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INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA

Fortificação e Construção

- ABNT
i

NORMAS TÉ~NICAS
EXECUÇAO DE SONDAGENS DE SIMPLES 02999
RECONHECIMENTO DOS SOLOS
N B R 6484
DEZ11980
Metodo de ensaio

1 Objetivo
2 Norma e documento complementar
3 Aparelhagem
4 Execução do ensaio
5 Resultados
ANEXO Figuras.

1 OBJETIVO
.Esta Norma p r e s c r e v e o m é t o d o . d e execução de sondagens de s i m p l e s r e c o n h e c i m e n t o
do s u b s o l o , também denominadas sondagéns a p e r c u s s ã o , c u j a b f l i n a l i d a d e s são a e-
x
p l o r a ç ã o p o r p e r f u r a ç ã o e a m s t r b c j e h do s o l o e medidas do í n d i c e de resistência
ã penetração, para f i n s d ã Engenharia C i v i l .

2 NORNIA i DOCUMENTO COMPLEMENTAR


Na a p l i c a ç ã o d e s t a Norma é n e c e s s á r i o c o n s u l t a r :

NBR 6502 - T e r m i n o l o g i a de r o c h a s e s o l o s - Terminologia

3 APARELHAGEM

3.1 A a p a r e 1 hagem compõe-se dos s e g u i n t e s e l e m e n t o s p r i n c i p a i s :

a ) t o r r e com r o l d a n a ;
b) t u b o s de r e v e s t i m e n t o ;
c ) s a p a t a de r e v e s t i m e n t o ;
. d ) h a s t e s de lavagem e p e n e t r a ç ã o ;
e) a m o s t r a d o r p a d r ã o ;

Origem: ABNT MB-1211/iO


CB-2 - Comiti Brasileiro de Construção Civil
CE-2:04.04 - Comissão de Estudo de Execuçáo de Sondagem de Simples Reconhecimento de S d W
~. .

SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIAÇAO BRASILEIRA


METROLOGIA, NORMALIZAÇAO
DE NORMAS TECMICAS
E QUALIDADE INDUSTRIAL
@

Palavra-chaw: 1010 NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA

. . .
CDU: 624.131.31:624.1. Todoi os direitos reservados 12 p6ginnl
. .
f ) m a r t e l o padronizado para cravação do a m o s t r a d o r ;

g ) cabeças de b a t e r do t u b o d e r e v e s t i m e n t o e d a h a s t e de p e n e t r a ç ã o ;
h ) b a l d i n h o com ! v á l v u l a de p é ;
i ) , t r é p a n o de lavagem;
, , j ) ' t r a d o concha;
1) t r a d o h e l i c o i d a l ;
m) m e d i d o r d e n í v e l d ' á g u a ;
n ) m e t r o de b a l c ã o o u s i m i l a r ;
o) trena;
' '

p) recipientes p a r i aimstras;
q ) bomba d ' i g u a m o t o r i z a d a ; .
r ) m a r t e l o de s a c a - t u b o s e f e r r a m e n t a s g e r a i s n e c e s s á r i a s -
à o p e r a ç i o da apa
r e l hagem.

3.1.1 O p c i o n d l m e n t e , o equipamento ~ o d e r át e r g u i n c h o m o t o r i z d d o e / o u sarilho


I
manual .

3.2 + 5 ) mm d e d i â m e t r o .
O t r a d o concha deve t e r ( 1 0 0 -
~.

3.3 0s t u b o s de r e v e s t i m e n t o devem s e r d e . a ç o , com d i â m e t r o n o m i n a l . i n t e r n o de


..
67 mm o u de d i â m e t k o nominal i n t e r n o d e 76 mm.

3.4 O t'rado h e l i c o i d a l deve t e r d i â m e t r o niínimo d e 56 mm e máximo de 62 mm,quan-


d o -da u t i l i z a ç ã o do t u b o de r e v e s t i n i e n t o d e d i â m e t r o i n t e r n o de 67 mm. e d i â m e t r o
mínimo de 67 mm e máximo de 7 3 mm, quando da u t i 4 i z a ç ã o do t u b o de r e v e s t i m e n t o I.

de d i â m e t r o i n t e r n o de 76 mm.
I
.
3.5 O t r é p a n o , o u peça da lavagem, d e v e s e r c o n s t i t u i d o p o r peça de a ç o t e r m i n o I

da em b i s e l e d o t a d a de duas s a í d a s l a t e r a i s p a r a a água. A Iârnina d o


conforme o s t u h s de r e v e s t i m e n t o d e s c r i t o s em 3 . 3 , deve t e r 62 riii o u 73 rnm
trepano,
de ..
I
I

I
l a r q u r a e o compriinento mininio de 200 mm.

.
/

3.6 A coniposição de deve s e r c o n s t i t u í d a de t u b o s de a ç o coin d i â m e t r o


n o m i n a l i n t e r n o de 25 mm e massa t e ó r i c a de 3,23 Kg/m. -
I

I
L
3.7 As h a s t e s devem s e r r e t i1 í n e a s , e d o t a d a s de r o s c a s em boin e s t a d o . Quando
a c o o l a d a s p o r l u v a s a p e r t a d a s , devem f o r m a r um c o n j u n t o r e t i l i n e o . A coriipos i ç ã o
das h a s t e s deve s e r u t i l i z a d a t a n t o a c o p l a d a ao t r é p a n o de lavagem, como ao
do h e l i c o i d a l e ao a r o s t r a d o r .
tr-
a
..
I

.
I

,
'' 3:8 A cabeça de b a t e r das h a s t e s d e p e n e t r a g d o , .que v a i r e c e b e r o i m p a c t o -
dire :
. t o do m a r t e l o , deve s e r c o n s t i t u í d a p o r t a r u q o d e a ç o de 83 mn de d i â m e t r o , de ,
r
' ,
9 0 m d e a l r u r i , o q u a l deve, s e r a t a r r a x a d o ao t o p o das h a s t e s .
.
I

3.9
n o de
O a r o s t r a d o r p a d r ã o a s e r u t i 1 i z a d o , de d i â m e t r o e x t e r n o de 5 0 , 8 miii e I n t e-
3 4 . 9 mm, deve t e r r i g o r o s a m e n t e a forma e dimensoes i n d i c a d a s na F i g u r a
r
1
..
I

(ver nexo), t e n d o o u n z o c o r p o b i p a r t i d o . A s a p a t a o u b i c o d o a i m s t r a d o r , deve


.
,
NBR 64d411980 3

s e r de a ç o temperado e s u b s t i u i d a sempre que e s t i v e r g a s t a o u d a n i f i c a d a .

3.9.1 A cabeça do a m o s t r a d o r deve t e r d q i s o r i f í c i o s l a t e r a i s p a r a s a í d a d ' á g u a


e do a r e d e v e c o n t e r , i n t e r i o r m e n t e , uma v ã l h l a - c o n s t i t u í d a p o r e s f e r a de aço
r e c o b e r t a de m a t e r i a l i n o x i d á v e l .

O O m a r t e l o p a d r o n i z a d o p a r a c r a v a ç ã o das h a s t e s de p e r f u r a ç z o e d o s tubos
de r e v e s t i m e n t o , c o n s i s t e de uma massa de f e r r o de 65 kg, de forma p r i s m á t i c a ou
c i l í n d r i c a , c o n f o r m e pormenores da F i g u r a 2 ( v e r Anexo). E n c a i x a d o na p a r t e i-
n
f e r i o r d o m a r t e l o , deve t e r um c o x i m de madeira d u r a

3.10.1 O m a r t e l o p a d r o n i z a d o , quando maciço, deve t e r uma h a s t e - g u i a de 1 ,20 m


de comprimento f i x a d a ã sua p a r t e i n f e r i o r p a r a a s s e g u r a r a c e n t r a l i z a ç ã o da sua
queda, e na q u a l h a v e r á uma marca v i s í v e l d i s t a n d o de 0,75 m da base do p e s o .

3.10.2 O m a r t e l o , quando vasado, deve t e r um f u r o c e n t r a l de 4 4 mm d e d i â m e t r o


Neste caso, a cabeça de b a t e r deve s e r dotada, na sua p a r t e s u p e r i o r ,
t e - g u i a de 3 3 . 4 mm de d i â m e t r o de 1,20 m de comprimento, e na q u a l h a v e r ã
de uma has
-
uma
marca d i s t a n d o 0.75 n do t o p o da cabeça de b a t e r .

3.11 ~ o s ' c a s o s d e s c r i t o s em 3 . 1 0 . 1 e 3.10.2, as h a s t e s - g u i a s devem e s t a r p e r f e i -


tamente r e t i l i n e a s e o r t o g o n a i s à s u p e r f í c i e que recebe o i m p a c t o .

4 EXECUÇAO DO ENSAIO

4.1.1 A sondagem deve s e r i n i c i a d a com emprego do t r a d o concha ou c a v a d e i r a ma


-
nua1 a t é a p r o f u n d i d a d e de 1 m, seguindo-se a i n s t a l a ç ã o , a t é e s s a p r o f u n d i d a d e ,
do p r i m e i r o segmento do t u b o de r e v e s t i m e n t o dotado de s a p a t a c o r t a n t e .

4.1.2 Nas o p e r a ç õ e s subsequentes de p e r f u r a ç ã o , i n t e r c a l a d a s às operações da


i
amostragem deve s e r u t i l i z a d o t r a d o h e l i c o i d a l a t é se a t i n g i r c, n i v e l d 1 S g u a Í r -
e
á t i c o . Quando o avanço da p e r f u r a ç ã o com emprego do t r a d o h e l i c o i d a l f o r i n f e r-
i
o r a 50 mm após 10 m i n de o p e r a ç ã o , ou n o s c a s o s de s o l o s a d e r e n t e s ao t r a d o , '
passa-se ao método de p e r f u r a ç ã o p o r c i r c u l a ç ã o de água. também denominado por
lavagem. E s t e s casos, c o n s i d e r a d o s e s p e c i a i s , devem s e r d e v i d a m e n t e j u s t i f i c a d o s
no r e l a t ó r i o .
. .

4.1.3 A o p e r a ç ã o de p e r f u r a ç ã o p o r c i r c u l a ç ã o de água é r e a l izada u t i l izando-se

o t r ê p a n o de lavagem como f e r r a m e n t a de escavação e a remoção do m a t e r i á i escava


-

do p o r m e i o de c i r c u l a ç á o -de água r e a l i z a d a p e l a bomba d ' á g u a m o t o r i z a d a , a t r a v é s


da c o m p o ~ i ~ ãdas
o h a s t e s de p e r f u r a ç ã o . A ope;ação -
c o n s i s t i r á na e l e v a ç ã o da com
p o s i ç ã o de lavagem em c e r c a de 0,30 m do fundo do f u r o . e sua queda deve se r
acompanhada de m v i m e n t a de r o t a ç ã o i m p r i m i d o manualmente p e l o o p e r a d o r . -
Recomen
d a - s e que, à medida que se f o r aproximando da c o t a de a m o s t r a g e m . e s s a a l t u r a . se
-

j a progr'essivariiente d i n r i c i i i Í d a . Quando se a t i n g i i- a c o t a de aniÓst ragem. o r o n j un


-
. ..
,.
r
4 NBR6484/1980
7- .C

t o d e lavagem deve s e r - s u s p e n s o a uma a l t u r a d e 0.20 m do f u n d o d o f u r o , : -


iiianren L
d o - s e a c i r c u l a ç ; ~ de água p o r tempo s u f i c i e n t e , a t é que t o d o s o s d e t r i t o s da C
p e r ~ u r a ç ã otenham s i d o r e m o v i d o s d o i n t e r i o r d o UM.
. C

4.1 .4 Toda v e z que f o r d e s c i d a a composição de p e r f u r a ç ã o com o t r ê p a n o e i n s t a


l a d o um n o v o segmento do t u b d e r e v e s t i m e n t o , ambos devem s e r meaidos com p r e c i -
são d e 10 mn.

4 . 1 .5 D u r a n t e a s o p e r a ç õ e s d e ~ e r f u r a ç ã o , c a s o a p a r e d e d o f u r o se m o s t r e i n s t á
. . . . -
vel , 6 obrigatória, a m s t r a g e n s subsequentes, a d e s c i d a do t u b o d e revesti -
mente a t é o n d e se f i z e r n e c e s s á r i o , a l t e r n a d a m e n t e com a . o ~ e r a ç ã o de p e r f u r a g . ã o .

Atenç;o e s p e c i a l d e v e j s e r dada p a r a n30 se d e s c e r o t u b . o. de r e v e s t i m e n t o a prg


f u n d i d a d e s a1 Em d o - FDndo d o f u r o a b e r t o .
. .
i
4.1 .6 O t u t r , .jz r e v e s t i m e n t o - d e v e f i c a r ' n o mínimo a 0 , 5 0 m d o f u n u o , quando da
I'
c
o p e r a ç ã o de amostragem. Somente em c a s o s d e f l u ê n c i a do s o l o p a r a o i n t e r i o r do.
;
:?
f u r o ser.?'admi t i d o d e i x á - l o ã mesma p r o f u n d i d a d e do f u n d o do f u r o . L
4 . Em c a s o s e s p e c i a i s de sondagens p r o f u n d a s em s o l o s i n s t á v e i s , onde a des i
-
6
a e/ou a p o s t e r i o r remoião d o s t u b ~ s d er e v e s t i m e n t o f o r p r o b l e m i r i c a , podem
4
-
s e r empregadas lamas de e s t a b i I i z a ç ã o em l u g a r d e t u b o .de r e v e s t i m e n t o . ~ s t e sca
. . !
sos devem s e r a n o t a d o s na f o l h a de campo,

4 . 1 .8 Durante o o p e r a ç ã o de p e r f u r a ç ã o , devem s e r a n o t a d a s as p r o f u n d i d a d e s d a s t

t r à c s i ç Õ e s d e c2mada.s d e t e c t a d a s p o r . exame t á t i l - v i s u a l e da mudança d e c o l o r-


a
$30 dos n a t e r i a i s t r a z i d o s à boca d o f u r o ' p e l o t r a d o h e l i c o i d a l o u pela.4g.ua . de I
-
T
-
-
-.
-
-
-

m.
-~
v
I v
I 4.1.9 D ~ r a ~ ttoed a s a s o p e r a ç õ e s da sondagem, deve-se m a n t e r o n í v e l d i ã g u a
i n t e r i o r d o f u r a m c o t a i g u a l o u s u p e r i o r a o n í v e l do l e n ç o l f r e ã t i c o .
no

4.1.10 A n t e s de r e t i r a r - s e a composição d e p e r f u r a ç ã o , com o t r a d o helicoidal I

o u o t r s p a n o d e javagem a p o i a d o n o f u n d o d o . f u r o , deve s e r f e i t a uma m a r c a na I

haste à a l t u r a da boca do r e v e s t i m e n t o , p a r a que s e j a medida, com p r e c i s ã o ? e 10 1

I
m , a p r o f u n d i d a d e ern que se i r á a p o i a r o a i m s t r a d o r na o p e r a ç ã o ue amostragem.
. . I
4.L ilmostríígern
1

4.2.1 Deve s e r c o l e t a d a , p a r a exame p o s t e r i o r , uma p a r t e r e p r e s e n t a t i v a d o s o l o I

c o l h i d a p e l o t r a d o concha d u r a n t e a p e r f u r a ç ã o a t é 1 m de profundidade. I

I
4.2.2 A c a d a m e t r o d e p e r f u r a ç ã o , a c o n t a r de 1 m d e p r o f u n d i d a d e , devem ser
I
c o l h i d a s a m o s t r a s dos s o l o s p o r m e i o do a m o s t r a d o r p a d r ã o .
I

4.2.3 As 2 m s : r a s c o l h i d a s devem s e r i m e d l ù t a m e n t e acondicionadas em rzcipien - I

tes h e r m é t i c o s e de dimensões t a i s que p e r n i l t a m r e c e b e r p e l o menos. um cilindro I

I
d e s o l o d e 6 0 mn de a l t u r a , c o l h i d o i n t a ç t o d o i n t e r i o r d o a m o s t r a d o r . Os recl
i
I
p i e n t e s podem s e r d e v i d r o o u p l á s t i c o com tampas p l á s t i c a s o u sacos p l á 5 t i c o s .
I

I
P - - L
NBR 648411980 5

4.2.4 Havendo p e r d a d a a m o s t r a na o p e r a ç ã o de s u b i d a da composição d a s hastes


deve s e r empregado a m o s t r a d o r d e j a n e l a l a t e r a l p a r a c o l h e i t a de a m o s t r a r e p r-
e
s e n t a t i v a do s o l o . Caso h a j a i n s u c e s s o n e s t a t é n t a t i v a , n a o p e r a ç ã o i m e d i a t a de
avanço do f u r o p o r lavagem deve s e r c o l h i d a , separadamente, na b i c a d o t u b o de
r e v e s t i m e n t o uma p o r ç ã o de água d e c i r c u l a ç ã o e, p o r sedimentação, c o l h i d o s os
d e t r i t o s do s o l o .
, .

4.2.5 O c o r r e n d o camadas d i s t l n t a s na c o l u n a do s o l o a m o s t r a d o , devem s e r c01 h-


i
d a s ' a m o s t r a s r e p r e s e n t a t i v a s e c o l o c a d a s em r e c i p i e n t e s a i s t i n t o s , t a l como d e-
s
c r i t o em 4 . 2 . 3 .

G.2.6 Os r e c i p i e n t e s das a m o s t r a s devem s e r p r o v i d o s de uma e t i q u e t a , na qual,


e s c r i t o com t i n t a i n d e l é v e l , devem c o n s t a r :

a ) d e s i g n a ç ã o o u número do t r a b a l h o ;
b) l o c a l da o b r a ;
c ) número da sondagem;
d ) número da a m o s t r a ;
e ) p r o f u n d i d a d e da a m o s t r a ;
f ) número d e g o l p e s do e n s a i o d e p e n e t r a ç ã o .

4.2.7 Os r e c i p i e n t e s aas a m o s t r a s devem 5er a c o n d i c i o n a d o s eni cai.xas o u socus,


com e t i q u e t a s onde devem c o n s t a r a d e s i g n a ç ã o da o b r a e o número da sondagem.

4.2.8 As c a i x a s , o u sacos,, devem permanecer permanentemente p r o t e g i d o s do s o l


o da c'huva .- . ,

4.2.9 As a m o s t r a s devem s e r c o n s e r v a d a s no l a b o r a t ó r i o , à d i s p o s i ç a o dos i n t-


e
r e s s a d o ç p o r um p e r í o d o de 30 d i a s , a c o n t a r da daLa da a p r e s e n t a ç ã o d o r e l a t-
ó
rio.

4.3 Ensaio de ?ene t ~ s ~ gddi&ica


o

5.3.1 O 'zrnostrador . p a d r i o , co11ect:ado às h a s i e s de p e r f u r a ç ã o , deve d e s c e r l i v r -


e
mente n o f u r o de sondagem a t e s e r a p o i a d o suaveriiente n o f u n d o . E s t a c i o n a d o o
amostrador, c c n f e r e - s e a. p r o f u n d i d a d e com medida f e i t a com a haste de perfura~io,
conforme 4.1.10. , .

4.3.2 Casoamedidanãoconfira, ficandooamostradoracimadacota, além de


uma d i f e r e n ç a de 100 m deve s e r r e t i r a d a a composição de amostragem e repetida
a operáção de 1 impeza do f u r o .

4.3.3 P o s i c i ~ n a d o o a m o s t r a d o r , e c o l o c a d a a cabeça de b a t e r no t o p o da h a s t e ,
o m a r t e l o deve s e r a p o i a d o suavemente s o b r e a cabeça d e b a t e r , a n o t a n d o - s e a

e v e n t u a l p e n e t r a ç ã o do a m s t r a d o r n o s o l o .

4.3.4 U t i l i z a n d o - s e o t o p o d o t u b o d e r e v e s t i m e n t o como r e f e r ê n c i a , marca-se na


h a s t e d e p e r f ~ ~ r a ç i o , - 3 m g i z , um segmento de 0 . 4 5 m d i v i d i d o em t r ê s trechgs
-
,.
0 NBR 648411980
i
I

4.3.5 ,Para e f e t u a r a c r a v a ç ã o d o a m o s t r a d o r p a d r ã o , O m a r t e l o deve ser erguido <


a t é a a l t u r a d e 0,75 m, marcada nas h a s t e s - g u i a s , p o r m e i o d e c o r d a f l e x í v e l que ?
se e n c a i x a com f o l g a n o s u l c o da r o l d a n a . D e v e - s e o b s e r v a r que -
o s e i x o s d e sime
,
t r i a do m a r t e l o e da composi$ão do a m o s t r a d o r devem s e r r i g o r o s a m e n t e c o i n c i d e-
n c
tes. C
4.3.6 p r e c a u ç õ e s e s p e c i a , i s devem s e r tomadas p a r a e v i t a r - % e que, d u r a n t e a que #
da l i v r e d o m a r t e l o , h a j a p e r d a de e n e r g i a de c r a v a ç ã o p o r a t r i t o , p r i n c i p a l m e n t e '
e
n o s e q u i p a n i e n t o s n e c ã n i z a d o s qe; d e v e m ' s e i d o t a d o s de d i s p o s i t i v o d i s p a r a d o r que
e
g a r a n t a a queda z o t a l m e n t e l i v r e do m a r t e l ' o . e
4 . 3 . 7 . .O e n s a i o de p e n e t r a ç ã o c o n s i s t e na c r a v a ç ã o ~ d o b a r y i l e t e a m o s t r a d o r n o s-
o. e
10; a t r a v e s d e quedas s u c e s s i v a s d o m a r t e l o . N&
. ,
tendo o c o r r i d o penetração i g u a l
e
i a i o r d o q u e 0,45 m rio p r o c e d i m e n t o d e s c r i t o
o ~m em 4 . 3 . 3 , inicia-se a cravação
e
.1
'
d o b a r r i i c r e p o r m e i o d e i m p a c t o s s i i c e s s i v o s do m a r t e i o , a t é a c r a v a ç ã o d e 0,45m
do d m s t r d d o r . Deve s e r a n o t a d o , separadamente, o nÜrnero d e g o l p e s necessárior,
e
C
à c r a v a ç ã o de .cada 0,15 m d o a m o s t r a d o r .
e
4.3.8 A penei-ração o b t i d a conforme 4.3,3 corresponderá a zero golpes.

L.3.9 Se, apenas com u m g o l p e do m a r t e l b , o amostrador p e n e t r a r mais do que


@ , I 5 m, anota-se a penetração o b t i d a .

