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Instituto de Psicologia
SEMESTRE 2022.1
Sumário
1
I. Orientações gerais da UERJ
● Para dúvidas que não sejam contempladas por este material, comparecer no
plantão da Coordenação de Graduação ou enviar e-mail a
graduacaopsiuerj@gmail.com. Considerem que estaremos em férias docentes de
25 de maio a 08 de junho.
2
II. Explicações sobre as Disciplinas
3
● Os horários de algumas disciplinas contam com horas de atividade prática (isto é,
atividades de estudantes fora de sala de aula) alocadas, no sistema, nos horários
de manhã (M) ou aos sábados.
4
III. Monografia e Atividades complementares
● O/a aluno/a que não entregar a nota de Mono II ficará inscrito/a em “Mono em
preparo”.
5
IV. Relação de turmas e disciplinas do curso de Psicologia oferecidas para 2022.1
CÓDIGO DISCIPLINA CRED TURMA HORÁRIO SALA PROF. VAGAS SALA AVA
PSI 02-11469 SOCIEDADE: CONTEMPORANEIDADE 4 02 10.092 Deise 48 SALA118PSI
2ª T3T6
E SUBJETIVIDADE F Mancebo UERJ
PSI 05-13863 TEMAS ANTROPOLÓGICOS EM 4 02 10.100 Franklin 48 SALA179PSI
3ª T3T6
PSICOLOGIA F Torres UERJ
6
2º PERÍODO - SALA 10.097
CÓDIGO DISCIPLINA CRED TURMA HORÁRIO PROF. VAGAS SALA AVA
PSI 03-11472 FUNDAMENTOS DA CLÍNICA 4 01 6ª T1T4 Substituto/a 4 48 SALA181PSI
PSI 04-11473 PESQUISA QUANTITATIVA EM PSICOLOGIA 2 01 4ª T3T4 Substituta/o 3 48 SALA182PSI
PSI 03-11474 PSICOLOGIA E BASES DO PENSAMENTO 2 01 Ana Feijoo 48 SALA82PSI
4ª T1T2
FENOMENOLÓGICO EXISTENCIAL
PSI 05-11475 PSICOLOGIA DO SÉCULO XX À 4 01 Filipe Degani 48 SALA42PSI
2ª T3T6
CONTEMPORANEIDADE
PSI 05-13862 TEMAS SOCIOLÓGICOS EM PSICOLOGIA 4 01 3ª T1T2 Anderson 48 SALA43PSI
5ª T5T6 Mendonça
PSI 03-11477 PSICOLOGIA E BASES DO PENSAMENTO 2 01 Substituto/a 5 48 SALA183PSI
2ª T1T2
COGNITIVO COMPORTAMENTAL
PSI 03-11478 VERTENTES FILOSÓFICAS DO PENSAMENTO 4 01 Alessandro 48 SALA184PSI
3ª T3T6
PSICOLÓGICO Gemino
PSI 03-11476 PSICOLOGIA E PERSONALIDADE 4 01 5ª T1T4 Lívia Dorna 48 SALA45PSI
7
3º PERÍODO - SALA 10.096
8
4º PERÍODO - SALA 10.096
9
5º PERÍODO - SALA 10.093
10
6º PERÍODO - SALA 10.093
11
7º PERÍODO - SALA 10.100
12
ELETIVAS (3 ÊNFASES) - TARDE
13
Ergonomia e Psicologia 4 3ª T1T4 Milton 10.112 Tópicos Especiais em Saúde PSI06- 10 SALA158PSI
Athayde XXXIX 14665
Tópicos Especiais em Cognição e PSI04- 10
Personalidade XIX 14645
Tópicos Especiais em Psicologia PSI02- 10
Social e Institucional XXV 14637
Avaliação Psicológica em 4 5ª T1T4 Patrícia 10.112 Tópicos Especiais em Saúde PSI06- 10 SALA222PSI
Crianças e Adolescentes Lorena XXXIII 14659
(TCC) Tópicos Especiais em Cognição e PSI04- 10
Personalidade XXVIII 14654
Tópicos Especiais em Psicologia PSI02- 10
Social e Institucional XXXI 14708
Pesquisa em Psicanálise 4 6ª T2T5 Sonia 10.112 Tópicos Especiais em Saúde PSI03- 10 SALA223PSI
Alberti XXII 14617
Tópicos Especiais em Cognição e PSI04- 10
Personalidade XVI 14640
Tópicos Especiais em Psicologia PSI02- 10
Social e Institucional XXXIV 14711
14
10.005 Tópicos Especiais em PSI04-
Cognição e Personalidade 14682
XXIX
Tópicos Especiais em PSI02- 10
Psicologia Social e 14709
Institucional XXXII
Tópicos Especiais em PSI04 10
Cognição e Personalidade XV 11530
para Licenciatura
Psicologia e Cinema 4 4ª N1N2 Heliana 10.112 Tópicos Especiais em Saúde PSI06- 10 SALA225PSI
5ª N1N2 Conde & XXXVIII 14664
Ronald Tópicos Especiais em PSI04-
Arendt Cognição e Personalidade 14688
XXXV
Tópicos Especiais em PSI02- 10
Psicologia Social e 14714
Institucional XXXVII
Tópicos Especiais em 10
Psicologia Social e PSI02 -
Institucional XIV para 11806
Licenciatura
Clínica, política e 4 2ª N1N4 Mario 10.122 Tópicos Especiais em Saúde PSI03- 10 SALA146PSI
desigualdades sociais Carvalho XVI 14610
Tópicos Especiais em PSI04- 10
Cognição e Personalidade 14691
XXXVIII
Tópicos Especiais em PSI02- 10
Psicologia Social e 14616
Institucional XIV
Diálogos entre a Gestalt- 4 2ª N1N3 Laura 10.104 Tópicos Especiais em Saúde PSI03- 10 SALA226PSI
terapia, moda, cinema, 2ª M1 Quadros XX 14614
literatura e arte Tópicos Especiais em PSI04- 10
Cognição e Personalidade 14651
XXV
15
Tópicos Especiais em PSI02-
Psicologia Social e 14643
Institucional XXVIII
Tópicos Especiais em PSI04- 10
Cognição e Personalidade XIV 11529
para Licenciatura
Percursos acadêmicos: 4 3ª N1N4 Jimena de 10.104 Tópicos Especiais em Saúde PSI06- 10 SALA227PSI
projetos, métodos e escritas Garay XXXVI 14662
Tópicos Especiais em PSI04- 10
Cognição e Personalidade 14685
XXXII
Tópicos Especiais em PSI02- 10
Psicologia Social e 14712
Institucional XXXV
Clínica da atividade nas 4 4ª N1N4 Kátia 10.104 Tópicos Especiais em Saúde PSI03- 10 SALA155PSI
organizações Santorum XXVI 14623
Tópicos Especiais em PSI04- 10
Cognição e Personalidade 14687
XXXIV
Tópicos Especiais em PSI02- 10
Psicologia Social e 14633
Institucional XXII
Psicologia e Relações 4 5ª N1N4 Amana 10.104 Tópicos Especiais em Saúde PSI06- 10 SALA28PSI
Étnico-raciais Mattos XXXVII 14663
Tópicos Especiais em PSI04-
Cognição e Personalidade 14686
XXXIII
Tópicos Especiais em PSI02- 10
Psicologia Social e 14713
Institucional XXXVI
Tópicos Especiais em PSI02 10
Psicologia Social e 11807
Institucional XV para
Licenciatura
16
Psicofarmacologia 4 3ª N1N2 Marcos Anfiteatro IBRAG SALA159PSI
5ª N1N2 Ferraz 501, 5o 06-
andar, 01463
Pavilhão Tópicos Especiais em Saúde PSI03-
Américo XXX 14630
Piquet Tópicos Especiais em PSI02-
Carneiro Psicologia Social e 14641
(IBRAG) Institucional XXVII
MONOGRAFIA
17
LICENCIATURA
18
UERJ
ANO SEMESTRE
2022 1º
QUADRO DE HORÁRIO DE OUTRAS UNIDADES
19
V. Planos de Curso das Disciplinas
Seguem aqui os programas encaminhados à Coordenação de Graduação. Para consultar
ementas dos programas faltantes, consultar https://www.ementario.uerj.br/
1º PERÍODO:
Filosofia e Psicologia
Ementa:
Filosofia e Psicologia A filosofia em geral; Introdução ao "filosofar"; Relação entre filosofia e
ciência; A Filosofia e as Ciências Humanas; a Psicologia e a Filosofia; a Fenomenologia.
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EMERGÊNCIA E CONSTITUIÇÃO DA PSICOLOGIA CIENTÍFICA – PSI05-11468
Docente
Prof.: Filipe Degani – DPSCH (filipe.degani.uerj@gmail.com)
Estágio Docente:
Isabella Oliveira dos Santos – mestranda PPGPS (isabellaosantos@hotmail.com)
Ementa
A hegemonia da explicação teológica na Idade Média e a nova compreensão do problema
alma-corpo: o racionalismo e o mecanicismo. O empirismo e associacionismo britânico. Wolff
e a Psicologia Racional e Empírica. A crítica de Kant à Psicologia Racional. A psicologia alemã:
a consciência, processos psicofisiológicos e processos psicossociais. A psicologia francesa e
a psicopatologia. O projeto de uma “nação moderna” no Brasil Imperial. O estruturalismo norte-
americano. O funcionalismo norte-americano e europeu
Objetivos
Compreender o processo de constituição de uma disciplina científica e sua separação dos
demais saberes.
Analisar a constituição da Psicologia como disciplina no mundo ocidental como decorrente
não só das transformações teóricas e metodológicas do pensamento nos últimos quatro
séculos, mas também das mudanças políticas, econômicas e socioculturais.
Analisar as formas de recepção da Psicologia no Brasil.
Conteúdo programático
21
UNIDADE 4 – A emergência da Psicologia Científica no Brasil
Brasil-Colônia: a psicologia da alma. Colonização e formação cultural brasileira.
Século XIX: alma versus cérebro.
A psiquiatria e o alienismo. Higienismo e evolucionismo: o projeto de “nação moderna” e a
Psicologia científica.
A “psicologização” da vida e da sociedade
Bibliografia
A) Livro-texto da disciplina:
JACÓ-VILELA, A. M., FERREIRA, A. A. L., & PORTUGAL, F. T. (Orgs.). História da
Psicologia: rumos e percursos. (3ª ed.) Rio de Janeiro: Nau, 2013.
[CAPÍTULOS:
3 – Ideias psicológicas na cultura luso-brasileira do século XVI ao século XVIII
4 – A Psicologia como recurso aos vetos kantianos
5 – Wilhelm Wundt e o estudo da experiência imediata;
6 – Comparação e genealogia na psicologia inglesa no século XIX
7 – O funcionalismo em seus primórdios: a psicologia a serviço da adaptação;
8 – Fios, seduções e olhares: os primórdios “psi” nas terapias para corpos e mentes
perturbados.]
22
SOCIEDADE, CONTEMPORANEIDADE E SUBJETIVIDADE - PSI02-11469 (TURMA1)
Conteúdo programático
23
Bibliografia
RIBEIRO, Carla Vaz dos Santos; LEDA, Denise Bessa. Sentidos atribuídos ao trabalho na
sociedade contemporânea e as repercussões na subjetividade do trabalhador. Revista
Espaço Acadêmico, n.211, p.39-49, 2018.
SIBILIA, Paula. O show do eu: a intimidade como espetáculo. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 2008. p. 7-28.
___________. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2001. SAWAIA, B. B. O
sofrimento ético-político como categoria de análise da dialética exclusão/inclusão.
In: SAWAIA, B. B. (org.). As artimanhas da exclusão: uma análise ético-psicossocial da
desigualdade. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 2011.
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PSICOLOGIA E PROCESSOS BÁSICOS I
Objetivos
Nosso principal objetivo, ao atingirmos o final da disciplina, é fazer com que os alunos
desenvolvam habilidades básicas e conhecimentos necessários para que sejam capazes de:
descrever o mecanismo básico de funcionamento das principais modalidades sensoriais e
perceptivas, associando as mesmas às diversas teorias de organização da percepção
humana; identificar os principais fenômenos relacionados ao mecanismo de atenção e sua
relação com a consciência; descrever e identificar os principais sistemas mnemônicos
humanos, diferenciando-os por tempo de duração e capacidade de armazenamento.
Ementa
Nesta disciplina, iremos apresentar ao aluno 3 módulos distintos, cada um contendo
informações específicas relacionadas à chamada “Cognição de Baixa Ordem” (Low Order
Cognition, em inglês).
No primeiro módulo, Sensação e Percepção, iremos apresentar o mecanismo básico de
funcionamento das 5 modalidades perceptivas humanas: gustação, olfação, tato e somestesia,
audição e visão. Ainda neste módulo, iremos estudar algumas das principais teorias
psicológicas sobre a organização da percepção na mente, tanto de caráter ascendente
(bottom-up) quando descendentes (top-down).
No módulo seguinte, Atenção e Consciência, iremos trabalhar as principais funções
assumidas pelo mecanismo de atenção, e sua relação com os sistemas perceptivos; veremos
ainda o significado de consciência e as várias formas com que pode ser alterada, como durante
o sono, por exemplo.
Finalmente, no Módulo III, Memória, iremos estudar um dos fenômenos mentais mais
fascinantes e mais amplamente estudado pela ciência: os sistemas cerebrais e mentais
responsáveis pela memória. Iremos ver como a memória pode ser entendida à partir do seu
tempo de duração e capacidade de armazentamento, entre diversas outras características.
25
• Capítulo 1, Parte 3, A Nova Ciência da Mente, Gardner;
Metodologia:
As aulas serão ministradas, à partir do dia 07 de Março de 2022, presencialmente. Como
metodologia, será usada a forma de aulas expositivas sobre o conteúdo, com participação
ativa dos alunos. Ao final de um determinado conteúdo, serão feitas avaliações escritas,
individuais, na forma de questões de múltipla escolha e questões discursivas.
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Para as aulas expositivas, serão usados o sistema de projeção para Power Point, e
amplificação da voz através de microfone.
Estratégias de Avaliação
Ao final dos dois primeiros módulos, estará prevista a primeira avaliação, que será feita através
de prova contendo questões discursivas e de múltipla escolha, no valor total de 10 pontos. Ao
final do terceiro módulo, outra prova nos mesmos moldes será aplicada, com o mesmo valor
de 10 pontos. A média aritmética das avaliações terá peso equivalente a uma nota de 0 a 10.
Ao final do semestre, o grau do aluno corresponderá à média aritmética das notas dos
formulários e das provas. Será aprovado o aluno que atingir média aritmética 5. O aluno que
perder, de forma justificada, apenas uma das duas avaliações, terá direito de fazer uma
avaliação de segunda chamada, na última semana de aula, com o conteúdo dos 3 módulos, e
a prova também valendo 10 pontos.
Bibliografia Básica
EYSENCK, M.; & KEANE, M. (2017). Manual de Psicologia Cognitiva. 7ª Edição. Porto
Alegre: Editora Artmed
STERNBERG, R.J. (2010). Psicologia Cognitiva. 5ª Edição. São Paulo. Cengage Learning.
27
TEMAS ANTROPOLÓGICOS EM PSICOLOGIA - PSI05-013863 (TURMA 1)
Vídeo - Why we need Anthropology (legendado) – Por que precisamos da Antropologia - Tim
Ingold
SANTOS, Rafael José dos. Antropologia para quem não vai ser antropólogo. Porto Alegre:
Tomo Editorial, 2005. Páginas: de 7-17 (Prazer em conhecer).
COLLET, Célia. Quebrando preconceitos: subsídios para o ensino das culturas e histórias dos
povos indígenas (capítulos a definir)
“O olhar do outro” - por Washington Castilhos colaborou Fábio Grotz. Publicada em:
24/02/2015 http://www.clam.org.br/noticias-clam/conteudo.asp?cod=12023
28
Módulo IV O trabalho do/a antropólogo/a e etnografia
SANTOS, Rafael José dos. Antropologia para quem não vai ser antropólogo. Porto Alegre:
Tomo Editorial, 2005. Páginas: de 37 a 53 (E as visões foram mudando)
FONSECA, Cláudia. “Lá” onde, cara pálida? Pensando as glórias e os limites do “campo”
etnográfico.
SANTOS, Rafael José dos. Antropologia para quem não vai ser antropólogo. Porto Alegre:
Tomo Editorial, 2005. Páginas: de 53 a 71 (O olhar antropológico)
Bibliografia
ALVES, Andréa Moraes. "Fazendo antropologia no baile". In: Velho, Gilberto e Kuschnir,
Karina (orgs.) Pesquisas Urbana. Desafios do trabalho antropológico. Rio de janeiro, Jorge
Zahar Ed., 2003.
