uma
forma gradual durante o arrefecimento, formando uma rocha com menos vesículas.
7.1. A — II, B — I, C — II, D — II, E — III, F — I.
7.2. No processo de formação das plagioclases ocorre variação da composição química, mas a estrutura cristalina é mantida.
7.3. Podem ocorrer minerais que cristalizem à mesma temperatura da anortite ou a temperaturas de cristalização superiores, como
por exempto as olivinas e as piroxenas.
8.1.1. Opção B.
8.1.2. Opção C.
8.2. Os minerais presentes na série descontinua de Bowen tem temperaturas de cristalização diferentes. No caso da rocha da figura,
os primeiros minerais a cristalizar são as piroxenas, que depois reagem com o magma e são substituídas pelas anfíbolas (neste
caso parcialmente, verificando-se que as anfíbolas rodeiam o cristal de piroxena). As anfíbolas tornam-se instáveis e sofrem
modificações químicas e estruturais, formando-se a biotite. Deste processo resulta uma textura que denota a substituição parcial
dos minerais ao longo do arrefecimento e cristalização do magma e de acordo com a série de Bowen.
8.3. Opção B.
9.1. 1 — magma basáltico; 2 — magma andesítico; 3 — magma riolítico.
9.2. Verdadeiras: A, D, F; Falsas: B, C, E.
9.3.1. Opção C. 9.3.2. Opção D. 9.3.3. Opção B. 9.3.4. Opção A.
9.4. A maioria dos magmas forma-se nos Limites divergentes das placas tectónicas, ao nível dos riftes. Neste ambiente tectónico, o
manto superior sofre fusão parcial e origina magmas básicos a ultrabásicos, que são os mais abundantes da terra, pois é nos limites
divergentes que há mais magmatismo e o manto é composto por rochas ultrabásicas ou básicas.
10.1.1. Opção A.
10.1.2. Opção B.
10.2. A partir do magma primordial inicia-se um processo de cristalização fracionada com formação de minerais que são mais densos
que o material fluido e vão-se acumulando no fundo da câmara magmática. O magma residual vai ficando cada vez mais pobre em
elementos ferromagnesianos e enriquecido em sílica. Assim, como há evolução de um magma, inicialmente básico, para um magma
mais ácido, considera-se que ocorreu diferenciação magmática.
10.3. A — II, B — I, C — III, D — 1, E — I, F — IV.
10.4.1. Opção C. 10.4.2. Opção B. 10.4.3. Opção D.
11.1. A.
11.2. Verdadeiras: C, D, E, H; Falsas: A, B, F, G.

Capítulo II — Grupo V - Deformações


1.1.1. Opção A. 1.1.2. Opção C. 1.1.3. Opção D. 1.1.4. Opção B.
1.2. As falhas associam-se ao regime de deformação frágil. Quando um corpo sólido é sujeito a uma força e o seu limite de
elasticidade é ultrapassado, o corpo sofre uma rutura que é acompanhada por movimento dos blocos rochosos. As dobras associam-
se ao regime de deformação dúctil (plástico). Neste caso, o corpo sólido é sujeito a uma força que altera a sua forma e dimensão
sem que ocorra rutura. As condições de pressão e temperatura em que ocorre cada um dos regimes são conhecidos, pelo que a
presença de dobras e falhas permite-nos inferir sobre os contextos tectónicas do passado geológico da Terra.
1.3. A — III, B — II, C — IV, D — II, E — I, F — I.
2.1.1. Opção A. 2.1.2. Opção C. 2.1.3. Opção A. 2.1.4. Opção D.
2.2. A D F C E G B.
2.3. Verdadeiras: A, E; Falsas: B, C, D, F.
2.4. As rochas que possuem na sua constituição mineralógica minerais com ligações quinicas fortes, como os basaltos e granitos,
tendem a sofrer deformações num regime frágil ao passo que rochas menos consolidadas, como por exemplo as sedimentares,
tendem a sofrer deformações plásticas nas mesmas condições.
3.1.1. Opção C. 3.1.2. Opção A. 3.1.3. Opção B. 3.1.4. Opção D.
3.2. Opção D.
3.3. Ao longo do plano das falhas é frequente os materiais estárem fraturados, resultante de uma meteorização mecânica intensa,
provocada pela fricção dos materiais. Como os materiais se encontram muito fragmentados, são facilmente meteorizados e
removidos pela ação da água, permitindo o encaixe dos rios e a formação de vales. No esquema B, uma linha de água ao contactar
com a caixa de falha fraturada muda abruptamente a sua direção e fornece indicações sobre o movimento da estrutura no passado.
3.4. A—D—B—E—C.
3.5. Os diversos tipos de rochas apresentam diferentes comportamentos quando sujeitas pressão e temperatura. A deteção de
dobras em profundidade associadas a falha de Santo André pode estár relacionada com o aumento do regime de deformação dúctil
em profundidade e por se tratarem de rochas sedimentares evaporíticas, que possuem um comportamento mais dúctil que outras
rochas, como por exemplo os granitos.
3.6. A — II, B — 1, C — III, D — V, E — IV.
4.1.1. Opção D.
4.1.2. Opção B.
4.1.3. Opção D.
4.2. A C E F D B.