4.3.10 O p r o c e s s o de p e r f u r a ç ã o p o r lavagem, a s s o c i a d o a o s e n s a i o s p e n e t r o m é t r i -
tos, deve s e r u t i l i z a d o a t é onde se o b t i v e r , n e s s e s e n s a i o s , uma das seguintes
cond i çÕes :

a ) quando, em 3 m s u c e s s i v o s , s e o l i t i v e r Í n d i c e s d e ~ e n e t r a ç s om a i o r do
. .
qkie 45/15;

.
b ) quandw; em 4 m s u c e s s i v o s , f o r e m o b t i d o s í n d i c e s de p e n e t r a ç ã o entre
45/15 e 4 5 / 3 0 ;
c ) quando, em 5 m sucessivoi, forem o b t i d o s í n d i c e s de penetração e n t r e
45/30 45/45.

4.3.11 Dependendo do t i p o d a o b r a , das c a r g a s a serem t i a n s m i t i d a s 2s fundações

e da n a t u r e z a do s u b s o l o , a d m i t i r - s e - á p a r a l i z a ç ã o da sondagem i p e r c u s s ã o e m -
50.

i o s de menor r e s i s t ê n c i a ã p e n e t r a ç ã o d o que a q u e l a discriminada em 4 . 3 . 1 0 , des


-

de que h a j a uma j u s t i f i c a t i v a g e o t é c n i c a .

4.3.12 D u i - a n t ~ ~ e n s a i o ~ e n e t r o m é t r i ccoa,s o a p e n e t r a ç ã o s e j a n u l a d e n t r o da

p r e c i s ã o d a ,medida n a s e q u ê n c i a de c i n c o i m p a c t o s do m a r t e l o . o e n s a i o d e v e ser
i n t e r r u m p i d o . não havendo n e c e s s i d a d e de obedecer o c r i t f r i o e s t a b e l e c i d o e ni
4.3.10 .
:1.3.!3 Caso o c o r r a a s i t u a ç ã o d e s c r i t a eni 4 . 3 . 1 2 a n t e s da p r o f u n d i d a d e de 8 m.
a sondagem d e v e s e r d e s l o c a d a a t é o máximo d e q u a t r o v e z e s em d i a m e t r a -l
.. . ~ n t eo p o s t a s a 2 ni da sondageiii i n i c i a l .
~
C
3 . , NBR 648411980 7

9 4.4 &saios de a v a n ç o da p e r f u r a ç ã o p o r lavagem

! 4.4.1 Quando f o r c m a t i n g i d a s as c o n d i ç õ e s d e s c r i t a s em 4.3.12


d
e após a r e t i r a d a
9 da composição com o a m o s t r a d o r , pode s e r executado; a s e g u i r , um e n s a i o d c avan
-
9 ÇO da p e r f u r a ç ã o p o r lavagem.
4
4.4.2 O e n s a i o d e a v a n ç o da p e r f u r a ç ã o p o r lavagem c o n s i s t e n o emprego d o p r o c-
e
3
5 d i m e n t o d e s c r i t o em 4.1.3. O e n s a i o d e v e t e r d u r a ç ã o de 3 0 m i n , devendo-se -
ano

9 t a r o s a v a n ç o s do t r ê p a n o o b t i d o s em cada p e r í o d o d e 10 m i n .

9 4.4.3 A sondagem d e v e s e r dada p o r e n ~ d r r a d a q u a ~ dnoo e n s a i o d e a v a n ç o d a peL


5 f u r a s ã o p o r iavagem f o r e m o b t i d o s a v a n ç o s i n f e r i o r e s a 50 mm em cada p e r í o d o de
h '10 rnin, o u quando a p ó s a r e a l i z a ç ã o d e q u a t r o e n s a i o s ~ c o n s e c u t i v o s não f o r a l c a-n .
9
çada a p r o f u n d i d a d e de execução d o e n s a i o p e n e t r o m é t r i c o . O c o r r e n d o e s t e s c a s o s .
9
n o r e l a t ó r i o deve c o n s t a r a d e s i g n a ç ã o de i m p e n e t r á v e l a o t r é p a n o .
9
3 4.4.4 Caso h a j a n e c e s s i d a d e t é c n i c a d e c o n t i n u a r a i n v e s t i g a ç ã o d o s u b s o l o em
3 p r o f u n i d a d e s s u p e r i o r e s à q u e l a s l i m i t a d a s em 4 . 3 . 1 2 e 4.4.3, o p r o c e s s o d e p e r f-
u
3 r a ç ã o p o r t r é p a n o e c i r c u l a ç ã o d ' á g u a deve s e r abandonado, podendo a
9 ser p r o s s e g u i d a p o r m é t d o r o t a t i v o , após e n t e n d i m e n t o s e n t r e as p a r t e s i n i e r e-
s
I '
sadas .
5 .
4.5 Observação do n i v e i ci'joua f~eático
3
b 4.5.1 D u r a n t e a p e r f u r a ç ã o com o a u x í l i o do t r a d o h e l i c o i d a l o o p e r a d o r d e v e ' e-
s
$ ta; a t e n t o a q u a l q u e r aumento a p a r e n t e d a u m i d a d e dó s o l o , i n d i c a t i v o da ' prese,-
9 ça p r ó x i m a do n í v e l d ' á g u a , bem como um i n d í c i o m a i s f o r t e , t a l como, de estar
3 mo1 hado um d e t e r m i n a d e t r e c h o i n f e r i o r do t r a d o e s p i r a l , ~ o m p r o v a n d ot e r siõs
3 a t r a v e s s a d o um n í v e l d ' á g u a .
9
9 4.5.2 Nessa o p o r t u n i d a d e , i n t e r r o m p e - s e a o p e r a ç ã o de p e r f u r a ç ã o e p a s s a - s e a
9 o b s e r v a r a e i e v a ç ã o d o n;vel d'água no f u r o . efetuandb-se l e i t u r a s a cada 5 min,
9 durante 30 min.
9 ' 4.5.3 S e m p r e q u e o c o r r a m p a r a l i z a ç Õ e s na e x e c u ç a o das s o n d a g e r ~ s . a n t e s do seu
9 a
r e i n í c i o deve s e r o b r i g a t ó r i o a medida da p o s i c ã o do n í v e l d ' a a u a , beni corno
3
, p r o f u n d i d a d e do t u b o de r e v e s t i m e n t o . Sendo o b s e r Y a d o s . n í v e i s d ' á g u a variáveis
9
d u r a n t e o d i a , essa v a r i a ç á o d e v e s e r a n o t a d a .
9
5 4.5.4 No c a s o d e o c o r r e r p r e s s ã o d e a r t e s i a n i s m o no i e n c o i f r e á t i c o ou fu3a
3 d ' á g u a n o f u r o , devem s e r a n o t a d a s a s p r o f u n d i d a d e s d a s o c o r r ê n c i a s e d o t u b o c e
> r e v e s t imento
a Após o t é r m i n o da sondagem, deve sei- f i i -
o e s ~ o c a m e n t od o fu,ro a f é o ?i
4.5.5 tu
9
v e l d ' á g u a com a u x í l i o do b a l d i n h o , o p e r a n d o - s e a s e g u i r c o n f o r m e 4 . 5 . 2 .
2
8 -%
- ."NBR 648411980 ___CIIR-
6
b
4.5.6 o sondagem e a r e t i r a d a d o t u b o d e r e v e s t i m e n t o ,
Ap6s ~ ' e n c e r r a í ~ w n tda d-
e
. . C
c o r r i d a s 24 h, e e s t a n d o o f u r o a i n d a a b e r t o , deve s e r c ! ~ a a, ~p o~i i $ ã o d o n-
v e l d'água.
í
r
i

5 RESULTADOS

5.1 Relatório de campo

5.1.1 Nas f o l h a s d e a n o t a ç ã o de campo devem s e r r e g i s t r a d o s :

% a ) nome .da empresa e do i n t e r e s s a d o ; I'


b ) número d o t r a b a l h o ; e
c ) l o c a i do t e r r e n o ; 1
d ) núniero da. sondageni; c
. .
e ! c o t a da boca d o f u r o em r e l a ç ã o a uma r e f e r ê n c i a d e n í v e l ( R N ) f i x a e C
bem d e f i n i d a ;
F

, f ) d a t a d e i r i í c i o e de t é r m i n o da sondagem;
e
!
g ) m é t o d o s d e o e r f u r a ç ã o empregados e p r o f u n d i d a d e s r e s p e c t i v a s ( I C - c r a d o
,. C
concha; TH-trado h e l i c o i d a l ; C A r c i r c u l a ç ã o d ' á g u a ) ;
e
h ) a v a n ç o s d o t u b o de r e v e s t i m e n t o ; . '

... t
I ) p r o f u n d i d a d e s das mudanças das camadas de s o l o e do f i n a l da i r ~ n f l a a e i n ;
t
j,) numeraçãõ e p r o f u n d i d a d e s das a m o s t r a s c o l h i d a 5 n o b a r r i ' i e t t aiiic>$
4
t rador ;

i ) a n o t a ç ã o das a m o s t r a s c o l h i d a s p o r lavagem quarido não f o i o b t i d a 8-ecu


-

p e r a ç ã o da a m o s t r a ;
rn) d e s c r i ç ã o t ã t i I - v i s u a l das a m o s t r a s , na s e q u ê n c i a :
- t e x t u r a p r i n c i p a l e secundária;
- origem (orgânica, t u r f o s a , m a r i n h a ou r e s i d u a l ) ;
- c o r ( n o caso de s o l o d e v i r i a s c o r e s . u t i l i z a r o t e r m o v a r i e g a d o / a e
i n d i c a r , e n t r e parênteses, a c o r predominante) ;
n ) nüinero de g o l p e s n e c e s s á r i o s 5 c r a v a ç ã o de cada O , I 5 3 do amostrador
o u as p e n e t r a ç õ e s o b t i d a s conforme 4 . 3 . 8 , 4 . 3 . 9 e 4.3.12;
o) r e s u l t a d o s dos e n s a i o s d e avariço de p e r f u r a ç ã o p o r lavagem, conforrne
4.4.2 ;
p ) anotações sobre a p o s i ç ã o d ó n í v e l d l i g u a com d a t a , h o r a e p r o f u n d i
dades, e r e s p e c t i v a p o s i ç ã o do r e v e s t i m e n t o ; t
q ) nome d o o p e r a d o r e v i s t o s do f i s c a 1 ; t
r ) o u t r a s i n f o r m a ç õ e s c o l h i d a s d u r a n t e a e x e c u ç ã o 3a sondayem, se julg-
a I

das de i n t e r e s s e . i
I
5. 1.2 A s a n o t a ç õ e s devem s e r l e v a d a s - à s f o l h a s d e campo a s s i m que c o l h i d o s os
dados.
9. /
,
. ...
NBR 648411980 9

0 s r e l a t ó r i o s de campo devem s e r conservados à d i s p o s i ç ã o dos interessa


L
7
-
dos, p o r um p e r í o d o de 3 0 d i a s , a c o n t a r da d a t a da a p r e s e n t a ç ã o ao r e l a t ó r i o
4

J 5.2.1 Os r e s u l t a d o s das sondagens de s i m p l e s r e c o n h e c i m e n ~ odevem s e r a p r e s e n t -


a
I
dos em r e l a t ó r i o s , numerados, d a t a d o s e a s s i n a d o s p o r r e s p o n s á v e l t é c n i c o pelo
J
t r a b a l tw p e r a n t e o Conselho R e g i o n a l de Engenharia, A r q u i t e t u r a e Agronomia -
h
CREA. O r e l a t ó r i o deve s e r a p r e s e n t a d o em f o r m a t o A4.

9 5.2.2 Devem c o n s t a r do r e l a t ó r i o :
. .
a ) nome do inte.ressado;
b) l o c a l e n a t u r e z a da o b r a ;
c ) d e s c r i ç ã o s u m á r i a do método e dos equipamentos emprèoados na r e a l i z-
a
ção d a s sondagens;
d ) t o t a l p e r f u r a d o , em m e t r o s ;
e ) d e c l a r a ç ã o de que foram obedecidas as Normas B r a s i l e i r a s r e l a t i v a s zo
. .
assunto;
f ) o u t r a s observações e comentários, se j u l g a d o s importantes;
g) r e f e r ê n c i a s a o s desenhos c o n s t a n t e s do r e l a t ó r i o .
I
5.2.3 Anexo a o r e l a t 6 r i o deve c o n s t a r desenho contendo:
3
a ) p l a n t a do l o c a l da o b r a , c o t a d a e amarrada a r e f e r ê n c i a s f a c i l m e n t e en -
c o n t r a d a s e pouco m u t á v e i s ( l o g r a d o u r o s p ú b l i c o s , a c i d e n t e s g e o g r á f-
i
tos, marcos t o p o g r d f i c o s e t c . ) de forma a não d e i x a r d u v i d a s q u a n t o a
sua l o c a l i z a ç ã o ;
b) nessa p l a n t a deve c o n s t a r a l o c a l i z a ç ã o das sondagens c o t a d a s e a m a r r -
a
d a s a e l e m e n t o s f i x o s e bem d e f i n i d o s no t e r r e n o . A p l a n t a deve c o n t e r ,
a i n d a , a p o s i ç ã o da r e f e r ê n c i a de n í v e l (RI*) tomada p a r a o n i v e l a m e n t o
das bocas das sondagens, b e m c o m a d e s c r í ç ã o sumária u o e l e m e n t o f i s i -
c o tomado. como RN. ,
. .
5.2.4 Os r e s u l t a d o s das sondagens devem s e r a p r e s e n t a d o s em desenhos c o n t e n d o o
p e r f i 1 i n d i v i d u a l de cada sondagem e/ou seções do s u b s o l o , nos qua i s devem cons -
tar, obrigatoriamente:

a ) o nome da f i r m a e x e c u t o r a das sondagens, o npme d o , i n t e r e s s a d o , l.ocal


da o b r a , i n d i c a ç ã o do número do t r a b a l h o , e o s v i s t o s do d e s e n h i s t a e
d o e n g e n h e i r o o u g e ó l o g o responsável p e l o t r a b a l h o ;
b) d i â m e t r o do t u b o d e r e v e s t i m e n t p e do a m o s t r a d o r empregados na e x e c-
u
das sondagens;
C) nÜmero(s) d a ( s ) sondagem(ns);
d ) c o t a ( s ) d a ( s ) b o c a ( s ) f u i o ( s ) de sondagem, com, ~ r e c i s ã od e I 0 'm;.
<
19 NBR 648411980

e ) l i n h a s h o r i z o r i t a i s c o t a d a s a cada 5 in em r e l a ç ã o 5 r e f e r ê n c i a de n í v e l ;
\

.. e

f ) p o s i ç ã o das a m o s t r a s c o l h i d a s , devendo s e r i n d i c a d a s a s a m o s t r a s não ..'


r e c u p e r a d a s e o s d e t r i t o s c o l h i d o s p o r sedimentação;
CJ) a s p r o f u n d i d a d e s , em r e l a ç ã o à boca do f u r o , i a s t r a n c i $ G e s d a s camadas
,' ..
C

.
i

e d o f i n a l das sondagens: r
h) o s í n d i c e s ,de r e s i s t ê n c i a 5 p e n e t r a ç ã o , c a l c u l a d o s como sendo a soma d o i

-
C

. número d e g o l p e s n e c e s s á r i o s penetração, no s o l o , dos 3 0 cm f i n a i s d o


a m o s t r a d o r ; n ã o o c o r r e n d o a p e n e t r a ç ã o dos 45 cm d o a m o s t r a d o r , o r e s u-
l 6
tado. d o e n s a i o p e n h t r o m é t r i c o será. a p r e s e n t a d o na f o r m a de f r a ç Õ e s o r d- .
t

n á r i a s , c o n t e n d o n o numerador o s números de g o l p e s e n o d e n o m i n a d o r
i
as .
C

.
d

p e n e t r a ç õ e s , em- cm, o b t i d a s na s e q u ê n c i a do e n s a i o ;
i ) i d e n t i f i c a ç ã o dos s o l o s a m b s t r a d o s , u t i l i z a n d o a NOR 6502;
.
i

i
j) a p o s i ç ã o do[s) n í v e l ( i s ) d'água encontrado(s) e ù ( s ) r e s p e c t i v a ( s ) da
-
.
i

t a ( s ) d e o b s ~ t r v a ç ã o ( ó e s ) . I n d i c a r se houve p r e s s ã o o u p e r d a d t Z g u a
rante a perfiiração;
d-
u
-
i

t
1) convenção g l á f i c a dos s o l o s que compõem a s camadas do s u b s o l o como p r e-
c r i t o na N f R 6502;
s <.
C;
m) d a t a s d e i i i í c i o e t é r m i n o d e cada sondagem;
n ) i n d i c a ç ã o r r J s p r o c e s s o s d e p e r f u r a ç ã o empregados ( T H - t r a d o lhe! i c o l d a l ,
..
d
CA-circult$ão d'água) e r e s p e c t i v o s trechos, bem como a s p o s i ç õ e s s u c e-
s e

s i v a s d j tubo de revestimento.
.
..
C

5.2.5 As sond;,,ens deve111 ser desenhadas n a e s c a l a v e r t i c a l d e 1 :'I00. Somente n o s 6


'.
c a s o s d e sond?jens p r o f u n d a s , e em s u i i s o l o s m u i t o homogêneos, p o d e r á s e r emprega - r

da e s c a l a WJ 5 reduzida. C
.I,.
L
_ 1
ANEXO - FIGURAS
-
12
NUR 640411980
-. -

J-C
!_i

i-i" .-.
FURO B 1s 1

I'
O
- - .
O
ad
'\'/' ! '\,
.'<,'+'A
I,--
I ' '

i '
7 OlTbiM6¶ 006

Dimensões em mm
+-

Ib?i'IiESSA N A AONT - R I O DE .).4NEIRO


PISO E C1ITLLrlO

Ai7Eli MUITO AREI). SILTcjSA


ARGILOSA

ARGILA SILT3S;

LRGlLd 0 ? 5 : , : ~ 1 ARGILA AENCSA


SILTOSA
.. -. -.

ARGILA COU
LENTES D t A P E I A .

SOLO XESlOWAL
i/ ,
.
/
.
.-
:*,* ,-
- 6 J $,
d5-@J?/go
IDLNTIFICAÇAO E DESCRIÇAO D E AMOSTRAS D E 02.422 '
3 SOLOSOBTIDAS EM SONDAGENS DE SIMPLES
RECONHECIMENTO DOS SOLOS ~ ~ ~ 3 2 5 0
a Procedimento ABRI1982
!
I .OaiETlVO

Esta Norma f l x a as condlgóes e x l g l v e i s para a identificação e formulação da -.


no
m n c l a t u r a d e s c r i t i v a de amostras de solos o b t i d a s em sondagens de s l m p l e s r-
e
conhecimento dos s o l o s para f i n s da engenharia c l v l l , baseadas em exames táti l-
v i s u a l s e cuJa f i n a l i d a d e é a apresentação de p e r f í s geotêcnlcos.

2 NORMAS EIOU DOCUMENTOS COMPLEMEMARES

Na a p l lcação desta Norma é necessár 10 c o n s u l t a r :


NBR 6484 - Execução de sondagens de simples reconhecimento dos s o l o s - Método
de e n s a i o

NBR 6502 - Rochas e s o l o s - Termlnologla


3 DEFINIÇ~ES

Os ternos t é c n i c o s u t i l i z a d o s nesta Norma estão d e f i n i d o s de 3.1 a 3.6 e sãa com -


plementados p e l o s termos d e f i n i d o s na NBR 6502.

3.1 Solos grossos


Aqueles nos q u a i s mais d o que a &tade
-
dos -grãos são v i s Í v e i s a . o l h o nu; sao as .
a r e i a s e os pedregulhos.

3.2 S U ~ fih08
O ~

Aqueles nos q u a i s mais do que a metade das p a r t í c u l a s são de t a l dimensão, qne


não são v i s i v e l s a o l h o .nu;.são as a r g i l a s e os s l l t e s :
. .
3.3 Sotoa o~.~ânieoa
Aqueles que contêm uma quantidade s l g n l f i c a t l v a de m a t é r i a o r g â n i c a e rem
- a -
ca
r a c t e r l s t l c a de apresentarem cores escuras ( p r e t o , c i n z a escuro).

Origem: ABPJT NB-617180


CB.2 - ComitE Brasileiro de C o n s t ~ ç á oCivil
CE-2:ffl.04 - ComiuBo de Estudo de Execufio de Sondagens e Simples Reconhecimento

SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASOCIAÇAO BRASILEIRA


METROLOGIA, NORMALIZAÇAO
DE NORMAS TECNICAS
E QUALIDADE INDUSTRIAL
' c3

Palavras che*: amostra de solo. sondagem. NBR 3 NORMA B R S I L E I R A REGISTRADA

f CDU: 624.13 Todos os dire~toireservado1 5 páainas


2 NBR 725011982
'., , ,
\
3.4 Plast?fiidads
.
Propriedade dos s o l o s f i n o s , e n t r e l a r g o s l i m i t e s de umidade, de se submeterem a
grandes deformações permanentes, sem s o f r e r r u t u r a , fissuramento ou v a r i a ç ã o de
volume a p r e c i á v e l .

3i5 Coqacidade 4.

Estado de compactação dos d e p ó s i t o s de solos granulares grossos;, e s t e s estados .


-
sao: f o f o , pouco compacto, medlanamente.c~npacto, compacto e muito compacto; pc . .
de s e r m e d i d a p e l e d e n s i d a d e r e l a t i v a o u p a r ensaio p e n e t r o m é t r i c o na sondagem
de s i w l e s reconhec irrknto .dos solos. . ,

F a c i l i d a d e r e l a t i v a com a q u a l i i m s o l o pode ser deforinado; os estados de consis -


t ê n c i n $ao: n i u l t o mole. ~ m l a ,mgdlo, r i j o e duro; pode ser medida p e l o e n s a i o de
coml>ressáo s l m p l e s ou a v a l i a d a p o r eqsalo p e n e t r o 6 t r l c o na sondagem de íiniples
reconhecinlento d o s solos.

4 CONDIÇÓES GERAIS -, . .
4.1 .As amostias. devem ser examinadas, p r o t u r a n d o - s e i d e n t i f i c á - I a s no minim,
. .
a t r a v é s das s e g u i n t e s c a r a c t e r í s t i c a s : :

a) granulomtria;
b) ~ l a s t i c . i d a d < ;
c) compacidade, no caso de sotos g~-ossos;
d) c o n s i s t ê n c i a , no caso de s o l o s f i n o s ;
. .
e) cor;
f ) origem, no caso de s o l o s r e s i d u a i s , orgânicos e marinhos ou a t e r r o s .

4.2 Apõs sua ordenação p e l a profundidade, as amostras devem ser examinadas I n d i


vidualmente e devem ser agrupadas as amostras consecutivds com caracteristicas
semelhantes.

