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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”


(Câmpus de Rio Claro)
Instituto de Geociências e Ciências Exatas
Curso de Física
Disciplina de Química Geral e Inorgânica

Relatório de Aula Prática

Determinação do Ponto de Ebulição

Grupo 5
Alunos:
Diego Chirai
Paulo Coelho
Ricardo de Melo
Vinícius Simão
Docente: Prof. Dr. Ben-Hur Mattiuz

Rio Claro - SP
2022
Relatório de Aula Prática

Introdução

Este experimento teve a finalidade de observar e aferir a temperatura da


ebulição de água destilada e de uma solução de água destilada com 10g cloreto de
sódio. O objetivo do experimento é, por meio de uma análise prática, descobrir qual
a temperatura de ebulição e o comportamento gráfico de uma substância pura (água
destilada) e uma solução (água com cloreto de sódio).
Relatório de Aula Prática

Parte Experimental

Primeiramente, utilizando uma pisseta, foram colocados


aproximadamente 50 ml de água destilada em um béquer, após isso utilizando de
apoio a tela de amianto sobre a argola de ferro, antes de aquecer a água foram
colocadas pequenas esferas de vidro com o intuito de evitar um superaquecimento,
feito isto, foi medida a temperatura inicial da água de 24°C, em seguida utilizando o
bico de bunsen foi iniciado o aquecimento da água, com a ajuda de um termômetro
foi feita a leitura da temperatura da água a cada 30 segundos até a temperatura se
manter estável próximo a 100 °C, indicando o ponto de ebulição nas condições
locais, neste caso o ponto de ebulição obtido foi de 99°C.
Na segunda parte do experimento, o objetivo era descobrir o ponto de
ebulição de uma solução de 50 ml de água destilada com 50 g de cloreto de sódio,
foram repetidos exatamente os mesmos procedimentos da parte anterior, porém,
com diferença na temperatura inicial (22°C nessa parte) e a diferença do ponto de
ebulição que se iniciou com 101°C.
Relatório de Aula Prática

Resultados e Discussão

Na primeira etapa, após medir com precisão 50 mL de água destilada


utilizando uma proveta de 50 mL, essa água foi passada para um béquer e as
esferas de vidro foram adicionadas e foi iniciado o experimento, com o béquer
posicionado sobre a tela de amianto e o termômetro na água. Iniciou-se o
aquecimento com a água à 24°C e foram analisadas as temperaturas a cada 30
segundos aproximadamente, e com isso foi possível montar e analisar um gráfico
(gráfico 1). Dada essa análise, foi visto que a água chegou à temperatura limite de
99°C, o que era esperado, ou próximo do esperado, visto que a temperatura de
ebulição da água é de 100°C, ao nível do mar, portanto não há como a água
destilada estado líquido passar essa temperatura e isso foi provado através do
experimento.

(Gráfico 1)

Já na outra etapa, foram repetidos todos os procedimentos e precauções,


porém dessa vez, foram adicionados 10 g (com um pequeno erro de ±0,005 g) de
cloreto de sódio (NaCl), na expectativa de que a temperatura de ebulição dessa vez,
fosse maior. O resultado também não foi longe do esperado; Dessa vez, a
temperatura da solução no início do experimento foi de 22°C, após o mesmo
processo de marcação a cada 30 segundos aproximadamente, outro gráfico foi feito
(gráfico 2) e outra análise, que dessa vez, indicou como a temperatura limite da
solução no estado líquidos como sendo 101°C, o que prova que dessa vez, a
temperatura de ebulição foi maior, assim como o previsto. Apesar de todo o cuidado
nessa etapa, infelizmente houve um pequeno imprevisto. Em teoria, era esperado
que a solução de água com cloreto de sódio, após determinado tempo na
temperatura de ebulição, a temperatura voltasse a subir, já que parte da água
destilada evaporaria, e a concentração do soluto passaria a ser maior, porém, por
conta de uma falta de tempo no laboratório, não foi possível continuar o experimento
após chegada a temperatura de ebulição, e a etapa acabou sendo concluída antes
do previsto.

(Gráfico 2)
Relatório de Aula Prática

Conclusão

O experimento, tendo como principal objetivo verificar as temperaturas de


ebulição de duas soluções, não só provou conhecimentos já estabelecidos, como a
temperatura de ebulição da água destilada como sendo de 100°C, mas também
provou que uma solução de água destilada com as 10 gramas de NaCl adicionadas
tem sim, como esperada, uma temperatura de ebulição maior do que a da água
pura, assim com todos os experimentos, apesar da pequena falha no final da última
etapa por conta do tempo, pode se dizer que o experimento cumpriu seu propósito,
e portanto, ainda foi um sucesso no final.

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