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Capítulo II — Grupo VI – Rochas metamórficas


1.1.1. Opção A. 1.1.2. Opção C. 1.1.3. Opção C. 1.1.4. Opção B.
1.2. 1 — D, 2 — A, 3 — B.
1.3. Verdadeiras: C, E, F, G; Falsas: A, B, D, H.
1.4. Em zonas de subducção o gradiente geotérmico é elevado e é acompanhado pelo aumento da pressão. A variação destes
parâmetros desencadeia modificações profundas na textura e mineralogia das rochas preexistentes e são característicos do
metamorfismo regional. Na litosfera continental estável o gradiente geotérmico é menor, e o afundamento do material origina um
processo metamórfico de grau inferior ao das regiões de subducção.
1.5.1. Opção D. 1.5.2. Opção C. 1.5.3. Opção D. 1.5.4. Opção C.
1.6. Os fluidos hidrotermais são essencialmente formados por materiais voláteis. São pouco densos e muito fluidos, o que lhes
facilita a circulação ao longo de poros e fendas. Estes fluidos aceleram a ocorrência de reações químicas, provocando modificações
mineralógicas na rocha, acelerando o metamorfismo.
1.7. No metamorfismo regional as principais forção são as pressões dirigidas (não litostáticas) e promovem alterações profundas na
textura das rochas, com recristalização dos minerais em sentidos perpendiculares (principalmente as micas) as forças, formando
rochas com textures foliadas.
2. A — III, B — II, C — V, D — VII, E — VI, F — IV, G — I.
3.1. Opção A.
3.2. Opção B.
4.1. A — I, B — I, C — III, D — II, E — I, F — I, G — II, H — II, I — II.
4.2.1. Opção B.
4.2.2. Opção C.
4.2.3. Opção B.
4.3. Os fluidos circulantes e o aumento do calor promovem a recristalização mais eficiente dos minerais que adquirem dimensões
superiores e conferem o aspeto mosqueado a rocha que sofreu metamorfismo.
4.4. Opção B.
4.5. A D CF E B.
4.6. A extensão do metamorfismo de contacto é diretamente proporcional ao tamanho do corpo plutónico e principalmente a sua
temperatura, pois quanto mais calor o magma libertar, maior a auréola de contacto. A natureza das rochas encaixantes também
influencia, pois as rochas mais sensíveis, como por exemplo as sedimentares, estão associadas a uma maior extensão/grau do
metamorfismo.
5.1. As fácies de metamorfismo variam em função da composição mineralógica da rocha encaixante. Assim, a instalação de um
corpo plutónico em rochas carbonatadas poderá formar mármores, enquanto que se as rochas encaixantes foram ricas em alumínio
originam rochas distintas dos mármores e com mineralogia muito distinta.
5.2. No contacto com o granito está a silimanite, que é um mineral índice de metamorfismo de elevada temperatura. Caso fosse
metamorfismo de elevada pressão teríamos a distena.