4.3 O coniportamento dos s o l o s , sendo de grande importância para fins


da engenharia c i v i l , c o n s t i t u l c r i t é r i o fundamental na i d e n t i f i c a ç ã o e c i a s s i f-
i
cação dos s o l o s . Em alguns casos tem mesmo preponderância sobre o c r i t é r i o de
c l a s s i f i c a ç ã o granulométrica.

5 CONDIÇOES ESPEC~FICAS

5.1 I n i c i a - s e o procedimento de i d e n t i f i c a ç ã o das amostras de s o l o p e l a sua g r a


n u l o m t r i a , procurando-se c l a s s i f i c ã - I a s nas duas grandes d i v i s õ e s , de solos
grossos e de s o l o s f i n o s . O e n s a i o do t a t o , que c o n s i s t o em f r l c c l o n a r a a m s t r a
com os dedos, p e r m i t e separar os s o l o s grossos, que são ásperos ao t a t o , dos -
50

10s f i n o s , que são macios ao t a t o .


5.2 O exame v i s u a l das a m s t r a s p e r m i t e a v a l l a r a p r e d o m i n â n c i a d o tamanho , de
g r ã o s . sendo p o s s i v e l I n d l v l d u a l l z a r g r ã o s de tamanho s u p e r l o r a décimos de m i l r -
metros, a d m i t i d o s v i s l v e i s a o l h o nu.

5.3 S o l o s com p r e d m l n â n c i a d e g r ã o s m a i o r e s do que 2 mn. devem s e r c l a s s i f l c-


a
dos c o m p e d r e g u l h o s e ! n f e r i o r e s a 2 mm e s u p e r l o r e s a 0 , l m devem s e r c l a s s-
l
ficados c o m areias. Um exame m a i s a c u r a d o perml t e a s u b d i v i s ã o das a r e i a s : e?
g r o s s a s ( g r ã o s da ordem de 1 mm), em médias ( g r ã o s da o r d e m de 0,s mm) e em f-
l
nas ( g r ã o s da ordem de 0 , l mn).
> A s e p a r a ç ã o e n t r e s o l o s g r o s s o s e f l n o s pode s e r f e i t a também quando s e d ' i-
s
> 5.4

2
p6e de uma p e n e i r a de malha com. a b e r t u r a de 0,074 mm (n? 2 0 0 ) , fazendo-se a lava -
> .
gem do m a t e r i a l - a t r a v é s da p e n e i r a e observando-se
.
visualmente a q u a n ' t i d a d e de

> g r ã o s que f i c a r e t i d a na mesma.

2 5.5 As a r e i a s quando secas a o a r não apresentam coesão e n t r e o s g r ã o s .


>
5.6 .Um e n s a i o e x p e d i t o que p e r m i t e i d e n t i f i c a r a r e l a s f i n a s e s i i t e s dos demais
I
a solos é O e n s a i o de d i l a t â n c l a o u s a c u d i d e l a . Coloca-se na palma da nGo uina p o ~
-
> $20 de s o l o úmido, porém não p e g a j o s o ou v i s c o s o e em s e g u i d a . vibra-se a mao

> r á p i d a e h o r i z o n t a l m e n t e . A s e g u i r a amostra é comprimida, f e c h a n d o - s e p a r c i a-


l
> mente a mão. No e n s a i o o b s e r v a - s e o s e g u i n t e :

a ) se -durante a vibração a amostra torna-se brilhant'; pelo suryimento de


água à sua s u p e r f l c i e e quando comprimida torna-se r í g i d a ' e ' quebradi -
ça. a a m s t r a 6 uma a r e i a f i n a o u s i l t e ;

> b ) a r a p i d e z com q u e a água a p a r e c e à s u p e r f í c i e e desaparece, quando com -


> primida, i d e n t i f i c a uma a r e i a f i n a ,
h - quando a reação é r á p i d a e bem acentuada é um s i l t e a r e n o s o o u um I
s i-
a t e de b a i x a p l a s t i c i d a d e quando essas reaçÕes são m a i s l e n t a s .
3 . .
5.7 Os s i l t e s quando secos a o a r formam t o r r õ e s f a c i l m e n t e d e s a g r e y á v e i s pela
;
p r e s s ã o dos dedos.
2
> 5.8 As a r g i l a s quando c o r t a d a s p o r uma lâmina apresentam uma s u p e r f í c i e 1 l s a e
> m i t o s u a v e a o t a t o . Quando umedecidas s u f i c i e n t e m e n t e são p l á s t i c a s . podendo
> s e r t r a b a l h a d a s com o s ' d e d o s e s o f r e r deformações, tomando d i f e r e n t e s formas

sem a p r e s e n t a r s u p e r f í c i e s de r u t u r a ou f i s s u r a m e n t o .
i
5.9 As a r g i I a s quando secas a o a r formam t o r r õ e s que não são f a c i l m e n t e desa
-
3
i g r e g á v e i . s com a p r e s s ã o dos dedos.

I 5.10 Os s o l o s na n a t u r e z a s ã o quase sempre c o n s r i t u í d o s p e l a m i s t u r a em o r-


o
I
p o r ç õ e s v a r i a d a s das fiações argila, s i l t e , a r e i a e p e d r e g u l h o . Para sua c l a s s-
i
i
f i c a ç ã o devem s e r u t i 1 i z a d o s o s c r i t é r i o s d e f i n i d o s a n t e r i o r m e n t e e concluindo-
I
se p e l a i d e s c r i ~ ã od o ' s 0 1 0 c o n f o r m e o comportamento da fiação predominante a
I
saber: de s o l o s grossos (pedregulhos e a r e i a s ) e de solos f i n o s f s i l t e s e argl -
Ias).

. .5.i0.1 Essa c l a s s l f i c a ~ ã odeve s e r a d J e t i v a d a com a f r a s ã o de s o l o que , puder


ser tamb6m i d e n t i f icada p e l o s c r i t ê r i o s Já def l n i d o s , podendo-se com alguma expe -
riéncla aval l a r a dessa
. .
f r a ç ã o complementar. A nomenclatura f l n a l do.
s o l o deve ser p o r e x e m p l o : a r e i a pouco a r g i l o s a , a r e i a a r g i l o s a . s i l t e arenoso,
. .
a r g i l a m u i t o arenosa e t c .
. .
5.11 ~ ã deve
o ser u t i l i z a d a a nomenclatura onde aparecem mals do que duas fra -
sÕes de solos. por exemplo: a r g l I a s i lto-arenosa e t c . Todavia, admi t i r-se-a e s t e
t i p o de nomenclatura, quando da presença de pedregulhos, como por exemplo: s i l t e
arenosa, CM etc., ou quando s e d i s p u s e r especi f lcamente de ensaios
l a b o r a t o r i a l s de c l a s s l f icação.

5.12 Com base nos r e s d l t a d o s dos ensaios peneti-o&tricos, e f e t ~ i a d o sd u r a n t e as


1
sondagens conforme a N B R 6484, os s o l o s são c l a s s l f icados p e l a sua conipacldade
(no caso de s o l o s grossos) e p e l a sua c o n s i s t e n c i a (rio caso de s o l o s f i n o s ) .

5.12.1 Os estado: de compacidade e de c o n s i s t ê n c i a são dados em função do Í.n d i


-
ce de r e s i s t ê n c i a à conforme Tabela. Os s i i tes arenosos são c l a s s i f i -
czdos p e l a compacidade e os s i i t e s a r g i l o s o s p e l a consistênc'ra.

I TABELA- Classificaçãodos solos -

'

Are i a
1
I
Tndice de r e s i s t ê n c i a
spenetr;çzD

4 4
1 fofa (o)
e 5 a 8 pouco compacta (o)
siite 9 a 18 med ianamente compacta (o)
arenoso 19 a 40 compacta (o)
I . . ,> 40 mui t o compacta (o)
I

,!
~ Argi I a
e
.< 2 m u i t o mole
mole
3 a 5
silte 6 a 1O &dia (o)
a r g i'loso Il a 19 rija (o)
> 19 dura (o)
)I 5.13 A nomenclatura das a m s t r a s dos solos deve ser acompanhada p e l a indicação
9 da cor, f e i t a l o g o após a c o l h e i t a das m s m s , u t i I izando-se a t é o m á x i m de
I
i
duas designações de cores. Quando as a m s t r a s apresentarem mais do que duas -
co
res, deve ser u t i l i z a d o o termo variegado no l u g a r do relacionamento das cores.
1
9 5.14 Embora considerando o c a r á t e r s u b j e t i v o desta i n d i c a ç ã o da c o r , devem ser
! u t l l l z a d a s as s e g u i n t e s designações: branco, c i n z a , p r e t o , marrom, amarelo.
vez
9 melho, roxo, a z u l e verde, admitindo-se ainda as designações compienientares, c l a -
r o e escuro.
9
5.15 Quando p e l o exame t á t i l - v i s u a l f o r constatada a presença acentuada de
9
mlca. a designação mlcãcea é acyescentada 5 nomenclatura do s o l o . I.'
9 i 10

3 5.16 Quando p e l o exame t ã t i I - v i s u a l , f o r p o s s l v e l d e t e c t a r a o r i g e m dos solos.


3 e s p e c i f i c a m e n t e nos casos das o r i g e n s marinha, o r g â n i c a e r e s i d u a l e no caso de
3 aterros, t a i s deslgnaç&s são acrescentadas à sua nomenclatura.
9
9
3 -
!' . .
9
9
!

9
J!

9
3
3
3
3
9
9
9
3
9
9 . ~

3
1
3
3
1
2
2
1 ,
i""
<I

' fi 7 J?> d - 2

I
r; ROCHAS E SOLOS
i!
,'

1 . .
t

1 OBJETIVO
E s t a ' ~ o r m ad e f i n e o s termos t g c n i c o s r e l a t i v o s aos m a t e r i a i s da c r o s t a t e r r e s t r e

I n ~ ~ e c l o n ã v e ivsi s u a l m e n t e o u r e t i r a d o p o r meio de sondagens, o u p o r o u t r o prc


cesso, p a r a f i n s de e n g e n h a r i a de fundações e o b r a s de t e r r a .

2 DEFINIÇ~ES
P a r a o s e f e i t o s d e s t a Norma são adotadas as s e g u i n t e s d e f i n i ç õ e s :

2.1 Rochas
I
2.1.1 -
M a t e r i a i s c o n s t i t u i n t e s e s s e n c i a i s da c r o s t a t e r r e s t r e p r o v e n i e n t e s da so
I í d i f i c a ç ã o do magma o u de l a v a s v u l c â n i c a s o u da c o n s o l i d a ç ã o de d e p ó s i t o s s e l-
i
m n t a r e s , t e n d o o u não s o f r i d o t r a n s f o r m a ç õ e ~me t a m ó r f i c a s . Esses m a t e r i a i s -
a
p r e s e n t a m e l e v a d a r e s i s t ê n c i a , somente m o d i f i c ã v e l por c o n t a t o s com a r o u água
em casos e s p e c i a i s .
i
1
2.1.2 As r o c h a s são d e s i g n a d a s p e l a sua nomenclatura c o r r e n t e em geologia,, -
iiien
cionando-se, sempre que p o s s Í v e 1 , e s t a d o de f r a t u r a m e n t o e a l t e r a ç ã o . T r a t a n d o - s e
~ e o c o r r ê n c i a s de r o c h a s de dimensões l i m i t a d a s são empregados 6 s s e g u i n t e s t e-
r
mos:
a ) b l o c o de r o c h a ,

i - pedaço i s o l a d o de r o c h a t e n d o d i â m e t r o s u p e r i o r a 1 m;
b ) matasão,
- pedaço da r o c h a t e n d o d i â n i e t r o médio s u p e r i o r a 2 5 cm,e i n f e r i o r a
1 m;
I
c) pedra,
- pedaço de r o c h a t e n d o d i â m e t r o médio cony>reendido e n t r e 7 . 6 cm e
2 5 cm.

Orlgam: ABNT -TE-3/69


CB-2 - ComitA Brsnilairo de C o n ç t ~ ~ QCivil
o
CE-2PA.05 - Comissão de Estudo de Rocha a Solo,

SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASWIAÇAO BRASILEIRA


METHOLOGIA, NORMALIZACAO DE NORMAS TECRIICAS
E QUALIDADE INDUSTRIAL
I
@
-
P.I.V~.*-C~.- rocha.solo. NBR 4 NORMA BRASILEIRA P R O B A T ~ R I A
i
2. i . 3 ~ o c h aa l t e r a d a 6 ' a q i i e l a qiie a p r e s e n t a p e l o exanie inacroscÓpico o u m i c r o s c ó -
'-E
p i c o i n d i c i o s de a l t e r a ç a o de uin o u v á r i o s de seus elementos m<. i n e r a l ó g i c o s c.onsti-
t
ir
Y
t u i n t e s , t e n d o g e r a l r e n t e d l m i n u i d a s suas c a r a c t e r í s t i c a s o r i g i n a i s de. resistên
c i a.
,

e
e
2.2 SOZOB e
2.2.1 M a t e r i a i s c o n s t i t u i - n t e s e s s e n c i a i s da c r o s t a t e r r e s t r e p r o v e n i e n t e s , da de .
e
coi;iposição " i n s i t u " das r o c h a s , p e l o s d i v e r s o s a g e n t e s g e o l Õ g i c o s , o u p e l a s e d-
i
C
f mentação não c o n s o l i d a d a dos' g r ã o s e l e m e n t a r e s c o n s t i t u i n t e s das r o c h a s , cçm a d-
i
C
-
çao e v e n t u a l d e p a r t í c u l a s f i b r o s a s de m a t e r i a l carbonos6 e m a t é r i a o r g â n i c a no
e
'

e
coloidal. . .
G
' 2 . 2 . 2 0s s o l o - são i d e n t i f i c a d o s p o r sua t e x t u r a , c o n p o s i G ã o g r a n u l o i n é t r i c a , p i a s 4
t i c i d a d e , i u n s i i t e n c i a o s conipacidade, c i t a n d o - s e o u t r a s p r o p r i e d a d e s que a u u i i i a m
sua i d e n t i f i c a ç ã o , com: estrutura, f o r m a dos g r ã o s , c o r , c h e i r o , f r i a t i 1idade, t
I
p r e s e n ç a de o u t r o s m a t e r i a i s (conchas, m a t e r i a i s v e g e t a i s , n i i c a s , e t c . ) .
f
2.2.3 Para e f e i t o s d e s t a Norrna c o n s i d e r a m - s e : 1
. .
(
2.2.3.1 PedreguSbs
I
S o l o s c u j ' a ? p r o p r i e d a d e s d o m i n a n t e s são d e v i d a s 5 sua p a r t e c o n s t i t u í d a o e 1.0s .
g r ã o s m i n e r a i s de d i â m e t r o s máximos s u p e r i o r e s a 4,8 rrur e i n f e r i o r e s a 7 6 rrm: 820
c z r ? c t e r i z a d o s . p e l a sua t e x t u r a , compacidade e forma de g r ã o s .

2.2.3.2.1 S o l o s c u j a s p r o p r i e d a d e s dominantes são d e v i d a s à sua p a r t e c o n s t i t u-


?
da p e l o s m i n e r a i s de d i s w t r o s . máxim& 'supe;iorei a 0 ,O5 rnm e i n f e r i o r e s a 4 , 8mm.
Sgo c a r a c t e r i z a d o s . p e l a sua t e x t u r a , compacidade e forma de g r ã o s .

2.2.3.2.2 Quanto a t e x t u r a a a r e i a pode s e r :


a ) grossa,
-
-
quando o s g r a o s acima r e f e r i d o s têrn d i ã r e t r o s m á x i r i ~ s ' c o n : ~ r - e e n d i
dos e n t r e 2,00 e 4,8 mm;
b ) &dia, . ,

- quando o s y r a o s acima r e f e r i d o s têm d i â r r e t r o s d x i i n o s con!preendi -


d o s e n t r e 0,42 e 2,00 mm;
c) fina,
- 'quando o ç g r ã o s acima r e f e r i d o s têm d i â m e t r o s m 5 x i m s c o : r p í r e n d-
i
dos e n t r e 0,05 e 0.42 mm.

2.2.3.2.3 Q ~ i a n t oà conipacidade a a r e i a pode s e r :


a ) f o f a (poiico compactada). ;
b ) ned i ariariente c«!npacta ;
c ) compacta.
Notas: a ) Quaiit l t a t lvamente c o n s i d e r a m - s e f o f a s as que têm g r a u de cornpacidadc
c o m p r e e n d i d o e n t r e O e 1/3; medianamente compactas, e n t r e 1 / 3 e 2 / 3 e
compactas e n t r e 2/3 e 1. O g r a u de compacldade se d e f i n e p e l a r e l a ç ã o :

GC - E
max
- Enat

'max - 'm~n
Onde Emx, Enat e Emin são o s i n d i c e s de v a z i o s rráximos. n a t u r a l e m í n-
i
m de a r e i a c o n s l d e r a d a .

b ) Q u a l i t a t i v a m n t e a compacidade pode s e r e s t i m a d a p e l a d i f i c u l d a d e r e j-
a
t i v a de e s c a v a ~ a oo u de de um i n s t r u m n t o de sondagem ( c o m
seja a resistência 5 i -
' r a ç a o de um b a r r i l e t e a m s t ' r a d o r ) .
pene

2.2.3.3 SiZte
S o l o que a p r e s e n t a apenas a coesão n e c e s s á r i a p a r a f o r m a r , quando s e c o , torrões
f a c i l m n t ' e d e s a g r e g á v e i s p e l a p r e s s ã o dos dedos; suas p r o p r i e d a d e s d o m i n a n t e s são
devidas ã p a r t e c o n s t i t u í d a p e l o s grã0.s de . d i ã m e t r o m á x i m s s u p e r i o r e s a 0,005 mni
e i n f e r i o r e s 0,05. C a r a c t e r i z a - s e p e l a sua t e x t u r a e c o m p a c i d a i e .
. .

2 . 2 . 3 .h Argila

2.2.3.4.1 S o l o que a p r e s e n t a c a r a c t e r í s t i c a s marcantes de p l a s t i c i d a d e ; quando


s u f i c i e n t e m e n t e úmido, m l d a - s e f a c i l m e n t e em d i f e r e n t e s f o i m a s , quando seco. a p r -
e
. s e n t a coesão b a s t a n t e p a r a c o n s t i t u i r t o r r õ e s d i f i c i l m e n t e d e s a g r e g á v e i s por p r e -
s
. .
são dos dedos; suas p r o p r i e d a d e s dominantes são d e v i d a s à parte constituída pelos
g r ã o s de d i â m e t r o s máximos i n f e r i o r e s a 0,005 mni. C a r a c t e r i z a - s e p e l a sua p l a s t-
i
cidade, t e x t u r a e c o n s i s t ê n c i a e@ seu e s t a d o e umidade n a t u r a i s . '

2.2.3.4.2 Quanto à t e x t u r a . são as a r g i I a s i d e n t i f i c a d a s q u a n t i t a t i v a m e n t e . pela


sua c i i s t r i b u i ; é o granulom~trica.

2.2.3.4.3 Quanto à p l a s t i c . i d a d e podem s e r s u b d i v i d i d o s em:


..
a ) gordas; . .

b) magras.

2.2.3.4.'4 Quanto à c o n s i s t ê n c i a podem s e r s u b d i v i d i d a s em:


,
a ) m u i t o m l e s (vazas);
b) m l e s ;
. c ) médias;
d) r i j a s ;
e ) . duras..

Notas: a ) Quant i t a t i v a m e n t e , cada um dos t i p o s pode s e r i d e n t i f i c a d o . quando se


t r a t a r de a r g i I a s s a t u r a d a s , p e l o seu Ín,dice de c o n s i s t ê n c i a .

I C = LL - h' , d o s e g u i n t e nudo:
IP
4 NBR 650211080
9-- -7 . - Y

, . I
. :<
I l ~ i i t ob l e s i coni Í n d i c e de c o n s i s t ê n c i a menor que z e r o '

1
Moles - com Í n d i c e de c o n s i s t ê n c i a compreendido e n t r e O e 0,50 I

Médias - com Í n d i c e de c o n s i s t ê n c i a m a i o r que 0,50 e rrenor que 0,75 I

R i j a s - c o m í n d l c e de c o n s i s t ê n c i a m a i o r que 0,75 e menor que 1.00 I

0uras - com Í n d i c e de c o n s i s t ê n c i a m a i o r que 1 ,O0 I

O í n d i c e de c o n s i s t ê n c i a é a r e l a ç ã o e n t r e a d i f e r e n ç a do l i m i t e de l-
i
q u i d e z p a r a a umidade n a t u r a l e o í n d i c e d e p l a s t i c i d a d e .
A r g i l a s de gcande-i/olume de v a z i o s , c u j o s p o r o s e s t e j a m parcialmente
c h e i o s de a r recebem a i n d a o a d j e t i v o : p o r o s a .

b ) Qual i t a t i v a w n t e , cada i i r i i dos t i p o s pode s e r iden.t i f i c i i d o d o segui rite


modo :
t l u i t o imoles - as a r g i I a s que e s c o r r e m com f a c i l i d a d e e r i t r e o s d e d o s .
quando a p e r t a d a s nas mãos
Holes - as que são f a c i l m e n t e r o l d a d a s p e l o s dedos
Médias - as que podem s e r m l d a d a s p e l o s dedos
Rijas - a s , q u e requerem g r a n d e e s f o r ç o p a r a serem moldadas p e l o s dedos
Duras - a s q i i e não podem s e r moldadas p e l o s dedos e q u e . ao seremsubme
-
t i d a s a gr-ande e s f o r ç o , desagregam-se o u p e r d e m s u a e s t r u t u r a 01 i ginal .
c ) Os s o l o s em que não se v e r i f i q u e m n i t i d a m e n t e as p.redominâncias de
pro-
p r i e d a d e s a n t e r i o r m e n t e r e f e r i d a s , são d e s i g n a d o s p e l o nome d o t i p o . de
s o l o c u j a s p r o p r i e d a d e s s e j a m m a i s a c e n t u a d a s , s e g u i d o dos a d j e t i v o s c o -
r
r e s p o n d e n t e s aos d a q u e l e s que o completam -
. Por exemplo: L

a r g i l a arenosa,consistência Gdia
argila si!to - arenosa, r i j a
a r e i a média, a r g i l o s a , compacta
a r e i a g r o s s a , a r g i l o s a , compacta
s i l t e argiloso
\

2.2.3.5 Solos com matiria orgânica


Caso uni dos t i p o s a c i m a a p r e s e n t e t e o r 4 p r e c i á v e l de m a t é r i a o r g â n i c a deve s e r ano
-
tada a p r e s e n ç a d e s t a
Por e x e n p l o :
a r e i a grossa, f o f a , com m a t é r i a o r g â n i c a ; a r g i I a a r e n o s a ; consistência
&dia, corn m a t é r i a o r g â r i i c a .

