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DEPARTAMENTO DE RÁDIO
SUPERVISOR:
ENGº AMOSSE CHICELE
REALIZADO POR:
MAHOMEDE ISSUFO MUSSA
Aos meus pais e familiares pelo amor e carinho, que me tem oferecido. Sou muito grato
pela educação que me foi dada e pelo esforço que sempre fizeram para que o essencial não
me faltasse ao longo do meu crescimento.
Aos meus irmãos e cunhados que sempre estiveram ao meu lado nesta caminhada, pelo
incentivo, apoio, amizade e compreensão.
Aos meus amigos Sócrates Nhancale, Diana Matsinhe e Mayra Sofiano que me ajudaram a
fundamentar o trabalho com alguns conceitos.
Ao Docente Engº Amosse Chicele por compartilhar seus nobres conhecimentos, por tornar
possível o aprendizado enorme que foi o desenvolvimento deste trabalho e jornada, e pela
paciência na orientação e supervisão do trabalho.
Ao Dr. Borge da Silva e Engº Gersio Hamela que me ajudaram na colheita de dados do
condomínio Guoji Cidade Ideal – Intaka.
Ao meu primo Yasser Norman Khan que me ajudou com o aplicativo Autocad para a
elaboração de desenhos.
Para todos que directa e indirectamente fizeram parte desta longa caminhada, o meu muito
obrigado.
I
RESUMO
O presente trabalho teve como propósito estudar e analisar as redes de acesso para
aplicação residencial, avaliar a viabilidade da utilização da tecnologia GPON no
dimensionamento do enlace que parte da central de instalações das Telecomunicações de
Moçambique até ao Condomínio Guoji Cidade Ideal no bairro do Intaka, com vista a
disponibilizar o acesso a internet. Inicialmente procurou-se adquirir uma visão integrada e
actual da organização e estrutura das redes de acesso através de entrevistas e pesquisas na
internet, contextualizando-as e apresentando possíveis soluções tecnológicas que
fornecessem internet para acesso residencial. Posteriormente foram identificados os
requisitos que assegurassem o correcto funcionamento de uma rede de acesso que
satisfizesse a demanda pretendida. Finalmente, elaborou-se o desenho da rede para o
condomínio, e o desempenho da mesma foi comprovado pela ferramenta de simulação de
redes ópticas Optisystem 14.0, avaliando a qualidade de transmissão e efeitos do ruído e
interferência, mediante á análise do BER, factor Q e diagrama de olho. Desta forma, os
objectivos foram alcançados.
II
ÍNDICE
ÍNDICE DE FIGURAS .................................................................................................. VII
ÍNDICE DE TABELAS ................................................................................................ VIII
LISTA DE ABREVIATURAS UTILIZADAS ................................................................ IX
INTRODUÇÃO .................................................................................................................1
I.1. Problema de Pesquisa ................................................................................................2
I.1.1. Justificativa ..........................................................................................................2
I.1.2. Perguntas de Pesquisa ...........................................................................................3
I.1.3. Hipóteses..............................................................................................................3
I.2. Objectivos .................................................................................................................4
I.2.1. Objectivo Geral ....................................................................................................4
I.2.2. Objectivos Específicos .........................................................................................4
I.3. Metodologia de Trabalho ..........................................................................................4
I.3.1. Abordagem de investigação ..................................................................................4
I.3.2. Método de Pesquisa ..............................................................................................5
I.3.3. Recolha e análise de dados ...................................................................................5
I.4. Estrutura do Trabalho ................................................................................................6
II. MARCO TEÓRICO - CONCEITUAL DA INVESTIGAÇÃO ......................................8
II.1. Internet ....................................................................................................................8
II.2. Redes de acesso .......................................................................................................9
II.2.1. Classificação das redes de acesso quanto ao tipo de assinante ............................ 10
II.2.2. Soluções tecnológicas na rede de acesso ............................................................ 10
II.2.3. Redes ópticas .................................................................................................... 11
II.2.3.1. Redes Ópticas Activas (AON) ..................................................................... 11
II.2.3.2. Redes Ópticas Passivas (PON) .................................................................... 11
II.2.3.2.1 Arquitectura das Redes PON ................................................................. 12
II.2.3.2.2. Componentes da rede PON ................................................................... 13
II.2.3.2.3. Topologia das redes PON ..................................................................... 17
II.3. Tecnologias de redes ópticas .................................................................................. 17
II.3.1. Gigabit-Capable Passive Optical Network (GPON) ..........................................18
II.3.1.1. Camadas da GPON ..................................................................................... 19
II.3.1.1.1. Physical Medium Dependent (PMD) .................................................... 19
II.3.1.1.2 Gpon Transmission Convergence (GTC) ............................................... 19
III
II.3.1.2. GEM ...........................................................................................................20
II.3.1.3. Transmissão Downstream e Upstream na tecnologia GPON ........................ 22
III. ANÁLISE DO ESTADO ACTUAL DO CONDOMÍNIO GUOJI CIDADE IDEAL -
INTAKA E DA REDE DAS TELECOMUNICAÇÕES DE MOÇAMBIQUE ................. 25
III.1. Condomínio Guoji Cidade Ideal - Intaka ............................................................... 25
III.1.1. Situação actual do Condomínio ........................................................................ 25
III.2. Situação actual da rede das Telecomunicações de Moçambique ............................ 26
IV. DIMENSIONAMENTO E SIMULAÇÃO DA REDE ................................................ 28
IV.1. Tipo e tecnologia da rede ...................................................................................... 29
IV.2. Elaboração do enlace ponto a ponto entre a Central de instalações das
Telecomunicações de Moçambique e o Condomínio Guoji Cidade Ideal - Intaka ..........29
IV.2.1. Instalação da Rede Primária .............................................................................30
IV.2.1.1. ARM 001 .................................................................................................. 31
IV.2.1.2. ARM 002 .................................................................................................. 32
IV.2.2. Instalação da Rede Secundária ......................................................................... 32
IV.2.2.1. Instalação da Rede Secundária na Fase 1 ................................................... 33
IV.2.2.1.1. Lançamento de 1 cabo de 48 fibras para a região norte da fase 1 em
traçado aéreo ........................................................................................................ 33
IV.2.2.1.2. Lançamento de 1 cabo de 48 fibras para a região sul da fase 1 em
traçado aéreo ........................................................................................................ 34
IV.2.2.2 Instalação da Rede Secundária na Fase 2 .................................................... 35
IV.2.3. Distribuição das fibras para as casas ................................................................ 36
IV.3. Cálculos de atenuação óptica ................................................................................ 37
IV.3.1. Cálculo de atenuação do sinal no projecto ........................................................ 38
IV.3.1.1. Primeiro Cenário – Região norte da fase 1 ................................................. 39
IV.3.1.2. Segundo Cenário – Região sul da fase 1..................................................... 40
IV.3.1.3 Terceiro Cenário – Fase 2 ...........................................................................40
IV.4. Simulação da rede ................................................................................................ 41
IV.4.1. Elementos do sistema e equipamentos de teste ................................................. 41
IV.4.2. Parametrização dos elementos do sistema ........................................................ 42
IV.4.3. Avaliação da Qualidade da Transmissão .......................................................... 42
IV.5. Acesso a Internet .................................................................................................. 43
IV.6. Vantagens e desvantagens do projecto .................................................................. 46
IV
IV.6.1. Vantagens ........................................................................................................ 46
IV.6.2. Desvantagens ................................................................................................... 46
CONCLUSÃO ................................................................................................................. 47
RECOMENDAÇÕES ......................................................................................................47
BIBLIOGRAFIA .............................................................................................................48
