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Fortificação e Construção
- ABNT
i
NORMAS TÉ~NICAS
EXECUÇAO DE SONDAGENS DE SIMPLES 02999
RECONHECIMENTO DOS SOLOS
N B R 6484
DEZ11980
Metodo de ensaio
1 Objetivo
2 Norma e documento complementar
3 Aparelhagem
4 Execução do ensaio
5 Resultados
ANEXO Figuras.
1 OBJETIVO
.Esta Norma p r e s c r e v e o m é t o d o . d e execução de sondagens de s i m p l e s r e c o n h e c i m e n t o
do s u b s o l o , também denominadas sondagéns a p e r c u s s ã o , c u j a b f l i n a l i d a d e s são a e-
x
p l o r a ç ã o p o r p e r f u r a ç ã o e a m s t r b c j e h do s o l o e medidas do í n d i c e de resistência
ã penetração, para f i n s d ã Engenharia C i v i l .
3 APARELHAGEM
a ) t o r r e com r o l d a n a ;
b) t u b o s de r e v e s t i m e n t o ;
c ) s a p a t a de r e v e s t i m e n t o ;
. d ) h a s t e s de lavagem e p e n e t r a ç ã o ;
e) a m o s t r a d o r p a d r ã o ;
. . .
CDU: 624.131.31:624.1. Todoi os direitos reservados 12 p6ginnl
. .
f ) m a r t e l o padronizado para cravação do a m o s t r a d o r ;
g ) cabeças de b a t e r do t u b o d e r e v e s t i m e n t o e d a h a s t e de p e n e t r a ç ã o ;
h ) b a l d i n h o com ! v á l v u l a de p é ;
i ) , t r é p a n o de lavagem;
, , j ) ' t r a d o concha;
1) t r a d o h e l i c o i d a l ;
m) m e d i d o r d e n í v e l d ' á g u a ;
n ) m e t r o de b a l c ã o o u s i m i l a r ;
o) trena;
' '
p) recipientes p a r i aimstras;
q ) bomba d ' i g u a m o t o r i z a d a ; .
r ) m a r t e l o de s a c a - t u b o s e f e r r a m e n t a s g e r a i s n e c e s s á r i a s -
à o p e r a ç i o da apa
r e l hagem.
3.2 + 5 ) mm d e d i â m e t r o .
O t r a d o concha deve t e r ( 1 0 0 -
~.
de d i â m e t r o i n t e r n o de 76 mm.
I
.
3.5 O t r é p a n o , o u peça da lavagem, d e v e s e r c o n s t i t u i d o p o r peça de a ç o t e r m i n o I
I
l a r q u r a e o compriinento mininio de 200 mm.
.
/
I
L
3.7 As h a s t e s devem s e r r e t i1 í n e a s , e d o t a d a s de r o s c a s em boin e s t a d o . Quando
a c o o l a d a s p o r l u v a s a p e r t a d a s , devem f o r m a r um c o n j u n t o r e t i l i n e o . A coriipos i ç ã o
das h a s t e s deve s e r u t i l i z a d a t a n t o a c o p l a d a ao t r é p a n o de lavagem, como ao
do h e l i c o i d a l e ao a r o s t r a d o r .
tr-
a
..
I
.
I
,
'' 3:8 A cabeça de b a t e r das h a s t e s d e p e n e t r a g d o , .que v a i r e c e b e r o i m p a c t o -
dire :
. t o do m a r t e l o , deve s e r c o n s t i t u í d a p o r t a r u q o d e a ç o de 83 mn de d i â m e t r o , de ,
r
' ,
9 0 m d e a l r u r i , o q u a l deve, s e r a t a r r a x a d o ao t o p o das h a s t e s .
.
I
3.9
n o de
O a r o s t r a d o r p a d r ã o a s e r u t i 1 i z a d o , de d i â m e t r o e x t e r n o de 5 0 , 8 miii e I n t e-
3 4 . 9 mm, deve t e r r i g o r o s a m e n t e a forma e dimensoes i n d i c a d a s na F i g u r a
r
1
..
I
O O m a r t e l o p a d r o n i z a d o p a r a c r a v a ç ã o das h a s t e s de p e r f u r a ç z o e d o s tubos
de r e v e s t i m e n t o , c o n s i s t e de uma massa de f e r r o de 65 kg, de forma p r i s m á t i c a ou
c i l í n d r i c a , c o n f o r m e pormenores da F i g u r a 2 ( v e r Anexo). E n c a i x a d o na p a r t e i-
n
f e r i o r d o m a r t e l o , deve t e r um c o x i m de madeira d u r a
4 EXECUÇAO DO ENSAIO
4 . 1 .5 D u r a n t e a s o p e r a ç õ e s d e ~ e r f u r a ç ã o , c a s o a p a r e d e d o f u r o se m o s t r e i n s t á
. . . . -
vel , 6 obrigatória, a m s t r a g e n s subsequentes, a d e s c i d a do t u b o d e revesti -
mente a t é o n d e se f i z e r n e c e s s á r i o , a l t e r n a d a m e n t e com a . o ~ e r a ç ã o de p e r f u r a g . ã o .
4 . 1 .8 Durante o o p e r a ç ã o de p e r f u r a ç ã o , devem s e r a n o t a d a s as p r o f u n d i d a d e s d a s t
m.
-~
v
I v
I 4.1.9 D ~ r a ~ ttoed a s a s o p e r a ç õ e s da sondagem, deve-se m a n t e r o n í v e l d i ã g u a
i n t e r i o r d o f u r a m c o t a i g u a l o u s u p e r i o r a o n í v e l do l e n ç o l f r e ã t i c o .
no
I
m , a p r o f u n d i d a d e ern que se i r á a p o i a r o a i m s t r a d o r na o p e r a ç ã o ue amostragem.
. . I
4.L ilmostríígern
1
c o l h i d a p e l o t r a d o concha d u r a n t e a p e r f u r a ç ã o a t é 1 m de profundidade. I
I
4.2.2 A c a d a m e t r o d e p e r f u r a ç ã o , a c o n t a r de 1 m d e p r o f u n d i d a d e , devem ser
I
c o l h i d a s a m o s t r a s dos s o l o s p o r m e i o do a m o s t r a d o r p a d r ã o .
I
I
d e s o l o d e 6 0 mn de a l t u r a , c o l h i d o i n t a ç t o d o i n t e r i o r d o a m o s t r a d o r . Os recl
i
I
p i e n t e s podem s e r d e v i d r o o u p l á s t i c o com tampas p l á s t i c a s o u sacos p l á 5 t i c o s .
I
I
P - - L
NBR 648411980 5
a ) d e s i g n a ç ã o o u número do t r a b a l h o ;
b) l o c a l da o b r a ;
c ) número da sondagem;
d ) número da a m o s t r a ;
e ) p r o f u n d i d a d e da a m o s t r a ;
f ) número d e g o l p e s do e n s a i o d e p e n e t r a ç ã o .
4.3.3 P o s i c i ~ n a d o o a m o s t r a d o r , e c o l o c a d a a cabeça de b a t e r no t o p o da h a s t e ,
o m a r t e l o deve s e r a p o i a d o suavemente s o b r e a cabeça d e b a t e r , a n o t a n d o - s e a
e v e n t u a l p e n e t r a ç ã o do a m s t r a d o r n o s o l o .
4.3.10 O p r o c e s s o de p e r f u r a ç ã o p o r lavagem, a s s o c i a d o a o s e n s a i o s p e n e t r o m é t r i -
tos, deve s e r u t i l i z a d o a t é onde se o b t i v e r , n e s s e s e n s a i o s , uma das seguintes
cond i çÕes :
a ) quando, em 3 m s u c e s s i v o s , s e o l i t i v e r Í n d i c e s d e ~ e n e t r a ç s om a i o r do
. .
qkie 45/15;
.
b ) quandw; em 4 m s u c e s s i v o s , f o r e m o b t i d o s í n d i c e s de p e n e t r a ç ã o entre
45/15 e 4 5 / 3 0 ;
c ) quando, em 5 m sucessivoi, forem o b t i d o s í n d i c e s de penetração e n t r e
45/30 45/45.
e da n a t u r e z a do s u b s o l o , a d m i t i r - s e - á p a r a l i z a ç ã o da sondagem i p e r c u s s ã o e m -
50.
de que h a j a uma j u s t i f i c a t i v a g e o t é c n i c a .
4.3.12 D u i - a n t ~ ~ e n s a i o ~ e n e t r o m é t r i ccoa,s o a p e n e t r a ç ã o s e j a n u l a d e n t r o da
p r e c i s ã o d a ,medida n a s e q u ê n c i a de c i n c o i m p a c t o s do m a r t e l o . o e n s a i o d e v e ser
i n t e r r u m p i d o . não havendo n e c e s s i d a d e de obedecer o c r i t f r i o e s t a b e l e c i d o e ni
4.3.10 .
