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Análise de Circuitos

Eletroeletrônicos

135
Análise de Circuitos
Eletroeletrônicos
4E
Desenvolvimento de conteúdo,
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Índice
Apresentação............................................................................................................. 7

Lição 1 – Sensores
Introdução............................................................................................................ 9
1. Sensores Tipo Chave........................................................................................ 9
1.1 Chave Tipo NA (Normalmente Aberta).................................................... 9
1.2 Chave Tipo NF (Normalmente Fechada)................................................. 9
1.3 Chaves NA-NF (Reversíveis)..................................................................... 9
2. Sensores Analógicos...................................................................................... 11
2.1 Sensores de Temperatura........................................................................ 11
2.2 Sensores de Luminosidade...................................................................... 11
2.3 Sensores de Movimento ou Presença...................................................... 13
2.4 Outros Sensores........................................................................................ 13
Exercícios Propostos............................................................................................... 15

Lição 2 – Timer
Introdução............................................................................................................... 17
1. Timer Simples ............................................................................................... 17
2. Timer com C.I................................................................................................ 18
3. Timers Digitais.............................................................................................. 20
4. Timer Eletro-Mecânico................................................................................. 22
Exercícios Propostos............................................................................................... 25

Lição 3 – Controladores
Introdução............................................................................................................... 29
1. Eletro-Mecânico............................................................................................ 29
2. Avançando na Tecnologia............................................................................. 35
3. CLP................................................................................................................. 36
Exercícios Propostos ... .......................................................................................... 42

Lição 4 – Fonte de Alimentação

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Introdução............................................................................................................... 45
1. Características............................................................................................... 45
2. Interface com a Rede AC.............................................................................. 50
Exercícios Propostos............................................................................................... 51

Lição 5 - Controle Remoto por Radiofreqüência


Introdução............................................................................................................... 53
1. Transmissor de RF e Codificador Digital ................................................... 53
2. Receptor de RF, Decodificador e Driver de Potência................................. 55
3. Adaptações..................................................................................................... 57

Lição 6 – Seqüencial de Vídeo


Introdução............................................................................................................... 59
1. Circuito Gerador de Onda Quadrada.......................................................... 59
2. Circuito Seqüencial....................................................................................... 60
3. Comutador de Sinais de Vídeo..................................................................... 61
4. Interrupção da Seqüência............................................................................. 64
5. Simples Alarme............................................................................................. 66
Exercício Proposto.................................................................................................. 68

Lição 7 – Módulos de Amplificação


Introdução............................................................................................................... 70
1. Amplificadores de Potência para Automóveis............................................ 70
2. Acoplamento Direto ao Estágio de Potência do Aparelho......................... 71
3. Módulo de Amplificação com Entrada de Sinal de
Áudio em Níveis Padronizados..................................................................... 72
Exercícios Propostos............................................................................................... 79

Respostas dos Exercícios Propostos...................................................................... 80

Bibliografia.............................................................................................................. 82

135/6
Apresentação
Neste fascículo nossa abordagem será eminentemente prática. Você
aprenderá a analisar circuitos eletroeletrônicos por meio da montagem
de um alarme, que poderá ser utilizado em uso doméstico, comercial ou
ainda automotivo, bastando para isso as devidas adaptações.

Faremos uma análise detalhada deste Projeto de Alarme, etapa por


etapa. Cada circuito será explicado e, algumas vezes, calculado. Cada
componente complexo será tratado de forma que você possa compre-
ender sua função e funcionamento.

Constituem partes integrantes deste projeto:


• Sensores diversos.
• Atuadores como motores, eletroímãs, relés, etc.
• Controle remoto via ondas de rádio.
• Alimentação por energia elétrica da rede e sistema de back-up com
baterias seladas.
• Utilização de câmeras de televisão para monitorar o ambiente ao
redor.

Bom estudo!

135/7
lição

1
Introdução Este tipo de chave é muito utilizado em
automação para indicar a presença de algo
Nesta lição abordaremos os variados tipos ou o final de algum movimento de máquina.
de sensores, que são dispositivos que convertem
uma dada grandeza física em variação­de tensão, 1.2 Chave Tipo NF
corrente, resistência, capacitância ou indutância, (Normalmente Fechada)
permitindo uma ampla gama de aplicações para
controle e automação de processos. Estas chaves abrem seus contatos elétri-
cos em função de seu acio­namento por uma
determinada grandeza física. Na figura 15
1. Sensores Tipo Chave ilustramos o símbolo da chave tipo NF.
São dispositivos eletromecânicos que
fecham e/ou abrem um ou mais contatos elé-
Chave tipo NF (normalmente fechada)
tricos quando acionados.
Figura 2
1.1 Chave Tipo NA (Normalmente Aberta) • Chave de porta (de automóvel) - Quando
abrimos a porta do carro, a chave volta à
Neste tipo de chave qualquer pressão sua posição de repouso (chave fechada) e a
sobre o botão fará com que os contatos se lâmpada interna acende.
fechem, permitindo a passagem da corrente
elétrica.

Com este dispositivo temos duas situações:


1) Botão solto: contato aberto, não passa cor-
rente elétrica.
2) Botão pressionado: o contato fecha e passa
corrente elétrica.

Na figura 1 ilustramos os símbolos Figura 3 - Chave de porta de automóvel


utilizados nos diagramas esquemáticos para
as chaves NA. 1.3 Chaves NA-NF (Reversíveis)

São chaves que alternam sua situação


quando acionadas. Se estão fechadas, ao serem
acionadas elas abrem seus contatos, e vice-
versa. Na figura 16 ilustramos os símbolos das
Figura 1 chaves NA-NF.

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Instituto Monitor

Figura 4

Diversos são os modelos que são


encontradas no mercado, cada um com uma
especificação para atender a uma determinada
necessidade. Na figura 4 mostramos alguns
exemplos. Figura 6

• Chave térmica ajustável - Fecha o contato


elétrico a partir de uma determinada tem-
peratura que você pode ajustar girando o
botão mostrador.

Figura 7

• Chave óptica - Este dispositivo é sensibiliza-


do por meio da intensidade da luz. Enquanto
recebe a luz por meio de sua janela, a chave
está aberta (NA). Na ausência da luz em sua
janela a chave fecha o contato elétrico.

Figura 5

Outros exemplos de chaves com a função


NA:
• Chave térmica - Fecha o contato elétrico a
partir de uma determinada temperatura.

Figura 8

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• Chave de pressão - Este tipo de chave funciona O termopar é um bipolo composto de dois
por meio da pressão do ar em seu interior. materiais condutores que, quando submetido
Para isso o dispositivo apresenta dois bicos a uma variação de temperatura, apresenta
de entrada de ar. Utilizando apenas um, a entre seus terminais uma ddp (diferença
chave comuta quando a pressão for maior de potencial) da ordem de alguns milivolts
que a pressão atmosférica. Utilizando as duas (figura 11).
entradas, a chave comuta apenas quando
uma pressão for maior que a outra.

Figura 11

Figura 9 Ligas metálicas relativamente baratas


(com base em Fe, Ni, Cr, etc.) podem ser usa-
2. Sensores Analógicos das em temperaturas moderadas (até cerca
de 1.000°C), porém, para temperaturas muito
Os sensores analógicos variam suas elevadas (1.500-1.700°C), são necessários
propriedades elétricas (tensão, corrente, termopares à base de ligas ricas em platina.
resistência, indutância, capacitância) na pre-
sença de uma determinada grandeza física Um aparelho calibrado converterá os mi-
à qual são sensíveis, como luz, temperatura, livolts percebidos pela ponta do termopar em
pressão, som etc. graus Celsius através de uma escala padrão
para o tipo de termopar.
São dispositivos elétricos/eletrônicos
que prede a temperatura em função de sua Um circuito eletrônico comparador de
resistência elétrica. Três tipos são mencio- tensão à base de amplificadores operacionais
nados: o NTC, o PTC e o termopar. poderá avisar, com o acionamento de sua
saí­da, um determinado valor de temperatura
2.1 Sensores de Temperatura (figura 12).

O NTC (Negative Temperature­Coefficient)­


e o PTC (Positive Temperature Coefficient) são
bipolos que variam sua resistência elétrica­
­con­for­me a variação da temperatura (figura 10).
Figura 12

Os sensores apresentados não são chaves,


mas podem, através de seus sinais, acionar
um relé.

2.2 Sensores de Luminosidade

Semelhantes aos sensores de temperatura,


o LDR, o fototransistor e o fotodiodo variam
suas características elétricas conforme a
luminosidade incidente em suas “janelas”.
Na figura 13 mostramos o aspecto de um LDR
Figura 10 miniaturizado de 5KΩ ate 500KΩ.

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Figura 13

O gráfico da figura 14 mostra a variação da resistência quando


submetida à luminosidade de uma lâmpada.
ORP12

Resistência do LDR (W)


Símbolo

Resistência

Potência consumida Nível de luz


pelo bulbo (W)

Figura 14

Os fototransistores aumentam a corrente de condução Ic em


função da luminosidade incidente em sua janela.

A figura 15 mostra as curvas características do fototransistor,


cujo aspecto está ilustrado na figura 16.
lL - Corrente normalizada

Símbolo

Dimensões em mm
VCE - Tensão coletor-emissor (V)

Figura 15 Figura 16

Uma aplicação típica de fototransistor está mostrada na figura


17. Ao obstruir a passagem da luz entre o LED e o fototransistor,
aparece um nível lógico baixo na saída Q1 e um alto na saída Q2.
O conjunto funciona então como uma chave-óptica.

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estas duas informações, um circuito calibra-


do, baseado em comparadores de tensão com
amplificadores operacionais, dimensiona a
distância entre o sensor e o objeto próximo.

A figura 19 mostra o aspecto de um


sensor de proximidade baseado em luz e, a
figura 20 ilustra uma aplicação deste sensor
na indústria.

Figura 17

2.3 Sensores de Movimento ou Presença

Este sensor capta deslocamento de massa Figura 19


térmica (infravermelho), que ocorrem em
função da presença em movimento de um
objeto ou de uma pessoa. Este aparelho é
formado por circuitos fototransistorizados
(figura 18) e ao detectar uma variação de in-
fravermelho dentro de seu campo de atuação,
este dispositivo aciona um relé.

Figura 20

Sensores de proximidade também podem


utilizar efeitos capacitivos e indutivos.
Figura 18
2.4.1 Sensores Capacitivos
2.4 Outros Sensores
Atua em função da variação dielétrica
Outro tipo de sensor é o de proximidade (Ar), quando um agente externo (plástico,
baseado em luz. Este sensor utiliza fibra metal, animal) é aproximado da cabeça
óptica industrial para transportar a luz da sensora do dispositivo. Na figura 21 temos o
fonte até o objeto próximo, e outra fibra óp- aspecto, dimensões e conexões dos sensores
tica transporta o reflexo para o circuito. Com capacitivos.

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Instituto Monitor

Carga

Carga

Figura 22
Figura 21

2.4.2 Sensores Indutivos aspecto, dimensões e co nexões dos sensores


indutivos.
Seguindo a mesma característica que os
capacitivos, os sensores indutivos trabalh­am Como você pôde constatar nesta lição,
com núcleo aberto, isto é, qualquer objeto, existe uma variedade imensa de sensores
com a finalidade magnética, posicionando à que podem ser utilizados nos mais variados
sua frente, interfere com o campo magnético, projetos eletroeletrônicos. Nossa tarefa é es-
alterando a indutância conforme a distân- colher aquele que atenda à nossa necessidade
cia de aproximação. A figura 22 mostra o de projeto e custo final.

