Sérgio Gaúcho

REGIMENTO INTERNO
DO TJDFT

APOSTILA - REGIMENTO INTERNO DO TJDFT
LISTA 01
1.( ) As alterações no Regimento interno serão realizadas por
meio de ato regimental.
2.( ) A regulamentação de norma regimental será realizada
por meio de Resolução.
3.( ) A emenda regimental e o ato regimental são numerados
em séries próprias e numeração seguida, que prosseguem
enquanto vigente o Regimento Interno, ao qual se referem.
4.( ) O Tribunal de Justiça, com sede no Distrito Federal,
compõe-se de quarenta e seis Desembargadores e
exerce sua jurisdição no Distrito Federal e nos Territórios
Federais.
5.( ) As emendas regimentais e os atos regimentais poderão
ser propostos por qualquer desembargador à Comissão
de Regimento Interno, que emitirá parecer e solicitará ao
Presidente do Tribunal a respectiva inclusão em pauta
para deliberação do Tribunal Pleno.
6.( ) Em caso de urgência, emendas e atos regimentais
propostos por qualquer Desembargador poderão ser
levados diretamente ao Tribunal Pleno.
7.( ) Considerar-se-á aprovada a emenda ou o ato regimental
que obtiver voto favorável da maioria absoluta do
Tribunal Pleno.
8.( ) Os Desembargadores receberão o tratamento de
“Excelência”, conservando o título e honras até o momento
da aposentadoria.
9.( ) O compromisso de posse poderá ser realizado por meio de
procuração simples, quando realizada perante o Tribunal Pleno.
10.( )
É facultada aos desembargadores transferência de uma
Turma para outra onde haja vaga, antes da posse de novo
desembargador.
11.( ) O Juiz de Direito que estiver desempenhando as funções
no TRE e que for promovido a Desembargador do TJDFT
acumulará o cargo até o término do mandato.
12.( ) O desembargador terá assento na Turma em que
houver vaga na data de sua posse. Se empossado
simultaneamente mais de um desembargador, a indicação
da preferência por Turmas dar-se-á por sorteio.
13.( ) O termo de posse dos Desembargadores será assinado
pelo Presidente do Tribunal, pelo Secretário-Geral, pelo
empossado e pelos demais Desembargadores presentes à
sessão.
Regimento Interno do TJDFT
Professor Sérgio Gaúcho
14.( )
O último critério para determinar a antiguidade no
Tribunal é a idade.
15.( ) Os juízes de direito substitutos de segundo grau integram
classe especial da magistratura de primeiro grau.
16.( ) Nos atos, andamentos e registros concernentes à atividade
judicial, os juízes de direito substitutos de segundo grau
serão identificados como desembargadores.
17.( ) Os juízes de direito substitutos de segundo grau
exercerão atividades jurisdicionais e administrativa, no
auxílio aos órgãos de segundo grau e na substituição de
desembargadores.
18.( )
No acesso ao Tribunal de Justiça no cargo de
Desembargador, os Juízes de Direito Substitutos de
Segundo Grau serão considerados mais antigos em
relação aos Juízes de Direito.
19.( ) Os juízes de direito substitutos de segundo grau serão
localizados nas Turmas e Câmaras especializadas.
20.( )
Os Juízes de Direito Substitutos de Segundo Grau tomarão
posse perante o Tribunal Pleno.
21.( ) Os Juízes de Direito Substitutos de Segundo Grau
funcionarão como relator, revisor ou vogal.
22.( )
Os Juízes de Direito Substitutos de Segundo Grau ficarão
vinculados, como relator ou revisor, aos processos que
lhes forem distribuídos durante a substituição ou o
auxílio.
23.( )
O cargo de Juiz de Direito Substituto de Segundo Grau,
será provido pela promoção aos Juízes de Direito de Turma
Recursal, independentemente do tempo de exercício no
cargo, e aos Juízes de Direito que tenham pelo menos dois
anos de exercício como titular de vara da Circunscrição
Judiciária de Brasília ou de competência em todo o Distrito
Federal e que integrem a primeira quinta parte da lista de
antiguidade aprovada pelo Tribunal.
24.( )
O TJDFT funciona em sessões de seus órgãos e reuniões
das comissões permanentes ou temporárias.
25.( )
De acordo com o RITJDFT, a Corte Funciona em Tribunal
Pleno e seu órgão especial, denominado Conselho
da Magistratura; Câmaras especializadas e Turmas
especializadas.
26.( )
O Tribunal Pleno, constituído pela totalidade dos
desembargadores, é presidido pelo Presidente do Tribunal
e possui atribuições administrativas e jurisdicionais.
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27.( )
Os integrantes do Conselho da Magistratura integram as
Turmas e Câmaras.
28.( )
Compete ao Presidente do Tribunal exercer a presidência
de todos os órgãos que integra, inclusive turmas.
29.( )
O Conselho Especial, constituído de 21 (vinte e um)
Desembargadores, respeitada a representação de
advogados e membros do Ministério Público, é presidido
pelo Presidente do Tribunal.
30.( )
O Conselho Especial do TJDFT é composto pelos 11 (onze)
Desembargadores mais antigos, entre eles os cargos
de direção do Tribunal e por 10 (dez) Desembargadores
eleitos pelo Tribunal Pleno.
31.( ) Somente será considerado eleito para integrar o Conselho
Especial, o Desembargador que obtiver maioria absoluta
dos votos dos membros integrantes do Tribunal Pleno.
32.( )
A votação para a escolha dos integrantes do Conselho
Especial não poderá ser secreta.
33.( )
O mandato de cada membro eleito do Conselho Especial
será de dois anos, admitida uma recondução.
34.( )
Quando, no curso do mandato, um membro eleito do
Conselho Especial passar a integrá-lo pelo critério da
antiguidade, será declarada a vacância do respectivo
cargo eletivo, convocando-se imediatamente nova
eleição para o provimento da vaga.
35.( )
O Desembargador convocado para substituição no
Conselho Especial não poderá recusar.
36.( )
As vagas por antiguidade no Conselho Especial serão
providas pelos membros mais antigos do Pleno, nas
respectivas classes, mediante ato do Presidente do
Tribunal.
37.( )
O membro do Conselho Especial que exercer função por
quatro anos, desprezada convocação por período igual
ou inferior a seis meses, só poderá ser candidato para
integrar o órgão especial se esgotados todos os nomes
dos elegíveis.
38.( )
A substituição dos membros do Conselho Especial, nas
férias, nos afastamentos e nos impedimentos, será
feita por convocação do Presidente do Tribunal, sempre
observada a ordem decrescente de antiguidade no
tribunal.
39.( )
Os membros convocados do Conselho Especial ficarão
vinculados aos processos que lhes forem distribuídos,
sem prejuízo de suas atividades.
40.( )
O Conselho Especial somente se reunirá na presença de
desembargadores em número equivalente ao inteiro que
se segue à metade de seus membros, no mínimo.
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41.( )
Quando exigido quorum qualificado para deliberação,
o Conselho Especial não se reunirá sem que estejam
presentes desembargadores em número equivalente, no
mínimo, a dois terços dos membros que o integram, não
computados os substitutos.
42.( )
O Conselho da Magistratura é presidido pelo Presidente
do Tribunal e composto pelo Primeiro Vice-Presidente e
pelo Corregedor, apenas.
43.( )
O Conselho da Magistratura é composto por quatro
integrantes.
44.( )
A Câmara de Uniformização é integrada pelo
desembargador mais antigo das Turmas Cíveis, que a
presidirá, e pelos dois desembargadores mais antigos de
cada uma delas.
45.( )
A Câmara de Uniformização será presidida pelo
desembargador mais antigo, em rodízio anual, e a duração
do mandato coincidirá com o ano judiciário.
46.( )
A Câmara de Uniformização somente se reunirá na
presença de desembargadores em número equivalente
ao inteiro que se segue à metade de seus membros, no
mínimo.
47.( )
Nas faltas e impedimentos dos integrantes da Câmara de
Uniformização, os desembargadores serão substituídos
pelos integrantes das respectivas Turmas Cíveis e
Criminais, observada a ordem decrescente de antiguidade.
48.( )
O presidente da Câmara de Uniformização não receberá
distribuição e somente votará quando houver empate e
nos processos vinculados. Quando chamado a julgamento
processo da sua relatoria, passará a presidência ao
desembargador que o suceder na ordem de antiguidade.
49.( ) A presidência das Câmaras ou Turmas somente poderá ser
exercida por desembargadores que contem com tempo mínimo
de um ano de exercício no cargo, salvo se todos os componentes
do órgão colegiado não preencherem tal requisito.
50.( )
A 2ª Câmara Cível é composta pelos integrantes da 2ª e 3ª
Turmas Cíveis.
51.( ) A Câmara Criminal é composta pelos integrantes da 1ª, 2ª
e 3ª Turmas Cíveis.
52.( )
O presidente de Turma Especializada, quando chamado
a julgamento processo do qual seja Relator ou Revisor,
passará a Presidência a um dos Desembargadores que
lhe suceder na ordem de antiguidade.
53.( )
De acordo com o RITJDFT, o TJDFT possui quatro câmaras,
sendo três cíveis e uma criminal.
54.( )
A Presidência das Turmas será exercida pelo seu
componente mais antigo no órgão, em rodízio anual,
coincidindo a duração do mandato com o início e término
dos trabalhos do Tribunal.
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55.( )
Acerca da composição das Câmaras Especializadas é
correto afirmar que, em número de três, são integradas
pelos componentes das oito turmas cíveis e das três
turmas criminais.
56.( )
Cada Câmara do TJDFT é presidida por seu integrante
mais antigo, em rodízio anual, coincidindo a duração do
mandato com o ano judiciário e mantendo-se o exercício
da presidência, mesmo quando o presidente houver de
julgar feito de sua relatoria ou de que seja revisor.
57.( )
Nos feitos de competência das Turmas, a decisão será
tomada pelos votos de três julgadores. Nos feitos de
competência das Câmaras Cíveis, a decisão será tomada
pelos votos de nove julgadores. Na Câmara Criminal,
votarão todos os julgadores presentes, observado o
quorum mínimo para julgamento.
58.( )
O Presidente, o Primeiro Vice-Presidente, o Segundo Vice-
Presidente e o Corregedor da Justiça integram o Conselho
Especial e o Conselho da Magistratura, sem exercerem,
no primeiro, as funções de relator ou de revisor.
59.( )
O TJDFT possui oito turmas, sendo seis cíveis e duas
criminais.
60.( )
Acerca da composição das Turmas do TJDFT, é
correto afirmar que cada Turma se compõe de quatro
Desembargadores e reunir-se-á com a presença de, no
mínimo, três.
61.( ) Far-se-á verificação de quorum no início da sessão de
julgamento.
62.( )
As Câmaras reunir-se-ão na presença de
desembargadores em número equivalente, no mínimo, ao
inteiro que se seguir à metade de seus membros.
63.( )
6Quando necessária a complementação do quorum
mínimo da Câmara Criminal do TJDFT, devem ser
convocados os desembargadores mais antigos no
Tribunal.
64.( )
Não poderão ter assento na mesma Turma ou Câmara do
Tribunal desembargadores cônjuges.
65.( )
Não é juridicamente possível que desembargadores
primos integrem a mesma turma do TJDFT.
66.( )
O RITJDFT permite que desembargadores parentes em
linha reta ou colateral até o terceiro grau tenham assento
no Conselho Especial.
67.( )
Nos julgamentos do Conselho Especial a intervenção de
um dos Desembargadores, parentes consanguíneos em
terceiro grau na linha reta, determinará o impedimento
do outro, procedendo-se à sua substituição, quando
necessário.
Regimento Interno do TJDFT | Sérgio Gaúcho
68.( )
Há no Tribunal três Comissões Permanentes: a Comissão
de Regimento, a Comissão de Jurisprudência e a Comissão
de Acompanhamento de Estágio Probatório.
69.( )
Os membros das Comissões Permanentes serão
designados pelo Conselho Especial.
70.( )
Os membros das comissões cumprirão mandato de dois
anos, permitida uma recondução.
71.( ) O Presidente do Tribunal e o Corregedor poderão criar
comissões temporárias com qualquer número de
membros.
72.( )
Todas as comissões permanentes do TJDFT serão
presididas pelo desembargador mais antigo dentre seus
membros.
73.( )
A Comissão de Jurisprudência terá um representante de
cada Câmara especializada.
74.( )
Os membros das comissões permanentes serão indicados
pelo Presidente do Tribunal para aprovação do Tribunal
Pleno.
75.( )
É vedada a participação do mesmo desembargador em
mais de uma comissão permanente.
76.( )
A Comissão de Regimento Interno é composta por 5 (cinco)
membros efetivos e dois membros suplentes.
77.( )
A Comissão de Acompanhamento de Estágio Probatório
é composta por 3 (três) membros efetivos, dentre os
quais o Corregedor, que a presidirá, bem como por 1 (um)
suplente.
78.( )
(CESPE/2015 – TJDFT – Técnico) O TJDFT funciona
em sessões administrativas do Conselho Especial
e do Conselho da Magistratura, reunindo-se este
ordinariamente na penúltima sexta-feira de cada mês.
79.( )
(CESPE/2008 – TJDFT – Analista) Fábio foi nomeado,
entre os desembargadores mais antigos, para integrar
o Conselho Especial do TJDFT. Nessa situação, nos
afastamentos e impedimentos de Fábio, a sua substituição
se dará pelos suplentes na ordem decrescente da votação
obtida.
80.( )
(CESPE/2008 – TJDFT – Técnico) Marcelo é
desembargador, compondo uma das turmas do TJDFT.
Felipe é primo de Marcelo e tomou posse no cargo de
desembargador do TJDFT. Nessa situação, não há óbice
a que Felipe tenha assento na mesma turma em que
Marcelo é membro.
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1. FÉRIAS, LICENÇAS E AFASTAMENTOS
• Os desembargadores gozarão férias individuais na forma
disciplinada pelo Tribunal.
• O desembargador em férias ou em gozo de licença poderá
participar das sessões administrativas e proferir decisões
nos processos em que, antes das férias ou do afastamento,
haja lançado visto como relator ou revisor, salvo, na hipótese
de licença, se houver contraindicação médica.
• O comparecimento de desembargador às sessões não
acarretará compensação.
2. SUBSTITUIÇÃO DE DESEMBARGADORES E JDS2G
• Quando a substituição for por período igual ou inferior a 30
(trinta) dias, o substituto acumulará as funções próprias de
seu cargo.
• Em caso de afastamento, superior a 30 (trinta) dias:
a. a substituição caberá ao juiz de direito substituto de
segundo grau localizado na respectiva Turma ou, não
sendo possível;
b. mediante designação do Presidente do Tribunal.
* quando o afastamento for superior a 30 dias não serão
distribuídos processos ao substituto
* Durante o período de substituição, a atividade jurisdicional
do substituto poderá abranger os processos anteriormente
distribuídos ao desembargador substituído.
2.1.  CONVOCAÇÃO DE JUÍZES DE DIREITO PARA SUBSTITUIÇÃO DE
DESEMBARGADORES OU JDS2G:
2.1.1.  Hipóteses
I. quando a necessidade de substituição ou auxílio superar
o número de juízes de direito substitutos de segundo grau
em exercício;
II. na hipótese de afastamento de juiz substituto de segundo
grau por período superior a 30 (trinta) dias; ou
III. em face de situação extraordinária, a critério do Conselho
Especial.
* em caráter excepcional, poderão ser convocados
juízes de direito para auxílio aos órgãos julgadores, aos
desembargadores ou aos juízes de direito substitutos de
segundo grau.
2.1.2.  Procedimento
• convocação por MA do Conselho Especial ou ad referendum
pelo P
• na ordem decrescente de antiguidade
• critérios objetivos que assegurem a impessoalidade da
escolha
• o convocado utilizará a assessoria do substituído ou a
estrutura de apoio disponibilizada pela Presidência.
• o convocado ficará vinculado aos processos em que tiver
lançado relatório ou pedido inclusão em pauta de julgamento
2.1.2.1.  Não integram a lista de antiguidade:
I. jurisdição eleitoral de primeiro grau;
II. auxílio à Presidência, à Vice-Presidência ou à Corregedoria
III. Diretoria de Fórum;
IV. jurisdição em Turma Recursal dos Juizados Especiais;
(REVOGADO PELA EMENDA 18, de 25/05/2021);
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V. titularidade de Vara da Infância e da Juventude;
VI. coordenação de Juizados Especiais.
2.1.2.2.  Não serão convocados Juízes de Direito:
I. que esteja respondendo a processo disciplinar ou tenha
recebido pena disciplinar nos últimos 12 (doze) meses,
contados do retorno ao exercício das atividades;
II. que apresente produtividade sensivelmente inferior
à média registrada nos juízos de igual natureza, salvo
motivo justificado;
III. que retenha, injustificadamente, autos além do prazo
legal.
3. JUÍZES AUXILIARES
• designados pelo Conselho Especial, no exercício das funções
administrativas
• sem perda da titularidade e da designação
• até dois juízes de direito auxiliares da Presidência
• um juiz de direito auxiliar da Primeira Vice-Presidência
• um juiz de direito auxiliar da Segunda Vice-Presidência
• três juízes de direito auxiliares da Corregedoria da Justiça
4. ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR DO TRIBUNAL (CARGOS DE DIREÇÃO)
4.1.  Mandato:
02 anos, vedada a reeleição para o mesmo cargo.
4.2.  Posse:
Perante o Tribunal Pleno Administrativo, no primeiro dia útil
após 21 de abril.
4.3.  Vacância antes do término mandato
Regra geral: novas eleições
Exceção: faltando menos de 6 meses para o término do
mandato. Nesse caso, a Presidência do Tribunal será exercida
pelo Primeiro Vice-Presidente; e a Primeira Vice-Presidência,
a Segunda Vice-Presidência ou a Corregedoria da Justiça,
pelos demais membros, observada a ordem decrescente de
antiguidade.
4.4.  Substituição eventual:
• O Presidente do Tribunal será substituído pelo Primeiro
Vice-Presidente e, na impossibilidade deste, pelo Segundo
Vice-Presidente; o Primeiro Vice-Presidente será substituído
pelo Segundo Vice-Presidente; o Segundo Vice-Presidente
e o Corregedor da Justiça serão substituídos pelos demais
desembargadores, observada a ordem decrescente
de antiguidade, a partir do substituído, excluídos os
desembargadores que integram o Tribunal Regional Eleitoral
do Distrito Federal.
4.5.  Transmissão da Presidência:
Somente quando o afastamento do Presidente em missão
oficial para fora do DF for superior a 15 dias.
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4.6.  Delegação de competência
• o Presidente poderá delegar competências ao Primeiro e
Segundo Vice-Presidentes.
• a delegação será em ato conjunto.
4.7.  Eleições:
• no mês de fevereiro do ano em que findar o mandato dos
antecessores
• mediante convocação do Presidente.
4.7.1.  Casos de nova eleição no curso do mandato
a. antes da vacância: aposentadoria compulsória
• dentro de 20 dias que antecedem
b. eleição por vacância no curso do mandato
• para um dos 15 dias seguintes
4.7.2.  Impedidos (até que se esgotem todos os nomes)
a. reeleição para o mesmo cargo.
b. quem foi Presidente, está impedido para qualquer outro
cargo, salvo se cumpriu mandato anterior inferior a um
ano.
c. Primeiro Vice-Presidente, Segundo Vice-Presidente e
Corregedor da Justiça por um período total de quatro anos
4.7.3.  Procedimento
• pelo Tribunal Pleno
• convocação do Presidente
• quórum mínimo: 2/3
• votação necessária para figurar na lista: maioria dos votos
• ordem de eleição: P → V1 → V2 → C
• a escolha recairá nos três desembargadores mais antigos,
não impedidos.
• antes da votação, o Presidente do Tribunal consulta os
desembargadores elegíveis sobre a anuência de eventual
indicação.
• havendo recusa, o Tribunal pode, por maioria absoluta,
não aceitar a recusa.
• não é admitida recusa após a eleição
4.7.4.  Situação após o termino do mandato
• PVVC retornam para a turma de onde sair os novos PVVC
• se o eleito for o atual V1V2C, aquele que deixa o cargo
ocupará a turma de onde sair o eleito para seu sucessor
* observado o impedimento de parentesco
LISTA 02
1.( ) Os Desembargadores gozarão férias coletivas na forma
disciplinada pelo Tribunal.
2.( ) O Segundo Vice-Presidente é responsável por conceder
férias e licenças aos Magistrados.
3.( ) O Desembargador em férias ou em gozo de licença especial
Regimento Interno do TJDFT | Sérgio Gaúcho
não poderá participar das sessões administrativas,
podendo, no entanto, participar das sessões de
julgamento, desde que comunique previamente o
presidente do órgão.
4.( ) O comparecimento de desembargador à sessão somente
acarretará compensação quanto ao período de férias. Não
haverá compensação quando se tratar de afastamento
por outro motivo.
5.( ) Se um desembargador se afastar de suas funções por
um período de quarenta dias, a substituição caberá ao
juiz de direito substituto de segundo grau localizado
na respectiva Turma ou, não sendo possível mediante
designação do Presidente do Tribunal.
6.( ) Durante o período de substituição, a atividade
jurisdicional do substituto não poderá abranger os
processos anteriormente distribuídos ao desembargador
substituído.
7.( ) A convocação de juiz de direito para substituição de
desembargador ou de juiz de direito substituto de
segundo grau terá caráter excepcional.
8.( ) Quando a necessidade de substituição ou auxílio superar
o número de juízes de direito substitutos de segundo
grau em exercício serão convocados juízes de direito
para substituição de desembargador ou de juiz de direito
substituto de segundo.
9.( ) Quando a substituição for por período igual ou inferior
a 30 (trinta) dias, o substituto acumulará as funções
próprias de seu cargo.
10.( )
Na hipótese de afastamento de Desembargador ou de
juiz substituto de segundo grau por período superior a
30 (trinta) dias serão convocados juízes de direito para
substituição.
11.( ) Poderão ser convocados juízes de direito para substituição
de desembargador ou de juiz de direito substituto de
segundo, em face de situação extraordinária, a critério do
Tribunal Pleno.
12.( ) A convocação de juiz de direito será realizada por votação
favorável da maioria absoluta dos membros do Conselho
Especial. Em caso de urgência, a convocação será feita ad
referendum pelo Presidente do Tribunal.
13.( ) A convocação far-se-á na ordem decrescente de
antiguidade e observará critérios objetivos que
assegurem a impessoalidade da escolha.
14.( )
Não será convocado juiz de direito que tenha respondido
a processo disciplinar nos últimos 12 (doze) meses,
contados do retorno ao exercício das atividades.
15.( ) O juiz de direito convocado utilizará a assessoria do
substituído ou a estrutura de apoio disponibilizada pela
Presidência.
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16.( ) O juiz de direito convocado ficará vinculado aos processos
em que tiver lançado relatório ou pedido inclusão em
pauta de julgamento.
17.( ) O Presidente do Tribunal, o Primeiro Vice-Presidente, o
Segundo Vice-Presidente e o Corregedor da Justiça terão
mandato de dois anos e tomarão posse no dia 21 de abril.
18.( )
Se ocorrer vacância dos cargos de Presidente do Tribunal,
de Primeiro Vice-Presidente, de Segundo Vice-Presidente
ou de Corregedor da Justiça, com menos de seis meses
para o término do mandato, não serão realizadas novas
eleições.
19.( ) Ocorrendo a vacância de um dos cargos de direção do
Tribunal faltando dez meses para o término do mandato
serão realizadas novas eleições para um novo mandato
de dois anos.
20.( )
O Presidente do Tribunal será substituído pelo Primeiro
Vice-Presidente e, na impossibilidade deste, pelo
Segundo Vice-Presidente; o Primeiro Vice-Presidente
será substituído pelo Segundo Vice-Presidente; o
Segundo Vice-Presidente e o Corregedor da Justiça
serão substituídos pelos demais desembargadores,
observada a ordem decrescente de antiguidade, a partir
do substituído.
21.( ) Nos casos de afastamento do Primeiro Vice-Presidente
por período igual ou inferior a trinta dias, a substituição
caberá ao Segundo Vice-Presidente que acumulará as
funções.
22.( )
Não se transmitirá a presidência do Tribunal quando o
afastamento do titular, em missão oficial fora do Distrito
Federal, ocorrer por período inferior a quinze dias,
devendo o Primeiro Vice-Presidente praticar os atos
manifestamente urgentes.
23.( )
O Presidente, o Primeiro Vice-Presidente e Segundo Vice-
Presidente exercerão as funções de Relator ou Revisor no
Conselho da Magistratura e no Conselho Especial.
24.( )
O Presidente, o Primeiro Vice-Presidente, o Segundo Vice-
Presidente e o Corregedor da Justiça, ao concluírem os
respectivos mandatos, retornarão às Turmas.
25.( )
Se o novo Presidente for o Primeiro Vice-Presidente, o
Segundo Vice-Presidente ou o Corregedor da Justiça, o
Presidente que deixar o cargo comporá a Turma da qual
provier o novo Vice-Presidente ou o novo Corregedor da
Justiça
26.( )
A eleição para os cargos de direção do Tribunal será
realizada na última sessão ordinária do ano anterior ao
término do mandato.
27.( )
Ao se verificar, no curso do mandato, vacância de algum
dos cargos de direção do Tribunal e se for caso de se
proceder a nova eleição, o Presidente a convocará para
um dos quinze dias seguintes.
Regimento Interno do TJDFT | Sérgio Gaúcho
28.( )
Ao surgir vaga correspondente a algum dos cargos
de direção do Tribunal em virtude de aposentadoria
compulsória do respectivo titular, a eleição será realizada
dentro dos vinte dias que antecederem sua ocorrência.
29.( )
A eleição do Presidente do Tribunal, do Primeiro Vice-
Presidente, do Segundo Vice-Presidente e do Corregedor
da Justiça recairá nos três desembargadores mais antigos
que não estejam impedidos de ocupar esses cargos.
30.( )
Até que se esgotem todos os nomes, não figurará entre
os elegíveis, para qualquer outro cargo, o Desembargador
que houver sido Presidente, salvo se completado mandato
por período inferior a 01 (um) ano.
31.( ) Não poderá ser eleito para os cargos de direção do Tribunal
quem já houver sido Vice-Presidente e Corregedor por um
período total de 04 (quatro) anos, salvo se não existir mais
nenhum desembargador que preencha aos requisitos.
32.( )
Não se admitirá reeleição para o mesmo cargo de direção
do Tribunal.
33.( )
O desembargador não poderá recusar a indicação para os
cargos de direção do Tribunal.
34.( )
O quórum necessário para iniciar a sessão que for eleger
os novos cargos de direção do Tribunal será de maioria
absoluta.
35.( )
Caso o Desembargador eleito Primeiro Vice-Presidente
recusar a eleição, o Tribunal poderá não a aceitar pelo
voto da maioria absoluta de seus membros.
36.( )
Se todos os cargos de direção estiverem vagos, eleger-
se-á primeiro o Corregedor da Justiça, e, em seguida, o
Primeiro Vice-Presidente, o Segundo Vice-Presidente e o
Presidente do Tribunal.
37.( )
O presidente do TJDFT pode atribuir, unilateralmente, ao
vice-presidente do órgão, as competências que entenda
devam ser exercidas pelo segundo.
38.( )
Xirú, Segundo Vice-Presidente do TJDFT, faleceu faltando
três meses para o término de seu mandato. Gaudério,
desembargador mais antigo do Tribunal, foi designado
para completar o mandato. Nessa situação, ao termino
do mandato, Gaudério estará impedido de concorrer à
eleição para Segundo Vice-Presidente.
39.( )
Gaudêncio, Presidente do TJDFT, faleceu faltando 8
meses para o término de seu mandato. Realizadas novas
eleições, Prenda foi eleita Presidente para completar o
mandato. Nessa situação, Prenda está impedida de se
candidatar aos cargos de Vice-Presidente ou Corregedora.
40.( )
Bagual, desembargador do TJDFT, cumpriu mandato
integral como Corregedor. Nas eleições seguintes, foi
eleito Primeiro Vice-Presidente e cumpriu integralmente
o mandato. Nessa situação, até que se esgotem todos os
nomes, Bagual estará impedido de concorrer a qualquer
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cargo de direção do Tribunal.
41.( )
Xirú cumpriu integrante o mandato de Presidente do
Tribunal. Nessa situação, estará impedido de concorrer a
qualquer cargo de direção do Tribunal, até que se esgotem
todos os nomes.
42.( )
(CESPE/2008 – TJDFT – Analista) Paulo é desembargador
presidente do TJDFT. Nessa situação, ao término de
seu mandato, integralmente cumprido, Paulo poderá
participar do escrutínio subsequente e candidatar-se à
reeleição para o mesmo cargo.
43.( )
(CESPE/2008 – TJDFT – Analista) Antônio, presidente
do TJDFT, em virtude do término do seu mandato, foi
sucedido por Luciana, corregedora do TJDFT. Nessa
situação, Antônio ocupará o cargo de sua sucessora e
será titular do cargo de corregedor.
44.( )
(CESPE/2008 – TJDFT – Técnico) Mariana, após ter
cumprido integralmente seu mandato de presidenta
do TJDFT, pretende candidatar-se a vice-presidenta ou
corregedora. Nessa situação, se Mariana for eleita vice-
presidenta ou corregedora, ficará impedida de ser eleita
novamente para presidenta até que todos os demais
desembargadores ocupem também esse cargo.
45.( )
(CESPE/2015 – TJDFT – Técnico) Se um desembargador
afastar-se por mais de trinta dias, um juiz de direito
substituto, de segundo grau, será designado para
substituí-lo. No período da substituição, o juiz exercerá
as atividades jurisdicionais e administrativas na turma
integrada pelo desembargador substituído.
46.( )
(CESPE/2015 – TJDFT – Técnico) Caso um desembargador
do TJDFT esteja em gozo de férias individuais, ele estará
impedido de participar de sessão administrativa e de
proferir decisão em processo, ainda que tenha lançado
visto nele como revisor, antes das férias.
5. PROCESSO JUDICIAL
5.1.  REGISTRO
• registrados no protocolo do Tribunal no dia de sua entrada
• numeração única no âmbito do Judiciário
• em classes
• os feitos que exijam urgência ou contenham pedidos de
liminar terão preferência no registro
• após o recebimento da denúncia ou da queixa, o inquérito
policial ou qualquer notícia de crime de competência originária
do Tribunal será registrado como processo penal
• a superveniência de medidas incidentais não alterará a classe
originária (agravo interno, arguição de inconstitucionalidade,
avocatória, embargos de declaração, habilitação incidente,
incidente de falsidade, medidas cautelares, processo de
execução, restauração de autos, recursos para as Instâncias
Superiores ou outros pedidos incidentes ou acessórios)
Regimento Interno do TJDFT | Sérgio Gaúcho
5.1.1.  Anotação na capa dos autos:
estiver preso o réu
preferências legais e metas do Poder Judiciário
houver interposição de recursos
ocorrerem pedidos incidentes
impedimento ou suspeição de desembargador ou de
JDS2G
correr o processo em segredo de justiça
5.2.  REPARO
5.2.1.  Sujeitam-se a preparo na Secretaria do Tribunal:
incidente de desconsideração da personalidade
jurídica
mandado de segurança
ação penal privada originária
agravo de instrumento interposto contra
decisão de Primeiro Grau
ação rescisória
reclamação
medida cautelar
recursos para o STF e para o STJ
*Serão cobrados emolumentos pelo fornecimento de
certidões, de quaisquer documentos, e de cópias por qualquer
meio de reprodução, autenticadas ou não
5.2.2.  Processos isentos de preparo:
• Fazenda Pública, MP e Justiça gratuita
• não será cobrada a expedição de alvará de soltura ou de
salvo-conduto
5.2.3.  Concessão da Assistência Judiciária
• P: recursos dirigidos às instâncias superiores.
• relator: competência originária e recursos em geral
*se indeferir, será fixado prazo para recolhimento do preparo
* gratuidade concedida em primeiro grau prevalecerá no
Tribunal
5.2.4.  Competência para decretar Deserção:
• P: recursos às instâncias superiores
• relator: competência originária.
5.2.5.  Arquivamento ou devolução de processos desertos
• petições de competência originária: após 30 dias da intimação
para pagamento
• demais: são devolvidos a origem, independentemente de
despacho
5.3.  DISTRIBUIÇÃO
• O desembargador comunicará oficialmente à Presidência
do Tribunal, em vinte e quatro horas, seu afastamento, para
regularização da distribuição de processos
• regulada pelo Primeiro Vice-Presidente
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• pública
• proporcionalidade e alternatividade
• pode ser realizada por sorteio eletrônico
• entre todos os desembargadores competentes em razão da
matéria
• não haverá exclusão prévia de desembargador do sorteio de
distribuição por qualquer motivo, inclusive impedimento ou
suspeição
• no termo de autuação, será certificado o impedimento para
que o relator do processo possa analisá-lo e determinar a
anotação na capa dos autos.
• a suspeição não constará do termo de autuação e sua anotação
nos autos somente será realizada após determinação de
redistribuição feita pelo relator.
• diferença entre integrantes não pode ser superior 3 processos,
nas respectivas classes
• A falta de preparo não impedirá a distribuição.
• Far-se-á a distribuição entre todos os desembargadores
competentes em razão da matéria.
• A distribuição será feita aos desembargadores em exercício
na data da sua realização.
5.3.1.  Não serão distribuídos processos
a. afastamento superior a trinta dias
b. no período de 90 dias que antecede a aposentadoria
compulsória ou voluntária, desde que comunicada
previamente por escrito.
* Se o período de afastamento for igual ou inferior a 30 (trinta)
dias, as medidas urgentes serão apreciadas pelo substituto
legal do relator, salvo quando este autorizar que os autos lhe
sejam conclusos.
* Em caso de afastamento, superior a 30 (trinta) dias, não
serão distribuídos processos aos substitutos
* O presidente da Câmara de Uniformização não receberá
distribuição.
5.3.2.  Redistribuição
• afastamento definitivo
• impedimento ou suspeição
• quando o relator do processo entender que não se trata de
prevenção
• afastamento superior a 30 dias*
• eleito PVVC*
* só redistribui: processos criminais com réu preso;
reclamações; mandados de segurança, habeas corpus,
medidas cautelares, agravos de instrumento e outros feitos
que, por sua natureza e a juízo do Primeiro Vice-Presidente,
reclamem igual providência.
* se o período de afastamento for igual ou inferior a trinta dias,
as medidas urgentes serão apreciadas pelo substituto legal
do relator, salvo quando este autorizar que os autos lhe sejam
conclusos.
* remoção e permuta não acarretam redistribuição
5.3.3.  Compensação
• quando não consumada a aposentadoria
• impedimento e suspeição
• prevenção
Regimento Interno do TJDFT | Sérgio Gaúcho
• quando substituto julgar urgentes nos afastamentos
inferiores a 30 dias (até 5 processos por dia)
• membros do Conselho Especial, da Câmara de Uniformização
e os convocados compensam nas turmas
5.3.4.  Prevenção
• A distribuição de ação originária e de recurso cível ou criminal
torna o órgão e o relator preventos para todos os feitos
posteriores, ressalvadas as hipóteses de suspeição ou de
impedimento supervenientes
• reconhecida de ofício ou por provocação das partes ou MP até
o início do julgamento
• se o relator entender que não é caso de prevenção,
determinará redistribuição
5.4.  RELATOR/REVISOR
• Desembargador que se ausentar (mesmo que por motivo
de férias) pode proferir decisão nos processos que tenha
lançado visto como relator ou revisor, ou pedido de vista,
salvo contraindicação médica
• o comparecimento não acarreta compensação
5.4.1.  Relator
• determinado pela distribuição
• PVVC somente atuarão como relator no Conselho da
Magistratura
• quando estiver impossibilitado de decidir medidas urgentes,
poderá ser substituído pelo revisor ou seguinte na ordem de
antiguidade
a. atribuições nos feitos cíveis
I. ordenar e dirigir o processo no tribunal, inclusive quanto
à produção de prova;
II. apreciar pedido de tutela provisória nos processos
de competência originária, bem como atribuir efeito
suspensivo a recurso e antecipar a tutela recursal, nos
casos previstos em lei;
III. não conhecer, negar ou dar provimento a recurso, nos
termos dos art. 932, III, IV e V, do Código de Processo Civil;
IV. decidir o incidente de desconsideração da personalidade
jurídica, quando este for instaurado originariamente no
tribunal;
V. determinar a intimação do Ministério Público nas hipóteses
legais. Nos casos em que o Ministério Público tiver
funcionado no primeiro grau, a secretaria providenciará a
intimação independentemente de despacho;
VI. determinar às autoridades judiciárias e administrativas
providências relativas ao andamento e à instrução do
processo, podendo delegar a prática das que achar
necessárias, zelando pelo cumprimento das decisões
interlocutórias, salvo se o ato for de competência do
órgão colegiado ou do respectivo presidente;
VII. submeter aos órgãos julgadores questões de ordem
necessárias ao regular andamento do processo;
VIII. homologar desistências e autocomposições das partes;
IX. admitir ou rejeitar ação originária, negando-lhe
seguimento quando manifestamente inadmissível,
improcedente, prejudicada ou contrária à súmula ou à
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jurisprudência predominante do Tribunal ou de Tribunal
Superior;
X. processar e julgar habilitação incidente;
XI. presidir o processo de execução de competência originária
do Tribunal, podendo delegar a magistrado de primeiro
grau a prática de atos não decisórios;
XII. solicitar ou admitir, nos casos previstos em lei, a
participação de amicus curiae e definir os seus poderes;
XIII. julgar prejudicados ou extintos os feitos quando ocorrer
perda superveniente do objeto;
XIV. analisar a regularidade de depósitos judiciais, observando
a guia de depósito aprovada pelo Tribunal;
XV. lançar relatório nos autos, quando exigido em lei ou neste
Regimento, e determinar a inclusão do processo em pauta
ou levá-lo para julgamento em mesa;
XVI. decretar a deserção nos recursos e nas ações de
competência originária do Tribunal;
XVII. redigir ementas e acórdãos;
XVIII. mandar expedir e subscrever ofícios, alvarás e
mandados, zelando pelo cumprimento das decisões
tomadas, inclusive das sujeitas a recursos sem efeito
suspensivo, e praticar todos os demais atos processuais
necessários.
* Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator
concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja
sanado vício ou complementada a documentação exigível.
* Antes de dar provimento ao recurso por decisão unipessoal
o relator deverá facultar a apresentação de contrarrazões.
* Se o relator, de ofício ou mediante provocação, constatar
a ocorrência de fato superveniente à decisão recorrida
ou a existência de questão apreciável de ofício ainda não
examinada que devam ser considerados no julgamento do
recurso, intimará as partes para que se manifestem no prazo
de 5 (cinco) dias.
» Se a constatação ocorrer durante a sessão de julgamento,
esse será imediatamente suspenso a fim de que as partes
se manifestem especificamente.
» as partes poderão se manifestar na própria sessão
de julgamento, caso estejam presentes e se sintam
habilitadas a fazê-lo.
» Se a constatação se der em vista dos autos, deverá o juiz
que a solicitou encaminhá-los ao relator, que tomará as
providências previstas no caput e, em seguida, solicitará
a inclusão do feito em pauta para prosseguimento do
julgamento, com submissão integral da nova questão aos
julgadores.
b. atribuições nos feitos criminais
I. ordenar e dirigir o processo no Tribunal, inclusive quanto
à produção de prova;
II. apreciar o pedido de liminar;
III. admitir ou rejeitar ação originária, negar seguimento a ela
e a recurso manifestamente inadmissível, improcedente,
prejudicado ou contrário a súmula ou a jurisprudência
predominante do Tribunal ou de Tribunal Superior;
IV. decidir sobre a admissão de embargos infringentes
opostos a acórdãos que tenha lavrado;
V. determinar a intimação do Ministério Público nas hipóteses
legais. Nos casos em que o Ministério Público tiver
funcionado no primeiro grau, a secretaria providenciará a
Regimento Interno do TJDFT | Sérgio Gaúcho
intimação independentemente de despacho;
VI. determinar às autoridades judiciárias e administrativas
providências relativas ao andamento e à instrução do
processo, podendo delegar a prática das que achar
necessárias, zelando pelo cumprimento das decisões
interlocutórias, salvo se o ato for de competência do
órgão colegiado ou do respectivo presidente;
VII. submeter aos órgãos julgadores questões de ordem
necessárias ao regular andamento do processo;
VIII. determinar a soltura de réu nos casos pendentes de
julgamento, assinando o alvará respectivo;
IX. assinar os termos de fiança em livro próprio, juntamente
com quem a prestar, quando concedida pelo Tribunal;
X. presidir audiências admonitórias, podendo delegar essa
atribuição a magistrado de Primeiro Grau, salvo nos
processos de competência originária do Tribunal;
XI. lançar relatório nos autos, quando exigido em lei ou neste
regimento, e determinar a inclusão do processo em pauta
ou levá-lo para julgamento em mesa;
XII. julgar prejudicados ou extintos os feitos quando ocorrer
perda superveniente do objeto;
XIII. homologar desistências e transações;
XIV. decretar a deserção nos recursos e nas ações de
competência originária do Tribunal;
XV. mandar expedir e subscrever ofícios, alvarás e mandados,
zelando pelo cumprimento das decisões tomadas,
inclusive das sujeitas a recursos sem efeito suspensivo,
e praticar todos os demais atos processuais necessários;
XVI. redigir ementas e acórdãos.
5.4.2.  Revisor
• seguinte ao relator na ordem decrescente de antiguidade
• determinado, por ocasião da respectiva conclusão dos autos
* ordem antiguidade para efeitos de revisão:
a. JDS2G
• posição mais moderna
b. Juiz de Direito convocado
• ocupará a ordem de antiguidade do desembargador ou juiz
substituto de segundo grau substituído
c. julgamento de processo vinculado à relatoria de
desembargador não mais integrante do órgão julgador:
• posição que ocupava no dia de sua saída
5.4.2.1.  Processos que possuem revisor:
embargos infringentes em matéria criminal
apelação criminal, quando a pena cominada ao crime for de reclusão
revisão criminal
ação penal originária
a. atribuições
• sugerir ao relator quaisquer medidas da competência
desse;
• completar ou retificar o relatório;
• ordenar a juntada de petições quando os autos lhe
estiverem conclusos, determinando, se necessário, seja a
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matéria submetida ao relator;
• pedir dia para julgamento.
5.5.  PAUTAS DE JULGAMENTO
• a pauta é organizada pelo secretário do órgão com a
aprovação do respectivo presidente.
• as pautas serão publicadas com, no mínimo, 5 dias de
antecedência no DJE
• Serão incluídos novamente em pauta os processos que não
tenham sido julgados, salvo aqueles cujo julgamento tiver
sido expressamente adiado para a primeira sessão seguinte.
• A lista de processos aptos para julgamento será colocada à
disposição para consulta pública na secretária dos órgãos
julgadores e na rede mundial de computadores.
5.5.1.  Preferência para inclusão em pauta
I. feitos cíveis:
a. em que figure como parte ou interessado pessoa
portadora de deficiência física, com idade igual ou
superior a 60 (sessenta) anos ou portadora de doença
grave prevista no art. 6º, inciso XIV, da Lei 7.713, de 22 de
dezembro de 1988;
b. mandado de segurança e respectivos recursos, inclusive
apelação;
c. egulados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente;
d. relativos a processos provenientes da Vara de Ações
Previdenciárias e da Vara de Falências e Recuperações
Judiciais;
e. cujo relator deva afastar-se do Tribunal em caráter
temporário ou definitivo ou, encontrando-se licenciado,
deva comparecer à sessão apenas para julgá-los;
f. agravo de instrumento;
g. apelação;
h. outros previstos neste Regimento.
II. feitos criminais:
a. em que figurem como parte ou interessado pessoa
portadora de deficiência física, com idade igual ou
superior a 60 (sessenta) anos ou portadora de doença
grave prevista no art. 6o, inciso XIV, da Lei 7.713, de 22 de
dezembro de 1988;
b. mandado de segurança e respectivos recursos, inclusive
apelação;
c. desaforamento;
d. em que o réu se encontre preso;
e. relativos a processos provenientes da Vara de Falências e
Recuperações Judiciais;
f. cujo relator ou revisor deva afastar-se do Tribunal em caráter
temporário ou definitivo ou, encontrando-se licenciado, deva
comparecer à sessão apenas para julgá-los;
g. agravo de instrumento e recurso em sentido estrito;
h. outros previstos no Regimento.
5.5.2.  Independem de pauta
habeas corpus e respectivos recursos
embargos de declaração
conflito de competência criminal
impedimento ou de suspeição
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• questões de ordem relativas ao bom andamento do processo;
• processos em que haja expressa manifestação das partes
para não incluí-los em pauta;
• processos de pautas de sessões anteriores e aqueles adiados
por indicação do relator ou do revisor.
* Serão incluídos em pauta os embargos de declaração que
não forem julgados em mesa na sessão subsequente
* Caberá ao desembargador que presidir a sessão de
julgamento determinar a ordem dos processos que serão
julgados.
5.6.  SESSÕES
5.6.1.  As sessões podem ser
5.6.1.1.  Solenes
• posse PVVC, Desembargadores e Juiz de Direito Substituto
• celebrar acontecimento de alta relevância
5.6.1.2.  Especiais
a. por motivo de afastamento definitivo da jurisdição, exceto
se decorrer de aplicação de penalidade;
b. por motivo de falecimento;
c. para celebrar o centenário de seu nascimento, após
deliberação do Conselho Especial, no exercício das
funções administrativas.
* O Presidente do Tribunal designará um membro da Corte
para:
• saudar o desembargador homenageado na última sessão
que este participar antes da aposentadoria;
• para homenagear a memória do desembargador falecido
na primeira sessão após a comunicação do óbito;
• para homenagear, na data definida pelo Tribunal, a
comemoração do centenário de nascimento, franqueando,
sucessivamente, palavra ao Procurador Geral de Justiça
e ao Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil,
seccional do Distrito Federal.
* Havendo dois ou mais homenageados comemorando o
centenário de nascimento no mesmo ano, a sessão especial
será conjunta.
5.6.1.3.  Administrativas
5.6.1.4.  de Julgamento
a. Ordinárias
• os dias da semana são designados pelo P, em acordo com
os demais presidentes
• horário:
13:30 às 18h, ou quando esgotar a pauta
intervalo: as 16 h, de 20 min
b. Extraordinárias
• convocadas pelo presidente do órgão julgador
• poderão ser convocadas para qualquer dia útil, inclusive
no período matutino.
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c. Sessões do Conselho da Magistratura
• ordinária: penúltima sexta-feira de cada mês
• extraordinariamente sempre que convocado
d. Vestimenta
• todas as sessões judiciárias e administrativas: toga
• solenes: toga de gala, o capelo e o botom referente ao
grau Grão-Colar da Ordem do Mérito Judiciário do Distrito
Federal e dos Territórios.
• solenes para posse de Desembargadores: vestimenta da
solene + insígnia referente ao grau Grão-Colar da Ordem
do Mérito Judiciário do Distrito Federal e dos Territórios.
• advogados: capa ou beca e traje civil completo
• juízes nas sessões solenes e especiais: toga
e. Assento
• P no centro
• demais: a direita e a esquerda, na ordem decrescente de
antiguidade
• MP: a direita do P
• JDS2G e Juiz convocado: após mais moderno
f. observações
• nas sessões que correm em segredo de justiça somente a
proclamação do resultado será pública
• pode ocorrer reunião em conselho entre desembargadores
• pode ocorrer julgamento simultâneo
• a polícia das sessões compete ao presidente
5.6.1.5.  Ordem de julgamento dos processos
I. processos que independam de inclusão em pauta;
II. processos adiados, novamente incluídos em pauta e com
pedido de vista;
III. processos em que haja pedido de sustentação oral,
observada a ordem dos requerimentos;
IV. processos em que haja preferência requerida até o início
da sessão;
V. ordem preferencial do art. 96;
VI. demais processos, obedecida a ordem crescente de
numeração dentro das respectivas classes
5.6.1.6.  Sequência dos pronunciamentos
• votos são proferidos na ordem decrescente de antiguidade
• Desembargador que não assistiu relatório, pode votar,
desde que se considere habilitado e não tenha havido
sustentação oral
5.6.1.7.  Votação
• Acolhida preliminar que impeça o julgamento do mérito, este
não será apreciado.
• após o resultado, não pode mudar voto
• pode julgamento simultâneo
• o voto vencido será necessariamente declarado e considerado
parte integrante do acórdão para todos os fins legais,
inclusive de prequestionamento.
Regimento Interno do TJDFT | Sérgio Gaúcho
a. Quando o resultado não for unânime
Aplica-se aos seguintes processos:
• apelação
• ação rescisória, quando o resultado for a rescisão da
sentença, caso em que o julgamento prosseguirá na
Câmara Cível em quorum qualificado em número suficiente
para garantir a possibilidade de inversão do resultado
inicial
• agravo de instrumento, quando houver reforma da decisão
que julgar parcialmente o mérito.
Não se aplica a:
I. do incidente de assunção de competência e de resolução
de demandas repetitivas;
II. da remessa necessária;
III. não unânime proferido pelo Conselho Especial.
Procedimento:
• o julgamento terá prosseguimento na mesma sessão,
caso estejam presentes outros julgadores integrantes da
Turma, em número suficiente para garantir a inversão do
resultado inicial.
• constatada a insuficiência de quorum, será designada
nova sessão de julgamento com a presença dos demais
integrantes da Turma, ou, se houver necessidade, mediante
designação de novos julgadores
• havendo necessidade de complementação de quorum, o
presidente da Turma solicitará ao Presidente do Tribunal
a designação de julgadores que atuem em Turmas Cíveis.
• assegurado às partes e a eventuais terceiros o direito de
sustentar oralmente suas razões.
• os julgadores que já tiverem votado poderão rever seus
votos por ocasião da continuidade do julgamento.
5.6.1.8.  Sustentação oral
• formulados ao secretário do órgão julgador até o início da
sessão ou por meio eletrônico
• é permitido ao advogado com domicílio profissional
em outra cidade realizar sustentação oral por meio
de videoconferência ou outro recurso tecnológico de
transmissão de sons e imagens em tempo real, desde que
o requeira até o dia anterior ao da sessão.
a. não admitem sustentação oral
• Embargos de declaração
• Agravos*
• impedimento e suspeição
• conflito de competência
* agravo de instrumento contra decisão interlocutória que
verse sobre tutela provisória de urgência ou da evidência e
agravo interno contra decisão do relator que extinga ação
rescisória, mandado de segurança e reclamação é admitida
sustentação oral
b. Prazo
• advogados e MP
15 mim, improrrogável
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• APO:
Sessão para receber denúncia: 15 min
Julgamento: 1 hora prorrogável pelo Presidente do Conselho
Especial
• litisconsorte com advogados diferentes:
dobro, dividido igualmente, salvo acordo
c. Ordem de sustentação (após o relatório)
• partes, sucessivamente
• advogados  MP fiscal
• na APPrivada, MP pode sustentar após advogado do querelante
• se houver oposição, o advogado do oponente será o último
a sustentar
• o advogado do assistente fala depois do advogado do
assistido
5.6.1.9.  Pedido de vista
• qualquer desembargador poderá pedir vista
• o pedido de vista não impedirá que os demais
desembargadores possam votar
• o processo deve ser devolvido em até 10 dias (prorrogável
por mais 10 dias)
• se não devolver, presidente do órgão requisita e reabre
julgamento na sessão subsequente, com publicação de
pauta.
a. Sessão de continuação do julgamento
• serão computados os votos já proferidos
• se o nº de votantes for par, quem já votou ou pediu vista
não exerce presidência
• a ausência de desembargador que ainda não tenha votado
não impedirá a continuação do julgamento, exceto se
indispensável para o quorum de votação.
b. Se quem pediu vista afastar-se por mais de 30 dias
• Presidente requisita autos e convoca novo Desembargador,
se necessário para quorum ou para desempatar
• HC: se houver empate ou o pedido de vista for dispensável
para quorum: prevalece decisão mais favorável paciente
5.6.1.10.  Julgamento eletrônico
• poderão ser julgados por meio eletrônico os recursos e os
processos de competência originária.
• mediante aplicativo próprio
• As partes serão intimadas do julgamento eletrônico e
poderão, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, apresentar
memoriais ou objeção à forma de julgamento
a. procedimento
I. o relator enviará seu voto aos demais membros do
colegiado integrantes do quorum de julgamento;
II. no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis a partir
do recebimento do voto do relator, os demais
desembargadores compartilharão seu voto de adesão ou
de divergência;
III. caso não seja observado o prazo de que trata o inciso
anterior, o relator poderá incluir o processo em pauta
para julgamento presencial;
Regimento Interno do TJDFT | Sérgio Gaúcho
IV. persistindo a divergência, poderá o processo ser
apreciado em sessão presencial mediante inclusão em
pauta.
5.7.  DECISÕES E NOTAS TAQUIGRÁFICAS
• lavradas pelo relator, salvo o relator for vencido na questão
principal ou afastar-se do exercício de suas funções por
prazo superior a 30 (trinta) dias, o prolator do primeiro voto
vencedor lavrará o acórdão.
• as notas taquigráficas serão revisadas e corrigidas
preferencialmente no sistema eletrônico, salvo inviabilidade
técnica, em até 3 (três) dias úteis, contados a partir da
disponibilização, ou da entrega no respectivo gabinete.
• é vedada a disponibilização das notas taquigráficas
• os votos prevalecerão em relação à ementa
• na impossibilidade do relator assinar o acórdão, poderá ser
assinado pelo revisor ou outro desembargador na ordem de
antiguidade do órgão que julgado com voto vencedor
5.7.1.  Independem de acórdão para que sejam cumpridos
• HC e MS (quando conceder ou declinar competência)
• conflito de competência
• conversão do julgamento em diligência
• reclamação procedente
• desaforamento
LISTA 03
1.( ) Os processos, as petições e os demais expedientes serão
registrados no serviço próprio da Secretaria do Tribunal,
no mesmo dia e da mesma ordem de recebimento.
2.( ) O registro obedecerá à numeração única de processos
no âmbito do Poder Judiciário, observada a ordem de
recebimento, ressalvados os feitos em que haja pedido de
liminar ou que exijam urgência, os quais terão preferência
na autuação, considerando-se, para distribuição, as
classes processuais que serão definidas por ato do
Tribunal.
3.( ) Após o recebimento da denúncia ou da queixa, o inquérito
policial ou qualquer notícia de crime de competência
originária do Tribunal será registrado como processo
penal
4.( ) Deverá ser anotado na capa dos autos, dentre outras
situações, quando houver interposição de recursos.
5.( ) Não altera a classe nem acarreta distribuição a
superveniência de agravo interno, arguição de
inconstitucionalidade, avocatória, embargos de
declaração, dentre outros.
6.( ) A ação rescisória, a reclamação e a ação penal privada
originária, dentre outros, sujeitam-se a preparo na
Secretaria do Tribunal.
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7.( ) O agravo de instrumento interposto contra decisão de
primeiro grau, o mandado de segurança, a medida cautelar
e o incidente de desconsideração da personalidade
jurídica são isentos de preparo.
8.( ) A apelação cível não se sujeita a preparo na Secretaria do
Tribunal.
9.( ) Compete ao Presidente do Tribunal, nos recursos dirigidos
às Instâncias Superiores, e aos relatores, nos processos
de competência originária e nos recursos em geral, decidir
os pedidos de assistência judiciária gratuita.
10.( )
Em caso de indeferimento do pedido de assistência
judiciária gratuita, deverá ser fixado prazo para o
recolhimento do preparo.
11.( ) No caso de competência recursal, prevalecerá a
gratuidade de justiça deferida no primeiro grau de
jurisdição.
12.( ) O recolhimento das custas referentes à expedição de
alvará de soltura ou de salvo-conduto será feito em
instituição financeira oficial autorizada pelo Tribunal e
os comprovantes respectivos deverão ser juntados aos
autos.
13.( ) No Tribunal, serão cobrados emolumentos pelo
fornecimento de certidões, de quaisquer documentos, e
de cópias por qualquer meio de reprodução, autenticadas
ou não, ressalvadas as isenções legais.
14.( )
O desembargador comunicará oficialmente à Presidência
do Tribunal, em quarenta e oito horas, seu afastamento,
para regularização da distribuição de processos.
15.( ) Compete ao Segundo Vice-Presidente regulamentar a
distribuição e redistribuição de processos de competência
do Tribunal e decidir os casos omissos.
16.( ) Não haverá exclusão prévia de desembargador do
sorteio de distribuição por qualquer motivo, inclusive
impedimento ou suspeição.
17.( ) No termo de autuação, será certificado o impedimento e
suspeição para que o relator do processo possa analisá-
lo e determinar a anotação na capa dos autos.
18.( )
A suspeição não constará do termo de autuação e
sua anotação nos autos somente será realizada após
determinação de redistribuição feita pelo relator.
19.( ) A falta de preparo impedirá a distribuição.
20.( )
Far-se-á a distribuição entre todos os desembargadores
competentes em razão da matéria.
21.( ) A distribuição será feita aos desembargadores em
exercício na data da sua realização.
22.( )
Não serão distribuídos processos aos desembargadores
Regimento Interno do TJDFT | Sérgio Gaúcho
e juízes de direito substitutos de segundo grau, nos
afastamentos superiores a trinta dias.
23.( )
Se o período de afastamento for igual ou inferior a 30
(trinta) dias, as medidas urgentes serão apreciadas pelo
substituto legal do relator, salvo quando este autorizar
que os autos lhe sejam conclusos.
24.( )
No período de 90 dias que antecede a aposentadoria
compulsória ou voluntária, desde que comunicada
previamente por escrito, não serão distribuídos
processos.
25.( )
Em caso de impedimento ou de suspeição do relator,
será realizada nova distribuição, que será compensada
oportunamente.
26.( )
O Presidente do Tribunal, o Primeiro Vice-Presidente,
o Segundo Vice-Presidente e o Corregedor da Justiça
só exercerão a função de relator no Conselho da
Magistratura.
27.( )
Ao membro do Conselho Especial e ao convocado, bem
como ao membro da Câmara de Uniformização, far-se-á
compensação dos processos nas Turmas e Câmaras
Especializadas.
28.( )
O sistema informatizado de distribuição e redistribuição
aleatórias não manterá diferença superior a cinco
processos, por classes, ente os integrantes do mesmo
órgão.
29.( )
Nos afastamentos inferiores a trinta dias, deverão ser
redistribuídos todos os processos que estavam com o
magistrado.
30.( )
A transferência e a permuta acarretarão redistribuição
dos processos ainda não julgados.
31.( ) Ao reassumir suas funções, o desembargador que se
encontrava afastado poderá receber igual número de
feitos dos magistrados a quem foram redistribuídos seus
processos, cuja apreciação de medidas ou julgamento
requereram urgência, respeitadas as respectivas
classes, dentro dos 10 (dez) dias posteriores à sua
reassunção; após isso, a compensação processar-se-á
automaticamente. A compensação será feita mediante
acréscimo diário, na distribuição ou redistribuição, de
cinco processos no máximo, até a integralização.
32.( )
A distribuição de ação originária e de recurso cível ou
criminal torna o órgão e o relator preventos, observada
a legislação processual respectiva, para todos os
feitos posteriores, referentes ao mesmo processo,
tanto na ação de conhecimento quanto na de execução,
ressalvadas as hipóteses de suspeição ou de impedimento
supervenientes, procedendo-se à devida compensação.
33.( )
A prevenção, se não for reconhecida de ofício, poderá
ser arguida por qualquer das partes ou pelo Ministério
Público até o início do julgamento.
_15