:1.3.!3 Caso o c o r r a a s i t u a ç ã o d e s c r i t a eni 4 . 3 . 1 2 a n t e s da p r o f u n d i d a d e de 8 m.
a sondagem d e v e s e r d e s l o c a d a a t é o máximo d e q u a t r o v e z e s em d i a m e t r a -l
.. . ~ n t eo p o s t a s a 2 ni da sondageiii i n i c i a l .
~
C
3 . , NBR 648411980 7
9 t a r o s a v a n ç o s do t r ê p a n o o b t i d o s em cada p e r í o d o d e 10 m i n .
5 RESULTADOS
, f ) d a t a d e i r i í c i o e de t é r m i n o da sondagem;
e
!
g ) m é t o d o s d e o e r f u r a ç ã o empregados e p r o f u n d i d a d e s r e s p e c t i v a s ( I C - c r a d o
,. C
concha; TH-trado h e l i c o i d a l ; C A r c i r c u l a ç ã o d ' á g u a ) ;
e
h ) a v a n ç o s d o t u b o de r e v e s t i m e n t o ; . '
... t
I ) p r o f u n d i d a d e s das mudanças das camadas de s o l o e do f i n a l da i r ~ n f l a a e i n ;
t
j,) numeraçãõ e p r o f u n d i d a d e s das a m o s t r a s c o l h i d a 5 n o b a r r i ' i e t t aiiic>$
4
t rador ;
p e r a ç ã o da a m o s t r a ;
rn) d e s c r i ç ã o t ã t i I - v i s u a l das a m o s t r a s , na s e q u ê n c i a :
- t e x t u r a p r i n c i p a l e secundária;
- origem (orgânica, t u r f o s a , m a r i n h a ou r e s i d u a l ) ;
- c o r ( n o caso de s o l o d e v i r i a s c o r e s . u t i l i z a r o t e r m o v a r i e g a d o / a e
i n d i c a r , e n t r e parênteses, a c o r predominante) ;
n ) nüinero de g o l p e s n e c e s s á r i o s 5 c r a v a ç ã o de cada O , I 5 3 do amostrador
o u as p e n e t r a ç õ e s o b t i d a s conforme 4 . 3 . 8 , 4 . 3 . 9 e 4.3.12;
o) r e s u l t a d o s dos e n s a i o s d e avariço de p e r f u r a ç ã o p o r lavagem, conforrne
4.4.2 ;
p ) anotações sobre a p o s i ç ã o d ó n í v e l d l i g u a com d a t a , h o r a e p r o f u n d i
dades, e r e s p e c t i v a p o s i ç ã o do r e v e s t i m e n t o ; t
q ) nome d o o p e r a d o r e v i s t o s do f i s c a 1 ; t
r ) o u t r a s i n f o r m a ç õ e s c o l h i d a s d u r a n t e a e x e c u ç ã o 3a sondayem, se julg-
a I
das de i n t e r e s s e . i
I
5. 1.2 A s a n o t a ç õ e s devem s e r l e v a d a s - à s f o l h a s d e campo a s s i m que c o l h i d o s os
dados.
9. /
,
. ...
NBR 648411980 9
9 5.2.2 Devem c o n s t a r do r e l a t ó r i o :
. .
a ) nome do inte.ressado;
b) l o c a l e n a t u r e z a da o b r a ;
c ) d e s c r i ç ã o s u m á r i a do método e dos equipamentos emprèoados na r e a l i z-
a
ção d a s sondagens;
d ) t o t a l p e r f u r a d o , em m e t r o s ;
e ) d e c l a r a ç ã o de que foram obedecidas as Normas B r a s i l e i r a s r e l a t i v a s zo
. .
assunto;
f ) o u t r a s observações e comentários, se j u l g a d o s importantes;
g) r e f e r ê n c i a s a o s desenhos c o n s t a n t e s do r e l a t ó r i o .
I
5.2.3 Anexo a o r e l a t 6 r i o deve c o n s t a r desenho contendo:
3
a ) p l a n t a do l o c a l da o b r a , c o t a d a e amarrada a r e f e r ê n c i a s f a c i l m e n t e en -
c o n t r a d a s e pouco m u t á v e i s ( l o g r a d o u r o s p ú b l i c o s , a c i d e n t e s g e o g r á f-
i
tos, marcos t o p o g r d f i c o s e t c . ) de forma a não d e i x a r d u v i d a s q u a n t o a
sua l o c a l i z a ç ã o ;
b) nessa p l a n t a deve c o n s t a r a l o c a l i z a ç ã o das sondagens c o t a d a s e a m a r r -
a
d a s a e l e m e n t o s f i x o s e bem d e f i n i d o s no t e r r e n o . A p l a n t a deve c o n t e r ,
a i n d a , a p o s i ç ã o da r e f e r ê n c i a de n í v e l (RI*) tomada p a r a o n i v e l a m e n t o
das bocas das sondagens, b e m c o m a d e s c r í ç ã o sumária u o e l e m e n t o f i s i -
c o tomado. como RN. ,
. .
5.2.4 Os r e s u l t a d o s das sondagens devem s e r a p r e s e n t a d o s em desenhos c o n t e n d o o
p e r f i 1 i n d i v i d u a l de cada sondagem e/ou seções do s u b s o l o , nos qua i s devem cons -
tar, obrigatoriamente:
e ) l i n h a s h o r i z o r i t a i s c o t a d a s a cada 5 in em r e l a ç ã o 5 r e f e r ê n c i a de n í v e l ;
\
.. e
.
i
e d o f i n a l das sondagens: r
h) o s í n d i c e s ,de r e s i s t ê n c i a 5 p e n e t r a ç ã o , c a l c u l a d o s como sendo a soma d o i
-
C
n á r i a s , c o n t e n d o n o numerador o s números de g o l p e s e n o d e n o m i n a d o r
i
as .
C
.
d
p e n e t r a ç õ e s , em- cm, o b t i d a s na s e q u ê n c i a do e n s a i o ;
i ) i d e n t i f i c a ç ã o dos s o l o s a m b s t r a d o s , u t i l i z a n d o a NOR 6502;
.
i
i
j) a p o s i ç ã o do[s) n í v e l ( i s ) d'água encontrado(s) e ù ( s ) r e s p e c t i v a ( s ) da
-
.
i
t a ( s ) d e o b s ~ t r v a ç ã o ( ó e s ) . I n d i c a r se houve p r e s s ã o o u p e r d a d t Z g u a
rante a perfiiração;
d-
u
-
i
t
1) convenção g l á f i c a dos s o l o s que compõem a s camadas do s u b s o l o como p r e-
c r i t o na N f R 6502;
s <.
C;
m) d a t a s d e i i i í c i o e t é r m i n o d e cada sondagem;
n ) i n d i c a ç ã o r r J s p r o c e s s o s d e p e r f u r a ç ã o empregados ( T H - t r a d o lhe! i c o l d a l ,
..
d
CA-circult$ão d'água) e r e s p e c t i v o s trechos, bem como a s p o s i ç õ e s s u c e-
s e
s i v a s d j tubo de revestimento.
.
..
C
da e s c a l a WJ 5 reduzida. C
.I,.
L
_ 1
ANEXO - FIGURAS
-
12
NUR 640411980
-. -
J-C
!_i
i-i" .-.
FURO B 1s 1
I'
O
- - .
O
ad
'\'/' ! '\,
.'<,'+'A
I,--
I ' '
i '
7 OlTbiM6¶ 006
Dimensões em mm
+-
ARGILA SILT3S;
ARGILA COU
LENTES D t A P E I A .
SOLO XESlOWAL
i/ ,
.
/
.
.-
:*,* ,-
- 6 J $,
d5-@J?/go
IDLNTIFICAÇAO E DESCRIÇAO D E AMOSTRAS D E 02.422 '
3 SOLOSOBTIDAS EM SONDAGENS DE SIMPLES
RECONHECIMENTO DOS SOLOS ~ ~ ~ 3 2 5 0
a Procedimento ABRI1982
!
I .OaiETlVO
3.2 S U ~ fih08
O ~
3i5 Coqacidade 4.
4 CONDIÇÓES GERAIS -, . .
4.1 .As amostias. devem ser examinadas, p r o t u r a n d o - s e i d e n t i f i c á - I a s no minim,
. .
a t r a v é s das s e g u i n t e s c a r a c t e r í s t i c a s : :
a) granulomtria;
b) ~ l a s t i c . i d a d < ;
c) compacidade, no caso de sotos g~-ossos;
d) c o n s i s t ê n c i a , no caso de s o l o s f i n o s ;
. .
e) cor;
f ) origem, no caso de s o l o s r e s i d u a i s , orgânicos e marinhos ou a t e r r o s .