COLLET, Célia. Quebrando preconceitos: subsídios para o ensino das culturas e histórias
dos povos indígenas / Célia Collet, Mariana Paladino, Kelly Russo. – Rio de Janeiro: Contra
Capa Livraria; Laced, 2014. 110p. : il. (Série Traçados, v. 3)
laced.etc.br/site/arquivos/Quebrando_preconceitos.pdf
29
FONSECA, Claudia. “Lá” onde, cara pálida? Pensando as glórias e os limites do “campo”
etnográfico. In: BRITES, Jurema; MOTTA, Flávia (orgs.) Etnografia, o espírito da antropologia
: tecendo linhagens homenagem a Claudia Fonseca / organizadores . 1. ed. – Santa Cruz do
Sul : EDUNISC, 2017. Disponível em
http://www.aba.abant.org.br/administrator/product/files/112_00142117.pdf
MAUSS, Marcel. As Técnicas Corporais. In: Marcel Mauss, Sociologia e. Antropologia, vol. 2.
São Paulo: EPU/EDUSP, 1974.
MINER, Horace. Ritos corporais entre os Nacirema, (adaptado para o português). In:
RONNEY, A. K e VORE, P.L. Dou and Others. Readings in introductoryAnthropology,
Cambridge, Winthrop Publishers, 1973
ROCHA, Everardo. O que é etnocentrismo. 11. ed. São Paulo: Brasiliense. 1994. 96 p.
(Coleção Primeiros Passos, 124).ROCHA, Everardo. O que é etnocentrismo. 11. ed. São
Paulo: Brasiliense. 1994. 96 p. (Coleção Primeiros Passos, 124).
SANTOS, Rafael José dos. Antropologia para quem não vai ser antropólogo. Porto Alegre:
Tomo Editorial, 2005. Páginas: de 53 a 71 (O olhar antropológico)
https://indicalivros.com/livros/antropologia-para-quem-nao-vai-ser-antropologo-rafael-jose-
dos-santos
VELHO, Gilberto. "O desafio da proximidade". In: Pesquisas Urbanas. Desafios do trabalho
antropológico. Jorge Zahar Ed. 2003.
30
NORMAL E PATOLÓGICO - PSI03-11471
Docente
Heloisa Caldas. DPSA
Ementa
A articulação entre o indivíduo e seu corpo, os aspectos somáticos e psíquicos. Os pontos
cruciais da relação entre o profissional de saúde e seu paciente. A construção da
subjetividade em função das experiências corporais traumáticas e ansiogênicas. Noções
básicas de psicopatologia e fenômenos psicossomáticos.
Objetivos
Verificar a gênese da patologização dos processos psíquicos na história da clínica e
dialetizar a relação entre normal e patológico.
Conteúdo programático
1. A perspectiva de Canguilhem sobre saúde e doença
2. Normatividade vital
3. A perspectiva da psicanálise
4. Questões sobre o DSM
Bibliografia
CANGUILHEM, G. Novas reflexões referentes ao normal e ao patológico (1963-1966). Em: O
normal e o patológico. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2011.
FOUCAULT, M. Problematização do sujeito: psicologia, Psiquiatria e Psicanálise. Coleção
Ditos e Escritos, vol. I. Forense Universitária, 2005.
FREUD, S. "Conferências Introdutórias sobre Psicanalise. Conferência XVIII: Fixação em
traumas - o inconsciente; Conferência XXIII: Os caminhos da formação dos sintomas;
Conferência XXV: A ansiedade"Em: Obras Psicológicas Completas, vol. XVI, Edição
Standard. Rio de Janeiro: Imago, 1986.
MILLER, J-A. "Patologia da Ética". Em: Lacan elucidado. Rio de Janeiro: Jorge Zahar editor,
1997.
31
SOCIEDADE, CONTEMPORANEIDADE E SUBJETIVIDADE (TURMA 2)
Ementa
O contexto da modernidade: indivíduos, grupos e identidade. Perspectivas estrutural-
funcionalistas e interacionistas de sociedade. Transformações sociais contemporâneas
e análise de categorias que as configuram: trabalho, consumo, tempo/espaço,
biotecnologias, meios de comunicação de massa, sociabilidades. Relações de poder.
Norma e desvio. Processos de subjetivação em curso na contemporaneidade.
Objetivos
Analisar criticamente as principais categorias das transformações sociais
contemporâneas e dos processos de subjetivação advindos neste contexto.
Conteúdo programático
MÓDULO 1 - Subjetividade: aspectos históricos
MÓDULO 2 - Capitalismo no Brasil contemporâneo
MÓDULO 3 - Neoconservadorismo e subjetividade
MÓDULO 4 - Configurações do trabalho contemporâneo e subjetividade
MÓDULO 5 - Consumo, cidadania e subjetividade
MÓDULO 6 - Tecnologias & vigilância
MÓDULO 7 - Subjetividade e contemporaneidade
Bibliografia
ANTUNES, Ricardo. O privilégio da servidão. São Paulo: Boitempo, 2018.
BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadoria.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar: 2008.
DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. A nova razão do mundo. São Paulo: Boitempo,
2016.
DWECK, Esther; OLIVEIRA, Ana Luíza Matos de; ROSSI, Pedro. Austeridade e
retrocesso: impactos sociais da política fiscal no Brasil. São Paulo: Brasil Debate e
Fundação Friedrich Ebert, 2018.
GALLEGO, Esther Solano. O ódio como política. São Paulo: Boitempo, 2018.
HARVEY, David. O enigma do capital e as crises do capitalismo. São Paulo: Boitempo,
2012.
MANCEBO, Deise. Modernidade e produção de subjetividades: breve percurso
histórico. Psicologia, Ciência e Profissão. [online], v.22, n.1, p.100-111, 2002.
32
SENNETT, Richard. A corrosão do caráter: conseqüências pessoais do trabalho no
novo capitalismo. Rio de Janeiro: Record, 1999.
SIBILIA, Paula. O show do eu: a intimidade como espetáculo. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 2008.
ZUBOFF, Shoshana. Big Other: capitalismo de vigilância e perspectivas para uma
civilização da informação. In: BRUNO, Fernanda; CARDOSO, Bruno; KANASHIRO,
Marta; GUILHON, Luciana; MELGAÇO, Lucas (Orgs.). Tecnopolíticas da vigilância:
perspectivas da margem. São Paulo, Boitempo, 2018.
33
2º PERÍODO:
Fundamentos da clínica
Discussão sobre a fundamentação da prática clínica no campo da psicologia: unidade ou
dispersão?; considerações sobre as condições histórico-culturais do surgimento da clínica
psicológica; apresentação de perspectivas clínicas relevantes no campo da psicologia.
34
PSICOLOGIA E BASES DO PENSAMENTO FENOMENOLÓGICO EXISTENCIAL - PSI03-
11474 (TURMA 1)
Objetivo: Ensinar aos alunos as bases filosóficas presentes nas filosofias da existência para
que dessa forma eles possam apreender de que modo se estabelece a possibilidade de uma
psicologia para além de um modo de pensar pautado nas diretrizes das ciências naturais
35
Bibliografia
Bibliografia (Clássica / Básica da área):
Boss, M. (1981). Angústia, culpa e libertação. Tradução de Bárbara Spanoudis. 3. ed. São
Paulo: Duas Cidades.
Boss, M. (1997a). Análise existencial – daseinsanalyse: como a daseinsanalyse entrou na
psiquiatria. Revista da Associação Brasileira de Daseinsanalyse, São Paulo, n. 2, p. 23-35.
Brito, C.L. Morato, H.& Caldas M.T. (2013); Prática psicológica na perspectiva
fenomenológica. Curitiba: Juruá Editora.
Cancello, L. (1991). O fio das palavras: um estudo de psicoterapia existencial. São Paulo:
Summus Editorial
Feijoo, A.M.& Lessa, M.B. (2020). Interlocuções da Psicologia clínica com a filosofia e a
literatura. Rio de Janeiro: IFEN
36
Feijoo, A.M. (2011). A existência para além do sujeito. Rio de Janeiro: Viaveritá.
Guignon, C. (1993). Poliedro Heidegger. João Carlos Sila, Trad.). Lisboa: Instituto Piaget.
Pompeia, J.A & Sapienza, B. ( 2011). Os dois nascimentos do homem. Rio de janeiro: Viaverita.
Sá, R. N., & Rodrigues, J. T. (2008 ). A questão do sujeito e do intimismo em uma perspectiva
fenomenológico-hermenêutica. In A. M. Feijoo. (Org.), Interpretações fenomenológico-
existenciais para o sofrimento psíquico na atualidade, (pp.35-54). Rio de Janeiro: Edições Ifen.
37
PSICOLOGIA DO SÉCULO XX À CONTEMPORANEIDADE – PSI05-11475 (TURMA1)
Docente
Prof.: Filipe Degani – DPSCH (filipe.degani.uerj@gmail.com)
Estágio Docente:
Fernando Ben Oliveira da Silva – mestrando PPGPS (psicologofernandoben@gmail.com)
Ementa
A Psicologia aplicada e o comportamentalismo nos Estados Unidos e seus reflexos em São
Paulo. O movimento gestaltista. A Fenomenologia no Rio de Janeiro. A Psicanálise: do núcleo
original vienense à difusão. A Psicanálise nas primeiras décadas do século XX no Brasil: a
questão racial, a higiene social. A industrialização brasileira, o movimento dos testes e a
Psicologia do Trabalho. A regulamentação da profissão de psicólogo e dos cursos de
Psicologia no Brasil. A crise da Psicologia. A difusão da Psicanálise no Rio de Janeiro. A
Psicologia Clínica e suas diversas abordagens. O movimento institucionalista. O movimento
antipsiquiátrico e da saúde mental. A luta antimanicomial no Brasil. A teorização sobre a
subjetividade e produção de subjetividade. A aproximação da Psicologia com as disciplinas da
ciência social. Os novos campos de prática.
Objetivos
Compreender a diversidade teórico-metodológica e prática da Psicologia, bem como o
caráter múltiplo da disciplina.
Conteúdo programático
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Bibliografia
A) LIVRO-TEXTO DA DISCIPLINA:
Jacó-Vilela, A. M.; Ferreira, A. A. L.; & Portugal, F. T. (Orgs.). (2013). História da Psicologia: rumos
e percursos. (3ª ed.) Rio de Janeiro: Nau.
[CAPÍTULOS:
10 – A reflexologia soviética: Séchenov, Pavlov e Bechterev;
11 – O behaviorismo: uma proposta de estudo do comportamento;
12 – As bases teóricas e filosóficas das abordagens cognitivo-comportamentais;
18 – O gestaltismo e o retorno à experiência psicológica;
20 – A psicologia humanista;
23 – Luzes e sombras: Freud e o advento da psicanálise;
24 – Aspectos históricos da psicanálise pós-freudiana.
25 – O movimento psicanalítico brasileiro]
39
VERTENTES FILOSÓFICAS DO PENSAMENTO PSICOLÓGICO
Ementa
O conceito de Filosofia e o conceito de Ciência; relações entre Filosofia e Ciência: a Filosofia
da Ciência, a História da ciência e a Epistemologia; o problema do conhecimento e as teorias
do conhecimento; Epistemologia: origens, conceito e repercussões no pensamento
contemporâneo; Paradigma: origem, conceito e repercussões no pensamento
contemporâneo; o paradigma galileico-newtoniano e o surgimento das Ciências Sociais e
Humanas; as ciências da Natureza e as ciências do Espírito.
Objetivos
Discutir os princípios norteadores do pensamento psicológico frente as vertentes filosóficas.
Conteúdo programático
a. Fundamentos filosóficos da psicologia
b. Teoria do conhecimento, epistemologia e filosofia da ciência
c. A relação entre psicologia e filosofia
d. Desdobramentos da filosofia nas psicologias
Bibliografia
BUNGE, M. la ciência, su método y su filosofia. Buenos aires: ed. Siglo veinte, 1972.
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática – 3ª edição, 1995.
DELEUZE, G. E GUATTARI, F. o que é a filosofia. Editora 34 – 1ª edição, 1992.
DIAS DE DEUS, J. a crítica da ciência. Rio de janeiro: Zahar editores, 1974.
FIGUEIREDO, L. C. M. matrizes do pensamento psicológico. Rio de janeiro: editora vozes, 1991.
HARRÉ, R. as filosofias da ciência. Lisboa: edições 70, 1988.
HESSEN, J. Teoria do conhecimento. Coimbra: armênio amado editora, 1973.
JAPIASSU, H. introdução ao pensamento epistemológico. São Paulo: ed. Francisco Alves, 1975.
MONGEBESSER, S. (org.) filosofia da ciência. São Paulo: editora cultrix, 1975.
MORENTE, M. G. fundamentos de filosofia. São Paulo: mestre jou – 8ª edição, 1980.
NUDLER, O. (org.) problemas epistemológicos de la psicologia. Buenos aires: siglo XXI, 1975.
PIAGET, J. A epistemologia genética. Petrópolis: editora vozes, 1973.
POPPER, K. S. Sociedade aberta, universo aberto. Lisboa: publ. Dom Quixote, 1987.
REZENDE, A. (org.) curso de filosofia. Rio de janeiro: Zahar ed. - 5ª edição, 1992.
SOLLA PRICE, D. J. DE O desenvolvimento da ciência. Rio de janeiro: livros técnicos e
científicos editora, 1976.
40
PSICOLOGIA E PERSONALIDADE
Ementa
Conceitografia. Sobre ciência e metaciência. Sistemas e teorias em psicologia da
personalidade. Questões históricas, filosóficas e metodológicas do campo. Algumas
abordagens ocidentais e orientais representativas dos diferentes sistemas de
psicologia. (psicanálise, behaviorismo, humanismo e cognitivismo).
Objetivos
Fornecer subsídios para que o aluno se familiarize com as principais questões
conceituais, metodológicas e epistemológicas envolvidas nos estudos em
personologia; Estabelecer relações entre as diversas perspectivas teóricas e
metodológicas no estudo dos fenômenos psicológicos; Possibilitar uma reflexão crítica
sobre as teorias de personalidade abordadas.
Conteúdo programático
I.Introdução ao tema
• O que é personalidade?
• O papel da cultura
• Os papeis de gênero
I.Abordagem psicanalítica
I.Abordagem neopsicanalítica
I.Abordagem do ciclo vital
V.Abordagem genética
V.Abordagem cognitivista
I.Abordagem comportamental
I.Abordagem humanista
I.Abordagem da aprendizagem social
X.Outras abordagens de domínio limitado
Bibliografia
41
PESQUISA QUALITATIVA EM PSICOLOGIA
Docente
Jimena de Garay Hernández
Ementa
A natureza da pesquisa qualitativa. A pesquisa qualitativa em psicologia. Perspectivas teórico-
metodológicas. Técnicas de pesquisa qualitativa. Análise de dados e o rigor nas abordagens
qualitativas. Ética em pesquisa
Objetivos
Demonstrar a importância da pesquisa qualitativa nas diferentes etapas para a pesquisa em
psicologia. Apresentar diferentes metodologias qualitativas
Conteúdo programático
Bibliografia
BAPTISTA, Luis Antonio. A Fábula do Garoto que Quanto mais Falava Sumia Sem Deixar
Vestígios: cidade, cotidiano e poder. In MACIEL, Ira Maria (Org). Psicologia e Educação: novos
caminhos para a formação. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2001. pp. 195 a 209.
DANIEL, Camila. "Morena": a epistemologia feminista negra contra o racismo no trabalho de
campo. Revista Humanidades e Inovação v.6, n.16, 2019
FLICK, Uwe. Introdução à metodologia de pesquisa: um guia para iniciantes. Porto Alegre:
Penso, 2013
GIL, Antonio. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 2008
GOLDBERG, Miriam. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em ciências
sociais. 8a edição. Rio de Janeiro: Editora Record. 2004
ITO, Maria; VARGAS, Blanca. Investigación cualitativa para psicólogos: de la idea al reporte.
México: Porrua/UNAM, 2005
MARTÍN-BARÓ, Ignacio. O papel do Psicólogo. Estudos de Psicologia, 2(1), 7- 27,1996
MINAYO, Maria Cecília. (Org.). Pesquisa Social: Teoria, Método e Criatividade. Petrópolis:
Vozes, 2001
ZANELLA, Andréa. Reflexões sobre pesquisa em psicologia, método(s) e “alguma” ética. In
PLONER, KS., et al., org. Ética e paradigmas na psicologia social [online]. Rio de Janeiro:
Centro Edelstein de Pesquisas Sociais, 2008. pp.46-58
3º PERÍODO:
42
Neuroanatomia
Introdução geral à anatomia. A neuroanatomia no contexto da anatomia geral. Alguns aspectos
da filogênese do sistema nervoso. Divisão e organização geral do sistema nervoso.
Neuroanatomia funcional da medula espinhal, das estruturas encefálicas e do sistema nervoso
periférico.
Psicologia e Aprendizagem
Nesta disciplina, iremos apresentar ao aluno 3 módulos distintos, cada um possuindo conteúdos
específicos relacionados às principais Teorias da Aprendizagem preconizadas pela Psicologia.
No primeiro módulo, Perspectivas Behavioristas da Aprendizagem, iremos apresentar a parte
histórica e os principais elementos das teorias behavioristas, como os conceitos de
condicionamento operante e respondente; o modelo Rescorla-Wagner; o modelo de equivalência
de estímulos e as implicações educacionais das teorias behavioristas. No módulo II, Perspectivas
Cognitivas da Aprendizagem, iremos trabalhar os temas relacionados à teoria de Piaget; a
abordagem do Processamento de Informação – Modelos Clássicos e Conexionistas; a
abordagem das Teorias Intuitivas (Theory-Theory) e as implicações educacionais de todos estes
modelos. Finalmente, no módulo III, Perspectivas Contextuais da Aprendizagem, iremos abordar
a teoria Socio-cognitiva de Albert Bandura e suas implicações educacionais.
