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DELEGAÇÃO DE NAMPULA
DELEGAÇÃO DE NAMPULA
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 3
2. OBJECTIVOS ............................................................................................................... 4
4. Gestalt ............................................................................................................................. 8
5. Psicanálise .................................................................................................................... 11
6. CONCLUSÃO ............................................................................................................. 14
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo abordar sobre as seguintes teorias:
Behaviorismo, Gestalt, Psicanálise (Freud), abrangendo seus autores e conceitos, tais
como as teorias se desenvolveram e mostrando suas finalidades e importância para a
educação. É de nosso conhecimento que a Psicologia a é a ciência do comportamento.
No decorrer da historia buscou-se maneiras mais adequadas de se estudá-lo.
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2. OBJECTIVOS
2.1. Objectivo Geral:
Abordar acerca das Principais correntes teóricas na Psicologia.
2.3. METODOLOGIA
O tipo de pesquisa adotado para a elaboração e desenvolvimento do trabalho, dependeu
de fontes bibliográficas, que se resumem em manuais e/ou documentos em formato
eletrónico, o uso da internet para o esclarecimento de vários conceitos.
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3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1. Behaviorismo (Teoria Comportamental)
Pode-se dizer que o primeiro behaviorista explícito foi John B. Watson (considerado o
pai do behaviorismo), que em 1913 lançou um manifesto conhecido como “A
Psicologia vista por um behaviorista”.
Ele não estava propondo uma nova ciência, mas sim defendendo a idéia de que a
Psicologia deveria ser redefinida como uma ciência que estuda o comportamento.
Grande parte dos psicólogos da época acreditava que seus estudos baseados em
processos mentais que ocorriam em um mundo mental consciente estavam plenamente
adequados ao estudo da Psicologia. Obviamente não estavam dispostos a concordar com
as ideias de Watson.
"Sendo o behaviorismo um conjunto de idéias sobre essa ciência
chamada de análise do comportamento, e não a ciência ela própria, o
behaviorismo não é propriamente uma ciência, mas uma filosofia da
ciência. Como filosofia do comportamento, entretanto, aborda tópicos
que muito prezamos e que devemos e não devemos fazer. Oferece uma
visão alternativa que muitas vezes vai contra o pensamento tradicional
sobre o agir, já que as visões tradicionais não têm pautado pela ciência."
(BAUM, 1999. p.21).
pessoas, a cor do ambiente, a luz e até o assunto que é tratado lá, é claro que ele se
sentirá à vontade. Neste caso fica claro que o ambiente influenciou no seu bem-estar.
O comportamento é produto da incitação, sugestão do estimulo. Entre os fatos de
que dispunha relativos ao comportamento, estavam os reflexos e os reflexos
condicionados, reflexos são respostas ou reações involuntárias e inconscientes que
nosso organismo prontamente apresenta a certas estimulações ou excitações, que foram
exploradas por Watson ao máximo. O reflexo sugeria um tipo de causalidade mecânica
que não era incompatível com a concepção que, o século XIX tinha de uma máquina. A
mesma conclusão fora dada pelo trabalho do filósofo russo Ivan Petrovich Pavlov, que
ganhou o Prêmio Nobel de Medicina, pelo seu trabalho sobre a atividade digestiva dos
cães.
Pavlov descobriu que os cães não salivavam apenas ao ver comida, mas também
quando associavam algum som ou gesto à "chegada de comida", na ocasião em que
recebia o alimento, a secreção salivar era abundante. Nisto consiste o reflexo salivar que
é natural no cão, esses reflexos acontecem também com nós seres humanos: quando
colocamos alimento na boca nossas glândulas salivares produzem saliva, esse é o
reflexo salivar; quando uma partícula de poeira atinge nossos olhos, as glândulas
lacrimais expelem lágrimas, esse é o reflexo lacrimal. A este fenômeno de associação
ele denominou de condicionamento clássico. A partir das descobertas de Pavlov, houve
um fortalecimento da investigação empírica da relação entre o organismo e o meio.