Capítulo III — Recursos geológicos


1.1. Opção A.
1.2.1. Opção C.
1.2.2. Opção C.
1.3. A produção de energia hídrica está dependente do nível da água dos rios, que está diretamente relacionado com o ciclo
hidrológico, ao nível da precipitação e evaporação.
1.4. A — II, B — I, C — I, D — II, E — II, F — II, G — I.
1.5. Com a contínua e crescente dependência de energia, resultante do aumento populacional, desenvolvimento tecnológico,
industrial e dos transportes, é necessário explorar de forma mais eficiente os recursos energéticos, principalmente os locais. Estes
recursos locais reduzem a dependência externa e funcionam como fontes de rendimento locais, contribuindo para o desenvolvimento
económico mais equilibrado. No entanto, também possuem impactes negativos, quando os recursos são explorados em excesso.
2.1. Verdadeiras: B, D, E, G, H; Falsas: A, C, F.
2.2. Opção D.
3.1. Verdadeiras: B, F; Falsas: A, C, D, E.
3.2.1. Opção A.
3.2.2. Opção D.
3.3. A água ao circular em profundidade fica enriquecida em elementos químicos que, ao atingirem a superfície podem contribuir
para a degradação do ambiente, sendo por isso fundamental a sua monitorização para minimizar esses impactes negativos.
4.1. Opção C.
4.2. E possível verificar que os principais depósitos minerais se encontram nas regiões de subducção (onde ocorre um intenso
metamorfismo e magmatismo), sendo pouco relevante nos limites divergentes. As plataformas continentais também possuem
importantes recursos geológicos, associados aos espessos depósitos sedimentares.
4.3.1. Opção B. 4.3.2. Opção C. 4.3.3. Opção A. 4.3.4. Opção D.
4.4. Depois de cessar a atividade extrativa, as escombreiras são deixadas ao abandono e ficam expostas à ação dos agentes
erosivos em particular da água. Ocorre infiltração na escombreira, as águas lixiviantes transportam consigo elementos químicos
altamente nocivos que acabam por contaminar ecossistemas e em particular, aquíferos. Este problema é particularmente grave
quando se trata de explorações de minérios metálicos.
5.1.1. Opção D.
5.1.2. Opção B.
5.1.3. Opção C.
5.2. Verdadeiras: A, B, D; Falsas: C, E, F, G, H.
5.3. Um aquífero é uma formação geológica que permite a acumulação e circulação da água de tal forma que possa ser explorada
de uma forma rentável. Para que estas características se verifiquem, essa formação geológica tem que ser porosa para facilitar a

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acumulação da água e permeável para permitir a sua circulação. As argilas não formam bons aquíferos uma vez que apesar de
muito porosas são pouco permeáveis o que dificulta a extração da água.
6.1.1. Opção D. 6.1.2. Opção A. 6.2.1. Opção B. 6.2.2. Opção C.
6.3. A — VIII, B — VI, C — IV, D — VII.

EXERCÍCIOS GLOBAIS
1.1.1. Opção D.
1.1.2. Opção A.
1.1.3. Opção B.
1.2. A precipitação muito intensa agrava o risco de ocorrência de um movimento em massa, pois a água atua como lubrificante,
diminuindo o atrito e a resistência dos materiais, facilitando os movimentos em massa, ao longo das vertentes íngremes. Para além
disto, a água aumenta o volume dos materiais, facilitando a sua desagregação e transporte.
1.3. A E C D F B.
1.4. Verdadeiras: B, C, D, E, H; Falsas: A, F, G.
1.5. Os flancos dos vulcões e as paredes das caldeiras apresentam um acentuado declive, sendo formados por materiais de origem
vulcânica, alguns dos quais pouco consolidados. Devido a estes aspetos geomorfológicos e litológicos é frequente a ocorrência de
movimento em massa.
1.6.1. Opção D. 1.6.2. Opção A. 1.6.3. Opção B. 1.6.4. Opção B. 1.6.5. Opção C. 1.6.6. Opção C. 1.6.7. Opção D.
1.7. O magnetismo evidenciado pelos minerais é o do campo magnético da altura em que se formam. Assim, é pouco provável que
durante o movimento em massa e a deposição dos minerais, estes se alinhem de acordo com o campo magnético terrestre. Acresce
ainda o facto de estes depósitos serem demasiado recentes para a escala magnética existente, não podendo ser usados para
estudos de datação absoluta.
1.8. O estudo dos estratos permite caracterizar o tipo de sedimentos aí existentes e assim inferir sobre as condições que se
verificaram na altura da sua deposição nomeadamente: ambiente de sedimentação, tipo de transporte e fenómenos tectónicos
ocorridos.
2.1. Opção B.
2.2. A acumulação de água nos depósitos irá promover a incorporação de água pelos cristais de montemorilonite (n.H 2O) e
consequentemente o aumento do seu volume. Este facto vai contribuir para o aumento do peso do depósito e por ação da força
gravítica poderá ser desencadeado um movimento em massa.
3.1.1. Opção B.
3.1.2. Opção A.
3.1.3. Opção D.
3.2. A - I, B - II, C - I, D - II, E - III, F - II.
3.3. As rochas mais abundantes nesta zona do país são os granitos e as rochas metamórficas, sendo o quartzo um mineral muito
comum nestas rochas. Este mineral apresenta elevada dureza e é muito estável às condições de pressão e de temperatura
existentes à superfície da Terra, pelo que, em resultado da meteorização das rochas preexistentes, as areias formadas contém
grandes quantidades de quartzo.