43
PSICOLOGIA E BASES DO PENSAMENTO PSICANALÍTICO - PSI06-11481
Ementa
Freud pesquisador e suas primeiras influências; a hipótese do inconsciente e a
clivagem do psiquismo; da hipnose e sugestão à associação livre; os sonhos, via régia
de acesso ao inconsciente; a interpretação dos sonhos e os princípios do
funcionamento do inconsciente
Objetivos
Identificar a Importância da Teoria dos Sonhos e sua Articulação com os Principais Conceitos
Freudianos.
Conteúdo programático
1. A pesquisa inicial de Freud
2. A hipótese do inconsciente e a clivagem do psiquismo
3. A interpretação dos sonhos
4. Os princípios do funcionamento do inconsciente
Bibliografia
Freud, Sigmund. Obras completas. Rio de Janeiro: Edição Standard, Imago, 1976.
Disponível online (domínio público).
___________ A interpretação dos Sonhos (1900), vols. IV e V.
_________________Cap.2 – O método da interpretação dos sonhos: uma análise de
um sonho modelo. – vol. IV.
_____________ “Sobre os Sonhos” (1901) – vol. V.
_____________ “O inconsciente” (1915). Vol XIV.
Roudinesco, Élisabeth; Kapnist, Élisabeth. A invenção da psicanálise. (1997). Vídeo
disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=dgRMLb6pMwo
44
PSICOLOGIA SOCIAL: HISTÓRIA E ATUALIDADE – TURMA 1
Conteúdo programático
Em “Reagregando o social”, Bruno Latour contrasta uma ‘sociologia do social’ com uma
‘sociologia das conexões’. Na primeira, moderna, é o social que explica, na segunda,
contemporânea, é o social que deve ser explicado. Partindo deste argumento, a disciplina
busca mostrar a transformação dos enfoques teóricos e metodológicos da psicologia social
desde sua emergência em meados do séc. XIX e avaliar como na história da disciplina a ênfase
teórica e metodológica enfatiza na contemporaneidade as práticas dos indivíduos e grupos
mais do que o seu estudo experimental, o pragmatismo mais do que o racionalismo. Em outros
termos, deixou de enfocar prioritariamente o estudo ‘sobre’ tais indivíduos e grupos para incidir
mais na investigação no campo, ‘com’ eles.
Bibliografia .
Latour, B. (2012). Reagregando o social. Edufba, Edusc
Jacó-Vilela e Sato, L. (orgs. 2007). Diálogos em Psicologia Social. Abrapso Sul
Rolnik, S. (2011) Cartografia Sentimental: transformações contemporâneas do desejo.
Editora da UFRGS
Farr, Robert (1998). As raízes da psicologia social moderna. Vozes.
Jodelet, D. (1999) A alteridade como produto e processo psicossocial, in Arruda
A.(Org.) Representando a alteridade. Vozes.
Coimbra, C. (1995) Guardiães da ordem. Oficina do autor.
Vasconcelos, E. M. (1985) O que é psicologia comunitária. Ed. Brasiliense.
Moraes, M. e Kastrup, V, (orgs. 2010). Exercícios de ver e não ver: arte e pesquisa COM
pessoas com deficiência visual. Nau Editora.
Levy-Strauss, C. (1976) O pensamento selvagem. Companhia Editora Nacional.
Berger, P.e Luckmann, T (2004) A construção social da realidade. Vozes.
DaMatta, R. (1997). Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro.
Rocco.
DaMatta, R. (1973) Ensaios de Antropologia Estrutural. Vozes
Lane, S. e Codo, W. (1984, orgs.) Psicologia Social o homem em movimento. Ed. Brasiliense
Guareschi, N. e Hunning, S. (2005, Orgs.). Foucault e a Psicologia. Abrapso Sul
Bernardes, A., Tavares, G. e Moraes, M. (orgs. 2014). Cartas para pensar políticas de
pesquisa em psicologia. Edufes.
Figueiredo, L. C. (2007). A invenção do psicológico: quatro séculos de subjetivação. Ed.
Escuta -
Figueiredo, L.C. (1995) Modos de subjetivação no Brasil. PUC-SP.
45
PSICOLOGIA CLINICA E SAÚDE MENTAL – TURMA 1
Ementa
Objetivos
Analisar o Lugar da Psicologia Clínica nos Serviços de Saúde Mental, levando em conta a
História de sua Inserção
Conteúdo programático
Bibliografia
46
PSICOLOGIA SOCIAL: HISTÓRIA E ATUALIDADE – TURMA 2
Objetivos
1. Conhecer o campo teórico e de atuação da psicologia social, seus percursos e diferentes
perspectivas.
2. Analisar e refletir sobre modos de subjetivação e os desafios contemporâneos a partir de
fundamentos do campo de conhecimento da psicologia social.
3. Refletir ética e politicamente sobre percursos e práticas de pesquisa em psicologia social.
Conteúdo programático
47
Bibliografia
BAKHTIN, M. Estética da Criação Verbal. 4ed. São Paulo: Martins fontes, 2003. _______.
Marxismo e Filosofia da Linguagem: Problemas Fundamentais do Método Sociológico da
Linguagem. São Paulo: Hucitec, 2006.
GUATARRI, F. Caosmose: Um Novo Paradigma Estético. São Paulo: Ed. 34, 1992.
48
PASSOS, E. & BARROS, R. B. de. A Cartografia como Método de Pesquisa-Intervenção. In:
Passos, Kastrup & Escóssia (orgs) Pistas do Método da Cartografia: Pesquisa-Intervenção e
Produção de Subjetividade/ Porto Alegre: Sulina, 2010.
49
4º PERÍODO:
Ética
Desenvolvimento da ética na filosofia ocidental: ética antiga, medieval, moderna e
contemporânea. Ética, moral e conduta. Conduta profissional. O psicólogo como profissional:
responsabilidades, direitos e deveres. O Código de Ética profissional do psicólogo. Os princípios
fundamentais da profissão. O sigilo profissional. Questões éticas e a Psicologia Clínica. As
diferentes resoluções do Conselho Federal de Psicologia e suas implicações na prática
profissional.
50
TEORIA PSICANALÍTICA 1
Ementa
Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade. Pulsão sexual. Falo, Édipo e castração.
Feminilidade. Associação livre. Entrevistas preliminares. Transferência.
Conteúdo programático
1. O sexual em Freud
1.1. Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade.
1.2. Pulsão sexual.
1.3. Falo, Édipo e castração.
1.4. Feminilidade.
2. A clínica psicanalítica em Freud
2.1. Associação livre.
2.2. Entrevistas preliminares.
2.3 Transferência.
Bibliografia
Freud, S. (1905) Três Ensaios sobre a teoria da sexualidade.
Freud, S. (1914) Sobre o narcisismo: uma introdução.
Freud, S. (1923) A organização genital infantil.
Freud, S. (1924) A dissolução do Complexo de Édipo.
Freud, S. (1925) Algumas consequências psíquicas da distinção anatômica entre os sexos.
Freud, S. (1912) Recomendações aos médicos que exercem a psicanálise.
Freud, S. (1913) Sobre o início do tratamento.
Freud, S. (1915) Observações sobre o amor transferencial.
51
GRUPOS E INSTITUIÇÕES – TURMA 1
Ementa
O grupo como objeto de saber e campo de práticas. Perspectivas grupalistas e institucionalistas.
A análise institucional francesa. Os grupos operativos e a psicologia institucional. Práticas
grupalistas e institucionalistas no Brasil.
Objetivos
Oferecer elementos de cunho histórico, político e teórico para uma apreciação das práticas
grupalistas em diversos âmbitos (terapêutico, pedagógico, comunitário, laboral etc.). Explorar os
nexos existentes entre as práticas grupais e a Análise Institucional, enfatizando a singularidade
dessa conexão. Situar o grupalismo e a Análise Institucional no campo da Psicologia Social.
Fornecer ferramentas conceituais e metodológicas para o trabalho com grupos em diversos
âmbitos (saúde, saúde mental, educação, práticas comunitárias, relações de trabalho, etc).
Conteúdo programático
Grupos - 4 semanas – 16 hs
Definição do conceito de grupos, seu histórico na Psicologia. Ressonâncias na atuação em
Psicologia.
Instituições - 4 semanas – 16 hs
Definição do conceito de instituições, seu histórico. Ressonâncias na atuação em Psicologia.
Bibliografia
ADICHIE, Chimamanda. O perigo de uma história única. TED. 2009. Disponível
em:
<https://www.youtube.com/watch?v=D9Ihs241zeg>. Acesso em: 13 dez
2019.
______. Notas sobre o luto. Tradução de Fernanda Abreu. São Paulo:
Companhia
das Letras, 2021.
BAREMBLITT, G. (org.) Grupos: teoria e técnica. Rio de Janeiro: Graal, 1982.
BAREMBLITT, G. - Compêndio de Análise Institucional e outras correntes. Rio
de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1992.
52
BARROS, R.D.B. - Grupo: a afirmação de um simulacro. Porto Alegre: Editora
UFRGS, 2013
BENTO, Maria Aparecida da Silva. Pactos narcísicos no racismo: branquitude e
poder nas organizações empresariais e no poder público. Tese de Doutorado,
Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo. 2002.
COIMBRA, C.M.B. - Guardiães da ordem: algumas práticas psi no Brasil do
milagre. Rio de Janeiro: Oficina do Autor, 1995.
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA. 2008
GRINBERG, L.;LANGER, M.;RODRIGUÉ, E. - Psicoterapia de grupo. Rio de
Janeiro: Forense Universitária, 1976.
HOOKS, bell: Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade.
São Paulo: Martins Fontes, 2017.
KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Rio
de janeiro: Cobogó. 2019
LAPASSADE, G. - Grupos, organizações e instituições. Rio de Janeiro: Francisco
Alves, 1977.
MOSCOVICI, S. - La era de las multitudes. México: Fondo de Cultura
Económica, 1993.
NGOMANE, Mungi. Ubuntu: Lecciones de sabiduría africana para vivir mejor.
Barcelona, 1. ed. Grijalbo Ilustrados, 2020.
NOGUEIRA, Renato. Ubuntu como modos de existir: elementos gerais para
uma ética afroperspectivista. Revista da ABPN, v. 3, n. 6, p. 147-150, fev. 2012
RODRIGUES, H.B.C. - Sobre as histórias das práticas grupais: considerações
sobre um intrincado problema. Em: Mancebo, D. e Jacó-Vilela, A.M. -
Psicologia Social. Abordagens sócio-históricas e desafios contemporâneos.
Rio de Janeiro: Eduerj, 2003.
RODRIGUES, H.B.C. et al. (orgs.) - Grupos e instituições em análise. Rio de
Janeiro: Rosa dos Tempos, 1992.
RODRIGUES, H. B.C. e ALTOÉ, S. (orgs.) – Saúde Loucura 8 - Análise
Institucional. São Paulo: Hucitec, 2004.
SAIDÓN, O. et all- Práticas grupais. Rio de Janeiro: Campus, 1983.
SAIDÓN, O. e KAMKHAGI, V.R. (orgs) - Análise institucional no Brasil. Rio de
Janeiro: Rosa dos Tempos, 1992.
53
PSICOPATOLOGIA
Docente
Lívia Borges Hoffmann Dorna
Ementa
O que é um diagnóstico e qual sua importância? Métodos de abordagem diagnóstica. Funções
psíquicas e suas alterações. Nosologia na história clínica psiquiátrica. Crises, episódios e
síndromes.
Objetivos
Entender a Função Diagnóstica Para a Psicologia Clínica e Conhecer Seus Paradigmas
Conteúdo programático
Histórico
Modelos clássicos e uma perspectiva crítica em psicopatologia Funções Psíquicas
e suas alterações. Principais transtornos psicopatológicos.
Bibliografia
ARAUJO, Álvaro Cabral e LOTUFO NETO, Francisco. A nova classificação Americana para
os Transtornos Mentais: o DSM-5. Rev. bras. ter. comport. cogn. [online]. 2014, vol.16,
n.1, pp. 67-82. ISSN 1517-5545.
CANGULHEM, Georges. O normal e o patológico. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária,
2011.
DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais [recurso
eletrônico] / Paulo Dalgalarrondo. – 3. ed. – Porto Alegre :Artmed, 2019.
HENRIQUES, Rogério Paes. Psicopatologia crítica: guia didático para estudantes e
profissionais de Psicologia. Editora UFS: Sergipe, 2010.
PEREIRA, Mário Eduardo Costa. Morel e a questão da degenerescência. In: Clássicos da
Psicopatologia • Rev. latinoam. psicopatol. fundam. 11 (3) • Set 2008.
https://doi.org/10.1590/S1415-47142008000300012
STERNICK, Mara Viana de Castro; GRECO, Marcela Baccarini Pacífico; BORGES, Ronan;
"Do Laço ao Embaraço: Psiquiatria, Psicopatologia e Psicanálise", p. 7 -20. In: Psicanálise
e Psicopatologia: Olhares Contemporâneos. São Paulo: Blucher, 2019.
ISBN: 9788580393873, DOI 10.5151/9788580393873-01
Material complementar:
https://www.bbc.com/portuguese/geral-55332999 - A famosa experiência que revolucionou a
psiquiatria, mas acabou desmascarada
https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/Caderno_AF.pdf - Campanha do CPF –
Subsídios para a campanha Não à Medicalização da Vida
https://vimeo.com/64902343 - café literário com Beniltom Bezerra Jr.
54
5º PERÍODO:
Psicologia e deficiência
Evolução histórica e os aspectos psicossociais da deficiência. Políticas Públicas e pessoas com
deficiência. Diversidade, diferença, deficiência. Terminologia e conceituação da deficiência.
Principais deficiências e seus aspectos etiológicos, funcionais e sociais. Intervenções
psicológicas: avaliação, diagnóstico, intervenção. Fundamentos e recursos pedagógicos para
inclusão: acessibilidade, tecnologia assistiva, comunicação alternativa. Orientação familiar,
sexual, educacional e laboral. Inclusão social, familiar, escolar, cultural e no mundo do trabalho.
Desenvolvimento do adolescente
Adolescência como período do desenvolvimento humano. Aspectos psicossociológicos
característicos, segundo as principais teorias. Puberdade. Desenvolvimento cognitivo.
Construção da identidade. Reorganização da vida social e emocional. Temas relevantes da
adolescência hoje.
Terapia cognitivo-comportamental
História das terapias cognitivas; a revolução cognitiva e as terapias cognitivas; a terapia cognitiva
de Beck; a terapia racional emotivo comportamental de Ellis; a terapia focada nos esquemas de
Jeffrey Young; terapias cognitivas construtivistas; a conceituação cognitiva; o processo
terapêutico na abordagem cognitivo-comportamental; aplicações da terapia cognitivo-
comportamental na clínica; o modelo cognitivo de resistência em psicoterapia; a aliança
terapêutica; a terapia e a pessoa do terapeuta.
55
PSICOLOGIA E PROCESSOS BÁSICOS II
Carga horária:
Serão cumpridos 4 créditos semanais de aulas presenciais;
Objetivos
Nosso principal objetivo, ao atingirmos o final da disciplina, é fazer com que os alunos
desenvolvam habilidades básicas e conhecimentos mínimos necessários para que sejam
capazes de identificar e sintetizar as principais teorias relacionadas à tomada de decisão e
julgamento; às diferentes abordagens de estudo tanto do raciocínio indutivo quanto do
raciocínio dedutivo, além do raciocínio informal e testagem de hipóteses; às diferentes
abordagens do estudo da inteligência humana, além das principais abordagens teóricas do
estudo da relação entre cognição e emoção.
Ementa
Nesta disciplina, iremos apresentar ao aluno 4 módulos distintos, cada um contendo
informações específicas relacionadas à chamada “Cognição de Alta Ordem” (High Order
Cognition, em inglês). No primeiro módulo, Julgamento e Tomada de Decisão, iremos
apresentar as principais teorias psicológicas acerca de como os seres humanos fazem
julgamentos e tomam decisões. Esta abordagem psicológica, mais conhecida como
“descritiva”, se opõe aos tradicionais modelos normativos de tomada de decisão econômica e
julgamento. No módulo II, Raciocínio e Testagem de Hipóteses, visitaremos as principais
abordagens metodológicas e teóricas acerca do processo humano de raciocínio, que
investigam de forma ativa os modos de raciocínio indutivo, dedutivo e informal. Em seguida,
no módulo III, Inteligência Humana, partiremos para talvez um dos temas mais fascinantes
e controversos da Psicologia e também das Ciências Sociais, que é o conceito de inteligência.
Começaremos fazendo uma breve revisão histórica da evolução deste conceito, e depois
estudaremos com mais atenção as principais abordagens teóricas, incluindo a abordagem de
Inteligência Bem Sucedida, do Prof. Robert Sternberg. Finalmente, no módulo IV, Cognição
e Emoção, estudaremos as principais abordagens teóricas relativas às emoções (abordagem
categórica x abordagem dimensional), assim como a estreita ligação funcional entre cognição
e emoção.