B. Radical
O Behaviorismo Radical consiste numa filosofia da Psicologia, a qual se propõe a
explicar o comportamento animal (humano e não humano) com base no modelo de
seleção por consequências e nos princípios do comportamento postulados pela Análise
Experimental do Comportamento (AEC). O nome que mais fortemente está associado a
esta linha do behaviorismo é o de Burrhus Frederico Skinner. Pó isso o behaviorismo
radical também é conhecido como skinneriano. O behaviorismo radical constitui-se
numa interpretação filosófica de dados obtidos através da investigação sistemática do
comportamento.
O behaviorismo radical busca compreender questões humanas como
"comportamento", "liberdade" e "cultura" dentro do modelo de seleção por
consequências e rejeitando o uso de variavéis não-físicas (sem dimensão no tempo-
espaço). Um filósofo behaviorista radical defende que as diferentes explicações sobre o
comportamento humano deveriam ser resolvidas na base de evidências refutáveis e não
de abstratas especulações. O behaviorismo radical foi concebido em experimentos
realizados sob o rigor da produção de conhecimento científico (cuja característica
principal é o uso de um método passível de reaplicação), ou seja, foi desenvolvido
dentro de um laboratório, sob condições controladas.
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C. Filosófico
O behaviorismo filosófico consiste na teoria analítica que trata do sentido e da
semântica das estruturas de pensamento e dos conceitos. Defende que a idéia de estado
mental, ou disposição mental, é na verdade a idéia de disposição comportamental ou
tendências comportamentais. Nesta concepção, são analisados os estados mentais
intencionais e representativos. Esta linha de pensamento fundamenta-se basicamente
nos postulados de Ryle e Wittgenstein.
O behaviorismo filosófico é uma teoria que se preocupa com o sentido dos
pensamentos e das concepções, baseado na idéia de que estado mental e tendências de
comportamento são equivalentes, melhor dizendo, as exposições dos modos de ser da
mente humana é semelhante às descrições de padrões comportamentais. Esta linha
teórica analisa as condições intencionais da mente, seguindo os princípios de Ryle e
Wittgenstein. O behaviorismo não ocupa mais um espaço predominante na Psicologia,
embora ainda seja um tanto influente nesta esfera.
4. Gestalt
A Psicologia da Gestalt originou-se na Alemanha, entre 1910 e 1912. A tradução da
palavra alemã “Gestalt” é complexa e os termos, em português, que mais se aproximam
de sua tradução seriam “forma”, “configuração”. Os três pesquisadores que marcaram
essa corrente teórica foram Marx Wertheimer, Kurt Koffka e Wolfgang Köhler. Esses
pesquisadores embasaram-se nos estudos psicofísicos – os quais relacionaram a forma e
sua percepção. Seus experimentos iniciaram-se com relação à percepção e sensação do
movimento. Visavam entender os processos psicológicos envolvidos na ilusão de ótica,
quando o estímulo físico percebido pelo sujeito possui uma forma diferente da que
corresponde à realidade.
A teoria da Gestalt tem como ponto inicial e principal objeto a percepção. De acordo
com os gestaltistas, o processo da percepção encontra-se entre os estímulos fornecidos
pelo meio e a resposta do indivíduo. Destarte, o que é percebido pelo indivíduo e como
é percebido são importantes elementos para que se possa compreender o
comportamento humano. Assim como para o Behaviorismo, a Gestalt entende a
Psicologia como uma ciência que estuda o comportamento, todavia, com suas
diferenças teóricas – os behavioristas estudavam o comportamento pela relação
estímulo-resposta e desconsideravam os conteúdos conscientes devido à
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4.1.3. Dramatização
É conhecida como trabalho com sonho, descrição seguida de dramatização do sonho
em suas várias facetas. Em gestalt os sonhos representam situações inacabadas ou
gestalts inacabadas que forçam o cliente a revivê-las até fechá-las e começar um novo
processo de Gestalt (GINGER E GINGER, 1995).