Anotações e Dicas

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Exercícios Propostos
1 - Qual é a diferença entre sensores analógicos e sensores tipo chave?
.....................................................................................................................................
.....................................................................................................................................
.....................................................................................................................................
.....................................................................................................................................
.....................................................................................................................................
2 - Qual é o melhor sensor a ser utilizado num circuito de acionamento automá-
tico de lâmpadas ao cair da noite?
( ) a) NTC, pois quando o Sol se pôr o ar esfria.
( ) b) PTC, pois quando o Sol se pôr o ar esfria.
( ) c) LDR, pois quando o Sol se pôr a luminosidade diminui.
( ) d) Capacitivo, pois quando o Sol se pôr as linhas de campo elétrico do planeta
se alteram.
( ) e) Sensor de presença, pois quando o Sol se pôr ele detecta a ausência do Sol.

3 - Qual tipo de sensor você utilizaria para controlar a temperatura de um forno


elétrico?
( ) a) Termostato, pois ele já vem com uma chave acoplada.
( ) b) Termostato, pois posso ajustar qual temperatura fará a chave acionar.
( ) c) NTC, pois se a temperatura subir ele diminuí a resistência do forno.
( ) d) PTC, pois se a temperatura subir ele aumenta a resistência do forno.
( ) e) As alternativas a) e b) estão corretas.

4 - Qual tipo de sensor você escolheria para monitorar a temperatura de um


forno a gás?
( ) a) NTC, pois varia sua resistência com a temperatura.
( ) b) PTC, pois varia sua resistência com a temperatura.
( ) c) Termo-par, pois fornece uma ddp proporcional à temperatura da ponta.
( ) d) As alternativas a), b) e c) estão corretas.
( ) e) Somente as alternativas a) e b) estão corretas.

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lição

2
Introdução
Um circuito Timer ou Tempo­rizador é projetado basicamente
para acionar ou desligar uma carga após um determinado intervalo
de tempo, que pode ser ajustado variando-se um dos componentes
do circuito.

Um simples circuito RC é o coração dos Timers.

1. Timer Simples
Imagine que uma carga DC deva ser acionada após 5 segundos
do instante que você liga o circuito eletrônico.

Cargas DC podem ser acionadas por relés, transistores fun-


cionando como chave, tiris­to­res, etc.

O circuito da figura 23 nos mostra um circuito RC série, aco-


plado a um relé e a um transistor:

SW-1 SW-1

R Carga DC R Carga DC

+ 5V Relé + + 5V Rb +
+ 12V NPN + 12V
+ +
C D C

Figura 23

Inicialmente o capacitor está descarregado e a carga DC está


desligada.

Ao fechar a chave SW-1 o capacitor é considerado um curto-


circuito e a tensão entre seus terminais é zero Volt.
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Como Vc (tensão no capacitor) é nula, tanto o transistor como


o relé não tem a tensão necessária para funcionar. A carga perma-
nece desligada. A medida que o tempo passa (timer) o capacitor
vai se carregando e a tensão entre seus terminais vai aumentando
até atingir a tensão de alimentação do circuito RC.

O tempo de carga do capacitor depende do valor de sua capa-


citância C e do valor do resistor R.

Atingida a tensão necessária o relé é acionado e/ou o tran-


sistor entra em condução, ambos acionando a carga DC após um
intervalo de tempo.

2. Timer com C.I.


A evolução dos circuitos temporizadores RC são os circuitos
integrados Timers, como o Universal 555.

Este circuito integrado, cujo coração é um RC série, utiliza


compa­radores de tensão, flip-flops e transistor em coletor aberto
numa configuração genérica permitindo infinitas aplicações de
tempo­rização. Confira as ligações clássicas do 555 como gerador
de onda quadrada ajustável por trimpot.

Pino 1 - Terra (0V).


Pino 2 - Ligado ao pino 6.
Pino 3 - Saída do sinal de onda quadrada.
Pino 4 - Ligado ao pino 8.
Pino 5 - Um capacitor de 10nF para o terra.
Pino 6 - Um capacitor C para o terra.
Pino 7 - Trimpot R para o pino 6.
Pino 8 - Resistor de >= 1 kOhm para o pino 7, além de
receber o +Vcc.

Obs.: o +Vcc pode ser qualquer valor entre 3V e 15V. Escolha a


tensão do circuito ao qual ele se ligará.

Variando o trimpot, variamos a constante de tempo RC, fa-


zendo o circuito aumentar ou diminuir a freqüência.

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+ VCC

GND

1 KΩ
1 8
Saída 2 7
555
3 6 *
R
4 5 10 KΩ

*
C
1 nF
10 mF

+ VCC = 5 V a 9 V
* Utilize a fórmula T = 1,1 RC

Figura 24

Este circuito tem temporização um pouco melhor que os cir-


cuitos anteriores. É muito utilizado em equipamentos que devem
acionar e desligar uma carga de tempos em tempos, como, por
exemplo, semáforos, umidificadores de ar, injetores de líquidos,
movimentação de tintas, etc, cujo controle é contínuo e automático
conforme circuito timer contínuo com CI555.
O circuito da figura 25 é uma variação, e funciona apenas com
um pulso cuja duração na saída depende de valores de R e de C.
Ao pressionar o botão, a saída (pino 3) vai para nível alto por um
intervalo de tempo.
Mesmo que você mantenha o botão pressionado, a saída ficará
ativada apenas por este intervalo de tempo.
+ VCC

GND
4,7
10 nF kΩ R

555

Saída
Pulso C

1 nF

Figura 25

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Este tipo de circuito é muito utilizado em alarmes, minu-


terias, campainhas musicais, partidas de motores, revelação de
fotografias, apagamento de memórias EPROM, etc. Na figura 26
é apresentado o gráfico de funcionamento do circuito.
Chave pressionada Chave solta
Chave
+ VCC

0V Tempo

Disparo
Pino 2
+ VCC

0V Tempo

Saída ativada
Pino 3
+ VCC

0V Tempo

Duração do pulso
depende de RC

Figura 26

3. Timers Digitais
Nesta categoria associamos circuitos osciladores ou multi-
vibradores a contadores digitais e a circuitos de lógica digital
conforme apresentado na figura 27. A idéia básica é:

• Um oscilador confiável controlado por cristal, quando


necessário.
Anotações e Dicas

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Instituto Monitor

• Um contador binário ou divisor de freqüência por 2 flip-flops


tipo T.
• Lógica digital de comparação para identificar número final da
contagem.
• Acionamento de cargas via relé, transistor ou tiristor.

+ VCC
VDD
16
GND
10 9 Q1
1 kΩ 12 Stage
7 Q2
Input Riplle
pulses 6 Q3
555 Counter
5 Q4

12 Buffered Outputs
*
R 3 Q5
10 kΩ 2 Q6
CD 4040 4 Q7
*
C Reset
13 Q8
10 mF 12 Q9
1 nF 14 Q10
10 mF
15 Q11
11 1 Q12
Saída 4,7
kΩ 8

Figura 27

Neste exemplo suponhamos um sinal de 1.000 Hz ou 1kHz,


sain­do do 555 pelo pino 3.
• A saída Q1 do CI 4040 apresentará um sinal de 500 Hz,
primeiro divisor por 2.
• A saída Q2 apresentará um sinal de 250 Hz, segundo divisor
por 2.
• A saída Q3 apresentará um sinal de 125 Hz, terceiro divisor
por 2.
• Assim por diante até a saída Q12

Uma lógica binária de Q1 a Q12 proporcionará intervalos


precisos de décimos, centésimos ou até milésimos de segundos.

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Instituto Monitor

+ VCC
VDD
16
GND
10 9 Q1
1 kΩ 12 Stage 1
Input 7 Q2 1
Riplle 6 Q3
pulses 0
555 Counter 5 Q4
* 1 Para acionador
R 3 Q5 da Carga
0
10 kΩ 2 Q6 0
CD 4040 4 Q7
* 1
C Reset 13 Q8 1
10 mF 12 Q9 1
1 nF 14 Q10
10 mF 1
15 Q11 0
11 1 Q12 1
Saída
4,7
kΩ 8

Figura 28

Na figura 28 temos um timer ultra-rápido, que funciona do


seguinte modo:
• Suponha que o CLOCK do circuito da figura 35 seja de 100 kHz,
o que resulta em um pulso a cada 10 µs (microsegundo) T = 1 = 1 .
F 100 kHz
• A chave lógica, porta AND está programada para o binário
1011110010112 , ou seja, sua saída só irá a nível lógico 1 quando
em suas entradas aparecer exatamente 1011110010112.
• 1011110010112 corresponde ao decimal 3.019.
• Partindo do ZERO a saída só será ativada 3.019 pulsos de CLO-
CK após o início.
• A saída só será ativada e a carga acionada 3.019 × 10µS =
0,03019s após o RESET.
• Sendo o CLOCK estável em 100kHz, a carga será acionada em
3,019 centésimos de segundo, após o RESET.

Este tipo de Timer é muito utilizado em máquinas automa­ti­


zadas de alta velocidade, como impressoras de jornais e revistas,
cortadoras de embalagens, carimbadoras, etc. O sinal de RESET
viria de sensores posicionados na máquina.

4. Timer Eletro-Mecânico
Este tipo de timer utiliza um motor síncrono com tempo de
revolução de eixo a um minuto. Outras velocidades mais baixas
podem ser utilizadas. Desse modo o motor cumprirá 360° em 60
segundos.

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Instituto Monitor

Sobre o eixo do motor são colocados cames ou saliências em


contato direto com chaves NA-NF com roletes.

Quando o rolete é atingido por um came, este desloca a haste


acionando a chave elétrica, figura 29. Este tipo de temporizador
já foi muito utilizado em controle de semáforos, máquinas auto-
máticas de lavar e secar, etc.

Chaves Elétricas

Disco com encaixes

Redução

Motor Síncrono

Cames

Figura 29
Anotações e Dicas

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Instituto Monitor

Distribuindo os cames sobre o disco, acionaremos as chaves


elétricas em ciclos de um minuto de duração. Dependendo da
quantidade de cames, a chave será acionada mais vezes dentro
do mesmo ciclo.

A figura 30 mostra em detalhes um sistema de Timer patente-


ado pela Eagle Company USA para controle de semáforos.

Gabinete

Motor

Redução

Disco de Cames

Chaves Elétricas

Figura 30

135/24
Exercícios Propostos
1 - Qual é a base dos temporizadores eletrônicos?
( ) a) Circuito tanque LC.
( ) b) Circuito Série RC.
( ) c) Circuito Paralelo LC.
( ) d) Clock ou relógio.
( ) e) Descarga de um indutor.
2 - Qual é a vantagem dos temporizadores digitais?
( ) a) Precisão para tempos muito longos.
( ) b) Precisão para tempos muito curtos.
( ) c) Analógico está fora de moda.
( ) d) Não utilizam RC.
( ) e) As alternativas a e b estão corretas.
3 - Para o circuito da figura 31, o Clock do 555 é de 10 Hz, gerando um pulso a
cada 0,1s. Após quanto tempo depois do RESET a carga será ligada?
+ VCC
VDD
16
GND
10 9 Q1
1 kΩ 12 Stage
Input 7 Q2
Riplle 6 Q3
pulses
555 Counter 5 Q4
* Para acionador
R 3 Q5 da carga
10 kΩ 2 Q6
CD 4040 4 Q7
*
C Reset 13 Q8
10 mF 12 Q9
1 nF 14 Q10
10 mF 15 Q11
11 1 Q12
Saída
4,7
kΩ 8

Figura 31

( ) a) 3.019 segundos.
( ) b) 301,9 segundos.
( ) c) 30,19 segundos.
( ) d) 3,019 segundos.
( ) e) nenhuma das alternativas anteriores.

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Instituto Monitor

4 - Complete o circuito de CLOCK 100 Hz, com inversores e jumpers, de modo à


carga ser ligada após 5 segundos e 3 décimos de segundo a partir do RESET.