Nota: às a r g i I a s i n u i t o m o l e s , coin m a t é r i a o r g j n i c a , pode s e r a d i c i o r i a d o , e n t r e pa


-
r ê n t e s e s , e corro e s c l à r e c i r n e r i t o , o t e r m . " i o d o " .

2.2.3.6 Turfas
Solos com g r a n d e s p o r c e n t a g e n s de p a r t í c u l a s f i b r o s a s de m a t e r i a . 1 c a r b o n o s o ao I a
-
do de n i a t e r i a o r g ã n i c a no e s t a d o c o l o i d a i .
NBR 650211980 6
P

i
i Nota: Esse t i p o de s o l o pode s e r i d e n t i f i c a d o p o r s e r f o f o e n j o p l á s t i c o e conibus
-
tivel.

2.2.3.7 AZteracão de rochrr


S o l o p r o v e n i e n t e da d e s i n t e g r a ç ã o de r o c h a . " i n s i t u " , pelos d i v e r s o s agentes
geo
Iõgicos. E d e s c r i t o pela respectiva textura, plasticidade e consistência o u compa
-
c i d a d e , sendo i n d i c a d o s a i n d a o g r a u de a l t e r a ç ã o , e se p o s s Í v e l , a r o c h a de o r-
i
gem.
L
2.2.3.8 SOLO concrecionado
Massa de s o l o , a p r e s e n t a n d o a1 t a r e s i s t ê n c i a , c u j o s grãos são l i g a d o s , n a t u r a l m e-
n
t e , e n t r e s i p o r um c i m e n t o q u a l q u e r . E designado p e l o r e s p e c t i v o t i p o s e g u i d o pe
-
L,,.,

I a p a l a v r a " c o n c r e c ionado".

2.2.3.9 :oZos s u p e r f i c i a i s

7
Zona a b a i x o da s u p e r f í c i e do t r r e n o n a t u r a l , geralmente c o n s t , i t u Í d a de
de a r e i a s , a r g i l a s e m a t é r i a o r g â n i c a , e e x p o s t a
misturas
à ação dos f a t o r e s c l i m á t i c o s e
de a g e n t e s de o r i g e m v e g e t a l e a n i m a i . E designada simplesmente c o m s o l o s u p e r f i -
L tal.

i 2 . 3 . 10 Aterrv,s
Depõsit.o, a r t i f i c i a i s de q u a l q u e r t i p o de s o l o ou de e n t u l h o . E mencionado o tipo
do m a t e r i a l e , se p o s g i v e l , o p r o c e s s o de execução do a t e r r o .

IMPRESSA NA ABNT - RIO DE JANEIIIO


J ."
. ,

02.442
PROGRAMACAO DE SONDAGENS DE SIMPLES
RECONI1ECiMENTO DOS SOLOS PARA
FUNDAÇOES DE EDIFICIOS Ní3R 8036
. .

Procedimeiito JUNl1983

>
> I OBJETIVO "4 ...~.
c, ..

?
$>',, , '
C 0C.C'
E s t a .Norina f i x a a s c o n d i ç õ e s ' e x i g i v e i s na prog'r'.ima~&'
- das sondaqens de s im:,l es
3 r e c o n h e c i i n e n t o dos s o l o s d e s t i n a d a a e l a b o r a ç ã o de projetos geotécnicos pd1.a

.
>
2
c o n s t r u ç ã o de e d i f Í c i o s .

p r o f u n d i d a d e das sondagens.
E s t a programação abrange o número, a l o c a l i z a ç ã o e a

>
.
9
i
2 NORMA COMPLEMENTAR

Na a p l i c a ç ã o d e s t a Norma é necessário consultar:


>
3 N B R 6502 - Rochas e s o l o s Terminologia.
3 1
a 3 DEFINIÇOES

a, 0s termos t é c n i c o s u t i l i z a d o s n e s t a Nornia e s t ã o d e f i n i d o s na NBR 6502.


2

A d o t a d o na de sondagens de. s i i i i p l c s r e c o i i h e c i i i i e n t o n a f a s e de e s t u d o s
p r e l i n i i n a r e s ,ou de p l a n e j a m e n t o do emprcendiinentol.

4.1 . I I$&I(!TO e locação das sondage7is

4 . 1 .I. 1 O nGinet.0 de sondagens e a sua l o c a l i z a ç ã o ein p l a n t a depeiideni do t i p o d a

P a r a a f a s e de p r o J e t o , o u p a r a o c a s o de e s t r u t u r a s e s p e c i a i s , eventualnierite
. p o d e r ã o s e r n e c e s s á r i a s i n v e s t i g a ç õ e s conipleinentares p a r a d e t e r n i i n a ç ã o dos p a -
r ã m e t r o s de r e s i s t ê n c i a s a o c i salhamento e da .conipressi b i 1 i d a d e dos s o l o s , que
t e r ã o i n f l u ê n c i a s o b r e o comportaniento da e s t r u t u r a p r o j e t a d a . Pai-a t a n t o , de-
vem s e r r e a i i z a d o s programas e s p e c í f i c o s de i n v e s t i g a ç õ e s coniplenientares.

Origem: ABNT - NB.12179


CB-2 - Comitè Brasileiro de Construção Civil
CE-2:aZ.M - Comissão da Estudo de Execução de Sondagens de Siniples Reçonheciinento dos Solos

SISTEMA NACIONAL DE ASNT -AYSOCIAÇAO BRASILEIRA


METROLOGIA, NORP-?ALIZAÇAO
DE NCf::k!/IS TCCNICAS
E QUALIDADE 1NGC)STRIAL
a,

P.lon=.-ct~ave: soiidagem. fundaçio L &!?,R3 NO!U.'IA,~EAS~LEFRAREGI,STRADA

CDU: 624.15:~9!051 T d o s os C l i s k m ro;?rvn(ot 4 p5yinas


-
.-.-- - NBR 8031511983 q /. a
?
.. ' d 4 e C ,
.. .
.ii r J
1

L;trUtura, de suas c a r a c t e r í s t i c a s e s p e c i a i s e d a s - c o n d i ç õ e s g e o t é c n l c a s d o sub- . .a


"y

EJ!O. O número de sondagens deve s e r s u f i c i e n t e p a r a f o r n e c e r urn quadro,^ m e l h o r 1


d
? o s s í v e l , da p r o v á v e l v a r i a ç ã o das camadas do s u b s o l o do l o c a i em e s t u d o .
A
4.1.1.2 As sondagens devem s e r , nÒ minlmo, de uma p a r a cada 200 m2 de á r e a da a
. .
s r o j e ç ã o em p l a n t a do e d i f í c i o , a t é i 2 0 0 m2 de área. E n t r e 1200 m* e 2400 m2 de- 1

ve-se f a z e r uma sondagem p a r a cada 400 mZ que excederem de 1200 m2. Ac ima de s
2-20 m2 o número de sondagens deve s e r f i x a d o de a c o r d o com o p l a n o p a r t i c u l a r da e
coistrução. Em q u a i s q u e r c i r c u n s t â n c i a s o nümero míniino de sondagens d e v e s e r :
a ) d o i s p a r a á r e a da p r o j e ç ã o em p l a n t a do e d i f í c i o a t é 200 m2;
b ) t r ê s p a r a á r e a e n t r e 200 m2 e 400 m2.

4 . l . 1.3 Nos casos em que não h o u v e r a i n d a d i s p o s i ç ã o em p l a n t a dos e d i f i c l o s , c o


. m nos e s t u d o s de v i a b i l i d a d e o u de e s c o l h a de l o c a l , o numero de sondagens deve
s p r f i x a d o de forma que a d i s t â n c i a máxima e n t r e e l a s s e j a de I 0 0 m, com um m i n i -
70 de t r ê s sondagens.

4.1.1.4 As sondagens devem s e r l o c a l i z a d a s em p l a n t a e obedecer à s s e g u i n t e s r e -


-,os gerais:
,---

a ) na f-se de e s t u d o s p r e l i m i n a r e s o u de p l a n e j a n i e n t o do empreendimento,
a s sondagens devem s e r i g u a l m e n t e d i s t r i b u í d a s e m t o d a a ã r e a ; na f a -
. .
se de p r o j e t o pode-se l o c a l i z a r as sondagens &e a c o r d o com critério
e s p e c í f i c o que l e v e em c o n t a pormenores e s t r u t u r a i s ;
b ) quando o número de sondjgens f o r s u p e r i o r a t r ê s , e l a s não devem ser'
d i s t r i b u í d a s ao l o n g o de um mesmo a l inhamento.

5.1.2 Profundidade das sondugens


e
/ C
L.l.2.1 A p r o f u n d i d a d e a s e r e x p l o r a d a p e l a s sondagens de s i m p l e s reconhecinien- C
10, p a r a e f e i t o do p r o j e t o g e o t é c n i c o , é função do t i p o de e d i f í c i o , das c a r a c t e -
C
r í s t i c a s p a r t i c u l a r e s de sua e s t r u t u r a , de suas dimensões em p l a n t a , da foi-sita da
C
- a c a r r e g a d a e das c o n d i ç õ e s g e o t é c n i c a s e t o p o g r á f i c a s l o c a i s .
c
C
',::a: A -
e x p l o r a ç ã o deve s e r l e v a d a a p r o f u n d i d a d e s t a i s que i n c l u a m t o d a s as cama 6
das i n i p r õ p r l a s o u c j u e s e j a m q u e s t i o n á v e i s c o m o a p o i o d e fundações, de tal 6
#
C
Forina que iião verriiari1 a p r e j u d i c a r a e s t a b i l i d a d e e o comportamento e ã t r u L u -
r a l ou f u n c i o n a l do e d l f i c i o .
C
i
- . 1.2.2 As sondagens devem .ser l e v a d a s a t é a profundidade onde o s o l o não seJa c
6
-
i 3 s i g n i f i c a t i v a i s i e n t e s o l - I c i t a d o p e l a s c a r g a s e s t r i ~ t u r a i s , f i x a n d o - s e conw c r i -
r:
: < r i o a q u e l a p r o f u n d i d a d e onde o a c r < $ c i i n o de p r e s s ã o n o b l o , d $ v i d o 5s cargas
C
C
e s t r u t u r a i s a p l i c a d a s . f o r n i q r do que 1 0 " á a pressão g e o s t á t i c a e f e t i v a . I

e
fv
-
' i.
NBR 603611983 9
. .

) I . 4.1.2.3 Coiiio g u i a p a r a e s t i m a t i v a da p r o f u n d i d a d e , n e s t e c r i t r r i o , pode s e r u s a -

do o g r á f i c o a s e g u i r :

FIGURA - Gráfico para estimativa da profvndidack

Onde:

q p r e s s ã o média s o b e o t e i r e n o (peso' do e d i f [ c i o d i v i d i d o p e l a á r e a
em p l a n t a )
p e s o e s p e c í f i c o médio e s t i m a d o p a r a o s s o l o s ao l o n g o da p r o f u n d i -
dade em q u e s t ã o
c o e f i c i e n t e d e c o r r e n t e do c r i t é r i o d e f i n i d o em 4.1.2.2
menor dimensão d o r e t á n g u l o c i r c u n s c r i t o à p l a n t a da e d i f i c a ç ã o
m a i o r dimensão do r e t â n g u l o c i r c u n s c r i t o ã p l a n t a da e d i f i c a , ç ã o
p r o f u n d i d a d e da sondagem.
4.1.2.4 Quando a edifflcação a p r e s e n t a r uma p l a n t a composta de v á r i o s corpos, o
i-
c r i t é r i o a n t e r i o r se i p l i c a a cada c o r p o da e d i f i c a ç ã o . .
4.1.2.5 No caso d e c m p o s d e fundação i s o l a d o s e m u i t o espaçados e n t r e s i , a p r o -
fundidade a e x p l b r a r *e s e r determinada a p a r t i r da consideração s i m u l t â n e a da
menor dimensão dos c o p s de fundação, d a profundidade dos seus elementos e dai
pressão estimada p o r eRes t r a n s m i t i d a .
i/

4.1.2.6 Quando uma sondagem a t i n g i r camada de s o l o de compacidade ou consistên-


c i a elevada, e as condições g e o l ó g i c a s l o c a i s mostrarem não haver possibilidade
de se a t i n g i r camadas menos c o n s i s t e n t e s ou compactas, pode-se p a r a r a sondagem
naquela camada.
. .

h . I.2.7 Quando a..:'sondàgem a t i n g i r rocha o u camada impenetráve! pei-cussùo, sub-


j a c e n t e a s o l o adequado ao s u p o r t e da fundação. pode s e r n e l a i n t e r r o m p i d a . Nos
casos de Fundações de i m p o r t â n c i a , ou-quando as camadas superiorGs de s o l o não f -.
o
rem .adequadas ao suporte, aconselha-se a v e r i f i c a ç ã o da n a t u r e z a e da c o n t i n u i da-
de da camada impenetrável. Nestes casos a pr.ofun<lidademÍnima a i n v e s t i g a r & de
5 m.
.

4.1.2:8 A c o n t a g k i í ' d a p r o f u n d i d a d e , p a r a e f e i t o de .4.1.2..3, deve s e r f e i t a a p a-


r
t i r da s u p e r f í c i e .do t e r r e n o , não. se computando para e s t e c.á'lculo a espessura da
.~.
camada de s o l o a s e r eventualmente escavada.

14.1.2.9 No caso de fundações .profundas (estacas ou t u b u l õ e s ) , a contagem da p r o -


fundidsde, para e f e i t o de h . i . 2 ' . 3 , deve s e r f e i t a a p a r t i r da p r o v á v e l p o s i ç ã o da
ponta das estacas o u base dos t u b u l õ e s .
. .
'4.1.2.10
I
Considerações e s p e c i a i s devem s e r f e i t a s na f i x a ç ã o da p r o f u n d i d a d e de
- .
exploração, nos casos onde processos de a l t e r a ç ã o p o s t e r i o r e s (erosão, expansao e
o u t r o s ) podem a f e t a r o s o l o de a p o i o das fundações.

IMPRESSA N A ABNT - R 1 0 D E JANEIRO


-
9
+
0.1 ~'

2 li. i
' ' . .?,
50

s 41)
. . D/B
~.
.. ,
isl
,
v

.
!.F&:A.
h
I _>

s
i.. ABERTURA DE POÇO E TRINCHEIRA DE INSPEÇÃO EM SOLO, 02.442
COM RETIRADA DE AMOSTRAS DEFORMADAS E INDEFORMADAS
L
N B R 9604
h
Procedimento SETI1986

1 Objativo
2 Normas complementares
3 Definições
4 Condições gerais
6 Condições específicas
6 Resultados

1 OBJETIVO
E s t a Norma f l x a a s c o n d i ç õ e s e x l g f v e l s p a r a os p r o c e d i m e n t o s b á s l c o s na a b e r t u r a A

de p o ç o e t r l n c h e l r a bem como c r i t è r l o s de r e t i r a d a de a m o s t r a s deformadas e -


In
deformadas de s o l o .

2 NORMAS COMPLEMENTARES
Na a p l i c a ç ã o d e s t a Norma necessário consultar:
NBR 6502 - Rochas e s o l o s - Terminologia
NBR 7250 - I d e n t i f i c a ç ã o e d e s c r i ç ã o de amostras de s o l o s o b t i d a s em -
sonda
gens de s i m p l e s r e c o n h e c i m e n t o dos s o l o s - Procedimento

3 DEFINIÇ~ES
Para os e f e i t o s d e s t a Norma são adotadas as d e f i n i ç õ e s de 3.1 a 3.4.

3.1 Poço
Escavação v e r t i c a l de seção c i r c u l a r o u quadrada, quando p r o j e t a d a em um plano

h o r i z o n t a l , com dimensões mrnimas s u f i c i e n t e s p a r a p e r m i t i r o a c e s s o de um o b s e c


v a d o r , v i s a n d o a i n s p e ç ã o das p a r e d e s e fundo, e r e t i r a d a de a m o s t r a s r e p r e s e n t -

t i v a s deformadas e i n d e f o r m a d a s

Origem: 204.14-013186
-
CB-2 Comitê Brasileiro de Const~çãoCivil
-
CE-2:W.14 Comissão de Estudo de Sondagem e Coleta de Amostras

SISTEMA N A C I O N A L DE

METROLOGIA, NORMALIZAÇAO
E QUALIDADE INDUSTRIAL
II ABNT - AÇSOCIAÇAO
DE NORMAS TECNICAS
Q
BRASILEIRA

Palavras-chave. solo. poço. trincheira. NBR 3 NORMA BRAS!LE!,RhREGISTRADA

CDU: 624.24:624.131.3 Todos os direitos reservedor 9 p$inas


-
2 NBR 960411986

3. 2 I'rzne.vrr r..

Escavação g e r a l m e n t e v e r t i c a l , ao l o n g o de uma determinada l i n h a ou s e ç ã o de mo -


do a se o b t e r uma e x p o s i ç ã o c o n t r n u a do t e r r e n o , com dimensões v a r i ã v e i s, sendo
as mínimas s u f i c i e n t e s p a r a p e r m l t l r o acesso de um o b s e r v a d o r , v i s a n d o a i n s p-
e
ção das p a r e d e s e f u n d o , e r e t i r a d a de amostras r e p r e s e n t a t i v a s deformadas e i2
deformadas.

3.3 Amos t r u representativa deformada


E x t r a í d a p o r raspagem ou escavação, i m p l i c a n d o na d e s t r u i ç ã o da e s t r u t u r a e na
a l t e r a ç á o das c o n d i ções de compaci dade ou c o n s i s t ê n c i a n a t u r a i S .

3.4 Amostra indeformada


E x t r a í d a com o mínimo de p e r t u r b a ç ã o , p r o c u r a n d o manter sua e s t r u t u r a e condi-

ções de umidade e compacidade o u c o n s i s t ê n c i a n a t u r a i s .

4 CONDIÇÕES GERAIS

4.1 Apare lhagem

4.1.1 A aparelhagem p a d r ã o compõe-se dos s e o u i n t e s e l e m e n t o s p r i n c i p a i s :


a) s a r i Iho;
b) corda;
c ) enxadão;
d) p i c a r e t a ,
e ) pá;
f ) balde;
g) escada;
h ) c o l h e r de p e d r e i r o ;
i ) desempenadei r a de aço;
j ) f a c a de c o r t a r f r i o s ;
k ) l â m i n a de s e r r a p a r a m a d e i r a ;
1) f i o de arame de aço;
m) c a i x a c ú b i c a de m a d e i r a ou s i m i l a r ;
n) t a l a g a r ç a ;
o) p a r a f i n a ;
p) aquecedor e r e c i p i e n t e p a r a l i q u e f a ç ã o da p a r a f i n a ;
q) pincel;
r ) serragem;
s) guarda-sol;
t ) carrinho-de-mão;

u) saco p l á s t i c o e de l o n a ;
v ) r e c i p i e n t e s de p l á s t i c o , v i d r o ou a l u m í n i o , com tampa h e r m é t i c a ;
x) etiquetas para identificação;

Z) trena.
4.1.2 A c o r d a deve s e r s u f i c i e n t c i n e n l e I - e s i s t e n t e p a r a s u p o r t a i - c a r g a s de, no
mínimo, 1500 N.

4.1.3 A c a i x a c ú b i c a de m a d e i r a deve t e r suas p a r t e s componentes a p a r a f u s a d a s .

5.1 Procedhento para escavação d o poço

5.1.1 A seção t r a n s v e r s a l mínima deve s e r de 1,O m d e l a d o no c a s o do poço qua


-
d r a d o o u de 1,2 m de d i â m e t r o n o caso de p o ç o circular.

5.1.2 A e s c a v a ç ã o deve s e r i n i c i a d a após a l i m p e z a s u p e r f i c i a l do t e r r e n o em


á r e a d e l i m i t a d a p o r um q u a d r a d o de 4 , O m de l a d o e da c o n s t r u ç ã o de um- c e r c a no
p e r r m e t r o da á r e a I lnipa, c o n s t i t u í d a de q u a t r o F i o s de arame f a r p a d o F i x a d o s a
mourões.

5.1.3 No c a s o de escavação de poço p ~ - 6 x i m oa e d i f i cação ou em à r e a s u r b a n a s , d e


ve s e r m a n t i d o ao r e d o r do p o ç o uin i s o l a m e n t o adequado, corn dimensões de acordo
com a á r e a d i s p o n í v e l , e s i n a l i z a ç ã o de a d v e r t r n c i a .

5.1.4 Ao r e d o r da á r e a c e r c a d a deve s e r a h e r t o um s u l c o p a r a drenagem, a f i m de


se e v i t a r a e n t r a d a de água n o poço.

5.1.5 A escavação, e x e c u t a d a coiii p i c a i - e t a , enxad,io -


e pá, deve p r o s s e g u i r normal
mente a t é a t i n g i r uma p r o f u n d i d a d e de 2,O m quando deve s e r i n s t a l a d o , p a r a a
sua c o n t i n u i d a d e , um s a r i l h o munido de c o r d a p a r a c entrada e saída dos pocei-
r o s e r e t i r a d a d o m a t e r i a l escavado.

5.1.6 P o r r a z õ e s de segurança, deve s e r m a n t i d a unia c o r d a de r e s e r v a , e s t e n d i d a


junto 5 p a r e d e do poço, f i r m e m e n t e f i x a d a na s u p e r f y c i e do t e r r e n o .

5.1.7 No caso de serem d e t e c t a d o s q u a i s q u e r i n d í c i o s d,? i n s t a b i I i d a d e , p o r m Í n-


i
mo que sejam, deve s e r i m e d i a t a m e n t e p r o v i d e n c i a d o um e ~ c o r a m e n t oa p r o p r i a d o . O
escoramento a s e r a d o t a d o deve g a r a n t i r a e s t a b i l i d a d e no.; p o n t o s coniiderados
i n s t á v e i s , sem p r e j u d i c a r a i n s p e ç ã o v i s u a l das p a r e d e s . Para t a n t o , o escoram-
t o deve t e r a b e r t u r a s r e t a n g u l a r e s , v e r t i c a i s , com l a r g u r a s u f i c i e n t e p a r a p e r m i
t i r o exame de t o d a s e q u ê n c i a v e r t i c a l do t e r r e k .

5.1.8 Todo s o l o r e t i r a d o d o poço deve s e r d e p o s i t a d o ao seu r e d o r , em ordem -


se
q u ê n c i a l , de m a n e i r a a f o r m a r um a n e l , f o r a da á r e a c e r c a d a , o i d e a d i s t r i b u i ç ã o
v e r t i c a l dos m a t e r i a i s a t r a v e s s a d o s f i q u e r e p r o d u z i d a sem e s c a l a .