APÊNDICES ................................................................................................................... 53
Apêndice 1 – Imagens capturadas no condomínio Guoji Cidade Ideal ........................... 53
Apêndice 2 – Armário óptico Outdoor...........................................................................55
Apêndice 3 - Rede Primária ........................................................................................... 56
Apêndice 4 - Ligações nos armários .............................................................................. 57
Apêndice 5 - Rede Secundária ARM 001 ......................................................................58
Apêndice 6 - Rede Secundária ARM 002 ......................................................................59
Apêndice 7 - Esquema para cálculo do primeiro cenário ................................................ 60
Apêndice 8 - Esquema para cálculo do segundo cenário ................................................ 61
Apêndice 9 - Esquema para cálculo do terceiro cenário ................................................. 62
Apêndice 10 -Parametrização dos elementos do sistema. ............................................... 63
Apêndice 11 - Análise do diagrama de olho, do BER e Factor Q. .................................. 67
Apêndice 12 - Esquema da simulação do projecto ......................................................... 68
Apêndice 13 – Distribuição das fibras ópticas do PDO para casa dos assinantes da fase 1
......................................................................................................................................69
Apêndice 14 – Distribuição das fibras ópticas do PDO para casa dos assinantes da fase 2
......................................................................................................................................70
Apêndice 15 – Questionário para Entrevista ao Engº do Projecto condomínio Guoji
Cidade Ideal - Intaka ..................................................................................................... 71
Apêndice 16 – Lista do Material Necessário para a rede de acesso................................. 72
ANEXOS ......................................................................................................................... 73
Anexo 1 - Especificações Técnicas do Cabo de Fibras do tipo Loose ............................. 73
Anexo 2 - Especificações Técnicas da OLT C300 ......................................................... 76
Anexo 3 - Especificações Técnicas do SFP para a OLT C300 ........................................ 79
Anexo 4 - Especificações Técnicas do Splitter zte 1:8 ................................................... 80
Anexo 5 - Especificações Técnicas do patch cord ......................................................... 82
Anexo 6 - Especificações Técnicas do ODF-SC ............................................................ 83
Anexo 7 - Especificações Técnicas de Caixa de Emendas .............................................. 84
V
Anexo 8 - Especificações Técnicas de PDO................................................................... 86
Anexo 9 - Modem ZTE F660 ........................................................................................ 87
Anexo 10 - Especificações Técnicas do modem ZTE F660 ............................................ 88
Anexo 11 – Tomada óptica ............................................................................................ 89
Anexo 12 – Pacotes de internet compartilhada das Telecomunicações de Moçambique . 90
VI
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1: Blocos Funcionais para o acesso a internet. .........................................................9
Figura 2: Meios de transmissão e tecnologias na rede de acesso. ......................................11
Figura 3: Arquitectura de redes PON................................................................................ 13
Figura 4: Conectores ópticos monomodo.......................................................................... 16
Figura 5: Topologia em árvore. ........................................................................................ 17
Figura 6: Representação das camadas GPON e OSI. ........................................................ 20
Figura 7: Estrutura do pacote do protocolo GEM. ............................................................ 21
Figura 8: Encapsulamento de tramas do utilizador em tramas GEM. ................................ 22
Figura 9: Tráfego GPON em downstream. ....................................................................... 22
Figura 10: Tráfego GPON em Upstream. ......................................................................... 23
Figura 11: Formato de quadro GPON em Upstream e Downstream. ................................. 24
Figura 12: Percurso Central do Zimpeto ao Condomínio Guoju Cidade Ideal. .................. 28
Figura 13: Diagrama em blocos reduzido da rede primária ............................................... 30
Figura 14: Diagrama em blocos reduzido da rede secundária ............................................ 32
Figura 15: Diagrama em blocos da distribuição das fibras para as casas ........................... 36
Figura 16: Elementos do sistema para a simulação ........................................................... 41
Figura 17: Equipamentos de teste na simulação ................................................................ 42
Figura 18: Ligação do assinante a Internet. ....................................................................... 44
VII
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1: Camadas dos modelos OSI e TCP/IP. .................................................................8
Tabela 2: Função das camadas do modelo TCP/IP..............................................................9
Tabela 3: Taxas de transmissão GPON. ............................................................................ 18
Tabela 4: Codificação no campo PTI. ............................................................................... 21
Tabela 5: Comparação entre as tecnologias PON. ............................................................. 24
Tabela 6: Especificações técnicas dos elementos da rede para o cálculo de atenuação. ..... 39
Tabela 7: Cálculos do sinal óptico para o primeiro cenário. .............................................. 39
Tabela 8: Cálculos do sinal óptico para o segundo cenário. .............................................. 40
Tabela 9: Cálculos do sinal óptico para o terceiro cenário. ............................................... 40
VIII
LISTA DE ABREVIATURAS UTILIZADAS
AAA Autenticação, Autorização e Auditoria
AON Active Optical Network
APC Angled Phisical contact Polishing
APON ATM Passive Optical Network
ARM Armário
ATM Asynchronous Transfer Mode
BER Bit Error Rate
BPON Broadband Passive Optical Network
BRAS Servidor de Acesso Remoto de Banda larga
CDMA Code Division Multiple Access
CPE Customer Premisses Equipment
CRC Cyclic Redundancy Check
DBA Dynamic Bandwidth Allocation
DBRu Dynamic Bandwith Report upstream
DSL Digital Subscriber Line
EN1 Estrada Nacional número 1
EPON Ethernet Passive Optical Network
F.O Fibra óptica
Factor Q Factor de Qualidade
FC Ferrule Connector
FEC Frame Error Check
FFH Fundo para Fomento de Habitação
FSAN Full Service Access Network
FTP File Transfer Protocol
FTTB Fiber To The Building
FTTC Fiber To The Curb
FTTH Fiber To The Home
FTTx Fiber To The X
GEM Gpon Encapsulation Method
GPON Gigabit-Capable Passive Optical Network
GTC Gpon Transmission Convergence
IX
HFC Hybrid Fiber Coaxial
HTTP Hypertext Transfer Protocol
IEEE Institute of Electrical and Electronics Engineers
IMAP Internet Message Access Protocol
IP Internet Protocol
ISO International Standards Organization
ISP Provedor de Serviços de Internet
ITU International Telecommunication Union
ITU-T ITU Telecommunication Standardization Sector
JD Junta de derivação
JL Junta de ligação
LAN Local Area Network
LASER Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation
LC Lucent Connector
LED Light Emitting Diode
NNTP Network News Transfer Protocol
OAM Operation Administration and Maintenance
ODF Optical Distribution Frame
ODN Optical Distribution Network
OLT Optical Line Terminal
OMCI ONU Management and Control Interface
ONT Optical Network Terminal
ONU Optical Network Unit
OSI Open Systems Interconnection
PASI Provedor de Acesso a Serviços de Internet
PC Phisical contact Polishing
PCB Physical Control Block
PCBd Physical Control Block downstream
PDO Ponto de distribuição óptico
PDU Protocol Data Unit
PLI Payload Length Indicator
PLOAM Physical Layer Operation, Administration and Maintenance
PLOAMu Physical Layer Operation, Administration and Management
X
upstream
PLOu Physical Layer Overhead upstream
PLSu Power Leveling Sequence upstream
PMD Physical Medium Dependent
PON Passive Optical Network
POP Ponto de presença da Operadora
POP3 Post Office Protocol 3
PSTN Public Switched Telephone Network
PTI Payload Type Indicator
Rx Receptor
SC Standard Connector
SCM Serviços de Comunicação Multimédia
SDH Synchronous Digital Hierarchy
SFP Small Form-factor Pluggable
SMTP Simple Mail Transfer Protocol
SPC Super Phisical contact Polishing
TCP/IP Transmission Control Protocol / Internet Protocol
TDM Time Division Multiplexing
TDMA Time Division Multiple Access
Tx Transmissor
UPC Ultra Phisical contact Polishing
VoIP Voice over IP
Wi-fi Wireless fidelity
Wimax Worldwide Interoperability for Microwave Access
WPS Wi-fi Protect Setup
xDSL x Digital Subscriber Line
ZTE Zhong Xing Telecommunication Equipment
XI
INTRODUÇÃO
Nos dias de hoje o acesso a internet tem sido objecto de várias acções que visam melhorar
a cobertura e a qualidade de sinal a custos relativamente baixos. Nas redes de
comunicações de nova geração, onde se incluem as tecnologias de fibra óptica, e as
tecnologias baseadas nas comunicações móveis celulares são umas das áreas nas quais o
volume de investigação e desenvolvimento tem sido notório.