34.( )
Afastado definitivamente o desembargador do órgão por
qualquer motivo, a prevenção será observada somente
em relação ao órgão que integrava.
35.( )
Todos os processos possuem relator e revisor.
36.( )
Somente haverá revisor na apelação criminal, quando a
pena cominada for de detenção.
37.( )
O relator tem competência para homologar desistência e
transações antes do julgamento.
38.( ) Ação cível de competência originária do TJDFT, ainda que
manifestamente inadmissível, improcedente ou contrária
à súmula ou à jurisprudência predominante do próprio
tribunal ou de tribunal superior, deverá ser submetida a
julgamento pelo órgão competente.
39.( )
O relator poderá, monocraticamente, dar provimento a
recurso cível se a decisão recorrida for contrária a súmula
do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de
Justiça ou do próprio tribunal.
40.( )
Caberá ao relator presidir o processo de execução cível
de competência originária do Tribunal, podendo delegar
a magistrado de primeiro grau a prática de atos não
decisórios.
41.( )
Antes de considerar inadmissível o recurso cível, o relator
concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que
seja sanado vício ou complementada a documentação
exigível.
42.( )
Se o relator, de ofício ou mediante provocação, constatar
a ocorrência de fato superveniente à decisão recorrida
ou a existência de questão apreciável de ofício ainda não
examinada que devam ser considerados no julgamento
do recurso, intimará as partes para que se manifestem no
prazo de 5 (cinco) dias.
43.( )
Se for necessário o exame de medidas urgentes, o relator
impedido ou impossibilitado eventualmente de examiná-
las será substituído pelo revisor, quando houver, ou pelo
desembargador que lhe seguir em antiguidade no órgão
julgador.
44.( )
Será revisor o desembargador que se seguir ao relator na
ordem decrescente de antiguidade no órgão.
45.( )
O revisor será determinado, por ocasião da respectiva
distribuição dos autos, entre os desembargadores em
efetivo exercício, observada a ordem decrescente de
antiguidade.
46.( )
Para fins de determinação do revisor, o juiz de direito
substituto de segundo grau ocupará a ordem de
antiguidade mais moderna do órgão julgador.
47.( )
O juiz de direito convocado ocupará a ordem de antiguidade
do desembargador ou juiz substituto de segundo grau
substituído, para fins de designação do seu revisor.
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48.( )
São atribuições do revisor, dentre outras, sugerir ao
relator quaisquer medidas da competência desse,
podendo completar ou retificar o relatório.
49.( )
Caberá aos secretários dos órgãos julgadores a
organização das pautas de julgamento, com a aprovação
dos respectivos presidentes.
50.( )
Nos feitos cíveis e criminais, terão preferência na pauta,
os processos em que figure como parte ou interessado
pessoa portadora de deficiência física ou com idade igual
ou superior a 65 (sessenta e cinco) anos.
51.( ) O habeas corpus e respectivos recursos, conflitos
de competência em matéria criminal, embargos de
declaração e incidentes e exceções de impedimento ou de
suspeição independem de inclusão em pauta.
52.( )
As pautas de julgamento serão publicadas no Diário
da Justiça Eletrônico com pelo menos 48 (quarenta e
oito) horas de antecedência, certificando-se, em cada
processo, a respectiva inclusão.
53.( )
Serão incluídos novamente em pauta os processos que
não tenham sido julgados, salvo aqueles cujo julgamento
tiver sido expressamente adiado para a primeira sessão
seguinte.
54.( )
O Presidente do Tribunal, ouvidos os presidentes dos
órgãos julgadores, designará os dias da semana em que
serão realizadas as sessões ordinárias.
55.( )
O Presidente do Tribunal convocará o Tribunal Pleno para
sessões especiais, solenes ou administrativas.
56.( )
Os desembargadores usarão toga em todas as sessões
judiciárias e administrativas.
57.( )
Nas sessões solenes será usada toga de gala, o capelo e o
botom referente ao grau Grão-Colar da Ordem do Mérito
Judiciário do Distrito Federal e dos Territórios.
58.( )
Os advogados ocuparão a tribuna usando capa ou beca,
além do traje civil completo, sempre que se dirigirem ao
Tribunal ou a qualquer de seus membros.
59.( )
O representante do Ministério Público terá assento, nas
sessões do Tribunal, à esquerda do Presidente.
60.( )
Nas sessões do TJDFT, os desembargadores sentar-se-ão
à direita e a esquerda do presidente, em ordem crescente
de antiguidade.
61.( ) Os juízes de direito substitutos de segundo grau e os
juízes de direito convocados terão assento após o
desembargador mais moderno, observando-se a ordem
de antiguidade.
62.( )
A sessão não será realizada se o quorum não se
completar em até vinte minutos após o horário designado
para o seu início, lavrando-se termo que mencionará os
_16

desembargadores presentes e os que, justificadamente
ou não, deixaram de comparecer.
63.( )
As sessões ordinárias serão realizadas quando
convocadas pelo Presidente do respectivo órgão.
64.( )
O Regimento Interno do TJDFT não prevê a realização de
sessão de julgamento no período matutino.
65.( )
As sessões ordinárias terão início às treze horas e trinta
minutos, serão suspensas às dezesseis horas, por vinte
minutos, e terminarão às dezoito horas, salvo quando
esgotada a pauta.
66.( )
As sessões de julgamento não admitem prorrogação.
67.( )
As sessões e as votações serão públicas, exceto as
relativas a processos que correrem em segredo de justiça
e aos casos previstos em lei ou no Regimento. Nesse
caso, somente poderão permanecer na sala de sessões as
partes, seus advogados, defensores públicos e o membro
do Ministério Público.
68.( )
Em todas as sessões de julgamento, inclusive aquelas
que tramitam em segredo de justiça, será pública a
proclamação do resultado.
69.( )
Nos julgamentos, após o relatório, será facultado a
qualquer desembargador solicitar reunião em conselho
para esclarecimentos, retirando-se as partes e seus
advogados.
70.( )
Os pedidos de sustentação oral, nas hipóteses admitidas
em lei, serão formulados ao secretário do órgão julgador
até o início da sessão ou por meio eletrônico.
71.( ) Havendo disponibilidade técnica, é permitido ao advogado
com domicílio profissional em outra cidade realizar
sustentação oral por meio de videoconferência ou outro
recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens
em tempo real, desde que o requeira até o dia anterior ao
da sessão.
72.( )
Os embargos de declaração e os conflitos de competência
não admitem sustentação oral.
73.( )
Após o relatório, o presidente da sessão dará a palavra,
sucessivamente, ao recorrente e ao recorrido, pelo prazo
improrrogável de quinze minutos, salvo na ação penal
originária, em que o prazo será de uma hora, prorrogável
a critério do presidente do Conselho Especial.
74.( )
Se existir oposição, o advogado do opoente será o último
a sustentar, dispondo de prazo idêntico ao das partes
originárias
75.( )
O representante do Ministério Público, atuando como
fiscal da ordem jurídica, terá a palavra após os advogados
das partes, pelo prazo improrrogável de quinze minutos,
salvo na ação penal privada, em que terá a palavra após o
advogado do querelante.
Regimento Interno do TJDFT | Sérgio Gaúcho
76.( )
Se houver litisconsortes não representados pelo mesmo
advogado, o prazo será contado em dobro e dividido
igualmente entre os do mesmo grupo, se diversamente
não convencionarem.
77.( )
Na sessão de julgamento os votos serão proferidos na
ordem crescente de antiguidade, iniciando-se pelo relator.
78.( )
Nas sessões de julgamento, o primeiro a votar é revisor.
79.( )
O relator do processo poderá, mesmo depois da
proclamação do resultado, modificar o seu voto quando
verificar que não aplicou corretamente a jurisprudência
do Tribunal.
80.( )
Durante sessão de julgamento perante a 6ª Turma Cível,
um dos Desembargadores chegou atrasado, após ter
ocorrido a sustentação oral por parte do advogado de uma
das partes, e, mesmo assim, proferiu seu voto. Segundo
disposto no Regimento Interno, não houve qualquer
nulidade no julgamento, tendo em vista que, antes de
proferir o voto, o Desembargador se declarou habilitado
para julgamento, pois, apesar de não ter assistido ao
relatório, a matéria discutida nos autos já era conhecida
pela Corte.
81.( )
Qualquer magistrado que não se considerar habilitado a
proferir imediatamente seu voto poderá solicitar vista
pelo prazo máximo de 10 (dez) dias, após o qual o recurso
será reincluído em pauta para julgamento na sessão
seguinte à data da devolução.
82.( )
Sempre que, na sessão de julgamento, um desembargador
pedir vista dos autos, os que ainda não tiverem votado
deverão aguardar o retorno do processo após a vista.
83.( )
O pedido de vista não impedirá a votação dos
desembargadores que se sintam habilitados.
84.( )
Na sessão de continuação do julgamento de processos que
tenha sido objeto de pedido de vista serão computados os
votos já proferidos.
85.( )
Se o desembargador que pediu vista afastar-se por mais
de 30 (trinta) dias e restar apenas o voto dele, o presidente
do órgão julgador requisitará os autos para conclusão
do julgamento e convocará novo desembargador se
indispensável para composição do quorum ou para
desempate.
86.( )
Prevalecerá a decisão mais favorável ao paciente se
houver empate em habeas corpus e se o voto de vista for
dispensável para o quorum de julgamento.
87.( )
A ausência de desembargador que ainda não tenha
votado não impedirá a continuação do julgamento, exceto
se indispensável para o quorum de votação, caso em que
proferirá seu voto na primeira sessão a que comparecer.
Se o afastamento for superior a 30 (trinta) dias, será
convocado substituto, repetindo-se o relatório e, se
requerida, a sustentação oral.
_17

88.( )
Nos feitos de competência das Turmas, a decisão será
tomada pelos votos de três julgadores. Nos feitos de
competência das Câmaras Cíveis, a decisão será tomada
pelos votos de nove julgadores. Na Câmara Criminal,
votarão todos os julgadores presentes, observado o
quorum mínimo para julgamento.
89.( )
Se, na sessão de julgamento, a preliminar for rejeitada ou
se a apreciação do mérito for com ela compatível, seguir-
se-ão a discussão e o julgamento da matéria principal,
sobre a qual deverão se pronunciar os juízes vencidos na
preliminar.
90.( )
O voto vencido será necessariamente declarado e
considerado parte integrante do acórdão para todos os
fins legais, inclusive de prequestionamento.
91.( )
O relator, ao verificar a existência de processo sobre a
mesma questão jurídica de outro chamado a julgamento,
poderá requerer ao presidente do órgão sejam julgados
simultaneamente.
92.( )
Quando o julgamento da apelação não for unânime, a
ampliação do colegiado dependerá de requerimento das
partes.
93.( )
Quando o resultado da apelação não for unânime, o
julgamento terá prosseguimento na mesma sessão, caso
estejam presentes outros julgadores integrantes da
Turma, em número suficiente para garantir a inversão do
resultado inicial.
94.( )
Constatada a insuficiência de quorum, para o julgamento
ampliado de apelação, será designada sessão conjunta de
turmas cíveis.
95.( )
Quando o resultado do julgamento de da ação rescisória,
que tenha rescindo a sentença, não for unânime, o
julgamento prosseguirá na Câmara de Uniformização, em
quorum qualificado em número suficiente para garantir a
possibilidade de inversão do resultado inicial.
96.( )
Quando o julgamento da apelação não for unânime,
ocorrerá a ampliação do colegiado. Os julgadores que já
tiverem votado poderão rever seus votos por ocasião da
continuidade de julgamento.
97.( )
A ampliação do colegiado não se aplica ao julgamento do
incidente de assunção de competência e de resolução de
demandas repetitivas.
98.( )
Quando o resultado de apelação, por força da remessa
necessária, não for unânime, o julgamento terá
prosseguimento na mesma sessão, caso estejam
presentes outros julgadores integrantes da Turma, em
número suficiente para garantir a inversão do resultado
inicial.
99.( )
No julgamento de uma ação rescisória pelo Conselho
Especial, o resultado não foi unânime. Nessa situação,
deverá ocorrer a ampliação do colegiado.
Regimento Interno do TJDFT | Sérgio Gaúcho
100.( ) Poderão ser julgados por meio eletrônico os recursos e
os processos de competência originária.
101.( )
A s partes serão intimadas do julgamento eletrônico e
poderão, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, apresentar
memoriais ou objeção à forma de julgamento.
102.( ) O Presidente, o Primeiro Vice-Presidente, o Segundo
Vice-Presidente e o Corregedor da Justiça tomarão posse
em sessão solene.
103.( ) Serão solenes as sessões para posse dos juízes de
direito substitutos.
104.( ) Será solene a sessão para celebração de acontecimento
de alta relevância, a critério do Presidente do Tribunal ou
por deliberação do Tribunal Pleno.
105.( ) A sessão para homenagear desembargador que se
aposentar ou falecer será especial.
106.( ) O TJDFT fará sessão solene para celebrar o centenário
de nascimento de Desembargador, após deliberação
do Conselho Especial, no exercício das funções
administrativas.
107.( ) As decisões serão lavradas pelo relator em forma
de acórdão, do qual constarão a espécie e o número do
feito, os nomes das partes e dos desembargadores
que votaram, a ementa, o relatório e os votos com as
conclusões e os fundamentos da decisão.
108.( ) As notas taquigráficas serão revisadas e incluídas no
voto no prazo regimental, permitida a sua disponibilização.
109.( ) Em caso de divergência, os votos prevalecerão em face
da ementa.
110.( )
O relatório constará do acórdão independentemente do
seu prévio lançamento nos autos.
111.( )
Se o relator for vencido na questão principal ou afastar-
se do exercício de suas funções por prazo superior a 30
(trinta) dias, o prolator do primeiro voto vencedor lavrará
o acórdão.
112.( )
A s notas taquigráficas serão revisadas e corrigidas
preferencialmente no sistema eletrônico, salvo
inviabilidade técnica, em até 5 (cinco) dias úteis, contados
a partir da disponibilização, ou da entrega no respectivo
gabinete.
113.( )
A decisão que julgar improcedente reclamação
independerá de acórdão para que seja cumprida.
114.( )
Independerá de acórdão, para que seja cumprida, a
decisão que conceder habeas corpus ou mandado de
segurança.
_18