5 CONDIÇOES ESPEC~FICAS
2
p6e de uma p e n e i r a de malha com. a b e r t u r a de 0,074 mm (n? 2 0 0 ) , fazendo-se a lava -
> .
gem do m a t e r i a l - a t r a v é s da p e n e i r a e observando-se
.
visualmente a q u a n ' t i d a d e de
sem a p r e s e n t a r s u p e r f í c i e s de r u t u r a ou f i s s u r a m e n t o .
i
5.9 As a r g i I a s quando secas a o a r formam t o r r õ e s que não são f a c i l m e n t e desa
-
3
i g r e g á v e i . s com a p r e s s ã o dos dedos.
'
Are i a
1
I
Tndice de r e s i s t ê n c i a
spenetr;çzD
4 4
1 fofa (o)
e 5 a 8 pouco compacta (o)
siite 9 a 18 med ianamente compacta (o)
arenoso 19 a 40 compacta (o)
I . . ,> 40 mui t o compacta (o)
I
,!
~ Argi I a
e
.< 2 m u i t o mole
mole
3 a 5
silte 6 a 1O &dia (o)
a r g i'loso Il a 19 rija (o)
> 19 dura (o)
)I 5.13 A nomenclatura das a m s t r a s dos solos deve ser acompanhada p e l a indicação
9 da cor, f e i t a l o g o após a c o l h e i t a das m s m s , u t i I izando-se a t é o m á x i m de
I
i
duas designações de cores. Quando as a m s t r a s apresentarem mais do que duas -
co
res, deve ser u t i l i z a d o o termo variegado no l u g a r do relacionamento das cores.
1
9 5.14 Embora considerando o c a r á t e r s u b j e t i v o desta i n d i c a ç ã o da c o r , devem ser
! u t l l l z a d a s as s e g u i n t e s designações: branco, c i n z a , p r e t o , marrom, amarelo.
vez
9 melho, roxo, a z u l e verde, admitindo-se ainda as designações compienientares, c l a -
r o e escuro.
9
5.15 Quando p e l o exame t á t i l - v i s u a l f o r constatada a presença acentuada de
9
mlca. a designação mlcãcea é acyescentada 5 nomenclatura do s o l o . I.'
9 i 10
9
J!
9
3
3
3
3
9
9
9
3
9
9 . ~
3
1
3
3
1
2
2
1 ,
i""
<I
' fi 7 J?> d - 2
I
r; ROCHAS E SOLOS
i!
,'
1 . .
t
1 OBJETIVO
E s t a ' ~ o r m ad e f i n e o s termos t g c n i c o s r e l a t i v o s aos m a t e r i a i s da c r o s t a t e r r e s t r e
2 DEFINIÇ~ES
P a r a o s e f e i t o s d e s t a Norma são adotadas as s e g u i n t e s d e f i n i ç õ e s :
2.1 Rochas
I
2.1.1 -
M a t e r i a i s c o n s t i t u i n t e s e s s e n c i a i s da c r o s t a t e r r e s t r e p r o v e n i e n t e s da so
I í d i f i c a ç ã o do magma o u de l a v a s v u l c â n i c a s o u da c o n s o l i d a ç ã o de d e p ó s i t o s s e l-
i
m n t a r e s , t e n d o o u não s o f r i d o t r a n s f o r m a ç õ e ~me t a m ó r f i c a s . Esses m a t e r i a i s -
a
p r e s e n t a m e l e v a d a r e s i s t ê n c i a , somente m o d i f i c ã v e l por c o n t a t o s com a r o u água
em casos e s p e c i a i s .
i
1
2.1.2 As r o c h a s são d e s i g n a d a s p e l a sua nomenclatura c o r r e n t e em geologia,, -
iiien
cionando-se, sempre que p o s s Í v e 1 , e s t a d o de f r a t u r a m e n t o e a l t e r a ç ã o . T r a t a n d o - s e
~ e o c o r r ê n c i a s de r o c h a s de dimensões l i m i t a d a s são empregados 6 s s e g u i n t e s t e-
r
mos:
a ) b l o c o de r o c h a ,
i - pedaço i s o l a d o de r o c h a t e n d o d i â m e t r o s u p e r i o r a 1 m;
b ) matasão,
- pedaço da r o c h a t e n d o d i â n i e t r o médio s u p e r i o r a 2 5 cm,e i n f e r i o r a
1 m;
I
c) pedra,
- pedaço de r o c h a t e n d o d i â m e t r o médio cony>reendido e n t r e 7 . 6 cm e
2 5 cm.
e
e
2.2 SOZOB e
2.2.1 M a t e r i a i s c o n s t i t u i - n t e s e s s e n c i a i s da c r o s t a t e r r e s t r e p r o v e n i e n t e s , da de .
e
coi;iposição " i n s i t u " das r o c h a s , p e l o s d i v e r s o s a g e n t e s g e o l Õ g i c o s , o u p e l a s e d-
i
C
f mentação não c o n s o l i d a d a dos' g r ã o s e l e m e n t a r e s c o n s t i t u i n t e s das r o c h a s , cçm a d-
i
C
-
çao e v e n t u a l d e p a r t í c u l a s f i b r o s a s de m a t e r i a l carbonos6 e m a t é r i a o r g â n i c a no
e
'
e
coloidal. . .
G
' 2 . 2 . 2 0s s o l o - são i d e n t i f i c a d o s p o r sua t e x t u r a , c o n p o s i G ã o g r a n u l o i n é t r i c a , p i a s 4
t i c i d a d e , i u n s i i t e n c i a o s conipacidade, c i t a n d o - s e o u t r a s p r o p r i e d a d e s que a u u i i i a m
sua i d e n t i f i c a ç ã o , com: estrutura, f o r m a dos g r ã o s , c o r , c h e i r o , f r i a t i 1idade, t
I
p r e s e n ç a de o u t r o s m a t e r i a i s (conchas, m a t e r i a i s v e g e t a i s , n i i c a s , e t c . ) .
f
2.2.3 Para e f e i t o s d e s t a Norrna c o n s i d e r a m - s e : 1
. .
(
2.2.3.1 PedreguSbs
I
S o l o s c u j ' a ? p r o p r i e d a d e s d o m i n a n t e s são d e v i d a s 5 sua p a r t e c o n s t i t u í d a o e 1.0s .
g r ã o s m i n e r a i s de d i â m e t r o s máximos s u p e r i o r e s a 4,8 rrur e i n f e r i o r e s a 7 6 rrm: 820
c z r ? c t e r i z a d o s . p e l a sua t e x t u r a , compacidade e forma de g r ã o s .
GC - E
max
- Enat
'max - 'm~n
Onde Emx, Enat e Emin são o s i n d i c e s de v a z i o s rráximos. n a t u r a l e m í n-
i
m de a r e i a c o n s l d e r a d a .
b ) Q u a l i t a t i v a m n t e a compacidade pode s e r e s t i m a d a p e l a d i f i c u l d a d e r e j-
a
t i v a de e s c a v a ~ a oo u de de um i n s t r u m n t o de sondagem ( c o m
seja a resistência 5 i -
' r a ç a o de um b a r r i l e t e a m s t ' r a d o r ) .
pene
2.2.3.3 SiZte
S o l o que a p r e s e n t a apenas a coesão n e c e s s á r i a p a r a f o r m a r , quando s e c o , torrões
f a c i l m n t ' e d e s a g r e g á v e i s p e l a p r e s s ã o dos dedos; suas p r o p r i e d a d e s d o m i n a n t e s são
devidas ã p a r t e c o n s t i t u í d a p e l o s grã0.s de . d i ã m e t r o m á x i m s s u p e r i o r e s a 0,005 mni
e i n f e r i o r e s 0,05. C a r a c t e r i z a - s e p e l a sua t e x t u r a e c o m p a c i d a i e .
. .
2 . 2 . 3 .h Argila
b) magras.
I C = LL - h' , d o s e g u i n t e nudo:
IP
4 NBR 650211080
9-- -7 . - Y
, . I
. :<
I l ~ i i t ob l e s i coni Í n d i c e de c o n s i s t ê n c i a menor que z e r o '
1
Moles - com Í n d i c e de c o n s i s t ê n c i a compreendido e n t r e O e 0,50 I
O í n d i c e de c o n s i s t ê n c i a é a r e l a ç ã o e n t r e a d i f e r e n ç a do l i m i t e de l-
i
q u i d e z p a r a a umidade n a t u r a l e o í n d i c e d e p l a s t i c i d a d e .