Grupo II
1.1.1. Opção C. 1.1.2. Opção C. 1.1.3. Opção A. 1.1.4. Opção D.
1.2. A E F CB D G.
1.3. Opção C.
1.4. Os pegmatitos são formados a partir de magmas ou soluções hidrotermais residuais e ricas em diversos elementos químicos,
com destaque para a sílica. Assim, como o quartzo e os feldspatos são os últimos minerais da série de Bowen, e expectável que se
encontrem em elevadas quantidades nos pegmatitos.
2.1.1. Opção C. 2.1.2. Opção A. 2.2.1. Opção D. 2.2.2. Opção A. 2.2.3. Opção C.
2.3. Durante o metamorfismo de contacto, os calcados do mar de Tétis transformaram-se em mármores com corindo. Os evaporitos
formaram-se por precipitação de sais como consequência da evaporação da água salgada (ou salobra). Os evaporitos/sais o mar
de Tétis ao serem aquecidos permitiram que alguns átomos (de alumínio da rede cristalina) do corindo fossem substituídos por
crómio, originando os rubis.
2.4. A escala de Mohs expressa a dureza de um mineral, o que se traduz pela resistência que o mineral oferece ao ser riscado.
Sendo o rubi e a safira azul (variedade de corindo) minerais muito duros (dureza 9), está propriedade contribui para que as joias se
mantenham em bom estado.
3.1.1. Opção C. 3.1.2. Opção B. 3.1.3. Opção A. 3.1.4. Opção D.
3.2. O diamante apresenta uma estrutura compacta, encontrando-se os átomos de carbono, fortemente, unidos por ligações fortes.
Na grafite, os planos paralelos estão unidos por átomos de carbono que estabelecem ligações mais fracas. Assim, quando sujeitos
a uma força, a grafite tende a quebrar paralelamente aos planos de clivagem segundo uma direção, enquanto o diamante apresenta
uma clivagem segundo octaedros.
3.3. Opção A.
4.1.1. Opção D. 4.1.2. Opção D. 4.1.3. Opção B. 4.1.4. Opção A. 4.1.5. Opção C. 4.1.6. Opção B. 4.1.7. Opção D.
4.2. Como o s6dio e o potássio são elementos pouco abundantes na Lua, a diferenciação magmática não ocorre de forma idêntica
à diferenciação da Terra, pois as olivinas/piroxenas e as plagioclases cálcicas não sofrem substituições iónicas. Assim, uma vez
formadas, as anortites mantém-se e não prosseguem as reações da série contínua de Bowen, originando elevadas quantidades de
anortositos.
4.3. Opção A.
4.4. Como a anortite se forma no início da série contínua de Bowen, é altamente instável nas condições de pressão, temperatura e
presença de água na superfície terrestre. Como na Lua a meteorização química é inexistente e a geodinâmica externa é
extremamente reduzida, a anortite preserva-se a superfície, enquanto que na Terra sofre meteorização química e mecânica (é
instável).

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4.5. A – II, B - I, C - III, D - I, E - II, F - I, G - III, H - I, I -II, J -I.


4.6. Opção B.
4.7. Os mares lunares resultam do preenchimento das crateras de impacto por magma proveniente do interior da Lua sendo, como
tal, mais recentes do que os continentes lunares.
4.8. A Lua não apresenta atmosfera, pelo que o principal agente de meteorização das rochas superficiais é a variação da
temperatura. Assim, sujeitas a grandes amplitudes térmicas, as rochas superficiais lunares fragmentam e pulverizam originando um
rególito.

