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FACULDADES INTEGRADAS SÃO PEDRO – FAESA

CURSO DE PSICOLOGIA
PSICOLOGIA DA CRIANÇA E DA ADOLESCÊNCIA

ALUNO: CHARLESPEREIRA DE SOUZA DATA:20/05/2022


PERÍODO: 1.º PERÍODO TURMA: A PROFESSOR: FRANCISCO DE ASSIS LIMA FILHO

ESTUDO DIRIGIDO II – PSICOLOGIA DA CRIANÇA E DA ADOLESCÊNCIA – TEXTO 3

De acordo com nosso desenvolvimento de aula, essa atividade busca: Conhecer a origem do vínculo da criança com a mãe, o
comportamento de apego e seus desdobramentos. Construir variadas concepções de maternidade e paternidade. Compreender como a
construção do apego influencia no processo de constituição da personalidade

1. Faça um breve comentário sobre o papel social indispensável que pais realizam
e que é comentado por John Bowlby no texto “O cuidado com as crianças”.
R: Segundo John Bowlby, pais realizam o indispensável papel social de ter filhos e
prestar a eles um cuidado bem-sucedido, garantindo que eles cresçam saudáveis,
felizes e autoconfiantes. E esse cuidado bem-sucedido é o que garantiria a saúde
mental da geração seguinte.

2. Por quais motivos podemos afirmar que a perspectiva do desenvolvimento


humano de Bowlby é etológica?
R: A perspectiva etológica considera o ser-humano como um ser bio-psico-social,
parte da natureza, e não como um ser com lugar especial, destacado dela. Nesse
sentido, Bowlby considera que a ligação da criança com a mãe é representada por
uma relação de dependência, resultado de um conjunto de comportamentos
desenvolvidos no primeiro mês de vida e programados com o objetivo de mais ou
menos próxima da sua figura materna. Além disso, para Bowlby, um cuidado bem-
sucedido requer que o pai seja sensível às necessidades da criança. A criança não
fala, ela se comporta. A sua sensibilidade é o que vai gerar o vínculo. Numa esfera
de cuidado bem-sucedido, uma criança com 8 anos, por exemplo, tem autonomia,
mas ainda é altamente dependente do cuidado da mãe.

3. Como podemos definir comportamento de apego e de que forma este está


relacionado as emoções?
R: O comportamento de apego é um conjunto de comportamentos operando num
ambiente favorável e que vão organizando a interação entre a criança e o cuidador.
Ele é ativado por qualquer coisa que cause medo (dor, fadiga, etc.), ou por um
cuidador inacessível (ou que pareça ser). Um traço que fala da qualidade da relação
entre a pessoa apegada e a figura de apego é a intensidade da emoção que o
acompanha. Se está tudo bem, há satisfação e senso de segurança. Se há uma
ameaça à relação, aparecem o ciúme, a raiva e a ansiedade. E, se há ruptura, surge a
dor e a depressão.

4. De que forma podemos entender o potencial de interação do bebê e o potencial


da mãe sensível no contexto dos períodos iniciais da interação mãe-filho?
R: Nos períodos iniciais da interação mãe-filho, o bebê teria um potencial para
estabelecer uma forma elementar de interação social, reforçado pelo o toque da mãe
nos primeiros minutos, o levar ao seio. A história de interação da mãe com a criança
é uma história de dor (do parto). Toda criança busca a interação, mas cada uma tem
seu ritmo próprio. Uma mãe sensível regula seu comportamento de forma a se
harmonizar com o bebê e permitir que ele a conheça enquanto ela o conhece.

5. Em razão de que podemos afirmar que a construção de uma base segura é


fundamental para o potencial de socialização e exploração dos sujeitos?
R: A promoção de uma base segura é fundamental para o potencial de socialização e
exploração, pois quanto mais uma criança ou adolescente sabe que pode explorar o
mundo exterior e ser bem-vindo ao retornar à base segura, ser nutrido física e
emocionalmente, e confortado se houver um sofrimento ou encorajado se estiver
amedrontado, mais confiante e seguro será para socializar e explorar.

6. Quais são os elementos que possibilitam maior sensibilidade de uma mãe aos
sinais de interação de seu filho?
R: Para Bowlby, os humanos vêm ao mundo com uma predisposição para serem
sensíveis às interações sociais e dependem delas para se desenvolverem de forma
saudável. Segundo ele, bebês tendem a se ligar mais a cuidadores sensíveis e que
respondem a interações sociais. Essa sensibilidade da mãe aos sinais de interação do
filho inclui fases de intensa interação social alternada com fases de desengajamento.
Uma mãe sensível regula seu comportamento para se adaptar ao bebê: com uma voz
gentil, movimentos mais vagarosos, a mãe deixa que o bebê “puxe a canção” e com
a sua habilidade de tecer suas respostas com as do bebê, cria um diálogo.

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