115.( )
(CESPE/2015 – TJDFT – Técnico) A distribuição dos
processos de competência do TJDFT é  realizada
publicamente pelo sistema de computação eletrônica.
Entretanto, caso a distribuição por esse meio esteja
impossibilitada, ela poderá ser realizada mediante
sorteio.
116.( )
(CESPE/2008 – TJDFT – Analista) Durante o julgamento
de um habeas corpus, pelo Conselho Especial, certo
desembargador pediu vista dos autos, para melhor
analisar a questão. Os demais desembargadores,
sentindo-se habilitados, proferiram seus votos. Na
segunda sessão subseqüente, o desembargador
que havia pedido vista afastou-se, razão pela qual
foram computados apenas os votos já proferidos, que
resultaram no empate de 8 votos a favor e 8 contra.
Nessa situação, haverá a necessidade de adiamento da
sessão de julgamento, com sua continuidade na sessão
mais próxima possível.
117.( )
(CESPE/1998 – TJDFT - Técnico Judiciário) Os advogados
devem usar, na tribuna, além do traje civil completo, capa
ou beca, sempre que se dirigirem ao Tribunal ou a algum
de seus membros.
118.( )
(CESPE/2015 – TJDFT – Técnico) Nos processos de
jurisdição voluntária, as decisões tomadas serão lavradas
pelo relator em forma de acórdão, que será sempre
precedido de ementa e do qual constarão os princípios
jurídicos que orientaram a decisão.
119.( )
(CESPE/2015 – TJDFT – Analista) Caso um advogado
impetre pedido de habeas corpus no TJDFT em favor
de um cliente seu e a referida medida for concedida, a
decisão será cumprida, independentemente de acórdão.
120.( ) (CESPE/2013 – TJDFT – Técnico) Vencido o relator na
questão principal, a lavratura do acórdão competirá ao
prolator do primeiro voto vencedor.
121.( )
(CESPE/2013 – TJDFT – Técnico) Havendo divergência
entre o acórdão subscrito pelo relator e as notas
taquigráficas da sessão do TJDFT em que tiver sido
tomada decisão em processo contencioso, prevalecerá o
acórdão em detrimento das notas.
6. COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA
6.1.  Controle de constitucionalidade (art. 136-163)
• Órgão competente: Conselho Especial
6.1.1.  Legitimados:
ADI ADC
Governador DF Governador DF
Mesa CLDF Mesa CLDF
PGJDFT PGJDFT
OAB/DF
Partido Político com representação na CLDF
Sindicatos e associações de atuação no DF, se
demonstrado que a pretensão guarda relação
com seus objetivos institucionais.
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6.1.2.  Regras gerais para as duas ações:
• nem sempre a inicial deverá ser assinada por advogado
• o relator pode indeferir monocraticamente a petição
inicial inepta ou manifestamente inadmissível.
• depois de ajuizada, não cabe desistência.
• PGDJT sempre deve ser ouvido
• não é admitida a intervenção de terceiros
• poderá existir audiência, perícia
• cabe liminar
• a decisão só será tomada se presentes 2/3 do Conselho
Especial
• a decisão é tomada por MA do Conselho Especial
• a decisão é irrecorrível (cabe ED e RE)
• não cabe rescisória
• declarada a inconstitucionalidade, Conselho Especial
poderá restringir efeitos ou conceder eficácia a partir de
determinado momento (por 2/3)
• efeito erga omnes
• efeito vinculante para Poder Judiciário e Administração
Pública do DF
• declarada a inconstitucionalidade por omissão, o Tribunal
comunica Poder competente. Se for órgão administrativo
deve fazer em 30 dias.
6.1.3.  LIMINAR na ADI
• decisão por MA do Conselho Especial, exceto no recesso
forense
• não é obrigatório ouvir o PGDF ou PGJDFT
• é possível deferir liminar sem ouvir quem emanou o ato
• cabe sustentação oral dos representes dos requerentes e
das autoridades ou órgãos responsáveis pelo ato (15 min)
• cabe amicus curiae
• a decisão será publica no DJE e DODF, no prazo de 10 dias
• Conselho Especial pode conceder efeito retroativo
• A liminar torna aplicável a legislação anterior, salvo
manifestação em contrário.
*Na ADC, a liminar é concedida sem oitivas
6.1.4.  Regras específicas para ADI
• Apesar de não caber intervenção de terceiros, o relator
pode admitir que outros órgãos se manifestem a respeito.
6.1.5.  Regras específicas para ADC:
• não é obrigatória a oitiva do PGDF
• o autor da ADC deverá indicar a existência de controvérsia
judicial relevante sobre a matéria atacada.
6.2.  Reclamação ao Conselho Especial (164-170)
• proposta pelo do Procurador-Geral de Justiça ou pela parte
interessada na causa
• visa garantir a autoridade das decisões do Conselho
Especial em ação direta de inconstitucionalidade e em ação
declaratória de constitucionalidade.
• relator poderá determinar a suspensão do curso do processo
em que se tenha verificado o ato reclamado, ou a remessa dos
_19

respectivos autos ao Tribunal.
• qualquer interessado poderá impugnar o pedido do
reclamante.
• ao julgar procedente a reclamação, o Conselho Especial
cassará a decisão exorbitante de seu julgado ou determinará
medida adequada à observância de sua jurisdição.
6.3.  Reclamação (art. 196 a 202)
• Órgão competente:
• órgão jurisdicional cuja competência se busca preservar
ou cuja autoridade se pretenda garantir
• para dirimir divergência entre jurisprudência de turma
recursal e STJ: Câmara de Uniformização (cível);
Câmara Criminal (penal)
• qualquer interessado poderá impugnar o pedido do
reclamante.
• destina-se à:
I. preservar a competência do tribunal;
II. garantir a autoridade das decisões do tribunal;
III. garantir a observância de precedente proferido em
julgamento de casos repetitivos ou em incidente de
assunção de competência.
IV. dirimir divergência entre acórdão de Turma Recursal e a
jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça sumulada
ou consolidada em julgamento de recurso repetitivo,
incidente de assunção de competência e incidente de
resolução de demandas repetitivas
• dirigida ao presidente do tribunal
• a reclamação contra acórdão de Turma Recursal será
distribuída aos membros dos órgãos colegiados competentes
para o seu julgamento
• qualquer interessado poderá impugnar o pedido do
reclamante.
• Na reclamação contra acórdão de Turma Recursal o relator,
admitido o seu processamento:
I. poderá, de ofício ou a requerimento da parte, presentes
a probabilidade do direito e o fundado receio de dano de
difícil reparação, suspender a tramitação dos processos
nos quais tenha sido estabelecida a mesma controvérsia,
oficiando aos presidentes das turmas recursais a
suspensão;
II. oficiará ao presidente da turma recursal prolatora do
acórdão reclamado, comunicando o processamento da
reclamação e solicitando informações no prazo de 10
(dez) dias;
III. ordenará a publicação de edital no Diário da Justiça e
no site do Tribunal para ciência aos interessados sobre
a admissão da reclamação, a fim de que se manifestem,
querendo, no prazo de 15 (quinze) dias;
• qualquer interessado poderá impugnar o pedido do
reclamante.
6.4.  Reclamação no Processo Penal (art. 232/238)
• Órgão competente: Turma Criminal
• contra ato jurisdicional que contenha erro de procedimento
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que, à falta de recurso específico, possa resultar em dano
irreparável ou de difícil reparação.
• o relator poderá atribuir eficácia suspensiva à reclamação
quando concorrerem a relevância dos fundamentos da
interposição e o risco de dano irreparável ou de difícil
reparação.
• obrigatória a oitiva do MP
• o juízo de origem será comunicado imediatamente do
julgamento.
6.5.  Ação penal originária (art. 171-186)
• Órgão competente: Conselho Especial
• distribuído o inquérito, o relator remete à Procuradoria
Geral de Justiça que poderá oferecer denúncia ou requerer o
arquivamento.
• prazo para oferecer denúncia: 15 dias (réu solto); 5 dias (réu
preso)
• diligências complementares requeridas pelo PGJDFT
interrompem o prazo, salvo se réu preso
• o pedido de arquivamento poderá ser deferido pelo relator ou
ser submetido ao Conselho Especial
• a decisão que rejeitar a denúncia ou queixa deve ser submetida
ao Conselho Especial
• ao verificar a decadência, o relator, ouvida a Procuradoria-
Geral de Justiça, julgará extinta a punibilidade, determinando
o arquivamento dos autos.
• não sendo arquivado, o relator notifica o acusado para
oferecer resposta.
• recebida a denúncia, o inquérito será autuado como ação
penal originária.
• o relator poderá delegar a realização de quaisquer
atos instrutórios a juízes de primeiro grau, inclusive do
interrogatório
6.6.  Ação rescisória (art. 187-195)
• Órgão competente:
• Conselho Especial: próprios julgados
• Câmaras: próprios julgados, turmas e sentenças de 1º
grau
• a petição inicial da ação rescisória será distribuída, sempre que
possível, a relator que não tenha participado do julgamento
rescindendo
• não participará do julgamento o magistrado que houver
proferido a decisão rescindenda
• o relator poderá delegar competência ao órgão que proferiu
a decisão rescindenda para a produção de provas, fixando
prazo de 1 (um) a 3 (três) meses para a devolução dos autos.
• a Procuradoria de Justiça oficiará em todas as ações
rescisórias
• o relator poderá delegar competência a magistrado de
Primeiro Grau para a produção de provas, fixando prazo para
a devolução dos autos.
6.7.  Revisão Criminal (art. 244-246)
• Órgão competente:
• Conselho Especial: próprios julgados
• Câmaras: próprios julgados, turmas e sentenças de 1º
grau
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• distribuída a desembargador que não tenha prolatado decisão
em qualquer fase do processo originário.
• Julgada a revisão criminal, a secretaria do órgão julgador
comunicará a decisão à Vara de Execuções Penais ou à Vara
de Execuções das Penas e Medidas Alternativas e à vara de
origem.
• Após o registro do acórdão, a respectiva cópia será remetida
ao juízo da execução, quando se tratar de réu preso, e ao juízo
de origem.
6.8.  Avocatória (art. 203)
• Órgão competente: P
• é cabível quando o juiz de primeiro grau deixou de submeter
ao Tribunal sentença sujeita ao duplo grau de jurisdição.
• O Presidente do Tribunal requisitará os autos, mediante
provocação das partes ou do MP
6.9.  Carta Precatória (art. 204)
• Órgão competente: Conselho Especial
• relator decide sobre necessidade de oitiva do MP
• As audiências serão presididas pelo relator, podendo ser
delegada a prática de outros atos de instrução a magistrado
de Primeiro Grau de Jurisdição.
6.10.  Conflito de Competência (art. 205-209)
• Órgão competente:
• Conselho Especial: entre órgãos e desembargadores
• Câmaras: entre juízes da primeira instância.
• poderá ser suscitado pelas partes, pelo Ministério Público ou
por magistrado.
• no conflito positivo, o processo principal fica sobrestado.
• no conflito negativo, o relator designa um juiz para resolver,
em caráter provisório, as medidas urgentes.
• as autoridades envolvidas serão ouvidas
• obrigatória a atuação do MP
• o cumprimento da decisão independe da publicação do
acórdão
O relator poderá julgar de plano o conflito de competência
quando sua decisão se fundar em:
I. súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal
de Justiça ou do próprio tribunal;
II. tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em
incidente de assunção de competência.
6.11.  Desaforamento (art. 210 a 212)
• Órgão competente: Câmara Criminal
• cabível apenas nos feitos de competência do Tribunal do Júri.
Cabimento:
III. se houver fundadas dúvidas quanto à segurança pessoal
do acusado ou à existência de condições para que os
jurados decidam com imparcialidade;
IV. se o interesse da ordem pública o reclamar;
V. em razão do comprovado excesso de serviço, se o
julgamento não puder ser realizado no prazo de seis
meses, contado da preclusão da decisão de pronúncia,
não se computando, para contagem do prazo, o tempo de
Regimento Interno do TJDFT | Sérgio Gaúcho
adiamentos, de diligências ou de incidentes de interesse
da defesa.
• é irrecorrível a decisão do relator que deferir ou indeferir a
produção de provas.
• o relator poderá determinar a suspensão do julgamento pelo
júri.
• não será admitido na pendência de recurso contra a decisão
de pronúncia ou na tramitação de recurso contra decisão
do júri, salvo, nesta última hipótese, quanto a fato ocorrido
durante ou após a realização de julgamento que se pretenda
anular.
• é inadmissível o reaforamento
• o cumprimento da decisão independe da publicação do
acórdão
6.12.  Habeas Corpus (art. 213-220)
• Órgão competente:
Conselho Especial: - quando o coator ou o paciente for
autoridade diretamente sujeita à jurisdição do Conselho
Especial, ressalvada a competência da Justiça Especial e a
dos Tribunais Superiores
Turmas: contra decisão de Juízes (cíveis e criminais) e Turma
Recursal dos Juizados Especiais Criminais.
• o relator, se necessário, requisitará informações à autoridade
apontada como coatora
• O relator poderá, em todos os casos, nomear advogado para
acompanhar o processamento do feito, se o impetrante não
for bacharel em Direito
• O relator apresentará o processo para julgamento em mesa,
na primeira sessão seguinte ao recebimento dos autos
advindos da Procuradoria de Justiça.
• Os órgãos julgadores concederão habeas corpus de ofício
sempre que, em processos sujeitos a seu julgamento,
concluam pela existência de constrangimento ilegal à
liberdade de locomoção e de permanência.
• O Conselho Especial e a Câmara Criminal poderão conceder
habeas corpus de ofício, ainda que a competência originária seja da Turma.
6.13.  Habeas Data (art. 221)
Conselho Especial:
• Presidente do Tribunal, de quaisquer de seus órgãos e
membros
• PGJDFT
• Presidente da CLDF
• Membros da Mesa Diretora da CLDF
• Presidente e membros do TCDF
• Governador do DF e Governador dos Territórios
Câmara: contra ato do PGDF e Secretários
• os autos serão conclusos ao relator, que determinará a
solicitação de informações à autoridade impetrada para que
as forneça no prazo de 5 (cinco) dias.
• Recebidas ou não as informações, os autos serão remetidos
à Procuradoria-Geral ou à Procuradoria de Justiça, para emitir
parecer
_21

6.14.  Mandado de Segurança (art. 225 a 230)
Conselho Especial:
• Presidente do Tribunal, de quaisquer de seus órgãos e
membros
• PGJDFT
• Presidente da CLDF
• Membros da Mesa Diretora da CLDF
• Presidente e membros do TCDF
• Governador do DF e Governador dos Territórios
Câmara Cível: contra ato de Juiz; relator de Turma; PGDF e
Secretários
Câmara Criminal: contra ato de Juiz e Relator de Turma
Art. 225. A petição inicial de mandado de segurança deverá:
I. indicar, precisamente, a autoridade apontada como
coatora, bem como a pessoa jurídica que ela integra, à
qual está vinculada ou na qual exerce atribuições;
II. especificar nome e endereço completos do litisconsorte,
se houver, bem como consignar se ele se encontra em
lugar incerto e não sabido;
III. vir acompanhada de cópias, com os documentos que a
instruam, em número equivalente ao quantitativo de
autoridades informantes e, se houver, de litisconsortes.
Art. 226. Feita a distribuição e imediata conclusão dos autos,
poderá o relator:
I. indeferir a petição inicial quando não for o caso de
mandado de segurança ou lhe faltar algum dos requisitos
legais ou quando decorrido o prazo legal para a
impetração;
II. preenchidos os requisitos legais, conceder liminar para
suspender os efeitos do ato impugnado até o julgamento
final da segurança, facultado a exigência de caução, fiança
ou depósito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento
à pessoa jurídica.
Art. 227. Recebida a petição inicial, o relator ordenará:
I. a notificação da autoridade apontada como coatora para
que, no prazo de 10 (dez) dias, preste as informações;
II. que se dê ciência do feito ao órgão de representação
judicial da pessoa jurídica interessada, enviando-lhe
cópia da inicial sem documentos, para que, querendo,
ingresse no feito;
III. a citação do litisconsorte passivo, se houver, observando-
se as disposições da lei processual civil.
Art. 228. Prestadas as informações e apresentada resposta
pelo litisconsorte, ou decorridos os respectivos prazos, os autos
serão remetidos à Procuradoria de Justiça, independentemente
de despacho, para parecer no prazo improrrogável de 10 (dez)
dias.
Art. 229. Devolvidos, os autos serão conclusos ao relator, que,
no prazo de 30 (trinta) dias, pedirá a inclusão do processo em
pauta para julgamento.
Art. 230. Todas as decisões serão comunicadas à autoridade
coatora para o devido cumprimento.
Regimento Interno do TJDFT | Sérgio Gaúcho
6.15.  Mandado de Injunção (art. 224)
• Órgão competente: Conselho Especial
• Ao processamento e ao julgamento do mandado de injunção
aplicar-se-ão as normas relativas ao mandado de segurança,
no que couber.
6.16.  Representação por indignidade para o oficialato (art. 239-
243)
• Órgão competente: Câmara Criminal
• procedimentos oriundos do Conselho de Justificação
• irrecorrível
• se o Tribunal reconhecer que o representado é indigno para o
oficialato, decretará a perda do posto e da patente, e a cópia
do acórdão será remetida ao Governador do Distrito Federal
ou ao Governador do Território Federal.
6.17.  Representação para a perda da graduação dos praças
(art. 242 e 243)
• Órgão competente: Câmara Criminal
• processos oriundos do Conselho de Disciplina
• segue o procedimento da Representação por indignidade para
o oficialato
6.18.  Suspensão de segurança (art. 247)
• será sempre distribuída ao Presidente do Tribunal, que a
despachará no prazo de 48 horas.
LISTA 04
1.( ) O partido político com representação na Câmara
Legislativa do Distrito Federal poderá propor Ação Direta
de Inconstitucionalidade.
2.( ) Não será admitida intervenção de terceiros no processo
de ação direta de inconstitucionalidade.
3.( ) Na ação direta de inconstitucionalidade, decorrido o prazo
das informações, prestadas ou não, o Procurador-Geral do
Distrito Federal e o Procurador-Geral de Justiça do Distrito
Federal e Territórios serão ouvidos e deverão manifestar-
se no prazo de 15 (quinze) dias, sucessivamente.
4.( ) Salvo no período de feriado forense, a liminar na ação
direta será concedida por decisão da maioria absoluta
dos membros do Conselho Especial.
5.( ) A liminar na ação direta de inconstitucionalidade, dotada
de eficácia contra todos, será concedida com efeito ex
nunc, salvo se o Conselho Especial lhe conceder eficácia
retroativa.
6.( ) A entidade sindical ou de classe com atuação no Distrito
Federal, desde que demonstre que a pretensão por ela
_22

deduzida guarda relação de pertinência direta com seus
objetivos institucionais, poderá propor ação declaratória
de constitucionalidade perante o Conselho Especial do
TJDFT.
7.( ) A petição inicial na ação declaratória de constitucionalidade
deverá indicar a existência de controvérsia judicial
relevante sobre a aplicação da disposição objeto da ação
declaratória.
8.( ) Será admitida intervenção de terceiros no processo de
ação declaratória de constitucionalidade.
9.( ) A decisão sobre a constitucionalidade ou a
inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo somente
será tomada se presentes, na sessão, pelo menos dois
terços dos desembargadores componentes do Conselho
Especial.
10.( )
A decisão que declara a constitucionalidade ou a
inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo em ação
direta ou em ação declaratória é irrecorrível, ressalvada
a interposição de embargos declaratórios e de recurso
extraordinário, atendidos os requisitos específicos.
11.( ) A decisão que declara a constitucionalidade ou a
inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo em ação
direta ou em ação declaratória poderá ser objeto de ação
rescisória.
12.( ) Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou de ato
normativo, tendo em vista razões de segurança jurídica
ou de excepcional interesse social, o Conselho Especial
poderá, por maioria de dois terços de seus membros,
restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela
só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de
outro momento que venha a ser fixado.
13.( ) O Procurador-Geral de Justiça do Distrito Federal e
Territórios será sempre ouvido nas ações diretas de
inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de
constitucionalidade.
14.( )
Caberá reclamação do Procurador-Geral de Justiça ou da
parte interessada na causa, para garantir a autoridade
das decisões do Conselho Especial em ação direta
de inconstitucionalidade e em ação declaratória de
constitucionalidade.
15.( ) Distribuído inquérito ou representação que se refira a
crime cuja competência para apurar seja originária do
Tribunal e que verse sobre a prática de crime de ação
pública ou de responsabilidade, o relator encaminhará os
autos à Procuradoria-Geral de Justiça, que terá o prazo de
15 (quinze) dias para oferecer denúncia ou para requerer
arquivamento. Se o indiciado estiver preso, o prazo será
de 5 (cinco) dias, contado do termo de vista.
16.( ) O Procurador-Geral de Justiça poderá requerer diligências
complementares, que, se deferidas pelo relator,
interrompem o prazo para oferecimento da denúncia em
Regimento Interno do TJDFT | Sérgio Gaúcho
ação penal de competência originária do TJDFT, salvo se o
indiciado estiver preso.
17.( ) No julgamento sobre o recebimento ou a rejeição da
denúncia ou da queixa ou sobre a improcedência da
acusação, em ação penal de competência originária
do TJDFT, a sustentação oral será facultada,
consecutivamente, à acusação e à defesa pelo prazo de
uma hora.
18.( )
Na sessão de julgamento de crimes de competência
originária do TJDFT, a acusação e a defesa terão,
sucessivamente, nessa ordem, prazo de uma hora para
sustentação oral, assegurado ao assistente um quarto do
tempo da acusação.
19.( ) Na ação penal de competência originaria do TJDFT, o
relator poderá delegar a realização de quaisquer atos
de instrução a magistrado de Primeiro Grau, exceto do
interrogatório.
20.( )
O pedido de arquivamento de inquérito relativo a crimes
de competência originária do TJDFT poderá ser deferido
pelo relator ou ser submetido ao Conselho Especial
21.( ) Na ação penal originária, a decisão que rejeitar a denúncia
ou queixa deve ser submetida ao Conselho Especial
22.( )
Na ação penal de competência originaria do TJDFT, ao
verificar a decadência, o relator, ouvida a Procuradoria-
Geral de Justiça, julgará extinta a punibilidade,
determinando o arquivamento dos autos.
23.( )
A petição inicial da ação rescisória será distribuída,
sempre que possível, a relator que não tenha participado
do julgamento rescindendo.
24.( )
Na ação rescisória, não participará do julgamento o
magistrado que houver proferido a decisão rescindenda.
25.( )
O relator da ação rescisória poderá delegar competência
ao órgão que proferiu a decisão rescindenda para a
produção de provas, fixando prazo de 1 (um) a 3 (três)
meses para a devolução dos autos.
26.( )
Caberá reclamação da parte interessada ou do Ministério
Público para preservar a competência do tribunal;
garantir a autoridade das decisões do tribunal; garantir
a observância de precedente proferido em julgamento
de casos repetitivos ou em incidente de assunção de
competência; ou dirimir divergência entre acórdão de
Turma Recursal e a jurisprudência do Superior Tribunal
de Justiça sumulada ou consolidada em julgamento de
recurso repetitivo, incidente de assunção de competência
e incidente de resolução de demandas repetitivas.
27.( )
O julgamento da reclamação compete ao órgão
jurisdicional cuja competência se busca preservar ou cuja
autoridade se pretenda garantir.
_23