Actualmente, há uma clara distinção entre a gama de serviços oferecidos pelos operadores
do celular móvel comparado com as empresas que fornecem o acesso a internet por cabo
em Moçambique, como é o caso das Telecomunicações de Moçambique, a Teledata, a
Tvcabo entre outros. Este último grupo vem utilizado tecnologias como x digital
subscriber line (xDSL), Worldwide Interoperability for Microwave Access (Wimax) e
outras para fornecer o acesso a internet.
Nos nossos dias, em que existe uma demanda em bandas de transmissão elevadas e que
cada um necessita de internet mais rápida, a evolução natural aponta para as tecnologias
ópticas passivas, e a tecnologia Gigabit-Capable Passive Optical Network (GPON) surge
como forma de facilitar esse processo e providenciar comunicações rápidas e fiáveis. Isto
não só facilita os clientes, como também as empresas que fornecem o acesso a internet.
1
A tecnologia GPON com estas características gerais foi seleccionado para o estudo a nível
de implementação, e com o local para o estudo de caso no bairro de Intaka, condomínio do
novo projecto Guoji Cidade Ideal, onde existem mil cento e noventa casas. Este espaço
espera receber população de classe média e alta, e além de habitações serão edificadas
outras infra-estruturas sociais como sistemas de abastecimento de água e de saneamento,
unidade sanitária, creches, vias de acesso, centros comerciais, clínicas entre outras.
I.1.1. Justificativa
Actualmente, o operador público de telecomunicações (Telecomunicações de
Moçambique) possui a tecnologia GPON, que tem a vantagem de ser capaz de transmitir o
sinal de internet em altas velocidades (maior largura de banda) e de ser escalonável.
2
moderno exige cada vez mais que a comunicação melhore e se diversifique os métodos de
transmissão da informação.
I.1.3. Hipóteses
A tecnologia GPON por possuir altas taxas de transmissão e fibra óptica como
meio de transmissão, é a melhor solução tecnológica para o condomínio Guoji
Cidade Ideal;
As Telecomunicações de Moçambique possuem rede de dimensão nacional e
podem garantir o acesso a internet no condomínio Guoji Cidade Ideal;
3
A utilização de um simulador de rede é uma forma eficaz de avaliar o desempenho
da rede.
I.2. Objectivos
I.2.1. Objectivo Geral
Dimensionar uma rede de acesso residencial tendo como tecnologia de acesso
GPON para que os residentes e trabalhadores do condomínio Guoji Cidade Ideal
possam ter acesso a internet através das Telecomunicações de Moçambique.
4
resultados. Apesar das diferenças entre estas duas formas de abordagens, elas se
complementam uma com a outra.
De acordo com Gil (1994), pesquisa bibliográfica é aquela em que é elaborada a partir de
material já publicado como livros, artigos, internet, etc. A pesquisa descritiva tem como
objectivo descrever as características de certa população ou fenómeno, ou estabelecer
relações entre variáveis, envolvem técnicas de colecta de dados padronizadas
(questionário, observação), assume em geral a forma de levantamento. Já, a pesquisa
exploratória procura proporcionar maior familiaridade com um problema, envolve
levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com
o problema pesquisado e análise de exemplos, assume em geral a forma de pesquisas
bibliográficas e estudos de caso.
5
internet. As outras técnicas foram entrevistas aos responsáveis do projecto do Intaka
(condomínio Guoji – Cidade Ideal) e aos técnicos e supervisores experientes das
Telecomunicações de Moçambique afectos no sector de redes de acesso onde o autor
encontrava-se a estagiar. Uma vez que o autor encontrava-se a estagiar nas
Telecomunicações de Moçambique, empresa que contém a infra-estrutura necessária para
que este projecto se realize, teve a oportunidade de colher os dados de perto e facilidade na
análise dos dados com questionários direccionados aos técnicos experientes da empresa.
Realizou-se também uma simulação da rede do projecto utilizando o simulador de redes
ópticas optisystem 14.0, para avaliar o desempenho da rede através dos resultados obtidos.
Capítulo III: Análise do estado actual do Condomínio Guoji Cidade Ideal - Intaka e
da rede das Telecomunicações de Moçambique
Neste capítulo, será apresentado o estudo de caso, será feita uma descrição da situação
actual da infra-estrutura da rede das Telecomunicações de Moçambique no Bairro de
Intaka. Será ainda realizada uma análise da região que se pretende cobrir com o sinal das
Telecomunicações de Moçambique usando a tecnologia GPON, apresentando dados como
a sua localização, a extensão da área, a estimativa do número de casas que pretende-se
construir na região.
6
Capítulo IV: Dimensionamento e Simulação da rede
Este capítulo, apresentará a proposta do dimensionamento da rede utilizando a tecnologia
de acesso GPON para prover acesso à internet, tendo em conta os parâmetros para
planeamento da rede. Para fundamentar o dimensionamento serão apresentados cálculos
relativos ao balanço de potência que influencia o enlace, a simulação do cálculo de
potência e a ligação dos assinantes a internet.
7
II. Marco Teórico - Conceitual da Investigação
II.1. Internet
A internet é o conjunto de redes de computadores comuns e outros especiais chamados de
servidores (máquinas com grande poder de processamento e conexões velozes) espalhados
pelo mundo com diferentes sistemas operacionais, que trocam dados e mensagens através
de um modelo de protocolos denominado TCP/IP.
O nome TCP/IP provém dos nomes dos protocolos mais utilizados deste modelo de
referência sendo eles, o Internet Protocol mais conhecido como IP, e o Transmission
Control Protocol conhecido como TCP.
Segundo Cleiton (s.d.), o modelo TCP/IP é constituído por 4 camadas que são: interface de
rede, inter-rede ou internet, transporte e aplicação. Estas 4 camadas estão representadas na
tabela 1, juntamente com as camadas do modelo Open Systems Interconnection (OSI).
A OSI, é um modelo de arquitectura para sistemas abertos que surgiu com o objectivo de
facilitar o processo de padronização e obter interconectividade entre máquinas de
diferentes fabricantes, e foi aprovada pela International Standards Organization (ISO1). O
1
ISO - Organização que elabora os padrões de comunicação de âmbito mundial.
8
modelo TCP/IP se difere do modelo OSI no número de camadas, onde a camada da
aplicação do TCP/IP engloba as camadas sessão, apresentação e aplicação do modelo OSI.
9
POP é o ponto de presença da operadora onde se encontram os equipamentos de acesso ao
usuário e da rede IP que se interliga a internet.
Para Milhorim (2008), redes de acesso corporativas ligam a rede do provedor de serviços a
uma organização ou instituição de ensino. Neste tipo de redes, o uso dos serviços de
comunicações é uma ferramenta preciosa nas suas actividades profissionais. A
flexibilidade e os altos requisitos de qualidade de serviço são indispensáveis para os
utilizadores desta rede.
De acordo com Bonilla (2008), a rede de acesso envolve os elementos tecnológicos que
suportam os enlaces de telecomunicações entre os utilizadores finais e o último nó da rede.
Seus principais componentes são: os meios de comunicação e os elementos que realizam a
adequação do sinal aos mesmos.