5.1.9 O c o n t r o l e da p r o f u n d i d a d e do poço é f e i t o a t r a v é s de medida d i r e t a e n t r e


o f u n d o d o p o ç o e um p o n t o p r e d e t e r m i n a d o na s u p e r f i c i e n a t u r a l -10 t e r r e n o

5.1.10 Em p o ç o escavado em t e r r e n o s r i c o s em m a t é r i a o r g â n i c a , deve ser p I-ovi-


d e n c i a d a v e n t i l a ç ã o f o r ç a d ~ , de modo a expLilsar e v e n t u a i s emanações de gasqfi T a l
4 NBR 960411986

procedimento s e r e v e n t u a l m e n t e a p l i c a d o em poço com p r o f u n d i d a d e s u p e r i o r


a 10,O m.

5.1.11 Quando a escavação e s t i v e r a uma p r o f u n d i d a d e de 0,10 m acima da cota


p r e v i s t a p a r a a r e t i r a d a da amostra Indeformada, deve-se evitar o pisoteamento
do t e r r e n o sobrejacente à s u p e r f í c i e do t o p o da amostra. Deve s e r observado o
p r o c e d i m e n t o de 5.4.2.1.

5.1.12 Ao s e a t i n g i r o n í v e l d'água i n t e r r o m p e - s e a operação de escavação, anz


t a - s e sua p r o f u n d i d a d e e passa-se a o b s e r v a r a e l e v a ç ã o do n i v e l d ' á g u a durante
um p e r í o d o de 30 minutos.. No caso de a r t e s i a n l s r n o , deve-se a n o t a r a a1 t u r a do n r -
v e l e s t á t i c o , medindo-se, c a s o o c o r r a , a vazão de água ao n i v e l do t e r r e n o .

5.1.13 Caso h a j a n e c e s s i d a d e de prosseguimento da escavação a b a i x o do nível


d'água, devem s e r u t i l i z a d o s um ou mais dos métodos a b a i x o r e l a c i o n a d o s :
a ) u s o de bombas, p a r a esgotamento da água do f u n d o do poço;
-
b ) encamisamento do poço, com u s o de a r comprimido, com d i â m e t r o compatí
v e l com a p e r f u r a ç ã o e r e t i r a d a de amostras;
c ) poços a u x i l i a r e s de rebaixamento do l e n ç o l f r e ã t i k o .

5.1.14 O poço é c o n s i d e r a d o c o n c l u i d o nos s e g u i n t e s casos:


a) quando a t i n g i r a p r o f u n d i d a d e p r e v i s t a p e l a programação dos t r a b a i hos;
b ) quando h o u v e r i n s e g u r a n ç a p a r a a c o n t i n u i d a d e dos t r a b a l h o s ;
c ) quando o c o r r e r i n f i 1 t r a ç ã o acentuada de água que t o r n e pouco p r o d u t-
i
va a escavação e não f o r i m p r e s c i n d í v e l sua c o n t i n u i d a d e ;
d ) quando o c o r r e r , no Fundo do poço, m a t e r i a l não e s c a v ã v e l p o r -
proces

sos manuai s;

5.1.15 No f i n a l de cada j o r n a d a de t r a b a i h o a boca do p o ç o deve s e r c o b e r t a p o r


uma tampa, a p o i a d a s o b r e um c o r d ã o de s o l o , que impeça a e n t r a d a de a n i m a i s e i
guas p l u v i a i s . T a l p r o c e d i m e n t o deve também s e r a p l i c a d o na c o n c l u s ã o do poço,
caso h a j a i n t e r e s s e em m a n t ê - l o a b e r t o .

5.1.16 Não havendo i n t e r e s s e na manutenção do poço a b e r t o , após a c o n c l u s ã o dos


serviços, o mesmo deve s e r t o t a l m e n t e p r e e n c h i d o com s o l o .

5.1.17 P a r a e f e i t o de i d e n t i f i c a ç ã o , no l o c a l do poço deve s e r c r a v a d a uma t a b g


l e t a c o n t e n d o , n o mínimo, o s s e g u i n t e s dados:
a ) número do poço;
tz) profundidade;
c ) c o t a da boca;
d ) d a t a de t é r m i n o .

5.2 Procedimento para escavação da trincheira

5.2.1 A l a r g u r a mínima da t r i n c h e i r a deve s e r de 1 m, sendo que o comprimento é


f u n ç ã o da f i n a l i d a d e de sua a b e r t u r a .
5.2.2 I n i c i a r a e s c a v a ç ã o após a i impeza s u p e r f i c i a l do t e r r e n o correspondente
a á r e a do t r e c h o i n i c i a l da t r i n c h e i r a p r e v i s t a e á r e a l a t e r a l de 1 rn de l a r g u r a
medida a p a r t i r das b o r d a s da t r i n c h e i r a .

5.2.2.1 A n t e s do prosseguimento da escavação de q u a l q u e r t r e c h o a d i c i o n a l da


t r i n c h e i r a , e x e c u t a r a I(mpeza s u p e r f i c i a l do t e r r e n o conforme p r o c e d i m e n t o -
des
c r l t o anteriormente. P r o v i d e n c i a r a i n d a uma c e r c a na área limpa l a t e r a l à t r i-
n
c h e i r a , na medida em que se p r o s s e g u e a escavação, c o n s t i t u i d a de q u a t r o f i o s de
arame f a r p a d o , f i x a d o s a mourões.

5.2.3 P a r a a a b e r t u r a da t r i n c h e i r a devem s e r observados os mesmos procedime2


t o s de 5.1.4, 5.1.6, 5.1.7, 5.1.9, 5.1.10, 5.1.11, 5.1.12, 5.1.13,5.1.14e5.1.16
r e l a t i v o s a a b e r t u r a d o poço.

5.2.4 A e s c a v a ç á o é e x e c u t a d a com p i c a r e t a , enxadão, pá e/ou p r o c e s s o s mecx


nlcos.

5.2.4.1 No c a s o de escavação executada p o r p r o c e s s o s manuais, a r e t i r a d a do m-


a
t e r i a 1 escavado pode s e r r e a l i z a d a com a u t i l i z a ç a o de s a r i l h o , c o r d a , b a l d e e
c a r r i nho-de-mão, quando p o s s í v e l .

5.2.5 NO c a s o de empoça n c h e i r a , a mesma deve ser esq0

tada.

5.2.6 P a r a e f e i t o de i d t r i n c h e i r a , deve s e r c r a v a d a -
u
ma t a b u l e t a c o n t e n d o , n o m dos:
a ) número da t r i n c h e i r a ;
b) e x t e n s ã o ;
c ) d a t a de t é r m i n o .

5.3 Procedimento para retirada de amostra deformado

5.3.1 A s a m o s t r a s deformadas devem s e r c o l e t a d a s a cada m e t r o escavado, quando

em m a t e r i a l homogêneo. Se o c o r r e r mudanças do t i p o de m a t e r i a l escavado no t r a n -


s
c u r s o de 1 r n , devem s e r c o l e t a d a s t a n t a s a m o s t r a s q u a n t o s forem os d i f e r e n t e s t i
pos de m a t e r i a i s .

5.3.2 -
As a m o s t r a s devem s e r c o l e t a d a s em q u a n t i d a d e v a r i á v e l em f u n ç ã o da neces

s i d a d e e a c o n d i c i o n a d a s em sacos de lona ou p l á s t i c o r e s i s t e n t e . A i d e n t i f i c a ç ã o
dessas a m o s t r a s deve s e r f e i t a p o r duas e t i q u e t a s de p a p e l c a r t ã o , sendo uma :e
t e r n a e o u t r a i n t e r n a ao r e c i p i e n t e de amostragem, e s t a ú l t i m a p r o t e g i d a por um
saco o u e n v e l o p e p l á s t i c o , onde devem c o n s t a r :
a) nome da o b r a ;
b) nome do l o c a l ;
c ) número do p o ç o ou t r i n c h e i r a ;
d) i n t e r v a l o de p r o f u n d i d a d e ;
e ) d a t a da c o l e t a ;

f ) nome d o r e s p o n s á v e l p e l a c o l e t a .
6 NBR 960411986

5.3.2.1 As anotações nas etiquetas devem ser feitas com caneta esferográfica ou
tinta indelével.

5.3.3 Para as amostras que devem ser mantidas em sua umidade natural, o acondi-
cionament~~deve
ser feito em recipientes de plástico, vidro ou alumínio com tam
pa hermética, parafinada ou selada com flta colante, conslderando-se o disposto
em 5.3.2, com referência à identificação da amostra.
5.3.4 As amostras devem ser coletadas do material retirado ã medida que o
poço
ou trincheira avance, não sendo permitida a amostragem por raspagem da parede -a
pós sua conclusão.

5.3.5 Os recipientes contendo as amostras devem permanecer ã sombra, em local


ventilado, até a ocasião de seu transporte para o IaboratÕrlo.

5.4 Procedimento para r e t i r a d a de m o s t r a indeformada


5.4.1 Formato do bloco de amostra
. . 0s blocos de amostra indeformada a serem moldados devem ter um formato cúbico,
com 0,15 m de aresra,. no mínimo, e 0,40 m de aresta, no mãximo.

5.4.2 Retirada de blocos no fundo de escavaçÚo

5.4.2.1 A partir de 0,10 m acima da profundidade prevista para a moldagem do


bloco, a escavação deve ser cuidadosa e executada com os mesmos equipamentos uti-
lizados na talhagem do bloco.

5.4.2.2 Atingida a cota de topo do bloco deve ser iniciada a talhagem lateral
do mesmo, nas dimensões previstas, até 0,10 m abaixo de sua base,sem seccioná-lo.

5.4.2.3 identlflcar o topo do bloco, com a marcação da letra "T"

5.4.2.4 Envolver as faces expostas do bloco com talagarça ou similar e uti lizan
, . do-se de um pincel, aplicar uma camada de parafina I rquida. Repeti r a operação
i por, pelo menos, mais duas vezes. Cuidados especiais devem ser tomados em caso
de solo de baixa coesão, quando o bloco deve ser reforçado com envolvimentos e?
tras de talagarça ou slmllar e parafina, antes do seccionamento de sua base.

5.4.2.5 Seccionar cuidadosamente a base do bloco, tambá-10 sobre um colchão fg


fo de solo e regularizar a face da base até as dimensões previstas, cobrindo-a,
em seguida, com talagarça ou similar e parafina liquida.

5.4.2.6 Antes da aplicação da Ültima camada de parafina, deve ser indicado o to


po do bloco, bem como colocada uma etiqueta de identificação, em que constem OS

seguintes dados:
.., .~
a) obra;
8.'.
:

. .
b) local;
~ '.
.... , c) identificação do poço ou trincheira;
d) numero da amostra;
NBR 9604/1986 7
=-,----

e) orientação em r e l a ç ã o a uma d i r e ç á o ( m o n t a n t e - j u s a n t e ; norte - sili


etc.);
f ) p r o f u n d i d a d e do t o p o e base do b l o c o em r e l a ç ã o a o n í v e l de referê-
n
tia na s u p e r f í c i e do t e r r e n o ;
g) d a t a da amostragem;
h ) nome do r e s p o n s ã v e l p e l a c o l e t a .

5.4.2.7 L e v a r cuidadosamente o b l o c o ã s u p e r f í c i e do t e r r e n o c o l o c a n d o - o c e n t r a -
do n o i n t e r i o r de uma c a i x a c ú b i c a de m a d e i r a ou m a t e r i a l de r i g i d e z s i m ! l a r , c o ~
dimensão i n t e r n a 6 cm m a i o r que o l a d o do b l o c o e com s e i s f a c e s a p a r a i u s ã v e i ~ . ~
f u n d o da c a i x a deve c o n t e r uma camada de 3 crn de serragem úmida, beni como preen -
c h i d o s com e s t e m a t e r i a l , os demais espaços remanescentes e n t r e o b l o c o e a c a-
i
xa. Caso h a j a c o n d i ç õ e s , a c o l o c a ç ã o do b l o c o na c a i x a pode s e i e x e c u t a d a no i-
n
t e r i o r d o p o ç o ou t r i n c h e i r a .

5.4.2.8 No l a d o da c a i x a , c o r r e s p o n d e n t e a o t o p o do b l o c o , deve s e r a f i x a d a uma


e t i q u e t a com o s mesmos d i z e r e s da e t i q u e t a c o l a d a no b l o c o .

5.4.2.9 Osprocedimentosdescritosde5.4.2.1 a5.4.2.8devernser execuiados


sem i n t e r r u p ç ã o , e v i t a n d o - s e a i n c i d ê n c i a d i r e t a de r a i o s s o l d r e s o u ãgua de c h z
va s o b r e o b l o c o .

5.4.2.10 O b l o c o deve s e r t r a n s p o r t a d o do l a b o r a t ó r i o com o t o p o p a r a c i m a , no


menor i n t e r v a l o de tempo, e v i t a n d o - s e impactos e v i braçÕes e x c e s s i v a s .

5.4.3 Retirada de bZocos na parede de escavação

5.4.3.1 Escavar um n i c h o que p e r m i t a a moldagem das f a c e s l a t e r a i s , f r o n t a l e


s u p e r i o r do b l o c o , com dimensões p r ó x i m a s ãs p r e v i s t a s .

5.4.3.2 A p r o f u n d a r a escavação ein d i r e ç ã o do i n t e r i o r d o m a c i ç o , para irlamente

à s f a c e s já moldadas, de modo que h a j a um e x c e s s o de 5 cm nas dimensões das a r e-


s
t a s que d e f i n e m as f a c e s l a t e r a i s do b l o c o .

5.4.3.3 i d e n t i f i c a r o t o p o do b l o c o c0111 a marcação da l e t r a "T"

5.4.3.4 C o b r i r as f a c e s f r o n t a l , l a t e r a i s e s u p e r i o r do b l o c o com uma camada de


p a r a f i n a l i q u i d a , u t i l i z a n d o - s e de um p i n c e l . ,

5.4.3.5 -
S e c c i o n a r o b l o c o , nas faces p o s t e r i o r e i n f e r i o r , r e t i r a r do n i c h o , de
p o s i t a r s o b r e um c o l c h ã o f o f o de s o l o coni as f a c e s não p a r a f i n a d a s e x p o s t a s e r5
g u l a r i z a r cuidadosamente a t é as diiiiensões p r e v i s t a s

5.4.3.6 Para a c o n t i n u i d a d e dos s e r v i ç o s deveiii ser o b s e r v a d o s os mesmos p r o c e d-


i

mentos c o n s t a n t e s de 5 . 4 . 2 . 4 , 5.4.2.6, 5 4 . 2 7 e 5.4.2.8.

5.4.3.7 Os p r o c e d i m e n t o s d e s c r i t o s de 5 . 4 . 3 . 1 a 5 . 4 . 3 . 6 devem ser executados


sem i n t e r r u p ç ã o , e v i tando-se a i n c i d ê n c i a d i r e t a de r a i o s s o l a r e s ou ãgua de c h s
va s o b r e o b l o c o .
8 NBR 960411986

5.4.3.8 O b l o c o deve s e r t r a n s p o r t a d o ao l a b o r a t ó r i o com o t o p o p a r a c i m a , no


menor i n t e r v a l o de tempo, e v i t a n d o - s e impactos e v i b r a ç õ e s e x c e s s i v a s .

6.1 Boletim de campo


Nas f o l h a s de a n o t a ç õ e s de campo devem s e r r e g i s t r a d o s :
a) nome da o b r a e i n t e r e s s a d o ;
b) I d e n t i f i c a ç ã o e l o c a l i z a ç ã o do poço ou t r i n c h e i r a ;
c) dimensões do poço o u t r i n c h e i r a ;
d) de execução da escavação;
e) d e s c r i ç ã o e p r o f u n d i d a d e das amostras c o l e t a d a s ;
f ) medida de n í v e l d ' á g u a com d a t a , h o r a e p r o f u n d i d a d e da escavação, p o r 2
c a s i ã o da medida;
g) equipamentos u t i l i z a d o q na escavação do poço ou t r i n c h e i r a ;
h) m o t i v o da p a r a l i z a ç ã o .

6.2.1 Os r e s u l t a d o s da escavação e amostragem devem ser a p r e s e n t a d o s em r e l a t-


õ
r i o s numerados, d a t a d o s e a s s i n a d o s p o r responsável t é c n i c o p e l o t r a b a l h o r e g i-
s
t r a d o no Conselho R e g i o n a l de Engenharia, A r q u i t e t u r a e Agronomia - CREA. O r e l -
a
t ó r i o deve s e r a p r e s e n t a d o em f o r m a t o A-4.

6.2.2 Devem c o n s t a r do r e l a t ó r i o :
a) nome do i n t e r e s s a d o ;
b ) l o c a l e n a t u r e z a da o b r a ;
c ) d e s c r i ç ã o s u m á r i a dos métodos e equipamentos empregados na realização

da escavação;
d) t o t a l escavado, em m e t r o s ;
e) d e c l a r a ç ã o de que f o r a m obedecidas as normas b r a s i l e i r a s r e l a t i v a s ao

assunto;
f ) o u t r a s observaGÕes e c o m e n t á r i o s , se j u l g a d o s i m p o r t a n t e s ;
g) r e f e r ê n c i a s aos desenhos c o n s t a n t e s do r e l a t õ r i o .

6.2.3 Anexo ao r e l a t ó r i o devem c o n s t a r :

6.2.3.1 Desenho c o n t e n d o uma p l a n t a do l o c a l da o b r a com a l o c a l i z a ç ã o da escg

vação, c o t a d a e amarrada a e l e m e n t o s f i x o s e bem d e f i n i d o s no t e r r e n o .

6.2.3.2 R e s u l t a d o s da escavação em desenhos contendo o seu p e r f i l i n d i v i d u a l ou


na forma de b o l e t i n s d e s c r i t i v o s , nos q u a i s devem c o n s t a r , o b r i g a t o r i a m e n t e :
a ) o nome da f i r m a e x e c u t o r a das escavações, o nome do i n t e r e s s a d o , lg
c a l da o b r a , os v i s t o s do d e s e n h i s t a e do e n g e n h e i r o ou g e õ i o g o re?
ponsável p e l o t r a b a l h o ;
NBR 960411986 R

b ) número do p o ç o o u t r i n c h e i r a ,

c ) n o caso de poço, c o t a da boca, com p r e c i s ã o de 10 mm; no c a s o de

t r i n c h e i r a , d e t e r m i n a ç ã o t o p o g r á f i c a da b o r d a e fundo;
d ) p o s i ç ã o das a m o s t r a s c o l e t a d a s ;
e ) as p r o f u n d i d a d e s , em r e l a ç ã o a uma r e f e r é n c i a p r e d e t e r m i n a d a , das

t r a n s i ç õ e s das camadas e do f i n a l da
-
escavaçao;
f ) i d e n t i f i c a ç ã o dos s o l o s amostrados, u t i l i z a n d o - s e a NBR 7250;
g) a p o s i ç ã o d o n í v e l d ' á g u a e n c o n t r a d o e a r e s p e c t i v a d a t a de observa

ção;
h) d a t a s de i n i c i o e t é r m i n o de cada escavação.

6.2.3.3 No c a s o de a p r e s e n t a ç ã o da forma de p e r f i l i n d i v i d u a l , devem constar


ainda:
a ) l i n h a s h o r i z o n t a i s c o t a d a s a cada 5 mm em r e l a ç ã o à r e f e r ê n c i a de n r
vel;
b ) convenção g r á f i c a dos s o l o s que compõem as camadas do s u b s o l o como

p r e s c r i t o na NBR 6502.

IMPRESSA N A ABNT - RIO D E JANEIRO


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3. . UB L021
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9 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
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> NBR 9820 - COLETA DE AMOSTRAS
II
9 INDEFQRMAQAS DE SOLO EM FUROS
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C L

C
a FORUM NACIONAL DE NORMALIZACÃO
:
2
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COLETA DE AMOSTRAS INOEFORMADASDE 02.422
SOLOEMFUROSDESONOAGEM
NBR 9820
Procedimento MA1011987

1 OBJETIVO
Esta Norma fixa as condições exigíveis para a coleta de amostras indeformadas de
solo em furos de sondagem, para fins de engenharia geotécnica.

2 NORMAS COMPLEMENTARES
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
NBR 6502 - Rochas e solos - Terminologia
NBR 6484 - Execução de sondagens simples reconhecimento dos solos - Método de
ensaio

3 DEFINIÇÓES
Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidos de 3 . 1 a 3.3 e são com
-
plementados pelos termos definidos na NBR 6502.

3 . 1 Amostrador tubular de parede fina


Equipamento destinado ã obtenção de amostra indeformada de solos coesivos de bai-
xa consistência, não cimentados e sem pedregulhos, pela cravaçao estática no ter
-

reno de um tubo de parede fina.

3.2 lndice de área (Cal


Relação de:
(D22 - Dl2)

012
Onde:
D1 diâmetro interno do bise1 de corte
-
=

D2 diâmetro máximo externo do tubo amostrador

Origem: ABNT 2:04.14.014/86


CB-2- Comite Brasileiro de Constru@o Civil
CE-2:04.14- Cornissáo de &Sondagem e Coleta de Amostras

SISTE

01' NACIONAL DE
METROL GIA, NORMALIZAÇAO
E QUALIDADE INDUSTRIAL
ABNT - ASSOCIAÇWO BRASILEIRA
DE NORMAS TECNICAS
o

Balawmzhave: solo. sondagem. NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRAOA

CDU: 624.731.364 Todos or direitos rsísrvalm 7 páginas


? NBR 982011987 . .

3 . 3 Re Zavão de folga interna (Ci)


Relacão de:
1

o1
Onde:
D1 - d i â m e t r o i n t e r n o do /
se1 de corte
D3 - d i â m e t r o I n t e r n o do t u b o amostrador

4 C O N D I Ç ~ EGERAIS
S

4.1 Amostrador tubular de parede fina

4.1.1 Amostrador aberto

4.1.1.1 O m a t e r i a l empregado na confecção do t u b o a m o s t r a d o r deve s e r tenaf,


resistente c o r r o s ã o , a c e i t a n d o - s e o l a t ã o , b r o n z e o u aço i n o x i d á v e l e a u t i l -
i

zação de t u b o sem c o s t u r a ou s o l d a d o , desde que a s o l d a não s o b r e s s a i a da c o s t -


u
ra.

4.1.1.2 O t u b o deve a p r e s e n t a r as s u p e r f í c i e s e x t e r n a e i n t e r n a l i s a s , sem p r-


o
tuberâncias, r e b a r b a s o u a r r a n h a d u r a s e deve s e r empregado l i m p o e 1 i v r e de f e -
r
rugem e p o e i r a .

