Posições do STJ: ➔ Contrato de financiamento aplica se o CDC, se o empréstimo é tomado pelo consumidor final, mas não quando a
empresa o toma para aplicar em capital de giro.
Desconto em folha de pagamento.
Cláusula válida.
Caderneta de poupança aplica se juros e comissão de permanência.
Cartão de crédito: pode cobrar juros e de mercado.
Cláusula mandato (contrato), em cartão de crédito X Cartão não solicitado (Solidariedade entre banco e administrações).
A vulnerabilidade deve se fazer presente para que o consumidor seja tutelado pela CDC.
Esse princípio é a base do sistema consumerista, dele decorrente todos os demais princípios.
Todo consumidor é por natureza vulnerável ao fornecedor. O CDC tem por finalidade, ao proteger o consumidor,
promover o equilíbrio contratual.
O Estado tem por necessidade promover a proteção do elo mais fraco (consumidor vulnerável), pelos meios legislativos e administrativos,
visando garantir equilíbrio e harmonia nas relações de consumo.
A atuação do Estado é feita por instituição de órgãos públicos de defesa do consumidor (ex: Procons, e também no incentivo da criação de
associações destinadas a esses interesses).
➔compete ao Estado proteger o consumidor, intervindo no mercado, zelando pela garantia de produtos e serviços.
O fornecedor deverá ser responsável pela efetivação da adequação dos produtos e serviços, atendendo as necessidades dos consumidores,
mas com segurança e qualidade.
Respeitando saúde e interesses econômicos também.
A boa-fé objetiva (refere-se a elementos externos, que determinam como o sujeito deve agir) estabelece um dever de conduta: fornecedor e
consumidor têm que agir com lealdade e confiança. Isso protege a expectativa de ambas as partes.
➔ ex: é muito comum que planos de saúde coloquem termos que não serão cobertos pelo plano, como “doenças infectocontagiosas”,
sendo que o contratante não sabe o que são. Normalmente só descobre quando precisa.
➔Este princípio será o primeiro parâmetro utilizado para aferir os limites do abuso de direito. Ato será considerado abusivo e ilícito.
O fornecedor deve dar o máximo de dados e riscos possíveis sobre o produto/serviço.
A relação contratual deve ser clara para as partes.
É dever de todos, Estado, entidades privadas de defesa do consumidor, empresas, etc.., informar e educar o consumidor quanto seus direitos
e deveres, para que possa atuar deforma mais consciente na sociedade de consumo.
➔quanto maior o grau de informação existente, menor será o índice de conflitos nas relações de consumo.
➔a educação informal é a de responsabilidade dos fornecedores sobre as características dos produtos e serviços.
➔Cartilhas, debates, pesquisas de mercado: procuram conscientizar os consumidores.
➔também há a existência de uma norma obrigatória nos estabelecimentos comerciais, o exemplar do Código de Defesa do Consumidor. O
consumidor poderá exigi-lo.
➔As informações devem ser acessíveis às pessoas com deficiência.
As empresas devem manter o controle de qualidade também do atendimento aos consumidores. O autocontrole pode acontecer de 3 formas
distintas:
➔lei de propriedade industrial que protege nomes que sejam muito semelhantes para não confundir o consumidor quanto às marcas.
O Poder Público quando atua como fornecedor na relação de consumo, principalmente na prestação de serviços (transportes coletivos,
energia elétrica, etc.), deve respeitar a regra geral do sistema de proteção ao consumidor. O Cumprimento deve ter qualidade, segurança,
adequação, pontualidade, etc.
O fornecedor é o responsável pela segurança das transações ocorridas no ambiente virtual, principalmente quando o consumidor agir de
boa-fé.
➔ex: transações via Internet. De acordo com as evoluções sociais, as normas instituídas nas relações de consumo não podem ficar
ultrapassadas e sem eficácia.
ART. 5º:
➔Assistência judiciária gratuita para o consumidor carente, prestada pelas Defensorias Públicas - deverá haver devida atenção aos
consumidores.