28.( )
A reclamação será autuada e distribuída ao relator do
processo principal, sempre que possível.
29.( )
A reclamação deverá ser instruída com prova documental
e dirigida ao presidente do tribunal.
30.( )
Qualquer interessado poderá impugnar o pedido do
reclamante.
31.( ) Julgada procedente a reclamação, será cassada a decisão
exorbitante do julgado ou determinada medida adequada
à solução da controvérsia.
32.( )
Se o magistrado de Primeiro Grau deixar de submeter ao
Tribunal sentença sujeita ao duplo grau de jurisdição, o
Presidente do Tribunal, de ofício, requisitará os autos, que
receberão a numeração e a denominação que teriam caso
se tratasse de recurso voluntário, sendo a eles apensados
os autos da avocatória.
33.( )
O conflito de competência poderá ser suscitado pelas
partes, pelo Ministério Público ou pelo magistrado.
34.( )
O relator poderá julgar de plano o conflito de competência
quando sua decisão se fundar em súmula do Supremo
Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do
próprio tribunal; ou em tese firmada em julgamento
de casos repetitivos ou em incidente de assunção de
competência.
35.( )
No processo de desaforamento, é irrecorrível a decisão
do relator que deferir ou indeferir a produção de provas.
36.( )
É inadmissível o reaforamento, ainda que cessados os
motivos determinantes da designação de outro Tribunal
do Júri.
37.( )
O pedido de desaforamento não será admitido na
pendência de recurso contra a decisão de pronúncia ou na
tramitação de recurso contra decisão do júri, salvo, nesta
última hipótese, quanto a fato ocorrido durante ou após a
realização de julgamento que se pretenda anular.
38.( )
O relator apresentará o habeas corpus para julgamento
em mesa, na primeira sessão seguinte ao recebimento
dos autos advindos da Procuradoria de Justiça.
39.( )
O Conselho Especial e a Câmara Criminal poderão conceder
habeas corpus de ofício, ainda que a competência
originária seja da Turma.
40.( )
Admitir-se-á reclamação no processo penal contra
ato jurisdicional que contenha erro de procedimento
que, à falta de recurso específico, possa resultar em
dano irreparável ou de difícil reparação. O prazo para
a reclamação será de 5 (cinco) dias, contado da data da
ciência do ato.
41.( )
Os procedimentos oriundos do Conselho de Justificação,
para exame da dignidade de Oficial da Polícia Militar e
do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal ou de
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oficial dessas corporações nos Territórios Federais, serão
julgados pelo Conselho Especial do TJDFT.
42.( )
Da decisão proferida na representação por indignidade
para o oficialato não caberá recurso.
43.( )
A petição inicial de revisão criminal deverá ser instruída
com a certidão do trânsito em julgado da decisão
condenatória e com as peças necessárias à comprovação
dos fatos arguidos.
44.( )
A revisão criminal será distribuída a desembargador
que não tenha prolatado decisão em qualquer fase do
processo originário.
45.( )
A suspensão de segurança será distribuída ao Presidente
do Tribunal, que a decidirá no prazo de 48 (quarenta e
oito) horas.
46.( )
(CESPE/TJDFT/Analista/2008) Partido político com
representação na Câmara Legislativa do Distrito Federal
ajuizou ação direta de inconstitucionalidade, com
pedido de liminar, pleiteando a suspensão da eficácia de
determinado dispositivo de lei distrital, até o julgamento
do mérito da questão. Nessa situação, se concedida a
liminar, esta será dotada de eficácia ex nunc, salvo se
o Conselho Especial entender de conceder-lhe eficácia
retroativa.
47.( )
(CESPE/TJDFT/Analista/2008) O Distrito Federal (DF),
devidamente intimado de decisão que deferiu liminar
em mandado de segurança, contra ato do governador,
requereu a suspensão da segurança, visando evitar
grave lesão à economia pública. O presidente do TJDFT,
ao analisar a questão, entendeu estarem presentes os
requisitos para a concessão de tal medida e deferiu a
suspensão da segurança. Nessa situação, da decisão
caberá agravo interno.
48.( )
(CESPE/2015 – TJDFT – Técnico) Aqueles
que são legitimados para propor ação direta
de  inconstitucionalidade podem também ajuizar ação
declaratória de constitucionalidade.
49.  (CESPE/2014 – TJDFT – Juiz) No que se refere à revisão
criminal e à competência do TJDFT em matéria criminal,
assinale a opção correta.
a. Considere que a segunda turma criminal do TJDFT
confirme a condenação e o regime inicial fechado para o
cumprimento da pena de determinado réu, embora tenha
reduzido a pena a ele imputada. Nessa hipótese, caso
seja impetrado habeas corpus, o próprio TJDFT deterá a
competência para o julgamento do writ.
b. Em geral, o STF e o STJ admitem o uso do habeas corpus
como substitutivo da revisão criminal.
c. Por meio da revisão criminal, cria-se uma terceira
instância de julgamento, com oportunidade de
reapreciação de decisão transitada em julgado.
d. A revisão criminal é, por natureza, ação rescisória de
competência originária do segundo grau de jurisdição,
que visa reexaminar decisão condenatória transitada
_24

em julgado em que haja vício de procedimento ou de
julgamento.
e. A competência originária do TJDFT comporta a
possibilidade de ser estendida a situações que extravasem
os limites fixados pela LODF.
7. COMPETÊNCIA RECURSAL
7.1.  Agravo de instrumento (art. 248-250)
• Órgão competente: Turmas Cíveis
• o agravo de instrumento será sempre julgado antes da
respectiva apelação, se houver, independentemente de
estarem incluídos na mesma ou em diferentes pautas de
julgamento.
7.2.  Apelação cível (art. 251 a 253)
• Órgão competente: Turmas Cíveis
Distribuída a apelação, o relator:
I. dela não conhecerá quando inadmissível, prejudicada ou
não tenha impugnado especificamente os fundamentos
da decisão recorrida, observados os arts. 932, parágrafo
único, e 1.007, §§ 2° e 4°, do Código de Processo Civil;
II. decidirá sobre requerimento de concessão de efeito
suspensivo, nos termos do art. 1.012, § 3º, II, do Código de
Processo Civil;
III. negar-lhe-á provimento nas hipóteses do art. 932, IV, do
Código de Processo Civil;
IV. dar-lhe-á provimento nas hipóteses do art. 932, V, do
Código de Processo Civil;
V. determinará a intimação do Ministério Público,
preferencialmente por meio eletrônico, quando for o caso
de sua intervenção, para que se manifeste no prazo de 15
(quinze) dias.
7.3.  Apelação criminal (art. 254-257)
• Órgão competente: Turmas Criminais
• parecer MP:
» 10 dias
» 5 dias, se réu preso, ou sentença em contravenção ou
crime com pena de detenção
7.4.  Carta Testemunhável (art. 257-258)
Órgão competente
Conselho Especial: relativa a Recursos Especial,
Extraordinário ou Ordinário.
Turmas Criminais: relativa a decisões dos juízes criminais
• processada e julgada na forma prevista para o recurso
originário.
• o órgão julgador poderá julgar o mérito do recurso originário,
se suficientemente instruída a Carta Testemunhável.
Regimento Interno do TJDFT | Sérgio Gaúcho
8. RECURSOS DE DECISÕES PROFERIDAS PELO TRIBUNAL
8.1.  Agravo Interno (art. 265-271)
• Órgão competente: mesmo órgão competente para o
julgamento da ação ou recurso a ele relativo
• contra decisões proferidas pelo relator.
• contra decisões proferidas pelo Presidente do Tribunal, nos
casos de:
I. suspensão de segurança;
II. negativa de seguimento a recurso extraordinário e
especial, na forma do art. 1.030, § 2º, do Código de
Processo Civil;
III. sobrestamento de recursos extraordinário e especial, na
forma do art. 1.030, § 2º, do Código de Processo Civil;
IV. pedido de concessão de efeito suspensivo nos recursos
extraordinário e especial sobrestados, na forma do art.
1.037 do Código de Processo Civil;
V. pedido a que se refere o art. 1.036, § 2º, do Código de
Processo Civil.
• prazo para interposição: 15 dias (cível); 5 dias (criminal)
• independe de preparo
• o relator poderá se retratar
• depende de inclusão em pauta para julgamento pelo órgão
colegiado.
8.2.  Embargos de Declaração (art. 267-273)
• Órgão competente: mesmo órgão competente para o
julgamento da ação ou recurso a ele relativo
• prazos distintos:
matéria cível: 5 dias
matéria criminal: 2 dias
• Caso o eventual acolhimento dos embargos implique
modificação da decisão embargada, o relator determinará a
intimação do embargado para, querendo, manifestar-se no
prazo de 5 (cinco) dias.
• O relator apresentará os embargos em mesa na sessão
subsequente, proferindo voto, e, não havendo julgamento
nessa sessão, será o recurso incluído em pauta
automaticamente.
• Os embargos de declaração poderão ser conhecidos como
agravo interno, se for este o recurso cabível
• Acolhidos os embargos de declaração com efeito modificativo,
observar-se-á o disposto no art. 1.024, § 4°, do Código de
Processo Civil.
§ 4º Caso o acolhimento dos embargos de declaração implique
modificação da decisão embargada, o embargado que já tiver
interposto outro recurso contra a decisão originária tem o
direito de complementar ou alterar suas razões, nos exatos
limites da modificação, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da
intimação da decisão dos embargos de declaração.
• Rejeitados ou acolhidos os embargos de declaração sem efeito
modificativo, o recurso interposto anteriormente pela outra parte
será processado e julgado independentemente de ratificação.
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• Acolhidos os embargos de declaração interpostos contra
acórdão que não conheceu do recurso principal, este poderá
ser desde logo julgado, caso esteja em condições de pronta
apreciação.
• Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo
e interrompem o prazo para interposição de quaisquer
recursos.
• O relator poderá suspender a eficácia da decisão se
demonstrada a probabilidade de provimento do recurso ou,
sendo relevante a fundamentação, houver risco de dano
grave ou de difícil reparação.
8.3.  Embargos Infringentes e de Nulidades Criminais (art. 274-278)
• Órgão competente: Câmara Criminal
• cabível contra decisão não unânime e desfavorável ao réu,
proferida em apelação criminal, carta testemunhável, recurso
em sentido estrito ou agravo em execução penal.
• A escolha de relator recairá em magistrado que não haja
participado do julgamento anterior.
• prazo de 10 dias
8.4.  Recurso Especial e Recurso Extraordinário (art. 279-284)
• interpostos perante o Presidente do Tribunal.
• da decisão que negar seguimento cabe agravo de instrumento.
• Sempre que houver multiplicidade de recursos extraordinários
ou especiais com fundamento em idêntica questão de direito,
o Presidente do Tribunal selecionará 2 (dois) ou mais recursos
representativos da controvérsia, que serão encaminhados ao
Supremo Tribunal Federal ou ao Superior Tribunal de Justiça
para fins de afetação, determinando a suspensão do trâmite
de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos,
que tramitem no Tribunal.
8.5.  Recurso Ordinário (art. 285-286)
• interpostos perante o Presidente do Tribunal.
• contra decisão em HC ou MS.
LISTA 05
1.( ) O agravo de instrumento será sempre julgado antes da
respectiva apelação, se houver, independentemente de
estarem incluídos na mesma ou em diferentes pautas de
julgamento.
2.( ) Tratando-se de apelação de sentença que tenha cominado
ao acusado pena de reclusão, os autos serão conclusos
ao revisor, que disporá do mesmo prazo do relator para
solicitar inclusão do processo em pauta de julgamento.
3.( ) O recurso de habeas corpus poderá ser submetido ao
Segundo Grau de Jurisdição em decorrência de remessa
de ofício ou de recurso voluntário e receberá, em ambos
os casos, a mesma denominação.
4.( ) O recurso em sentido estrito subirá ao Tribunal nos
próprios autos ou mediante traslado, nos casos previstos
no Código de Processo Penal.
Regimento Interno do TJDFT | Sérgio Gaúcho
5.( ) O órgão julgador da Carta Testemunhável não poderá
apreciar o mérito do recurso originário.
6.( ) Caberá agravo interno das decisões proferidas pelo
relator, ao respectivo órgão colegiado. Nos processos
cíveis, o prazo para interposição será de 5 (cinco) dias.
7.( ) A interposição de agravo interno depende do recolhimento
de preparo.
8.( ) No processamento do agravo interno, o relator poderá se
retratar ou solicitará a inclusão em pauta para julgamento
pelo órgão colegiado.
9.( ) Nos feitos criminais, o prazo para interposição e resposta
ao agravo interno é de 15 (quinze) dias.
10.( )
Em nenhum caso, caberá agravo interno contra decisões
do Presidente do Tribunal.
11.( ) Nos feitos cíveis, os embargos de declaração poderão ser
opostos no prazo de 5 (cinco) dias, contado da publicação
da decisão embargada, em petição dirigida ao respectivo
relator.
12.( ) O relator apresentará os embargos de declaração em
mesa na sessão subsequente à conclusão, proferindo
voto, e, não havendo julgamento nessa sessão, será o
recurso incluído em pauta automaticamente.
13.( ) Os embargos de declaração poderão ser conhecidos como
agravo interno, se for este o recurso cabível, caso em que
o recorrente será intimado para complementar as razões
14.( )
Os embargos de declaração não possuem efeito
suspensivo e interrompem o prazo para interposição de
quaisquer recursos.
15.( ) Os embargos de declaração em processos criminais
poderão ser opostos no prazo de 2 (dois) dias, contado da
publicação da decisão embargada, em petição dirigida ao
respectivo relator.
16.( ) Os embargos infringentes e de nulidade criminais são
cabíveis, no prazo de 10 (dez) dias, contra decisão não
unânime e desfavorável ao réu, proferida em apelação
criminal, carta testemunhável, recurso em sentido estrito
ou agravo em execução penal.
17.( ) A escolha de relator nos embargos infringentes e de
nulidade criminais recairá em magistrado que não haja
participado do julgamento anterior.
18.( )
Da decisão do relator que inadmitir os embargos caberá
agravo interno no prazo de 5 (cinco) dias para a Câmara
Criminal.
19.( ) Sempre que houver multiplicidade de recursos
extraordinários ou especiais com fundamento em
idêntica questão de direito, o Presidente do Tribunal
selecionará 2 (dois) ou mais recursos representativos
_26

da controvérsia, que serão encaminhados ao Supremo
Tribunal Federal ou ao Superior Tribunal de Justiça para
fins de afetação, determinando a suspensão do trâmite de
todos os processos pendentes, individuais ou coletivos,
que tramitem no Tribunal.
20.( )
Recebida a petição do recurso ordinário em habeas
corpus, o Presidente do Tribunal determinará o
encaminhamento dos autos ao Superior Tribunal de
Justiça, independentemente de juízo de admissibilidade.
9. PROCESSOS INCIDENTES
9.1.  Incidente de arguição de inconstitucionalidade (art. 287 a 293)
• Órgão competente: Conselho Especial
• arguida nos julgamentos perante o Conselho Especial,
Câmara ou Turmas
• será rejeitada a arguição de inconstitucionalidade quando já
houver pronunciamento do Conselho Especial do Tribunal de
Justiça ou do plenário do Supremo Tribunal Federal sobre a
questão
• a arguição será decidida por maioria simples
• se a alegação for rejeitada, prosseguir-se-á o julgamento;
se for acolhida, lavrar-se-á o acórdão, e os autos serão
submetidos ao Conselho Especial.
• quorum mínimo de dois terços
• decisão por maioria absoluta, computando-se o voto do
presidente
9.2.  Incidente de Assunção de Competência (art. 294-301)
• Órgão competente: Câmara de Uniformização
• É admissível:
I. quando o julgamento de recurso, de remessa necessária
ou de processo de competência originária envolver
relevante questão de direito, com grande repercussão
social, sem repetição em múltiplos processos;
II. quando ocorrer relevante questão de direito a respeito
da qual seja conveniente a prevenção ou a composição de
divergência entre câmaras ou turmas cíveis.
• Não será admitida a arguição quando a questão de direito tiver
sido objeto de decisão em julgamento de casos repetitivos.
• O relator proporá, de ofício ou a requerimento das partes,
do Ministério Público ou da Defensoria Pública, que seja o
recurso, a remessa necessária ou o processo de competência
originária julgado pela Câmara de Uniformização.
• A decisão do relator quanto à apresentação da proposta de
instauração do incidente será irrecorrível.
• A proposta será submetida pelo relator ao órgão colegiado ao
qual competir o conhecimento do processo.
• Acolhida a proposta, será lavrado acórdão e remetidos
os autos à Câmara de Uniformização para o julgamento.
Rejeitada a proposta, prosseguir-se-á no julgamento.
• O acórdão proferido pela Câmara de Uniformização vinculará
todos os juízes e órgãos fracionários do tribunal, exceto
quando houver revisão da tese em qualquer das hipóteses
previstas na legislação processual.
Regimento Interno do TJDFT | Sérgio Gaúcho
9.3.  Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas (art. 302-311)
• Órgão competente: Câmara de Uniformização
• O pedido de instauração do incidente será dirigido ao
presidente do tribunal:
I. pelo juiz ou relator, por ofício;
II. pelas partes, por petição;
III. pelo Ministério Público ou pela Defensoria Pública, por
petição.
• Feita a distribuição à Câmara de Uniformização, o relator
levará o incidente para o juízo colegiado de admissibilidade,
lavrando-se o respectivo acórdão.
• Admitido o incidente, o relator suspenderá os processos
pendentes, individuais ou coletivos, que tramitam na Justiça
do Distrito Federal, inclusive no sistema dos juizados
especiais.
• Cessa a suspensão se o incidente não for julgado no prazo de
1 (um) ano, salvo decisão fundamentada do relator em sentido
contrário.
9.4.  Exceção e do Incidente de Impedimento e Suspeição (art. 312-317)
• Órgão competente: Conselho Especial
• o relator e o revisor declarar-se-ão impedidos nos próprios
autos. Os demais desembargadores verbalmente.
• A arguição de impedimento ou de suspeição suspenderá o
processo até o julgamento do incidente.
9.5.  Exceção de Verdade (art. 318-319)
• Órgão competente: Conselho Especial
• admitida em ações penais originárias.
9.6.  Graça, Indulto e Anistia (art. 320)
• decidida pelo Tribunal nos processos de sua competência
originária
• o pedido de anistia, de graça ou de indulto poderá ser efetuado
por petição do condenado, de qualquer pessoa do povo, do
Conselho Penitenciário ou do Ministério Público.
• Presidente atuará como relator.
• pode ser requerido pelo condenado, MP, Conselho Penitenciário
ou qualquer do povo.
• o condenado pode recusar a comutação da pena.
9.7.  Súmula (art. 330-337)
• Órgão competente: Conselho Especial, à Câmara de
Uniformização ou à Câmara Criminal.
• pode ser proposta por qualquer desembargador ou, de ofício, pela
Comissão de Jurisprudência.
• proposta será encaminhada à Comissão de Jurisprudência
• aprovação da súmula depende do voto da maioria absoluta do
Conselho Especial, da Câmara de Uniformização ou da Câmara
Criminal.
_27

• Todos os enunciados da súmula, os posteriores adendos ou
as emendas, datados e numerados em ordem contínua, serão
publicados três vezes seguidas no Diário da Justiça Eletrônico.
9.7.1.  Revisão da súmula
• poderá ser proposta por qualquer desembargador ou pela
Comissão de Jurisprudência
• O procedimento de revisão será instaurado sempre que
a matéria for decidida de modo diverso na sistemática de
julgamento de casos repetitivos e no incidente de assunção
de competência.
9.8.  Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica
(art. 338-343)
• Órgão competente: órgão julgador originário
• sempre que possível distribuído ao respectivo relator
• o relator poderá indeferir de plano o incidente
LISTA 06
1.( ) A inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder
público poderá ser arguida incidentalmente perante o
Conselho Especial ou qualquer outro órgão fracionário
nos julgamentos de sua competência.
2.( ) Será rejeitada a arguição de inconstitucionalidade
quando já houver pronunciamento do Conselho Especial
do Tribunal de Justiça ou do plenário do Supremo Tribunal
Federal sobre a questão.
3.( ) A arguição inconstitucionalidade de lei ou ato normativo
do poder público será decidida por maioria simples.
4.( ) No Conselho Especial, inconstitucionalidade será
declarada por maioria absoluta.
5.( ) É admissível a assunção de competência quando o
julgamento de recurso, de remessa necessária ou de
processo de competência originária envolver relevante
questão de direito, com grande repercussão social, sem
repetição em múltiplos processos; ou quando ocorrer
relevante questão de direito a respeito da qual seja
conveniente a prevenção ou a composição de divergência
entre câmaras ou turmas cíveis.
6.( ) Não será admitida a arguição de Incidente de Assunção de
Competência quando a questão de direito tiver sido objeto
de decisão em julgamento de casos repetitivos.
7.( ) Acolhida a proposta de incidente de assunção de
competência, será lavrado acórdão e remetidos os autos
à Câmara de Uniformização para o julgamento do recurso,
da remessa necessária ou do processo de competência
originária. Rejeitada a proposta, prosseguir-se-á no
julgamento.
8.( ) Admitida a assunção de competência, a Câmara de
Uniformização julgará o recurso, por maioria absoluta,
Regimento Interno do TJDFT | Sérgio Gaúcho
a remessa necessária ou o processo de competência
originária e fixará a tese respectiva.
9.( ) O pedido de instauração do incidente de resolução de
demandas repetitivas será distribuído à Câmara de
Uniformização.
10.( )
Admitido o incidente de resolução de demandas
repetitivas, o relator suspenderá os processos
pendentes, individuais ou coletivos, que tramitam na
Justiça do Distrito Federal, inclusive no sistema dos
juizados especiais. Cessará a suspensão se o incidente
não for julgado no prazo de 6 (seis) ano, salvo decisão
fundamentada do relator em sentido contrário.
11.( ) A arguição de impedimento ou de suspeição suspenderá o
processo até o julgamento do incidente.
12.( ) A arguição de impedimento ou de suspeição do relator
será suscitada nos 15 (quinze) dias posteriores à
distribuição ou, quando não tiver por fundamento motivo
preexistente, do fato que ocasionou o impedimento ou a
suspeição.
13.( ) A restauração de autos será processada perante o órgão
julgador originário e sempre que possível será distribuída
ao respectivo relator.
14.( )
A edição de enunciado de súmula pode ser proposta
por qualquer desembargador, não sendo admitida a
propositura de ofício pela Comissão de Jurisprudência.
15.( ) A aprovação da súmula depende do voto da maioria
absoluta do Conselho Especial, da Câmara de
Uniformização ou da Câmara Criminal.
10. PRAZOS (ART. 347-349)
• contados a partir da publicação do ato no Diário da Justiça
Eletrônico ou, se determinado, a partir da intimação pessoal
ou da ciência por outro meio.
• Não se aplicam aos prazos regimentais as normas processuais
que estabelecem prazo em dobro para manifestação do
Ministério Público, da Fazenda Pública e da Defensoria
Pública. (Excluído pela Emenda Regimental nº 10, de 2018)
• Não correm os prazos no período de feriado forense, salvo
nas hipóteses previstas na lei ou neste Regimento
• A utilização de sistemas de informática e telemática é
admissível para a remessa de documentos ao Tribunal, e
os originais deverão ser entregues na secretaria do órgão
julgador, necessariamente, para convalidação, até 5 (cinco)
dias após o término dos prazos.
11. DIVULGAÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA
DO TRIBUNAL (ART. 351-358)
• repositórios oficiais: Revista, súmulas, Diário da Justiça
Eletrônico e as publicações de outras entidades autorizadas.
_28

12. PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
12.1.  Eleição de Desembargador e Juiz de Direito para o Tribunal
Regional Eleitoral (art. 377 e 378)
Vaga de Desembargador:
• inelegíveis: PVVC
Vaga de Juiz
• integrantes da primeira quinta parte da lista de antiguidade.
Procedimento
• Os juízes de direito poderão apresentar suas candidaturas,
em expediente dirigido à Presidência, até cinco dias antes da
sessão designada para a eleição
• Os votantes receberão cédulas em branco, podendo sufragar
até dois nomes.
• Serão considerados eleitos aqueles que obtiverem metade
mais um dos votos dos presentes à sessão.
• Se for necessário segundo escrutínio, nele concorrerão os
mais votados e em número correspondente ao dobro dos
cargos a preencher, excluindo-se, em caso de empate e, se
necessário, os mais modernos.
• Nos escrutínios seguintes, será observada a regra do
parágrafo anterior e, se nenhum nome obtiver metade mais
um dos votos, será excluído o que tiver obtido menor número
de votos e, se houver empate, o mais moderno.
• Restando apenas dois nomes, ter-se-á por eleito o que obtiver
maior número de votos e, em caso de empate, o mais antigo.
12.2.  Remoções e Promoções (art. 387 – 403)
12.2.1.  Cargos de juiz de direito substituto de segundo grau
• remoção de:
• Juízes de direito de turma recursal (independentemente do
tempo de exercício no cargo)
• Juízes de direito da Circunscrição Judiciária de Brasília ou
de varas com competência em todo o Distrito Federal (que
tenham pelo menos dois anos de exercício e integrem a
primeira quinta parte da lista de antiguidade)
12.2.2.  Cargos de juiz de direito de turma recursal
• remoção de:
• juízes de direito da Circunscrição Judiciária de Brasília ou
de varas com competência em todo o Distrito Federal.
12.2.3.  Cargos de juiz de direito
• remoção de juízes de direito ou mediante promoção de juízes
de direito substitutos.
12.2.4.  Remoção nas varas e circunscrições
• os interessados deverão requerer inscrição no prazo de 10
(dez) dias, contados da publicação da declaração de vacância.
• critérios de antiguidade e merecimento
• somente após dois anos de exercício na vara da qual seja
titular, apurados na data da sessão de deliberação, o juiz
poderá ser removido, salvo se não houver inscrição de
Regimento Interno do TJDFT | Sérgio Gaúcho
candidato com esse requisito ou se o Tribunal Pleno recusar,
por maioria absoluta, todos os inscritos
• não será admitida remoção para vara de igual natureza dentro
da mesma circunscrição judiciária.
12.2.5.  Promoção
• serão considerados inscritos todos os juízes de direito
substitutos que tenham mais de dois anos de exercício na
classe e que integrem a primeira quinta parte da lista de
antiguidade
• a recusa deve ser manifestada até o início da votação
• critérios de antiguidade e merecimento
• na promoção por antiguidade, o Tribunal Pleno somente
poderá recusar o nome do juiz de direito substituto mais
antigo pelo voto de, no mínimo, dois terços dos seus membros,
repetindo-se a votação até obter-se a indicação.
12.3.  Acesso para provimento dos cargos de Desembargador
(art. 404- 407)
A antiguidade e o merecimento serão apurados entre os juízes
de direito substitutos de segundo grau, os juízes de direito de
turmas recursais e os juízes de direito da Circunscrição Judiciária
de Brasília ou de vara com competência em todo o Distrito Federal.
• serão considerados inscritos todos os juízes de direito
integrantes da primeira quinta parte da lista de antiguidade.
• a recusa deve ser manifestada até o início da votação
12.4.  Permuta (art. 408 – 409)
• requerimento dirigido ao Presidente do Tribunal
• Não será permitida permuta:
I. de juiz de direito em condições de acesso ao Tribunal de
Justiça, após o surgimento de vaga, enquanto não for esta
provida;
II. de juiz de direito que não tenha pelo menos 2 (dois) anos
de exercício no juízo do qual seja titular;
III. entre juiz de direito de vara com competência em todo o
Distrito Federal ou da Circunscrição Judiciária de Brasília
e juiz de direito das demais circunscrições judiciárias.
13. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR
RELATIVO A MAGISTRADOS – (ART. 410 – 428)
• Órgão competente: Conselho Especial
13.1.  Instauração:
• qualquer pessoa poderá noticiar falta disciplinar cometida
por magistrado
• epresentação por escrito, com confirmação de autenticidade,
a identificação e o endereço do denunciante.
• iniciativa para instauração do procedimento preliminar
(relator da acusação):
Corregedor da Justiça, no caso de magistrados de
Primeiro Grau
Presidente do Tribunal, nos demais casos.
• não sendo o caso de arquivamento, a acusação será submetida
ao Conselho Especial
_29

• defesa prévia em 15 dias
• a ausência da apresentação de defesa prévia não impende do
Conselho Especial para decidir sobre a instauração
• Presidente e o Corregedor terão direito a voto
• decisão de instauração deve ser decidida por maioria absoluta
13.2.  Processamento
• instaurado o processo, será sorteado relator
• não há revisor
• o Conselho Especial, pela maioria absoluta de seus membros,
deliberará sobre o afastamento do magistrado, até decisão
final ou por prazo determinado, assegurado o subsídio
integral.
• da decisão somente será publicada a conclusão.
13.2.1.  Duração do procedimento
• 140 (cento e quarenta) dias para ser concluído
• prorrogável, quando imprescindível para o término da
instrução e houver motivo justificado, mediante deliberação
do Conselho Especial, por maioria simples.
13.3.  Penalidades Disciplinares
I. advertência;
II. censura;
III. remoção compulsória;
IV. disponibilidade;
V. aposentadoria compulsória;
VI. demissão.
• aplicáveis apenas aos magistrados de primeiro grau
• por escrito
• reservadamente
13.3.1.  Advertência e Censura
• aplicáveis aos magistrados de primeiro grau, inclusive JDS2G
e Juízes convocados
13.3.2.  Remoção Compulsória
• quando o exercício das respectivas funções for incompatível
com a atuação no órgão fracionário ou no juízo em que estiver
localizado
• o Conselho Especial fixará o órgão fracionário ou a vara em
que o magistrado passará a atuar
• se o magistrado não assumir o cargo nos 30 (trinta) dias
posteriores ao fim do prazo fixado para entrar em exercício,
será colocado em disponibilidade.
* no caso de aplicação das penas de censura ou de remoção
compulsória, o juiz não vitalício ficará impedido de ser
promovido ou removido enquanto não decorrer prazo de um
ano da punição imposta.
13.3.3.  Disponibilidade
• quando a gravidade das faltas não justificar a aplicação de
pena de censura ou de remoção compulsória
Regimento Interno do TJDFT | Sérgio Gaúcho
• com subsídios proporcionais ao tempo de serviço
13.3.4.  Aposentadoria Compulsória
• mostrar-se manifestamente negligente no cumprimento de
seus deveres;
• proceder de forma incompatível com a dignidade, a honra e o
decoro do cargo;
• demonstrar capacidade insuficiente de trabalho ou apresentar
conduta funcional incompatível com o bom desempenho das
atividades do Poder Judiciário.
13.3.5.  Demissão
• A juiz não vitalício, nos casos de:
I. falta que derive da violação às proibições contidas na
Constituição da República e nas leis;
II. manifesta negligência no cumprimento dos deveres do
cargo;
III. procedimento incompatível com a dignidade, a honra e o
decoro de suas funções;
IV. insuficiente capacidade de trabalho;
V. procedimento funcional incompatível com o bom
desempenho das atividades do Poder Judiciário.
a. Procedimento
• será instaurado, a qualquer tempo, dentro do período de
estágio probatório
• proposta do Corregedor
• o recebimento da acusação pelo Conselho Especial
suspenderá o curso do prazo do vitaliciamento.
13.4.  Apuração de fato delituoso imputado a magistrado (art. 429 -432)
• Corregedor decide a cerca da instauração de inquérito
• inquérito presidido pelo Corregedor
• Corregedor determina a distribuição
• o Procurador-Geral de Justiça poderá requerer diligências
complementares, arquivamento, ou oferecer denúncia.
• a rejeição ou recebimento da denúncia será submetida ao
Conselho Especial
• o pedido de arquivamento será deferido pelo relator
13.5.  Verificação de Invalidez
• iniciado mediante requerimento do magistrado; determinação
do PVVC; ou provocação de qualquer desembargador
• confidencial
• O magistrado que se afastar por seis meses ou mais, ao todo,
em dois anos consecutivos, para tratamento de saúde, deverá
submeter-se a exame para verificação de invalidez quando requerer
nova licença para igual fim, dentro dos próximos dois anos.
• a junta médica será composta por 3 médicos do Tribunal,
preferencialmente, especialistas
• quando se tratar de incapacidade mental, o Presidente do
Tribunal nomeará curador ao paciente
• não comparecendo o paciente sem causa justificada, ou
recusando-se a ser submetido ao exame ordenado, o
julgamento far-se-á com os elementos de prova coligidos
• julgamento pelo Conselho Especial
• quórum de 2/3
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 Regimento Interno do TJDFT | Sérgio Gaúcho

LISTA 07

1.( ) O ano judiciário do Tribunal inicia-se e termina, respectivamente, no primeiro e no último dia útil do ano.

2.( ) O Tribunal inicia os trabalhos no dia 7 de janeiro e os encerra no dia 19 de dezembro, com realização de sessão do Tribunal Pleno,
postergando ou antecipando as respectivas datas, se necessário, para dia útil.

3.( ) Não se aplicam aos prazos regimentais as normas processuais que estabelecem prazo em dobro para manifestação do Ministério
Público, da Fazenda Pública e da Defensoria Pública.

4.( ) O Presidente do Tribunal, no caso de desembargadores, e o Corregedor da Justiça, no caso de magistrados de primeiro grau, relatará
a acusação para a apuração de falta disciplinar, propondo o seu arquivamento ou a abertura de processo administrativo disciplinar.
No julgamento para decidir sobre a instauração do processo disciplinar, o Presidente e o Corregedor não terão direito a voto.

5.( ) Determinada a instauração de processo disciplinar em face de magistrado, pela maioria absoluta dos membros do Conselho
Especial, o acórdão respectivo será acompanhado de portaria, assinada pelo Presidente, que conterá a imputação dos fatos e a
delimitação do teor da acusação. Na mesma sessão será sorteado o relator, não havendo revisor.

6.( ) No processo disciplinar para apurar fato cometido por magistrado, não poderá ser relator o Presidente do Tribunal ou o Corregedor
da Justiça que dirigiu o procedimento preliminar, exceto se já tenha vencido o respectivo mandato.

7.( ) Na oportunidade em que decidir pela abertura do processo disciplinar, o Conselho Especial, pela maioria absoluta de seus membros,
deliberará sobre o afastamento do magistrado, até decisão final ou por prazo determinado, assegurado o subsídio proporcional
ao tempo de serviço.

8.( ) As penas de advertência e de censura são aplicáveis aos magistrados de primeiro grau. O magistrado negligente no cumprimento
dos deveres do cargo está sujeito à pena de advertência. Na reiteração e nos casos de procedimento incorreto, a pena será de
censura, se a infração não justificar punição mais grave.

9.( ) As penas de advertência e de censura não se aplicarão aos desembargadores, juízes de direito substitutos de segundo grau e os
juízes de direito convocados para o Tribunal.

10.( )
O magistrado será removido compulsoriamente, por interesse público, quando o exercício das respectivas funções for incompatível
com a atuação no órgão fracionário ou no juízo em que estiver localizado.

11.( ) O magistrado será posto em disponibilidade com subsídios proporcionais ao tempo de serviço, por interesse público, quando a
gravidade das faltas não justificar a aplicação de pena de censura ou de remoção compulsória.

12.( ) Ao juiz vitalício será aplicada pena de demissão em caso de falta que derive da violação às proibições contidas na Constituição da
República e nas leis; ou manifesta negligência no cumprimento dos deveres do cargo.

13.( ) A notícia que contenha indícios de prática de infração penal por parte de magistrado de primeiro grau será encaminhada ao
Corregedor da Justiça, que decidirá acerca de instauração de inquérito.

14.( )
O pedido de arquivamento feito pelo Procurador-Geral de Justiça, referente à apuração de fato delituoso cometido por magistrado,
será deferido pelo relator ou submetido ao Conselho Especial.

15.( ) O juiz de direito substituto que for promovido durante os dois primeiros anos de exercício do cargo continuará submetido ao estágio
probatório para vitaliciamento.

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 Regimento Interno do TJDFT | Sérgio Gaúcho

COMPETÊNCIA DO TJDFT

Autoridades Exceto

Governador dos Territórios

Vice-Governador do DF
Crimes Comuns e de Responsabilidade
Secretários do DF e dos Territórios
FORO PRIVILEGIADO
Juízes Justiça
eleitoral
Crimes Comuns Deputados Distritais

Presidente Tribunal/órgãos/membros
Juízes DFT
PGJDFT
MS Governador DF
HD Governador Territórios
PGDF
Secretários DF e Territórios
TCDF (Presidente e membros)

HC Idem MS e HD, exceto Governador DF

MI Órgão, entidade ou autoridades DF

Exceção de verdade Querelante com foro no TJDFT

Conflito competência Órgãos TJDFT

Suspeição e Impedimento Magistrados do DF e PGJDFT

Ações rescisórias
Revisão criminal
Embargos infringentes
Julgados do Tribunal
Embargos declaratórios
Uniformização de Jurisprudência

Contra ato de Juízes de que não caiba recurso ou que,

Reclamações (partes e MP) importando em erro de procedimento, possa causar dano
irreparável ou de difícil reparação

ADI e ADC Lei ou ato normativo do DF em face da LODF

Indignidade para Oficialato e perda do

Oficiais da PMDF e CBMDF
posto

Perda da graduação Praças da PMDF e CBMDF

Impedimento e suspeição

Pedido de intervenção Federal

• designar, sem prejuízo de suas funções:

a. até 2 (dois) Juízes de Direito para Assistentes da Presidência do Tribunal
b. até 4 (quatro) Juízes de Direito para Assistentes do Corregedor de Justiça, a eles podendo ser delegadas funções correicionais em
cartórios judiciais e Serviços Notariais e de Registro.

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 Regimento Interno do TJDFT | Sérgio Gaúcho

Câmaras
Classe Conselho Especial
Cíveis Criminal
Crimes (APO) e Exceção de
“Foro privilegiado”    
verdade
✓Presidente do Tribunal, de quaisquer de seus
órgãos e membros
✓PGJDFT MS: contra ato de Juiz; relator de Turma;
✓Presidente da CLDF PGDF e Secretários MS: contra ato de Juiz e
HD, MS
✓Membros da Mesa Diretora da CLDF Relator de Turma
✓Presidente e membros do TCDF HD: contra ato do PGDF e Secretários
✓Governador do DF e Governador dos
Territórios
✓quando o coator ou o paciente for autoridade
diretamente sujeita à jurisdição do Conselho
HC
Especial, ressalvada a competência da Justiça
Especial e a dos Tribunais Superiores

✓órgão, de entidade ou de autoridade dos

Governos do Distrito Federal e dos Territórios,
MI
da Câmara Distrital ou do Tribunal de Contas
do Distrito Federal

Embargos Infringentes
Próprios julgados Turmas
criminais
Conflito de Competência Entre órgãos e desembargadores do Tribunal Entre Juízes da 1ª Instância
Ação Rescisória
Próprios julgados Próprios julgados/Turmas/1ª Instância 
Revisão Criminal
Carta Testemunhável Relativa a RE/REsp/RO Relativa a decisões de Juízes
Impedimento/Suspeição Desembargadores e PGJDFT Juízes
Carta precatória
Uniformização Jurisprudência
ADI/ADC
Intervenção Federal no DF X    
Execução de
Sentença Criminal de
Competência Originária

RECLAMAÇÃO
• próprio órgão para garantir sua autoridade
• para dirimir divergência entre jurisprudência de turma recursal e STJ: Câmara de Uniformização (cível); Câmara Criminal (penal)

CÂMARAS CÍVEIS
• ações que tenham por objeto a declaração de legalidade ou ilegalidade de greve de servidores distritais não regidos pela legislação trabalhista;
• reclamação para preservar a sua competência e garantir a autoridade dos seus julgados

CÂMARAS CRIMINAIS
• Indignidade para Oficialato
• Perda de Graduação
• Desaforamento

CONSELHO DA MAGISTRATURA
I - julgar representação contra magistrados por excesso injustificado de prazos legais e regimentais;
III - julgar o agravo interno interposto da decisão proferida pelo Presidente do Tribunal em suspensão de segurança e decisões em RE e RESP
IV - exercer as funções que lhe forem delegadas pelo Conselho Especial ou pelo Tribunal Pleno.

TURMAS
• HC contra decisão de Juízes (cíveis e criminais) e Turma Recursal dos Juizados Especiais Criminais.
• Recursos contra decisão da VIJ
CÍVEIS CRIMINAIS
Recurso em Sentido Estrito
Apelação
Agravo de Instrumento
Reclamação (Juízes)
Apelação
Carta Testemunhável (Juízes)
Recurso de Agravo em execução

_33
 Regimento Interno do TJDFT | Sérgio Gaúcho

Observação:
Embargos declaratórios aos seus acórdãos, medidas e processos incidentes, agravos internos, restauração de autos e incidentes de
execução são julgados no mesmo órgão do processo principal
PRESIDENTE PRIMEIRO VICE SEGUNDO VICE CORREGEDOR

✓ convocar eleições ✓ tudo que for relacionado à ✓ coordenar a política de ✓realizar inspeções e correições
✓ solicitar lista sêxtupla distribuição mediação, de conciliação ✓ expedir instruções para o serviço de
✓ indicar membros das comissões ✓ posse aos servidores e de soluções alternativas Distribuição no 1º Grau de Jurisdição
permanentes ✓ presidir comissão de concurso de conflitos de interesses ✓ designar os juízes diretores dos fóruns
✓prover os cargos e expedir atos de da magistratura ✓ presidir a comissão das circunscrições do DF
exoneração, promoção, remoção, permuta ✓ férias e licenças aos permanente de apoio ao ✓ fiscalizar a atividade dos juízes de paz e
e aposentadoria magistrados concurso de servidores e fixar a importância que será recebida para
✓ ceder servidores ✓política de gestão documental, serviços notariais a celebração de casamento
✓ instaurar sindicância ou PAD relativos a jurisprudência e biblioteconomia ✓ indicar à nomeação diretor de secretaria
servidores quando houver vacância do titular da vara
✓ aplicar sanções disciplinares aos e designar servidor para substituí-lo em
servidores da Secretaria do Tribunal seus impedimentos
✓ demitir servidores ✓ indicar os Contadores-Partidores, os
✓ autorizar, na forma da lei, a ocupação de Distribuidores e os Depositários Públicos
áreas do Palácio da Justiça, de seus anexos ✓ designar um dos Depositários Públicos
ou de áreas próprias do Tribunal como Coordenador dos Depósitos
✓ outorgar delegação para o exercício da Públicos
atividade notarial e de registro
✓ decidir sobre o afastamento de qualquer
magistrado em missão oficial, desde
que não excedam a 7 (sete) dias e nem
impliquem afastamento do Território
Nacional
✓ determinar a suspensão dos serviços
judiciários
✓ promover a execução das penas quando
a condenação houver sido imposta em
ação de competência originária do Tribunal,
podendo delegar a magistrado de Primeiro
Grau a prática de atos não decisórios;

Servidores: Elaboração da Escala de Plantão Judicial

• posse: V1 • P: dos membros do Conselho da Magistratura
• restante (nomeação, exoneração, aposentadoria, cessão, • C: dos Juízes de Direito Substitutos
requisição): P
Afastamento de qualquer magistrado em missão oficial,
Concurso Público de magistrados para aperfeiçoamento profissional
• V1 preside comissão de concurso • até 7 dias, sem ônus para o Tribunal: P
• membros designados pelo Conselho Especial • demais casos: Conselho Especial

Concurso público para servidores

• P organiza e realiza
• V2 preside a Comissão Permanente de Apoio ao Concurso
de Servidores e de Serviços de Notas e de Registro

TRIBUNAL PLENO CONSELHO ESPECIAL, NO EXERCÍCIO DAS FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS

✓ dar posse ✓ julgar, em última instância, os recursos administrativos contra as decisões do Presidente
✓eleger do Tribunal, do Primeiro Vice-Presidente, do Segundo Vice-Presidente e do Corregedor da
✓ decidir acesso ao cargo de Desembargador Justiça, salvo quando da decisão resultar criação ou aumento de despesa orçamentária
✓ elaborar listas ✓ aplicar sanções disciplinares, decidir sobre exoneração, disponibilidade e aposentadoria
✓ decidir sobre remoção, promoção e permuta de magistrado ou remoção compulsórias de magistrados
✓ escolher os membros das comissões permanentes ✓ designar os membros para compor a Comissão de Concurso para Ingresso na Magistratura
✓ decidir vitaliciamento do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, autorizar a realização de concurso
✓ aprovar Regimento Interno e homologar o seu resultado
✓ decidir sobre o afastamento de qualquer magistrado em missão oficial, para
aperfeiçoamento profissional ou que, de qualquer modo, importe em ônus para os cofres
públicos
✓ aplicar a penalidade de perda de delegação a notários e oficiais de registro
✓ aprovar proposta do Regimento de Custas

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LISTA 08
1.( ) Compete ao Conselho Especial processar e julgar
originariamente nos crimes comuns e de responsabilidade,
os Governadores dos Territórios, o Vice-Governador e
os Secretários de Governo do Distrito Federal e os dos
Governos dos Territórios, os Juízes de Direito do Distrito
Federal e dos Territórios e os Juízes de Direito Substitutos
do Distrito Federal, ressalvada a competência da Justiça
Eleitoral.
2.( ) O mandado de segurança e o habeas data contra atos
do Presidente do Tribunal, de quaisquer de seus órgãos
e membros, do Procurador-Geral de Justiça do Distrito
Federal e Territórios; do Presidente da Câmara Legislativa
do Distrito Federal e dos membros da Mesa; do Presidente
do Tribunal de Contas do Distrito Federal e de quaisquer
de seus membros; do Governador do Distrito Federal e
dos Governadores dos Territórios, serão julgados pelo
Conselho Especial.
3.( ) Compete às Câmaras Cíveis processar e julgar o mandado
de segurança contra ato de relator de recurso distribuído
às Turmas Cíveis, de Juízes do Distrito Federal, do
Procurador-Geral do Distrito Federal e dos Secretários de
Governo do Distrito Federal e dos Territórios.
4.( ) Compete às Câmaras Cíveis processar e julgar o habeas
data contra ato do Procurador-Geral do Distrito Federal
e dos Secretários de Governo do Distrito Federal e dos
Territórios.
5.( ) Compete às Câmaras Cíveis processar e julgar o
mandado de injunção, quando a elaboração da norma
regulamentadora for atribuição de órgão, de entidade
ou de autoridade – quer da administração direta, quer
da indireta – dos Governos do Distrito Federal e dos
Territórios, da Câmara Distrital ou do Tribunal de Contas
do Distrito Federal.
6.( ) Compete ao Conselho Especial processar e julgar
originariamente a ação direta de inconstitucionalidade
e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou de
ato normativo distrital em face da Lei Orgânica do Distrito
Federal e as respectivas reclamações, para garantir a
autoridade de suas decisões.
7.( ) Compete ao Conselho da Magistratura julgar
representação contra magistrados por excesso
injustificado de prazos legais e regimentais.
8.( ) Compete ao Corregedor regulamentar e atualizar a
Tabela do Regimento de Custas das Serventias Judiciais e
dos Serviços Notariais e de Registro.
9.( ) Compete ao Conselho Especial processar e julgar a ação
rescisória de sentença de Primeiro Grau, de acórdãos das
Turmas Cíveis e dos próprios julgados.
10.( )
Os incidentes de impedimento e de suspeição relativos aos
juízes no exercício da jurisdição civil serão processados e
Regimento Interno do TJDFT | Sérgio Gaúcho
julgados pelas Câmaras Cíveis.
11.( ) Compete à Câmara Criminal processar e julgar os
embargos infringentes e de nulidade criminais e o conflito
de competência, inclusive o de natureza infracional,
oriundo de Vara da Infância e da Juventude.
12.( ) Compete às Turmas Criminais processar e julgar o pedido
de desaforamento.
13.( ) Compete ao Conselho Especial processar e julgar a
representação por indignidade para o oficialato de
membros da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros
Militar do Distrito Federal, bem como de membros dessas
corporações nos Territórios
14.( )
Compete à Câmara Criminal processar e julgar a
representação para a perda da graduação das praças da
Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito
Federal, bem como das praças dessas corporações nos
Territórios.
15.( ) Compete às Câmaras Cíveis julgar habeas corpus
referente a prisão civil decretada por magistrado de
primeiro grau
16.( ) Cada Turma Cível compõe-se de quatro desembargadores
e são competentes para julgar as apelações cíveis e
agravos de instrumento.
17.( ) Compete às Turmas Criminais julgar a apelação criminal,
o recurso em sentido estrito, o recurso de agravo em
execução, a carta testemunhável e a reclamação contra
decisão proferida por magistrado de primeiro grau.
18.( )
Aos Conselhos Especial e da Magistratura, às Câmaras
e às Turmas, nos processos de respectiva competência,
cabe julgar os embargos de declaração opostos aos
próprios acórdãos; as medidas e os processos incidentes;
o agravo interno contra decisão do relator; a restauração
de autos; e os incidentes de execução que lhes forem
submetidos.
19.( ) Compete ao Tribunal Pleno dar posse aos membros do
tribunal.
20.( )
Compete ao Conselho Especial, no exercício das funções
administrativas, eleger os desembargadores e os juízes
de direito que devam integrar o Tribunal Regional Eleitoral
do Distrito Federal, na condição de membros efetivos e
substitutos.
21.( ) Compete ao Conselho Especial, no exercício das funções
administrativas julgar, em última instância, os recursos
administrativos contra as decisões do Presidente do
Tribunal, do Primeiro Vice-Presidente, do Segundo Vice-
Presidente e do Corregedor da Justiça, salvo quando
da decisão resultar criação ou aumento de despesa
orçamentária.
_35