+ VCC
VDD
16
GND
10 9 Q1
1 kΩ 12 Stage
Input 7 Q2
Riplle 6 Q3
pulses
555 Counter 5 Q4
* Para acionador
R 3 Q5 da Carga
10 kΩ 2 Q6
CD 4040 4 Q7
*
C Reset 13 Q8
10 mF 12 Q9
1 nF 14 Q10
10 mF 15 Q11
11 1 Q12
Saída
4,7
kΩ 8

Figura 32

135/26
Instituto Monitor

5 - Qual é a diferença entre um timer eletrônico e um eletro-mecânico?


( ) a) Nenhuma.
( ) b) O princípio do timer eletrônico é o circuito RC, e do eletro-mecânico é
um motor síncrono.
( ) c) O princípio do timer eletrônico é a contagem de tempo por um relógio, e
do eletro-mecânico pela freqüência da rede elétrica.
( ) d) As alternativas a e c estão corretas.
( ) e) Todas as alternativas estão erradas.

6 - Como a base de tempo do timer eletro-mecânico funciona?


( ) a) Um motor com rotação fixa gira seu eixo a 1 RPM ou menos.
( ) b) Um relógio gira o motor fazendo 1 RPM ou menos.
( ) c) Um circuito RC demora 1 minuto para se carregar e descarregar.
( ) d) Não há base de tempo em timer eletro-mecânico.
( ) e) Um oscilador de 1Hz movimenta um motor síncrono.

7 - Para mudar a quantidade de pulsos por ciclo em um timer eletro-mecânico


devemos:
( ) a) colocar ou retirar cames do disco giratório;
( ) b) aumentar a velocidade do motor;
( ) c) diminuir a velocidade do motor;
( ) d) aumentar a redução do eixo;
( ) e) é impossível alterar a quantidade de pulsos.

135/27
lição

3
Introdução sinais vindos de sensores, analisa seus valores
e toma uma decisão de acordo com uma pro-
Circuitos controladores são divididos gramação, mandando sinais para os atuado­res
em manual e microprocessado, podendo ser e recebendo novos dados dos sensores.
hidráu­licos, pneumáticos, eletromecânicos,
mecânicos ou eletrônicos. No controlador ma- 1. Controlador Eletro-Mecânico
nual é obrigatória a presença de um operador,
sem o qual não haverá controle. Aproveitando o último exemplo da li-
ção anterior, veja na figura 33 o elemento
No controlador microprocessado, senso- controla­dor do acionamento das lâmpadas de
res ativam diretamente atuadores (motores, um semáforo.
lâmpadas, eletro-válvulas, eletro-ímãs, etc.),
não sendo necessária a presença de qualquer Este controlador é ligado ao timer eletro-
operador. mecânico da lição anterior. Cada pulso vindo
da chave elétrica acionada pelos cames do eixo
No terceiro há um microprocessador ou um aciona o eletro-ímã, que puxa a alavanca que
microcontrolador que controla a entrada de aciona uma catraca girando o eixo.

Sinal do Timer

Chaves
Eletro-ímã elétricas

Resalto: chave aberta


Rebaixo: chave fechada

Eixo

Resalto
Rebaixo

Catraca

Figura 33

135/29
Instituto Monitor

Preso ao eixo, outro conjunto de cames aciona chaves elétri-


cas de maior capacidade. Cada chave liga/desliga uma lâmpada
do semáforo de acordo com a posição do came no momento. O
esquema elétrico é bastante simples (figura 34).
Sinal do Timer Cames +B

VM VM

AM AM

Eletro-ímã Catraca
VD VD

Chaves elétricas

Cabeamento

Figura 34

Antigamente era assim que os controles eram feitos, quando a


eletrônica surgiu no mercado, algumas partes foram substituídas
por circuitos a transistores, chamados de Solid State. Toda a par-
te lógica do controle era feita com engrenagens, eixos e motores
síncronos.

Para mudar a lógica de controle era necessário mudar várias


peças mecânicas do aparelho de controle.

A idéia também foi utilizada nas máquinas domésticas como


lava-roupas, lava-louças, secadoras de roupas, etc. A figura 35
mostra um exemplo muito utilizado em lava-roupas.

O Motor-Timer tem uma velocidade muito baixa, completando


um ciclo em 30 ou 45 minutos. Ele gira um conjunto de lâminas
que, dependendo do seu formato, abrem e fecham algumas chaves.
Nos terminais externos são ligados motores, lâmpadas, eletro-
válvulas, resistências de aquecimento, etc.

135/30
Instituto Monitor

Chaves elétricas

Terminais externos

Discos de
acionamento Motor do Timer

Figura 35

As chaves podem ser do tipo NA ou NF de três posições. Sua


escolha depende do processo a ser controlado.

Na figura 36, vemos um exemplo de chave de três posições,


acio­nada por um disco giratório de contorno apropriado. Depen-
dendo do desenho do disco, ao girar, ele pode acionar uma ou outra
chave, ou até mesmo nenhuma delas.

Figura 36

135/31
Instituto Monitor

O formato do disco determina quais chaves, de que forma e


por quanto tempo serão acionadas.

Os transistores e o surgimento da lógica digital permitiram


maior flexibilidade dos sistemas, redução de custos e redução de
tamanho.

Sabemos que um transistor pode ser utilizado como amplifi-


cador de sinais elétricos ou como chave eletrônica. Aqui daremos
ênfase à utilização do transistor como chave. Vamos avançando
nos controladores sempre com um timer acoplado.

A figura 37 mostra um disco com 96 divisões. Cada uma pode


ter ou não um pino de programação.

0
9
1

6
4
5

Figura 37

Se o disco completar um ciclo em 24 horas, cada pino de pro-


gramação corresponderá a 15 minutos.

135/32
Instituto Monitor

Incluiremos um pino quando desejarmos acionar uma carga


num determinado horário.

Se desejarmos que a carga fique acionada por 30 minutos, co-


locamos dois pinos consecutivos nas marcas referentes ao horário
desejado.

Se desejarmos que a carga fique acionada por 1 hora e 45


minutos colocamos 7 pinos consecutivos (7 15 minutos = 105.
minutos = 1h45m) e assim por diante.

Neste caso, seria conveniente numerá-lo em horas, conforme


mostra a figura 38.

0 1
23
22 2
21 3

20 4

19 5

18 6

17 7

16 8

15 9
14 10
13 12 11

Figura 38

Podemos aumentar a velocidade do motor do Timer fazendo-o


completar um ciclo em, por exemplo, 96 minutos. Assim cada pino
colocado corresponderá a um minuto de acionamento da carga.
Mas, como os pinos acionam a carga?

135/33
Instituto Monitor

Cada pino de programação preso ao disco passará por um


Opto-acoplador obstruindo a passagem de luz do emissor para o
receptor.

Com isso, o circuito atua num transistor trabalhando como chave


Pino de programação
Disco giratório Disco giratório

5V +5 5V +5

R1 R1

Q1 Q1

Opto-acoplador Opto-acoplador

Carga Carga
~ ~

Relé VAC Relé VAC

~ ~

Figura 39

que, por sua vez, aciona um relé que aciona a carga. Veja o esquema:
O opto-acoplador substitui as partes móveis mecânicas evi-

Anotações e Dicas

135/34
Instituto Monitor

tando o desgaste dos contados e dos discos. O circuito fica menor,


mais barato, mais confiável e mais durável.

Disco giratório

5V +5

R1

Q1

Opto-acoplador

Contator
Carga
~
VAC
~

Relé
auxiliar

Figura 40

O uso de relés diretamente ou relés que acionam contatores


é a opção para cargas de maior potência, conforme a figura 40.

2. Avançando na Tecnologia

Para melhorar ainda mais os controladores e timers, era preciso
incluir uma lógica em “Malha Fechada”.

É preciso que o controlador possa tomar decisões em função


dos parâmetros do processo vindos dos sensores, além de flexibi-
lizar a linha de produção. Isso é possível utilizando máquinas que
possam ser reprogramadas facilmente.

A lógica mecânica se adapta bem a trabalhos fixos e repetitivos


como o ciclo de lavagem de roupas, semáforos, empacotadoras, etc.

Para processos mais complicados, onde se deseja um produto


resultante de ações de pressão variável, temperatura variável,
tempo variável, etc., é necessário o uso de “cérebros eletrônicos”
utilizando microprocessadores ou microcontroladores.
135/35
Instituto Monitor

• alguns vídeo-cassetes informam, através de


texto na tela, que é hora de limpar as cabeças,
A caminhada na substituição do ser ou que a fita não foi devidamente colocada;
humano em sistemas que precisam ser con-
trolados está quase no fim. • alguns toca-CDs avisam, através de lu-
zes ou códidos em um display, que existe
Câmeras de vídeo substituem os olhos do muita umidade no interior do aparelho e
homem, microfones substituem os ouvidos, que você deve deixar a porta do CD aberta
sensores variados substituem o tato, motores e por alguns minutos até que a situação se
eletro-ímãs substituem os músculos e micropro­ normalize;
cessadores substituem o cérebro humano.
• alguns automóveis informam que você está
Entretanto, máquinas são máquinas e sem cinto, que a porta não foi bem fechada,
não podem pensar. Alguém tem que ensiná- que com a quantidade de combustível no
-las o que fazer dentro de suas limitações. tanque a 60 km/h você pode rodar por mais
Aí é que entram os programadores, criando alguns kilômetros, etc.
softwares.
Tudo isso só foi possível quando os con-
Os softwares ou programas de computa-
troladores puderam “pensar”.
dor devem conter as decisões que a máquina
deve tomar de acordo com as combinações
de dados vindas dos sensores. Microcontroladores, controladores ló-
gicos programáveis (CLPs) e conversores
O programador deve tentar prever as analógico/digital (CNCs) são ferramentas da
possíveis situações e programar soluções moderna indústria no controle de processos
para cada possível evento. É uma brinca- produtivos.
deira de tentar adivinhar o que vai ou pode
acontecer de errado ou estranho durante um
3. CLP
processo.
Hoje é comum você encontrar aparelhos O controlador lógico programável já
domésticos que após apresentar um defeito vem montado em várias opções. Compete ao
avisam qual é o problema e indicam uma técnico ou engenheiro escolher o melhor mo-
possível solução. Por exemplo: delo para a aplicação que deseja controlar, e
programar o dispositivo para que a máquina
execute o desejado.
Anotações e Dicas

135/36
Instituto Monitor

Um CLP contém em seu interior as se- processo a ser controlado. CLPs com muitos
guintes características: recursos são caros e destinados a aplicações
mais complexas.
Terminais de entrada
10.0 10.1 00.0 CLPs mais simples, como um de quatro
entradas digitais com oito saídas digitais, são
10.4 00.1
destinados a aplicações simples de controle
10.5
do tipo LIGA ou DESLIGA, em função de
um sensor estar ativado ou desa­tivado.

Linguagem de
Programação

Terminais de saída
Atuadores
Estrutura Interna de um CLP

Memória
de programa Microprocessador
Entradas
analógicas ou
digitais
Sensores
CPU

Figura 42

CLP Saídas
analógicas ou
digitais Um CLP como mostra a figura 42 já tem
em seu interior um microcontrolador, além
Contadores Temporizadores
(TIMERs) de vários recursos extras como contadores
e timers.
Figura 41

Os CLPs são fabricados em diferentes A dúvida que pode surgir é quando uti-
versões. lizar um CLP e quando utilizar um micro­
controlador. Não há uma regra, mas podemos
• quantidade de entradas digitais; definir alguns parâmetros.
• quantidade de entradas analógicas;
Utilizamos microcontroladores quando:
• quantidade de temporizadores internos
(timers); • temos conhecimento de desenvolvimento
de hardware para o mesmo. Inclui drivers
• quantidade de contadores internos de potência;
(counters);
• o projeto deve ser feito sob medida, com
• quantidade de conversores D/A e A/D; número de entradas analógicas ou digitais
• saídas a relés ou saídas a transistores. for grande;
• queremos um baixo custo de projeto, pois
O projetista deve escolher o modelo de tudo pode ser otimizado. CLPs são muito
CLP que melhor atende as necessidades do caros comparativamente.