➔Promotorias, delegacias, etc, especializados nas relações de consumo para propiciar ao consumidor instrumentos e profissionais
qualificados visando equilíbrio nas relações de consumo.
Dois tipos: Ope judicis (a critério do juiz) e ope legis (a critério da lei).
Três entendimentos acerca do momento de determinação da inversão: (i) com o despacho da inicial; (ii) na sentença; e (III)
até a fase de saneamento.
Inversão ope legis: Arts. 12, § 3°, II, 14, § 3° e 38 do CDC.
Incumbe ao fornecedor comprovar a inexistência de defeito do produto ou do serviço, assim como que a publicidade não é
enganosa e nem abusiva.
Justificativa: Trabalho prestado pessoalmente, com base em confiança recíproca, trata-se de serviço negociado, não contratado por adesão.
Obrigação de meio = Responsabilidade subjetiva.
Obrigação de resultado = Responsabilidade objetiva.
Responsabilidade do médico:
Deveres do médico:
Culpa médica:
Não cabe ao Judiciário avaliar questões de alta indagação científica, nem se pronunciar sobre qual o tratamento mais indicado à cura do
doente, mas tão somente avaliar a conduta
do profissional para verificar, à vista das provas, se houve ou não falha humana consequente de erro grosseiro.
No diagnóstico.
Na medicação.
No tratamento.
Injustificável omissão na assistência/cuidados ao paciente.
Conceito de Dano:
Tipos de Dano:
Dano moral pedagógico punitivo: Busca criar um estímulo para que o fornecedor não mais pratique determinada
conduta. É polêmico, no entanto no direito do consumidor vem sendo aplicado.
Dano Estético: Segundo o STJ, trata-se de alteração morfológica corporal que atinge a visão, causando desagrado e
repulsa. Assim, podemos dizer que se refere a qualquer alteração morfológica da vítima que seja capaz de implicar, sob
qualquer aspecto, uma situação de constrangimento, humilhação ou desgosto.
Tal dano está atrelado ao sofrimento pela deformação com sequelas permanentes.
O dano estético não precisa ser exposto, externo ou visível, podendo se referir, à luz do disposto no CDC, a
qualquer deformidade íntima que prejudique a avaliação própria do indivíduo.
Tal espécie de dano não se confunde com o dano material e nem com o moral, merecendo destaque o teor da Súmula 387 do
STJ, segundo a qual:
É lícita a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral.
Vício:
Art. 18, 19, 20, 23 e 26. Impropriedade ou inadequação o que recai sobre o próprio produto ou serviço. Tem
natureza intrínseca. Ex.: Compra celular e ao tirar da caixa percebe que este tem um risco na tela. O vício
pode ser do produto (qualidade e quantidade) ou do serviço. Pode ser também - aparente, de fácil constatação
ou oculto.
Vício na qualidade:
Art. 18. "Os fornecedores" – em via de regra a responsabilidade é solidária.
Se romperá quando:
OBS: Art. 18, § 5º - no produto in natura Queijo (não sofre processo de industrialização), a responsabilidade
civil não será de toda cadeia de consumo, e sim somente do alienante imediato.
Art 19 §2º Vício na quantidade (peso e medida).
Responsabilidade civil é sempre objetiva no vício do produto (independe da existência de culpa). Quando a
lei dispuser ou a atividade for de risco (caso).
Caso o produto não tenha a qualidade esperada - consumidor deve ofertar prazo máximo de 30 dias para o
fornecedor sanar o vício. Ultrapassado o prazo, o consumidor pode fazer pedidos alternativos (substituição,
restituição ou abatimento), como regra geral.
Vício na quantidade: Art. 19. Solidariedade de toda a cadeia limites, “variações decorrentes de sua natureza”. Ex:
Botijão de gás tem peso de tolerância.