Grupo III
1.1. I — B, II — A, III — E, IV — B, V — A, VI — C, VII — E.
1.2. B — Diagénese, C — Metamorfismo, D — Fusão.
1.3. O processo A ocorre a condições de pressão e de temperatura muito inferiores as do processo D.
2.1. A — III, B — II, C — 11, D — II, E — I, F — I.
2.2. Um depósito dunar forma-se quando o agente de transporte, o vento, perde a sua capacidade de transporte ou surge um
obstáculo, formando-se uma duna. Um depósito fluvial forma-se num meio aquático, quando um rio perde a capacidade para
transportar determinados sedimentos.
2.3.1. Opção C. 2.3.2. Opção C. 2.3.3. Opção B. 2.3.4. Opção A. 2.3.5. Opção C. 2.3.6. Opção A. 2.3.7. Opção C.
2.4. Os minerais fazem parte da geosfera, podendo sofrer alteração química e mecânica na presença de água (hidrosfera), gases
(por exemplo, o CO2 na atmosfera pode dissolver-se na água e promover a alteração química de muitos minerais), vento (atmosfera)
e pela agar) dos seres vivos, como por exemplo as plantas (biosfera).
3.1. Verdadeiras: B, D, G; Falsas: A, C, E, F, H.
3.2. Após a deposição da camada B, ocorreu erosão acentuada desta camada, principalmente no setor oeste deste perfil geológico.
3.3.1. Opção A. 3.3.2. Opção D. 3.3.3. Opção A. 3.4.1. Opção D. 3.4.2. Opção A.
3.5. O carvão betuminoso é mais rico em compostos voláteis e água e mais pobre em carbono que a antracite, libertando mais
fumos durante a sua combustão.
3.6. A — I, B — III, C — I, D — III, E — II, F — IV, G — V, H — I, I — IV.
3.7. A E F D C B G.
3.8. Opção B.
4.1. A — IV, B — III, C — II, D — III, E — I, F — II, G — II, H — II, I — II, J — II, K — III, L — IV.
4.2.1. Opção A. 4.2.2. Opção B. 4.2.3. Opção C. 4.3.1. Opção D. 4.3.2. Opção B. 4.3.3. Opção A. 4.3.4. Opção C.
4.4. Do Carbónico para o Triásico, a fácies de deposição mudou significativamente, evidenciado pela ocorrência de uma discordância
deposicional e a formação de arenitos, concluindo-se que o ambiente de deposição era distinto do Carbónico, em que se formaram
os argilitos e grauvaques.
4.5. Os monumentos de interesse geológico (geomonumentos) são importantes testemunhos para compreendermos os fenómenos
geológicos, funcionando como "bibliotecas", onde estão concentradas informações que nos permitem estudar fenómenos como
transgressões e regressões marinhas, glaciações e episódios de vulcanismo. A sua classificação e divulgação permitem um melhor
conhecimento dos fenómenos geológicos, possibilitando a sensibilização para a necessidade de preservar estes monumentos.
4.6. Opção B.
4.7.1. Os derrames lávicos são resultantes do vulcanismo efusivo de magmas de composição básica, enquanto que os níveis de
piroclastos resultam da atividade mais explosiva.
4.7.2. Os basaltos e os piroclastos são compostos por minerais que se formaram, a partir da consolidação de lavas, a elevadas
temperaturas, de origem magmática, sendo muito instáveis nas condições de pressão e temperatura superficiais e na presença de
água. Assim, estas rochas encontram-se atualmente muito meteorizadas.
5. A F E D G C H B.
Grupo IV
1.1.1. Opção D. 1.1.2. Opção C. 1.2.1. Opção A. 1.2.2. Opção B. 1.2.3. Opção B.
1.3. A — III, B — V, C — VI, D — II, E — I.
1.4. A F D E B G C.
2.1.1. Opção B. 2.1.2. Opção C. 2.1.3. Opção A. 2.1.4. Opção C. 2.2.1. Opção D. 2.2.2. Opção A. 2.2.3. Opção B. 2.2.4. Opção C.
2.2.5. Opção C.
2.3. Verdadeiras: A, B, E; Falsas: C, D, F, G, H. 2.4. A B G CD F E.
2.5. O granito é uma rocha plutónica intrusiva, formando-se no interior da crusta a elevados valores de pressão e temperatura. A
remoção das camadas superiores de material pela ação dos agentes erosivos provoca o alívio de pressão, o que conduz à
fracturação das rochas e ao surgimento das diáclases. Uma vez expostas, estas zonas de fraturação são mais suscetíveis à ação
dos processos de meteorização nomeadamente através da infiltração de água que pode conduzir a processos de meterorização
mecânica (crioclastia) ou meteorização química. Esta meteorização ocorre principalmente ao longo das arestas e verticais de um
bloco de granito, formando-se blocos arredondados (caos dos blocos).
2.6. A constituição de áreas protegidas permite um conhecimento mais amplo e uma maior preservação do local protegido, inclusive
no que respeita aos geomonumentos, impedindo a sue degradação e delapidação, de modo a permitir constituir-se como património
de todos e para todos, sendo uma fonte de estudo e de compreensão da Historia Geológica da Terra.
2.7. Opção D.
3.1. Opções A, E e F.
3.2.1. Opção C.
3.2.2. Opção B.