A r g i l a s de gcande-i/olume de v a z i o s , c u j o s p o r o s e s t e j a m parcialmente
c h e i o s de a r recebem a i n d a o a d j e t i v o : p o r o s a .
a r g i l a arenosa,consistência Gdia
argila si!to - arenosa, r i j a
a r e i a média, a r g i l o s a , compacta
a r e i a g r o s s a , a r g i l o s a , compacta
s i l t e argiloso
\
2.2.3.6 Turfas
Solos com g r a n d e s p o r c e n t a g e n s de p a r t í c u l a s f i b r o s a s de m a t e r i a . 1 c a r b o n o s o ao I a
-
do de n i a t e r i a o r g ã n i c a no e s t a d o c o l o i d a i .
NBR 650211980 6
P
i
i Nota: Esse t i p o de s o l o pode s e r i d e n t i f i c a d o p o r s e r f o f o e n j o p l á s t i c o e conibus
-
tivel.
I a p a l a v r a " c o n c r e c ionado".
2.2.3.9 :oZos s u p e r f i c i a i s
7
Zona a b a i x o da s u p e r f í c i e do t r r e n o n a t u r a l , geralmente c o n s t , i t u Í d a de
de a r e i a s , a r g i l a s e m a t é r i a o r g â n i c a , e e x p o s t a
misturas
à ação dos f a t o r e s c l i m á t i c o s e
de a g e n t e s de o r i g e m v e g e t a l e a n i m a i . E designada simplesmente c o m s o l o s u p e r f i -
L tal.
i 2 . 3 . 10 Aterrv,s
Depõsit.o, a r t i f i c i a i s de q u a l q u e r t i p o de s o l o ou de e n t u l h o . E mencionado o tipo
do m a t e r i a l e , se p o s g i v e l , o p r o c e s s o de execução do a t e r r o .
02.442
PROGRAMACAO DE SONDAGENS DE SIMPLES
RECONI1ECiMENTO DOS SOLOS PARA
FUNDAÇOES DE EDIFICIOS Ní3R 8036
. .
Procedimeiito JUNl1983
>
> I OBJETIVO "4 ...~.
c, ..
?
$>',, , '
C 0C.C'
E s t a .Norina f i x a a s c o n d i ç õ e s ' e x i g i v e i s na prog'r'.ima~&'
- das sondaqens de s im:,l es
3 r e c o n h e c i i n e n t o dos s o l o s d e s t i n a d a a e l a b o r a ç ã o de projetos geotécnicos pd1.a
.
>
2
c o n s t r u ç ã o de e d i f Í c i o s .
p r o f u n d i d a d e das sondagens.
E s t a programação abrange o número, a l o c a l i z a ç ã o e a
>
.
9
i
2 NORMA COMPLEMENTAR
A d o t a d o na de sondagens de. s i i i i p l c s r e c o i i h e c i i i i e n t o n a f a s e de e s t u d o s
p r e l i n i i n a r e s ,ou de p l a n e j a m e n t o do emprcendiinentol.
P a r a a f a s e de p r o J e t o , o u p a r a o c a s o de e s t r u t u r a s e s p e c i a i s , eventualnierite
. p o d e r ã o s e r n e c e s s á r i a s i n v e s t i g a ç õ e s conipleinentares p a r a d e t e r n i i n a ç ã o dos p a -
r ã m e t r o s de r e s i s t ê n c i a s a o c i salhamento e da .conipressi b i 1 i d a d e dos s o l o s , que
t e r ã o i n f l u ê n c i a s o b r e o comportaniento da e s t r u t u r a p r o j e t a d a . Pai-a t a n t o , de-
vem s e r r e a i i z a d o s programas e s p e c í f i c o s de i n v e s t i g a ç õ e s coniplenientares.
ve-se f a z e r uma sondagem p a r a cada 400 mZ que excederem de 1200 m2. Ac ima de s
2-20 m2 o número de sondagens deve s e r f i x a d o de a c o r d o com o p l a n o p a r t i c u l a r da e
coistrução. Em q u a i s q u e r c i r c u n s t â n c i a s o nümero míniino de sondagens d e v e s e r :
a ) d o i s p a r a á r e a da p r o j e ç ã o em p l a n t a do e d i f í c i o a t é 200 m2;
b ) t r ê s p a r a á r e a e n t r e 200 m2 e 400 m2.
a ) na f-se de e s t u d o s p r e l i m i n a r e s o u de p l a n e j a n i e n t o do empreendimento,
a s sondagens devem s e r i g u a l m e n t e d i s t r i b u í d a s e m t o d a a ã r e a ; na f a -
. .
se de p r o j e t o pode-se l o c a l i z a r as sondagens &e a c o r d o com critério
e s p e c í f i c o que l e v e em c o n t a pormenores e s t r u t u r a i s ;
b ) quando o número de sondjgens f o r s u p e r i o r a t r ê s , e l a s não devem ser'
d i s t r i b u í d a s ao l o n g o de um mesmo a l inhamento.
e
fv
-
' i.
NBR 603611983 9
. .
do o g r á f i c o a s e g u i r :
Onde:
q p r e s s ã o média s o b e o t e i r e n o (peso' do e d i f [ c i o d i v i d i d o p e l a á r e a
em p l a n t a )
p e s o e s p e c í f i c o médio e s t i m a d o p a r a o s s o l o s ao l o n g o da p r o f u n d i -
dade em q u e s t ã o
c o e f i c i e n t e d e c o r r e n t e do c r i t é r i o d e f i n i d o em 4.1.2.2
menor dimensão d o r e t á n g u l o c i r c u n s c r i t o à p l a n t a da e d i f i c a ç ã o
m a i o r dimensão do r e t â n g u l o c i r c u n s c r i t o ã p l a n t a da e d i f i c a , ç ã o
p r o f u n d i d a d e da sondagem.
4.1.2.4 Quando a edifflcação a p r e s e n t a r uma p l a n t a composta de v á r i o s corpos, o
i-
c r i t é r i o a n t e r i o r se i p l i c a a cada c o r p o da e d i f i c a ç ã o . .
4.1.2.5 No caso d e c m p o s d e fundação i s o l a d o s e m u i t o espaçados e n t r e s i , a p r o -
fundidade a e x p l b r a r *e s e r determinada a p a r t i r da consideração s i m u l t â n e a da
menor dimensão dos c o p s de fundação, d a profundidade dos seus elementos e dai
pressão estimada p o r eRes t r a n s m i t i d a .
i/
2 li. i
' ' . .?,
50
s 41)
. . D/B
~.
.. ,
isl
,
v
.
!.F&:A.
h
I _>
s
i.. ABERTURA DE POÇO E TRINCHEIRA DE INSPEÇÃO EM SOLO, 02.442
COM RETIRADA DE AMOSTRAS DEFORMADAS E INDEFORMADAS
L
N B R 9604
h
Procedimento SETI1986
1 Objativo
2 Normas complementares
3 Definições
4 Condições gerais
6 Condições específicas
6 Resultados
1 OBJETIVO
E s t a Norma f l x a a s c o n d i ç õ e s e x l g f v e l s p a r a os p r o c e d i m e n t o s b á s l c o s na a b e r t u r a A
2 NORMAS COMPLEMENTARES
Na a p l i c a ç ã o d e s t a Norma necessário consultar:
NBR 6502 - Rochas e s o l o s - Terminologia
NBR 7250 - I d e n t i f i c a ç ã o e d e s c r i ç ã o de amostras de s o l o s o b t i d a s em -
sonda
gens de s i m p l e s r e c o n h e c i m e n t o dos s o l o s - Procedimento
3 DEFINIÇ~ES
Para os e f e i t o s d e s t a Norma são adotadas as d e f i n i ç õ e s de 3.1 a 3.4.
3.1 Poço
Escavação v e r t i c a l de seção c i r c u l a r o u quadrada, quando p r o j e t a d a em um plano
t i v a s deformadas e i n d e f o r m a d a s
Origem: 204.14-013186
-
CB-2 Comitê Brasileiro de Const~çãoCivil
-
CE-2:W.14 Comissão de Estudo de Sondagem e Coleta de Amostras
SISTEMA N A C I O N A L DE
METROLOGIA, NORMALIZAÇAO
E QUALIDADE INDUSTRIAL
II ABNT - AÇSOCIAÇAO
DE NORMAS TECNICAS
Q
BRASILEIRA
3. 2 I'rzne.vrr r..
4 CONDIÇÕES GERAIS
u) saco p l á s t i c o e de l o n a ;
v ) r e c i p i e n t e s de p l á s t i c o , v i d r o ou a l u m í n i o , com tampa h e r m é t i c a ;
x) etiquetas para identificação;
Z) trena.