135/37
Instituto Monitor

Utilizamos CLPs quando:


• é necessária rapidez no desenvolvimento de soluções;
• queremos uma flexibilidade pós-projeto, ou seja, poder alterar
a lógica fácil e rapidamente;
• não queremos criar dependência de um projetista. Qualquer
engenheiro ou técnico que saiba programar o CLP pode ser
facilmente substituído por outro.

Nas entradas de um CLP são conectados sensores diretamen-


te. Sensores do tipo chave aberta/chave fechada são conectados
exclusivamente nas entradas digitais. Sensores como NTC, PTC,
Termopar, LDR, Foto-diodo, etc., que variam suas características
proporcionalmente às grandezas físicas que os afetam, devem ser
conectados exclusivamente às entradas analógicas.

Nas saídas, os CLPs podem internamente conter relés, ofe-


recendo três terminais por saída (pólo, NA e NF). Por questões
técnicas, às vezes não precisamos de relés nas saídas, mas um
simples controle liga/desliga em DC. Isto é feito colocando-se um
transistor na configuração Open-Collector (coletor aberto), que
funciona como uma chave DC.

Temos saídas NPN ou PNP conforme a necessidade, ou seja,


entrada/saída negativa ou positiva.

Nas figuras 43 e 44 são apresentados dois tipos de CLPs com


saídas a relé ou transistorizada.

Entradas Analógicas Entradas Digitais

A0 A1 D0 D1 D2 D3

P1 NA1 NF1 P2 NA2 NF2 P6 NA6 NF6 P7 NA7 NF7

Saídas Relé 1x2


Figura 43

135/38
Instituto Monitor

Entradas Analógicas Entradas Digitais

A0 A1 D0 D1 D2 D3

P1 P2 P6 P7

Saídas a transistor

Figura 44

Existem vários fabricantes nacionais estrangeiros produzindo


CLPs: Atos, Matsus­hita, Siemens, Weg, etc. Nas figuras 45 e 46
são apresentados dois tipos de CLPs. O primeiro, da NAIS, de 03
módulos e o segundo, da ATOS, de 06 módulos.

Figura 45

135/39
Instituto Monitor

Em um CLP (PLC) você programa aber-


tura ou fechamento das chaves de saída em
função dos sinais nos terminais de entrada do
CLP, seguindo uma lógica de programação.

Na figura 47 podemos ver um “Diagra-


ma de Contatos” ou Ladder Diagram cuja
estrutura está fundamentada na linguagem
de relés tais como em comandos elétricos.

Deste modo, basicamente, os principais


símbolos na linguagem lodder são:
3
Figura 46
Chave aberta
4
Todos os modernos CLPs têm sua pro-
gramação facilitada através de softwares Chave fechada 1
fornecidos pelos próprios fabricantes, para
uso através de um computador PC normal, 2
rodando em ambiente Windows. Bobina A1

Lodder A2

Camadas elétricas

A programação é feita como se fosse um


desenho de esquema elétrico com chaves de
contatos e bobinas.

Diversas funções lógicas podem ser


implementadas, entre elas as funções OR e
AND.

Além dos terminais das entradas, você


tem o recurso de bobinas virtuais, que só
existem na lógica de programação do CLP.
Figura 47

135/40
Instituto Monitor

São exemplos de funções lógicas:

S1 S2 Y0
Função AND

S3 Y1
Função OR

S4

S5 Y2
Função inversora

Figura 48

As chaves S1, S2, S3, S4 e S5 são terminais de entrada do


CLP. Note que quando houver tensão nos terminais de entrada
S1, S2, S3 e S4 o CLP entende que estas chaves se fecharam. Caso
contrário, o CLP entende que as chaves estão abertas.

A chave S5 é o inverso, veja o símbolo. Quando houver tensão


no terminal de entrada S5, o CLP entende que a chave se abriu.

As saídas Y0, Y1 e Y2 representam saídas a relé ou transisto-


rizadas (lógica TTL).

Na primeira linha, a carga em Y0 só será ligada quando houver


tensão nos terminais S1 e S2 simultaneamente, o que caracteriza
a função lógica AND. Na segunda linha, a carga em Y1 só será
ligada quando houver tensão no terminal S3 ou S4 caracterizando
função lógica OR. Na última linha a carga em Y2 inicia ligada e
só desligará quando houver tensão no terminal de entrada S5.

Você ainda pode contar com contadores numéricos e tempo­


rizadores internos, cada um deles com quantos contatos virtuais
o CLP permitir, o que pode ser visto no manual do CLP.

135/41
Exercícios Propostos
1 - A seqüência correta é:
( ) a) tempo  sinal do timer  aciona eletro-ímã
 gira eixo de discos  aciona chaves  liga carga;
( ) b) tempo  aciona eletro-ímã  gira eixo de discos
 aciona chaves  liga carga  sinal do timer;
( ) c) tempo  aciona eletro-ímã  sinal do timer
 aciona chaves  gira eixo de discos  liga carga;
( ) d) liga carga  sinal do timer  aciona eletro-ímã
 gira eixo de discos  aciona chaves  tempo;
( ) e) gira eixo de discos  sinal do timer  aciona eletro-ímã
 tempo  aciona chaves  liga carga.
2 - Para um disco de controle completando um giro em 24 horas com 96 divisões,
quantos pinos de programação são necessários para acionar e manter uma
carga ligada por toda a madrugada das 0h0min até 6h30min?
( ) a) 7 pinos alternados.
( ) b) 7 pinos consecutivos.
( ) c) 26 pinos consecutivos.
( ) d) 630 pinos consecutivos.
( ) e) 24 pinos consecutivos.
3 - Marque na figura 49 a posição dos pinos para acionar uma carga por 1h45min
a partir das 3h15min da madrugada.

0 1
22 23 2
21 3
20 4
19 5
18 6
Figura 49
17 7
16 8
15 9
14 10
13 12 11

135/42
Instituto Monitor

4 - Quando devemos utilizar um CLP ou um microcontrolador?


( ) a) Não há regra.
( ) b) Utilizamos microcontroladores em sistemas digitais.
( ) c) Utilizamos CLP em sistemas analógicos.
( ) d) As alternativas b e c estão corretas.
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores.

5 - O que compõe um CLP?


( ) a) Controlador, lógica e programação.
( ) b) Microfone, alto-falante e sensores.
( ) c) Sensores e atuadores.
( ) d) Microprocessador, memória e relés.
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores.

6 - Como se programa um CLP?


( ) a) Através de software para PC fornecido pelo fabricante.
( ) b) Com gravadores especiais.
( ) c) Não são programáveis.
( ) d) Já vem programado de fábrica.
( ) e) Através de um hardware.

7 - No programa abaixo, a carga em Y0 será acionada quando houver sinal elé-


trico em:

S1 S2 S3 S5 Y0

S4

Figura 50

( ) a) S1, S3 e S5;
( ) b) S2, S3 e S5;
( ) c) S1, S4 e S5;
( ) d) S4 e S5;
( ) e) S1, S2 e S3.

135/43
lição

4 Fonte de Alimentação
Introdução
Nesta lição abordaremos as características e o funcionamento
da fonte de alimentação para o projeto do alarme residencial.

Ao final desta lição você deverá saber sobre fontes de tensão


contínua, aplicação e princípio de funcionamento.

1. Características
Uma fonte de alimentação contínua é na verdade um conversor
de sinal alternado (AC) em sinal contínuo (dC). Para isto é
dotada de um circuito eletrônico constituído tipicamente por um
transformador, diodos, capacitores e reguladores de tensão como
o LM 7805, LM 317, conforme apresentado na figura 51.

Legenda
T1: transformador de tensão
D1 e D2: diodos de junção retificadores
C1: capacitor
R1 e R2: resistores
P1: potenciômetro
7805: chip eletrônico regulador de tensão

Figura 51

135/45
Instituto Monitor

No esquema da figura 51 uma tensão 2. Interface com a rede AC


AC é rebaixada pelo transformador T 1 ,
após, por meio dos diodos D1 e D2 a tensão Este circuito faz basicamente filtragem
alternada é retificada para contínua. O e retificação podendo ser dividido em duas
capacitor C1 filtra o sinal proveniente dos partes:
diodos deixando-o próximo do valor ideal
retificado. Um indicador luminoso de tensão • Filtro de entrada e proteção: Constitui-
formado por um led (diodo emissor de luz) se de um filtro duplo pi formado pelos
indica se o processo de retificação está sendo componentes C5, R17, T2, R18 e C6. Tem
realizado. Por fim um registrador de tensão como objetivo atenuar transientes gerados
- 7805 permite registrar a tensão de saída pelo chavea­mento na rede ou vice-versa.
da fonte dC.
O componente TER1 limita a corrente
A fonte de alimentação que iremos de partida da fonte, F1 protege a rede e o
utilizar é do tipo chaveada, apresentando as conversor, limitando a corrente de entrada
seguintes características: em 3 Ampères, VR1 protege o conversor
• leve; limitando a tensão de entrada até 250Vac,
C16, C17 e C24 constitui um filtro evitando
• compacta;
ruídos em alta frequência.
• controle de tensão de saída otimizado;
• grande potência; • Retificador principal: A tensão alternada
proveniente da rede AC (127/220)
• baixo custo. é retificada em onda completa pela
configuração em ponte formado pelos
Este tipo de fonte, utilizada muito componentes D1 a D4 e filtrado por C1 e
em telecomunicação, é caracterizada por C2 que se descarregam quando necessário
possuir circuitos eletrônicos que realizam em cima de R1 e R2.
as seguintes funções1:
• Interface com a rede AC Quando a chave CHI está em 220V, o
circuito se encontra na configuração direta,
• Circuito de controle (PWM) estando CHI em 127V o circuito se encontra
• Chaveamento na configuração de dobrador de tensão, em
qualquer condição será fornecido 300Vdc.
• Transformador de potência e retificador
• Limitador de corrente 3. Circuito de PWM
• Comutação, flutuação e descarga de bateria
Formado por CI1, e componentes
• Indicador visual associados, gera os sinais necessários ao
• Filtro de RF funcionamento básico da fonte, descrito a
seguir.
A seguir descrevemos as funções dos
itens acima tendo como base o circuito Os transistores de potência Q1 e Q2 são
apresentado na figura 52. usados para chavear tensão DC do retificador
principal, gerando uma forma de onda
alternada (aproximadamente 28 kHz).

1. Dados obtidos da fonte MTAC1212F da Montel


Sistemas de Comunicação LTDA.