4.1.4. Amplificação
A amplificação visa promover associações diretas de modo que a consciência circule em
torno de uma imagem, conteúdo ou símbolo que está sendo explorado, como explicita
(GINGER E GINGER, 1995).
Trata-se assim de seguir o processo em curso, observando atentamente os
‘fenômenos de superfície’ e não mergulhando nas profundezas obscuras e hipotéticas do
inconsciente- que só podem ser exploradas com a ajuda da iluminação artificial da
interpretação. Portanto, a amplificação é executada em três fases distintas: a primeira
seria o contato com o símbolo e as observações experienciais do analisado; a segunda é
a etapa de amplificação coletiva, onde se pega um símbolo específico e o associa com
outras imagens arquetípicas, e por isso pode ser denominada de objetividade da
imagem; a terceira e última é o retorno ao subjetivo com o auxilio das analogias
universais (GINGER E GINGER, 1995).
4.2. Relação: Gestalt X Fisioterapia
4.2.1. A Percepção
Sendo esta o ponto de partida da Gestalt acabou sendo colocada em questionamento,
pois para os teóricos gestaltistas a relação entre o estimulo que o meio fornece e a
resposta do individuo coloca em evidencia o que o ser percebe e como percebe, tendo
grande importância na compreensão do comportamento humano (ARNHEIM, 2005).
A percepção também exerce grande importância no significado que damos às
experiências que recebemos do meio. Mesmo assim não cabe a ela nos fornecer um
reflexo exato da realidade. Em certas ocasiões os sentidos do ser humano podem não
responder a muitos aspectos vindos do próprio meio externo, sendo imposto certo limite
de contato, este tal limite que define a relação entre eles (individuo e seu meio)
(FADIMAN; FRAGER; MAYER, 2001).
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4.2.2. Boa-forma
Esse fenômeno é um dos meios que a teoria da Gestalt tem para compreender o
comportamento humano tendo em vista que o modo que percebemos um determinado
estímulo irá refletir na maneira que iremos nos comportar. Já que está diretamente
ligado com os estímulos físicos, e às vezes são completamente diferentes do esperado,
pois cada um tem a sua maneira de “ver” o mundo. (ARNHEIM, 2005)
Corroborando essa ideia Arnheim (2005) afirma que:
A teoria da forma, a Gestalt preocupa-se com a indução do individuo a
fazer de seu comportamento no estabelecer da boa forma da realidade,
fazendo daquilo que o mesmo acredita ser real a partir de sua
percepção, isto é, partido de algo já presumidamente formado e
existente em sua consciência no desenrolar da realidade.
5. Psicanálise
A Psicanálise foi considerada por Freud como um conhecimento firmado em um tripé
composto por técnica, teoria e pesquisa, principalmente. A Psicanálise é conhecida pela
investigação do inconsciente e pela descoberta da sexualidade infantil, tema polêmico
até hoje. Freud não teve apenas um mestre, mas vários nomes inspiraram sua teoria,
desde Goethe a Nietzsche e costumava ler desde literatura e antropologia, a livros de
Biologia e Fisiologia Animal. Também tinha uma predileção por antiguidades.
A Psicanálise é considerada a segunda grande força de Psicologia, e segundo o
Conselho Federal de Psicologia Brasileiro e demais Conselhos Regionais de Psicologia.
A psicanálise é aceita no meio acadêmico, porém só pode ser utilizada de forma integral
com uma formação em Psicanálise, devo dizer que ainda não reconhecida pelo MEC.
Caso contrário, deve-se utilizar a técnica de psicoterapia de orientação psicanalítica.