10
acesso sem fio e a fibra óptica. A figura 2 ilustra as respectivas tecnologias aplicadas em
cada meio de transmissão:
Existem dois tipos de redes ópticas que são: redes ópticas activas e redes ópticas passivas.
11
possui somente elementos ópticos passivos entre a central de distribuição e o terminal da
rede óptica, nela podem convergir serviços de dados, voz e vídeo. O termo passivo origina-
se da principal característica dessa rede, uma vez que não existem elementos activos, isto
é, elementos que alteram o sinal de origem, entre os equipamentos do cliente e do provedor
de serviços.
Segundo Silva (2015), FTTx é um termo genérico para qualquer arquitectura de rede
através de fibra óptica, que permite substituir toda ou parte da rede de cabos metálicos que
são utilizadas para a última milha. Os tipos de arquitectura de rede são: FTTC, FTTB e
FTTH.
12
Segundo A. F. R. Silva, R. H. Silva, Oliveira e Tazaki (2013), o que caracteriza uma rede
de fibra óptica como sendo uma rede PON é o facto de esta utilizar apenas componentes
passivos entre a central do provedor de serviços e o cliente.
13
O equipamento que será instalado no assinante será o modem F660 da ZTE. Este é o
receptor que irá receber o sinal proveniente da OLT C300 e fará a demultiplexação dos
dados. Ele possui a função wi-fi, o que possibilita enviar os dados demultiplexados para o
destino final usando o ar como canal, dando origem a mobilidade para o assinante dentro
de sua casa. Possui 1 porta power para a sua alimentação, 1 porta PON para a conexão da
fibra que traz o sinal da OLT C300, 2 portas phone para a conexão de telefone (caso for
solicitado o serviço pelo cliente) e 4 portas LAN 1000 BASE-T para o acesso a internet.
O modem também possui a opção wi-fi protect setup (WPS), que é um padrão de redes
sem fio que possibilita o acesso a internet sem a inserção do código de protecção do wi-fi.
Não é recomendado manter a opção WPS activa, só quando necessário. O modem ZTE
F660, encontra-se ilustrado no anexo 9.
Para o projecto optou-se por escolher o cabo do tipo loose devido as suas características e
as vantagens perante ao condomínio Guoji Cidade Ideal. As especificações técnicas deste
tipo de cabo encontram-se no anexo 1.
14
Divisor óptico passivo (Splitter)
Segundo Lopes (2011), o divisor óptico ou splitter óptico, é um dispositivo óptico passivo,
que não necessita de alimentação eléctrica e pode ser instalado na rede de acesso, na
central do provedor, nos armários de rua e nos pontos de distribuição óptica. Por sua vez,
realiza a divisão do sinal óptico proveniente de uma fibra para outras. A utilização de
splitter em uma rede óptica proporciona a arquitectura ponto a multiponto, ou seja, uma
fibra proveniente da central subdivide-se para atendimento a inúmeros utilizadores em
diferentes localidades. Existem divisores disponíveis que dividem potências por 1:2,
1:4,2:4, 1:8, 2:8, 1:16, 1:32, 1:64 e outros.
O divisor óptico passivo escolhido para o projecto é o splitter 1:8 e encontra-se no anexo 4.
Optou-se por escolher o splitter 1:8 devido a estrutura da rede, de como o sinal será
distribuído para os assinantes no condomínio.
Conectores Ópticos
Conectores são conjuntos mecânicos especiais que permitem que cabos de fibra óptica
sejam conectados um ao outro. Eles prendem as extremidades dos cabos das fibras fazendo
com que eles fiquem precisamente alinhados entre si. Em geral, os conectores ópticos são
utilizados em pontos onde é necessário a flexibilidade das ligações, como por exemplo, na
união do cabo óptico ao equipamento terminal (transmissores ou receptores ópticos).
15
Existem vários tipos de conectores ópticos no mercado, como o FC, LC, SC e outros. Os
tipos existentes de conectores variam nos formatos e na forma de fixação. A figura 4 ilustra
alguns tipos de conectores.
Para o presente projecto foi escolhido o conector SC (PC) monomodo, devido a sua
compatibilidade com os elementos da rede das Telecomunicações de Moçambique,
flexibilidade e facilidade de fixação. Patch cord é o cabo de fibra óptica utilizado para
fazer interconexões nos elementos da rede assim como entre equipamentos. Para o presente
projecto será utilizado o patch cord com as extremidades SC.
Emendas
Emenda de um cabo de fibra óptica serve para conectar a extremidade de um cabo óptico
com a de outro de diferentes formas.
Segundo Soares, Pereira, Costa e Barros (2004), existem 3 formas de união dos cabos por
emenda que são: emenda por fusão, emenda Mecânica e emenda por conectorização.
As emendas por conectorização e mecânica, são muito utilizadas em conexões que não são
permanentes. As emendas por fusão são aplicadas onde a conexão é definitiva ou quando
há quebra de fibras.
Segundo IFSC (s.d.), o valor de perda por fusão aceitável no máximo é de 0.1 dB.
16
Caixas de Emendas (Juntas)
Caixas de emendas são dispositivos utilizados para acomodar fibras após a sua união,
como forma de dar continuidade o sinal, ao longo de um percurso que necessita da união
de fibras. Para o presente projecto serão utilizadas caixas de emendas de 24 e 48 fibras. A
caixa de emendas encontra-se ilustrada no anexo 7 com as respectivas especificações
técnicas.
Topologia em Árvore
Na topologia em árvore, um único segmento com origem no OLT interconecta diversas
ONU’s, onde são utilizados divisores ópticos de potência passiva, para ligação com fibra
desde a origem OLT até o usuário final na ONU.
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II.3.1. Gigabit-Capable Passive Optical Network (GPON)
A GPON é uma tecnologia de acesso de grande largura de banda partilhada, sendo a
evolução da BPON definida segundo a recomendação ITU-T G.984. O sistema GPON
como um outro sistema PON, é composto por um terminal de linha óptica (OLT), instalado
na central da operadora, divisores passivos e por diversos terminais ou unidade de rede
óptica (ONT/ONU), instalados nos sites dos diversos clientes.
18
II.3.1.1. Camadas da GPON
De acordo com Gonçalves (2009), a estrutura em camadas de um OLT ou ONU duma
GPON consiste basicamente em duas camadas:
Subcamada de Adaptação
A subcamada de adaptação fornece três adaptadores de convergência de transmissão:
Adaptador de convergência de transmissão ATM, que em conjunto com a
subcamada framing (subcamada de quadros) do GTC fornece a interface ATM;
Adaptador de convergência de transmissão GEM, que pode ser configurado para
diversas interfaces de transporte como TDM, Ethernet, SDH e IP;
19
Adaptador ONU Management and Control Interface (OMCI) que, na ONU é
responsável por filtrar e desencapsular os frames no downstream e encapsular o
Protocol Data Unit (PDU) no upstream, no OLT é realizado o mesmo processo no
sentido contrário, ou seja, filtrar e desencapsular as frames no upstream e
encapsular os PDU’s no downstream.
II.3.1.2. GEM
O método de encapsulamento GPON utiliza comprimento de quadros de tamanho
variáveis, e o protocolo é orientado a conexão.
20
Figura 7: Estrutura do pacote do protocolo GEM.
Fonte: (Oliveira, 2010).
Segundo Correia (2009), para o código “100” o GEM irá reutilizar o formato da célula
OAM, isto é, irá suportar um fragmento de payload de 48 bytes que é formatada da mesma
forma que a descrita no ATM em funções OAM. O GEM permite que se trabalhe com
21
diversos serviços (ATM, TDM e Ethernet) num quadro de dados de 1500 bytes. Se a ONT
possui um pacote de envio de dados maior que 1500 bytes, a mesma possui a função de
quebra deste pacote para envio somente do tamanho de quadro permitido. Feito a divisão,
os dados são enviados em dois ou mais quadros pelo facto de ultrapassarem os 1500 bytes.