4.1.2 A c o r d a deve s e r s u f i c i e n t c i n e n l e I - e s i s t e n t e p a r a s u p o r t a i - c a r g a s de, no
mínimo, 1500 N.
sos manuai s;
tada.
5.2.6 P a r a e f e i t o de i d t r i n c h e i r a , deve s e r c r a v a d a -
u
ma t a b u l e t a c o n t e n d o , n o m dos:
a ) número da t r i n c h e i r a ;
b) e x t e n s ã o ;
c ) d a t a de t é r m i n o .
5.3.2 -
As a m o s t r a s devem s e r c o l e t a d a s em q u a n t i d a d e v a r i á v e l em f u n ç ã o da neces
s i d a d e e a c o n d i c i o n a d a s em sacos de lona ou p l á s t i c o r e s i s t e n t e . A i d e n t i f i c a ç ã o
dessas a m o s t r a s deve s e r f e i t a p o r duas e t i q u e t a s de p a p e l c a r t ã o , sendo uma :e
t e r n a e o u t r a i n t e r n a ao r e c i p i e n t e de amostragem, e s t a ú l t i m a p r o t e g i d a por um
saco o u e n v e l o p e p l á s t i c o , onde devem c o n s t a r :
a) nome da o b r a ;
b) nome do l o c a l ;
c ) número do p o ç o ou t r i n c h e i r a ;
d) i n t e r v a l o de p r o f u n d i d a d e ;
e ) d a t a da c o l e t a ;
f ) nome d o r e s p o n s á v e l p e l a c o l e t a .
6 NBR 960411986
5.3.2.1 As anotações nas etiquetas devem ser feitas com caneta esferográfica ou
tinta indelével.
5.3.3 Para as amostras que devem ser mantidas em sua umidade natural, o acondi-
cionament~~deve
ser feito em recipientes de plástico, vidro ou alumínio com tam
pa hermética, parafinada ou selada com flta colante, conslderando-se o disposto
em 5.3.2, com referência à identificação da amostra.
5.3.4 As amostras devem ser coletadas do material retirado ã medida que o
poço
ou trincheira avance, não sendo permitida a amostragem por raspagem da parede -a
pós sua conclusão.
5.4.2.2 Atingida a cota de topo do bloco deve ser iniciada a talhagem lateral
do mesmo, nas dimensões previstas, até 0,10 m abaixo de sua base,sem seccioná-lo.
5.4.2.4 Envolver as faces expostas do bloco com talagarça ou similar e uti lizan
, . do-se de um pincel, aplicar uma camada de parafina I rquida. Repeti r a operação
i por, pelo menos, mais duas vezes. Cuidados especiais devem ser tomados em caso
de solo de baixa coesão, quando o bloco deve ser reforçado com envolvimentos e?
tras de talagarça ou slmllar e parafina, antes do seccionamento de sua base.
seguintes dados:
.., .~
a) obra;
8.'.
:
. .
b) local;
~ '.
.... , c) identificação do poço ou trincheira;
d) numero da amostra;
NBR 9604/1986 7
=-,----
5.4.2.7 L e v a r cuidadosamente o b l o c o ã s u p e r f í c i e do t e r r e n o c o l o c a n d o - o c e n t r a -
do n o i n t e r i o r de uma c a i x a c ú b i c a de m a d e i r a ou m a t e r i a l de r i g i d e z s i m ! l a r , c o ~
dimensão i n t e r n a 6 cm m a i o r que o l a d o do b l o c o e com s e i s f a c e s a p a r a i u s ã v e i ~ . ~
f u n d o da c a i x a deve c o n t e r uma camada de 3 crn de serragem úmida, beni como preen -
c h i d o s com e s t e m a t e r i a l , os demais espaços remanescentes e n t r e o b l o c o e a c a-
i
xa. Caso h a j a c o n d i ç õ e s , a c o l o c a ç ã o do b l o c o na c a i x a pode s e i e x e c u t a d a no i-
n
t e r i o r d o p o ç o ou t r i n c h e i r a .
5.4.3.5 -
S e c c i o n a r o b l o c o , nas faces p o s t e r i o r e i n f e r i o r , r e t i r a r do n i c h o , de
p o s i t a r s o b r e um c o l c h ã o f o f o de s o l o coni as f a c e s não p a r a f i n a d a s e x p o s t a s e r5
g u l a r i z a r cuidadosamente a t é as diiiiensões p r e v i s t a s
6.2.2 Devem c o n s t a r do r e l a t ó r i o :
a) nome do i n t e r e s s a d o ;
b ) l o c a l e n a t u r e z a da o b r a ;
c ) d e s c r i ç ã o s u m á r i a dos métodos e equipamentos empregados na realização
da escavação;
d) t o t a l escavado, em m e t r o s ;
e) d e c l a r a ç ã o de que f o r a m obedecidas as normas b r a s i l e i r a s r e l a t i v a s ao
assunto;
f ) o u t r a s observaGÕes e c o m e n t á r i o s , se j u l g a d o s i m p o r t a n t e s ;
g) r e f e r ê n c i a s aos desenhos c o n s t a n t e s do r e l a t õ r i o .
b ) número do p o ç o o u t r i n c h e i r a ,
t r i n c h e i r a , d e t e r m i n a ç ã o t o p o g r á f i c a da b o r d a e fundo;
d ) p o s i ç ã o das a m o s t r a s c o l e t a d a s ;
e ) as p r o f u n d i d a d e s , em r e l a ç ã o a uma r e f e r é n c i a p r e d e t e r m i n a d a , das
t r a n s i ç õ e s das camadas e do f i n a l da
-
escavaçao;
f ) i d e n t i f i c a ç ã o dos s o l o s amostrados, u t i l i z a n d o - s e a NBR 7250;
g) a p o s i ç ã o d o n í v e l d ' á g u a e n c o n t r a d o e a r e s p e c t i v a d a t a de observa
ção;
h) d a t a s de i n i c i o e t é r m i n o de cada escavação.
p r e s c r i t o na NBR 6502.
;
' '
?
9 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
I
9
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9
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'I"a
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,h#
3
3
>
5 I
9 i
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a
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1
3 i
3
> NBR 9820 - COLETA DE AMOSTRAS
II
9 INDEFQRMAQAS DE SOLO EM FUROS
9
3
5
3
3
a
3 i
3
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3 i./
9 *
a I
9
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a
3
a
1
k
C L
C
a FORUM NACIONAL DE NORMALIZACÃO
:
2
a
COLETA DE AMOSTRAS INOEFORMADASDE 02.422
SOLOEMFUROSDESONOAGEM
NBR 9820
Procedimento MA1011987
1 OBJETIVO
Esta Norma fixa as condições exigíveis para a coleta de amostras indeformadas de
solo em furos de sondagem, para fins de engenharia geotécnica.
2 NORMAS COMPLEMENTARES
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
NBR 6502 - Rochas e solos - Terminologia
NBR 6484 - Execução de sondagens simples reconhecimento dos solos - Método de
ensaio
3 DEFINIÇÓES
Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidos de 3 . 1 a 3.3 e são com
-
plementados pelos termos definidos na NBR 6502.
012
Onde:
D1 diâmetro interno do bise1 de corte
-
=
SISTE
01' NACIONAL DE
METROL GIA, NORMALIZAÇAO
E QUALIDADE INDUSTRIAL
ABNT - ASSOCIAÇWO BRASILEIRA
DE NORMAS TECNICAS
o
o1
Onde:
D1 - d i â m e t r o i n t e r n o do /
se1 de corte
D3 - d i â m e t r o I n t e r n o do t u b o amostrador
4 C O N D I Ç ~ EGERAIS
S
4.1.1.3 O d i ã m e t r o e x t e r n o do t u b o amostrador v a r i a de 5 0 , 8 a 1 5 2 , 4 mm e as e?
p e s s u r a s das p a r e d e s de 1,24 a 3,05 mm. Em s i t u a ç õ e s e s p e c i a i s , podem s e r empre
-
t a Norma p a r a o p r o j e t o g e o m é t r i c o do a m o s t r a d o r .
FIGURA
e- Espessuro do porede conforme 4.1.1.3
- -Comprimento conforme 4.1.1.5
a - Angulo do bisei contorme 4.1.1.6
FIGURA
4.1.2 A m o s t r a d o r com p i s t ã o e s t a c i o n á r i o
4.1.2.2 O t u b o a m o s t r a d o r deve s a t i s f a z e r as e x i g ê n c i a s e s t a b e l e c i d a s em 4 . 1 . 1
4.1.2.3 O p i s t ã o c o l o c a d o na e x t r e m i d a d e i n f e r i o r d o t u b o a m o s t r a d o r , deve -
ve
d á - l o c o m p l e t a m e n t e , quando da d e s c i d a do mesmo n o i n t e r i o r da p e r f u r a ç ã o .