56
Módulo II – Raciocínio e Testagem de Hipóteses
Raciocínio Dedutivo: Tarefa de Seleção de Wason; Raciocínio Condicional; Raciocínio
Silogístico; Silogismos Lineares; Silogismos Categóricos;
Raciocínio Indutivo: Tarefa 2-4-6 de Wason; Inferências Categóricas; Raciocínio por
Analogia; Obtenção de Inferências Causais;
Raciocínio Informal: Uma visão alternativa de raciocínio (A Ciência da Argumentação);
Os Seres Humanos são Racionais? O Efeito Dunning-Krueger;
Metodologia:
As aulas serão ministradas presencialmente. Como metodologia, será usada a forma de aulas
expositivas sobre o conteúdo, com participação ativa dos alunos. Ao final de um determinado
conteúdo, serão feitas avaliações escritas, individuais, na forma de questões de múltipla
escolha e questões discursivas.
Estratégias de Avaliação
Ao final dos dois primeiros módulos, estará prevista a primeira avaliação, que será feita através
de prova contendo questões discursivas e de múltipla escolha, no valor total de 10 pontos. Ao
final do terceiro módulo, outra prova nos mesmos moldes será aplicada, com o mesmo valor
de 10 pontos. A média aritmética das avaliações terá peso equivalente a uma nota de 0 a 10.
Ao final do semestre, o grau do aluno corresponderá à média aritmética das notas dos
formulários e das provas. Será aprovado o aluno que atingir média aritmética 5. O aluno que
perder, de forma justificada, apenas uma das duas avaliações, terá direito de fazer uma
avaliação de segunda chamada, na última semana de aula, com o conteúdo dos 3 módulos, e
a prova também valendo 10 pontos.
57
Bibliografia Básica
EYSENCK, M.; & KEANE, M. (2017). Manual de Psicologia Cognitiva. 7ª Edição. Porto
Alegre: Editora Artmed
STERNBERG, R.J. (2010). Psicologia Cognitiva. 5ª Edição. São Paulo. Cengage Learning.
58
PSICOLOGIA FENOMENOLÓGICA E EXISTENCIALISMO
Ementa
O movimento Fenomenológico e o Existencialista: contexto histórico. Idéias-chave. Origens do
Existencialismo: as idéias-chave de Kierkegaad. Origens da Fenomenologia: husserl e a
Fenomenologia como ontologia e método. A Fenomenologia e a Análise Existencialista:
Heigegger, Merleau-Ponty e Satre. A Psicopatologia Fenomenológica e a Análise Existencial:
Jarspers, J.H Van den Berg, Binswanger e Medard Boss. O Existencialismo Moderno de Satre
e a Psicologia. A perspectiva Existencial-Humanista: Rollo May e Carl Rogers.
Objetivos
Relacionar o movimento fenomenológico e o movimento Existencialista através de um contexto
histórico, permeando as idéias dos fundamentos dos pensadores de relevância.
Conteúdo programático
Bibliografia
59
PSICOLOGIA DO TRABALHO E ORGANIZACIONAL I – COM ÊNFASE NO TRABALHO
– PSI02-11762
Ementa
O trabalho humano do ponto de vista psico-sócio-histórico. Processos de subjetivação presentes no
trabalho e na técnica. Objeto de conhecimento, objetivo profissional e estratégias de intervenção do/a
psicólogo/a nos mundos do trabalho, na sociedade contemporânea. Diferentes abordagens teórico
metodológico-técnicas. Domínios de análise e intervenção (diagnóstico, avaliação,
formação/desenvolvimento e mudanças). Gestão, trabalho e trabalhadores.
Objetivos
Discutir o que pode significar o trabalhar para o humano e para a Psicologia (enquanto ciência
e profissão) apresentando: (1) O campo profissional da “Psicologia do Trabalho e Organizacional”
(com ênfase no trabalhar) e (2) Algumas das abordagens – teórico-metodológico-técnicas – úteis para
análise e intervenção (compreender↔transformar).
Conteúdo programático
Esta disciplina tem três eixos / módulos de orientação:
Módulo 1:
→ Psicologia do Trabalho e Organizacional I – com ênfase no Trabalho
Trabalho - Objeto conceitual e prático:
∙ Trabalhar: do que se trata, do ponto de vista psicológico? Saúde Mental e Trabalho: que relações?
∙ Por quê / para que(m) uma “Psicologia do Trabalho & Organizacional”?
∙ Conceito-chave: atividade de trabalho situado;
∙ Conceitos conexos: tarefa prescrita e trabalho efetivamente realizado; variabilidades e
regulações; ofícios e profissões; o real do trabalho e da atividade; formação e desenvolvimento
psicológico que podem ser gerados no/pelo trabalho; competência e lógica/relação de serviço.
Módulo 3:
→ Psicologia do Trabalho e Organizacional I
Domínios de intervenção
∙ Perspectivas e estratégias de construção social da intervenção nos mundos do trabalho; ∙
Mudanças, inovações, inventividade e dinâmica psicológica: busca de compatibilidade
entre Produtividade & Qualidade com Saúde Mental & Segurança;
60
∙ Gerência gestionária: explorando “zonas de desenvolvimento potencial” (L. Vigotski / Y. Clot)
e “espaços potenciais” (D. Winnicott) nas situações de trabalho, em organizações qualificantes; ∙
Apresentação e discussão de experiências de intervenção.
Bibliografia
Abrahão, J., Laerte. I., Silvino, A., Sarmet, M., &Pinho, D.(2009). Introdução à ergonomia:da
prática à teoria. São Paulo, SP: Blucher.
Athayde, M. (2011). Saúde Mental e Trabalho: Questões para a discussão no campo da saúde
do trabalhador. In C. Minayo-Gomes, J. M. Huet, & P. Pena (orgs.). Saúde do trabalhador
na sociedade brasileira contemporânea. Rio de Janeiro: Ed. FIOCRUZ.
Athayde, M,, & Zambroni-de-Souza, P. C. (2011). Por uma Ergopsicologia: Uma caixa de
ferramentas e pistas. In L. Taveira,A. C. Limongi-França,M. C., & Ferreira, M. C. (orgs.). Qualidade
de vida no trabalho: estudos e metodologias brasileiras (p. 263-276). São Paulo: Atlas.
Athayde, M., & Souza, W.F.(2019). Saúde do Trabalhador. In P. F. Bendassolli, &J. E. Borges
Andrade (org.). Dicionário de Psicologia do Trabalho e das Organizações (p. 597-605).
Belo Horizonte: Artesã.
Athayde, M., & Rezende, M. (2019). Atividade. In P. F. Bendassolli, &J. E. Borges-Andrade
(org.). Dicionário de Psicologia do Trabalho e das Organizações (p. 597-605). Belo Horizonte:
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Paulo: Atlas.
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das Organizações. Belo Horizonte: Artesã.
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Clot, Y. (2006). A função psicológica do trabalho. Petrópolis: Vozes.
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Paulo: Roca.
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trabalho para transformá-lo: a prática da ergonomia. São Paulo: Edgard Blücher.
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sociedade brasileira contemporânea. Rio de Janeiro, RJ: Ed. Fiocruz.
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ampl.) Rio de Janeiro: EPSJV, 2008.
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humana (2a ed. rev. e ampl.). Niterói: EdUFF.
61
Seligmann-Silva, E. (2011). Trabalho e Desgaste Mental: O direito de ser dono de si mesmo.
São Paulo: Cortez.
Souza, W. F.,Brito, J., & Athayde, M. (2018). Formação, saúde mental e trabalho: Um patrimônio
e uma estratégia. Fractal: Revista de Psicologia, 30, 121-130.
Souza, W. F., Athayde, M., & Santorum, K. M. (2018). Psicologia e trabalho, o trabalho da
psicologia (p. 99-113). In R. P. F. de Valentim, & W. F. de Souza. (org.). Temas e Debates em
Psicologia Social e Institucional. Rio de Janeiro, SP: Letra Capital.
62
ANÁLISE INSTITUCIONAL
Ementa
Perspectivas sobre o institucionalismo no presente. Problematizações decoloniais e
interseccionais. Emergência histórico-política da Análise Institucional na França do pós-guerra
à atualidade. Apropriações-invenções da Análise Institucional no Brasil: um movimento
antropofágico, latino-americano, singular. Conceitos-ferramentas: instituição; instituinte,
instituído e institucionalização; analisador; dispositivo; efeitos; transversalidade; análise de
implicações; diário de campo; produção de subjetividade; campo de intervenção e campo de
análise; micropolítica; produção desejante; molar e molecular; heterogênese; rizoma;
desterritorialização e reterritorialização; capitalismo mundial integrado. Intervenções
institucionais: encomenda, demanda, autogestão, pesquisa-intervenção e cartografia.
Objetivos
Fornecer a estudantes uma visão histórica da constituição da Análise Institucional, tanto em
seu contexto francês de emergência como - e principalmente - no Brasil, articulando gênese
teórica e gênese social-política de conceitos e modos de intervenção. Lançar visibilidade a
uma história minoritária da AI, dando passagem a contribuições habitualmente não
destacadas, como as de Frantz Fanon e de mulheres brasileiras. Propiciar reflexões sobre as
conseqüências, para a prática profissional, de um entendimento da Psicologia como instituição.
Propiciar a experimentação de um dispositivo de AI e seus conceitos-ferramentas no decorrer
do curso.
Conteúdo programático
Metodologia
Aulas presenciais com: leitura de textos e utilização de material audiovisual para discussão;
aulas expositivas; atividades em grupo; construção de perguntas animadoras; experimentação
de escrita, etc.
Bibliografia
63
Amorim, A. K. A.; Nobre, M. T. (2018) Pesquisa-intervenção, políticas públicas e movimentos
sociais: uma experiência junto à população em situação de rua. Psicologia Política, 18
(42), p. 337-352.
BAREMBLITT, Gregorio. Compêndio de Análise Institucional e outras correntes: teoria e
prática. 5a.ed. Belo Horizonte, MG: Instituto Felix Guattari, 2002.
Coimbra, C.M.B Guardiães da ordem: uma viagem pelas práticas ‘psi’ do Brasil do milagre.
Rio de Janeiro: Oficina do Autor, 1995.
COLONIALISMO, RACIALIZAÇÃO E SOFRIMENTO PSÍQUICO EM FRANTZ FANON |
Palestra Prof. Deivison Faustino: https://www.youtube.com/watch?v=ceN8OmAjS14
CRESPO, Camila Moreira e et al . Análise do vocacional: recriando uma psicologia com
favelas, escolhas, jovens. Rev. Polis Psique, Porto Alegre , v. 8, n. 2, p. 118-139, ago.
2018 .
Hess, Ress. & Weigand, Gabriele. (2006). A escrita implicada. Cadernos de Educação, n°
11. Reflexões e Debates.
Kasper, Maristel et al. Institutional analysis in scientific health production: an integrative
literature review. Revista da Escola de Enfermagem da USP [online]. 2020, v. 54
[Acessado 7 Abril 2022] , e03587.
Nascimento, M. L., & Lemos, F. C. S. (2020). A pesquisa-intervenção em Psicologia: os usos
do diário de campo. Barbarói, (57), 239-253.
Lima, Antonio e Alvarenga, José Rodrigues de. A Potência do Cuidado: uma Experiência no
Sistema Prisional de Pernambuco. Psicologia: Ciência e Profissão [online]. 2018, v.38, n.
spe2 [Acessado 7 Abril 2022] , pp. 117-130.
Macerata, Iacã, Soares, José Guilherme Neves e Oliveira, André Miranda de. A pesquisa-
intervenção como pesquisa-apoio: o caso do POP RUA. Saúde e Sociedade [online].
2019, v. 28, n. 4 [Acessado 7 Abril 2022] , pp. 37-48.
Miranda, Luciana Lobo et al. A Relação Universidade-Escola na Formação de Professores:
Reflexões de uma Pesquisa-Intervenção. Psicologia: Ciência e Profissão [online]. 2018, v.
38, n. 2.
Passos, R. G. (2019). Frantz Fanon, Reforma Psiquiátrica e Luta Antimanicomial no Brasil: o
que escapou nesse processo?. Sociedade Em Debate, 25(3), 74-88.
PASSOS, R. G. “Holocausto ou Navio Negreiro?”: inquietações para a Reforma Psiquiátrica
brasileira / Holocaust or “The Ship Negreiro?": concerns for the Brazilian Psychiatric
Reform. Argumentum, [S. l.], v. 10, n. 3, p. 10–23, 2018.
RODRIGUES, Heliana de Barros Conde. Sejamos realistas, tentemos o impossível.
Descaminhando a psicologia através da análise institucional. Em: JACÓ-VILELA, A. M.;
LEAL, A.F.; PORTUGAL, F. T. História da Psicologia: rumos e percursos. Rio de Janeiro:
Nau Editora, 2005.
ROSSI, André; PASSOS, Eduardo. Análise institucional: revisão conceitual e nuances da
pesquisa-intervenção no Brasil. Rev. Epos, Rio de Janeiro , v. 5, n. 1, p. 156-181, jun.
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Silva, C. O. da ., Amador, F. S. ., & Oliveira, T. . (2021). Clínica da atividade e análise
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64
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Souza, Caroline de e Romagnoli, Roberta Carvalho. Experiência de Gestão no CREAS em
Interlocução com a Análise Institucional. Psicologia: Ciência e Profissão [online].2021, v.
41 [Acessado 7 Abril 2022] , e222287.
SOUZA, Alice de Marchi Pereira de. Intervir, inventar... Interventar: por encontros mais
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https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/mnemosine/article/view/41516/28785
Souza, A. M. P, & Szuchman, K. S. (2021). Furando os bolsos da psicologia social:
experimentações transgressoras na docência. Revista Polis E Psique, 11(1), 222–246.
https://doi.org/10.22456/2238-152X.108601
Vorga Leite, Maynar Patricia Cartografar (n)a prisão Estudos e Pesquisas em Psicologia, vol.
14, núm. 3, 2014, pp. 795-813 Universidade do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro,
Brasil.
Filme: Nise: o coração da loucura. (direção de Roberto Berliner)
65
DESENVOLVIMENTO DO ADOLESCENTE (PSI04-11498) - TURMA 2
Objetivos
Ementa
Programa
II – Puberdade:
1. A explosão do crescimento;
2. O desenvolvimento sexual;
3. O ritmo da puberdade;
4. O impacto desenvolvimental da puberdade.
IV – Construção da identidade:
1. O desenvolvimento da identidade segundo Erikson;
2. Processo interativo da construção da pessoa (self) em contextos;
3. Diferenças de gênero, identidade sexual.
66
3. Transformações da relação pais e filhos;
4. Formação escolar/profissional e trabalho.
Metodologia:
Bibliografia principal:
Camarano, A. A. (Org.). (2006). Transição para a vida adulta ou vida adulta em transição?
Rio de Janeiro: Ipea.
Borges, S., Monteiro, R., & Saggese, E. (2019). O sofrimento psíquico de crianças e jovens
nos dias atuais. Desidades, 22, 51-62.
De Oliveira, M. C. S. L., Camilo, A. A., & Assunção, C. V. (2003). Tribos urbanas como
contexto de desenvolvimento de adolescentes: relação com pares e negociação de
diferenças. Temas em psicologia, 11(1), 61-75.
Habigzang, L. F.; Diniz, E & Koller, S. (2014). Trabalhando com Adolescentes: Teoria e
Intervenção Psicológica. Porto Alegre: Artmed.
Heilborn, M. L. (2012). Por uma agenda positiva dos direitos sexuais da adolescência.
Psicologia clínica, 24(1), 57-68.
OPAS/OMS Brasil. Saúde mental dos adolescentes. set 2018.
Papalia, D.; Olds, S. W.; Feldman, R. (2009). Desenvolvimento Humano. Porto Alegre:
Artmed.
Pratta, E. M. M., & Santos, M. A. (2007). Família e adolescência: a influência do contexto
familiar no desenvolvimento psicológico de seus membros. Psicologia em estudo, 12(2),
247-256.
Ponciano, E. L. T., & Seidl-de-Moura, M. L. (2017). Narrativas sobre si mesmo e o futuro na
Adultez Emergente: critérios subjetivos e marcadores sociais. Psicología para América
Latina,29(2), 128-146.
Rodriguez, S. N., & Damásio, B. F. (2014). O desenvolvimento de identidade e sentido de
vida nos adolescentes. In: Habigzang, L. F., Diniz, E., & Koller, S. H. (Org.). Trabalhando
com adolescentes: teoria e intervenção psicológica (pp. 30-41). Porto Alegre: Artmed.
Santos, N. S., Seidl-de-Moura, M. L., Victor, T. A. S., & Ramos, D. O. (2016). Trajetórias de
desenvolvimento e marcos de vida em jovens do Rio de Janeiro. Psicologia Clínica,
28(3), 135-152.
67
Savegnago, S. D. O. (2019). Práticas discursivas e sociais relativas aos jovens e à juventude.
Última década, 27(51), 192-224.
Senna, S. R. C. M., & Dessen, M. A. (2012). Contribuições das teorias do desenvolvimento
humano para a concepção contemporânea da adolescência. Psicologia: Teoria e
Pesquisa, 28(1), 101-108.