O equipamento de destino é o responsável pela junção destes pacotes para retornar ao
pacote original.
22
Para Oliveira (2010), o quadro de downstream GPON consiste num bloco de controlo
físico Physical Control Block (PCB) e um payload composto por um segmento ATM e um
segmento GEM. A secção PCB contém as informações de controlo e gestão da rede.
Cada quadro de envio upstream contém quatro campos PON e um campo de comprimento
variável onde contém as informações para transmissão, sendo:
Physical Layer Overhead (PLOu): trabalha com informações de operação da
camada, sincronismo no upstream de dados;
Physical Layer Operation, Administration and Management (PLOAMu):
responsável pelas funções de activação de uma ONT/ONU e notificações de
23
alarme. Possui 13 bytes onde são configuradas mensagens determinadas por
recomendação G983.1 e também para detecção e correcção de erros de bits no
processo upstream, através do CRC;
Power Leveling Sequence (PLSu): Campo onde se especifica o nível de potência
do laser ONT/ONU visto pela OLT, assim a OLT pode ter o controlo sobre a gama
óptica da ONT/ONU;
Dynamic Bandwith Report (DBRu): Permite a OLT ter o controlo de operação de
banda sobre as ONT’s/ONU’s, também sendo protegido contra redundância;
Payload - campo que contém as informações a serem transmitidas.
Segundo Oliveira (2010), no sentido upstream é preciso reservar-se uma banda de guarda
entre os pacotes de transmissão das diferentes ONT’s/ONU’s, para que ocorra o menor
erro de bit possível mediante colisões de pacotes.
24
III. Análise do estado actual do Condomínio Guoji Cidade Ideal
- Intaka e da rede das Telecomunicações de Moçambique
25
Actualmente, já foram terminadas as fases 1 e 2 do projecto, totalizando em quatrocentas e
cinquenta e duas casas construídas, vinte e sete compartimentos comerciais e 1 escola
primária. Dos vinte e sete compartimentos já encontram-se ocupados uma padaria e uma
clínica, sendo que os restantes vinte e cinco estão vagos. O shopping de 3 andares da fase
2, ainda encontra-se em construção. A fase 3 encontra-se em construção e está prevista
terminar no final de 2018.
Nas casas do condomínio, não existem terminais e nem rede de comunicações implantada,
usando o cabo como meio de transmissão. Por isso, toda e qualquer operadora de
comunicações que desejar implantar uma rede de comunicações por cabo, deverá criar a
sua instalação interna nas casas do condomínio.
26
Assim sendo, o enfoque da empresa incide e continuará a incidir sobre a internet de banda
larga, internet dedicada, internet sem fio (CDMA), o fixo sem fio (CDMA) e serviços de
dados (circuitos alugados, criação de redes internas). Por estes motivos optou-se por
escolher de entre as várias operadoras existentes no país que permitem o acesso a internet,
as Telecomunicações de Moçambique como provedora de serviços, mas os principais deles
foram, o facto da rede das Telecomunicações de Moçambique conterem rede de grande
dimensão e apresentar infra-estrutura que utiliza como meio de transmissão a fibra óptica
que oferece altos débitos de transmissão, capaz de prover os serviços de internet para os
novos bairros que estão a surgir em todo o país.
27
IV. Dimensionamento e simulação da rede
O dimensionamento da rede utilizando a tecnologia de acesso GPON visa cobrir
quatrocentas e cinquenta e duas casas e uma escola. Para tal é necessário realizar um
enlace ponto a ponto que parte da central de instalações das Telecomunicações de
Moçambique localizada no bairro do Zimpeto, dentro do estádio nacional, até ao
Condomínio Guoji Cidade Ideal no bairro do Intaka.
No condomínio Guoji Cidade Ideal, foi escolhido um ponto estratégico para a terminação
do cabo de fibra proveniente da central do Zimpeto. Este ponto estratégico localiza-se a
6784 m da central do Zimpeto na qual será construído um armário passivo outdoor (ARM
001). O ARM 001 para além de ser o terminal de rede no condomínio, será o armário de
distribuição da rede na fase 1 e também dele partirá um cabo para um segundo ponto
28
estratégico na fase 2. Neste segundo ponto estratégico será construído também um armário
passivo outdoor (ARM 002) como ilustra o apêndice 1.
29
IV.2.1. Instalação da Rede Primária
Uma vez que existe conduta instalada entre a central do estádio nacional e a estrada
nacional EN1 (Av. de Moçambique) num percurso de 600 m, não será necessário a
abertura de vala para a inserção de uma nova conduta. Assim sendo, irá se aproveitar a
conduta instalada para o lançamento de um cabo em traçado subterrâneo de 24 fibras
dentro de uma sub-conduta entre a central e a EN1 neste percurso de 600 m. No terminal
da conduta na EN1, existe uma câmara onde são terminados os cabos provenientes da
Central do Zimpeto, onde irá passar o cabo de 24 fibras vindo da central.
Como o ARM 001 será instalado para dar o acesso as casas da fase 1 e será a base do
condomínio, será necessário o lançamento de um cabo para a fase 2, terminando o cabo no
ARM 002. Assim sendo, far-se-á o lançamento de um cabo de 6 fibras num percurso de
572 m, partindo do ARM 001 em traçado aéreo para o ARM 002, e terminando o cabo em
um ODF (Ligação Fase 1) do mesmo ARM 002. Assim, ter-se-á criado condições para o
sinal abranger as fases 1 e 2.
30
Os postes a se utilizar no presente projecto pertencem a Electricidade de Moçambique, e já
encontram-se instalados de forma a tornar possível a instalação da rede. Será apenas
necessário a instalação de 4 postes de 9 m, sendo um para fazer o desvio do cabo do lado
fora do condomínio para o ARM 001, dois para dar acesso aos armários 001 e 002 e um
para auxiliar na distribuição na fase 2.
Para além de ODF’s, estarão contidos também 6 splitters do tipo 1:8 neste armário. Destes
6 splitters, existe um splitter que não foi utilizado na sua totalidade, sendo as fibras
restantes reservadas para os 27 compartimentos comerciais. Será instalada uma câmara
para entrada do cabo no ARM 001.
31
IV.2.1.2. ARM 002
O ARM 002 consiste também num armário óptico passivo outdoor como ilustra o apêndice
2, na qual será instalado num ponto estratégico da Fase 2 com as coordenadas -25.777955
e 32.575301 a 572 m do ARM 001, e será o centro de distribuição da rede na fase 2. Neste
armário, estarão contidos 2 ODF’s nomeadamente:
Para além de ODF’s, estarão contidos também 2 splitters do tipo 1:8 neste armário. Será
instalada uma câmara para entrada do cabo no ARM 002. As ligações ao nível dos
armários, encontram-se ilustradas no apêndice 4.
32
IV.2.2.1. Instalação da Rede Secundária na Fase 1
Para a instalação da rede secundária na fase 1, serão realizados 2 lançamentos iniciais de
cabos a partir do ARM 001 que são:
Lançamento de 1 cabo de 48 fibras para a região norte da fase 1 em traçado aéreo;
Lançamento de 1 cabo de 48 fibras para a região sul da fase 1 em traçado aéreo.
Para a distribuição das fibras do cabo proveniente do ARM 001 para os PDO’s, irá se
instalar juntas de derivação no sentido vertical em cada via, de forma que as casas da
presente via tenham acesso a rede. A fase 1 consiste em 40 PDO’s, na qual serão alocadas
2 fibras para cada PDO sendo uma activa e a outra reserva.