22.( )
É atribuição administrativa do Presidente do Tribunal
determinar a realização de concurso público para
provimento dos cargos de servidores da Justiça do
Distrito Federal e dos Territórios.
23.( )
Compete ao Corregedor aplicar sanções disciplinares aos
servidores lotados na Secretaria do Tribunal e a pena de
demissão aos servidores da Justiça do Distrito Federal e
dos Territórios.
24.( )
É atribuição administrativa do Presidente do Tribunal
decidir sobre o afastamento de qualquer magistrado em
missão oficial, desde que não excedam a 7 (sete) dias e
nem impliquem afastamento do Território Nacional, os
quais dependerão de deliberação do Conselho Especial.
25.( )
Compete ao Segundo Vice-Presidente dar posse aos
servidores do quadro do Tribunal de Justiça e àqueles
investidos em cargo em comissão.
26.( )
A coordenação da política de gestão documental do
Tribunal compete ao Primeiro Vice-Presidente.
27.( )
É atribuição administrativa do Segundo Vice-Presidente
coordenar a política de mediação, de conciliação e de
soluções alternativas de conflitos de interesses na
Justiça do Distrito Federal.
28.( )
Compete ao Segundo Vice-Presidente presidir a Comissão
Permanente de Apoio ao Concurso de Servidores e de
Serviços de Notas e de Registro.
29.( )
Compete ao Corregedor aprovar a estrutura
administrativa da Secretaria da Corregedoria da Justiça e
das suas atribuições.
30.( )
Compete ao Corregedor designar os juízes diretores dos
fóruns das circunscrições do Distrito Federal.
31.( ) Compete ao Corregedor indicar à nomeação diretor
de secretaria quando houver vacância do titular da
vara e designar servidor para substituí-lo em seus
impedimentos.
32.( )
Compete ao Corregedor fiscalizar a atividade dos juízes
de paz e fixar a importância que será recebida para a
celebração de casamento, observado o Regimento de
Custas das Serventias Judiciais e dos Serviços Notariais
e de Registro.
33.( )
Compete ao Corregedor nomear os Contadores-
Partidores, os Distribuidores e os Depositários Públicos,
bem como designar um dos Depositários Públicos como
Coordenador dos Depósitos Públicos.
34.( )
Compete ao Corregedor instaurar sindicância ou processo
administrativo disciplinar para apurar falta cometida por
juízes de direito.
Regimento Interno do TJDFT | Sérgio Gaúcho
35.( )
O Corregedor da Justiça poderá delegar a juízes a
realização de inspeções e correições nos serviços
judiciais e extrajudiciais, bem como a presidência de
processos administrativos disciplinares, salvo aqueles
que tenham por objeto a apuração da prática de infração
penal atribuída a magistrado ou a juiz de paz.
36.( )
A inspeção e a correição nos Territórios Federais será
feita pessoalmente pelo Corregedor da Justiça, com o
auxílio de juiz de direito por ele convocado, e abrangerá,
no mínimo e em cada ano, a metade das circunscrições
neles existentes, de forma que, no final do biênio, estejam
todas inspecionadas.
37.  (CESPE/2014 – TJDFT – Titular de Serviços Notariais) De
acordo com o Regimento Interno do TJDFT, o mandado de
segurança impetrado, no TJDFT, contra ato do governador do
DF deve ser processado e julgado originariamente.
a. por uma das turmas especializadas do TJDFT.
b. pelo Conselho Especial do TJDFT
c. pelo Tribunal Pleno do TJDFT.
d. pelo presidente do TJDFT.
e. pela Câmara Cível do TJDFT.
38.( )
(CESPE/2015 – TJDFT – Analista) Se secretário de governo
do DF cometer crime comum no período em que exerce a
função, ele será processado e julgado originariamente
pelo Tribunal Pleno do TJDFT.
LISTA 09
1.  A respeito dos atos normativos previstos no Regimento Interno
do TJDFT, é correto afirmar que:
a. A emenda regimental regulamenta a aplicação de norma
estabelecida no Regimento Interno.
b. O ato regimental suprime, acrescenta ou modifica
disposições do Regimento Interno.
c. A portaria transmite orientações e recomendações de
natureza jurídico-administrativa.
d. As emendas regimentais e os atos regimentais poderão
ser propostos por qualquer desembargador à Comissão
de Regimento Interno, que emitirá parecer e solicitará ao
Presidente do Tribunal a respectiva inclusão em pauta
para deliberação do Tribunal Pleno.
e. Em caso de urgência, emendas e atos regimentais
propostos por qualquer desembargador, relativos a
matérias atinentes às suas atribuições, poderão ser
levados diretamente ao Tribunal Pleno.
2.  A respeito dos atos normativos previstos no Regimento
Interno do TJDFT, é correto afirmar que:
a. Considerar-se-á aprovada a emenda ou o ato regimental
que obtiver voto favorável da maioria absoluta do
Tribunal Pleno.
b. Considere que a última Emenda Regimental aprovada
pelo Tribunal Pleno do TJDFT no ano de 2021 recebeu
a numeração ER 50/2021. Assim, a primeira Emenda
Regimental de 2022 receberá a numeração ER 1/2022.
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c. A resolução regulamenta matéria regimental.
d. Considere que a última Portaria expedida pelo TJDFT
no ano de 2021 foi a Portaria 45/2021. Assim, a primeira
Portaria de 2022 receberá a numeração Portaria 46/2022.
e. A emenda ou o ato regimental entrará em vigor quarenta
e cinco dias após a sua publicação, salvo deliberação
diversa do Tribunal Pleno.
3.  Considerando a organização e composição do Tribunal de
Justiça do Distrito Federal e Territórios, conforme previsto no
Regimento Interno, é correto afirmar que:
a. O TJDFT, com sede na Capital Federal, compõe-se de
quarenta desembargadores e exerce sua jurisdição no
Distrito Federal e nos Territórios Federais.
b. Os desembargadores tomarão posse diante do Tribunal
Pleno ou do Presidente do Tribunal e prestarão o
compromisso solene de bem e fielmente desempenhar
os deveres do cargo, cumprindo e fazendo cumprir a
Constituição da República e as leis, distribuindo justiça
e pugnando sempre pelo prestígio e pela autoridade do
cargo.
c. Os desembargadores poderão prestar o compromisso
de posse por meio de procurador com poderes especiais,
quando a posse for realizada perante o Tribunal Pleno.
d. Ao ser empossado como desembargador, o juiz titular ou
suplente do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal
continuará exercendo o seu mandato na Justiça Eleitoral.
e. O desembargador terá assento na Turma em que
houver vaga na data de sua posse. Se empossado
simultaneamente mais de um desembargador, caberá ao
Presidente do Tribunal indicar as respectivas turmas.
4.  Segundo o Regimento Interno do Tribunal de Justiça do
Distrito Federal e Territórios, o primeiro critério para definir a
antiguidade no Tribunal é:
a. idade
b. tempo de serviço como magistrado
c. data da posse
d. data da nomeação
e. tempo de serviço público federal
5.  Gaudêncio é Juiz de Direito Substituto de Segundo Grau do
TJDFT. De acordo com o Regimento Interno do Tribunal de
Justiça Distrito Federal e Territórios, é correto afirmar que:
a. Gaudêncio integra classe especial da magistratura
de segundo grau e exerce atividade exclusivamente
jurisdicional no auxílio aos órgãos de segundo grau e na
substituição de desembargadores.
b. Gaudêncio está localizado nas Turmas Especializadas,
Câmaras Especializadas e Tribunal Pleno.
c. No acesso ao Tribunal de Justiça, Gaudêncio terá
precedência, para fins antiguidade ou merecimento, em
relação aos juízes de turmas recursais e juízes de direito.
d. Gaudêncio tomou posse no cargo de Juiz de Direito
Substituto de Segundo Grau perante o Tribunal Pleno do
TJDFT.
e. No desempenho de auxílio ou de substituição, Gaudêncio
receberá a diferença de remuneração referente ao cargo
de desembargador.
Regimento Interno do TJDFT | Sérgio Gaúcho
6.  Xirú é Juiz de Direito Titular da 1ª Vara Cível da Circunscrição
Judiciária de Taguatinga há quatro anos. Prenda é Juíza da 2ª
Turma Recursal dos Juizados Especiais do Distrito Federal há
seis meses. Gaudério é Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal da
Circunscrição Judiciária de Brasília há um ano. Bagualito é Juiz de
Direito Titular da 1ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal,
vara de competência em todo o DF, há três anos. Florisbela é Juíza
de Direito da 3ª Vara Cível da Circunscrição Judiciária de Brasília há
quatro anos. De acordo com o disposto no Regimento Interno do
TJDFT e considerando que os mencionados magistrados integram
a primeira quinta parte da lista de antiguidade, é correto afirmar
que poderão ser removidos ao cargo de juiz de direito substituto
de segundo grau, apenas:
a. Xirú, Bagualito e Florisbela
b. Xirú, Gaudério e Bagualito
c. Prenda e Florisbela
d. Prenda, Bagualito e Florisbela
e. Bagualito e Florisbela
7.  Xirú, Gaudêncio, Prenda e Bagualito são, respectivamente,
Presidente, Primeiro Vice-Presidente, Segunda Vice-Presidente
e Corregedor do TJDFT. Faltando três meses para o término do
mandato, Prenda se aposentou. Nessa situação, de acordo com o
Regimento Interno do TJDFT, é correto afirmar que:
a. haverá novas eleições para todos os cargos de direção do
Tribunal.
b. não haverá novas eleições, cabendo a Bagualito exercer a
Segunda Vice-Presidência até o término do mandato.
c. haverá novas eleições apenas para o cargo de Segunda
Vice-Presidente e o eleito cumprirá novo mandato de dois
anos.
d. não haverá eleições, cabendo a Gaudêncio exercer a
Segunda Vice-Presidência até o término do mandato.
e. não haverá novas eleições, cabendo ao Desembargador
mais antigo exercer a Segunda Vice-Presidência até o
término do mandato.
8.  A respeito dos cargos de direção do TJDFT, segundo disposto
no Regimento Interno, é correto afirmar:
a. A eleição para os cargos de direção do Tribunal será
realizada na última sessão ordinária do ano anterior ao
término do mandato.
b. A eleição do Presidente do Tribunal, do Primeiro Vice-
Presidente, do Segundo Vice-Presidente e do Corregedor da
Justiça recairá nos quatro desembargadores mais antigos
que não estejam impedidos de ocupar esses cargos.
c. Se todos os cargos de direção estiverem vagos, eleger-
se-á primeiro o Corregedor da Justiça, e, em seguida, o
Primeiro Vice-Presidente, o Segundo Vice-Presidente e o
Presidente do Tribunal.
d. Gaudêncio, Presidente do TJDFT, faleceu faltando oito
meses para o término de seu mandato. Realizadas novas
eleições, Prenda foi eleita Presidente para completar o
mandato. Nessa situação, Prenda está impedida de se
candidatar aos cargos de Vice-Presidente ou Corregedora.
e. Bagual, desembargador do TJDFT, cumpriu mandato
integral como Corregedor. Nas eleições seguintes, foi
eleito Primeiro Vice-Presidente e cumpriu integralmente
o mandato. Nessa situação, até que se esgotem todos os
nomes, Bagual estará impedido de concorrer a qualquer
cargo de direção do Tribunal.
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9.  Gaudêncio, atual Presidente do TJDFT, antes de assumir a
presidência, integrava a Primeira Turma Criminal. Caso Xirú,
Desembargador integrante da Sexta Turma Cível, for eleito
Presidente do TJDFT, Gaudêncio, ao término do mandato,
ocupará:
a. qualquer turma do Tribunal que exista vaga
b. a Primeira Turma Criminal
c. a Sexta Turma Cível
d. uma das turmas criminais
e. a turma da qual provier o novo Primeiro Vice-Presidente
10.  De acordo com o Regimento Interno do TJDFT, é correto
afirmar que:
a. O Tribunal Pleno, constituído pela totalidade dos
desembargadores, é presidido pelo Presidente do Tribunal
e possui atribuições administrativas e jurisdicionais.
b. Integram o Conselho Especial os onze desembargadores
mais antigos, excluídos o Presidente do Tribunal, o
Primeiro Vice-Presidente, o Segundo Vice-Presidente e
o Corregedor da Justiça; e dez desembargadores eleitos
pelo Tribunal Pleno.
c. A Câmara de Uniformização é integrada pelo
desembargador mais antigo das Turmas Cíveis, que a
presidirá, e pelos dois desembargadores mais antigos de
cada uma delas.
d. Os integrantes do Conselho da Magistratura integram as
Turmas e Câmaras.
e. A Câmara de Uniformização reunir-se-á na presença de
desembargadores em número equivalente, no mínimo, a
maioria absoluta de seus membros.
11.  De acordo com o Regimento Interno do TJDFT, é correto
afirmar que:
a. O TJDFT possui três Câmaras Especializadas que são
integradas pelos componentes das oito turmas cíveis e
das três turmas criminais.
b. Cada Câmara do TJDFT é presidida por seu integrante
mais antigo, em rodízio anual, coincidindo a duração do
mandato com o ano judiciário e mantendo-se o exercício
da presidência, mesmo quando o presidente houver de
julgar feito de sua relatoria ou de que seja revisor.
c. Nos feitos de competência das Turmas, a decisão será
tomada pelos votos de três julgadores. Nos feitos de
competência das Câmaras Cíveis e Criminais votarão
todos os julgadores presentes, observado o quorum
mínimo para julgamento.
d. As Câmaras Especializadas reunir-se-ão na presença de
desembargadores em número equivalente, no mínimo, a
2/3 de seus membros.
e. Desembargadores parentes em linha reta ou colateral
até o terceiro grau não poderão ter assento no Conselho
Especial.
12.  Xirú e Gaudêncio, desembargadores do TJDFT, são irmãos.
Segundo disposto no Regimento Interno é correto afirmar que:
a. poderão ocupar a mesma turma e câmara.
b. não poderão integrar o Tribunal Pleno
Regimento Interno do TJDFT | Sérgio Gaúcho
c. poderão integrar o Conselho Especial. No entanto,
nas sesões de julgamento de processos judiciais e
administrativos, a intervenção de um determinará o
impedimento do outro, procedendo-se à sua substituição,
quando necessário.
d. Xirú poderá ocupar a primeira turma cível e Gaudêncio a
terceira turma cível
e. Xirú poderá ocupar a segunda turma cível e Gaudêncio a
terceira turma cível.
13.  Prenda, Desembargadora do TJDFT, integra o Conselho
Especial dentre os membros mais antigos. Em caso de férias,
afastamentos e impedimentos, Prenda será substituída:
a. pelos suplentes, na ordem decrescente de votação, ou, na
falta destes, na ordem de antiguidade, inadmitida a recusa.
b. pelos demais desembargadores na ordem decrescente de
antiguidade, excluídos os suplentes e inadmitida a recusa.
c. pelos demais desembargadores na ordem decrescente de
antiguidade, incluídos os suplentes e inadmitida a recusa.
d. pelos suplentes, na ordem decrescente de votação, ou, na
falta destes, na ordem de antiguidade, admitida a recusa.
e. pelos demais desembargadores na ordem decrescente de
antiguidade, excluídos os suplentes e admitida a recusa.
14.  Florisbela, Desembargadora do TJDFT, é membra eleita do
Conselho Especial. Antes de terminar seu mandato, passou
a integrar o órgão especial pelo critério de antiguidade,
em decorrência da aposentadoria de Xirú. Nessa situação,
segundo disposto no Regimento Interno, é correto afirmar que:
a. será convocado o suplente de Florisbela para completar
o mandato.
b. será convocado o desembargador seguinte na ordem
decrescente de antiguidade para completar o mandato de
Florisbela.
c. será declarada vacância de Florisbela no Conselho
Especial e convocada eleição para o provimento da
respectiva vaga.
d. o cargo de Florisbela no Conselho Especial ficará vago até
o término do mandato.
e. o Juiz de Direito Substituto de Segundo Grau mais antigo
assumirá o cargo até o término do mandato.
15.  De acordo com o Regimento Interno do TJDFT, é incorreto
afirmar que:
a. O presidente do Conselho Especial e os presidentes das
Câmaras votarão quando o julgamento exigir quorum
qualificado para apuração do resultado ou quando houver
empate.
b. O presidente não receberá distribuição e somente votará
quando houver empate e nos processos vinculados.
Quando chamado a julgamento processo da sua relatoria,
passará a presidência ao desembargador que o suceder
na ordem de antiguidade.
c. O Conselho da Magistratura será presidido pelo Presidente
do Tribunal e se reunirá ordinariamente na penúltima
sexta-feira de cada mês, exceto se desnecessário, e
extraordinariamente mediante convocação de qualquer
dos seus membros.
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d. O desembargador que integrar o Conselho Especial por
quatro anos, desprezada convocação por período igual
ou inferior a seis meses, só poderá ser candidato se
esgotados todos os nomes dos elegíveis.
e. Somente será eleito para integrar o Conselho Especial,
o desembargador que obtiver maioria absoluta dos
votos. No caso de empate, será considerado eleito o
desembargador mais antigo no Tribunal.
16.  Sobre as comissões, conforme previsto no Regimento
Interno, é correto afirmar:
a. a Comissão de Regimento Interno; a Comissão de
Jurisprudência; a Comissão de Acompanhamento de
Estágio Probatório e a Comissão de Licitações são
comissões permanentes previstas no Regimento Interno
do TJDFT.
b. Os membros das comissões serão indicados pelo
Presidente do Tribunal para aprovação do Tribunal Pleno.
c. Os membros das comissões cumprirão mandato de dois
anos, proibida a recondução.
d. É vedada a participação do mesmo desembargador em
mais de uma comissão permanente ou temporária.
e. A Comissão de Jurisprudência é composta de 5 (cinco)
membros efetivos e um suplente, sendo presidida pelo
Corregedor.
17.  A respeito das substituições e convocações, de acordo com o
Regimento Interno do TJDFT, é correto afirmar que:
a. em caso de afastamento de desembargador por período
superior a 30 (trinta) dias e de vacância do cargo, a
substituição caberá ao juiz de direito substituto de
segundo grau localizado na respectiva Turma ou, não
sendo possível, mediante designação do Presidente do
Tribunal.
b. na hipótese de afastamento desembargador por período
superior a 30 (trinta) dias será convocado juiz de direito
para substituição.
c. a convocação de juiz de direito será realizada por votação
favorável da maioria absoluta dos membros do Conselho
Especial, não sendo admitida a convocação ad referendum
pelo Presidente do Tribunal.
d. a convocação far-se-á na ordem decrescente de
antiguidade e observará critérios objetivos que
assegurem a impessoalidade da escolha, excluindo-se os
juízes de direito que estejam no exercício de jurisdição em
Turma Recursal dos Juizados Especiais.
e. não será convocado juiz de direito que tenha respondido a
processo disciplinar nos últimos 12 (doze) meses.
Regimento Interno do TJDFT | Sérgio Gaúcho
18.  Gaudêncio, relator de uma apelação cível, após ter lançado
visto nos autos, afastou-se em gozo de licença por 20 (vinte)
dias. De acordo com o Regimento Interno, é correto afirmar
que:
a. a concessão de licença compete ao Presidente do Tribunal.
b. Gaudêncio não poderá participar das sessões
administrativas.
c. Gaudêncio poderá proferir decisão nos processos em que,
antes das férias ou do afastamento, haja lançado visto
como relator ou revisor, salvo se houver contraindicação
médica.
d. não serão distribuídos processos ao substituto de
Gaudêncio.
e. caso Gaudêncio profira decisão durante o período de
licença fará jus a compensação quanto ao período de
afastamento.
19.  No que tange ao processo judicial previsto no Regimento
Interno do TJDFT, é correto afirmar que:
a. altera a classe originária e acarreta distribuição
a superveniência de agravo interno e arguição de
inconstitucionalidade.
b. far-se-á anotação na capa dos autos quando houver
interposição de recursos
c. sujeitam-se a preparo na Secretaria do Tribunal, dentre
outros, a ação rescisória; a reclamação; a ação penal
originária e apelação cível quando o apelante não for
beneficiário da gratuidade judiciária.
d. compete ao Primeiro Vice-Presidente do Tribunal,
nos recursos dirigidos às instâncias superiores, e aos
relatores, nas ações de competência originária do
Tribunal, decretar a deserção.
e. não serão cobrados emolumentos pelo fornecimento de
certidões e de cópias por qualquer meio de reprodução,
autenticadas ou não.
20.  A respeito da distribuição dos autos, conforme previsto no
Regimento Interno do TJDFT, é correto afirmar que:
a. O impedimento não constará do termo de autuação e
sua anotação nos autos somente será realizada após
determinação de redistribuição feita pelo relator.
b. A falta de preparo impedirá a distribuição.
c. Não serão distribuídos processos a desembargador no
período de 180 (centro e oitenta) dias que antecede a
aposentadoria compulsória ou voluntária, desde que
comunicada ao Tribunal previamente, por escrito.
d. O Presidente do Tribunal, o Primeiro Vice-Presidente,
o Segundo Vice-Presidente e o Corregedor da Justiça
só exercerão a função de relator no Conselho da
Magistratura e no Conselho Especial.
e. Não haverá exclusão prévia de desembargador do
sorteio de distribuição por qualquer motivo, inclusive
impedimento ou suspeição.
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21.  De acordo com o disposto no Regimento Interno do TJDFT, é
correto afirmar que:
a. Ao membro do Conselho Especial e ao convocado, bem
como ao membro da Câmara de Uniformização, far-se-á
compensação dos processos nas Câmaras.
b. Quando um Desembargador for eleito para cargo de
direção do Tribunal, serão redistribuídos todos os
processos que lhe foram conclusos antes da eleição.
c. A transferência e a permuta acarretarão redistribuição.
d. O sistema informatizado não manterá diferença superior
a cinco processos, por classes, ente os integrantes do
mesmo órgão.
e. A distribuição de ação originária e de recurso cível ou
criminal torna o órgão e o relator preventos, observada
a legislação processual respectiva, para todos os
feitos posteriores, referentes ao mesmo processo,
tanto na ação de conhecimento quanto na de execução,
ressalvadas as hipóteses de suspeição ou de impedimento
supervenientes, procedendo-se à devida compensação.
22.  Considerando a sistemática estabelecida no Regimento
Interno do TJDFT, a respeito dos limites das decisões
monocráticas passíveis de serem proferidas pelo relator, é
correto afirmar que ele:
a. poderá conhecer, negar ou dar provimento a recurso cível
ou criminal que for contrário a súmula do Supremo Tribunal
Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal.
b. poderá, nos feitos cíveis e criminais, admitir ou rejeitar
ação originária, negando-lhe seguimento quando
manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicada
ou contrária à súmula ou à jurisprudência predominante do
Tribunal ou de Tribunal Superior.
c. deverá submeter a julgamento pelo órgão colegiado quando
ocorrer perda superveniente do objeto do recurso.
d. deverá remeter os autos ao Presidente do Tribunal, para fins
de homologação, quando houver pedido de desistência ou
autocomposição das partes.
e. poderá decidir o incidente de desconsideração da
personalidade jurídica, quando este for instaurado no juízo
de primeira instância.
23.  No que tange ao relator e ao revisor, conforme previsto no
Regimento Interno, é INCORRETO afirmar que:
a. Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator
concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que
seja sanado vício ou complementada a documentação
exigível.
b. Se for necessário o exame de medidas urgentes, o relator
impedido ou impossibilitado eventualmente de examiná-
las será substituído pelo revisor, quando houver, ou pelo
desembargador que lhe seguir em antiguidade no órgão
julgador.
c. Será revisor o desembargador que se seguir ao relator na
ordem decrescente de antiguidade no órgão.
Regimento Interno do TJDFT | Sérgio Gaúcho
d. O revisor será determinado, por ocasião da respectiva
distribuição dos autos, entre os desembargadores em
efetivo exercício, observada a ordem decrescente de
antiguidade.
e. Para fins de revisão, o juiz de direito convocado ocupará
a ordem de antiguidade do desembargador ou juiz
substituto de segundo grau substituído.
24.  Considere os seguintes feitos de competência do TJDFT:
I. ação penal originária;
II. apelação criminal, quando a pena cominada ao crime for
de detenção ou reclusão;
III. embargos infringentes em matéria criminal;
IV. apelação cível
V. agravo interno
VI. revisão criminal.
Segundo o Regimento Interno do TJDFT, haverá revisor apenas
em:
a. I e II
b. I, II, III e IV
c. I, III, e VI
d. I, III, V e VI
e. IV, V e VI
25.  Considerando o disposto no Regimento Interno do TJDFT, a
respeito das pautas de julgamento, é correto afirmar que:
a. As pautas de julgamento serão publicadas no Diário
da Justiça Eletrônico com pelo menos 48 (quarenta e
oito) horas de antecedência, certificando-se, em cada
processo, a respectiva inclusão.
b. Caberá aos secretários dos órgãos julgadores a
organização das pautas de julgamento, com a aprovação
dos respectivos relatores.
c. os mandados de segurança e respectivos recursos
independem de inclusão em pauta para serem julgados
d. os embargos de declaração independem da inclusão em
pauta. No entanto, deverão ser incluídos em pauta se
não forem julgados em mesa na sessão subsequente à
conclusão ao relator.
e. Serão incluídos novamente em pauta os processos
que não tenham sido julgados, mesmo aqueles cujo
julgamento tiver sido expressamente adiado para a
primeira sessão seguinte.
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26.  A respeito das sessões, segundo disposto no Regimento
Interno do TJDFT, é correto afirmar que:
a. O Presidente do Tribunal, ouvidos os presidentes dos
órgãos julgadores, designará os dias da semana em
que serão realizadas as sessões ordinárias. As sessões
extraordinárias, designadas a critério do presidente do
órgão julgador, poderão ser convocadas para qualquer
dia, inclusive finais de semana.
b. Os desembargadores usarão toga em todas as sessões
judiciárias e administrativas. Nas sessões solenes para
posse dos juízes de direito substitutos será usada a
insígnia referente ao grau Grão Colar da Ordem do Mérito
Judiciário do Distrito Federal e dos Territórios.
c. Os advogados ocuparão a tribuna usando capa ou beca,
além do traje civil completo, sempre que se dirigirem ao
Tribunal ou a qualquer de seus membros.
d. A sessão não será realizada se o quorum não se completar
em até vinte minutos após o horário designado para o seu
início.
e. O presidente da sessão terá assento à mesa, na parte
central, e os desembargadores sentar-se-ão à direita e à
esquerda, em ordem crescente de antiguidade no Tribunal.
O presidente da sessão terá assento à mesa, na parte
central, e os desembargadores sentar-se-ão à direita
e à esquerda, em ordem decrescente de antiguidade no
Tribunal.
27.  Segundo o Regimento Interno do TJDFT, serão solenes as
sessões:
a. para posse dos juízes de direito.
b. para posse dos juízes de direito substitutos de segundo
grau.
c. para posse dos juízes de direito substitutos.
d. para prestar homenagem aos desembargadores por
motivo de afastamento definitivo da jurisdição, exceto se
decorrer de aplicação de penalidade.
e. para celebrar o centenário de seu nascimento de
desembargador, após deliberação do Conselho Especial,
no exercício das funções administrativas.
28.  Gaudério é advogado em um processo que tramite perante o
TJDFT e, durante sessão de julgamento, realizou sustentação
oral. Segundo o Regimento Interno, é correto afirmar que
Gaudério atua no seguinte processo:
a. Embargos de Declaração
b. Conflito de competência
c. Exceção de Impedimento e Suspeição
d. Apelação Cível
e. Agravo Interno interposto contra decisão do relator que
extinga apelação cível
29.  No que tange às sessões, segundo disposto no Regimento
Interno do TJDFT, é correto afirmar que:
a. Após o relatório, o presidente da sessão dará a palavra,
sucessivamente, ao recorrente e ao recorrido, pelo prazo
improrrogável de quinze minutos, salvo na ação penal
originária, em que o prazo será de uma hora, prorrogável
Regimento Interno do TJDFT | Sérgio Gaúcho
a critério do presidente do Conselho Especial.
b. O representante do Ministério Público, atuando como
fiscal da ordem jurídica, terá a palavra após os advogados
das partes, pelo tempo que se fizer necessário.
c. Qualquer magistrado que não se considerar habilitado a
proferir imediatamente seu voto poderá solicitar vista
pelo prazo máximo de 30 (trinta) dias, após o qual o
recurso será reincluído em pauta para julgamento na
sessão seguinte à data da devolução.
d. O pedido de vista impedirá a votação dos demais
desembargadores, ainda que se sintam habilitados.
e. Quando houver pedido de vista, se os autos não forem
devolvidos tempestivamente ou se não for solicitada
a prorrogação, o presidente do órgão fracionário os
requisitará para julgamento do recurso na sessão
ordinária subsequente, independentemente de
publicação da pauta.
30.  Xirú, desembargador do TJDFT, durante de sessão de
julgamento, pediu vista dos autos por não se considerar
habilitado a proferir imediatamente seu voto. Antes de
devolver os autos para julgamento, Xirú se afastou de licença
médica por quarenta dias. Nessa situação, segundo disposto
no Regimento Interno, é correto afirmar que:
a. o julgamento do processo ficará suspenso até o retorno
de Xirú
b. se restar apenas o voto dele, o presidente do órgão julgador
requisitará os autos para conclusão do julgamento e
convocará novo desembargador se indispensável para
composição do quorum ou para desempate.
c. caso se trate de habeas corpus e se o voto de vista for
dispensável para o quórum de julgamento, havendo
empate, caberá ao presidente da sessão proferir o voto
de desempate.
d. o julgamento do processo deverá aguardar a convocação
de juiz de direito para substituir Xirú
e. se restar apenas o voto dele, o presidente do órgão julgador
requisitará os autos para conclusão do julgamento e
convocará novo desembargador se indispensável para
composição do quorum ou para desempate. Na sessão
de continuação do julgamento, não serão computados os
votos já proferidos.
31.  No que tange à sessão de julgamento, segundo disposto no
Regimento Interno do TJDFT, é correto afirmar que:
a. Os desembargadores que não tenham assistido ao
relatório poderão participar do julgamento desde que
se considerem habilitados e ainda que tenha havido
sustentação oral.
b. a questão preliminar suscitada no julgamento será
decidida antes do mérito. Se a preliminar for rejeitada ou
se a apreciação do mérito for com ela compatível, seguir-
se-ão a discussão e o julgamento da matéria principal,
sobre a qual não se pronunciarão os juízes vencidos na
preliminar.
c. O voto poderá ser alterado até o momento da proclamação
do resultado pelo presidente, inclusive aquele já proferido
por juiz afastado ou substituído.
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d. o voto vencido será necessariamente declarado, porém,
não integrará acórdão para fins de prequestionamento.
e. proferidos os votos, o presidente anunciará o resultado
do julgamento, designando para redigir o acórdão o
relator ou, se vencido este, o prolator do primeiro voto
vencedor.
32.  Segundo o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Luis
Felipe Salomão, a técnica de ampliação do colegiado tem o
objetivo de aperfeiçoar a prestação jurisdicional, ampliando
o debate sobre a questão decidida por maioria de votos.
Assim, quando o resultado da apelação cível não for unânime,
segundo previsto no Regimento Interno do TJDFT, é correto
afirmar que:
a. o julgamento terá prosseguimento em sessão a ser
designada, com a presença de outros dois magistrados
convocados na forma do Regimento Interno, assegurada
nova sustentação oral.
b. o julgamento terá prosseguimento na mesma sessão,
caso estejam presentes outros julgadores integrantes da
Turma, em número suficiente para garantir a inversão do
resultado inicial.
c. caso não estejam presentes outros julgadores integrantes
da Turma, em número suficiente para garantir a inversão
do resultado inicial, o julgamento prosseguirá em sessão
conjunta de turmas cíveis, observada a antiguidade a
partir do magistrado prolator do último voto. Para efeito
da sessão conjunta, serão reunidas a 1ª e a 2ª Turmas, a 3ª
e a 4ª Turmas e a 5ª e 6ª Turmas.
d. constatada a insuficiência de quórum para garantir a
inversão do resultado inicial, será designada nova sessão
de julgamento com a presença dos demais integrantes da
Turma, ou, se houver necessidade, mediante designação
de novos julgadores, não sendo admitida nova
sustentação oral.
e. os julgadores que já tiverem votado não poderão rever
seus votos por ocasião da continuidade de julgamento.
33.  A respeito da técnica de ampliação do colegiado, segundo
previsto no Regimento Interno do TJDFT, é correto afirmar que:
a. aplica-se ao julgamento não unânime proferido em ação
rescisória, quando o resultado for a rescisão da sentença,
caso em que o julgamento prosseguirá na Câmara de
Uniformização.
b. não se aplica ao julgamento não unânime proferido
em agravo de instrumento, quando houver reforma da
decisão que julgar parcialmente o mérito.
c. aplica-se não unânime proferido ao julgamento não
unânime proferido em ação rescisória pelo Conselho
Especial.
d. quando o resultado da remessa necessária não for
unânime, o julgamento terá prosseguimento na mesma
sessão, caso estejam presentes outros julgadores
integrantes da Turma, em número suficiente para garantir
a inversão do resultado inicial.
e. aplica-se ao julgamento não unânime proferido em ação
rescisória quando o resultado for a rescisão da sentença,
caso em que o julgamento prosseguirá na Câmara Cível em
quorum qualificado em número suficiente para garantir a
Regimento Interno do TJDFT | Sérgio Gaúcho
possibilidade de inversão do resultado inicial, observada
a antiguidade a partir do prolator do último voto.
34.  Sobre as decisões e notas taquigráficas, segundo previsto no
Regimento Interno do TJDFT, é correto afirmar que:
a. As notas taquigráficas serão revisadas e incluídas no voto
no prazo regimental, permitida a sua disponibilização.
b. Em caso de divergência, ementa prevalecerá em face dos
votos.
c. Se o relator for vencido na questão principal ou afastar-
se do exercício de suas funções por prazo superior a 30
(trinta) dias, o prolator do primeiro voto vencedor lavrará
o acórdão.
d. As notas taquigráficas serão revisadas e corrigidas
preferencialmente no sistema eletrônico, salvo
inviabilidade técnica, em até 5 (cinco) dias úteis, contados
a partir da disponibilização, ou da entrega no respectivo
gabinete.
e. Independerá de acórdão, para que seja cumprida, a decisão
que conceder ou negar habeas corpus ou mandado de
segurança.
35.  De acordo com o Regimento Interno do TJDFT, podem propor
a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou de ato
normativo distrital:
a. partido político com representação na Câmara Legislativa
do Distrito Federal
b. Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do Distrito
Federal
c. entidade sindical ou de classe com atuação no Distrito
Federal, desde que demonstre que a pretensão por ela
deduzida guarda relação de pertinência direta com seus
objetivos institucionais
d. Procurador-Geral de Justiça do Distrito Federal e
Territórios
e. Procurador-Geral do Distrito Federal
36.  O Governador do Distrito Federal pretende ajuizar ação direta
de inconstitucionalidade em face de lei distrital que determinou
a inclusão de cláusula nos contratos administrativos para
obrigar as empresas vitoriosas em processos licitatórios
a oferecer curso de alfabetização para seus empregados.
Considerando o disposto no Regimento Interno do TJDFT, é
correto afirmar que:
a. a ação deverá ser proposta perante o Tribunal Pleno do
TJDFT
b. proposta a ação direta de inconstitucionalidade, o
Governador poderá desistir da ação, desde que ausente o
interesse público no prosseguimento da demanda.
c. será admitida intervenção de terceiros no processo de
ação direta de inconstitucionalidade.
d. a decisão que declarar a constitucionalidade ou a
inconstitucionalidade da lei será irrecorrível, ressalvada
a interposição de embargos declaratórios, de recurso
extraordinário e de ação rescisória.
e. é obrigatória a oitiva do Procurador-Geral de Justiça do
Distrito Federal e Territórios.
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37.  A respeito da ação direita de inconstitucionalidade e da ação
declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo
distrital, segundo disposto no Regimento Interno do TJDFT, é
correto afirmar que:
a. no período de feriado forense, a liminar na ação direta
somente será concedida por decisão da maioria absoluta
dos membros do Conselho Especial.
b. ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou de ato
normativo, tendo em vista razões de segurança jurídica
ou de excepcional interesse social, o Conselho Especial
poderá, por maioria de dois terços de seus membros,
restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela
só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de
outro momento que venha a ser fixado.
c. a petição inicial deverá indicar a existência de controvérsia
judicial relevante sobre a aplicação da disposição objeto
da ação direta de inconstitucionalidade.
d. proclamada a constitucionalidade, julgar-se-á procedente a
ação direta ou improcedente eventual ação declaratória.
e. caberá reclamação do Procurador-Geral de Justiça ou da
parte interessada na causa, para garantir a autoridade
das decisões de todos os órgãos do TJDFT em ação direta
de inconstitucionalidade e em ação declaratória de
constitucionalidade.
38.  Enganildo, Secretário de Educação do Distrito Federal,
durante o exercício do cargo, furtou 100 kg de torresmo
destinados à merenda escolar dos alunos da rede pública.
Considerando o disposto no Regimento Interno do TJDFT, é
correto afirmar que:
a. distribuído inquérito, o relator encaminhará os autos
à Procuradoria-Geral de Justiça, que terá o prazo de 15
(quinze) dias para oferecer denúncia ou para requerer
arquivamento. Se o indiciado estiver preso, o prazo será
de 10 (dez) dias, contado do termo de vista.
b. o pedido de arquivamento feito pelo Procurador-Geral de
Justiça será deferido pelo relator ou por este submetido à
decisão do Conselho Especial.
c. se o relator verificar a decadência, ouvirá a Procuradoria-
Geral de Justiça submeterá a decisão ao Conselho
Especial.
d. a denúncia oferecida pelo Procurador-Geral de Justiça
será deferida pelo relator ou por este submetida à decisão
do Conselho Especial.
e. a sessão de julgamento, a acusação e a defesa terão,
sucessivamente, nessa ordem, prazo de quinze minutos
para sustentação oral.
39.  A respeito da ação rescisória e revisão criminal, segundo
disposto no Regimento Interno do TJDFT, é correto afirmar que:
a. a petição inicial da ação rescisória será distribuída,
sempre que possível, a relator que não tenha participado
do julgamento rescindendo.
b. poderá participará do julgamento da ação rescisória o
magistrado que houver proferido a decisão rescindenda.
c. a revisão criminal será distribuída a desembargador que
tenha prolatado decisão em alguma fase do processo
originário.
Regimento Interno do TJDFT | Sérgio Gaúcho
d. a ação rescisória de sentença de Primeiro Grau e de
acórdãos das Turmas Cíveis será processada e julgada
pelo Conselho Especial.
e. compete ao Conselho Especial processar e julgar a
revisão criminal em face de julgamento proferida pela
Câmara Criminal.
40.  A respeito do disposto no Regimento Interno, é correto
afirmar que:
a. os órgãos julgadores não poderão conceder habeas
corpus de ofício em processos sujeitos a seu julgamento.
b. os procedimentos oriundos do Conselho de Justificação,
para exame da dignidade de Oficial da Polícia Militar e
do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal ou de
oficial dessas corporações nos Territórios Federais, serão
julgados pelo Conselho Especial.
c. O agravo de instrumento será sempre julgado antes da
respectiva apelação, se houver, independentemente de
estarem incluídos na mesma ou em diferentes pautas de
julgamento.
d. É admissível o reaforamento, desde que cessados os
motivos determinantes da designação de outro Tribunal
do Júri.
e. Caberá agravo interno das decisões proferidas pelo
relator, ao respectivo órgão colegiado, no prazo de 5
(cinco) dias.
41.  O TJDFT deferiu liminar em mandado de segurança, contra ato
do governador do DF. Visando evitar grave lesão à economia
pública, o Governador requereu a suspensão da segurança.
A respeito dessa situação hipotética, segundo previsto no
Regimento Interno do TJDFT, é correto afirmar que:
a. compete ao relator do mandado de segurança analisar o
pedido de suspensão de segurança.
b. se for concedida a suspensão de segurança, da decisão
caberá agravo interno.
c. a suspensão de segurança será distribuída ao Presidente
do Tribunal, que a decidirá no prazo de 24 (vinte e quatro)
horas.
d. a suspensão de segurança não é cabível no âmbito do
TJDFT, devendo ser proposta perante o Superior Tribunal
de Justiça
e. a suspensão de segurança será distribuída Conselho
Especial, que a decidirá no prazo de 48 (quarenta e oito)
horas.
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42.  A respeito dos embargos de declaração, conforme disposto
no Regimento Interno do TJDFT, é correto afirmar que:
a. o prazo para opor embargos de declaração é o mesmo no
processo cível e no processo penal. 5 CIVEL 2 CRIME ART.
b. o relator apresentará os embargos em mesa na sessão
subsequente, proferindo voto, e, não havendo julgamento
nessa sessão, o recurso deverá ser julgado na sessão
seguinte, independentemente de inclusão em pauta.
c. Os embargos de declaração possuem efeito suspensivo
e interrompem o prazo para interposição de quaisquer
recursos.
d. Caso o eventual acolhimento dos embargos implique
modificação da decisão embargada, o relator determinará
a intimação do embargado para, querendo, manifestar-se
no prazo de 5 (cinco) dias.
e. embargos de declaração interpostos em face de
julgamento proferido por uma das turmas cíveis será
julgado por uma das Câmaras Cíveis.
43.  Larápio foi condenado a dois anos de reclusão, em sentença
proferida pelo Juiz da 1ª Vara Criminal da Circunscrição de
Brasília. O Ministério Público e Larápio interpuseram apelação
criminal perante o TJDFT. Em julgamento não unânime
proferido pela 2ª Turma Criminal, foi negado provimento
à apelação interposta por Larápio e dado provimento ao
recurso do Ministério Público para aumentar a pena para dois
anos e seis meses de reclusão. A respeito dessa situação e
considerando o disposto no Regimento Interno do TJDFT, é
correto afirmar que:
a. em face do julgamento proferido pela Turma Criminal, o
Ministério Público poderá interpor embargos infringentes
e de nulidades criminais, no prazo de dez dias.
b. em face do julgamento proferido pela Turma Criminal,
Larápio poderá interpor embargos infringentes e de
nulidades criminais, no prazo de 10 dias.
c. se forem interpostos embargos infringentes e de
nulidades criminais, desembargador que tenha
participado do julgamento da apelação poderá ser
designado relator dos embargos infringentes
d. os embargos infringentes e de nulidades criminais
interpostos em face do julgamento proferido pela
turma criminal possuem revisor que poderá recair sobre
magistrado que tenha participado do julgamento anterior.
e. se forem interpostos os embargos infringentes e de
nulidades criminais, abrir-se-á vista ao recorrido para
contrarrazões e, em seguida, o relator do acórdão
embargado apreciará a admissibilidade do recurso. Da
decisão do relator que inadmitir os embargos caberá
agravo interno no prazo de 5 (cinco) dias para a Turma
Criminal.
44.  A respeito dos processos incidentais e incidentes
processuais, segundo o Regimento Interno do TJDFT, é correto
afirmar que:
a. A inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder
público poderá ser arguida incidentalmente perante o
Conselho Especial ou qualquer outro órgão fracionário
nos julgamentos de sua competência.
Regimento Interno do TJDFT | Sérgio Gaúcho
b. É admissível a assunção de competência quando o
julgamento de recurso, de remessa necessária ou de
processo de competência originária envolver relevante
questão de direito, com grande repercussão social, com
repetição em múltiplos processos.
c. Admitida a assunção de competência, a Câmara de
Uniformização fixará a tese, por maioria absoluta, e
remeterá os autos aos órgãos de origem para que
julguem o recurso, a remessa necessária ou o processo
de competência originária.
d. O pedido de instauração do incidente de resolução de
demandas repetitivas será distribuído à Câmara de
Uniformização. Admitido o incidente, o relator suspenderá
os processos pendentes, individuais ou coletivos, que
tramitam na Justiça do Distrito Federal, inclusive no
sistema dos juizados especiais. Cessa a suspensão se o
incidente não for julgado no prazo de seis meses, salvo
decisão fundamentada do relator em sentido contrário.
e. A arguição de impedimento ou de suspeição suspenderá
o processo até o julgamento do incidente. Admitido o
impedimento ou a suspeição pelo revisor, o feito será
redistribuído.
45.  A respeito do disposto no Regimento Interno do TJDFT, é
correto afirmar que:
a. o Tribunal editará enunciado de súmula correspondente
a sua jurisprudência dominante. A aprovação da súmula
depende do voto da maioria absoluta do Conselho
Especial, da Câmara de Uniformização, das Câmaras
Cíveis, da Câmara Criminal ou das Turmas Especializadas.
b. o Tribunal inicia os trabalhos no dia 7 de janeiro e os
encerra no dia 19 de dezembro, com realização de sessão
do Tribunal Pleno, postergando ou antecipando as
respectivas datas, se necessário, para dia útil
c. os prazos no Tribunal serão contados a partir da
publicação do ato no Diário da Justiça Eletrônico ou, se
determinado, a partir da intimação pessoal ou da ciência
por outro meio. Não se aplicam aos prazos regimentais
as normas processuais que estabelecem prazo em dobro
para manifestação do Ministério Público, da Fazenda
Pública e da Defensoria Pública.
d. são repositórios oficiais da jurisprudência do Tribunal de
Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, além da Revista
e das próprias súmulas, o Diário da Justiça Eletrônico e as
publicações de outras entidades autorizadas.
e. o Tribunal funciona em sessões administrativas apenas
do Tribunal Pleno e do Conselho Especial no exercício das
funções administrativas.
46.  Gaudêncio, Técnico Judiciário do TJDFT, está inconformado
com o teor de decisão administrativa proferida pelo Presidente
do Tribunal que lhe negou certo direito que entende que lhe
assistiria como servidor público do Poder Judiciário. De acordo
com o Regimento Interno, considerando que a decisão não
acarretará aumento de despesas, é competente para apreciar,
em última instância, recurso administrativo interposto por
Gaudêncio em face de tal decisão:
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 Regimento Interno do TJDFT | Sérgio Gaúcho