Para a Psicanálise, as ações humanas são orientadas, basicamente, por três instâncias
mentais (simbólicas):
Consciente (EGO) - Raciocínio, operações lógicas;
Pré-consciente (SUPEREGO) - Memórias, interiorização de regras sociais,
produzem angústias, ansiedades e “pune” o EGO quando este aceita impulsos
vindos do ID;
Inconsciente (ID) - pulsões, desejos e medos recalcados. Não obedece à lógica
nem à moral. Representa os impulsos e os instintos;
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Para ter acesso ao inconsciente, o psicanalista utiliza processos indiretos, tais como:
Hipnose – Consiste em induzir o paciente, através de uma sugestão intensa, a
um estado semelhante ao sono, a partir do qual é possível estabelecer a
comunicação com o hipnotizador e ser sugestionado, podendo assim revelar
memórias ocultas ou ser condicionado para determinada ação ou
comportamento.
A hipnose é pouco usada atualmente. Sua utilização se restringe ao controle de
comportamentos de uso abusivo de álcool e drogas e só deve ser praticado por
profissionais capacitados e treinados devidamente.
Método psicanalítico, recorrendo às técnicas de:
Interpretação dos sonhos
Interpretação de atos falhos
Transferência, ou seja, o paciente atua, durante a sessão, em relação ao
psicanalista, como se ele fosse uma outra pessoa: pai, mãe, namorado, etc.
Cabe ao profissional trabalhar com essa “encenação” de forma a levar o paciente à cura
de seu trauma. Nesse jogo se encontram envolvidos sentimentos e emoções muito
fortes, de raiva, ressentimento, paixão... A Psicanálise se popularizou demais, o que
levou seu vocabulário a ser utilizado de forma indiscriminada e também a graves erros
de interpretação. Além disso, várias pessoas praticantes de charlatanismo se dizem
“psicanalistas”
A Psicanálise foi criada pelo neurologista austríaco Sigmund Freud, com o
objetivo de tratar desequilíbrios psíquicos. Este corpo teórico foi responsável pela
descoberta do inconsciente – antes já desbravado, porém em outro sentido, por Leibniz
e Hegel -, e a partir de então passou a abordar este território desconhecido, na tentativa
de mapeá-lo e de compreender seus mecanismos, originalmente conferindo-lhe uma
realidade no plano psíquico. Esta disciplina visa também analisar o comportamento
humano, decifrar a organização da mente e curar doenças carentes de causas orgânicas.
Freud organiza em seu corpo teórico dados já conhecidos na época, como a idéia de que
a mente era dividida em três partes, as funções que lhe cabiam, as personalidades que
nasciam de cada categoria e a catarse. Essa espécie de sincretismo científico deu origem
a inúmeras concepções novas, como a sublimação, a perversão, o narcisismo, a
transferência, entre outras, algumas delas bem populares em nossos dias, pois estes
conceitos propiciaram o surgimento da Psicologia Clínica e da Psiquiatria modernas.
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Para a Psicanálise, o sexo está no centro do comportamento humano. Ele motiva sua
realização pessoal e, por outro lado, seus distúrbios emocionais mais profundos; reina
absoluto no inconsciente. Freud, em plena era vitoriana, tornou-se polêmico, e sua teoria
não foi aceita facilmente. Com o tempo, porém, seu pensamento tornou possível a
entrada do tema sexual em ambientes antes inacessíveis a esta ordem de debates.
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6. CONCLUSÃO
Contudo podemos concluir que todas as teorias abordadas tem sua importância,
contribuição e diferenças, como por exemplo, a psicanálise que estuda o inconsciente do
individuo, já o behaviorismo analisa o comportamento de cada pessoa para estudar os
fatores que fizeram nascer esse comportamento, mostrando que todos chegam a um
ponto, mas a diferença é que cada um deles tem um aspecto e gênero próprio se
destacando pelo próprio conhecimento histórico, aplicado por vários tipos de
argumentos exigidos pela sua competência das teorias aplicadas e concedidas pela
psicologia
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. BAUM, William M. Compreender o Behaviorismo. ARTMED EDITORA S.A.:
SÃO PAULO, 2005.