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Grupo V
1.1.1. Opção A. 1.1.2. Opção B. 1.1.3. Opção D. 1.1.4. Opção C. 1.1.5. Opção B. 1.1.6. Opção A. 1.1.7. Opção B. 1.1.8. Opção D.
1.2. Verdadeiras: C, E, G; Falsas: A, B, D, F, H.
1.3. A existência de carvões formados em bacias sedimentares, o Complexo Xisto-Grauváquico formado num oceano primitivo e os
arenitos, os conglomerados e quartzitos formados em ambientes marinhos, permitem constatar que existem diferentes fácies de
deposição, indicando que os ambientes sedimentares e tectónicos sofreram profundas modificações ao longo do tempo geológico.
1.4. A existência de fosseis e de estratos/litologias que permitem reconstituir os paleoambientes e a rica história geológica do local.
1.5. A — I, B — VI, C — VIII, D — III, E — V, F — VII, G — IX.
1.6. A acumulação de protistas nas rochas do Ordovícico pode explicar a existência de alguns hidrocarbonetos, pois os restos dos
organismos planctónicos podem evoluir para hidrocarbonetos em resultado da diagénese.
1.7. A existência de ferro de origem continental nos estratos de sedimentos formados nos mares primitivos no Ordovícico indica que
a meteorização química era muito intensa nas rochas continentais, sugerindo a existência de condições ambientais quentes e
húmidas. Assim, a meteorização intense permitia a formação de óxidos de ferro que foram transportados para os mares primitivos.
1.8. Caso o ouro estivesse presente no momento da diferenciação da Terra teria a tendência a migrar juntamente com o ferro, por
apresentarem elevada densidade, para o núcleo recém-formado. Assim, a ausência de ouro no núcleo indica que foi incorporado no
nosso planeta por asteroides ou outros corpos celestes que chocaram com a Terra, após a sua diferenciação.
2. A — III, B — I, — II, E — IV.
3.1.1. Opção D.
3.1.2. Opção B.
3.1.3. Opção A.
3.2. Os rios instalam-se em locais de major fragilidade, em que as rochas se encontram mais alteradas e permitem o encaixe do rio
e a formação de um vale. Estas condições verificam-se ao longo das falhas, em que nos seus planos os materiais encontram-se
muito fragmentados. Como a falha da Vilariça possui secções retilíneas, permitiu a formação de vales retilíneos associados ao
sistema de falhas.
3.3. Verdadeiras: B, E, G; Falsas: A, C, D, F, H. 3.4. Opção B.
3.5. A presença de grãos de feldspato indica que os grãos não sofreram um longo transporte, pois o feldspato é pouco resistente a
meteorização e química (ao contrário do quartzo) causada pela água e pela drenagem fluvial. Assim, o sedimento sofreu um
transporte fluvial reduzido e encontra-se perto da origem.
3.6.1. Opção D.
3.6.2. Opção B.
3.7. A existência de falhas profundas permite a infiltração de água superficial que ao aquecerem em profundidade conseguem
dissolver compostos presente nas rochas, aumentando a sua mineralização e retornando a superfície.
3.8. Os estudos evidenciam deslocações recentes ao longo da falha da Vilariça, pois foram detetados movimentos recentes na
ordem dos centímetros e que podem estar associados à geração de sismos ao longo desta falha. A caracterização das grandes
estruturas tectónicas existentes no território nacional possibilita a sua monitorização e, consequentemente, a prevenção de
catástrofes, bem como definição de critérios rigorosos para um correto ordenamento do território e planos de evacuação.
3.9. A — IV, B — I, C — III, D — II, E — II, F — IV.