O cabo de 48 fibras irá partir do ARM 001 passando pela câmara da fase 1 com uma
transição para o poste, passando desta forma para o traçado aéreo. Este cabo terá uma
extensão de 40 m e será terminado numa junta de derivação JDF que será instalado em um
poste. A partir da junta de derivação JDF será feita a derivação das fibras para os PDO’s 22
(46 m da JDF), 23 (2 m da JDF) e 24 (30 m da JDF) sendo 2 fibras para cada PDO. Para as
42 fibras restantes provenientes do cabo do ARM 001, será feita a ligação de forma a dar
continuidade a próxima junta.
Para dar continuidade das fibras restantes do cabo proveniente do ARM 001, será feita a
ligação com um cabo de 48 fibras que terá um comprimento de 68 m até a próxima junta
de derivação JDE. A partir da junta JDE, será feita a derivação das fibras para os PDO’s 18
(46 m da JDE), 19 (2 m da JDE), 20 (32 m da JDE) e 21 (52 m da JDE) sendo 2 fibras para
cada PDO.
33
JDD), 16 (2 m da JDD) e 17 (54 m da JDD) sendo 2 fibras para cada PDO. Será
novamente lançado um cabo de 48 fibras a partir da junta JDD até a junta JDC num
percurso de 59 m de forma a dar continuidade na distribuição do sinal proveniente do
ARM 001. A partir da junta JDC, será feita a derivação das fibras para os PDO’s 11 (44 m
da JDC), 12 (2 m da JDC), 13 (42 m da JDC) e 14 (66 m da JDC) e as restantes fibras
darão continuidade até a próxima junta JDB.
Para dar continuidade das fibras até a junta JDB, será feito o lançamento de um cabo de 24
fibras num percurso de 72 m. A partir da junta JDB far-se-á a derivação das fibras para os
PDO’s 7 (46 m da JDB), 8 (2 m da JDB), 9 (56 m da JDB) e 10 (104 m da JDB) e as
restantes fibras darão continuidade até a próxima junta JDA. Para isso, será feito o
lançamento de um cabo de 24 fibras a partir da junta JDB até a junta JDA num percurso de
74 m. A junta JDA deriva as fibras para os PDO’s 1 (102 m da JDA), 2 (94 m da JDA), 3
(44 m da JDA), 4 (2 m da JDA), 5 (48 m da JDA) e 6 (70 m da JDA) e sempre alocando 2
fibras para cada PDO.
Assim, temos a distribuição dos PDO’s na região norte do ARM 001 como ilustra o
apêndice 5.
Para a continuidade a junta JDH, será feito o lançamento de um cabo de 48 fibras a partir
da junta JDG num percurso de 53 m. Chegado o cabo na junta JDH, far-se-á a derivação
das fibras para os PDO’s 28 (2 m da JDH) e 29 (42 m da JDH) e as restantes fibras darão
continuidade. Da junta JDH será lançado um cabo de 48 fibras num percurso de 64 m até a
34
junta JDI. A partir da junta JDI será feita a derivação das fibras para os PDO’s 30 (2 m da
JDI) e 31 (52 m da JDI), sendo q as restantes fibras continuarão até a próxima junta.
Será lançado um cabo de 48 fibras num percurso de 58 m da junta JDI até a juta JDJ de
modo a dar continuidade na distribuição. Chegado o cabo na junta JDJ, será feita a
derivação das fibras para os PDO’s 32 (2 m da JDJ) e 33 (52 m da JDJ) e as fibras restantes
darão a continuidade.
Da Junta JDJ será feito o lançamento de um cabo de 48 fibras num percurso de 68 m até a
junta JDK, onde deste serão derivadas fibras para os PDO’s 34 (2 m da JDK) e 35 (22 m da
JDK). As fibras restantes darão continuidade num cabo novamente de 48 fibras num
percurso de 84 m e terminando na junta JDL. A partir da junta JDL serão derivadas as
fibras para os PDO’s 36 (2 m da JDL) e 37 (70 m da JDL).
E para finalizar na região sul do ARM 001, será lançado um cabo de 24 fibras a partir da
junta JDL num percurso de 62 m até a junta JDM, que irá fazer a derivação das fibras para
os PDO’s 38 (2 m da JDM), 39 (24 m da JDM) e 40 (62 m da JDM).
Assim, temos a distribuição dos PDO’s na região sul do ARM 001 como ilustra o apêndice
5.
As fibras restantes darão continuidade até a junta JDO num cabo de 48 fibras percorrendo
64 m e terminando o cabo na junta JDO. Da junta JDO será feita a derivação das fibras
para os PDO’s 7 (40 m da JDO), 8 (2 m da JDO), 9 (38 m da JDO), 10 (60 m da JDO), 11
(100 m da JDO), 12 (136 m da JDO) e 13 (168 m da JDO) da fase 2.
35
Feito isto, irá se fazer o último lançamento que consiste num cabo de 24 fibras da junta
JDO num percurso de 90 m até a junta JDP. A partir da junta JDP será feita a derivação das
fibras para os PDO’s 1 (92 m da JDP), 2 (48 m da JDP), 3 (2 m da JDP), 4 (88 m da JDP),
5 (136 m da JDP) e 6 (184 m da JDP) sendo sempre 2 fibras para cada PDO.
Assim, estará concretizado a distribuição dos PDO’s na fase 2 do condomínio como ilustra
o apêndice 6. Após as medições, foi acrescentada uma margem de 7 m para cada medição
efectuada como forma de permitir uma segurança na rede primária, secundária e na
baixada do assinante. As distâncias utilizadas já encontram-se a margem de 7 m
acrescentada.
Figura 15: Diagrama em blocos da distribuição das fibras para as casas. (Verificar o apêndice 13)
Fonte: (Autor)
36
IV.3. Cálculos de atenuação óptica
O perfeito funcionamento de um enlace óptico, necessita a selecção adequada dos
componentes a serem utilizados na rede. Segundo Gonçalves (2009), é necessário calcular
o balanço de potência da ligação. O balanço de potência da ligação é a diferença entre a
potência lançada na fibra e a sensibilidade (quantidade mínima de potência necessária) do
receptor ligado através do cabo de fibra óptica.
𝑷𝑩 = 𝑷𝑻𝒙 − 𝑺 (1)
Onde:
𝑷𝑩 − Balanço de potência (Power Budget) em dB;
𝑷𝑻𝒙 – Potência mínima de transmissão em dBm;
𝑺 – Sensibilidade mínima do receptor em dBm.
𝑳 = 𝜶𝑭 × 𝑫 + 𝜶𝑪 × 𝑵𝑪 + 𝜶𝑬 × 𝑵𝑬 + 𝜶𝑺 × 𝑵𝑺 (2)
37
Onde:
𝑳 – Total de perdas da ligação em dB;
𝜶𝑭 – Coeficiente de atenuação da fibra em dB/km;
𝑫 – Comprimento da Ligação em km;
𝜶𝑪 – Coeficiente de perdas no conector em dB;
𝑵𝑪 – Número de conectores;
𝜶𝑬 – Coeficiente de perdas nas emendas em dB;
𝑵𝑬 – Número de junções;
𝜶𝑺 – Coeficiente de perdas no Splitter óptico em dB;
𝑵𝑺 – Número de Splitters.
𝑴𝑺 = 𝑷𝑩 − 𝑳 (3)
Onde:
𝑴𝑺 – Margem de segurança do sistema em dB;
𝑷𝑩 – Balanço de potência em dB;
𝑳 – Total de perdas da ligação em dB.
A margem de segurança é vital para o sistema, sendo necessária para acomodar variações
das condições ambientais e de temperatura, de reparações e envelhecimento dos
componentes do sistema e alterações futuras.
38
Tabela 6: Especificações técnicas dos elementos da rede para o cálculo de atenuação.
