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ESTRUTUTA DE UM PROJECTO DE INVESTIGAÇÃO

• INTRODUÇÃO
• CONTEXTUALIZAÇÃO
• PROBLEMA
• HIPÓTESES
• OBJECTIVOS
• ENQUADRAMENTO TEÓRICO E CONCEPTUAL
• METODOLOGIA
• CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES
• ORÇAMENTO

1. INTRODUÇÃO
• Apresenta o assunto, o objecto investigado e sua natureza;
• Apresenta os propósitos/finalidades da investigação;
• Pode definir palavras ou expressões-chave relacionadas com o objecto da investigação;
• Apresentar a estrutura do relatório.
2. CONTEXTUALIZAÇÃO
• A contextualização explicita os antecedentes do campo/área de estudo;
• Mostra as condições e os contextos em que o problema foi identificado (estado de arte).
• Mostra a expectativa que existe em ver o problema explicado ou explicado;
• Explica as reais motivações que determinaram a investigação.
3. PROBLEMA
a) Que problema é problema? Isto é, o que deve ser explicado, desvendado ou resolvido?
b) Quem está preocupado em ver o problema resolvido? Isto é, será que o problema constitui
preocupação da maioria?
c) Será que há maior expectativa em ver o problema resolvido ou explicado?
d) Será que o problema é de actualidade?
e) Será que o resultado do estudo vai beneficiar a maioria?
(Nhantumbo, 2013)

CARACTERÍSTICAS
❑ Exequibilidade (feasibility) que enfatiza a necessidade de resolver ou responder um problema mediante a
recolha e análise de dados.
❑ Relevância: que o problema tenha importância e/ou relevância do ponto de vista teórico e prático.
❑ Clareza: - linguagem acessível, direta e explícita, sem ambiguidades.
❑ Deve dar pista para o tipo de investigação, ou seja, a linguagem deve suscitar, de imediato, a orientação
metodológica.
❑ O problema deve fazer referência à população ou à amostra, isto é, a quem se vai fazer a investigação.
❑ O problema deve fazer referência às variáveis (independente e dependente) que serão elementos
constituintes da investigação.
O Objectivo da formulação do problema é torná-lo individualizado, específico, inconfundível.
Normalmente é apresentado sob a forma de uma proposição interrogativa. Exemplo: “De que
modo a motivação estimula o rendimento pedagógico na turma?”.
4. HIPÓTESES

• Hipótese – é uma previsão de resposta para o problema da investigação.


• Que diferença entre a suposição e hipótese?
• As suposições - são afirmações mais básicas, ao contrário das hipóteses, que necessariamente precisam
estabelecer relações entre os diversos elementos do problema e precisam ser colocadas como relações
causais e efeito.
COMO ESCREVER UMA BOA HIPOTESE?
• A hipótese é a proposição testável que pode vir a ser a solução do problema.
EXEMPLO:
• Problema: Quem se interessa por parapsicologia?
• Hipótese: Pessoas preocupadas com a vida além-túmulo tendem a manifestar interesse por
parapsicologia.
• A hipótese precisa correlacionar aspectos do problema em uma relação de causa e efeito.
• Precisa também ser comprovável, ou negável, com a realização de experimentos, pesquisas ou
análises.
• A resposta a uma boa teoria deve ser conclusiva, do tipo: a afirmação ou é verdadeira ou não é, não
sendo possível considerar válida somente uma parte dela, ou aceitá-la sob ressalva.

5. INTERROGAÇÕES PROBLEMÁTICAS/PERGUNTAS DE PESQUISA/PARTIDA
• As interrogações problemáticas subordinam-se à interrogação inicial (problema).
• Especificam as unidades mais ínfimas da investigação.
• Devem ser em número de 3 ou 4 interrogações.

6. OBJECTIVOS

São finalidades da investigação que devem ser formuladas na base das perguntas de partida.
Os objectivos podem ser:
• Geral
• Específicos
Formulação de objectivos

Os objectivos dividem-se em: objectivo geral e objectivos específicos.


O objectivo geral é formulado tendo como base o problema da investigação.
Os objectivos específicos são formulados tendo como base as interrogações problemáticas. Cada pergunta de
partida deverá corresponder a cada objectivo específico, e vice-versa.
Os objectivos específicos não devem ser superiores a 4.
Na formulação de objectivos específicos deve-se usar o verbo com acção observável.