4.1.4.1.2 A s e g u i r , o a m o s t r a d o r , é c r a v a d o no s o l o de m a n e i r a r á p i d a e c o n t í n -
u
a, sem i n t e r r u p ~ õ e so u r o t a ç ã o .
d i s p o s i t i v o capaz de e x e r c e r p r e s s ã o h i d r á u l i c a na cabeça do a m o s t r a d o r .
4.1.4.1.5 -
A ~ Õ Sa c r a v a ç ã o , o a m o s t r a d o r deve s e r m a n t i d o em p o s i ç ã o p o r 10 minu
t o s . D u r a n t e e s t e ~ e r í o d o , o peso da composição de sondagem não deve a t u a r sobre
o amostrador.
4.1.4.2.3 O e q u i p a m e n t o de p e r f u r a ç ã o deve s e r a n c o r a d o f i r m e m e n t e n o t e r r e n o .
Ifl
ce à s e g u i n t e s e q u ê n c i a d e operações.
4.2.3.3 A p a r a f i n a l a n ç a d a , p r e f e r e n c i a l m e n t e em duas e t a p a s , d e v e s e r a p l i c-
a
da o m a i s p r õ x i m o p o s s í v e l de seu p o n t o de f u s ã o , c e r c a d e 50°c, para reduzi r
sua c o n t r a ç ã o .
6 NBR 982011987
,
-
,
'-
v
4.2.6 A i d e n t i f i c a ç ã o da a m o s t r a deve c o n t e r as s e g u i n t e s i n f o r m a ç õ e s :
a ) l o c a l e d e s i g n a ç ã o da o b r a ;
b ) d a t a da amostragem;
c ) número da sondagem e da a m o s t r a ;
d) p r o f u n d i d a d e da amostragem;
e ) t i p o de a m o s t r a d o r ;
f ) comprimento p e n e t r a d o e r e c u p e r a d o ;
g), i n d i c a c ã o d o t o p o e f u n d o d a a m o s t r a .
4.2.7 -
Uma c ó p i a dessas i n d i c a ç õ e s deve s e r anexada a o b o l e t i m de campo da sonda
gem e cada a m o s t r a deve l e v a r m a i s de uma e t i q u e t a p a r a se t e r em d u p l i c a t a a i2
d l c a ç ã o do número da sondagem e da amostra.
5 RESULTADOS
Procedimento SETI1986
1 Objetivo
2 Normas complementares
3 Aparelhagem
4 Condições gerais '..
5 Condições específicas
6 Resultados
..' /'
.._..' ,,..
1 OBJETIVO
./ '.,
E s t a Norma f i x a a s c o n d i
~ õ e sdo t e r r e n determinação
minologia
9 e) m e d i d o r de n í v e l d ' á g u a ;
'
f ) metro ou trena;
)i Origem: 204.14-012186
-
CB-2 Comité Brasileiro de Construção Civil
): C€-204.14 -
Comissáo de Estudo de Sondagens e Coleta de Amostras
1
L
I SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIAÇAO BRASILEIRA
METROLOGIA, NORMALIZAÇAO DE NORMAS TÉCNICAS
E QUALIDADE INDUSTRIAL 0
>
>' Palavrar-chare: sondagem. NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA
I
CDU: 622.24.05 Todos os d~reitorreservados 6 páginas
91 a
2 NBR 960311986 *
c
i ) sacos e
ie lona;
j ) e t i q u e t a s p a r a iden;ificação; L
FIGURA 1 - Trados
4 CONDIÇÕES GERAIS
5. I ~ x e c u ~ ãda
o sondagem
d i m i n u i ç ã o e x c e s s i v a de umi dade.
5 >;
NBR 960311986 3
j - -
4 NBR 960311986
*
I
.. 5.2.4 As a m o s t r a s p a r a ensa:\?s de l a b o r a t ó r i o , em -
mínima de 4 k g , de C
vem s e r a c o n d i c i o n a d a s em sacbs de l o n a ou p l á s t i c o com amar i l h o , l o g o após sua
coleta.
5.3.2 Ao se a t i n g i r o n í v e l d'água i n t e r r o m p e - s e a o p e r a ç ã o de -
ano
t a - s e a p r o f u n d i d a d e e passa-se a o b s e r v a r a e l e v a ç ã o d o n í v e l d ' á g u a no f u r o , -
e f
i
I
fetuando-se l e i t u r a s a cada 5 m i n u t o s , d u r a n t e 30 m i n u t o s .
t
5.3.3 Deve s e r medida, c a s o o c o r r a , a vazão de água ao n í v e l do t e r r e n o .
i
5.3.4 O n í v e l d ' á g u a também d e v e r á s e r medido 24 h o r a s após a c o n c l u s ã o do f u r o . I
I
6 RESULTADOS ,
. :<
<
,'
c
,
N B R 9603/1986 5
! . .
3
\
6.2.1 Os r e s u l t a d o s das sondagens devem s e r a p r e s e n t a d o s em r e l a t ó r i o s -
numera
-
dos, d a t a d o s e a s s i n a d o s p o r r e s p o n s á v e l t é c n i c o p e l o t r a b a l h o r e g i s t r a d o no Con
3
s e l h o R e g i o n a l de E n g e n h a r i a , A r q u i t e t u r a e Agronomia-CREA. O r e l a t õ r i o deve s e r
9 a p r e s e n t a d o em f o r m a t o A-4.
6.2.2 Devem c o n s t a r do r e l a t õ r i o :
a ) nome do i n t e r e s s a d o ;
b ) l o c a l e n a t u r e z a da o b r a ;
c ) d e s c r i ç ã o s u m á r i a do método e dos equipamentos empregados na -
r e a l i za
ç ã o das sondagens;
d) t o t a l p e r f u r a d o , em m e t r o s ;
e ) d e c l a r a ç ã o de q u e f o r a m obedecidas as Normas B r a s i l e i r a s r e l a t i v a s ao
assunto;
f ) o u t r a s o b s e r v a ç õ e s e c o m e n t á r i o s , se j u l g a d o s i m p o r t a n t e s ;
g) r e f e r ê n c i a s aos desenhos c o n s t a n t e s do r e l a t ó r i o .
6 NBR 960311986 .. . * 1
.
6
c
h) datas de i n í c i o e término de cada sondagem. '
I
5
6.2.4.1 -
No caso de apresentação dos resultados na forma de p e r f i l individual, de
<
vem c o n s t a r , ainda, os seguintes i t e n s :
.
L
S&
R i de Ju*im
T-
Av. ae M-. 13.28 u ~ i u
CEP2aXa-CiU~lW
Método de enkaio I
I
quase estática de cone e cone-atrito
- -
ME3406 Soil Cone penetration test (CPT)"in situ" Method of test -
Palawa-chave: Solo 10 páginas
3.1 Cone
Esta Norma prescreve o método Para a determina@o da Ponta da ponteira em formato côniw. sobre a qual o
resistência do solo a penetraçáo estática e wntínua ou componente resistência de pontase desenvolve.
incremental de uma ponteira padronizada, caracterizada
emmmponentesde resistênciade p n t a e de atrito hteral 3 3 Heatcs Internas
local. O método fornece dados que permitem estimar
propriedades dos solos e que são utiiizados em projeto e Hastes que deslizam dentro dos tubos enernos para
constmçáo de obrasdeterrae defundaçóes de estrutura. acionar a ponteira mecânica.
' O awUo mmisie na o+ no solo. de fome continua w ImtsmsnW. a umavalddade padronizada da urna pontsiratambém padro-
nizeda do tipo- ou mns &o. medindo-sesua ree* mnb'nua w ddsrnünuamsnte pare ss obter os componwna do resistência de
pontaederhmlatwd local. Psrass real'wo maio. hnnasuidede de um equipamanto de aav* devidamente ancorado ou 1s;aoada
e uma m&p% do tubos externos de uava*, mmsndo em sua sxiremidade uma das ponteiras padronizadas. As ponteiras podem
s s r m k k n i c u a W i (ver F~uras 1a4). As partes máandeumaponteiramec8nicasáDacionadasdsfomiaincrsmsntal ou mntinua,
aba* de hasta intsmss am tubos externos, sendo medidaa r e e o nscsssiriaa ssts adonammtoatraias de célula elétrica ou hidráu-
9 p t a l n d a naemmidads superior dawmposi~o, A ponteira &bica á acionada polaaavaçáo m ' n u s dos.lubaJ extsrnm, ssndo a
, reeiao do solo sobre as p a i o s sensívsis da ponteira medida amMs do-nsarss sletrims instalados imomamente a ala. Difaranw na
f o n n a g ~ ~ c a e n o m ( i t o ddeo crave@ de cadapmtairapodmssr significaüves srn um ou em ambos os wmponsnk de raistenáa.