4.1.1.3 O d i ã m e t r o e x t e r n o do t u b o amostrador v a r i a de 5 0 , 8 a 1 5 2 , 4 mm e as e?
p e s s u r a s das p a r e d e s de 1,24 a 3,05 mm. Em s i t u a ç õ e s e s p e c i a i s , podem s e r empre
-

gados d i â m e t r o s s u p e r i o r e s aos i n d i c a d o s desde que o b e d e c i d a s as -


des

t a Norma p a r a o p r o j e t o g e o m é t r i c o do a m o s t r a d o r .

4.1.1.4 Para m i n i m i z a r o e f e i t o de amolgamento do s o l o p e l a c r a v a ç ã o do -


amos
t r a d o r e a t r i t o com a are de i n t e r n a , o í n d i c e de á r e a (C,) não deve exceder

10% e a r e l a ç ã o de f o l g a i n t e r i o r ( C ) deve e s t a r compreendida e n t r e 0 , 5 e 1 , O % .


i
4.1.1.5 O comprimento do t u b o não deve s e r i n f e r i o r a 0,6 m e recomenda-se que
não u l t r a p a s s e 1,2 m. Comprimentos e l e v a d o s levam a i n a c e i t á v e i s n í v e i s de a t r -
i
t o e n t r e a p a r e d e i n t e r n a do a m o s t r a d o r e o s o l o , d u r a n t e a c r a v a ç ã o .

4.1.1.6 A e x t r e m i d a d e i n f e r i o r do t u b o a m o s t r a d o r é t o r n e a d a em b i s e i com ângu


-

l o entre 5 e 10 g r a u s , conforme i n d i c a d o na F i g u r a . A extremidade s u p e r i o r é a


-

copiada a uma peça denominada cabeça do a m o s t r a d o r na q u a l é rosqueada a Ü l t i m a


h a s t e da c o l u n a de s u s t e n t a ç ã o .

FIGURA
e- Espessuro do porede conforme 4.1.1.3
- -Comprimento conforme 4.1.1.5
a - Angulo do bisei contorme 4.1.1.6

FIGURA

4.1.1.7 A cabeça do a m o s t r a d o r deve t e r d o i s o r i f í c i o s l a t e r a i s p a r a s a í d a d'h


gua e d o a r e deve c o n t e r , i n t e r i o r m e n t e , uma v á l v u l a c o n s t i t u í d a p o r e s f e r a de
aço r e c o b e r t a de m a t e r i a l i n o x i d á v e l .

4.1.2 A m o s t r a d o r com p i s t ã o e s t a c i o n á r i o

4.1.2.1 O a m o s t r a d o r com p i s t ã o e s t a c i o n á r i o compõe-se dos s e g u i n t e s elementos


principais:
a ) cabeça do a m o s t r a d o r ;
b) p i s t ã o ;
c ) h a s t e do p i s t ã o ;
d ) extensões para h a s t e do p i s t ã o ; e
e ) t u b o a m o s t r a d o r da p a r e d e f i n a .

4.1.2.2 O t u b o a m o s t r a d o r deve s a t i s f a z e r as e x i g ê n c i a s e s t a b e l e c i d a s em 4 . 1 . 1

4.1.2.3 O p i s t ã o c o l o c a d o na e x t r e m i d a d e i n f e r i o r d o t u b o a m o s t r a d o r , deve -
ve
d á - l o c o m p l e t a m e n t e , quando da d e s c i d a do mesmo n o i n t e r i o r da p e r f u r a ç ã o .

4.'1.2.4 A cabeça do a m o s t r a d o r deve c o n t e r d i s p o s i t i v o que p e r m i t a o controle


da p o s i ç ã o e m o v i m e n t o d o p i s t ã o , i n d e p e n d e n t e d o movimento do t u b o a m o s t r a d o r .
,
4.1.3 T r a b a l h o s p r e p a r a t ó r i o s p a r a amostragem

4.1.3.1 A amostragem é p r e c e d i d a da execução d e uma ~ e r f u r a ç ã oa t é a p r o f u n d i d a


de d e s e j a d a e com o d i â m e t r o c o m p a t í v e l com o d i â m e t r o do a m o s t r a d o r empregado

4.1.3.2 Na r e a l i z a ç ã o da p e r f u r a ç ã o podem s e r empregados q u a i s q u e r dos equipo


mentos e métodos u s u a i s na execução de sondagens ( v e r N B R 6 4 8 4 ) . desde que -
toma
dos t o d o s o s c u i d a d o s p a r a e v i t a r a p e r t u r b a ç ã o d o s o l o a s e r a m o s t r a d o
4.1.3.3 A f e r r a m e n t a empregada na p e r f u r a ç ã o com c i r c u l a ç ã o de água ou laina dc
-
ve a p r e s e n t a r s a í d a s l a t e r a i s p a r a água, não se p e r m i t i n d o descarga f r o n t a l .

4.1.3.4 O f u r o de sondagem deve s e r r e v e s t i d o p e l o menos a t é 3,00 m de profun


-
d j d a d e e o r e v e s t i m e n t o deve f i c a r no mínimo a 0,50 m acima da c o t a de amostra
gem.

4.1.3.5 A c o n t e n ç ã o das paredes do f u r o pode s e r c o n s e g u i d o p e l o emprego de


-
Ia
ma b e n t o n i t i c a , s u b s t i t u i n d o o s t u b o s de r e v e s t i m e n t o .
*
4:1.3.6 D u r a n t e todas as .operações de sondagens e amostragem, deve-se manter o
n í v e l de água ou lama no i n t e r i o r do f u r o em c o t a i g u a l ou pouco s u p e r i o r ao n-
í
v e l do l e n ç o l f r e á t i c o .

4.1.3.7 A n t e s da operação de amostragem, o f u r o de sondagem deve s e r c u i d a d o s-


a
mente l i m p o , removendo-se todos os d e t r i t o s da ~ e r f u r a ç ã o , s o l o s amolgados e p a-
r
titulas graúdas de s o l o .

4.1.3.8 A l i m p e z a da p e r f u r a ç ã o pode s e r f e i t a p o r c i r c u l a ç ã o de água, lama ou


processos mecânicos a t r a v é s de bomba-balde ou l i m p a d e i r a s .

4.1.4 Procedimento de amostragem

4.1.4.1 Amostrador aberto

Q.1.4.1 .1 Após a 1 impeza do f u r o , o a m o s t r a d o r é adaptado à ú l t i m a h a s t e da co


-
l u n a de s u s t e n t a ç ã o , i n t r o d u z i d o cuidadosamente no i n t e r i o r da p e r f u r a ç ã o , sem
c o n t a t o com as paredes do f u r o , e a p o i a d o no s o l o a s e r a m o s t r a d o .

4.1.4.1.2 A s e g u i r , o a m o s t r a d o r , é c r a v a d o no s o l o de m a n e i r a r á p i d a e c o n t í n -
u
a, sem i n t e r r u p ~ õ e so u r o t a ç ã o .

4.1.4.1.3 Nos s o l o s m u i t o moles o e s f o r ç o p a r a c r a v a ç ã o pode s e r m a n u a l . Nos sg


10s mais c o n s i s t e n t e s emprega-se um s i s t e m a de r e a ~ ã oou equipamento p r o v i d o de

d i s p o s i t i v o capaz de e x e r c e r p r e s s ã o h i d r á u l i c a na cabeça do a m o s t r a d o r .

4.1.4.'1.4 O a m o s t r a d o r deve p e n e t r a r apenas 90% de seu comprimento p a r a p r o t-


e
g e r a a m o s t r a de.uma c r a v a ç ã o e x c e s s i v a .

4.1.4.1.5 -
A ~ Õ Sa c r a v a ç ã o , o a m o s t r a d o r deve s e r m a n t i d o em p o s i ç ã o p o r 10 minu
t o s . D u r a n t e e s t e ~ e r í o d o , o peso da composição de sondagem não deve a t u a r sobre
o amostrador.

4.1.4.1.6 A s e g u i r , g i r a - s e a composição um mínimo de t r ê s r e v o l u ç õ e s p a r a c i s -


a
I h a r o f u n d o da a m o s t r a do t e r r e n o s u b j a c e n t e e a l ç a - s e o a m o s t r a d o r . m u l t o c u-
i
dadosamente, p a r a e v i t a r a p e r d a da a m o s t r a .
NBR 982011987 5

4.1.4.2 Amostrador com pistão estacionário

4.1.4.2.1 A o p e r a ç ã o d o a m o s t r a d o r com p i s t ã o e s t a c i o n á r i o deve o b e d e c e r às


p r e s c r i ç õ e s e s t a b e l e c i d a s em 4.1.4.1.

4.1.4.2.2 A n t e s da i n t r o d u ç ã o do amostrador na sondagem deve s e r v e r i f i c a d a a


vedação d o t u b o p e l o p i s t ã o e o funcionamento dos d i s p o s i t i v o s de f i x a ç ã o e b l -
o
queio do p i s t ã o .

4.1.4.2.3 O e q u i p a m e n t o de p e r f u r a ç ã o deve s e r a n c o r a d o f i r m e m e n t e n o t e r r e n o .
Ifl

4.1.4.2.4 Apõs o a m o s t r a d o r a t i n g i r a p r o f u n d i d a d e de amostragem, a h a s t e do


p i s t ã o deve s e r f i x a d a a o equipamento de p e r f u r a ç ã o o u p r e f e r e n c i a l m e n t e a uma
e s t r u t u r a i n d e p e n d e n t e , de modo que o p i s t ã o permaneça numa p o s i ç ã o f i x a . O d i -
s
p o s i t i v o p a r a e s t a f i x a ç ã o deve s u p o r t a r , sem alongamento a p r e c i á v e l . uma f o r ç a
de t r a ç ã o da ordem d e 300 kN, que é a p l i c a d a quando da c r a v a ç ã o do t u b o a m o s t r a
dor.

4.1.4.2.5 A t r a v é s d e marcações e f e t u a d a s na h a s t e d o p i s t ã o , a n t e s e após a


c r a v a ç ã o do t u b o a m o s t r a d o r , deve s e r e f e t u a d o o c o n t r o l e da p o s i ç ã o do pistão
d u r a n t e a o p e r a ç ã o p a r a a d e t e r m i n a ç ã o do comprimento d e c r a v a ç ã o .

4.2 Manipul-ação da amostra

4.2.1 A a m o s t r a d e v e s e r l a c r a d a imediatamente após a r e t i r a d a d o amostrador


do f u r o , p a r a e v i t a r amolgamento e p r e s e r v a r seu t e o r d e umidade, u t i l i z a n d o - s e
p a r a f i n a o u d i s p o s i t i v o mecánico.

4.2.2 Após a r e t i r a d a do a m o s t r a d o r , o tubo deve s e r m a n t i d o em l o c a l a b r i g a d o


da ação d i r e t a dos r a i o s s o l a r e s e sua e x t r e m i d a d e p r o t e g i d a com uma tampa, pa-
r a e v i t a r danos na b o r d a c o r t a n t e .

4.2.3 O l a c r e com p a r a f i n a o u m i s t u r a de p a r a f i n a e c e r a m i c r o c r i s t a l i n a obede


-

ce à s e g u i n t e s e q u ê n c i a d e operações.

4.2.3.1 0s s o l o s amolgados, d e p o s i t a d o s nas e x t r e m i d a d e s do a m o s t r a d o r , devem


ser removidos, r e t i r a n d o - s e , em q u a l q u e r caso, 25 mm de m a t e r i a l em cada extr-
e
midade.

4.2.3.2 Apõs a l i m p e z a das paredes i n t e r n a s do t u b o , não ocupadas p e l a -


amos

tra, é c o l o c a d o um d i s c o impermeável; s o b r e e l e , uma t e l a de t e c i d o c o b e r t a por


parafina derretida, c o n s t i t u i n d o uma camada de 30 a 50 mm.

4.2.3.3 A p a r a f i n a l a n ç a d a , p r e f e r e n c i a l m e n t e em duas e t a p a s , d e v e s e r a p l i c-
a
da o m a i s p r õ x i m o p o s s í v e l de seu p o n t o de f u s ã o , c e r c a d e 50°c, para reduzi r

sua c o n t r a ç ã o .
6 NBR 982011987
,
-
,

'-
v

4.2.3.4 A p Õ s o e n d u r e c i m e n t o d a p a r a f i n a c o l o c a d a emuma e x t r e m i d a d e d o tubo,


o mesmo é i n v e r t i d o e são r e p e t i d a s as operações de l a c r e na o u t r a extremidade
do tubo.

!'4.2.3.5 Em cada uma das e do t u b o deve s e r c o l o c a d a uma tampa, ajus


-
t a d a e p r e s a em sua
I
4.2.4 O l a c r e mecânico e d i g e que o t u b o a m o s t r a d o r tenha seção perfeitamente
c i r c u l a r e as tampas de b o r r a c h a p a r a vedação devem p o s s u i r d i s p o s i t i v o que prg
p 6 r c i o n e f i r m e f i x a ç ã o das mesmas às paredes do t u b o .
I
4.2.5 Logo após l a c r a d a , a a m o s t r a deve s e r p e r f e i t a m e n t e i d e n t i f i c a d a através
de i n s c r i ç õ e s n o p r ó p r i o t u b o o u p e l o emprego de e t i q u e t a s , u t i l i z a n d o - s e tinfa
à p r o v a d ' á g u a , que não d e s c o l o r e e s u f i c i e n t e m e n t e r e s i s t e n t e aos e f e i t o s do
m e i o e x t e r i o r e d o t r a n s p o r t e da a m o s t r a .

4.2.6 A i d e n t i f i c a ç ã o da a m o s t r a deve c o n t e r as s e g u i n t e s i n f o r m a ç õ e s :
a ) l o c a l e d e s i g n a ç ã o da o b r a ;
b ) d a t a da amostragem;
c ) número da sondagem e da a m o s t r a ;
d) p r o f u n d i d a d e da amostragem;
e ) t i p o de a m o s t r a d o r ;
f ) comprimento p e n e t r a d o e r e c u p e r a d o ;
g), i n d i c a c ã o d o t o p o e f u n d o d a a m o s t r a .

4.2.7 -
Uma c ó p i a dessas i n d i c a ç õ e s deve s e r anexada a o b o l e t i m de campo da sonda
gem e cada a m o s t r a deve l e v a r m a i s de uma e t i q u e t a p a r a se t e r em d u p l i c a t a a i2
d l c a ç ã o do número da sondagem e da amostra.

4.2.8 As a m o s t r a s não podem s e r s u b m e t i d a s a c a l o r e x c e s s i v o , b a i x a s t e m p e r a t-


u
r a s , v i b r a ç õ e s e choques d u r a n t e o armazenamento e t r a n s p o r t e .
,..
i 4.2.9 Quando as a m o s t r a s são t r a n s p o r t a d a s em veiculas, devem s e r a c o n d i c i o.n a-
dhs em c a i x a s capazes de r e s i s t i r ao manuseio e com dimensões p a r a no rnáxi mo

q u a t r o amostras. N e s t e caso, as a m o s t r a s são e n v o l t a s com a c o l c h o a m e n t o a d e q u a d o ,


como serragem úmida, a p a r a s de m a d e i r a , e s p o n j a ou espuma de b o r r a c h a .

4.2.10 Na chegada a o l a b o r a t ó r i o devem s e r v e r i f i c a d o s os l a c r e s das amostras


e o armazenamento f e i t o em c o m p a r t i m e n t o onde a umidade e t e m p e r a t u r a s e j a m man
o
t l d a s c o n s t a n t e s e e s t a não s u p e r i o r a 30 C .
\

5 RESULTADOS

5.1 Boletim de campo


Nos b o l e t i n s de sondagem devem s e r r e g i s t r a d o s :
3
5 L , . NBR 9820/1987 7
) 1 .. .;
a ) nome da o b r a e i n t e r e s s a d o ;
b) i d e n t i f i c a ç ã o e l o c a l i z a ç ã o do f u r o ;
c ) d i â m e t r o de sondagem;
d) d a t a de execução;
e ) p r o f u n d i d a d e das a m o s t r a s c o l e t a d a s ;
f ) t i p o de a m o s t r a d o r u t i l i z a d o ;
g ) comprimento p e n e t r a d o e r e c u p e r a d o ;
h) nome do o p e r a d o r .

5.2.1 0s r e s u l t a d o s o b t i d o s com a amostragem devem s e r a p r e s e n t a d o s no relató -


r i o de sondagem, numerado, d a t a d o e assinado por responsável t e c n i c o p e l o trab-
a
lho r e g i s t r a d o no tonselho Regional de Engenharia, A r q u i t e t u r a e Agronomia -
CREA. O r e l a t ó r i o deve s e r a p r e s e n t a d o em f o r m a t o A 4 .
02.442
SONDAGEM A TRADO
NBR 9603

Procedimento SETI1986

1 Objetivo
2 Normas complementares
3 Aparelhagem
4 Condições gerais '..
5 Condições específicas
6 Resultados
..' /'
.._..' ,,..
1 OBJETIVO
./ '.,
E s t a Norma f i x a a s c o n d i

~ õ e sdo t e r r e n determinação

minologia

3.1 A aparelhagem p a d r ã o compõe-se dos s e g u i n t e s e l e m e n t o s p r i n c i p a i 8 :


a) t r a d o c a v a d e i r a , F i g u r a 1 ( a ) , com d i â m e t r o m í n i m o de 63,5 mm;
b ) t r a d o h e l i c o i d a l , F i g u r a 1 ( b ) , com d i â m e t r o m í n i m o de 63,5 mm;
c ) c r u z e t a s , h a s t e s e l u v a s de aço com d i â m e t r o m í n i m o de 25 mm;
b
d) chaves de g r i f o ;

9 e) m e d i d o r de n í v e l d ' á g u a ;

'
f ) metro ou trena;

)i Origem: 204.14-012186
-
CB-2 Comité Brasileiro de Construção Civil
): C€-204.14 -
Comissáo de Estudo de Sondagens e Coleta de Amostras
1
L
I SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIAÇAO BRASILEIRA
METROLOGIA, NORMALIZAÇAO DE NORMAS TÉCNICAS
E QUALIDADE INDUSTRIAL 0
>
>' Palavrar-chare: sondagem. NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA
I
CDU: 622.24.05 Todos os d~reitorreservados 6 páginas
91 a
2 NBR 960311986 *
c

i ) sacos e
ie lona;
j ) e t i q u e t a s p a r a iden;ificação; L

1) p o n t e i r a c o n s t i t u í d a p o r peça de aço t e r m i n a d a em b i s e 1 com 6 3 mm de l a-r I


I
g u r a e comprimento mínimo de 200 mm. I
I

FIGURA 1 - Trados
4 CONDIÇÕES GERAIS

4.1 A s h a s t e s devem s e r r e t i l í n e a s e d o t a d a s de r o s c a s em bom e s t a d o . Quando a


-
copiadas p o r l u v a s , devem f o r m a r um c o n j u n t o r e t i l í n e o . A c o m p o s i ç ~ o das h a s t e s
deve s e r u t i l i z a d a t a n t o a c o p l a d a ao t r a d o q u a n t o na p o n t e i r a .

4.2 A s sondagens devem s e r i n i c i a d a s apõs l i m p e z a de uma á r e a aproximadamente


c i r c u l a r com c e r c a de 2 m e t r o s de d i â m e t r o , c o n c ê n t r i c a ao f u r o a s e r executado

e a b e r t u r a de um s u l c o a o seu r e d o r que d e s v i e as águas p l u v i a i s .

5. I ~ x e c u ~ ãda
o sondagem

5.1.1 A sondagem deve s e r i n i c i a d a com o t r a d o c a v a d e i r a , u t i l i z a n d o a p o n t e i r a


p a r a desagregação de t e r r e n o s d u r o s ou compactos, sempre q u e n e c e s s á r i o .

5.1.2 Quando o avanço do t r a d o c a v a d e i r a se t o r n a r d i f í c i l deve s e r utilizado


trado h e l i c o i d a l .

5.1.3 O m a t e r i a l r e t i r a d o d o f u r o deve s e r d e p o s i t a d o à sombra, s o b r e uma l o n a


ou t á b o a , de modo que e v i t e sua c o n t a m i n a ç ã o com s o l o s u p e r f i c i a l do t e r r e n o OU

d i m i n u i ç ã o e x c e s s i v a de umi dade.
5 >;
NBR 960311986 3
j - -

> 5.1.4 O m a t e r i a l o b t i d o deve s e r agrupado em montes d i s p o s t o s segundo sua prg


5 f u n d i d a d e a cada m e t r o p e r f u r a d o .
3
5.1.5 Quando h o u v e r mudança das c a r a c t e r í s t i c a s do t e r r e n o no t r a n s c o r r e r de um
9
> metro perfurado, cada t i p o de s o l o deve s e r agrupado em um monte s e p a r a d o , iden-
t i f i c a n d o - s e as p r o f u n d i d a d e s de i n í c i o e t e r m i n o de cada m a t e r i a l amostrado.
5
k 5.1.6 O c o n t r o l e das p r o f u n d i d a d e s dos f u r o s deve s e r f e i t o p e l a diferença en
-
F t r e o comprimento t o t a l das h a s t e s com o t r a d o e a s o b r a das h a s t e s em r e l a ç ã o à
> boca do f u r o , com p r e c i s ã o de 10 mm.
3
5.1.7 Quando o avanço d o t r a d o se t o r n a r d i f í c i l deve s e r v e r i f i c a d a a p o s s i b-
i
5
l i d a d e de se t r a t a r de c a s c a l h o , matacão ou rocha. No c a s o de se t r a t a r de uma
i
3 camada de c a s c a l h o deve s e r f e i t a uma t e n t a t i v a de a v a n ç o usando-se uma p o n t e i r a .

7 5.1.8 Nos i n t e r v a l o s dos t u r n o s de p e r f u r a ç ã o e nos p e r í o d o s de e s p e r a p a r a a

medida f i n a l do n í v e l d ' á g u a , o f u r o deve permanecer tamponado e p r o t e g i d o da en


-
t r a d a de ãgua de chuva.
>
> 5.1.9 Usualmente, a sondagem a t r a d o deve s e r f e i t a a seco. E n t r e t a n t o , em mate
-
> r i a i s duros, s o l o s c o e s i v o s secos ou a r e i a s sem coesão, a adição de pequenas
> q u a n t i d a d e s d ' á g u a pode a j u d a r a p e r f u r a ç ã o e a c o l e t a de a m o s t r a s . O u s o de -ã
> gua nas p e r f u r a ç õ e s a t r a d o , deve s e r r e g i s t r a d o nos b o l e t i n s .
> 5.1.10 A sondagem a t r a d o 6 dada p o r t e r m i n a d a nos s e g u i n t e s c a s o s :
> a ) quando a t i n g i r a p r o f u n d i d a d e e s p e c i f i c a d a na programação dos s e r v-
i
> ços ;
> b ) quando o c o r r e r e m desmoronamentos s u c e s s i v o s da p a r e d e do f u r o ;
>
c ) quando o avanço do t r a d o ou p o n t e i r a f o r i n f e r i o r a 50 mm em 1 0 m i n-
u
3
> t o s de o p e r a ç ã o c o n t í n u a de p e r f u r a ç ã o .