7. ENQUADRAMENTO TEÓRICO
Funções:
O enquadramento Teórico e Conceptual consiste na identificação, localização e análise de documentos que
contêm informações relevantes relacionadas com o tema de uma investigação específica.
A revisão da literatura visa situar o estudo no contexto e estabelecer um vínculo entre o conhecimento
existente sobre o tema e o problema em estudo.
Uma boa revisão da literatura potencia a credibilidade da investigação ao relacionar e ligar a investigação
prévia com o problema objecto da investigação.
Ajuda a centrar e refinar o problema, ao informar o leitor do que foi feito até ao momento e do que se sabe
com relação ao tema da pesquisa.
Aprofunda o conhecimento do problema e desenvolve o seu significado.
Analisa os métodos de investigação utilizados por outros investigadores.
Identifica possíveis resultados contraditórios na investigação prévia
Proporciona bases teóricas para a formulação de hipótese de investigação
8. METODOLOGIA

Indicação dos Paradigmas de investigação: Quantitativo e Qualitativo


Indicação dos Métodos do estudo: Estudo de caso, bibliográfico, documental, exploratório, experimental,
quase-experimental, causal-comparativo, correlação, descritivo, avaliativo, etnográfico, investigação-
acção.etc.
NOTA: Quanto à abordagem os métodos podem ser : Dedutivo/Indutivo;
Quanto ao tipo de Investigação/Perspectiva de investigação: Qualitativo/Quantitativo.
Universo, População, Amostra
Técnicas e instrumentos de recolha de dados
Técnicas de análise de dados (quantitativos e qualitativos)

PARADIGMA
PARADIGMA QUALITATIVO
QUANTITATIVO

Apoia-se nas filosofias: Apoia-se nas filosofias fenomenológica-naturalista, etnometodológica e interaccionismo


positivista, simbólico.
comportamentalista e
empirista.
Obedece a um plano pré- Compreende fenómenos sociais segundo as perspectivas dos participantes.
estabelecido, com o intuito
de enumerar ou medir
eventos.
Utiliza a teoria para Os métodos e processos são flexíveis; o desenho da investigação é emergente, podendo ser
desenvolver as hipóteses e as modificadas as decisões ao longo da investigação.
variáveis da pesquisa.
Admite a existência de subjetividade tanto na recolha de dados quanto na sua interpretação.
Examina relações entre as O investigador vive na imensidão da situação e no fenómeno social do passado e do futuro.
variáveis por métodos
experimentais ou semi-
As ações são influenciadas pelos contextos em que ocorrem, são generalizações conceituais.
experimentais, controlados
com rigor.
Analisam-se dados de forma indutiva ou seja, a realização de generalizações de observações
limitadas e específicas é feita pelo pesquisador.
A recolha de dados não tem em vista confirmar ou infirmar hipóteses construídas
previamente.
Emprega-se, geralmente,
para a análise de dados: A apresentação da descrição e análise dos dados é feita numa síntese narrativa.
instrumental e estatístico.
Exige amostras, na sua
maioria amplas,
estratificadas, com grupo de
Busca significados em contextos sociais e culturalmente específicos, porém, com a
controlo, de seleção
possibilidade de generalização teórica
aleatória, a partir das quais
os resultados são
generalizados.
Analisa os dados de forma Dá maior ênfase no processo de investigação.
dedutiva ou seja, realiza As amostras das investigações são pequenas e numericamente não representativas.
predições específicas de
princípios, observações ou
experiências.
Usam-se, como instrumentos O ambiente natural constitui a fonte de recolha de dados e o pesquisador como instrumento
para a recolha de dados, principal desta actividade.
questionários estruturados, A recolha de dados é feita por meio de entrevista, observação, investigação participativa,
elaborados com questões entre outros.
fechadas, testes e checklists,
aplicados a partir de A compreensão dos fenómenos, pelo investigador é feita a partir da perspetiva dos
entrevistas individuais, participantes.
apoiadas por um Os métodos mais utilizados são a observação participante, análise documental e entrevista
questionário convencional aberta (semiestruturada, conversa informal, não estruturada).
(impresso) ou eletrónico.
MET. DE CARIZ QUANTITATIVO
MET. DE CARIZ QUALITATIVO

TEORIA A TESTAR CONSTRUÇÃO DA TEORIA

PROBLEMAS E HIPÓTESES BUSCA DE PADRÕES (TEORIA)