3.3 Luva de aüito 3.12 Ensalo de cone-emto
Parte da ponteira mneatriio sobre a qual o componente Série ineira de medidas de wmponentes de resisténcia
resistênáa de atnto lateral local se desenvolve. -de ponta e atrito lateral 1 4 . maludas em uma vertio!
e ao longo da profunddade quando da utiiizaçáo da
3.4'Pontelra w n e ponteira coneatriio.
I
4.1.5 Sistema de medlçio dos ssfarçoa
Resist~nciai penetraçáo desenvolvida sobre o ccni-c:o
dostub0seX1ernose wntelra. iauaiaforcaver: caiaoiiuas O sistema de mediçáo e registro dos esforços de aciona-
I sobre este conjunto.'sendo kN.eh mento das ponteiras mec&icas e elétricas ou do conjunto
de tubos externos deve ser adequado a fornecer medidas
5 Execução do ensalo
O desempenho apropdado do equipamento de cravação
Noia! O 6ktmade rsagáo pode sfster m componentes de rssis- O sistema de medição dos esforços (célula hidráulica w m
Gnda medidm. Esta inRu&nciadew ser avaiiade em cada
W O .
manómetros. célulaelétrica ou ponteira elétricammo res-
pectivo sistema de aquisição de dados) deve ser aferido
4.2 Ponteiras mecânicas como umtodo, no mínimo,~umavezao'no, e todavez que
se fizer necessário àgarantia dos valores medidos. Aaferi-
çáodeve serwnduzidadeforrna afornecer aacurácia pa-
ra. no mínimo. trêsfaixasde valores a que se destina0 sis-
Deve ser fabricada tomando m m o base as.dimensóes tema. Deve-se tamb8m determinar a parcela referente ao
apresentadas na Figura 1, do Anexo. atriio em célula hidráulica e desvio de zero em todos os
casos.
I
b) aplicar esforço estitico nc topo da composição de
Os sensores e6bicos devem estar devidamente protegidos hastes internas, sufiãente para estender a vebcidade
dacontaminafio de papartícuias de solo e água (umidade),
de (20 r 5)mmk somente o w n e da ponteira por
garantindo-se o seu bom funcionamento.
uma distância. no mínimo, igual a 35,5mm e. no
I
Notas: a) As ponteiras eláf casdarsrn serfabricadasw m e p máximo,. nS.0 excedente a 71mm;
de tipos dummnsoassários a resisténáadm esfoi-
çm solidantes e ao desgaste premmio devldo à c) obseware registrarawmponente de forçavertical.
, abrssáo do solo. aplicada ao w n e da ponteira;
.-
-.
C
"
d) repetir estas operaçáes sucessivamente, até a c) intemmper acravaçáo quando atingida a pmfun- r
pmfundidade de interesse do ensaio. didade de interesse do ensaio;
--
?
a) avançara p m i r a até a ~ 0 5 ~ OU
5 0ata de interesse
p e h apiicaçáo de esforço estáhw no topo da
de medi@ por ouUu em boas wrdiçóes e executar
o m ensaio rm local, observando-se 5.5.6. --
-
i
composição de tubos externos; 5.5 Túnicas especiais e prrcau@es
b) aplicar esforçu estátia, m topo da composiçáo de 5.%1 Redu* . ed ao longo d a tu- externa
hastes immas,swkiente para estender i n c a l m m
apenas o w n e da ponteira por uma distância de Visando reduzir o atrito ao longo dos tubos externos quan-
35.5rnm e a seguir0 w n e mais luva de abito por do dasuacravaçáo,pode-se itilizarumsegmento detubo
mais 35,5mm, a velocidade de (20 t 5)mm/s; externo escecial wmsaii6ncia.s metálicas (redutor de atri-
to). O redior de atrito deve estar a uma distância de. no
C) Ob9Bwar e registrar as componentes de força mínima, 50 cm da base do w n e (ponteira cone) ou daex-
vertical aplicadas. respdivamente. ao wne e tremidade superior da iuvade atrito (ponteiracone-auito).
l w a de atrito;
c) obsetvar e registrar a componente de f o p apbcada Paralisaçáo por mais de IOrnin, durante a execuçáo do
ao w n e da ponteira. no minim. a cada 20cm de ensaio, deve ser considerada como interrupçáo.
penetraçáo 8u continuamente, quando de regis.
5.5.6 Afaaarnento de iuro de p m p e c q b esxlrtante
tradores wntlnuos;
d) interromper o ensaio. quando atingida a sua Deve ser respetado um afastamem de garantia, re&mn-
dando-se. m míninw. cino vezes o diâmtrc da .oiosc6aSo
. .
profundidade de interesse.
existente e no rnínirra 2m.
Nota: Ceve ser avaliada a influ6mia de deformqao alktica das
h t u t a internas quanto & mnfiabiiidade d a velaras medi- Nota: Indiw o afastamento alou prolundidada do luro de pros-
dm.Aavaii+damagn~dsdadd~maçáoslásocapods p q á o existente para que as pouivsis intsrferônaas 3e-
serfeitaobramdo-saodalocamentodotopo daaompo- jam mosideradas na interprstaçáo dos msuitadas obtida.
si@o de hastes internas. mediante o alívio do máximo os-
forço aplicado naquele instante. 5.87 Atrito nas haslsi Internas
5.4 Ponteira elétrica cone ou concatrlto Partícuias de solo, corrosão e eventuais ernpenamntos
podem aumentar o atrito entre hastes internas e tubos ex-
O ensaio deve ser executado coma segue: ternos. resuitandoemerrossiqnificativosnas medidas dos
componentes de resistència.~anteras hastes internas e
a ) fazer os ajustes necessaiios a leitura zero ou tubos externos semore limws.
c
inicial;
. . lubrificados e revisados. r
assegurando sua boa funcionalidade. ,-
r
b) aplicar esforqo necessário a penetração do con- 5.5.aTravarnsnto das pontolras mscjnicas r
v-
juntode tubos extemose ponteira. avelocidade de
(20 t 5)mm/s. e registrar os componentes de força
-
Partículas de solo entre as superfícies deslizantes ou fle- r
r
v e e l aplicados 5 luva de atrito elcu wne wntinua- xá0 dos componentes podem emperrar as pnteims mcâni- I-
mente, ou, no mínimo, a cada 20cm de avanço; castelescópicas.intermmpero ensaio tão logo isto ocorri.
e) gráfms dos mlores dos componentes de resistemia
emfuneo da profundidade. em escala apropriada,
c o m segue:
A funcionalidade da ponteira mecânica ou integridade e
vedacáo do wniunto cabo oonteira elétrica deve ser veri- - para ensaio mne, resistência de ponta (qJ:
ficada antes e imediatamente após a realização de cada
ensaio.
- para ensaio wneatrto, resistência de ponta e
atrito lateral local (qce f).
a) dascnçáo sucinta dos tfabalm wallzados, incluirdo - profundidadea p d r da qual foi utilizado o redutor
local, nome da executante e do interessado; de amto;
-
ANEXO Figuras 1,2.3,4
Unld.: rnrn
Fechada
Sação transversal Vista l a t e r a l
-
Flgura 1 Exemplo de uma pontslrs cone, mecânlui
1 - cone
5 - sensores elétncos
6 - luva pmtetora
9 - cabo eiéhico
-
Figura 3 Exemplo de uma ponteira cone, ei8trlen
I - cone
2 - base cilíndricado cone
3 - anéis de vedação e apoio
9 - cabo elétrim
10 - vedação
-
Flgura 4 Exemplo de uma ponteira coneatrlto, elétrlca
'I I Solo - Ensaios de palheta in situ
ABNT-Associaçáo
1
Brasileira de
Normas Técnicas
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio. 13 - 280 andar
-
CEP 2CC03 Caire Posiei 1680
-
Rio de Janeiro RJ
Tei.: PABX(021)210-3122
-
Telex: 1021134333 ABNT BR
Método de ensaio
saturados. permitindo determinar-lhes a resistència em 21.3Tubo de proteção da haste fina. com diàmetro exter-
condiçóes de drenagem impedida. O conhecimento da no de ( 2 0 ' I I ) mm, para eliminar o atrito solo-haste fina,
natureza do solo ensaiado 4 necessario para avaliar a sendo mantido estacionario durante o ensaio. O espaço
aplicabilidade do ensaio e interpretar adequadamente os entre a haste fina e a parede do tubo de proteçáo deve ser
resultados. preenchido com graxa para evitar o ingresso de solo e
atritos mecinicos.