3 5.1.11 Não havendo i n t e r e s s e na manutenção do f u r o a b e r t o , após a c o n c l u s ã o dos


> s e r v i ç o s , o niesmo deve s e r t o t a l m e n t e p r e e n c h i d o com s o l o , deixando-se cravada
5 no l o c a l uma e s t a c a com a sua i d e n t i f i c a ç ã o .
9
5.2 Amos tragem
9
9 5.2.1 Quando o m a t e r i a l p e r f u r a d o f o r homogêneo, a s a m o s t r a s devem s e r c o l e t-
a
9 das a cada m e t r o .
5
5.2.2 Se h o u v e r mudança n o t r a n s c o r r e r do m e t r o p e r f u r a d o , devem s e r coletadas
3
t a n t a s a m o s t r a s q u a n t o s f o r e m o s d i f e r e n t e s t i p o s de f i a t e r i a i s .
2 I
1 5.2.3 As a m o s t r a s p a r a d e t e r m i n a ç ã o da umidade n a t u r a l devem s e r a c o n d i c i o n a d a s
L
I i m e d i a t a m e n t e após o avanço de cada f u r o , c o l e t a n d o - s e k r c a de 100 g em r e c i p-
i
9 e n t e de tampa h e r m é t i c a , p a r a f i n a d a o u s e l a d a com f i t a
i
, -
---~

4 NBR 960311986
*
I
.. 5.2.4 As a m o s t r a s p a r a ensa:\?s de l a b o r a t ó r i o , em -
mínima de 4 k g , de C
vem s e r a c o n d i c i o n a d a s em sacbs de l o n a ou p l á s t i c o com amar i l h o , l o g o após sua
coleta.

5.2.5 As a m o s t r a s devem s e r i d e n t i f i c a d a s p o r duas e t i q u e t a s , uma e x t e r n a e ou


-

t r a i n t e r n a a o r e c i p i e n t e de amostragem, onde constem:


a ) nome da o b r a ;
b ) nome do l o c a l ;
c ) número !o furo;
d) i n t e r v a l o de p r p f u n d i d a d e da amostra;
e ) d a t a da c o l e t a ; e
f ) numero da amostra.
I

5.2.5.1 As a n o t a ç õ e s devem s e r f e i t a s com c a n e t a e s f e r o g r á f i c a ou t i n t a i n d e l-


é
e
$
! v e l , em p a p e l c a r t ã o , devendo as e t i q u e t a s serem p r o t e g i d a s de a v a r i a s no manu
c
-
C
s e i o das amostras.
e
r.
.i
5.3 Obsentação do n<ve 2 d 'água C
i
I
5.3.1 D u r a n t e a p e r f u r a ç ã o o o p e r a d o r deve e s t a r a t e n t o a q u a l q u e r aumento apo
e
r e n t e da umidade do s o l o , -
i n d i c a t i v o da p r e s e n ç a p r ó x i m a do n í v e l d ' á g u a , bem co
e
i
1 mo um i n d i c i o m a i s f o r t e , t a l como de e s t a r molhado um d e t e r m i n a d o t r e c h o i n f e r-
i
e
i
! o r do t r a d o . f
!

5.3.2 Ao se a t i n g i r o n í v e l d'água i n t e r r o m p e - s e a o p e r a ç ã o de -
ano

t a - s e a p r o f u n d i d a d e e passa-se a o b s e r v a r a e l e v a ç ã o d o n í v e l d ' á g u a no f u r o , -
e f
i
I
fetuando-se l e i t u r a s a cada 5 m i n u t o s , d u r a n t e 30 m i n u t o s .
t
5.3.3 Deve s e r medida, c a s o o c o r r a , a vazão de água ao n í v e l do t e r r e n o .
i
5.3.4 O n í v e l d ' á g u a também d e v e r á s e r medido 24 h o r a s após a c o n c l u s ã o do f u r o . I
I

6 RESULTADOS ,

6.1 BoZetim de campo


Nas f o l h a s de a n o t a ç õ e s de campo devem s e r r e g i s t r a d o s :
a ) nome da o b r a e i n t e r e s s a d o ;
b ) i d e n t i f i c a ç ã o e l o c a l i z a ç ã o do f u r o ;
c) d i â m e t r o de sondagem ( i n i c i o e t é r m i n o ) ;
d) d a t a de execução;
e ) d e s c r i ç ã o e p r o f u n d i d a d e das a m o s t r a s c o l e t a d a s ;
f ) medidas de n í v e l d ' ã g u a com d a t a , h o r a e p r o f u n d i d a d e do f u r o p o r o c a s-
i
-ao da medida;
g) f e r r a m e n t a u t i l i zada na p e r f u r a ç ã o e p r o f u n d i d a d e r e s p e c t i v a .
!
;. , .
2 .'
).i,.
.
H.., >

. :<
<
,'
c
,

N B R 9603/1986 5
! . .
3
\
6.2.1 Os r e s u l t a d o s das sondagens devem s e r a p r e s e n t a d o s em r e l a t ó r i o s -
numera
-
dos, d a t a d o s e a s s i n a d o s p o r r e s p o n s á v e l t é c n i c o p e l o t r a b a l h o r e g i s t r a d o no Con
3
s e l h o R e g i o n a l de E n g e n h a r i a , A r q u i t e t u r a e Agronomia-CREA. O r e l a t õ r i o deve s e r

9 a p r e s e n t a d o em f o r m a t o A-4.

6.2.2 Devem c o n s t a r do r e l a t õ r i o :
a ) nome do i n t e r e s s a d o ;
b ) l o c a l e n a t u r e z a da o b r a ;
c ) d e s c r i ç ã o s u m á r i a do método e dos equipamentos empregados na -
r e a l i za
ç ã o das sondagens;
d) t o t a l p e r f u r a d o , em m e t r o s ;
e ) d e c l a r a ç ã o de q u e f o r a m obedecidas as Normas B r a s i l e i r a s r e l a t i v a s ao
assunto;
f ) o u t r a s o b s e r v a ç õ e s e c o m e n t á r i o s , se j u l g a d o s i m p o r t a n t e s ;
g) r e f e r ê n c i a s aos desenhos c o n s t a n t e s do r e l a t ó r i o .

6.2.3 Anexo ao r e l a t ó r i o deve c o n s t a r desenho contendo:


a ) p l a n t a do l o c a l da o b r a , c o t a d a e amarrada a r e f e r ê n c i a s f a c i l m e n t e en
c o n t r a d a s e pouco m u t ã v e i s ( 1 0 ~ r a d o u r o s p ü b l i c o s , a c i d e n t e s g e o g r á f-
i
t o s , marcos t o p o g r á f i c o s , etc) ;
-
b ) nessa p l a n t a deve c o n s t a r a l o c a l i z a ç ã o das sondagens c o t a d a s e amarra
das a e l e m e n t o s f i x o s e bem d e f i n i d o s no t e r r e n o . A p l a n t a deve c o n t e r ,
a i n d a , a p o s i ç ã o da r e f e r ê n c i a de n í v e l (RN) tomada p a r a o n i v e l a m e n t o
das b o c a s das sondagens, bem como a d e s c r i ç ã o s u m á r i a do e l e m e n t o f i s -
i
c o tomado como RN.

6.2.4 Os r e s u l t a d o s das sondagens devem s e r a p r e s e n t a d o s em desenhos c o n t e n d o o


p e r f i l i n d i v i d u a l de cada sondagem ou na forma de b o l e t i n s d e s c r i t i v o s nos q u a i s
devem c o n s t a r o b r i g a t o r i a m e n t e :
a ) o nome da f i r m a e x e c u t o r a das sondagens, o nome do i n t e r e s s a d o , local
da o b r a , i n d i c a ç ã o do número do t r a b a l h o , os v i s t o s do d e s e n h i s t a e do
engenhei r o ou geÓlogo r e s p o n s ã v e l p e l o t r a b a l h o ;
b ) nÜmero(s) d a ( s ) sondagem(ens) ;
C) c o t a ( s ) d a ( s ) b o c a ( s ) d o ( s ) f u r o ( s ) de sondagem,com p r e c i s ã o de 10 rnm;
d ) p o s i ç ã o das a m o s t r a s c o l h i d a s , devendo s e r i n d i c a d a s as a m o s t r a s não
r e c u p e r a d a s e o s d e t r i t o s c o l h i d o s p o r sedimentação;
e ) as p r o f u n d i d a d e s , em r e l a ç ã o à boca do f u r o , das t r a n s i ç õ e s e do f i n a l
das sondagens;
f) i d e n t i f i c a ç ã o dos s o l o s amostrados, u t i 1 i z a n d o a NBR 7250;
g) a p o s i ç ã o d o ( s ) n í v e l ( e i s ) e a(s) respectiva(s)
d a t a ( s ) de o b s e r v a ç ã o ( Õ e s ) . ou p e r d a d'água
durante a perfuração;
4
/' v

6 NBR 960311986 .. . * 1
.
6
c
h) datas de i n í c i o e término de cada sondagem. '
I

5
6.2.4.1 -
No caso de apresentação dos resultados na forma de p e r f i l individual, de
<
vem c o n s t a r , ainda, os seguintes i t e n s :
.
L

a ) 1 inhas horizontais cotadas a cada 5 m em relação ã referência de


vel ;
n-
i .
e

b ) convenção g r á f i c a dos solos que compõem a s camadas do subsolo como c


p r e s c r i t o na N B R 6502. 4
6.2.5 As sondagens devem s e r desenhadas na escala v e r t i c a l de 1 : 1 0 0 0 . Somente e
nos casos de sondagens profundas, e em subsolos muito homogêneos, poderá s e r -
em
t
6
pregada escala mais reduzida.

IMPRESSA N A ABNT - RIO DE JANEIRO


Solo - Ensaio de penetração de cone
in sifu (CPT)
ABNT-Assoclaçáo
Brasllelra de
Normas Técnlcas

S&
R i de Ju*im
T-
Av. ae M-. 13.28 u ~ i u
CEP2aXa-CiU~lW

Método de enkaio I

Origem: Projeto 02:004.17-001189


-
CB-02 Comitê Brasileiro de Constniçáo C ~ i l
-
CE-02:004.17 Comissáo de Estudo de Solos Teste d e penetracão -
. .profunda

I
quase estática de cone e cone-atrito
- -
ME3406 Soil Cone penetration test (CPT)"in situ" Method of test -
Palawa-chave: Solo 10 páginas

Este ensaio é mnhec'io internacionalmente por Cone


Penetraüon Test (CPT)'.

2 Documento complementar 2 Documento c o m p l e m e n t a r

4 Aparelhagem Na aplicaçáo desta N o n a é necessário wnsultar:


5
6
Execuçáo do ensaio
Resultados
N&93 - Rugosidade das supedícies - Procedimento
-
ANEXO Figuras 3 DeflniçOes
Para os efeilos desta Norma sáo adotadas as definiçües
de 3.1 a3.13.

3.1 Cone

Esta Norma prescreve o método Para a determina@o da Ponta da ponteira em formato côniw. sobre a qual o
resistência do solo a penetraçáo estática e wntínua ou componente resistência de pontase desenvolve.
incremental de uma ponteira padronizada, caracterizada
emmmponentesde resistênciade p n t a e de atrito hteral 3 3 Heatcs Internas
local. O método fornece dados que permitem estimar
propriedades dos solos e que são utiiizados em projeto e Hastes que deslizam dentro dos tubos enernos para
constmçáo de obrasdeterrae defundaçóes de estrutura. acionar a ponteira mecânica.

' O awUo mmisie na o+ no solo. de fome continua w ImtsmsnW. a umavalddade padronizada da urna pontsiratambém padro-
nizeda do tipo- ou mns &o. medindo-sesua ree* mnb'nua w ddsrnünuamsnte pare ss obter os componwna do resistência de
pontaederhmlatwd local. Psrass real'wo maio. hnnasuidede de um equipamanto de aav* devidamente ancorado ou 1s;aoada
e uma m&p% do tubos externos de uava*, mmsndo em sua sxiremidade uma das ponteiras padronizadas. As ponteiras podem
s s r m k k n i c u a W i (ver F~uras 1a4). As partes máandeumaponteiramec8nicasáDacionadasdsfomiaincrsmsntal ou mntinua,
aba* de hasta intsmss am tubos externos, sendo medidaa r e e o nscsssiriaa ssts adonammtoatraias de célula elétrica ou hidráu-
9 p t a l n d a naemmidads superior dawmposi~o, A ponteira &bica á acionada polaaavaçáo m ' n u s dos.lubaJ extsrnm, ssndo a
, reeiao do solo sobre as p a i o s sensívsis da ponteira medida amMs do-nsarss sletrims instalados imomamente a ala. Difaranw na
f o n n a g ~ ~ c a e n o m ( i t o ddeo crave@ de cadapmtairapodmssr significaüves srn um ou em ambos os wmponsnk de raistenáa.
3.3 Luva de aüito 3.12 Ensalo de cone-emto

Parte da ponteira mneatriio sobre a qual o componente Série ineira de medidas de wmponentes de resisténcia
resistênáa de atnto lateral local se desenvolve. -de ponta e atrito lateral 1 4 . maludas em uma vertio!
e ao longo da profunddade quando da utiiizaçáo da
3.4'Pontelra w n e ponteira coneatriio.

Imtnimento na t o n s cilíndrica com uma ponta Mnica 3.13 Tubos externoa


pmjeiada para penetraremsolos e fomecero componente
resistenciadepoma,desenvolvidodurantesuapenetração Tubos de aço utilizados para o avanp (ciavaçáo) da
(ver Figuras 1 e 3. do Anexo). ponieim.

3.5 Pontoim cone-airito 4 Aparelhagem

Ponteua cone com capacidade adicional de fornecer o


componenteresisténciadeatrrtolate~l local, desenvolvido
durante a penetração de sua luva de atnto (ver Figuras 2 4.1.1 Com
e 4. do Anexo).
Deve ter umângulo da ponta de (6Ok 5) gmus e diâmetro
3.6 Pontelm al8trtca de base entm 34,8mm e 36,Ornm. resultando numa área
em pmje@o horizontal compreendida entre 9,Scd e
Ponteira dotada de um ou mais semores elétncos para 1 0 , 2 d . Deve ter e manter m m o usa uma nigosidade
medir denbu da própria ponteira peb menos um dos média (RJ, c o m definida pela NB-93. inferior a Ipm. A
componentes de resistência a penetraçáo (ver Figuras 3 e base alínjrka do cora deve ter u m aitua h, mrnrxeerdiia
4. do Anexo). entre 2mm e 5mm para as ponteiras mecânicas e 2mm a
IOmm no caso das elbtricas.
3.7 Pontelm mscánlca

Ponteiratelescópica, acionada por um conjunto de hastes


Internas, através da qual é obtido pelo menos um dos Deve ter o mesmo diimetro da base cilíndrica do cone,
componentes de lesist&rAa a penetração (ver Figuras 1 e com toleráncia de +0,5mm. A área da superficie externa
2. do Anexo). da-lwadeve ser de (150z 3)cM. Deve ter e manter com
o UM uma nigosidade média (R,) infenor a Ipm
3.8 Ramo de airito (R>

Razão entre a resistênciade airiio Iatemikcal e a resmtêrcIa


1 . mesma profurdidade, expressa em pnzntagem
de ponta $ Devem terdiametro externo náo maiordo que aquele es-
I (R, i100 fjqJ. pecificado paraa base do cone e mesmodiámetrointerno
constante. Os segmentos de tubos devem ser do mesrra
comprimento e awpiados um contra o outro de maneira a
formarem um conjunto solidário, reiilíneo e contínuo. in-
clusive em relaçáo ao oriíicio interno. São sugeridos seg-
mentos de comprimento unitário igual a Im.
Resistênciaa penetração desenvolvida sobre o cone, igual
a componente de força vertical aplicada ao cone, dividida
pela sua área projetada horizontalmente.sendo expressa
em MPa. Devem ser retilíneas. em segmentos de mesmo corn-
pnmento dos segmentos dos tubos externos, de diâmetro
3.92 Rsrlst6ndi de airtto Iafanl local (i,) constante, e corn uma mgosidade médla (R3 menor que
0,6pm. O diâmetro das hastes internas deve ser de
ResistBncia a penetraçáo desenvolvida sobre a luva de 0,7mm a 1,Smmmenordo que o diâmetro interno dos tu-
atnto. lgualàcompnente de forçaverticalaplicadaà luva. bas exteroos. e no min~mode 14mm.
dividida pelaireade suasuperficie lateral. çendoexpmssa
em kPa. Taia r\5 n ~ ~ t o
nternas
s O rJm3 enorn3s aeren S e r la;r csa33
colr a p o u gn esoeclni. cs 'n.stencanas<iLn:aacs es.

3.10 Reslstáncla total (R)

I
4.1.5 Sistema de medlçio dos ssfarçoa
Resist~nciai penetraçáo desenvolvida sobre o ccni-c:o
dostub0seX1ernose wntelra. iauaiaforcaver: caiaoiiuas O sistema de mediçáo e registro dos esforços de aciona-

I sobre este conjunto.'sendo kN.eh mento das ponteiras mec&icas e elétricas ou do conjunto
de tubos externos deve ser adequado a fornecer medidas

I 3.11 Ensaio de cone de valores reais dentro da preciiáo de 5%.

4.1.6 Equipamamo de cravaçlo

I Série inteirade medidas de wmponemesde resisténciade


ponta. realmdas em u m v e M e ao bngo da prohimiiidade
quando da utiiizaçáo da ponteira cone.
Deveserconstituidodeumsistema mecânico eiou hidráu-
lico capaz de fornecer esforços estiticos necessários
ao avanço continuo o u incrementai das hastes inter- b) As ponieiras elábicar devem aprasntar folgas e
nas, tubos externos ~IOUPOnteira, a uma velocidade de v&& adequadas enIo suas paRa de forma a
(20* 5)mmk. por uma distânciasupenorao wmprirnento wndunr o sau bwn funaonamento.
de um segmento de tubo externo. c) As ponteiras el&icas'n& dsvsm ser ~snsivsisà
variaqio de temperatura nas mndip" de snssio.

5 Execução do ensalo
O desempenho apropdado do equipamento de cravação

II requerumststemade reaçáo estitim e estive.. que pooe


ser obtido através de lastreamnto ou ancoragem no ter-
reno.
5.1 Generalidades

5.1.1 Aferlçtto do slatsrna de msdi$ão dos estwçrn

Noia! O 6ktmade rsagáo pode sfster m componentes de rssis- O sistema de medição dos esforços (célula hidráulica w m
Gnda medidm. Esta inRu&nciadew ser avaiiade em cada
W O .
manómetros. célulaelétrica ou ponteira elétricammo res-
pectivo sistema de aquisição de dados) deve ser aferido
4.2 Ponteiras mecânicas como umtodo, no mínimo,~umavezao'no, e todavez que
se fizer necessário àgarantia dos valores medidos. Aaferi-
çáodeve serwnduzidadeforrna afornecer aacurácia pa-
ra. no mínimo. trêsfaixasde valores a que se destina0 sis-
Deve ser fabricada tomando m m o base as.dimensóes tema. Deve-se tamb8m determinar a parcela referente ao
apresentadas na Figura 1, do Anexo. atriio em célula hidráulica e desvio de zero em todos os
casos.

Deve ser fabricada tomando corra base as dirnensóes


apresentadas na Figura 2. do Anexo. Deve serposicionado de maneira a gaentira verticalidade
de aplicação dos esforços, w m tolerância rráuima de 1%.
Notas: a) As ponteira. m b i ç u davsm ser fabricadas com O eixo da wmposição dos tubos externos deve. wincidir
aço de tipo s durara -&rim à rssis16ncia am com o da aplicaçáo de esforços.
eJto&nsadicitamssseodqatte prmehirodsvido
à abratéo da solo.
5.13 Velocidade de cravr$ão
b) As ponteiras rnkaniclu davsm aposentar folgas
adsqundasemea. psrtanCwisqwwnduramao A velocidade de cravação de"pnteira ou tubos extemos
bom f u n c i o n a m e aitm a entrada de W'ak deve ser de (20 r 5)mmls.
de solo no mecanismo dalimta.
5.1.4 Número de reglma
C) A Iwa pbatwa & diamstm rsduido que 6 W a
acim do mne iam a finaliade de minimirar a p-
sivd mntamlnação 0x11 o mio do macanbmo desli- O valor referente a cada wmponente de resisténsia de
.
zante. Uma auentidade de ebito iatsrai mde se de.
~ ~~-~
ssnwhar ao longo dele. o qual se inclui na rssis-
interesse deve serregistrado, no m í n i m , a cada20cm de
avanço da ponteira.
t6nàadepoma
5.1.5 Msdlda de protundldide
d) No b i i l da smmidads inferior da Iws de atrito se
desaiMhie ralstôncie do sola. o qual sa inclui nm
valores de msutémia medidas sobre ssta lha Este Quandodoregistrodequalquerwmponentede resistência
efeito é mais pronunciada nas areias. de interesse. deve ser observada a profundidade em que
se encontra a ponteira A profundidade deve também ser
4.3 Ponteiras eiétrlcas venficada toda vez sue for acrescido um novo seamento
"
de tubo externo.
4
.
3
.
1 POnWIms cone s cor)b-.t~nO
5.2 Ponteira mecinica, operada incrementalmentc
411.1 Devem ser iabricados tomando wrru base as
(operada dncontlnuarnente)
dirnensóes apresentadas nas Figuras 3 e 4. do Anexo.