DERIVADOS DA TEORIA

CONCEITOS E VARIÁVEIS FORMAR CATEGORIAS DE DADOS

OPERACIONALIZADOS A
PARTIR DA TEORIA

LEVANTAMENTO DE QUESTÕES

RECOLHA DE DADOS QUE


CONFIRMEM A TEORIA
INVESTIGADOR RECOLHE DADOS
MÉTODOS DE ESTUDO

Estudo de caso – consiste na observação detalhada de um contexto, ou individuo, de uma única fonte de
documentos ou de um acontecimento específico ( Merriam, 1988).
O caso é uma unidade de investigação que pode ser um individuo, grupo de indivíduos, objecto, acontecimento,
assunto, etc.
Característica principal
Exige maior número de instrumentos e técnicas de recolha de dados que se concentram para aprofundar o
estudo da unidade de investigação em análise.
Método bibliográfico – quando a investigação baseia-se na busca de informações nos livros/literatura (em
forma electrónica ou não).
Método documental - quando a investigação baseia-se na busca de informações nos normativos
(regulamentos, despachos, decretos e outros documentos, em forma electrónica ou não).
Método exploratório – quando a investigação é feita num campo que nunca foi explorado ou que pouco se
sabe sobre o mesmo.

INSTRUMENTOS E TÉCNICAS DE RECOLHA DE DADOS


• Inquérito por questionário
• Inquérito por entrevista
• Ficha ou Guião de Observação
• Diário de bordo
INQUÉRITO POR QUESTIONÁRIO
Um questionário é uma lista de perguntas que recolhe informações necessárias ao estudo.
Normaliza as informações recolhidas no inquérito.
Estas informações são depois usadas para avaliar a mudança numa situação.
Existem dois tipos principais de questionário:
Questionários estruturados
Questionários abertos

FASES DE INQUÉRITO POR QUESTIONÁRIO


Planeamento do inquérito:
Delimitar o âmbito de problemas a estudar
Definir o tipo de informação a obter
Delimitação rigorosa do universo ou população do inquérito, bem como à construção de uma sua amostra
representativa

b) Preparação do instrumento de recolha de dados:


Redactar o projecto de questionário ( com um tipo de linguagem acessível aos inquiridos)
Criar um inquérito-piloto, com a forma e ordem das perguntas que, a título provisório, se tenham incluído num
projecto de questionário.

c) Trabalho no terreno
d) Análise dos resultados:
Codificação das respostas, o apuramento e tratamento [...] da informação
Elaboração de tabelas
Elaboração das conclusões fundamentais a que o inquérito tenha conduzido.
Fonte: ALMEIDA, J. F. e PINTO, J. M. - A Investigação nas Ciências Sociais, Editorial Presença

QUESTIONÁRIOS ESTRUTURADOS
São perguntas que os entrevistados devem responder de maneira específica, escolhendo entre um conjunto
limitado e pré-determinado de respostas.
Este formato do questionário é desenhado para obter informações sobre factos, para descobrir se os
entrevistados concordam com uma sugestão, para registar as suas opiniões num conjunto de afirmações, etc.
Os itens estruturados não recolhem informações detalhadas, mas como as categorias de resposta são pré-
determinadas, fornecem a base para análises estatísticas eficientes.

QUESTIONÁRIOS ESTRUTURADOS

Opções de perguntas abertas Número de respostas sugeridas Número de respostas esperadas Comentário
Dicotomias 2 1 Fácil de aplicar

Múltipla escolha com uma resposta Conjunto de respostas 1 As diferenças de


significado entre as
respostas devem ser
óbvias

Múltipla escolha com múltiplas Conjunto de respostas Conjunto de respostas As análises estatísticas são
respostas difíceis de conduzir. Cada
escolha de questões deve
ser considerada como um
sistema de dicotomia no
qual os entrevistados
respondem sim ou não

QUESTIONÁRIOS ABERTOS
Em questionários abertos os entrevistados respondem a uma pergunta precisa e os entrevistadores fazem
anotações.
Deste modo, os questionários abertos são similares a entrevistas estruturadas, pois as perguntas abertas
permitem uma variedade de abordagens e profundidade na resposta.

QUESTIONARIOS ABERTOS

Tipo de respostas esperadas Recolha de respostas Análise

Respostas com números (valores, volume, etc.) Fácil Fácil, porque a resposta é
quantitativa
Respostas narrativas O entrevistador deve deixar um espaço no Dificuldade: compilar as
questionário ou preparar uma lista de respostas que respostas numa palavra-chave,
possam ser marcadas conforme o entrevistador as ou grupo de palavras-chave
mencione poderia facilitar a análise