"A os fornecedores" em via de regra a responsabilidade é solidária. Exceto - art. 19, § 2º. Exceção da solidariedade.
Risco da atividade - responsabilidade civil de natureza objetiva. Responsabilidade civil é sempre objetiva no vício do
produto (independe da existência de culpa). Quando a lei dispuser ou a atividade for de risco (caso). Não precisa
esperar prazo máximo de 30 dias para requerer alternativas, pode pedir imediatamente (substituição, complementação,
restituição ou abatimento). São pedidos alternativos, logo, não podem ser cumulados.
Vício no serviço: Art. 20. "O fornecedor” - nada impede que se houver mais de um fornecedor se tenha solidariedade.
Pelo risco da atividade, a responsabilidade civil será sempre objetiva (independe da existência da culpa). Não precisa
aguardar prazo de 30 dias para requerer pedidos alternativos, pode pedir imediatamente (devolução da quantia,
abatimento ou reexecução do serviço).
A ignorância do fornecedor sobre o vício não exime da sua responsabilidade - risco da atividade. Art. 23, do CDC.
PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA:
Prescrição: Art. 189 do CC. Convalidação de uma lesão de direito pela inércia de seu titular, (não exercício de um
direito subjetivo/pretensão) e o decurso do tempo.
Ex: Perde o prazo por inércia, (paga se quiser, indeniza se quiser).
Causas que suspendem e interrompe aplica se o CC. (art. 198, 199 e 202):
Decadência: O que se extingue é uma faculdade jurídica (ou direito potestativo, ato de vontade.) subordinada a um
prazo fatal estipulado pela lei.
Ex: O direito extingue, tem prazo para entrar com ação e não entra no prazo / Assinar documento por coação.
Decadência, artigo 26, do CDC.
Início da contagem= Vício aparente = da entrega.
Vício oculto= Quando ele surge.
Obstam, a decadência: artigo 26. § 2º, do CDC.
No CDC haverá: Prescrição: Sempre que se tratar de fato do produto, (acidente, responsabilidade civil).
Decadência: Sempre que se tratar de vício do produto.
Aquisição e Extinção: Arquivamento junta comercial. (JC) ou (RCPJ) Registro civil de pessoa jurídica.
Efeitos: Nome próprio, Patrimônio próprio, Separação patrimonial, Domicilio.
Art. 50 do CC:
Desvio de finalidade, atividades fraudulentas para frustração de credores.
Confusão patrimonial, mistura patrimonial, pessoal com o da sociedade.
Art. 28 CDC- Previsão
Art. 28 § 5º sua aplicação independe do caput ou de qualquer requisito.
DA OFERTA:
É fase pré-contratual.
Proposta: No CC (art. 427 e 428) tem que ser precisa e completa para vincular.
Oferta: No CDC (art. 30) deixa de ser individualizada no contrato de massa incompleta ou imprecisa mão
invalida (art. 31).
Principio da vinculação: De acordo com o art. 30 do CDC, a oferta vincula, integrando o contrato.
Exigências: No cumprimento da oferta (art. 35 do CDC) e não apenas as perdas e danos (art. 427 do CC).
COBRANÇA VEXATÓRIA:
Está descrita no art. 42 do CDC.
DA PROTEÇÃO CONTRATUAL:
Clausulas Abusivas – Concomitantes a formação do contrato, listados no art. 51 do CDC não exaustivas e nulidade de
pleno direito ex tunc, não prescreve.
X
Clausulas de Revisão – Todos supervenientes à formação do contrato, ligados a um fato novo.
_______________________________________
Clausulas Abusivas – Concomitantes a formação do contrato, listados no art. 51 do CDC não exaustivas e nulidade de
pleno direito ex tunc, não prescreve.
X
Praticas Abusivas – Exige do consumidor vantagem manifestamente excessiva, não decorre do contrato e sim de uma
prática do mercado, disposto no art. 39, 40, e 41 do CDC.
Elenca exemplificadamente.
É considerado praticas abusivas.