Como Gonçalves (2009) afirma que para o cálculo de balanço de potência, utiliza-se a
análise do pior caso para fornecer uma margem de erro, no presente projecto seleccionou-
se 3 cenários que concorrem para o pior caso devido a sua dimensão:
Primeiro Cenário – Região norte do ARM 001 (fase 1);
Segundo Cenário – Região sul do ARM 001 (fase 1);
Terceiro Cenário – Região do ARM 002 (fase 2).
O valor do balanço de potência será igual nos três cenários devido a utilização dos mesmos
equipamentos transmissor e receptor em cada cenário. Utilizando a formula 1 tem-se o
balanço de potência nos três cenários:
39
IV.3.1.2. Segundo Cenário – Região sul da fase 1
O segundo cenário consiste na rede que parte do ARM 001 em direcção ao PDO nº40 da
fase 1, como ilustra o apêndice 8.
40
IV.4. Simulação da rede
A simulação tem um papel decisivo no projecto, análise e implementação de sistemas de
comunicação, principalmente quando os sistemas são caros e complexos. Com vista a
avaliar o desempenho da rede, em termos de potência do sinal, taxa de bits errados (BER) e
factor de qualidade (factor Q), foi escolhido o simulador optisystem 14.0, devido a sua
aquisição gratuita e facilidade de aprendizagem.
Optisystem é um pacote inovador de simulação criado por optiwave2 para o design, testes e
optimização de praticamente qualquer tipo de enlace óptico. É um simulador baseado em
modelagem realista de sistemas de comunicação de fibra óptica, criado para atender às
necessidades de pesquisadores, engenheiros de telecomunicações, integradores de
sistemas, estudantes, e uma grande variedade de outros utilizadores.
Na simulação, para além dos elementos existem também os equipamentos de teste, que
são: Medidor de potência óptica, analisador de diagrama de olho que por sua vez realiza o
cálculo de BER e factor Q.
2
Optiwave - líder emergente no desenvolvimento de ferramentas de software inovadoras para o design,
simulação e optimização de sistemas, redes ópticas e outras aplicações.
41
Figura 17: Equipamentos de teste na simulação.
Fonte: (Optisystem 14.0)
42
Apesar de o BER ser o principal parâmetro para a análise da qualidade de um canal digital,
este pode ser complementado no diagnóstico de problemas por outros parâmetros, tal
como, o factor Q (factor de qualidade). O factor Q mede a capacidade de um filtro em
rejeitar frequências que não são interessantes à aplicação desejada. Quanto maior o factor
Q, menor a largura de banda passante.
Segundo Pinheiro (2010), outra medida importante para determinar e analisar a qualidade
do sistema é o diagrama de olho, sendo este, uma ferramenta importante para se avaliar o
desempenho de um sistema óptico digital no domínio do tempo. Consiste na sobreposição
de várias amostras de um sinal, contendo vários símbolos colhidos no domínio do tempo.
Através deste, torna-se possível observar se o olho está degradado por ruído ou não. Sendo
que, quanto mais aberto o olho, maior é a probabilidade de detecção do sinal e quanto mais
fechado o olho se tornar, mais difícil é a detecção do sinal.
43
servidor Authentication, Authorization and Accounting (AAA) e por um router
constituindo a rede de transporte para o acesso a internet.
Internet Upload
Computador
Servidor Wifi
Router OLT
BRAS
Wifi
ONT F660
Servidor AAA
Telemóvel
Download
Servidor BRAS
Um servidor de acesso remoto de banda larga (BRAS), é um servidor especializado
baseado em uma rede de provedor de serviços de internet (ISP), que facilita a convergência
de várias origens de tráfego da internet. Tem como funções distribuir endereços IP público
aos assinantes para o acesso a internet, fazer o encaminhamento do tráfego da internet a
equipamentos de acesso, viabilizar e controlar o acesso de uma determinada rede a
internet. É por este servidor que todos pacotes de dados passam antes de entrar ou sair para
internet.
Servidor AAA
É o servidor que realiza a autenticação, autorização e auditoria. É através dele que um ISP
pode implantar gestão de políticas, recursos da rede e qualidade de serviço para os
assinantes. Possui uma base de dados onde encontram-se cadastrados os dados dos
44
assinantes, cada um com seu número e limitações de recursos de acordo com o pacote
solicitado. A autenticação verifica a identidade digital do usuário no sistema, a autorização
garante que um usuário autenticado somente tenha acesso aos recursos autorizados e a
auditoria refere-se à colecta de informações sobre o uso dos recursos de um sistema pelos
seus assinantes como é o caso da tarifação.
Router
O router é um equipamento tem com função encaminhar pacotes de dados duma rede para
outra. No presente caso, é a porta de entrada para a internet.
Uma vez estabilizada a conexão entre a OLT e a ONT, o assinante ao fazer uma solicitação
de acesso a internet através do seu equipamento, é enviada uma requisição ao BRAS. O
BRAS por sua vez consulta ao AAA se o assinante possui permissão para o acesso a
internet. O AAA verifica na sua base de dados através do número de assinante, se o
presente assinante encontra-se cadastrado, se sim então ele fornece a autenticação. Após a
autenticação, o BRAS atribui um IP público ao assinante para que tenha o acesso a
internet. Depois, o AAA fornece a autorização para que o assinante tenha acesso a internet
de acordo com os seus recursos, e para finalizar o AAA entra no processo de auditoria
onde inicia a tarifação do assinante.
Tipos de Internet
Existem dois tipos de internet que são: internet compartilhada e internet dedicada.
Na internet dedicada cada assinante possui a sua própria conexão para o acesso a internet,
o que implica velocidade de transmissão independente para cada assinante. O assinante
consegue obter a velocidade de transmissão contratada sem ter que se preocupar com
45
outros assinantes. A escolha do tipo de internet e a velocidade, irá depender das condições
de cada assinante.
IV.6.2. Desvantagens
Necessidade de instalação de fibra óptica entre a central do Zimpeto e o
condomínio Guoji Cidade Ideal, e criação de uma malha para a distribuição de sinal
dentro do próprio condomínio;
Custo de Implementação.
46
Conclusão
O presente trabalho tinha como objectivo propor uma alternativa de disponibilização de
serviço de internet facto que foi alcançado com recurso a tecnologia GPON na
configuração FTTH. Os parâmetros críticos foram devidamente dimensionados e
analisados para os casos extremos como forma de garantir que qualquer que seja o caso a
surgir enquadra-se dentro dos parâmetros estudados. Pode-se concluir que tecnicamente o
serviço é implementável. As larguras de banda que o serviço suporta (uptream 1244 Mbps,
downstream 2488 Mbps) têm capacidade para comportar não somente o serviço de internet
assim como serviços que exigem maior largura de banda como serviço de televisão, dados
e voz combinadas. A existência de condições e infra-estruturas reaproveitáveis até o
Estádio Nacional do Zimpeto reduz consideravelmente a complexidade e o custo de
implementação.
A simulação feita usando a aplicação Optisystem 14.0 para avaliar o desempenho da rede
apresenta os valores que asseguraram o bom desempenho do sistema.
Recomendações
Para o presente projecto, recomenda-se que a distribuição dos PDO’s (rede
secundária) se realize conforme a demanda de acesso a internet pelos habitantes no
condomínio, como forma de não desperdiçar os recursos da empresa provedora;
Recomenda-se para melhor aderência e versatilidade, o uso de routers wireless para
permitir que dispositivos móveis como telefones celulares e tablets possam usufruir
do serviço.
47
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mpeto,+beside+the+market+zimpeto,+Maputo/@-
25.808507,32.5430113,14297m/data=!3m1!1e3!4m13!4m12!1m5!1m1!1s0x1ee692e4f456
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49
25.7814609!1m5!1m1!1s0x1ee6922e5b725887:0x6d36ff7bb0fc1c7e!2m2!1d32.5750208!