Viola, D. T. D.; Vorcaro, A. M. R. (2018). A adolescência em perspectiva: um exame da
variabilidade da passagem à idade adulta entre diferentes sociedades. Psicologia:
Teoria e Pesquisa, 34(e3448).
Bibliografia complementar:
Arnett, J. J. (2000). Emerging adulthood: a theory of development from the late teens through
the twenties. American Psychologist, 55(5), p.469-480.
Belsky, J. (2010). Desenvolvimento humano: experienciando o ciclo da vida. Porto Alegre:
Artmed.
Berger, K. S. (2017). O desenvolvimento da pessoa: do nascimento à terceira idade. Rio de
Janeiro: LTC.
Erikson, E. (1987). Identidade: juventude e crise. Rio de janeiro: Guanabara.
Faria, A. P. S., & Ponciano, E. L. T. (2018). Conquistas e fracassos: os pais como base
segura para a experiência emocional na adolescência. Pensando familias, 22(1), 87-
103.
Fortes I., & Macedo, M. M. (2017). Automutilação na adolescência: rasuras na experiência de
alteridade. Psicogente, 20(38), 353-367.
Koller, S. H. (Org.). (2002). Adolescência e psicologia: concepções, práticas e reflexões
críticas. Rio de Janeiro. Conselho Federal de Psicologia.
Ponciano, E. L. T. & Seidl-de-Moura, M. L. (2016). Quem quer crescer? Relacionamento pais
e filhos(as) da adolescência para a vida adulta. Curitiba: CRV Editora.
Santrock, J. W. (2014). Adolescência. Artmed.
Souza, L. K. de., & McCarthy, S. N. (2010). Ritos de passagem da adolescência à vida
adulta: diferenças etárias e de gênero. Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia,
3(2), 124-135.
68
6º PERÍODO:
69
TERCEIRA IDADE: IDENTIDADE E SOCIEDADE - PSI04-11500 - TURMA 1
Objetivos
Ao final da disciplina o aluno deverá ser capaz de: (a) ter uma visão geral do que seja
gerontologia e, mais especificamente a Psicogerontologia como área de atuação do
psicólogo; (b) compreender os aspectos biopsicossociais que envolvem o processo de
envelhecimento; (c) conhecer formas de intervenções psicológicas com idosos.
Ementa
A gerontologia e suas afinidades com outros campos de saber. Os aspectos biopsicossociais
do envelhecimento e da velhice. Psicoterapia com pacientes idosos e sua especificidade.
Finitude e morte.
Estratégias de Avaliação
A disciplina será avaliada por meio de duas atividades práticas (N1 e N2). A aprovação se dará
para quem obtiver nota média final igual ou maior que 7,0 (média = N1+N2/2) e comparecer a
um mínimo de 75% do total de horas/aula.
70
deverão se articular com no mínimo outras 3 bibliografias referentes ao tema
trabalhado pelo grupo nas oficinas. Os grupos deverão utilizar metodologias ativas de
ensino (dinâmicas de grupo, vinhetas de filmes, séries etc.) para trabalhar o tema da oficina.
As oficinas terão duração de 1h cada.
Relatório por escrito articulando os temas trabalhados nas oficinas: Cada grupo deverá
entregar um trabalho escrito articulando as bibliografias que embasaram as oficinas e
trazendo uma síntese da apresentação, de no máximo 10 páginas, Times New Roman 12,
espaçamento 1.5, alinhamento ajustado, referências APA.
1 = Feminismo e Envelhecimento
Debert, G.G. (2013). Feminismo e velhice. Sinais Sociais, 8(22), 9-86.
2 = Interseccionalidade e Envelhecimento
Alves, M.E.S. & Araújo, L.F. (2020). Interseccionalidade, Raça e Sexualidade:
Compreensões Para a Velhice de Negros LGBTI+. Revista de Psicologia da IMED, Passo
Fundo, vol. 12, n. 2, p. 161-178.
Santos, J.V.O., Carlos, K.P.T., Araujo, L.F. & Negreiros, F. (2017). Compreendo a velhice
LGBT: uma revisão da literatura. In C.M.R.G. Carvalho & L.F.Araújo (Orgs.). Envelhecimento
e práticas gerontológicas. Curitiba: CRV.
Paiva, A.C.S. (2017). Sobre Mariconas e Coroa: percepções e sensibilidades sobre
envelhecimento nas narrativas de gays idosos. In C.M.R.G. Carvalho & L.F.Araújo (Orgs.).
Envelhecimento e práticas gerontológicas. Curitiba: CRV.
5 = Amor e Sexualidade
Freire, S.E.A. & Sousa, R.S. (2017). Amor e sexo percebido por idosos. In C.M.R.G.
Carvalho & L.F.Araújo (Orgs.). Envelhecimento e práticas gerontológicas. Curitiba: CRV.
Falcão, D. (2016). Amor romântico, conjugalidade e sexualidade na velhice. In: Elizabete
Viana de Freitas; Ligia Py. (Orgs.). Tratado de Geriatria e Gerontologia. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, p. 1498-1507.
71
Ribeiro, P. C. C., Almada, D. S. Q., Souto, J. F. & Lourenço, R. A. (2018) Permanência no
mercado de trabalho e satisfação com a velhice. Ciência e Saúde Coletiva, 23(8), 2683-2692.
Bibliografia Obrigatória
Chiarelli, T.M. (2017). Relações sociais na velhice via Facebook: um exame de extensão da
teoria de seletividade socioemocional. (Dissertação de Mestrado). Universidade de São
Paulo.
De Lima, P.M.R. & Coelho, V.L.D. (2011). A Arte de Envelhecer: Um Estudo Exploratório
Sobre a História de Vida e o Envelhecimento. Psicologia: Ciência e Profissão, 31(1), 4-19.
FERREIRA, H. G.; Casemiro, N.V. (2021). Solidão em idosos e fatores associados. REVISTA
FAMÍLIA, CICLOS DE VIDA E SAÚDE NO CONTEXTO SOCIAL, v. 9, p. 90-98.
França, C.L. & Murta, S.G. (2014). Prevenção e Promoção da Saúde Mental no
Envelhecimento: Conceitos e Intervenções. Psicologia: Ciência e Profissão, 34(2), 318-319.
Bibliografia Complementar
Abreu, S., Barletta, J.B. & Murta, S.G. (2015). Prevenção e promoção em saúde mental:
pressupostos teóricos e marcos conceituais. In S.G. Murta; C. Leandro-França; K.B. Santos
& L. Polejack (orgs.). Prevenção e Promoção em Saúde Mental: Fundamentos, planejamento
e estratégias de intervenção (pp. 54-74). Novo Hamburgo: Sinopsys.
72
Ferreira, H. G. & Barham, E. J. (2016). Relações sociais, saúde e bem-estar na velhice. In:
Elizabete Viana de Freitas; Ligia Py. (Orgs.). Tratado de Geriatria e Gerontologia. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, p. 1490-1497.
Murta, S.G., Gunther, I.A. & Guzzo, R.S.L. (2015). Prevenção e promoção em saúde mental
no curso de vida: indicadores para ação. In S.G. Murta; C. Leandro-França; K.B. Santos & L.
Polejack (orgs.). Prevenção e Promoção em Saúde Mental: Fundamentos, planejamento e
estratégias de intervenção (pp. 54-74). Novo Hamburgo: Sinopsys.
Netto, M.P. (2016). Estudo da velhice: histórico, definição do campo e termos básicos. In E.
V. Freitas & L. Py (Orgs.), Tratado de Geriatria e Gerontologia (4ª ed. pp. 3-13). Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan.
73
GESTALT-TERAPIA – TURMA 1
Objetivos
- Apresentar as bases da clínica gestáltica e Aproximar o aluno de uma prática gestáltica na
clínica
- Introduzir alguns manejos clínicos nessa abordagem.
- Apresentar a perspectiva não dicotômica da saúde nessa abordagem
- Discutir a questão diagnóstica
- Trazer e discutir temas contemporâneos sob o enfoque da abordagem gestáltica
Conteúdo programático
74
4.1 – Saúde e doença: ajustamentos disfuncionais e ajustamentos criativos
4.2 –Diagnóstico na abordagem gestáltica
4.3 –Cuidados na elaboração de documentos
Delacroix, JM. (2008). Encuentro com la Psicoterapia: uma vision antropológica de la relación
y el sentido de la enfermedad em la paradoja de la vida. Santiago de Chile: Editorial Quatro
Vientos.
Ginger, S., & Ginger, A. (1995). Gestalt uma terapia do contato. São Paulo: Summus Editorial.
Hycner, R , & Jacobs, L), Relação e Cura em Gestalt-terapia . São Paulo: Summus Editorial,
1997
Frazão, L. (2017). Ser ou não ser na contemporaneidade: eis a questão. In L. FRAZÃO (Org.),
Questões do humano na contemporaneidade: olhares gestálticos (pp. 17-28). São Paulo, SP:
Summus Editorial
Juliano,J. C. A arte de restaurar histórias: libertando o diálogo. São Paulo: Summus, 1999.
Perls, F.; Hefferline, R.; Goodman, P. Gestalt -terapia. São Paulo: Summus, 1997.
Vida: configurações gestálticas e práticas contemporâneas (pp. 37-50). Rio de Janeiro: Quartet.
75
Ribeiro, M. F. R. (1991). A relação terapêutica como o experimento em si. Revista de Gestalt,
1(1), 31-39.
Vídeos
Filmes
Quando Nietzsche Chorou;
Gênio Indomável
Poesia
Poemas da Recordação e outros movimentos - Conceição Evaristo
Crônicas:
Concerto para corpo e alma. Rubem Alves
76
TEORIA PSICANALÍTICA II
Docente: Profa. Sonia Alberti
Objetivos: Compreender e instrumentalizar-se dos principais conceitos psicanalíticos nas
suas relações com a teoria, a epistemologia e a aplicabilidade clínica.
Conteúdo programático
Módulo 1: Psicanálise e o Discurso da Ciência na história da cultura
Módulo 2: A Constituição do sujeito segundo a psicanálise
Módulo 3: A clínica psicanalítica e as duas tópicas freudianas
Módulo 4: Debate sobre textos freudianos
Metodologia:
Para os três primeiros módulos, fica prevista a carga horária de 30 horas de aulas expositivas,
e respostas a eventuais dúvidas sobre as aulas;
Para o quarto módulo, serão distribuídos textos à turma que se dividirá em grupos para
estudá-los a fim de prepararem uma apresentação à turma do resultado desse estudo.
Estratégias de Avaliação:
Do aprendizado:
O aprendizado dos módulos 1, 2 e 3 será avaliado por meio de prova escrita, individual,
enquanto que o aprendizado que emanar da leitura dos textos será avaliado a partir das
apresentações em sala de aula dos grupos.
Da assiduidade:
A presença será aferida a cada aula por meio de chamada.
Bibliografia básica:
ALBERTI, S. & ELIA, L. (2008) Psicanálise e ciência: o encontro dos discursos. In: Revista
Mal-estar e Subjetividade – Fortaleza – Vol. VIII – Nº 3 – p. 779-802 – set/2008. Disponível em
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/malestar/v8n3/10.pdf
COUTO, D.P. (2017). Freud, Klein, Lacan e a constituição do sujeito. In: Psicologia em
Pesquisa | UFJF | 11(1) | 1-10 | Janeiro-Junho de 2017. Disponível em DOI:
10.24879/201700110010069
FREUD, S. Obras completas. São Paulo, Cia das Letras, 2019.
LACAN, J. (1998). Escritos. Rio de Janeiro, J. Zahar
LO BIANCO, A. Sobre as bases dos procedimentos investigativos em psicanálise. Psico-
USF 8 (2) • Dez 2003. Disponível em
https://www.scielo.br/j/pusf/a/tymM3zrH3ymjQfb9mnHbxHn/?lang=pt
77
PSICOLOGIA E INSTITUIÇÕES FAMILIARES- PSI02-11764
Ementa
Análise das implicações sociais, culturais e políticas presentes na constituição da família
contemporânea e nos discursos presentes sobre famílias no social e nos contextos
micropolíticos. Adotando a perspectiva da psicologia social e discursiva, a disciplina pretende
refletir sobre a família e temas que a atravessam como casamento, relações de gênero,
divórcio e formas de conjugalidade oriundas das separações, das novas conjugalidades e das
novas relações dentro do casal e da família contemporânea. Também se analisarão contextos
e relações tendo a família como eixo para discussão e reflexão como por exemplo, as políticas
públicas, o direito, saúde mental, parentalidade e filiação, adoção e reprodução assistida,
violência intrafamiliar e de gênero, violência, tecnologia e seu impacto nas relações familiares,
famílias LGBTI e famílias interraciais. A discussão e reflexão se dará a partir da leitura de
textos e material audiovisual.
Objetivos
Articular o conceito de instituição com as problemáticas de família, os principais temas das
relações familiares contemporâneas e atravessamentos sociais e contextuais que incidem
sobre a família, assim como a participação das relações familiares nas transformações
sociais.
Conteúdo programático
Módulo 1:
Problematizando a ideia de família. (entre 5 e 6 aulas)
O objetivo deste módulo é levar o aluno a refletir sobre as transformações contemporâneas
do conceito de família e seus atravessamentos nos níveis social, cultural e político de forma
ampla. Neste módulo usamos alguns recursos que permitam a discussão e reflexão sobre
como entendemos Família, sua pluralidade, como isto afeta em nosso cotidiano e na prática
profissional do psicólogo. Além disto como um módulo introdutório também é um momento
de integração da turma entre eles e com a professora.
78
Discussão e reflexão sobre os temas dos seminários e da disciplina em geral. Recuperação
da experiência dos seminários e fechamento da disciplina como avaliação.
Bibliografia
BRITO, E.A., Lares negros, olhares negros: identidade e socialização em famílias negras e
interraciais. Serviço Social em Revista, v.15, no. 2, 74-101, 2013.
FUKS, S. A relação de casal como organização social: desafios e oportunidades.
MARTINS, P. S.; MCNAMEE, S.; GUANAES-LORENZI, C. Família Como Realização
Discursiva: Uma Explicação Relacional. Nova Perspectiva Sistêmica, 52, 2015.
MARTINS, P. S.; MCNAMEE, S.; GUANAES-LORENZI, C. Família Como Realização
Discursiva: Uma Explicação Relacional. Nova Perspectiva Sistêmica, 52, 2015.
MARTINS, P.S., & GUANAES-LORENZI, C. (2016). Participação da Família no Tratamento
em Saúde Mental como Prática no Cotidiano do Serviço. Psicologia: Teoria e Pesquisa,
32(4), e324216. Epub 22 de junho de 2017.
PERUCHI, J.; BEIRÃO, A.M. Novos arranjos familiares: paternidade, parentalidade e
relações de gênero sob o olhar de mulheres chefes de família. Psicologia Clínica., V.19, N.2,
P.57 – 69, 2007.
RAPIZO, R. Entre Laços e Nós: conversando sobre divórcio. Rio de Janeiro: Appris, 2019.
SARTI, C. A família como ordem simbólica. Revista Psicologia USP, vol 15/3, São Paulo,
2004.
79
INTERVENÇÃO INSTITUCIONAL E O COTIDIANO ESCOLAR - PSI02-11765
Objetivos
1. Analisar as práticas nas instituições escolares a partir da prática-formação docente, as
diferentes formas de atuação e seus impasses.
2. Compreender a instituição educacional, suas formas de gestão, relações, funcionamentos e
o atravessamento com as práticas cotidianas.
3. Refletir sobre as contribuições da psicologia para o enfrentamento de problemáticas
vivenciadas nos espaços institucionais escolarizados.
4. Analisar modos de subjetivação e desafios contemporâneos na fronteira entre os campos da
psicologia e da educação.
Conteúdo programático
80
Bibliografia
PATTO, M. H. S. O sistema escolar brasileiro: notas sobre a visão oficial. In: Patto, M.
H. S. (org) Introdução à psicologia escolar. SP: T. A Queiroz, 1981
81
SOUZA, B.P. (Org.). Orientação à queixa escolar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007.
VIGOTSKI, Lev Semenovich. Psicologia pedagógica. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
82
PSICOLOGIA DO TRABALHO E ORGANIZACIONAL II: COM ÊNFASE NO PROCESSOS
ORGANIZACIONAIS PSI 02-11767
Ementa
• Psicologia do Trabalho e Organizacional II – com ênfase nos Processos Organizacionais
Bases históricas da Psicologia no campo do trabalho e das organizações com foco nos processos
organizacionais. Objetivos e campo da Psicologia do Trabalho e Organizacional. Organização social
como fenômeno psicossocial. Comportamento e dinâmicas organizacionais. Interação grupal:
intergrupo e intragrupo. Motivação, Satisfação e Qualidade de vida no trabalho. Comprometimento e
percepção de justiças organizacionais. Poder e liderança. Cultura e clima
organizacionais. Comunicação e conflito. Atuação da Psicologia no campo do trabalho e das
organizações. Mudança: pesquisa e intervenção. Democracia organizacional: as questões sobre
gerência. Modos de gestão.