135/46
Instituto Monitor

Este sinal é modificado e aplicado ao alternadamente apenas nas regiões de corte


primário do transformador T3, com adequada ou saturação. O circuito integrado PWM e
relação de espiras, é induzido no secundário composto basicamente de um oscilador e
uma tensão que passará por retificação para um modulador por largura de pulso, este
se obter a desejada tensão DC na saída. Esta oscilador fornece duas saídas de controle
tensão é proporcional à largura de pulso (Pinos 8 e 11) que estão defasadas entre si
de chaveamento. Portanto, variando-se a 180° e excitam o circuito de potência.
largura desses pulsos, é possível controlar a
tensão DC na saída. O secundário de T3 sofre dois tipos de
retificação:
A largura dos pulsos de chaveamento é
• Retificador principal: é formado por PD1 e
monitorada dinamicamente pelo circuito de
PD2. É filtrado por T4, C21 e C22 de onde
controle formado por R31, TP1, R32. Fazendo
se origina a tensão de saída.
com que a tensão de saída permaneça
constante, mesmo quando ocorram variações • Retificador auxiliar: é formado por D12,
na tensão de entrada AC. Para tornar possível D13 e C20 de onde se origina a tensão de
este controle, toma-se uma amostra de tensão +B que alimenta os circuitos lógicos.
DC na saída através do elo de realimentação
que atua no pino 1 do CI1, onde se ajusta esta 6. Limitador de corrente
tensão em TP1. Independente da corrente de
saída é necessário circular uma corrente de O circuito limitador de corrente é
manutenção que é imposta por R27 a R30. formado por SH1, R25, TP2, R24, C12, CI1
e componentes associados. A configuração
4. Chaveamento do circuito é feita de tal forma que, quando
a corrente de saída supera 18 Ampères é
O circuito de chaveamento é formado gerada uma queda de tensão em SH1, que
pelos transistores Q1 a Q4, T1 e demais atua sobre CI1 diminuindo a largura dos
componentes associados. Os pulsos pulsos, e conseqüentemente, a tensão de
gerados por CI1 excitam os transistores saída.
Q3 e Q4 que, conduzindo alternadamente,
permite um fluxo alternado de corrente no 7. Comutação, flutuação e descarga
enrolamento primário de T1. A configuração de bateria
do secundário faz com que Q1 e Q2 conduzam
alternadamente, chaveando potência DC • Comutação: O circuito de comutação
sobre o enrolamento primário de T3. automática de bateria garante o
fornecimento ininterrupto de energia à
Os diodos D5 e D6 protegem os saída da fonte.
transistores Q1 e Q2 no sentido de eliminar
a corrente reversa gerada pelo transformador • Flutuador: A intensidade da corrente de
Tl flutuação é no máximo de 2 Ampères,
ajustando-se proporcionalmente à
5. Transformador de potência quantidade de carga perdida e diminui
e retificador à medida que a bateria se recarrega,
estabilizando em 100 mA com bateria
A tensão é induzida no primário do em plena carga. A operação de flutuação
transformador de potência T3 através dos se inicia quando tem energia na rede Ac
transistores de chaveamento, que operam através de R19 a R22.

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Instituto Monitor

• Descarga: Incondicionalmente se houver bateria e faltar energia


na rede AC, o relê RL1 conecta a bateria na saída fornecendo
carga até descarregar totalmente a bateria, ou voltar a energia
na rede AC.

8. Indicador visual
O LD1 exibe luz verde para indicar que a fonte está ligada, e
está em operação normal.

9. Filtro de RF
Tem o objetivo de eliminar ruídos em alta frequência gerado
pelo conversor; é formado por C23,C25 e C26.

Tensão de entrada 127 ou 220 Vac (+/-15%) selecionável


externamente
Tensão de saída 13,8 Vcc +/-1 % Ajustável de 10 a 15 Vcc
Corrente nominal 12 Ampères em regime contínuo
Corrente máxima (pico) 16 Ampères (regime 30/70 - máx. 3 minutos
c/ carga)

Ondulação (ripple) 0,13 Vpp máximo


0,04 Vpp típico
Melhor que 2 mVrms psofométricos
Tensão de carga da bateria 13,8Volts
Corrente de carga de bateria 2 Ampères máximo
Corrente de flutuação Maior que 0,1 Ampères

Eficiência 85% típico

Peso aproximado 1,5 Kg


Dimensões mecânicas de caixa L = 185mm A = 65mm C = 158mm

Anotações e Dicas

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Instituto Monitor

Figura 52

135/49
Instituto Monitor

10. Características técnicas


Na figura 52 mostramos um diagrama completo de uma fonte
chaveada.

Existem vários modelos e processos de chaveamento destas fontes,


mas o princípio básico não muda em nenhuma delas.

Atualmente, a maioria dos aparelhos eletroeletrônicos utiliza


este tipo de fonte.

A redução do peso final e do volume total da fonte permite fabricar


aparelhos mais finos e leves. Televisores, FAX, microcomputadores,
scanners, monitores de vídeo, etc., são exemplos atuais.

Na figura 53 mostramos um outro exemplo de circuito de fonte


chaveada, no qual você pode notar:
• Entrada CA retificada e filtrada pelo capacitor eletrolítico C1,
cuja tensão de isolação é da ordem de 300 V a 600 V.
• CI controle PWM ligado aos transistores de potência.

Figura 53

• Secundário com dois enrolamentos, produzindo tensões de +5 V e


+12 V.
• Retorno de informação da saída para a entrada por meio de um
pequeno transformador de isolação galvânica.

Veja na figura 54 a etiqueta de uma fonte chaveada para um antigo


IBM-PC compatível 386 SX – 33 MHz.

135/50
Instituto Monitor

Figura 54

Destacamos, nesta figura, os valores de tensão, corrente e


potência:
• +5 V - 20 ampères de corrente; potência de 100 watts;
• +12 V - 8 ampères de corrente; potência de 96 watts;
• - 12 V - 0,5 ampère de corrente; potência de 6 watts;
• - 5 V - 0,5 ampère de corrente; potência de 2,5 watts.

Somando todas as potências incluidas teremos 204,5 watts


disponíveis.

Assim esta fonte tem as tensões básicas e necessárias ao projeto


proposto, além de saídas estabilizadas, proteção contra curto-
circuito, proteção contra aquecimento, etc.

2. Fornecimento de Potência
Todos os circuitos do projeto do alerme residêncial não
possuem um consumo total abaixo de 10 W.

Cada câmera de vídeo possui caracteristicamente 2 W de


potência e tensão de alimentação de 12 volts. Logo as quatro
câmeras demandarão 8 watts de potência e o receptor de rádio-
freqüência, demandará uma potência da ordem de 1 W. O receptor
de radiofreqüência deve ficar um pouco abaixo de 1 W.

Concluindo, uma fonte chaveada comercial, como a mostrada, de


200 W, é suficiente para alimentar todos os circuitos e dispositivos.

O motor do portão e a tranca elétrica da porta devem ser


alimentados pela rede elétrica AC.

135/51
Exercícios Propostos
1 - Por que as fontes de alimentação são chamadas de chaveadas?
( ) a) Porque um transistor funciona como chave controlando a corrente num
transformador.
( ) b) Porque ela tem tranca.
( ) c) Porque ela só funciona se ligar a chave.
( ) d) Porque PWM significa fonte de tensão chaveada.
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores.

2 - Quais são as vantagens da fonte chaveada?


( ) a) É pequena, leve e potente.
( ) b) É grande, pesada e potente.
( ) c) É média, normal e impotente.
( ) d) Não usa transformador, sem diodos e sem filtros.
( ) e) Alto custo, complexa e várias tensões.

3 - Qual é o princípio para manter a tensão estável na saída


independentemente do valor da carga?
( ) a) Um sinal de tensão da saída avisa o PWM que a tensão está caindo, com
isso o PWM aumenta a largura do pulso.
( ) b) Um sinal de corrente da saída avisa o transistor que a tensão está
caindo, com isso ele oscila mais rápido para corrigir.
( ) c) Um sinal de resistência da carga é enviado para a entrada e é ignorado.
( ) d) Um sinal de tensão da entrada é enviado para a saída para manter a
tensão fixa.
( ) e) Um sinal de potência avisa que a tensão está caindo e o transformador
eleva a tensão.

135/52
lição

Controle Remoto
5 por Radiofreqüência

Introdução Na saída do pino 15 teremos um sinal


codificado de acordo com o botão pressionado,
Esta lição abordará a montagem do vermelho ou azul. Este sinal é enviado a um
controle remoto do alarme, onde detalharemos modulador que opera na faixa permitida pela
os esquemas do transmissor e receptor de RF, ANATEL para telecomandos de uso geral.
codificador digital, decodificador e driver de
potência. O circuito tanque LC gera a freqüência,
que é mantida pelo transistor BF199 por meio
de uma realimentação pela base.
1. Transmissor de RF e
Codificador Digital O sinal modulador sai do pino 15 e vai até a
Este circuito se baseia no CI MC 145026P base do transistor, aumentando e diminuindo
da Motorola, um codificador digital e seu a amplitude do sinal modulado conforme o
complementar, o CI 145028P, um decodificador código ajustado nos jumpers de 1 a 9.
digital. A figura 55 mostra o esquema elétrico
do transmissor de RF codificado. O ajuste da freqüência é feito no trimmer.
A antena transmissora está na própria PCI
(placa de circuito impresso) desenhada como
trilha.

Por ser portátil, este circuito pode ser


colocado como chaveiro e alimentado por uma
bateria de 12 volts para controle remoto.

Os jumpers de 1 a 9 formam o código


transmitido. Cortando-os ou deixando-os
ligados, você tem até 512 códigos diferentes.
Além disto, é preciso saber a freqüência exata
do receptor, senão não funciona. Com estas
duas combinações, este tipo de transmissor
e código são considerados seguros para
aplicações.

Na figura 56 temos uma sugestão de placa


de circuito impresso.

Figura 55

135/53
Instituto Monitor

L1

Figura 56

A figura 57 mostra a pinagem deste CI.

Figura 57

A figura 58 mostra a parte lógica interna do MC 145026P.


Como você pode ver, é só ligar e usar, tamanha a simplicidade.

3-PIN +4 Seleção de
Oscilador e Divisor Dados e
Habilitador Buffer

Contador de Anel e Decodificador

Detector
Triplo

Figura 58

135/54
Instituto Monitor

Ao apertar o botão no pino 14, o código sai pelo pino 15. Note
o que já comentamos: o botão leva o pino 14 a nível lógico zero.
Montado, o circuito ficaria como mostrado na figura 59.

Figura 59

2. Receptor de RF, Decodificador e Driver de Potência


A figura 60 mostra a primeira etapa do receptor.

Figura 60

O circuito sintonizado LC receberá somente a RF de sua


sintonia, por isso o transmissor tem que estar ajustado para a
mesma freqüência e exata. O sinal recebido passa pelo detector
formado por R9 e C2, enviando um sinal de envoltória para o
LM358, que é um amplificador operacional na configuração ganho
de tensão. Esta aumenta, e muito, o nível do sinal. Basta calcular
a relação entre R10 e R12, que é maior que 1.000 vezes (L1 - no
impresso).

135/55
Instituto Monitor

Na figura 61 mostramos o aspecto e a pinagem do LM358.

Saída A VCC

Saída B
-
Entradas A +
-
Entradas B
+
VEE/Gnd
Figura 61

A saída do amplificador pelo pino 1 vai para o decodificador


MC 145028P (figura 62).

Figura 62

Este circuito está dividido em três partes, que passaremos a


analisar.

Primeira Parte

O decodificador MC 145028P recebe o sinal pelo pino 9 e, se o


código coincidir com o ajuste de seus jumpers, é ativada a saída
pelo pino 11, significando que o código é válido. Por isso podemos
ter vários transmissores e receptores trabalhando no mesmo
espaço, bastando utilizar códigos e/ou freqüências diferentes
para cada um. Na figura 63 mostramos o diagrama de blocos do
decodificador MC145028.

135/56
Instituto Monitor

Na figura 66 ilustramos a placa de


circuito impresso montada.

Figura 63 Figura 66
Segunda Parte
Terceira Parte
A saída válida ativa o clock do flip-flop-1
do CI 4013. Enquanto a saída do flip-flop-2 Todo circuito encarregado de aumentar a
for lógico ZERO, o MC145028P reconhece oferta de corrente para uma carga é chamado
um código; quando esta saída for lógico UM, de driver de potência.
o MC145028P só reconhecerá outro código.
Isto é feito para que você tenha um código É sabido que os CIs têm baixa capacidade
que LIGA e outro que DESLIGA. A figura 64 de oferta de corrente elétrica em suas saí­
ilus­tra­o diagrama de conexões e sua tabela­ das, acendendo no máximo um LED. Os
verdade. transistores são os componentes ideais para
fazer esse “meio campo” ou interface, e
no circuito notamos dois: um deles satura
quando a saída do flip-flop, pino 13, está em
lógico UM e o outro quando está em lógico
ZERO.