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205226%2Fpublico%2FTakeuti_Final.pdf&usg=AFQjCNGVwvQ9ujLpZCprttvmUD1Tv
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52
Apêndices
Apêndice 1 – Imagens capturadas no condomínio Guoji Cidade Ideal
b) Casas da fase 2
53
c) Poste de electricidade no condomínio
54
Apêndice 2 – Armário óptico Outdoor
55
Apêndice 3 - Rede Primária
56
Apêndice 4 - Ligações nos armários
57
Apêndice 5 - Rede Secundária ARM 001
58
Apêndice 6 - Rede Secundária ARM 002
59
Apêndice 7 - Esquema para cálculo do primeiro cenário
60
Apêndice 8 - Esquema para cálculo do segundo cenário
61
Apêndice 9 - Esquema para cálculo do terceiro cenário
62
Apêndice 10 -Parametrização dos elementos do sistema.
63
64
65
66
Apêndice 11 - Análise do diagrama de olho, do BER e Factor Q.
67
Apêndice 12 - Esquema da simulação do projecto
68
Apêndice 13 – Distribuição das fibras ópticas do PDO para casa dos
assinantes da fase 1
69
Apêndice 14 – Distribuição das fibras ópticas do PDO para casa dos
assinantes da fase 2
70
Apêndice 15 – Questionário para Entrevista ao Engº do Projecto
condomínio Guoji Cidade Ideal - Intaka
71
Apêndice 16 – Lista do Material Necessário para a rede de acesso
72
Anexos
Anexo 1 - Especificações Técnicas do Cabo de Fibras do tipo Loose
Cabo Óptico Dieléctrico Auto-Sustentado Geleado
Os cabos ópticos Telcon proporcionam excelente performance de transmissão e protecção
das fibras ópticas contra mudanças ambientais. Este cabo foi desenvolvido para instalação
em postes com vãos de 80,120 ou 200 metros.
Aplicação:
Instalação aérea ou auto-sustentado;
Sistemas de comunicação óptica;
Operam nas faixas de comprimento de onda de operação de 850, 1310 ou 1550 nm.
Construção (vão de 80 m)
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Características Ópticas
Características SM (dB /
km)
Atenuação Máxima em 1310 nm 0,35
Atenuação Máxima em 1550 nm 0,25
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Código de Cores
Fonte: Telcon. (2010). Cabo óptico Dieléctrico Auto-Sustentado NR – Seco Capa Normal. Retirado de
http://www.comunitelsa.com.ar/admin_temp/5474.pdf em 15.01.2016
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Anexo 2 - Especificações Técnicas da OLT C300
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OLT ZXA10 C300 23 Slots
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Slots 2 á 9 e 12 á 19 – Para cartas de assinantes (carta GTGO).
Tensão de Operação
Tipo Tensão
Tensão nominal: - 48 V DC
DC
Variação: - 48 V ± 20 % DC
Fonte: ZTE. (n.d.). ZXA10 C300 Optical Access Convergence Equipment. Retirado de
https://www.scribd.com/document/260123177/zxa10-c300-v1-2-0-Equipo-OLT em 18.01.2016
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Anexo 3 - Especificações Técnicas do SFP para a OLT C300
Fonte: Hisense Broadband (2016). LTE3680M SFP GPON OLT Transceiver. Retirado de
http://www.hisensebroadband.com/html/Products/GPON_EPON/20160913_21.html em 16.09.2016
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Anexo 4 - Especificações Técnicas do Splitter zte 1:8
Wuxi Advance Optical Fiber, Ltd. 1x8 PLC Splitter Data
Sheet
Operating Wavelength
(nm) 1260 - 1650
Fiber Type G.657A with ɸ 2.0 Fiber length (m) > 1.0
mm cable
Connector Type SC/UPC Package Dimension 100x80x10
(mm)
Storage Temperature -40 ̴ + 85ºC Operating -40 ̴ + 85ºC
Temperature
80
Fonte: Wuxi Advance Optical Fiber Ltd. (n.d.). 1x8 PLC Splitter Data Sheet.
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Anexo 5 - Especificações Técnicas do patch cord
Fonte: AliExpress. (n.d.). Aviation 3 meters long fiber optical patch cord cables with SC-SC Connector
2mm-single model. Retirado de http://www.aliexpress.com/store/product/Aviation-3-meters-long-fiber-
optical-patch-cord-cables-with-SC-SC-Connector-2mm-single-
model/208276_723817544.html?spm=2114.12010108.0.74.jCVACv em 22.01.2016
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Anexo 6 - Especificações Técnicas do ODF-SC
Fonte: Yingda Tecnology Limited. (n.d.). ODF Fiber optic patch panel 24 Port / network patch panel.
Retirado de http://www.fibreopticbox.com/sale-4031822-sc-fc-lc-st-odf-fiber-optic-patch-panel-24-
port-network-patch-panel.html em 15.01.2016
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Anexo 7 - Especificações Técnicas de Caixa de Emendas
Product Details:
Place of Origin: China
Brand Name: YINGDA
Certification: ISO, SGS
Model Number: JB102
Model No Max capacity Splice tray Size (HxD) Cable ports Max
(single cable diameter
fusion)
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with max ¢19mm
Order information:
YDSC-JB102X-XX-XX-X
YDSC-JB102 (A,B) - Capacity (12,24,36,48,72 fiber...)
Splice tray (01=1pc, 02=2pcs...)
Accessories (S=standard; O=optional, on customer request)
Fonte: Yingda Tecnology Limited. (n.d.). Fiber optic Splice Closure junction box. Retirado de
http://www.fibreopticbox.com/sale-4038592-48-core-pp-dome-pole-mount-outdoor-fiber-optic-splice-
closure-jounction-box.html em 15.01.2016
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Anexo 8 - Especificações Técnicas de PDO
Características
Indústria de interface padrão do usuário, ser feita de plástico de alto impacto.
Pode acomodar 1x8 e 1x16 divisor PLC.
Anti-UV, Ultra Resistente violeta e resistente chuva.
Até 16 FTTH gotas.
Parede e pólo montável.
2 Portas de entrada, 16 portas de saída.
Fonte: Fiberlink Technology. (n.d.). FLK-FDB-208A FTTH Fiber Distribution Box. Retirado de
http://www.fiberlinktech.com/PIC/2015812113029734.pdf em 18.01.2016
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Anexo 9 - Modem ZTE F660
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Anexo 10 - Especificações Técnicas do modem ZTE F660
Interface PON Interface Ethernet Wi-Fi
• Padrão: ITU-T G.984/G.988 GPON • 4 portas LAN GE Frequência: 2.4 GHz
• 1 porta PON • Transmissão: 1000 • IEEE 802.11 b/g/n
• Comprimento de onda: TX 1310 nm Mbps (Gigabit Ethernet) • MIMO 2x2
• RX 1490 nm • Alcance: 100 m • Segurança WEP/WPA/WPA2
• Downstream 2.5 Gbps • Conector: RJ45 • Possibilidade de criação de 4 redes
• Upstream 1.25Gbps sem o (4 SSIDs)
• Sensibilidade óptica: -28 dBm
• Potência Óptica TX: +1 ~ +5 dBm
• Conector: SC/PC
• Alcance máximo: 20 km
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Anexo 11 – Tomada óptica
Fonte: AliExpress. (n.d.). Wall Face Plate Dual Fiber Optical SC Cable Connector Coupler Socket
Faceplate.
Retirado de https://www.aliexpress.com/item/Wall-Face-Plate-Dual-Fiber-Optical-SC-Cable-
Connector-Coupler-Socket-Faceplate/32835880541.html em 19.01.2016
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Anexo 12 – Pacotes de internet compartilhada das Telecomunicações de
Moçambique
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