Objetivos
Introduzir o aluno no campo da Psicologia do Trabalho e Organizacional com ênfase nos
processos organizacionais, fornecendo conhecimentos teóricos, metodológicos e técnicos
fundamentais para o entendimento deste campo, que permitam analisar criticamente e identificar
a atuação do Psicólogo nas Organizações.
Conteúdo programático
• Psicologia do Trabalho e Organizacional - ênfase nos processos organizacionais
- 3 Módulos - Desenvolvimento da Disciplina:
Módulo 1: Introdução – conhecimento do campo
• Bases históricas da Psicologia Social e do Trabalho e das Organizações – contexto atual
• Teorias e Tendências no mundo do trabalho e das organizações
• A Organização social como fenômeno psicossocial – a subjetividade e o campo do trabalho e das
organizações.
Módulo 2: Análise – mapeamento do campo
• A Dinâmica Organizacional - processos organizacionais e organizativos:
• Organizações e Instituições;
• Comunicação interpessoal e organizacional;
• Processos grupais: Grupos e Equipes de Trabalho;
• Autoridade, Poder e Liderança.
Módulo 3: Pesquisa e intervenção nas organizações – processo de mudança
• Cultura e Clima Organizacional
• Motivação e satisfação no trabalho
• Qualidade de Vida no Trabalho
• Conceitos e tipo de organização – Modos de gestão
Atuação do(a) psicóloga(o) nas organizações – processos de mudança; pesquisa e intervenção nas
organizações.
Bibliografia
Bendassolli, P. F., & Soboll, L. A. P. (org.) (2011). Clínicas do Trabalho: Novas Perspectivas para
Compreensão do Trabalho na Atualidade. São Paulo-SP: Atlas.
83
Bock, A. M. B., & Furtado, O.; Teixeira, M. L. T. (org.). (2009). Psicologias: Uma Introdução ao
Estudo de Psicologia. 14. ed. São Paulo-SP: Saraiva p.215-228.
Borges, L. O., & Mourão, L. (org.) (2013). O trabalho e as organizações: atuações a partir da
Psicologia. 1 ed. Porto Alegre-RS: Artmed.
Coriat, B. (1994). Pensar pelo avesso: o modelo japonês de trabalho e organização. Rio de Janeiro-RJ:
Revan: UFRJ.
Davel E. & Vasconcelos J. (org.) (1995). “Recursos” Humanos e Subjetividade. Petrópolis, Vozes.
De Masi, D. (2000). O futuro do trabalho: fadiga e ócio na sociedade pós-industrial. 3 a edição. Rio de
Janeiro-RJ: José Olympio; Brasília-DF: Ed. UNB.
Dejours, C., Abdoucheli, E., & Jayet, C. Psicodinâmica do trabalho - Contribuições da Escola
Dejouriana à análise da relação prazer, sofrimento e trabalho. Betiol, M.I.S. (Coord.) São Paulo-SP:
Atlas, reimp 2014.
Fleury, M.T.L. (org.) (2002). As pessoas na organização. São Paulo-SP: Gente.
França, A.C.L. Práticas de Recursos Humanos: conceitos, ferramentas e procedimentos. São Paulo:
Atlas, 2010.
Goulart, I. B; Sampaio, J. R. (orgs.). (1998). Psicologia do trabalho e gestão de recursos humanos:
estudos contemporâneos. São Paulo, Casa do Psicólogo.
Lane, S.T., & Codo, W. (org.). (1984). Psicologia social - o homem em movimento. 1. ed. São Paulo-
SP: Brasiliense – EDUC.
Lane, S. T. M., & Sawaia, B. B. (org.). (1995). Novas veredas da Psicologia Social. São Paulo-SP:
Brasiliense – EDUC.
Lapassade, G. (1984). Grupos, Organizações e Instituições. Rio de Janeiro-RJ: Livraria Francisco
Alves.
Morin, E. Introdução ao Pensamento Complexo. (2011). 4 ed. Porto Alegre-RS: Sulina
Morgan, G. Imagens da Organização. São Paulo-SP: Atlas, 1996.
Moscovici, F. (2008). Desenvolvimento Interpessoal. 17 ed.- Rio de Janeiro-RJ: José Olympio.
Orstman, O. (1978). Mudar o Trabalho. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Pagès, M., M. Bonetti, V. Gaullejac, & D. Descendre. (1993). O poder das organizações. São Paulo-
SP: Atlas
Robbins, S. P. (2005). Comportamento Organizacional. 11 ed. São Paulo-SP: Prentice Hall.
Sennet, R.(2011). Autoridade. Rio de Janeiro-RJ: Record.
Sennet, R. (1999). A corrosão do caráter: as conseqüências pessoais do trabalho no novo capitalismo.
Rio de Janeiro-RJ: Record.
Schein, E. (1982). Psicologia Organizacional. Rio de Janeiro-RJ: Prentice-Hall.
Tannenbaum, A. S. (1973). Psicologia social da organização do trabalho. São Paulo-SP: Atlas.
Thiollent, M. (2009). Pesquisa-ação nas organizações. 2 ed. São Paulo-SP: Atlas.
Zanelli, J. C. (2002). O psicólogo nas organizações de trabalho. Porto Alegre-RS:Artmed.
Zanelli, J. C., & Silva, N. (2008) N. Interação humana e gestão: a construção psicossocial das
organizações de trabalho. São Paulo: Casa do Psicólogo.
Zanelli, J. C., & Borges-Andrade, J. E., & Bastos, A. V. B. (org.). (2014). Psicologia, organizações e
trabalho no Brasil. 2 ed. Porto Alegre: Artmed.
Zarifian, P. (2001). Objetivo competência: por uma nova lógica. São Paulo-SP: Atlas.
84
7º PERÍODO:
Psicolinguística
Linguística e Psicologia da Linguagem. Tipos e funções da linguagem. Linguagem: aquisição,
percepção; compreensão, produção e articulação. Abordagens teóricas. Linguagem e atividades
psicológicas: leitura e escrita. Distúrbios da linguagem. Instrumentos de avaliação e estimulação
da linguagem
85
CLÍNICA PSICANALÍTICA – TURMA 1
Docente
MARCOS VINICIUS BRUNHARI
Ementa
Condições histórico-discursivas da criação do dispositivo psicanalítico. A pré-história
da hipnose e sua caracterização em Freud. Distinção entre hipnose rememorativa e
persuasiva. O abandono da hipnose e a associação livre. A entrada da transferência. O
masoquismo e a pulsão de morte e suas consequências na direção da análise.
Transferência e repetição elaboração. O analista e seu ato, seu lugar e sua operação.
Direção do tratamento e final da análise.
Objetivos
Caracterizar o percurso de Freud ao longo da construção do conceito de
transferência; acompanhar propostas e discussões em torno da técnica e da ética
da psicanálise; examinar a direção do tratamento a partir de três égides: estratégia,
tática e política; discutir a atualidade de aspectos políticos em torno da ética
psicanalítica.
Conteúdo programático
1 - Transferência; 2 – Ética da Psicanálise; 3 – Direção do tratamento
Bibliografia
Freud, S. “Sobre psicanálise ‘selvagem’ ” (1910)
_______. “Recomendações ao médico para o tratamento psicanalítico”
(1912) _______. “A dinâmica da transferência” (1912)
_______. “Sobre o início do tratamento” (1913)
_______. “Lembrar, repetir e perlaborar” (1914)
_______. “Conferência XXVII: Transferência” (1916-1917)
_______. “A questão da análise leiga” (1926)
_______. “Construções em análise” (1937)
_______. “A análise finita e a infinita” (1937)
86
BASES EPISTEMOLÓGICAS PARA A PESQUISA CLINICA – TURMA 1 PSI03-11606
Ementa O advento da ciência moderna com Galileu Galilei. Descartes e o Cogito. O corte
epistemológico. O sujeito da ciência. O sujeito da Filosofia (Hegel), na Psicologia e na
Psicanálise. Discurso da ciência e a clínica. Ciência e História da Saúde. História
epistemológica da clínica psiquiátrica e seus desdobramentos no século XX. Psicologia
clínica. Método clínico, biográfico e estudo de caso (Binet). Método clínico de pesquisa e
tratamento. Pesquisa clínica; pesquisa com inclusão do sujeito.
Conteúdo programático
Bibliografia
BACHELARD, G. O Racionalismo aplicado, Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1977.
BERCHERIE, P. Fundamentos da Clínica, Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 1989.
BIANCO, Anna Carolina Lo ; COSTA-MOURA, Fernanda . Inovação na ciência, inovação na
psicanálise. ÁGORA ( PPGTP/UFRJ), v. 20, p. 491-508, 2017.
CHALMERS, A. O que é ciência, afinal?. Brasiliense: São Paulo, 1993.
FERNANDES, F. L. F. ; COSTA-MOURA, F. . Lógica da ciência, formalismo e forclusão do
sujeito. In: Costa-Moura, F.. (Org.). Psicanálise e Laço Social. Rio de Janeiro: 7Letras, 2009,
v. , p. 144-166.
FEYERABEND. P. Contra o método. Rio de Janeiro: Francisco Alvez, 1977.
FOUCAULT, M. O Nascimento da Clínica. Rio de Ajneiro: Forense Universitário, 1980.
______. Historia da loucura. São Paulo: Perspectiva, 2019.
FREUD, S. Recomendações aos médicos que exercem a psicanálise. In: ESB, Vol. XII. Rio
de Janeiro: Imago, 1996.
KOYRÉ, A. – Estufos de história do pensamento científico. Rio de Janeiro: Forense
Universitária; Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 1982.
KUHN, T. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo, Perspectiva, 1979.
LACAN, J. A ciência e a verdade. In: ______. Escritos. Rio de Janeiro: Zahar,
1998.
POPPER, K. Conjecturas e refutações. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1994.
87
PSICOLOGIA E INSTITUIÇÕES DO DIREITO
Objetivos
Propiciar visão teórico crítica a respeito de temáticas da psicologia que despontam nas
instituições de Direito.
Ementa
Conceituação, histórico e campos de atuação da psicologia junto às instituições de direito.
Diretrizes éticas da Psicologia. Psicologia e Direito da Infância e da Juventude: O Estatuto da
criança e do Adolescente e os paradigmas de proteção integral; medidas socioeducativas;
adoção; violência contra crianças. Psicologia e Direito de Família: problemáticas e
intervenções. Psicologia junto a Execução Penal
Unidade V – Prisão
1. A legislação ao longo da história
2. Exame criminológico
3. Abolicionismo penal – para além da prisão...
4. Frente pelo desencarceramento; Comitê de combate à tortura
1. Justiça Restaurativa
2. Mediação
88
3. Conciliação
4. Produção de documentos psicológicos
Bibliografia
Unidade I
ARANTES, E. M. M. Mediante quais práticas a Psicologia e o Direito pretendem discutir a
relação? Anotações sobre o mal estar, 2007.
ARANTES, E. M. M. Pensando a Psicologia aplicada à justiça. In: Psicologia Jurídica no
Brasil. GONÇALVES, Hebe Signorini; BRANDÃO, Eduardo Ponte. Rio de Janeiro: Nau,
2011.
BRITO, L. M. T. Anotações sobre a psicologia jurídica. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 32,
n. 1, 2012.
BRITO, L. M. T. Rumos e Rumores da Psicologia Jurídica. Em Jacó-Vilela, A. M. & Mancebo,
D., Psicologia Social: abordagens sócio-históricas e desafios contemporâneos (pp. 221-233).
Rio de Janeiro: EdURJ, 1999.
BRITO, L. M. T. Anotações sobre a psicologia jurídica. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 32,
n. 1, 2012.
BRITO, L. M. T. Rumos e Rumores da Psicologia Jurídica. Em Jacó-Vilela, A. M. & Mancebo,
D., Psicologia Social: abordagens sócio-históricas e desafios contemporâneos (pp. 221-233).
Rio de Janeiro: EdURJ, 1999.
VERANI, S. Alianças para a liberdade. In: L. M. T. Brito. Psicologia e instituições de direito: a
prática em questão (pp. 5-9). Rio de Janeiro: ERJ; CRP-05, 1994.
Unidade II
ARANTES, E. M. M De “criança infeliz” a “menor irregular” - vicissitudes na arte de governar
a infância. Mnemosine, Rio de Janeiro,Vol. 1, nº0, p.162-164, 2004.
ARANTES, E. M. M. Pensando a Proteção Integral. Contribuições ao debate sobre as
propostas de inquirição judicial de crianças e adolescentes como vítimas ou testemunhas de
crimes. In: CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Falando sério sobre a escuta de
crianças e adolescentes envolvidos em situação de violência e a rede de proteção –
Propostas do Conselho Federal de Psicologia. Brasília: CFP, 2009. p. 79-100.
BRITO, L. M. T. Liberdade assistida no horizonte da doutrina de proteção integral. Psicologia:
Teoria e Pesquisa, v. 23, p. 133-138, 2007.
BOCCO, F. A psicologia no Estado Penal: possibilidades e estratégias para subverter a
judicialização. In: PIVETES: Encontros entre a Psicologia e o Judiciário. COIMBRA, Cecilia
Maria Bouças; AYRES, Lígia Sandra Maria; NASCIMENTO, Maria Lívia do. Curitiba: Juruá,
2013.
CORREIA, P. C.; ZAMORA, M. H. R. N.; BICALHO, P. P. Em nome da proteção: crianças,
adolescentes e seus direitos violados. Revista Polis e Psique, v. 8, n. 3, p. 180-209, 2018.
MIGUEL, I. Os aparelhos de proteção e o quibungo: Discussões a partir da prática de
estágio no Conselho Tutelar. In: NASCIMENTO, M. L.; SCHEINVAR, E. Intervenção
socioanalítica em conselhos tutelares. Faperj, 2010.
NASCIMENTO, M. L.; SCHEINVAR, E. De como as práticas do conselho tutelar vêm se
tornando jurisdicionais. Aletheia, n.25, p.152-162, jan./jun. 2007.
PAIVA, L. D. O psicólogo judiciário e as “avaliações” nos casos de adoção. In: Avaliação
psicológica e lei: adoção, vitimização, separação conjugal, dano psíquico e outros temas.
89
SANTOS, M. N., MENANDRO, M. C. S. Atuação profissional junto aos adolescentes em
medida socioeducativa de internação: Um estudo com psicólogos. Interação em Psicologia,
v. 21, n. 2, p. 107-117, 2017.
SANTOS, E. P. S. Desconstruindo a menoridade. A psicologia e a produção da categoria
menor. In: Psicologia Jurídica no Brasil. GONÇALVES, Hebe Signorini; BRANDÃO, Eduardo
Ponte. Rio de Janeiro: Nau, 2011.
VALENTE, J. Proteção Social Especial de Alta Complexidade: Serviços de acolhimento para
crianças e adolescentes. In: VALENTE, J. Família Acolhedora: As relações de cuidado e de
proteção no serviço de acolhimento. São Paulo: Paulus, 2013.
WEBER, L. N. D. O psicólogo e as práticas de adoção. In: Psicologia Jurídica no Brasil.
GONÇALVES, Hebe Signorini; BRANDÃO, Eduardo Ponte. Rio de Janeiro: Nau, 2011.
Unidade III
BRANDÃO, E. P. A interlocução com o direito à luz das práticas psicológicas em Varas de
Família. In: Psicologia Jurídica no Brasil. GONÇALVES, Hebe Signorini; BRANDÃO, Eduardo
Ponte. Rio de Janeiro: Nau, 2011.
GONÇALVES, Hebe Signorini; MARQUES, Maria Aparecida Barbosa. Infância e violência
doméstica: uma discussão acerca da intervenção na família. O Social em Questão, Rio de
Janeiro, v. 6, n.6, p. 51-68, 2001.
SOUSA, A. M; BOLOGNINI, A. L. Pedidos de avaliação de alienação parental no contexto
das disputas de guarda de filhos. In: Psicologia Jurídica e Direito de Família: Para além da
perícia psicológica. THERENSE, M.; OLIVEIRA, C. F. B.; NEVES, A. L M.; LEVI, M. C. H.
Manaus: UEA, Edições, 2017, p. 169-203.
Unidade IV
CARRARA, Sergio. Crime e loucura. Rio de Janeiro: Eduerj.
SANTOS, Ana Luiza Gonçalves dos; FARIAS, Francisco Ramos de. Criação e extinção do
primeiro Manicômio Judiciário do Brasil, Rev. Latinoam. Psicopat. Fund., São Paulo, 17(3),
515-527, set. 2014
VENTURINI, E.; OLIVEIRA; MATTOS (ORGS) O Louco Infrator e o Estigma da
Periculosidade. 1ª ed. Brasília: Conselho Federal de Psicologia, 2016.
Unidade V
BADARÓ BANDEIRA, Maria Márcia; CAMURI, Ana Cláudia; NASCIMENTO, Aline Ribeiro.
Exame criminológico: uma questão ética para a psicologia e para os psicólogos. Mnemosine,
Rio de Janeiro, vol. 7, n. 1, p. 27-61, jan./jun, 2011.
BRASIL. Lei n.º 7.210, de 11 de julho de 1984. Institui a Lei de Execução Penal.
Brasília,1984 (LEP).