INQUÉRITO POR ENTREVISTA

Técnica de investigação que permite recolher informações, dados, utilizando a comunicação verbal.
▪ Individual
▪ Telefónica
▪ Em Grupo - Esta entrevista tem a vantagem de economizar tempo, mostrar percepções diferentes.
Social - É uma ocasião teoricamente informal e descontraída onde uma pessoa ou grupo avalia e forma
uma opinião acerca de um ou mais indivíduos.
▪ De Painel -Tipo de entrevista onde uma pessoa é entrevistada por várias pessoas em conjunto.
▪ Através das TIC
TIPOS DE ENTREVISTAS
▪ Não estruturada/ livre /aberta
▪ Semi-estruturada
▪ Estruturada
ENTREVISTA NÃO ESTRUTURADA/ LIVRE /ABERTA

▪ Entrevistador propõe um tema


▪ Desenvolve-se no fluir de uma conversa
▪ As questões emergem do contexto imediato
▪ Guião – Documento escrito com o objectivo e as linhas orientadoras
▪ O entrevistador promove, encoraja e orienta a participação do sujeito
▪ Tomada de consciência dos entrevistados

Pontos fortes:
▪ Permite ao entrevistador ter uma boa percepção das diferenças individuais e mudanças...
▪ As questões podem ser individualizadas para melhor comunicação
Pontos fracos:
• Requer muito tempo para obter informação sistemática
• Depende bastante das capacidades e treino do entrevistador
ENTREVISTA SEMI-ESTRUTURADA
▪ Caracteriza-se pela existência de um guião previamente preparado que serve de eixo orientador ao
desenvolvimento da entrevista
▪ Procura garantir que os diversos participantes respondam às mesmas
▪ Não exige uma ordem rígida nas questões
▪ O desenvolvimento da entrevista vai-se adaptando ao entrevistado Mantém-se um elevado grau de
flexibilidade na exploração das questões.
Pontos fortes:
▪ Optimização do tempo disponível
▪ Tratamento mais sistemático dos dados
▪ Especialmente aconselhada para entrevistas a grupos
▪ Permite seleccionar temáticas para aprofundamento
▪ Permite introduzir novas questões
Pontos fracos:
▪ Requer uma boa preparação por parte do entrevistador
ENTREVISTA ESTRUTURADA
▪ Caracteriza-se pela existência de um guião constituído por um conjunto de questões previamente
escolhidas.
▪ Quando é importante minimizar a variação entre as questões postas ao entrevistado
▪ Maior uniformidade no tipo de informação recolhida
▪ Questões colocadas tal como foram previamente escritas
▪ As categorias de resposta estão previamente definidas
▪ A avaliação das respostas durante a entrevista é reduzida
▪ Pode ser feito directamente, face a face ou por escrito

Pontos fortes:
▪ Facilita a análise dos dados
▪ Permite a replicação do estudo
Pontos fracos:
▪ A flexibilidade e espontaneidade são reduzidas
▪ Reduz ou anula a possibilidade de aprofundar questões que não foram antecipadamente pensadas
Circunstâncias e elementos pessoais não são tomadas em consideração

CUIDADOS A TER NA REALIZAÇÃO DA ENTREVISTA
▪ Linguagem acessível para o entrevistado
▪ O tema deve constituir um estímulo para o entrevistado
▪ Os papéis de entrevistador e entrevistado devem ser claramente definidos pelo entrevistador
▪ O entrevistado deve ser motivado a responder
▪ O entrevistador deve gentilmente impedir o sujeito de divagar
▪ A informação recolhida deve ser a mais alargada possível

ANÁLISE DOS DADOS DAS ENTREVISTAS

• Questões fechadas – através de medidas estatísticas (percentagens das opções de resposta em cada item,
média, mediana, desvios...)
• Questões abertas – Determinação de um conjunto de categorias (temas, tópicos,...) das
respostas/descobrir padrões pela leitura dos dados da entrevista (Comparação, ordenação, relação com
características individuais – idade, sexo,...)
VANTAGENS E LIMITES DE ALGUMAS TÉCNICAS USADAS NA PESQUISA SOCIOLÓGICA