Grupo VI
1.1.1. Opção B. 1.1.2. Opção B. 1.1.3. Opção C. 1.1.4. Opção D. 1.1.5. Opção A.
1.2. A — I, B — II, C — I, D — II, E — I, F — II, G — I, H — II.
1.3. A correlação entre os mármores de Estremoz e outros que se encontram no continente Americano, a mais de 5000m, indica
que estas formações se formaram em condições semelhantes e próximas e que se separaram em resultado da abertura do Oceano
Atlântico nas últimas dezenas de milhões de anos.
1.4. A — IX, B — I, C — III, D — X, E — V, F — II, G — IV, H — VIII, I — VII, J — VI.
2.1. Verdadeiras: C, D, G; Falsas: A, B, E, F, H.
2.2.1. Opção A.
2.2.2. Opção C.
2.2.3. Opção D.
2.3. A E B F C H G D.
2.4.1. Opção A.
2.4.2. Opção A.
2.4.3. Opção D.
2.5. O deslocamento dos blocos ao longo do plano de falha origina a fraturação dos materiais que compõem as rochas,
principalmente os menos resistentes, como as micas. A intense fraturação permite a infiltração da água em profundidade ao Longo
da caixa de falha. Ao aquecer, a água adquire maior capacidade de solubilizar compostos que se encontram em profundidade,
provocando alterações hidrotermais, voltando à superfície mineralizada.
2.6. A — I, B — II, C — III, D — II, E — III, F — IV, G — III.
2.7. A meteorização das rochas onde se encontra o ouro permite o seu transporte pelos rios. Como a ouro é relativamente resistente
a alteração e principalmente denso, tende a sedimentar e estão presente nos dep6sitos aluviões dos rios que atravessam as rochas
que contém o ouro.

Grupo VII
1.1. Cassiterite, volframite, barite e galena.
1.2. Nas minas abandonadas pode ocorrer lixiviação dos metais pesados que ao infiltrar-se contaminam os solos (geosfera) e os
aquíferos (hidrosfera), provocando a incorporação destes metais, nocivos para a saúde, por todos os seres vivos, incluindo o Homem
(biosfera). De modo a prevenir esta situação, deve existir um plano de recuperação ou de selagem da mina e escombreiras.
2.1. Opção D.

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2.2.1. Opção B.
2.2.2. Opção A.
2.3. Opção A.
2.4. Na região esquematizada na figura, a rocha armazém corresponde a um arenito, enquanto que as rochas impermeáveis são
argilitos. A formação de um aquífero cativo/confinado implica a existência de uma rocha permeável entre duas rochas impermeáveis.
Tratando-se de um aquífero cativo/confinado, a sua manutenção depende de uma zona de recarga.
3.1.1. Opção B. 3.1.2. Opção D. 3.1.3. Opção A. 3.2.1. Opção D. 3.2.2. Opção B.
3.3. A alteração do contexto tecnológico, social ou económico, por exemplo situações de guerra ou de crise económica, fazem
oscilar a procura/oferta dos recursos geológicos. O aumento do prego da matéria-prima permite tornar viáveis explorações que eram
inviáveis pelos custos elevados associados a sua exploração. Assim, este recurso passara a constituir uma reserva, como por
exemplo a situação do urânio em Portugal.
3.4. Verdadeiras: A, E, G, H; Falsas: B, C, D, F.
3.5. O conhecimento geológico, nomeadamente, no que respeita as associações mineralógicas e aos locais de ocorrência de
determinados minerais, e a deteção da existência de falhas e de dobras, permite selecionar as zonas com melhores condições para
exploração mineira, de modo a potenciar a rentabilidade econ6- mica da prospeção e exploração.
3.6. Opção C.
3.7. A F D G B E H C.
3.8. Os estudos de impacte ambiental abrangem várias áreas do conhecimento, de modo a avaliar as consequências para o
ambiente decorrentes de um determinado projeto (ex.: exploração de uma mina). Esse estudo pode apresentar medidas para
minimizar os impactes, por exemplo da exploração mineira, ao nível da contaminação dos aquíferos e da diminuição da
biodiversidade.
3.9. Os combustíveis fósseis são recursos não renováveis e poluentes. Assim, dada a grande dependência energética do nosso
país é necessário investir em energias renováveis não poluentes, garantindo a satisfação das necessidades energéticas atuais. Isto
permite reduzir a quantidade de recursos não renováveis explorados e de resíduos produzidos, promovendo um desenvolvimento
sustentável, de modo a que as gerações futuras tenham os recursos necessários ao seu desenvolvimento.

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