Como carga destes transistores temos


relés com contatos reversíveis NA-NF, que
podem acionar cargas CA ou CC no limite
Figura 64 de corrente de seus contatos. Pronto! Agora
já temos um transmissor e um receptor
Na figura 65 temos uma sugestão de de códigos por radiofreqüência. A saída
placa de circuito impresso para o receptor. dos relés mandará sinais ao controlador
89C2051.

3. Adaptações
Estes circuitos são bastante flexíveis. Caso
você não queira um controle com alcance de
40 metros como o circuito dado oferece, mas
algo mais próximo, poderá fazer as seguintes
Figura 65 adaptações:

135/57
Instituto Monitor

• No transmissor basta substituir o


transmissor de RF, saída do pino 15
do MC145028P por um transistor e
um LED emissor de infravermelho. A
figura 67 mostra o diagrama esquemático
do transmissor alterado para emitir
infravermelho.

Figura 68

Aponte o transmissor para o receptor. O


alcance máximo é de 10 metros em campo
aberto. Retire o sinal pelo cátodo do LED.
Agora somente o código é a segurança do
projeto, pois o infravermelho é único. Só
alteramos o modo de enviar o código do
controle remoto, ao invés de RF utilizamos
infravermelho. A figura 69 ilustra o receptor
amplificador de infravermelho.

Figura 67

• No receptor basta retirar o radiorreceptor


e ligar um receptor de infravermelho. A
figura 68 mostra o diagrama esquemático
do receptor alterado para receber Figura 69
infravermelho.

135/58
lição

6
Introdução
Este circuito é independente e controla sozinho a seqüência de
câmeras que serão mostradas no monitor, caso deseje no projeto
de alarme o monitoramento via câmeras de vídeo. É o que veremos
nesta lição.

A base de tempo é ajustável pois o CLOCK do circuito é feito


com um CI 555, e a seqüência pode ser alterada por jumpers.

A interrupção da seqüência de modo a sempre mostrar a câme-


ra da portaria da casa, é feita por um sinal do microprocessador.

Vamos ao circuito, apresentado na figura 70, que é bastante


simples e reúne os conhecimentos adquiridos.

Figura 70

1. Circuito Gerador de Onda Quadrada


Confira as ligações clássicas do 555 como gerador de onda
quadrada ajustável por trimpot.

135/59
Instituto Monitor

Pino 1 - Terra (0v).


Pino 2 - Ligado ao pino 6.
Pino 3 - Saída do sinal onda quadrada.
Pino 4 - Ligado ao Pino 8.
Pino 5 - Um capacitor de 10nf para o terra.
Pino 6 - Um capacitor C para o terra.
Pino 7 - Trimpot R para o pino 6.
Pino 8 - Resistor de >= 1 kohm para o pino 7, além de
receber o +Vcc.

Obs.: o +Vcc pode ser qualquer valor entre 3V e 15V. Escolha a


tensão do circuito ao qual ele será ligado.

Variando o trimpot, variamos a constante de tempo RC, fa-


zendo o circuito aumentar ou diminuir sua freqüência.

2. Circuito Seqüencial
A base do seqüencial é o CI 4017. Veja seu diagrama de tem-
pos ao receber pulsos de CLOCK estando habilitado na figura 71.

Figura 71

135/60
Instituto Monitor

Note que: 3. Comutador de Sinais de Vídeo


• somente uma saída se ativa em nível
lógico “UM” a cada pulso de CLOCK; A base deste circuito é o CI 4066, figura
73, com quatro chaves analógicas de controle
• quando a entrada ENABLE fica em nível
digital.
“UM” a seqüência PÁRA;
• o RESET sempre ativa a saída 0, pino 3.

A cada saída se encontra um LED sinali­


zador e um terminal para programação da
seqüência. A figura 72 mostra uma PCI su-
gerida.

As dimensões da placa são 80mm × 55mm.


O layout foi feito para a transfe­rência por
fotocópia. Inverta a imagem para obter o
lado cobreado.

Figura 73 - Estrutura interna do 4066


e ligações elétricas.

Figura 72

135/61
Instituto Monitor

Placa sugerida:

Figura 74

Ao receber nível lógico “UM” nas entradas C1, C2, C3 ou C4


o sinal analógico passa da entrada de sinal para a saída de sinal.

Anotações e Dicas

135/62
Instituto Monitor

Recorde que os sinais de vídeo composto apresentam tensão de


1 Vpp e são ligados aos aparelhos monitores de vídeo ou televisores
com a função monitor via cabos RCA macho e fêmea blindados.

Figura 75

O CI 4066 funciona bem com sinais de vídeo e áudio, portanto,


o mesmo circuito pode comutar diferentes fontes de áudio para
um amplificador.

Figura 76

135/63
Instituto Monitor

As quatro primeiras saídas foram ligadas a cada uma das


entradas de controle do 4066.

O pino 10 do 4017 foi ligado ao RESET, desta forma a seqüên-


cia fica somente entre as quatro primeiras saídas ressetando logo
em seguida e fechando o ciclo.

Com algumas portas lógicas, você pode alterar o circuito va-


riando a seqüência de quatro câmeras.

4. Interrupção da Seqüência
Formado por portas AND, este circuito agregado ao conjunto
permite que um microcontrolador ou outro circuito digital inter-
rompa a seqüência e mostre as imagens de uma câmera específica.

Sinal do
microprocessador

Sinais do 4017 Sinais para


4066

Figura 77

Quando o sinal externo estiver em nível lógico “ZERO”, o in-


versor habilita as quatro portas AND e teremos nas saídas delas
os mesmos níveis da entrada.

Quando o sinal externo enviar sinal lógico “UM”, o inversor


bloqueia todas as portas AND e o sinal segue via diodo para ativar
a imagem de uma só câmera.

Note que os dois diodos fazem o papel de uma porta OR. Lem-
bre que existe, na entrada do 4066, um resistor para o terra que
será a carga dos diodos para conduzir.

135/64
Instituto Monitor

O circuito completo está mostrado na figura 78.

Figura 78

Você pode colocar mais algumas portas lógicas e criar inter-


rupções para todas as câmeras através de botões, assim o vigilante
não precisa esperar até que chegue a imagem de uma determinada
câmera. Ele também pode parar na câmera que estiver detectando
algo suspeito.
Não foi criada uma sugestão de layout completa. Espera-se
que o aluno junte todos os circuitos interligando através de trilhas,
cabos ou jumpers, caso resolva montar este alarme. De qualquer
forma ilustramos aqui algumas possibilidades.
Deixamos claro que o projeto de um determinado aparelho é
composto de vários circuitos separados, trabalhando juntos e em
harmonia elétrica.

135/65
Instituto Monitor

5. Simples Alarme Utilizaremos um controle remoto por


rádio freqüência, codificado para abrir e fe-
Os alarmes se dividem em duas categorias: char o portão e a porta de entrada principal.
• os que simplesmente tocam uma sirene
ou sinal sonoro bem ruidoso; Quando a casa for adentrada pelo portão
com o controle remoto, a sirene não deverá tocar.
• os que tocam a sirene, trancam portas,
acendem as luzes, chamam a polícia por Com o carro já na garagem e não se pas-
telefone, etc. sando pelo jardim, só se pode entrar na casa
pela porta principal utilizando o controle
Sugerimos um alarme simples para que
remoto para abrir a fechadura elétrica.
você comece a desenvolver o raciocínio ló-
gico quanto a sistemas de proteção contra
Qualquer movimento no jardim será
invasão.
identificado pelo sensor de presença, re-
gulado para pessoas e não para pequenos
Suponhamos uma casa com:
animais.
• um portão externo;
• duas janelas; Qualquer tentativa de arrombamento
da porta dos fundos ou das janelas ativará
• uma porta dos fundos;
a sirene pelo alarme.
• uma porta de entrada principal;
• um jardim grande. Colocamos também um monitoramento
por câmeras de vídeo seqüenciadas (figura 79).
Desenvolveremos um circuito eletrôni- O dispositivo de controle é um CI
co de alarme que soará uma sirene quando multiplexador, cuja saída, quando em nível
houver invasão da casa. lógico UM, acionará a sirene do alarme.
+ 5V + 5V
Câmera 1
Portas Internas e Janelas
Câmera 2
Sensores Tipo Chave NA
Câmera 3
Chave 1
74LS150
Chave 2 MUX Câmera 4
Chave 3
+ 12V
A
B + 5V
C S1 S2
+ 12V
D CHAVEADOR
TV
Sensor de Pre- DE VÍDEO
sença
+ 12V + 12V 110 Vac
RX-1

RELÉ Fechadura
Elétrica
+ 12V
110 Vac
RELÉ
M Motor do
CONTADOR
Portão
RELÉ
+ 12V MANUAL /
RX-2
AUTOMÁTICO
110 Vac
+ 12V

Figura 79 - Esquema do alarme proposto

135/66
Instituto Monitor

Para que haja nível lógico UM na saída do CI é preciso que


o sensor ligado ao terminal A se feche, ou que o sensor ligado ao
terminal B se feche, ou que o sensor preso ao terminal C se feche
ou, ainda, que o sensor de presença detecte algo à sua frente e
envie nível lógico UM ao terminal D.

Note que S1 e S2 compartilham contato NF com os relés do


portão e da fechadura, respectivamente.

Quando o portão se abrir pelo acionamento do controle remo-


to, o contato S1 se abre inibindo o alarme. O mesmo ocorre com
a fecha­dura da porta prin­cipal que, quando aberta pelo controle
remoto, o alarme é inibido.

Anotações e Dicas

135/67
Exercício Proposto
A partir do circuito da página a seguir descreva o funcionamneto de cada uma
das etapas.
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135/68
Instituto Monitor

135/69
lição

7
Introdução Um sinal de áudio causa a variação de um
sinal elétrico no tempo.
Conheceremos nesta lição alguns circuitos A passagem de corrente pela bobina do
utilizados na indústria, e faremos uma análise alto-falante cria um campo magnético que
de seu funcionamento. varia de acordo com a variação da corrente.
Os campos magnéticos interagem provocando
1. Amplificadores de Potência o movimento da bobina do alto-falante, para
para Automóveis frente e para trás conforme a polaridade do
sinal elétrico e o sentido da corrente elétrica
Alto-falantes são dispositivos transduto­ (figura 81).
res, que convertem sinais elétricos em sinais
Compressão Compressão
sonoros auditivos. do ar do ar

Resumidamente os alto-falantes são com-


postos por uma bobina móvel imersa em um Rarefação
Rarefação
campo magnético forte e presa a um cone, com do ar do ar
a fonte apresentada na figura 80.

Compressão Rarefação Normal


Ímã Magneto
Cone

Bobina

Aranha 1 ciclo
Cone
Figura 81

Chassi
Bobina Se desejarmos potência sonora de um
alto-falante, temos que aumentar o fluxo de
Figura 80
corrente na bobina do mesmo. Os módulos
amplificadores ou estágios de potência fazem
exatamente isto.