Nota: Os ensaios de palheia n sfhi são designados por EP.
21.4 Hastes de extensão. de aço capaz de transmitir sem
2 Aparelhagem romper o torque a palhefa. compostas de segmentos a-
copláveis com 1 m de comprimento. Devem ser capazes
Dois tipos básicos de equipamentos sáo empregados: de suportar o peso próprio, durante o ensaio, sem
desalinhamento significativo. O acoplamento entre seg-
a) tipo A: os que realizam ensaiossem necessidade de mentos de hastes não deve permitir deslirammíç ou
perfuração previa (ver Figura 1. do Anexo): rotação entre hastes durante o ensaio.
*
.
?
. I b) tipo B: os que realizam ensaios com perfuração
previa (ver Figura 2. do Anexo).
21.5 Equipamento de unidade de torque e medição, que
imprima atraves de engrenagens uma rotação as hastes
I
+
de (6 O.G)O/min e que permita medição do torque aplica- 2.3.2.2Todos os roiamentos devem ser bem lubrificados e
do hastes. O mecanismo.deve ser dotado de coroa e vedados para evttar o ingresso de solo t
pinhão e acionado por manivela. A relaçáo de redução de-
ve ser tal que permita o acionamento manual e o Controle 23.2.3 Aunidade de torque e medição se apoia e reage no '
da velocidade de rotação da palheta dentro da tolerincia tubo de revestimento ou dispositivo auxiliar que, por sua ,
especificada. As partes deslizantes são montadas sobre vez, reage contra o soio
rolamentos, de forma a reduzir o atrito a valores aceitá- \
veis. Durante a execução de um ensaio são desejaveis 3 Execuçáo d o ensaio #
2.2 Características adicionais d o equipamento tipo A 3.1.1 OS ensaios com o equipamento tipo Asão realizados
da seguinte maneira: I
2 2 1 O equipamento tipo A permite sua cravação estática
em solos moles a partir do nivel d o ierreno. Durante esta a) o equipamento com a palheta na posição recolhida I
cravação. a palheta é protegida, permanecendo no inte- dentro dasapata ecravado estaticamente no terre- i
'nor de uma sapata. conforme mostrado na Figura 1. do no com auxiiio de macaco ou tripé de sondagem;
i
Anexo.
b) atingida a profunuidade desejada, as hastes de
I
2 2 2 A parte inferior do equipamento deve conter rola- extensão sáo forçadas cravando-se a palheta no
mentos axiais e laterais vedados e lubrificados. de forma solo 0.5 m a frente da sapata de proteçáo, sem f
a centralizar as hastes de extensão e apoiá-las sobre r0- rodá-la;
lamentos. O tubo de proteção da haste fina e mantido es-
tacionário durante o ensaio. Tais dispositivos devem evi- c)aunidadede torquee medição e entãc posicionada, I
permite cravar a palheta 0,5 m no soio torque-rotação aplicada. O tempo decorrido entre ,
o fim da cravaçáo da paiheta e o inicio da rotação
2 2 4 A S hastesde9xtensão são
protegidas porum tubo ao aplicada náo deve ser superior a 5 min;
longo de todo o seu comprimento.
e) imediatamente apõs a determinacão rio tmque
2 2 5 A haste superior é provida de u m rolamento cen- maximo. aplicam-se .dez revoiuçóes completas a
....~
tralizador. as demais são centralizadas por espaçadores, palheta e refaz-se o ensaio~~<fermi~mç~4a
----
-. resisC%cramTTDrgada&J.
que não provoquem atritos significativos, instalados em
intervalos não superiores a 3 m ao longo das hastes.
-
.
-
? -
- - O i n t e ~ a l ode tempo
entre os dois ensaios deve ser inferior a 5 min.
2 2 6 O dispositivo de medição e leituras se apoia dire- 3.1.20s ensaios com o equipamento tipo 9 são realizados
tarnente no tubo de proteção da haste e reage contraeste. como segue:
23.2.1 São utilizados espaçadores com rolamentos em 3.2 Caiibração, inspeção e ensaio de atrito
intervalos nào superiores a 3 m ao longo das hastes de
extensão. O conjunto das hastes se apóia em um disposi- Os cuidados com o equipamento envolvem caiibração,
tivo com rolamentos instalado na extremidade inferior das inspeção e ensaio. conforme descrito a seguir:
hastes. que. por sua vez. esta conectado ao tubo de
proteção da haste fina. Este dispositivo permite que a 3.21 Calibraçáo
rotaçào das hastes não seja transmitida ao tubo de Vote-
ção da haste fina. que permanece estacionário durante O A caiibração da unidade de torque e medição deve ser
ensaio. Com isso. tanto o atrito solo-haste. como os atri- realizada com frequência mínima anual e por instituiçáo
toc,mecánicos. desalinhamento das hastes e translação oficial ou credenciada pelo Instituto Nacional de Metrolo-
da palheta sáo evitados ou reduzidos a valores despre- gia. Normalização eQualidade indvtrial. Deve ser feita na
ziveis. faixa de torques de O a 60 Nm com. pelo menos, très ci-
- ~ ~~ .-~
- .-
7
) , Y'MB-312211989 3
> . ..",,/ ; ,
.., ,
3?.7
5
Clos de torque. e apresentar uma a c ~ r a c i amelhor ou igual
a 2%. Uma calibração especial para torques superiores a
60 Nm deve ser realizada para ensaios em solos muito
resistentes. mantendo-se o critério de acurácia de 2%.
3.3.2 O valor da resistència nào drenada amolgada. c",, 6
obtido pela equação (1). utiiizando-se porem o valor do
torque referente a condição amolgada.
5 ensaios e a cada 6 meses de uso continuado do e- Notas: a) A interpretação realizada através de (1) e (2) $6 iem
quipamento. Consiste naverificação do estadodas hastes Vaiidadeemsoios argilosos. saturados. em que se pos-
9 quanto a desalinhamentos, dos rolamentos e espaçado- s m admitir condições náa drenadas de cisalhamento
5 res quanto a lubrificação e atritos e das dimensões da durante o ensaio. Isto implica materiais com baixa
perrneabiiidade,i. e., inferiora 10.' mls, e coeficientede
palheta e demais componentes do instwmento. Envolve
9 também uma verificaçáo na calibração da unidade de
adensamento c" menor que 100 rn2/ano. aproximada-
mente.
5 torque e mediçáo. a ser realizada peio próprio executor
dos ensaios, utilizando-se o equipamento de calibração
3 esquematizado nas Figuras 4 e 5, do Anexo.
b) Os ensaios de paiheta não devem ser reaiizados em a-
reias. turias e em soios contendo pedreg!uihos e con-
chas.
> 3.23 Ensaio de atriio
4 Resultados
Este ensaio e realizado antes de toda a campanha de
ensaios. no mesmo local e profundidade máxima de Os resultados devem ser apresentados em reiatorio no
ensaio da campanha programada. a cada seis meses de qual devem constar as seguintes informações:
3 uso ccntinuado do equipamento. Consiste na execução
de um ensaio sem a palheta, medindo-se o torque duran- a) descriçào do equipamento utilizada, dimeasóes da
9 te uma rotação completa aplicada as hastes. Todo o palheta e diâmetro das hastes e tub3s de proteção;
> ensaio deve ser realizado com a presença do engenheiro
ou geólogo responsável pelos ensaios e do engenheiro ou
> geologo representante do cliente, que atestarão eni
b) declaração de conformieade do equipamento a
esta Norma;
> relatório:
c) resultados da inspeção e do ensaio do equipa-
3 a)aconformidade do equipamento empregadoa esta mento conforme descriçzo de 3.2.2 e 3.2.3;
> Norma;
d) resultados e data da última calibração da unidade
$ b) o torque máximo medido neste ensaio. em Nm. de torque e medição (ver 3.2.1):
I
I
3.3.1 Aresist6ncia não drenada c". em kPa. fornecida pelo Nota A iocaqáo deve ser ndicada em pianta atravks da si-
ensaio de paiheta e obtida peia equação gla EP-x onde x 6 o numero de ordem do furo dos
ensaios.
9 7
c" = 0,86 L (1)
o3 g) profundidade do ensaio;
Onde:
h) metodo de avanco do furo de sondagem:
T = torque maxirno medido (kNm) i) data do ensaio;
7-
Tubo de revestimento
7 Espaçadorsa com
Detalhe i
I
-
Figura 2 Equipamento tipo B - Em furos de sondagens