TÉCNICA VANTAGENS LIMITES


Inquérito 1) Torna possível a recolha de informação sobre grande número de 1) O material recolhido pode ser
por indivíduos.2) Permite comparações precisas entre as respostas dos superficial. A padronização das
questionário inquiridos. perguntas não permite captar
3) Possibilita a generalização dos resultados da amostra à totalidade da diferenças de opinião
população. significativas ou subtis entre os
inquiridos.2) As respostas podem
dizer respeito mais ao que as
pessoas dizem que pensam do que
ao que efectivamente pensam.
Entrevista 1) Permite aprofundamento da percepção do sentido que as pessoas 1) É menos útil para efectivar
atribuem às suas acções.2) Torna-se flexível porque o contacto directo generalizações. O que se ganha em
permite explicitação das perguntas e das respostas. profundidade perde-se em
extensividade.2) Implica
interacções directas. As respostas
podem ser condicionadas pela
própria situação da entrevista.
Estes efeitos devem ser tidos em
conta.
Análise 1) Pode traduzir-se em informação diversa de acordo com as 1) Depende-se das fontes que
Documental características do documento. Quer sobre informação muito existem e da sua melhor ou pior
abrangente (estatísticas, por ex.), quer sobre informação em qualidade, verosimilhança,
profundidade (temas específicos). representatividade, etc.2) A
quantidade de informação
recolhida é em geral enorme e
dispersa, o que exige tratamento e
análise mais demorados.
Pesquisa de terreno 1) Garante uma informação rica e profunda.2) Permite flexibilidade ao 1) Só pode ser usada para estudar
(observação participante) investigador porque lhe torna possível mudar de estratégia e seguir pequenos grupos ou
novas pistas que aparecem. comunidades.2) Levanta
dificuldades de generalização.

Fonte: João Ferreira de Almeida (Coord.) - Introdução à Sociologia, Universidade Aberta, Lisboa, 1994
Ficha ou Guião de Observação
É um instrumento contendo elementos que o investigador deve observar no processo de recolha de dados
para explicar o seu problema de investigação.
Diário de bordo
Registra as etapas que realiza no desenvolvimento do projeto.
Este registro deve ser detalhado e preciso, indicando datas e locais de todos os fatos, passos, descobertas e
indagações, investigações, entrevistas, testes, resultados e respectivas análises.

O Diário de Bordo deve conter:


• O registro detalhado e preciso dos factos, dos passos, das descobertas e das novas indagações;
• O registro das datas e locais das investigações;
• O registro dos testes e resultados alcançados;
• As entrevistas conduzidas etc.

TÉCNICAS DE ANÁLISE DE DADOS


 Dados qualitativos – Análise de conteúdo
 Dados quantitativos – Análises estatísticas:
 Frequência
 Desvio padrão
 Coeficiente de contingência
 Coeficiente de correlação
ANÁLISE DE CONTEUDO

DIMENSÃO/ SUBDIMENSÃO/S QUESTÃO/PERG RESPOSTA Nº DE RESPOSTA


CATEGORIA UBCATEGORIA UNTA

P1
P2
P3
p4

P1
P2
P3
p4
P1
P2
P3
p4

P1
P2
P3
p4
CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES

Nº Actividades investigativas Início da realização Fim da realização

1 Recolha e análise bibliográfica

2 Elaboração de instrumentos de recolha de dados

3 Recolha de dados

4 Análise de dados
5 Elaboração do relatório

ORÇAMENTO DO PROJECTO DE INVESTIGAÇÃO

Nº Locais/ quantidade Valor em dinheiro


Actividades/ materiais

1 Cabo delgado
Zambézia
Transporte para 3 províncias via aérea Sofala
2 Cabo delgado
Zambézia
Transporte terrestre dentro das províncias Sofala

3
Impressão e Fotocópias

4 2
5 Pen drive 2
6 Lapis 2
Lapizeiras: azul e vermelha

7 4
Resmas de papel A4

8 1
Gravador e pilhas recarregáveis

TOTAIS

REFERÊNCIA BASICA
COUTINHO, C. P. (2011). Metodologia de Investigação em Ciências Sociais e Humanas. Teoria e Prática.
Coimbra: Edições Almeida, S.A.
BIBLIOGRAFIA
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FERREIRA DE ALMEIDA (1994) (Coord.) - Introdução à Sociologia, Universidade Aberta, Lisboa.
PACHECO, J.A. (1995). O Pensamento e Acção do professor. Porto: Porto Editora.
PACHECO, J.A. (2001). Currículo: Teoria de Práxis. Porto: Porto Editora.
PEBIMO (1996). Ensino Bilingue: Uma Alternativa para a Escolarização Inicial (EP1) nas Zonas
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PERALTA, Mª. H. (2002). “Construir competências é virar as costas aos saberes?”. Pátio, 3(1), 15-19.
PEREIRA, A.(2004). Educação Multicultural; Teorias e Práticas. Porto: ASA Editores.
REY, B. CARETTE, V.; DE FRANCE, A. & KAHN, S.(2005). As competências na escola, Gaia: Rocha Artes
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RIBEIRO, A.C. (1990). Desenvolvimento Curricular. Lisboa: Fotolito.
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TUCKMAN, B. (2000). Manual de Investigação em Educação. Lisboa: Fundação Calouste
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