135/71
Instituto Monitor

Como aumentar o fluxo de corrente por


uma carga de impedância 8, 4 ou 2 ohms? Módulo Alto-falante
Auto-rádio
Amplificador
Aumentando a amplitude do sinal de saída
e escolhendo os dispositivos de saída que
suportem tal tensão e fluxo de corrente. Ligação do módulo ao auto-rádio
Figura 82
Não importa o processo utilizado, pois
em se tratando de automóveis a alimenta- Este tipo de módulo foi muito utilizado.
ção é de 12VDC. Assim, 120W consumidos Seu circuito exigia dois transformadores e
puxam 10A da bateria. trabalhava em classe AB com transistores
TBJ. O transformador de entrada servia para
As baterias de automóveis fornecem, após casar a impedância do módulo com a saída
totalmente carregadas, 36 AH (ampéres-ho- do aparelho.
ra), 56 AH, 62 AH, etc., quanto mais ampéres-
-hora, maior será o volume da bateria. Como o módulo trabalhava com o sinal
já amplificado, o transformador servia para
A opção é manter o motor do veículo ajustar os níveis de tensão e corrente com seu
ligado. Assim, toda a potência virá do alter- estágio amplificador de potência classe AB.
nador do veículo.
+ 12V
Quantos ampéres são necessários para
um equipamento que consuma 4.000 Watts Transformador
Driver Laranja
a 12 VDC?
TIP 105
Existem praticamente duas abordagens Branco
com relação a esses amplificadores: Entrada
• módulo de amplificação de acoplamento Marrom
direto à saída de potencia do auto-rádio; TIP 105

• módulo de amplificação com entrada de Lilás


sinal de áudio em níveis padronizados. Controle Transformador
de Saída
2. Acoplamento Direto ao
Estágio de Potência do Aparelho Figura 83

Observe na figura 82 o método de ligação Note que o circuito é muito simples e todo
do AMP ao aparelho. o controle de graves, agudos, volume, efeitos,
etc., fica a cargo do aparelho de áudio. A
função do módulo é apenas amplificar (em
potência) ainda mais o sinal. Como conseguir
isto com apenas 12 V e a mesma carga de 8,
Auto-rádio Alto-falante 4 ou 2 ohms?

Calculando:

Ligação do auto-rádio P = Vef2 [Watt RMS]


R

135/72
Instituto Monitor

Supondo um sinal senoidal com freqüência néticos de alta-intensidade, condutores de


fixa, teríamos 12 Volts pico-a-pico resultando baixíssima resistência e elementos móveis de
em 8,5 Vef ou VRMS. Deste modo, na tabela baixo atrito consegue um rendimento melhor
1, para cargas de 8Ω, 4Ω e 2Ω, a potência na conversão de energias. Ou seja, apesar de
resusltante é de 9W, 18W e 36 W eficazes. ambos terem as mesmas especificações, um
tocará mais alto que o outro com a mesma
8.5 VRms com
Produz potência elétrica dissipada.
carga de
8W 9 WRMS
4W 18 WRMS
3. Módulo de Amplificação com
2W 36 WRMS
Entrada de Sinal de Áudio em
Níveis Padronizados
Tabela 1
Estes módulos são modernos e de carac-
Atualmente as cargas estão com 4 ohms.
terísticas diferentes. Não trabalham com o
Desta forma cada canal pode produzir até
sinal de saída dos auto-rádios, mas sim com
18 Watts RMS.
a saída de áudio do estágio de pré-amplifica-
ção, logo após os controles de volume, graves,
Somando as potências em um amplifica-
agudos e balanço.
dor estéreo, teríamos 36 WRMS.

Utilizando amplificador classe AB com Saída de potência


saída a transformador, é possível fazer com Auto-rádio Alto-falante
que cada semi-ciclo tenha a tensão máxima
de 12 Volts, resultando em 24 Volts pico-a-
-pico ou 17 VRMS.
Saída de áudio
Considere isso sobre uma carga de 4 ohms,
(audio-out)
cada canal poderia dissipar no máximo 72
WRMS por canal ou 144 WRMS no modo estéreo.
Módulo Alto-falante
Chamamos a atenção de que estes va- Amplificador
lores de potência não tem nada a ver com
intensidade sonora. São valores de energia
elétrica dissipada pelo circuito ou consumo Figura 84
de energia elétrica. A unidade de medida que
mede intensidade sonora é o deciBel. Observe, (figura 84) que a saída de
potência do aparelho pode continuar a ser
Um sinal sonoro de 120 dB é muito alto utilizada diretamente em alto-falantes.
e provoca no ser humano a sensação de dor
no ouvido. O módulo amplificador, (figura 85a
e 85b) utiliza o sinal do terminal AUDIO-
O dispositivo responsável por transfor- OUT, que é uma saída de áudio em níveis
mar a dissipação de energia elétrica em sinal padronizados.
acústico é o alto-falante. Dois alto-falantes
de mesma potência, tamanho e impedância Alguns módulos têm internamente um
podem gerar intensidades sonoras diferentes. conversor CC-CC para elevar o nível da
O alto-falante fabricado com elementos mag- tensão DC para 24 Volts ou até 40 volts e,

135/73
Instituto Monitor

com isso, conseguir uma dissipação de energia maior na mesma


carga de impedância de 4 ohms.
Lembramos que uma bateria pequena para automóvel com 36
AH pode fornecer em torno de 400 Watts em uma hora. Existem
ainda baterias de 54AH, 60AH, etc.

REMOTE +12V GND

Cabo para acionamento remoto - Aterramento na


carroceria do
automóvel
REM OUT
+ -
Auto-rádio
+12V
Fusível de
50A
Bateria de
carro

Figura 85a - Módulo: lado da alimentação

Anotações e Dicas

135/74
Instituto Monitor

Line OUT (Audio)


Auto-rádio

INPUT

SPEAKER OUT SPEAKER OUT

+ +
Canal esquerdo Canal direito
- -
Alto-falante de 8 a 10 ohm Alto-falante de 8 a 10 ohm

Figura 85b - Módulo: lado da saída

Na figura 86 é apresentado um desenho esquemático no modo


vista explodida com detalhes internos do módulo.

Anotações e Dicas

135/75
Instituto Monitor

Tampa

Dissipador de
alumínio

Fusível

Placa de
Terminal de Circuito Impresso
alimentação Transistores
+12VDC Power FET
Fusível

Transistores
Power FET

Terminais de
saída para
alto-falante

Fundo

Figura 86

135/76
Instituto Monitor

Para conseguir uma potência maior, estes módulos utilizam o


recurso de aumentar a tensão para alimentar os estágios de saída.
Observe o diagrama de blocos deste amplificador na figura 87.

Sinal de entrada Sinal de saída


PRÉ-AMP POWER FET AMP
canal direito canal direito

+15V +34V

+12V INVERSOR CC-CC

+15V +34V

Sinal de entrada Sinal de saída


canal esquerdo PRÉ-AMP POWER FET AMP canal esquerdo

Figura 87

Os novos módulos utilizam saídas diretas pelos transistores


sem o auxílio de transformadores de saída. Com isso reduz-se o
tamanho e o peso do amplificador, em contra-partida é preciso
acrescentar circuitos de proteção contra curto-circuito.
Nesses novos módulos são utilizados os POWER FET, que
suportam altas correntes, são rápidos no chaveamento e não
apresentam os ruídos característicos dos transistores de junção,
conforme mostra a figura 88.

TO-3P TO-3P
1. Gate 1. Gate
2. Drain (Flame) 2. Drain (Flame)
3. Source 3. Source

D
D

G
G

1 2 3 1 2 3
2SJ217 2SK1304
S
S
Figura 88

135/77
Instituto Monitor

Utilizam-se, também, amplificadores operacio­nais híbridos


com FET nas entradas para casar a impedância, balancear os
níveis de entrada, filtrar ou realçar freqüências.

Na figura 89 são apresentados esquemáticos característicos do


amplificador operacional - Ao, modelo NJM4580L.

NJM4580L - Amplificador Operacional Duplo

PINAGEM
0
8
1
A
- + A B
2 7 - + + -
B
+ -
3 6
4
5 1 2 3 4 5 6 7 8

NJM4580L
NJM4580D, NJM4580E
NJM4580M, NJM4580V

CIRCUITO INTERNO EQUIVALENTE

V+

- ENTRADA SAÍDA

+ ENTRADA

V+

Figura 89 - Características do A.O. NJM4580L

Um circuito integrado fica responsável pela conversão CC-CC,


mantendo os níveis de tensão estáveis e sem ruídos.

135/78
Instituto Monitor

TL494 - Controlador de PWM


Controle de saída
Rr 6 13 8 C1
Oscilador
Cr 5
D Q
9 E1

11 C2
Controlador de CK Q
4
tempo
1,2V
10 E2

PWM 12 Vcc
5V
Comp
EA (+) 1 +
1 Band Gap
EA (-) 2 - 14 VREF
Reference

0,7MA
EA (+) 16 +
2 7 GND
EA (-) 15 -
3 Comp input

Figura 90

O circuito integrado TL494, controlador do conversor CC-


CC por PWM, apresentado na figura 90, utiliza uma tensão de
referência de 5 Volts para controlar seu oscilador interno, o qual
comandará o chaveamento de transistores em PWM para um
transformador elevador de tensão.

Neste ponto, os + 12V da bateria serão chaveados nas bobinas


do transformador, circulando correntes pelas bobinas em dezenas
de ampéres. A potência extraída da bateria será dissipada na saída
do amplificador, atingindo assim potências acima dos 100 Watts.

No secundário do transformador teremos diferentes tensões e


capacidades de corrente. Vale lembrar que a freqüência de chave-
amento do primário não é 60 Hz como na rede elétrica e sim algo
em torno de 40 kHz a 300 kHz.

Para essas freqüências, guardadas as relações VOLT-ESPIRA,


o núcleo deve ser de material permeável magnético, como o ferrite.
São necessárias poucas espiras e a bitola do condutor deve ser tal
que suporte correntes entre 40 e 50 ampéres.

Nestas condições, o usuário do automóvel deve providenciar


a troca da bateria do veículo pela maior possível ou formar um
banco de baterias em paralelo, além de substituir o alternador do
veículo por um de capacidade maior.

135/79
Exercícios Propostos
1 - O que indica a potência elétrica do amplificador?
( ) a) A altura que será tocada a música nos alto-falantes.
( ) b) O consumo de energia da fonte DC.
( ) c) Quanto deve custar o aparelho.
( ) d) Quanto maior, melhor o som.
( ) e) O tamanho do amplificador.

2 - Qual é o recurso utilizado para conseguir mais potência das baterias auto-
motivas de + 12V em uma carga de 4 ohms?
( ) a) Utilizar um transformador de saída no amplificador.
( ) b) Aumentar a impedância.
( ) c) Aumentar as baterias.
( ) d) Colocar um divisor de freqüências.
( ) e) Eliminar os ruídos.

3 - Os modernos amplificadores de potência utilizam qual recurso para conse-


guir maior potência de saída?
( ) a) Utilizam um conversor CC-CC para gerar uma tensão maior e mais
corrente.
( ) b) Aumentar a impedância.
( ) c) Aumentar as baterias.
( ) d) Colocar um divisor de freqüências.
( ) e) Eliminar os ruídos.

4 - Como podemos dividir os amplificadores em relação ao estágio de saída?


( ) a) Classe AB - PWM - híbridos.
( ) b) Saída a transformador - saída direta a transistores FET.
( ) c) Saída a indutor - entrada direta a transistor.
( ) d) Entrada a transistor - saída a transistor.
( ) e) Nenhuma das alternativas anteriores.

135/80
Respostas dos Exercícios Propostos
Lição 1
1 - Sensores analógicos retornam com um valor de tensão, corrente,
resistência, capacitância ou indutância proporcional a cada
variação da grandeza física.
2-C
3-E
4-D

Lição 2
1-B
2-E
3-B
4 - Tempo desejado 5,3 segundos, cada pulso de CLOCK é de 0,01
segundo. Logo 5,3/0,01 = 530 pulsos de CLOCK gastam 5,3
segundos, Convertendo 530 em binário 0010000100102 onde cada
zero corresponde a um INVERSOR.