a. o Primeiro Vice-Presidente do Tribunal; 51.  A respeito da competência dos órgãos do TJDFT, segundo
b. o Tribunal Pleno; disposto no Regimento Interno, é correto afirmar que:
c. o Corregedor da Justiça;
d. o Conselho da Magistratura; a. compete ao Conselho Especial processar e julgar
e. Conselho Especial, no exercício das funções originariamente o mandado de segurança contra ato do
administrativas. Procurador-Geral do Distrito Federal e dos Secretários de
Governo do Distrito Federal.
47.  É competente, de acordo com o Regimento Interno do TJDFT, b. compete à Câmara Criminal processar e julgar o habeas
para aplicar sanções disciplinares aos servidores lotados na corpus impetrado contra decisão de magistrado de
Secretaria do Tribunal e a pena de demissão aos servidores da Primeiro Grau.
Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, o: c. compete ao Tribunal Pleno processar e julgar
originariamente, nos crimes comuns, os Deputados
a. Presidente do Tribunal; Distritais, e nesses e nos de responsabilidade, os Juízes
b. Corregedor da Justiça; de Direito do Distrito Federal e dos Territórios e os Juízes
c. Tribunal Pleno; de Direito Substitutos do Distrito Federal, ressalvada a
d. Segundo Vice-Presidente competência da Justiça Eleitoral.
e. Conselho Especial, no exercício das funções d. compete às Câmaras Cíveis processar e julgar
administrativas. originariamente o mandado de segurança e o habeas data
contra atos do Procurador-Geral de Justiça do Distrito
48.  É competente, de acordo com o Regimento Interno do TJDFT, Federal e Territórios; do Presidente da Câmara Legislativa
para dar posse aos servidores do quadro do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos membros da Mesa; do Presidente
e àqueles investidos em cargo em comissão, o: do Tribunal de Contas do Distrito Federal.
e. compete às Câmaras Cíveis processar e julgar
a. Presidente do Tribunal; originariamente a ação rescisória de sentença de Primeiro
b. Corregedor da Justiça; Grau, de acórdãos das Turmas Cíveis e dos próprios
c. Primeiro Vice-Presidente; julgados.
d. Segundo Vice-Presidente
e. Conselho Especial, no exercício das funções
administrativas.

49.  Segundo o Regimento Interno do TJDFT, é atribuição

administrativa do Corregedor da Justiça:

a. julgar recursos administrativos relativos a sanções

disciplinares aplicadas pelos magistrados aos servidores
que lhes sejam subordinados;
b. presidir a Comissão Permanente de Apoio ao Concurso de
Servidores e de Serviços de Notas e de Registro
c. coordenar a política de mediação, de conciliação e de
soluções alternativas de conflitos de interesses na
Justiça do Distrito Federal;
d. conceder férias e licenças aos magistrados;
e. coordenar a política de gestão documental do Tribunal;

50.  Deliberar sobre matéria relativa à organização judiciária,

inclusive instalação, extinção, transformação, remanejamento
e desmembramento de varas e circunscrições judiciárias,
consoante dispõe o Regimento Interno do TJDFT, é competência
do:

a. Presidente do Tribunal;
b. Conselho da Magistratura;
c. Primeiro Vice-Presidente
d. Tribunal Pleno;
e. Conselho Especial, no exercício das funções
administrativas.

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