4 d l z Oscomponentes de resistenciade ponta e atrito la-


511 Pontslra cone -
teral local sBo medidos através de sensores elétriws, de- O ensaio deve ser executado w m segue:
vidamente instalados. e transmitidos ao sistem de registro
de dados através de cabos elétricos introduzidos interna- a) avançara pomim até a posiçáo ou wta de interesse
mente aos tubos externos. pela aplicaçáo de esforço estático no topo da com-
posição de tubos externos;

I
b) aplicar esforço estitico nc topo da composição de
Os sensores e6bicos devem estar devidamente protegidos hastes internas, sufiãente para estender a vebcidade
dacontaminafio de papartícuias de solo e água (umidade),
de (20 r 5)mmk somente o w n e da ponteira por
garantindo-se o seu bom funcionamento.
uma distância. no mínimo, igual a 35,5mm e. no

I
Notas: a) As ponteiras eláf casdarsrn serfabricadasw m e p máximo,. nS.0 excedente a 71mm;
de tipos dummnsoassários a resisténáadm esfoi-
çm solidantes e ao desgaste premmio devldo à c) obseware registrarawmponente de forçavertical.
, abrssáo do solo. aplicada ao w n e da ponteira;
.-
-.
C
"
d) repetir estas operaçáes sucessivamente, até a c) intemmper acravaçáo quando atingida a pmfun- r
pmfundidade de interesse do ensaio. didade de interesse do ensaio;

--
?

d) após a retirada da pnteira. e rss m e s m condiçóes


detemperatura inicial. veniicaro ajuste inicial. Ca-
O ensaio deve ser executado wma segue: so M o sakfatóio. subnmiir a pnteira eiou sistem r

a) avançara p m i r a até a ~ 0 5 ~ OU
5 0ata de interesse
p e h apiicaçáo de esforço estáhw no topo da
de medi@ por ouUu em boas wrdiçóes e executar
o m ensaio rm local, observando-se 5.5.6. --
-
i
composição de tubos externos; 5.5 Túnicas especiais e prrcau@es

b) aplicar esforçu estátia, m topo da composiçáo de 5.%1 Redu* . ed ao longo d a tu- externa
hastes immas,swkiente para estender i n c a l m m
apenas o w n e da ponteira por uma distância de Visando reduzir o atrito ao longo dos tubos externos quan-
35.5rnm e a seguir0 w n e mais luva de abito por do dasuacravaçáo,pode-se itilizarumsegmento detubo
mais 35,5mm, a velocidade de (20 t 5)mm/s; externo escecial wmsaii6ncia.s metálicas (redutor de atri-
to). O redior de atrito deve estar a uma distância de. no
C) Ob9Bwar e registrar as componentes de força mínima, 50 cm da base do w n e (ponteira cone) ou daex-
vertical aplicadas. respdivamente. ao wne e tremidade superior da iuvade atrito (ponteiracone-auito).
l w a de atrito;

d) repetir estas operaçáes sucessivamente at6 a


profundidade de interesse do ensaio. Usar um tubo guia devidamente awplado a base do equi-
pamento de cravaçáo, de diâmetro interno, rigidez e com-
Nota: Nua opaaçósa desoites ai 52.lb a 5.2.2b. m tubos primento adequados.
extums dwun s a rnantklm e&&m&a

5.3 Ponteira rn&nlca, operada coniinuamenta


Quandoobservadoeventuaidesviodaponteim em relaçáo e
àvertical, oemaio deveser paralisado, avaliando-se ava-
O ensaio deve ser executado w m a segue: lidade das medições efetuadas. Recomenda-se o emprego r
de ponteira elétrica w m inclinCimempara a execuçáo de ,-
n
a) aplicar simultaneamentee s f o p estátiw nos topos ensaio a partir de 25m de profundidade.
das wmposiçáes de hastes intemas e tubos
exterrus, de maneiraa penniüro avamp do w n j w 4.84 Ds8gDOs d i p o m l n
(hastes. internas. 'tubos externos e ponteira) a
velocidade de (20 m S)rnm/s; Deve-serejeitara ponteira, ou parte dela, sempre que sua
geometnaou Ngosidade se encontrarfora dos requisitos
b) o wne da ponteira deve manter-se estendido no propostos por esta Norma
máximo 40mm. e no mínimo 20mm. garantindo-se
sua rea- exclusivamentesobre as hastes intemas; 5.45 Intemipçóa

c) obsetvar e registrar a componente de f o p apbcada Paralisaçáo por mais de IOrnin, durante a execuçáo do
ao w n e da ponteira. no minim. a cada 20cm de ensaio, deve ser considerada como interrupçáo.
penetraçáo 8u continuamente, quando de regis.
5.5.6 Afaaarnento de iuro de p m p e c q b esxlrtante
tradores wntlnuos;

d) interromper o ensaio. quando atingida a sua Deve ser respetado um afastamem de garantia, re&mn-
dando-se. m míninw. cino vezes o diâmtrc da .oiosc6aSo
. .
profundidade de interesse.
existente e no rnínirra 2m.
Nota: Ceve ser avaliada a influ6mia de deformqao alktica das
h t u t a internas quanto & mnfiabiiidade d a velaras medi- Nota: Indiw o afastamento alou prolundidada do luro de pros-
dm.Aavaii+damagn~dsdadd~maçáoslásocapods p q á o existente para que as pouivsis intsrferônaas 3e-
serfeitaobramdo-saodalocamentodotopo daaompo- jam mosideradas na interprstaçáo dos msuitadas obtida.
si@o de hastes internas. mediante o alívio do máximo os-
forço aplicado naquele instante. 5.87 Atrito nas haslsi Internas

5.4 Ponteira elétrica cone ou concatrlto Partícuias de solo, corrosão e eventuais ernpenamntos
podem aumentar o atrito entre hastes internas e tubos ex-
O ensaio deve ser executado coma segue: ternos. resuitandoemerrossiqnificativosnas medidas dos
componentes de resistència.~anteras hastes internas e
a ) fazer os ajustes necessaiios a leitura zero ou tubos externos semore limws.
c

inicial;
. . lubrificados e revisados. r
assegurando sua boa funcionalidade. ,-
r
b) aplicar esforqo necessário a penetração do con- 5.5.aTravarnsnto das pontolras mscjnicas r
v-
juntode tubos extemose ponteira. avelocidade de
(20 t 5)mm/s. e registrar os componentes de força

-
Partículas de solo entre as superfícies deslizantes ou fle- r
r
v e e l aplicados 5 luva de atrito elcu wne wntinua- xá0 dos componentes podem emperrar as pnteims mcâni- I-

mente, ou, no mínimo, a cada 20cm de avanço; castelescópicas.intermmpero ensaio tão logo isto ocorri.
e) gráfms dos mlores dos componentes de resistemia
emfuneo da profundidade. em escala apropriada,
c o m segue:
A funcionalidade da ponteira mecânica ou integridade e
vedacáo do wniunto cabo oonteira elétrica deve ser veri- - para ensaio mne, resistência de ponta (qJ:
ficada antes e imediatamente após a realização de cada
ensaio.
- para ensaio wneatrto, resistência de ponta e
atrito lateral local (qce f).

Notem a) Quando de interesse. no relatório final, podem ser


apr-ntadm m b Ó m m gráficm de razáo de avito
O alinhamento dos tubos externos deve ser verificado (4) e/w msis&ncia total (R) em fun* da
constantemente. O desvio máximo pemlitido para um pmtundidads.
segmento de 1m e 1mm.
b) Junto a cada grátim dom wmprs s e r rsgistrado:
6 Resultados . nome da empresa exscutonte a do Interessado;
6.1 Reglstro de campo - número do ensaia prsmdldo pela sigla C m ,

0 s registros de campo devem ser feitos em formulários


apropriados, w m adevidaclareza, wntendo todos osda-
dos que caracterizem o ensaio executado e que devem
consiar do relatório final.

6.2 Relatório tlnal - tipo da ponbira;

/ O relatorio final deve wnter: veloudede a forma de crava+;

a) dascnçáo sucinta dos tfabalm wallzados, incluirdo - profundidadea p d r da qual foi utilizado o redutor
local, nome da executante e do interessado; de amto;

posiçio do níml d'água. quando disponível;


b) descnçáo s u a m da aparelhagem (bpo da pnteira,
dlmensóes de tubos e hastes, equipamento de
cramção, sstema & raa;áo.e k ) e do p d ~ m e r i t o
adotado;

c) apresentaçáo do resultado de afenção do sistema c) No cálculo do aniponsms de resisf6ncla da ponta


de med$+.o doç esíoqcs.com detalhes necessáriob (qJ, pam sob de baim rmisfsncia s quando da uti-
a interpretaçáo dos dados (ver 5.1.1); liraçáode ponteirameiènica. mnsiderar o rsspecfiw
pmo das hastes internas.

I d) pbntaoe locaçáodetalhaaaaos poniosae orna o,


em eçcala e wntenao oados pinnianimetnms.
a) OS vdores a0 .c e i, sem ser CBCL~BOOS mns -
orranoo-w as atmsnaóea rsas oa m n t e rn -: .zn.s~.
MB-340611991 7

-
ANEXO Figuras 1,2.3,4

Unld.: rnrn

Fechada
Sação transversal Vista l a t e r a l

Vista lateral lseçóo transversal

-
Flgura 1 Exemplo de uma pontslrs cone, mecânlui
1 - cone

2 - base ciiindnca do cone


3 - anéis de vedaçáo e apoio
4 - célula elébica de carga

5 - sensores elétncos
6 - luva pmtetora

7 - conexáo elétrica com vedaçáo


8 - conexáo para tubo externo

9 - cabo eiéhico
-
Figura 3 Exemplo de uma ponteira cone, ei8trlen
I - cone
2 - base cilíndricado cone
3 - anéis de vedação e apoio

4 - célula elébica de carga


5 - semores elétriws
6 - I w a de atrito
7 - conexão elétrica cum vedação

8 - conexão para tubo externo

9 - cabo elétrim
10 - vedação

-
Flgura 4 Exemplo de uma ponteira coneatrlto, elétrlca
'I I Solo - Ensaios de palheta in situ

ABNT-Associaçáo
1
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio. 13 - 280 andar
-
CEP 2CC03 Caire Posiei 1680
-
Rio de Janeiro RJ
Tei.: PABX(021)210-3122
-
Telex: 1021134333 ABNT BR

Método de ensaio

Registrada no INMFTRO como N B R 10905


N B R 3 - Norma Brasileira Registrada

Origem: Projeto 02:004.18-001/89


CB-02 - Comitê Brasileiro d e Construção Civil
CE-02:004.18 - Comissão d e Estudo de Ensaios de Paiheta in Situ
MB-3122 - Soil - Fieid vane shear test - Method of test
I
Impresso no Brasil Palavras-chave: Solo. Ensaio d e palheta 9 páginas
Todos os direttos resewsdoa I

SUMÁRIO 2.1 Características comuns aos tipos de equipamento


1 Objetivo AeB
2 Aparelhagem
3 Execução do ensaio 21.1 Palheta, com quatro pas. preferencialmente de aço
4 Resultados de alta resisthncia. com diametro de 65 mm e altura de
ANEXO - Figuras 130 mm e demais dimensões constantes da Figura 3, do
Anexo. Quando o ensaio e executado em argila rija com
resistencia não drenada superior a 50 kPa, tolera-se o u-
1 Objetivo so de paiheta retangula: com diametro de 50 mm e altura
de 100 mm.
1.1 Esta Norma prescreve o método para a_--i?~áD
da resistência
-.O.m.s.p.al não dcenadaicJ do solo in situ. através de 21.2 Haste fina. com diàrnetro de (13 -i- 1) mm, conforme
h;~.~
.--:==r==- .- Figura 3. do Anexo, e comprimento capaz de cravar a
eta de seção c ~ c i f o r m e
neie inserida e submeti-
da a um torque capaz de cisalha-lo por rotação. pilheta 0.5 m no solo. É cons*&tita, de aço c a u
suportar os torques a p l i ~ a - p a l f i è f à : .-
.. - ~~ ~ ~. ~
--. .
1.2 Esta Norma se aplica a solos argilosos moies a rijos.
~ ~~

saturados. permitindo determinar-lhes a resistència em 21.3Tubo de proteção da haste fina. com diàmetro exter-
condiçóes de drenagem impedida. O conhecimento da no de ( 2 0 ' I I ) mm, para eliminar o atrito solo-haste fina,
natureza do solo ensaiado 4 necessario para avaliar a sendo mantido estacionario durante o ensaio. O espaço
aplicabilidade do ensaio e interpretar adequadamente os entre a haste fina e a parede do tubo de proteçáo deve ser
resultados. preenchido com graxa para evitar o ingresso de solo e
atritos mecinicos.
Nota: Os ensaios de palheia n sfhi são designados por EP.
21.4 Hastes de extensão. de aço capaz de transmitir sem
2 Aparelhagem romper o torque a palhefa. compostas de segmentos a-
copláveis com 1 m de comprimento. Devem ser capazes
Dois tipos básicos de equipamentos sáo empregados: de suportar o peso próprio, durante o ensaio, sem
desalinhamento significativo. O acoplamento entre seg-
a) tipo A: os que realizam ensaiossem necessidade de mentos de hastes não deve permitir deslirammíç ou
perfuração previa (ver Figura 1. do Anexo): rotação entre hastes durante o ensaio.
*
.
?
. I b) tipo B: os que realizam ensaios com perfuração
previa (ver Figura 2. do Anexo).
21.5 Equipamento de unidade de torque e medição, que
imprima atraves de engrenagens uma rotação as hastes
I
+
de (6 O.G)O/min e que permita medição do torque aplica- 2.3.2.2Todos os roiamentos devem ser bem lubrificados e
do hastes. O mecanismo.deve ser dotado de coroa e vedados para evttar o ingresso de solo t
pinhão e acionado por manivela. A relaçáo de redução de-
ve ser tal que permita o acionamento manual e o Controle 23.2.3 Aunidade de torque e medição se apoia e reage no '
da velocidade de rotação da palheta dentro da tolerincia tubo de revestimento ou dispositivo auxiliar que, por sua ,
especificada. As partes deslizantes são montadas sobre vez, reage contra o soio
rolamentos, de forma a reduzir o atrito a valores aceitá- \
veis. Durante a execução de um ensaio são desejaveis 3 Execuçáo d o ensaio #

leituras de rotação a cada Z 0 para construção da curva


torque x rotação. 3.1 Ensaios com os equipamentos tipos A e B . I

2.2 Características adicionais d o equipamento tipo A 3.1.1 OS ensaios com o equipamento tipo Asão realizados
da seguinte maneira: I
2 2 1 O equipamento tipo A permite sua cravação estática
em solos moles a partir do nivel d o ierreno. Durante esta a) o equipamento com a palheta na posição recolhida I
cravação. a palheta é protegida, permanecendo no inte- dentro dasapata ecravado estaticamente no terre- i
'nor de uma sapata. conforme mostrado na Figura 1. do no com auxiiio de macaco ou tripé de sondagem;
i
Anexo.
b) atingida a profunuidade desejada, as hastes de
I
2 2 2 A parte inferior do equipamento deve conter rola- extensão sáo forçadas cravando-se a palheta no
mentos axiais e laterais vedados e lubrificados. de forma solo 0.5 m a frente da sapata de proteçáo, sem f
a centralizar as hastes de extensão e apoiá-las sobre r0- rodá-la;
lamentos. O tubo de proteção da haste fina e mantido es-
tacionário durante o ensaio. Tais dispositivos devem evi- c)aunidadede torquee medição e entãc posicionada, I

tar o atrito solo-haste e reduzir os atritos rnecãnicos a e os instrumentos zerados;


valores desprezíveis.
d) aplica-se imediatamente o torque. realizando-se
2 2 3 Alem destas caracteristicas, uma vez atingida a leituras conforme explicado em 2.1.5e registrando-
profundidade desejada. a parte inferior do equipamento se o torque máximo ou, preferencialmente, a curva i

permite cravar a palheta 0,5 m no soio torque-rotação aplicada. O tempo decorrido entre ,
o fim da cravaçáo da paiheta e o inicio da rotação
2 2 4 A S hastesde9xtensão são
protegidas porum tubo ao aplicada náo deve ser superior a 5 min;
longo de todo o seu comprimento.
e) imediatamente apõs a determinacão rio tmque
2 2 5 A haste superior é provida de u m rolamento cen- maximo. aplicam-se .dez revoiuçóes completas a
....~
tralizador. as demais são centralizadas por espaçadores, palheta e refaz-se o ensaio~~<fermi~mç~4a
----
-. resisC%cramTTDrgada&J.
que não provoquem atritos significativos, instalados em
intervalos não superiores a 3 m ao longo das hastes.
-
.
-
? -
- - O i n t e ~ a l ode tempo
entre os dois ensaios deve ser inferior a 5 min.

2 2 6 O dispositivo de medição e leituras se apoia dire- 3.1.20s ensaios com o equipamento tipo 9 são realizados
tarnente no tubo de proteção da haste e reage contraeste. como segue:

2 2 7 Com este tipo de equipamento, obtem-se melhor a) o conjunto palheta-espaçadores-hastes e introdu-


qualidade de resuitados. zido em uma perfuração previamente executada
com diimetro 75 mm, preferenciaimente. Sempre
2.3 Caracteristicas adicionais d o equipamento tipo que necessario, a perfuração é revestida em toda a
sua extensão para evitar desmoronamentos;
23.1 Com o equipamento tipo 13.o ensaio e realizado no
interior de Lma perfuração prévia, conforme mostra a b) quando este conjunto tocar o fundo do furo. crava-
Figura 2. do Anexo. sea palhetarapidamentenosolo, sem roda-ia,num
comprimento maior que 0,5 m e não inferior a
23.2 Este equipamento é mais suscetível a erros. devido a quatro vezes o diãrnetro do furo de sondagem;
atritos mecãnicos e translaçáo da palheta, e todo esforço
deve ser feito n o sentido de minimizá-10s. conforme as c) as demais operaçóes são realizadas conforme o
recomendaçóes a seguir: procedimento descrito em 3.1.1 -c) e 3.1.1 -e).

23.2.1 São utilizados espaçadores com rolamentos em 3.2 Caiibração, inspeção e ensaio de atrito
intervalos nào superiores a 3 m ao longo das hastes de
extensão. O conjunto das hastes se apóia em um disposi- Os cuidados com o equipamento envolvem caiibração,
tivo com rolamentos instalado na extremidade inferior das inspeção e ensaio. conforme descrito a seguir:
hastes. que. por sua vez. esta conectado ao tubo de
proteção da haste fina. Este dispositivo permite que a 3.21 Calibraçáo
rotaçào das hastes não seja transmitida ao tubo de Vote-
ção da haste fina. que permanece estacionário durante O A caiibração da unidade de torque e medição deve ser
ensaio. Com isso. tanto o atrito solo-haste. como os atri- realizada com frequência mínima anual e por instituiçáo
toc,mecánicos. desalinhamento das hastes e translação oficial ou credenciada pelo Instituto Nacional de Metrolo-
da palheta sáo evitados ou reduzidos a valores despre- gia. Normalização eQualidade indvtrial. Deve ser feita na
ziveis. faixa de torques de O a 60 Nm com. pelo menos, très ci-
- ~ ~~ .-~
- .-
7

) , Y'MB-312211989 3
> . ..",,/ ; ,
.., ,

3?.7
5
Clos de torque. e apresentar uma a c ~ r a c i amelhor ou igual
a 2%. Uma calibração especial para torques superiores a
60 Nm deve ser realizada para ensaios em solos muito
resistentes. mantendo-se o critério de acurácia de 2%.
3.3.2 O valor da resistència nào drenada amolgada. c",, 6
obtido pela equação (1). utiiizando-se porem o valor do
torque referente a condição amolgada.

3.3.3 O valor da sensibilidade S, da argila e dado por:


5 3.22 Inspeção
c,,
> Ainspeçãodeveser realizada antes de todacampanha de
S,= -
C",
(2)

5 ensaios e a cada 6 meses de uso continuado do e- Notas: a) A interpretação realizada através de (1) e (2) $6 iem
quipamento. Consiste naverificação do estadodas hastes Vaiidadeemsoios argilosos. saturados. em que se pos-
9 quanto a desalinhamentos, dos rolamentos e espaçado- s m admitir condições náa drenadas de cisalhamento
5 res quanto a lubrificação e atritos e das dimensões da durante o ensaio. Isto implica materiais com baixa
perrneabiiidade,i. e., inferiora 10.' mls, e coeficientede
palheta e demais componentes do instwmento. Envolve
9 também uma verificaçáo na calibração da unidade de
adensamento c" menor que 100 rn2/ano. aproximada-
mente.
5 torque e mediçáo. a ser realizada peio próprio executor
dos ensaios, utilizando-se o equipamento de calibração
3 esquematizado nas Figuras 4 e 5, do Anexo.
b) Os ensaios de paiheta não devem ser reaiizados em a-
reias. turias e em soios contendo pedreg!uihos e con-
chas.
> 3.23 Ensaio de atriio
4 Resultados
Este ensaio e realizado antes de toda a campanha de
ensaios. no mesmo local e profundidade máxima de Os resultados devem ser apresentados em reiatorio no
ensaio da campanha programada. a cada seis meses de qual devem constar as seguintes informações:
3 uso ccntinuado do equipamento. Consiste na execução
de um ensaio sem a palheta, medindo-se o torque duran- a) descriçào do equipamento utilizada, dimeasóes da
9 te uma rotação completa aplicada as hastes. Todo o palheta e diâmetro das hastes e tub3s de proteção;
> ensaio deve ser realizado com a presença do engenheiro
ou geólogo responsável pelos ensaios e do engenheiro ou
> geologo representante do cliente, que atestarão eni
b) declaração de conformieade do equipamento a
esta Norma;
> relatório:
c) resultados da inspeção e do ensaio do equipa-
3 a)aconformidade do equipamento empregadoa esta mento conforme descriçzo de 3.2.2 e 3.2.3;
> Norma;
d) resultados e data da última calibração da unidade
$ b) o torque máximo medido neste ensaio. em Nm. de torque e medição (ver 3.2.1):

Nota: O equipamento 6 considerado aceitavel se o torque e) iocai da obra:


maimo observado for inferior a 1.5 Nm.
0 locação e diametro dos furos de sondagem em que
3.3 Interpretação d o ensaio foram realizados os ensaios:

I
I
3.3.1 Aresist6ncia não drenada c". em kPa. fornecida pelo Nota A iocaqáo deve ser ndicada em pianta atravks da si-
ensaio de paiheta e obtida peia equação gla EP-x onde x 6 o numero de ordem do furo dos
ensaios.
9 7
c" = 0,86 L (1)
o3 g) profundidade do ensaio;
Onde:
h) metodo de avanco do furo de sondagem:
T = torque maxirno medido (kNm) i) data do ensaio;

D = diametro da palheta (m) j) curvas torque-rotação da paiheta nas ConBiçóes


amolgada e indeformada.

I) valores de c" e c", expressos em kPa;


3.3.1.1 Esta equação é deduzida para palhetas retangula-
res com altura igual ao dobro do diàmeíro, considerando m) valor da sensibilidade S,:.
uniforme a distribuição de resistencia ao longo das su-
perficies de ruptura circunscrita a paiheta. n) eventuais danos a palheta
Unidade e! torque

7-

Tubo de revestimento

7 Espaçadorsa com

Detalhe i

I
-
Figura 2 Equipamento tipo B - Em furos de sondagens

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