CARVALHO, Salo de. O papel da perícia psicológica na execução penal. In: Psicologia
Jurídica no Brasil. GONÇALVES, Hebe Signorini; BRANDÃO, Eduardo Ponte. Rio de
Janeiro: Nau, 2011.
DAUFEMBACK, Valdirene. Cartografias da loucura na execução penal. In: Reflexões e
experiências em psicologia jurídica no contexto criminal/penal. MARTINS, Simone; BEIRAS,
Adriano; CRUZ, Roberto Moraes (Orgs). São Paulo: Vetor, 2012.
CARRARA, Sergio. Crime e Loucura
DINIZ, D. Cadeia: Relatos sobre mulheres. São Paulo: Civilização Brasileira, 2015. (capítulo
a definir).
90
GARCIA, Candela Andrea R.; BANDEIRA, Maria Márcia Badaró. Introdução ao pensamento
abolicionista: algumas contribuições para o psicólogo no campo jurídico. Mnemosine, v. 13,
n. 1, pp. 127-156, 2017.
KARAM, Maria Lúcia. Pela abolição do sistema penal. In: Curso livre de abolicionismo penal.
PASSETI, Edson (Coord.). São Paulo: Nu-Sol/PUC-SP, Revan, 2012.
KOLKER, T. A atuação dos psicólogos no sistema prisional. In: Psicologia Jurídica no Brasil.
GONÇALVES, Hebe Signorini; BRANDÃO, Eduardo Ponte. Rio de Janeiro: Nau, 2011.
PASSETTI, Edson. A atualidade do abolicionismo penal. In: Curso livre de abolicionismo
penal. PASSETI, Edson (Coord.). São Paulo: Nu-Sol/PUC-SP, Revan, 2012.
Unidade VI
ALMEIDA, Tania. Justiça Restaurativa e Mediação de Conflitos (n/d). Disponível
em:https://crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/doutrina/justica_restaurativa/jr_mediacao_de_co
nflitos.pdf.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução 06 de 2019 regulamenta a produção
de documentos escritos. Disponível em: https://site.cfp.org.br/wp-
content/uploads/2019/09/Resolu%C3%A7%C3%A3o-CFP-n-06-2019-comentada.pdf
91
PSICOLOGIA E INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – TURMA 1
Docente
Renata Patricia Forain de Valentim
Ementa
O normal e o patológico. Nascimento da medicina e do hospital. Desenvolvimento
socioeconômico e a saúde como dimensão política. Conferências nacionais de saúde.
Modelos de intervenção voltados para o indivíduo, grupos e instituições. Movimento
institucionalista. História da psiquiatria no Brasil, reforma e seus desdobramentos.
Objetivos
Inserir os estudantes nas discussões que cercam as categorias de Infamiliar (ou estranho), de
Normal e de Violência Institucional. Localizar o nascimento das instituições de saúde no
contexto capitalista. Localizar o surgimento das instituições de saúde no Brasil e as primeiras
políticas públicas de saúde. Apresentar a saúde pública no período republicano, a Reforma
Sanitária, as conferências nacionais de saúde e o SUS. Apresentar os princípios básicos do
SUS e da Reforma Sanitária brasileira, discutir a Reforma Psiquiátrica, suas influências e seu
desenvolvimento. Apresentar o consultório na rua e a necessidade das políticas de saúde
dirigidas aos grupos minoritários.
Conteúdo programático:
1. O Infamiliar e o anormal
1.1. O Infamiliar.
1.2. As Instituições de Violência.
5. A Reforma Psiquiátrica
5.1. A Reforma Psiquiátrica e o SUS.
5.2. O cuidado substitutivo. Os Centros de Atenção Psicossocial
Bibliografia
92
Amarante, P. (2001) Loucos pela vida - A trajetória da reforma psiquiátrica no Brasil. RJ:
Fiocruz
Amarante, P. & Nunes, M. (2018) A reforma psiquiátrica no SUS e a luta por uma sociedade
sem manicômios. Ciênc. saúde colet. 23 (6). Disponível em:
https://www.scielosp.org/article/csc/2018.v23n6/2067-2074/pt/
Basaglia, F. (2010) As Instituições de Violência. In Basaglia, F. Escritos Selecionados em
saúde mental e reforma psiquiátrica. RJ: Garamond.
Delgado P. G.; Leal (2007) Clínica e cotidiano: o CAPS como dispositivo de
desinstitucionalização. In Pinheiro, R.; Guljor, A. P.; Gomes, A.; Mattos, R. A.. (Org.).
Desinstitucionalização na saúde mental: contribuições para estudos avaliativos. RJ:
CEPESC: IMS/LAPPIS: ABRASCO. Disponível em:
http://www.psicologia.uerj.br/pdf/Leal%20E%20M%20e%20Delgado%20P%20G%20G%2
0-%20Clinica%20e%20cotidiano%20-
%20o%20CAPS%20como%20dispositivo%20de%20desinstitucionalizacao%202007.pdf
Fleury, S. (2009) Reforma sanitária brasileira: dilemas entre o instituinte e o instituído.
Ciência e Saúde Coletiva. Disponível em:
https://www.scielosp.org/article/csc/2009.v14n3/743-752/pt/
Foucault, M. (2007) Microfísica do Poder. RJ: Graal.
Freud, S. (1919/2019) O Infamiliar. BH: Autêntica.
BRASIL/MS (2012) Manual sobre o cuidado com a população de rua. Brasília. Disponível em:
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/manual_cuidado_populalcao_rua.pdf
MATTA, G. C. (2007) Princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde. In: MATTA, G. C.;
PONTES, A. L. de M. (Org.). Políticas de saúde: organização e operacionalização do
Sistema Único de Saúde. Rio de Janeiro: EPSJV/FIOCRUZ
Paim, J. S. (2008) Reforma Sanitária Brasileira Contribuição para a compreensão e crítica.
RJ: Fiocruz. Disponível em: https://static.scielo.org/scielobooks/4ndgv/pdf/paim-
9788575413593.pdf
BRASIL/ MS (2020) Sistema Único de Saúde (SUS): estrutura, princípios e como funciona.
Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/sistema-unico-
de-saude-sus-estrutura-principios-e-como-
funciona#:~:text=Integralidade%3A%20este%20princ%C3%ADpio%20considera%20as,o
%20tratamento%20e%20a%20reabilita%C3%A7%C3%A3o
Souto & Oliveira (2016) Movimento da Reforma Sanitária Brasileira: um projeto civilizatório
de globalização alternativa e construção de um pensamento pós-abissal
https://www.scielo.br/j/sdeb/a/ng8xP69Fyq4XmWjGBxVBgLB/?lang=pt
Spink, M. J (2003) A psicologia em diálogo com o SUS. In Spink, M. J. (org) Psicologia Social
e Saúde. RJ: Vozes
Werneck, J. (2016) Racismo institucional e saúde da população Negra. Saude soc. 25 (3)
https://www.scielosp.org/article/sausoc/2016.v25n3/535-549/
93
Clínica psicanalítica - PSI06-11605 - TURMA 2
Profª Ingrid Vorsatz (de 16/06 a 11/08) e Profª Doris Rinaldi (de 18/08 a 22/09) –
Departamento de Psicanálise
Objetivos:
Instrumentalizar os alunos sobre os principais conceitos teórico-clínicos da
psicanálise freudiana, de modo a permitir que formulem uma concepção básica do
tratamento psicanalítico, seus critérios, suas indicações, seus modos de operação, sua
direção ética e metodológica, seu término. Trazer as contribuições dos principais autores
pós-freudianos, entre as quais se destaca o ensino de Jacques Lacan, para o entendimento
e a operacionalidade da psicanálise como uma experiência de tratamento.
Ementa:
Condições histórico-discursivas da criação do dispositivo psicanalítico. A pré-história
da hipnose e sua caracterização em Freud. Distinção entre hipnose rememorativa e
persuasiva. O abandono da hipnose e a associação livre. A entrada da transferência. O
masoquismo e a pulsão de morte e suas consequências na direção da análise. Transferência
e repetição, elaboração. O analista e seu ato, seu lugar e sua operação. Direção do
tratamento e final da análise.
Metodologia:
Aulas expositivas. Exibição de filmes
Fichamentos e resenhas de textos e filmes selecionados pelas professoras da disciplina
Apresentação de seminários discentes com entrega de trabalho escrito (P1) Trabalho final
em grupo (P2)
94
Bibliografia básica:
Elia, L. (2005). O começo da análise não pode fazer a neurose começar a cessar.
Psicanálise e psicoterapia no campo da Saúde Mental, Rio de Janeiro.
Elia, L. (2004). O conceito de sujeito, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. Freud, S. (1970).
Cinco lições de psicanálise. In Edição standard brasileira das obras psicológicas
completas de Sigmund Freud vol. XI, p. 3-51. (Original publicado em 1888
[1910 [1909]).
Freud, S. (1977). Alguns pontos para o estudo comparativo das paralisias motoras
orgânicas e histéricas. In Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de
Sigmund Freud vol. I, p. 219-239). (Original publicado em 1893 [1888]).
Freud, S. (2016a). Tratamento psíquico (tratamento anímico). In Fundamentos da clínica –
Obras incompletas de Sigmund Freud. Belo Horizonte: Autêntica. (Original publicado em
1890). Freud, S. (2016b). O método psicanalítico de Freud. In Fundamentos da clínica –
Obras incompletas de Sigmund Freud. Belo Horizonte: Autêntica. (Original publicado
em 1904[1905]). Freud, S. (2016c). Sobre a psicoterapia. In Fundamentos da clínica –
Obras incompletas de
Sigmund Freud. Belo Horizonte: Autêntica. (Original publicado em 1905 [1904]). Freud, S.
(2016d). Sobre a dinâmica da transferência. In Fundamentos da clínica –
Obras incompletas de Sigmund Freud. Belo Horizonte: Autêntica. (Original publicado
em 1912).
Freud, S. (2016e). Sobre o início do tratamento. In Fundamentos da clínica –
Obras incompletas de Sigmund Freud. Belo Horizonte: Autêntica. Ooriginal publicado
em 1913). Freud, S. (2016f). Observações sobre o amor transferencial. In Fundamentos
da clínica – Obras incompletas de Sigmund Freud. Belo Horizonte: Autêntica. (Original
publicado em 1915 [1914]).
Freud, S. (2016g). Lembrar, repetir e perlaborar. In Fundamentos da clínica –
Obras incompletas de Sigmund Freud. Belo Horizonte: Autêntica. (Original publicado
em 1914). Freud, S. (2016h). Recomendações ao médico para o tratamento
psicanalítico. In Fundamentos da clínica – Obras incompletas de Sigmund Freud. Belo
Horizonte: Autêntica. (Original publicado em 1912).
Freud, S. (2016i). Caminhos da terapia psicanalítica. In Fundamentos da clínica –
Obras incompletas de Sigmund Freud. Belo Horizonte: Autêntica, (Original publicado em
1919 [1918]).
Lacan, J. (1998). A direção do tratamento e os princípios de seu poder [1958]. In Escritos,
p. 591-652. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. (Original publicado em 1966).
Quinet, A. (1998). As 4 + 1 condições de análise, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.
CRONOGRAMA DE AULAS
16/06 FERIADO: CORPUS CHRISTI
95
23/06 Profª Ingrid Vorsatz
Apresentação da proposta do curso e do cronograma das aulas.
Introdução ao tema da disciplina. Bibliografia básica do curso.
Aula expositiva. Texto a ser lido pelos alunos:
Freud, S. (1977). Alguns pontos para o estudo comparativo das
paralisias motoras orgânicas e histéricas. In Edição standard brasileira das
obras psicológicas completas de Sigmund Freud vol. I, p. 219-239).
(Original publicado em 1893 [1888]).
96
18/08 Profª Doris Rinaldi
Apresentação de seminários discentes
Freud, S. (2016h). Recomendações ao médico para o tratamento psicanalítico.
In Fundamentos da clínica – Obras incompletas de Sigmund Freud. Belo
Horizonte: Autêntica. (Original publicado em 1912).
97
PSICOPATOLOGIA ESTRUTURAL (turma 2)
Ementa
Psiquiatria e Psicanálise. Estruturas clínicas em Psicanálise. Neurose, psicose, perversão.
Objetivos
Comparar as práticas psiquiátrica e psicanalítica. Explanar sobre as diferentes estruturas
clínicas em Psicanálise e as particularidades de cada uma. Promover a discussão sobre
questões clínicas, direção do tratamento e a ética em Psicanálise.
Conteúdo programático
1. Psiquiatria
1.1 Origem e histórico.
2. Psicanálise
2.1 Psiquiatria x Psicanálise.
2.2 O diagnóstico estrutural em Psicanálise.
3 Estruturas clínicas
3.1 Neurose.
3.2 Psicose.
3.3 Perversão.
Bibliografia
BRIGGS, R. Incidências do diagnóstico psiquiátrico no processo de análise: da foraclusão à
inclusão do sujeito. In: Simpósio do Programa de Pós-graduação em Psicanálise da UERJ,
10. 2013. 152-160. Disponível em: http://www.pgpsa.uerj.br/wp-
content/uploads/2017/02/ANAIS-X-Simp%C3%B3sio-2013.pdf
EY, H.; BERNARD, P.; BRISSET, C. Manual de Psiquiatria. São Paulo: Masson, 1978.
______. Atos obsessivos e práticas religiosas [1907]. In:______. Edição standard brasileira
das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 2006, v. 9, p.
107-117.
______. Notas sobre um caso de neurose obsessiva. [1909] In:______. Edição standard
brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 2006,
v. 10, p.137-275.
98
______. Um caso de paranoia que contraria a teoria psicanalítica da doença. [1915].
In:______. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud.
Rio de Janeiro: Imago, 2006, v. 14, p.271-279.
99
ELETIVAS (TARDE):
Docente
Vanessa Dordron de Pinho
Ementa
Abordagens integrativas em psicoterapia. Abordagens de terceira geração no âmbito
das Terapias Cognitivo-Comportamentais. Abordagens contextuais. Fenômenos
socias e demandas clínicas.
Objetivos
Apresentar modelos teóricos e de intervenção clínica que integram a Terapia Cognitivo-
Comportamental a outras teorias, mantendo a prática baseada em evidências.
Discutir como questões sociais estão atreladas a queixas que aparecem na prática
clínica e refletir acerca das possibilidades de intervenção sobre essas demandas a partir
da abordagem cognitivo-comportamental. Compartilhar ideias sobre a adaptação dessa
proposta clínica à realidade brasileira.
Conteúdo programático
I.Integração em Psicoterapia
Terapia do Esquema
Terapia de Aceitação e Compromisso
Mindfulness
Terapia Focada na Compaixão
I.Demandas Clínicas e fenômenos psicossociais
Transtornos Alimentares
Uso abusivo de substâncias psicoativas
Estresse de minorias
Transtornos do humor e suicídio
Violência doméstica
Terapia mediada pela tecnologia e realidade virtual
Bibliografia
Carvalho, M. R., Falcone, E. M. O., Malagris, L. E. N., & Oliva, A. D. (2020) (Orgs.). Produções
em Terapia Cognitivo-Comportamental: Integração e Atualização. Belo Horizonte: Artesã.
Conselho Federal de Psicologia (CFP) (2017). Relações Raciais: Referências Técnicas para
atuação de psicólogas/os. Brasília: CFP.
Leahy, R. L., Tirch, D., & Napolitano, L. A. (2013). Regulação emocional em psicoterapia: um
guia para o terapeuta cognitivo-comportamental. Porto Alegre: Artmed.
100
Melo, W.V. (2014) (Org.). Estratégias psicoterápicas e a terceira onda em terapia cognitiva.
Novo Hamburgo: Sinopsys.
Melo, W. V. (2019) (Org.). A prática das intervenções psicoterápicas: como tratar pacientes
na vida real. Novo Hamburgo: Sinopsys.
Reis, A. H. (2018). O jogo dos modos: terapia do esquema com crianças e adolescentes.
Episteme: Campo Grande.
101
PROCESSOS GRUPAIS E PSICODRAMA
Deve ser aberta uma turma por disciplina para todas as ênfases
Número máximo de alunos que poderão se inscrever por disciplina: 30 + 7 reserva
Objetivos
Introduzir o discente no campo da Psicologia nas organizações com foco nos estudos sobre
processos grupais e psicodrama, possibilitando ao estudante: - adquirir fundamentação teórica
sobre os Processo grupais; - analisar de modo orientado, de acordo com os fundamentos teóricos,
o movimento dos grupos; -elaborar projeto de intervenção grupal; - analisar o papel de
facilitador de grupo.
Ementa
Introduzir conceitos e concepções sobre as diferentes perspectivas teóricas sobre processo
grupal e psicodrama a partir da análise do movimento dos grupos, dando ênfase ao papel do
facilitador de grupos, no campo da Psicologia, na aplicação de práticas e procedimentos de
intervenção grupais.
Conteúdo programático
102
Módulo 3- Intervenção grupal - Transformar o conhecimento em prática - - Supervisões
direcionadas para a vinculação teoria/prática/aplicação a partir da apresentação de projeto de
intervenção
Objetivo: Fazer a leitura do processo grupal, a partir do conhecimento adquirido e elaborar um
projeto de intervenção grupal.
