Existem diversos critérios que podem ser atendidos de forma a garantir a eficácia da
avaliação dos fornecedores. Não existem duas metodologias de avaliação de fornecedores
iguais. A tendência é cada empresa escolher os critérios, e respetivos indicadores, que melhor
se enquadram nas suas políticas de gestão. A escolha destes critérios é importante porque
serão utilizados para comparar fornecedores candidatos ou cotar o desempenho dos
fornecedores já existentes. Muitos dos modelos de avaliação existentes não consideram
aspetos qualitativos, não contribuindo por isso para identificar as causas dos
problemas do desempenho. A inclusão, essencial, das auditorias no processo de avaliação,
permite validar as reais capacidades do fornecedor, ao mesmo tempo que possibilita fazer
uma análise qualitativa da estrutura organizacional do fornecedor: Muito Bom; Bom;
Suficiente; Insuficiente ou Mau.
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Os bens adquiridos pela empresa são, em geral, encaminhados para os armazéns da empresa
onde ficam depositados até serem posteriormente utilizados, quer pelos serviços da empresa
quer pelos seus clientes. É o conjunto destes bens que constitui o seu stock.
Podemos definir stock como sendo toda a matéria, produto ou mercadoria que se encontra
armazenado na empresa à espera de uma futura utilização pelos seus servidores.
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A manutenção da quantidade adequada de stocks por uma empresa tem de ser objeto de
uma decisão altamente ponderada, já que stocks em excesso ou em falta traduzem
sempre falta de planeamento por parte de quem toma decisões.
O que é um Stock?
Poder-se-á afirmar que existe sempre um desfasamento entre o ritmo das entregas e o das
utilizações das mercadorias, assim, o stock serve de regulador entre as entregas e as
utilizações que se fazem a ritmos diferentes. Mas pode dizer-se, que todo o stock que
ultrapasse o estritamente necessário para ter esse papel regulador, torna-se inútil e fonte de
gastos escusados.
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Transacção: são necessários que existam produtos em armazém para que a empresa
os possa transaccionar, atingindo os seus objectivos económicos e financeiros;
Precaução: A constituição de stocks de segurança é uma forma de as empresas se
precaverem contra as flutuações da procura ou contra qualquer imprevisto que possa surgir
no fornecimento das matérias-primas;
Processamento: Nas empresas industriais com processos produtivos mais ou menos
complexos é necessária a constituição de diversos stocks intermédios, quer de matérias-
primas quer dos produtos em curso de fabrico. A correcta gestão destes diferentes stocks é
importantíssima, já que a ruptura de qualquer um deles pode pôr em causa todo um processo
produtivo;
Especulação: Muitas vezes são constituídos stocks com vista a aproveitar flutuações
futuras da procura. Acontece frequentemente em empresas ligadas aos mercados de capitais,
onde os produtos stockados são financeiros.
Um stock excessivo é muito caro, uma vez que, para além do imobilizado, provoca
custos de manutenção, de armazenamento e, naturalmente, custos financeiros.
Um dos principais inconvenientes dos stocks é a perecibilidade ou a fragilidade de
certos produtos. Produtos com curto tempo de vida, normalmente produtos alimentares, são
particularmente vulneráveis, pelo que não são alvo de stock, ou são processados e embalados
de forma a aumentar o tempo de vida.
Um outro fator diz respeito à obsolescência, o facto de se constituir stock de artigos
que, por qualquer razão, deixam de escoar, agrava o custo de imobilização de capital, estes
artigos são comummente designados por “monos”. Uma solução para eliminar este problema
será a venda em “saldo”, mas esta solução permite apenas a recuperação de uma pequena
parte do capital. No entanto ela é a melhor solução, dado que, conservar esses artigos em
stock apenas faria congelar o capital, para além de ocuparem espaço e fazerem perder tempo
a quem faz o seu inventário.
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Designação:
Por exemplo:
Parafuso de aço cabeça sextavada, de 10 mm.
Codificação:
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