+ VCC
VDD
16
GND
10 9 Q1
1 kΩ 12 Stage
Input 7 Q2
Riplle 6 Q3
555 pulses
Counter 5 Q4 Para acionador
*
R 3 Q5 da Carga
10 kΩ 2 Q6
CD 4040 4 Q7
*
C Reset 13 Q8
10 µF 12 Q9
1 nF 14 Q10
10 µF 15 Q11
11 1 Q12
Saída
4,7
kΩ 8

135/81
Instituto Monitor

5-B
6-A
7-A

Lição 3
1-A
2-C
3-

23 0 1
22 2
21
3
20 4
19 5

18 6

17 7

16 8
15 9
14 10
13 12 11

4-A
5-D
6-A
7-E

Lição 4
1-A
2-A
3-A

Lição 6
Controle remoto:
O controle remoto fica com o usuário e é usado para desligar o
alarme e abrir portas ou portões para que ele possa entrar ou
sair da casa. Este circuito tem apenas dois blocos:
135/82
Instituto Monitor

1 – o primeiro tem como base o circuito integrado IC-1


(MC145026P), que é responsável por gerar um código (na
forma de um sinal elétrico) em função dos jumpers. Veja que
este circuito pode gerar dois códigos diferentes, pois além de
desligar o alarme o usuário precisará abrir uma porta ou um
portão.
2 – o segundo bloco é um oscilador que irá gerar a portadora de
RF, que será modulado pelo sinal gerado pelo bloco anterior.

Central de alarme:
A central de alarme reúne diversos blocos, cada um com uma
função específica. Ele será o responsável por receber o sinal de
RF e, em função do botão apertado no controle remoto, desligar
o alarme, abrir portas e portões, e tocar a sirene caso algum dos
sensores seja violado.
3 – o bloco receptor de RF é responsável pela recepção do sinal
enviado pelo controle remoto, numa frequência específica.
Este bloco também amplifica o sinal para que ele possa ir
para o próximo bloco.
4 – o bloco decodificador é responsável pela identificação do si-
nal enviado pelo bloco anterior. Com isso ele só irá responder
a um sinal com um código pré-definido (através de jumpers,
como no controle remoto). Além disso também é usado um
flip-flop para manter o estado do decodificador, para evitar
que o usuário tenha que ficar apertando botão até entrar na
casa. Desta maneira ele aperta uma vez para entrar, e uma
vez dentro de casa aperta novamente o botão para ativar
novamente o alarme. Veja que este bloco é duplicado nes-
te circuito, pois um deles decodifica o sinal para abrir uma
porta (por exemplo), e outro para abrir um portão. Para isso
são usados reles com duplo contato: um para abrir a porta ou
portão, e outro para tocar a sirene.
5 – neste bloco temos um multiplexador (74LS150), onde o sinal
lógico dos sensores são ligados em seus pinos de seleção. As-
sim só existirá uma combinação em que a saída do multiple-
xador deverá estar em nível baixo. Então todas as entradas
do multiplexador, exceto uma, são ligadas à alimentação do
circuito (nível lógico 1).
6 – finalmente no último bloco temos a fonte e o circuito da sire-
ne. Na verdade não há um circuito de fonte, e sim um circuito
que recebe 12V e deriva uma saída de 8V, que é usado em al-
guns pontos do circuito da central de alarme.

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Instituto Monitor

5
6
4

6
3

11
2

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Instituto Monitor

Lição 7
1-B
2-A
3-A
4-B

135/85
Bibliografia
Patente Americana do Timer Eletro-Mecânico e Controle
de Semáforo.

Data sheet de diversos componentes MOTOROLA, INTEL,


ATMEL, TEXAS INSTRUMENTS, FAIRCHILD, SIEMENS,
NEC.

Catálogo de fabricantes diversos de dispositivos sensores.

Apostilas de microprocessadores e microcontroladores do


Prof. Wilson Ruiz – CEFET-SP.

Apostilas de Rádio – Prof. Wilson Araújo – CEETEPS-SP.

Service Manual XM-2100G da Sony.

Site de eletrônica
Prof. Edgar Zuim - CEETEPS-SP.
www.ezuim.com.

135/86
Pesquisa de Avaliação

135 - Análise de Circuitos Eletroeletrônicos

Caro Aluno:

Queremos saber a sua opinião a respeito deste fascículo que você acaba de estudar.

Para que possamos aprimorar cada vez mais os nossos serviços, oferecendo um
material didático de qualidade e eficiente, é muito importante a sua avaliação.

Sua identificação não é obrigatória. Responda as perguntas a seguir assinalando


a alternativa que melhor corresponda à sua opinião (assinale apenas UMA
alternativa). Você também pode fazer sugestões e comentários por escrito no verso
desta folha.

Na próxima correspondência que enviar à Escola, lembre-se de juntar sua(s)


pesquisa(s) respondida(s).

O Instituto Monitor agradece a sua colaboração.

A Editora.

Nome (campo não obrigatório): _______________________________________________________________


No de matrícula (campo não obrigatório): _____________________
Curso Técnico em:
Eletrônica Secretariado Gestão de Negócios
Transações Imobiliárias Informática Telecomunicações
Contabilidade

QUANTO AO CONTEÚDO

1) A linguagem dos textos é:


a) sempre clara e precisa, facilitando muito a compreensão da matéria estudada.
b) na maioria das vezes clara e precisa, ajudando na compreensão da matéria estudada.
c) um pouco difícil, dificultando a compreensão da matéria estudada.
d) muito difícil, dificultando muito a compreensão da matéria estudada.
e) outros: ______________________________________________________

2) Os temas abordados nas lições são:


a) atuais e importantes para a formação do profissional.
b) atuais, mas sua importância nem sempre fica clara para o profissional.
c) atuais, mas sem importância para o profissional.
d) ultrapassados e sem nenhuma importância para o profissional.
e) outros: ______________________________________________________

3) As lições são:
a) muito extensas, dificultando a compreensão do conteúdo.
b) bem divididas, permitindo que o conteúdo seja assimilado pouco a pouco.
c) a divisão das lições não influencia Na compreensão do conteúdo.
d) muito curtas e pouco aprofundadas.
e) outros: ______________________________________________________
QUANTO AOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS

4) Os exercícios propostos são:


a) muito simples, exigindo apenas que se decore o conteúdo.
b) bem elaborados, misturando assuntos simples e complexos.
c) um pouco difíceis, mas abordando o que se viu na lição.
d) muito difíceis, uma vez que não abordam o que foi visto na lição.
e) outros: ______________________________________________________

5) A linguagem dos exercícios propostos é:


a) bastante clara e precisa.
b) algumas vezes um pouco complexa, dificultando a resolução do problema proposto.
c) difícil, tornando mais difícil compreender a pergunta do que respondê-la.
d) muito complexa, nunca consigo resolver os exercícios.
e) outros: ______________________________________________________

QUANTO À APRESENTAÇÃO GRÁFICA

6) O material é:
a) bem cuidado, o texto e as imagens são de fácil leitura e visualização, tornando o estudo bastante agradável.
b) a letra é muito pequena, dificultando a visualização.
c) bem cuidado, mas a disposição das imagens e do texto dificulta a compreensão do mesmo.
d) confuso e mal distribuído, as informações não seguem uma seqüência lógica.
e) outros: ______________________________________________________

7) As ilustrações são:
a) bonitas e bem feitas, auxiliando na compreensão e fixação do texto.
b) bonitas, mas sem nenhuma utilidade para a compreensão do texto.
c) malfeitas, mas necessárias para a compreensão e fixação do texto.
d) malfeitas e totalmente inúteis.
e) outros: ______________________________________________________

Lembre-se: você pode fazer seus comentários e sugestões, bem como apontar
algum problema específico encontrado no fascículo. Sinta-se à vontade!

PAMD1

Sugestões e comentários
Instruções:

• Para os alunos matriculados nos cursos oficiais, estes exercícios simulados são opcionais.
Caso deseje, eles podem ser enviados aos nossos professores de plantão, que farão a
correção e os devolverão com as devidas observações.
• Para os alunos matriculados nos cursos livres, estes exercícios simulados terão o valor de
provas, realizadas a distância, e devem ser obrigatoriamente enviados para correção. Sua
aprovação lhe conferirá seu Certificado de Conclusão.
• O endereço para envio dos exercícios simulados em ambos os casos é:
Caixa Postal 2722 Rua dos Timbiras, 257/263 - Centro
ou
01009-972 - São Paulo - SP 01208-010 - São Paulo - SP
• Atenção: para questões de múltipla escolha, existe apenas UMA alternativa correta em cada uma.

135 – Análise de Circuitos Eletroeletrônicos

Nome:.........................................................................................................................................................................................

Nº de Matrícula: ................................................................. Nota:............................................

1 - Cite três tipos de sensores.


a)________________________________________
b)________________________________________
c)________________________________________

2 - “Enquanto a porta está fechada, os contatos estarão abertos. Quando a porta se abre,
os contatos elétricos se fecham.” De qual tipo de chave está sendo tratado?
a) Chave de porta de automóvel.
b) Chave de porta de geladeira.
c) Chave de capô de automóvel.
d) Todas estão corretas.

3 - Sensores de temperatura:
a) podem ser do tipo NTC;
b) podem ser do tipo PTC;
c) são também conhecidos como Termistores;
d) todas estão corretas.

4 - Qual é a principal diferença entre as chaves NA e NF?


....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
89/4
5 - Sensores que se utilizam de interferência no seu campo magnético são conhecidos como sensores:
a) capacitivos;
b) indutivos;
c) magnéticos;
d) isolantes.

6 - Qual é a diferença entre um LED e um Fotodiodo?


....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
7 - Cite uma utilidade para um sensor de temperatura.
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................

8 - É característica de uma fonte chaveada:


Leve ( ) sim ( ) não
Compacta ( ) sim ( ) não
Baixa potência ( ) sim ( ) não
Custo Relativo ( ) sim ( ) não

9 - Qual é a potência de uma fonte que possui 20mA de corrente e alimenta uma carga de 120Kohms?
a) 3,33pW
b) 3,33W
c) 48W
d) 48uW

10 - Qual é a função dos Opto-Acopladores em uma fonte chaveada?


....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................

90/4
11 - Faça o desenho de uma ponte retificadora de uma fonte chaveada.

12 - Qual é o nome do circuito responsável pela modulação, amplificação e transmissão do sinal de freqüência até o receptor?
a) Transmissor de RF.
b) Receptor de RF.
c) Amplificador de RF.
d) Modulador de RF.

13 - Qual é o nome do circuito responsável pela transformação de informações legíveis


para seres humanos em código binário?
a) Decodificador.
b) Filtro.
c) Driver de potência.
d) Codificador.

14 - Em um circuito, como é realizada a preparação do código que deverá ser “lido” pelo circuito receptor?
a) Adicionando-se filtros para a recepção do código.
b) Utilizando-se os codificadores.
c) Utilizando-se os decodificadores.
d) Utilizando-se de configuração de Jumpers.

15 - Qual é o nome do circuito cuja função é filtrar e sintonizar uma determinada onda de RF?
a) RC
b) RL
c) RLC
d) LC

16 - Podem ser acoplados quaisquer tipos de cargas nos relés? Justifique sua resposta.
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................................

91/4
17 - O que é um gerador de onda quadrada?
a) É um circuito que transforma ondas elipsoidais em ondas quadradas
b) É um circuito responsável por diversos transientes que surgem na linha
c) É um circuito responsável pela geração do CLOCK de um circuito
d) É um circuito que gera estabilidade para qualquer sistema

18 - Qual é a função do circuito seqüencial?


a) Gerar níveis lógicos 1 em cada uma das saídas do sistema, seqüencialmente.
b) Gerar uma onda quadrada em seqüência, ou seja, sem parar nunca.
c) Gerar uma contagem seqüencial em hexadecimal.
d) Gerar o CLOCK seqüencial, obedecendo sempre o tempo disponível para cada nível lógico.

19 - Um circuito gerador de onda quadrada possui em seu filtro RC, um resistor de 1M8ohm e leva 4,2 segundos para
completar um período. Projete o valor do capacitor para o circuito funcionar adequadamente.
a) 2,33F
b) 2,12uH
c) 2,33H
d) 2,12uF

20 - Um circuito gerador de onda quadrada possui em seu filtro RC, um resistor de 5Mohm e leva 2,75 segundos para
completar um período. Projete o valor do capacitor para o circuito funcionar adequadamente.

92/4

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