Metodologia:
O processo de acompanhamento e avaliação será contínuo e por Módulo:
1º. Relatórios vivenciais - individuais
2º. Relatórios vivenciais – análise do processo vivenciado
3º. Elaboração de Projeto de intervenção grupal
MÓDULO 1
1º. Trabalho - Relatório – Processos Grupais e Psicodrama- Estudo Dirigido
MÓDULO 2
2º. Trabalho – Exercício de Autopercepção - Análise do processo grupal / Pesquisa de
técnicas
- Fazer o exercício de autopercepção e pesquisar técnicas de acordo com o Modelo Teórico de
Will Schutz.
MÓDULO 3
3º. Trabalho – O Código de Ética e o Papel do facilitador de grupos
- Leitura do Código de Ética Profissional do Psicólogo, indicando artigos, parágrafos ou
princípios, que devem ser considerados na atuação d(a)os Psicólog(a)os como facilitador do
processo do grupo.
4º. Trabalho Final - Intervenção grupal – Elaborar proposta de intervenção no campo das
organizações, apresentando um roteiro de encontro de acordo com o processo do grupo.
Leitura dos textos:
1 Ayres, H. H. F. Apostila – Processos Grupais - Projeto de Extensão: Psicologia do Trabalho
e Organizacional - ênfase nos processos organizacionais – orientação ao funcionamento da
Empresa Junior do IP. Texto de apoio Curso de extensão: Processos grupais, 2020.
103
_____________ Parâmetros Conceituais para a Leitura do Processo Grupal (Cap. 6).In Ayres,
H H F Conselhos de Gestão de Parques: grupos sociais em movimento? RJ: UFRJ, 2012. Tese
(doutorado) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Psicologia, Programa de
Pós-Graduação em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social – EICOS, 2012.
4______________ Research and Integrated Intervention - a trajectory for new values in the
field of work and organizations.In: Organization 4.1: the role of values in the organizations of
the 21st century of 16th Conference of the International Society for the Study of Work &
Organizational Values, ISSWOV, Edited by Dr. Ilona Baumane-Vītoliņa, ISBN 978-0-
9817997-5-9 , 2018 .
Bibliografia
Ayres, H H F Conselhos de Gestão de Parques: grupos sociais em movimento? RJ: UFRJ,
2012. Tese (doutorado) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Psicologia,
Programa de Pós-Graduação em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social –
EICOS, 2012.
_____________ O Processo Grupal. IN AYRES, H H F Conselhos de Gestão de Parques:
grupos sociais em movimento? RJ: UFRJ, 2012. Tese (doutorado) - Universidade Federal
do Rio de Janeiro, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicossociologia
de Comunidades e Ecologia Social – EICOS, 2012.
_____________ Parâmetros Conceituais para a Leitura do Processo Grupal.In Ayres, H H F
Conselhos de Gestão de Parques: grupos sociais em movimento? RJ: UFRJ, 2012. Tese
(doutorado) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Psicologia, Programa de
Pós-Graduação em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social – EICOS, 2012.
DIAS, V.R.G.S . Psicodrama , Teoria e prática . São Paulo, Ágora .1987
FONSECA, A. H. S - Grupo : Fugacidade, Ritmo e Forma - Processo de Grupo e Facilitação
na Psicologia Humanística - São Paulo: Ágora, 1988.
LANE, S. T. M. O que é Psicologia Social? 6ª. ed São Paulo: Brasiliense – EDUC, 1984.
_____________. A psicologia social e uma nova concepção do homem para a Psicologia.
In: LANE, S. T. M. & CODO, W. (ORGS. ) Psicologia Social – o homem em movimento 7ª.
ed São Paulo: Brasiliense – EDUC, 1989 a.
_____________. O processo grupal. In: LANE,S. T. & CODO, W. (Orgs.). Psicologia social -
o homem em movimento. 7ª. ed São Paulo: Brasiliense – EDUC, 1989b .
MAILHIOT, G. B. Dinâmica e Gênese dos Grupos – Atualidade das descobertas de Kurt
Lewin. 6. ed. São Paulo: Livraria Duas Cidades, 1985.
YOZO, R. 100 Jogos para grupos: Uma abordagem psicodramática para Empresas, escolas
e clínicas. SP: Ed. Ágora. 5ª ed, 1996.
MOSCOVICI, F. Desenvolvimento Interpessoal. 17ª edição – Rio de Janeiro José Olympio, 2008.
DA CLINICA CLÁSSICA À CRIAÇÃO DA PSICANÁLISE
104
1.EMENTA:
O final do século XIX e a delimitação do campo psiquiátrico: a descrição metódica dos sintomas
e fenômenos psicopatológicos, a casuística e a classificação das síndromes psicopatológicas.
Os doentes e a diferenciação das doenças – nosologia e nosografia psiquiátrica (de Pinel à
Kraepelin; Breuer e Freud) – casos paradigmáticos e a delimitação dos mecanismos histéricos;
os casos, a criação do método psicoterápico e a diferenciação das neuroses. De Ana O a Dora
– nascimento e delimitação da psicanálise. Novos desafios da psicanálise na delimitação de seu
campo clínico frente à psicose, aos desequilíbrios psíquicos e ao campo institucional.
2.OBJETIVOS:
2.1. GERAIS:
2.1.1 – Empreender estudos de textos dos principais representantes da psiquiatria clínica do final
do século dezenove, aproximar, analisar e conhecer suas descrições clínicas e o
desenvolvimento e caracterização de seu método clínico;
2.1.1 – analisar o caso paradigmático de Breuer com Freud e seus paralelos com a construção
do método e da teoria psicanalítica;
2.1.2 – Oferecer subsídios para a compreensão da experiência clínica na sua relação com a
construção da teoria da clínica e com a delimitação da classificação das neuroses, perversões e
psicoses.
2.2 – ESPECÍFICOS:
2.2.1 – Contribuir para o aprofundamento do estudo clínico através da história de sua construção
e da contribuição da psicanálise;
2.2.2 – Promover discussões sobre o desenvolvimento, o alcance e os limites atuais da teoria e
da prática psicanalítica frente aos desafios colocados pelas psicoses, desequilíbrios psíquicos
(transtornos de personalidade) e práticas institucionais.
3.CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
3.1- UNIDADE I:
3.1.1. Os clássicos e a delimitação das enfermidades mentais - a loucura na ordenação médica;
3.1.2. Histórias clínicas e a constituição das principais síndromes psicopatológicas
3.3- UNIDADE III: Perversões e psicoses: uma exigência de delimitação da prática analítica
5.AVALIAÇÃO do curso:
6 - Bibliografia Proposta
FERREIRA, A. Pacelli, Clínica, Psicopatologia e Saúde Mental.Curitiba, Juruá, 2021
--------------,--------------, Da Clínica Descritiva às Entidades Nosológicas em Psiquiatria e
Psicanálise: Concepções Psicopatológicas, Diagnósticas e Terapêuticas (Relatório Pró-Ciência
2011)
Breuer, Joseph. [1893-95], Ana O. In: Freud/Breuer, Estudos sobre histeria. O . C. Vol II, Rio de
Janeiro, Imago, 1974
Freud, Sigmund, [1905] Fragmento da Análise de uma Caso de Histeria (caso Dora). Idem, 1976,
2 . ed
a
---------,----.[1909] Notas sobre um Caso de Neurose Obsessiva (Homem dos Ratos), idem, Oc,
vol X, Imago
-----------. Um caso de paranóia que contraria a teoria psicanalítica da doença [1915]. Oc. Vol XIV,
imago.
------ --, [1920] A psicogênese de um caso de homossexualismo numa mulher. Idem, vol. XVIII.
Leuret, F., Indicações a seguir no tratamento moral da loucura. rev.latinoan.PF, 205, 540-553
Pinel, Philippe [1801], Tratado medico-filosófico sobre a alienação mental ou a mania. Ver
Latinoam. Psicopat. Fund., vol.VII, n0. 3. 2004
Lasègue, Charles. Da anorexia histérica. In: Rev. Lat. American. De Psicopatol. Fund., vol II, no.
2, 2000
Griesinger, W. Melancolia no sentido mais estrito. In: Pereira de Almeida, C./Moura, JM (ORG),
A DOR DE EXISTIR. Rio de Janeiro, Contra Capa, 1997.
Cotard, Jules. Do delírio das negações. In: idem ibdem. Texto mais completo, Rev
Latinoamerican de Psicopatologia Fundamental, vol II no.1, 2000.
Kahlbaum, Karl, [1874], A Catatonia ou a Loucura da Tensão. In Alberti, S. Autismo e
Esquizofrenia. Rio de janeiro, Rios Ambiciosos, 1999.
Falret [1864]. Texto introdutório traduzido por Fernando Ramos. Revista Latinoamericano de
Psicopatologia Fundamental, n.o 4, 2010.
Moreira, J. Peixoto, A. A Paranóia e as síndromes paranoides. Rev Latinam. Psicopat
fundamental, no. 2, 2001.
Bibliografia complementar
106
Bercherie, P. Os fundamentos da clínica: história e estrutura do saber psiquiátrico. Rio de janeiro,
JZE, 1989.
FERREIRA, A. Pacelli (2005). “A construção do caso clínico na internação psiquiátrica: uma
direção para o plano terapêutico”. Rev Latinoam. Psicopat. Fund. vol. VIII, no. 2, 204-220 e
Ferreira, A. Pacelli, O ensino da psicopatologia: do modelo asilar ‘a clinica da interação. Rev.
Latinoam. Psicopat. Fund. V.4, no. 4, 11-29, 2002.
Nasio, Os Casos de Psicose. Rio de Janeiro, JZE, 2001
Pessotti, I. Os nomes da loucura. São Paulo, ed. 34, 1999.
Freud, S. Neurose e psicose [1924]. Oc. Vol XIX, imago.
------ --. [1937], Análise Terminável e Interminável. Idem, vol. XXIV
Vários, a Construção do Caso Clínico. In: Pulsional:Rev. de Psicanálise, no. 140-141. 2001.
Obs: Proposta metodológica: cada grupo escolhe o texto preferido para ler, fichar e apresentar (+- 25 min).
Leitura e apontamentos no texto por todos/as. Considerações iniciais pelo professor, depois da
apresentação do texto, cada um contribui com sua leitura, questões, esclarecimentos, dúvidas, debate de
ideias surgidas e considerações finais sobre relevância do texto.
107
AVALIAÇÃO E PROMOÇÃO DE HABILIDADES SOCIAIS E COMPETÊNCIA SOCIAL
Ementa:
Conceitos de habilidades sociais, desempenho social e competência social. Desenvolvimento
socioemocional e desempenho escolar. Implementação e avaliação de programas de habilidades sociais
em grupo. Técnicas grupais.
108
ERGONOMIA E PSICOLOGIA
Ementa
Formação histórica e situação atual da Psicologia Ergonômica e da Ergonomia. Ergonomia do
Componente Humano (Human Factors) e Ergonomia da Atividade. Foco, finalidade, objeto e métodos
da Ergonomia. Campos de atuação e tipos de ação ergonômica. Ergonomia e competências. Ergonomia
ampliada: Macroergonomia e Antropotecnologia. Análise Ergonômica do Trabalho (AET). Ergonomias
no Brasil. Norma Regulamentadora NR-17 e sua aplicação.
Objetivos
Introduzir o aluno na abordagem ergonômica, com ênfase na Ergonomia da atividade, buscando indicar
as riquezas teórico-metodológico-técnicas aí presentes para a análise e intervenção do psicólogo nos
mundos do trabalho.
Conteúdo programático
Esta Oferta de disciplinas se desenvolve com 3 eixos/módulos de orientação:
Eixo/módulo 1:
# Primeiras considerações sobre a história das relações entre o trabalho na vida dos humanos.
O novo olhar da Ergonomia sobre tais relações. As 2 Ergonomias: a “Ergonomia do Fator
Humano” e “Ergonomia da Atividade” (foco do curso)
# Principais conceitos: Diversidade e “Variabilidades”; “Regulações”; Situação de
Trabalho. A “Ação Ergonômica”: compreender↔mudar positivamente o trabalho;
Pesquisa↔intervenção;
Principais conceitos: “trabalho prescrito” e “trabalho real (ou efetivamente realizado”; “tarefa”
e “atividade”.
# Construção da “Ação Ergonômica”, iniciando pela Análise Ergonômica do Trabalho (AET),
a partir da encomenda, oferecendo as bases para a intervenção estrito senso.
Eixo/módulo 2:
# Ação Ergonômica – momento 1: Análise Ergonômica do Trabalho – AET. O pedido de
ajuda inicial (SOS, a encomenda, a demanda) e sua análise, envolvendo estudos
preliminares, na forma de uma Análise Global (conhecendo o funcionamento da
organização, em suas diversas dimensões, identificando os atores), assim “instruindo" a
encomenda inicial, reformulando-a, até chegar à Demanda de fato Ergonômica.
# Introduzindo o “ponto de vista do trabalho, da atividade”, na organização. A confrontação
sinérgica entre os diferentes pontos de vista presentes.
# Principais conceitos:“Modo de Produção Degradado” (Antropotecnologia). Etapas da AET.
Eixo/módulo 3:
# Normas Regulamentadoras (NRs) e a NR-17 – Ergonomia
# Exemplos de Pesquisa-Intervenção com base na AET
Bibliografia
Daniellou, F. (org.) 2004. A Ergonomia em busca de seus princípios: debates epistemológicos. São Paulo,
Edgard Blücher/FGV/EAESP-USP/Ufscar
Grandjean, E. Manual de Ergonomia. Editora Bookman, Porto Alegre, 1998.
109
Guérin, F. et al. 2001. Compreender o trabalho para transformá-lo: a prática da Ergonomia. São Paulo,
Edgard Blücher.
Santos, N. & Fialho, F. 1995. Manual de Análise Ergonômica do Trabalho. Curitiba, Gênesis.
Vidal, M. 2003. Guia para Análise Ergonômica do Trabalho (AET) na empresa. Rio de Janeiro, Virtual
Científica.
_____. 2001. Ergonomia na empresa: útil, prática e aplicada. Rio de Janeiro, Virtual Científica.
Wisner, A. 2004 Antropotecnologia: textos escolhidos. Rio de Janeiro, Virtual Científica.
_____, 1994. A Inteligência no Trabalho. São Paulo, Fundacentro.
_____. 1987. Por dentro do trabalho - Ergonomia método & técnica. São Paulo, FTD/Oboré.
Revista Ação Ergonômica. Rio de Janeiro, Virtual Científica.
Brasil, Ministério do Trabalho e Emprego. 2002. Manual de Aplicação da Norma Regulamentadora 17.
Brasília, MTE, Comissão Nacional de Ergonomia.
110
ELETIVAS (NOITE):
Ementa
Introdução à obra de C. Dejours e ao processo de construção da abordagem
Psicodinâmica do Trabalho (PdT). Saúde, doença, sofrimento psíquico, sistemas coletivos
de defesa e normalidade. Coletivos de trabalho, regras e língua de ofício. Trabalho vivo:
trabalho prescrito, trabalho realizado e o real do trabalho. Contribuições da PdT para
compreender↔transformar o trabalho e as organizações. A subjetividade entre trabalho,
sexualidade e emancipação. Mobilização do corpo, inteligência inventiva e sabedoria da
prática. Cooperação, coordenação e psicodinâmica do reconhecimento. Avaliação do
desempenho e avaliação do trabalho. Gestão, espaço de deliberação e gerenciamento nas
organizações. Violência e Suicídio relacionados ao trabalho.
Objetivos
Apresentar e discutir as contribuições (conceituais, metodológicas e técnicas) da abordagem
“Psicodinâmica do Trabalho” visando o melhor encaminhamento do trabalho e do gerenciamento
nas organizações, viabilizando sinergias positivas entre as exigências societárias contemporâneas
de ganhos produtividade e qualidade e promoção de saúde e segurança. Apresentar e discutir
experiências de intervenção nas organizações efetuadas com a direção científica de C. Dejours,
assim como experiências realizadas no Brasil.
Conteúdo programático
Esta disciplina se desenvolve com 3 eixos/módulos de orientação:
Bibliografia
ATHAYDE, M. Saúde ‘mental’ e trabalho: questões para discussão no campo da Saúde do Trabalhador.
In: Minayo-Gomes, C. et al. (Orgs.). Saúde do trabalhador na sociedade brasileira contemporânea. Rio
de Janeiro: Ed. Fiocruz, 2011. p. 345- 367.
ATHAYDE, M.; ZAMBRONI-DE-SOUZA, P. C. Por uma ergopsicologia: uma caixa de ferramentas e
pistas. In: Taveira, I.M.R.; Limongi-França, A.C.; Ferreira. (Org.). Qualidade de vida no trabalho:
estudos e metodologias brasileiras. Curitiba: Ed. CRV, 2015, p. 263-276.
BENDASSOLLI, P. F.; SOBOLL, L. A. (org), 2011. Clínicas do trabalho: novas perspectivas para
compreensão do trabalho na atualidade. São Paulo: Atlas.
DEJOURS, C. 2018 (1980). A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho (6a ed.). São
Paulo: Cortez/Oboré.
111
______. 2004. Subjetividade, trabalho e ação. Revista Produção, v. 14, n. 3, p. 27-34.
_____. 1995 (1993). Inteligência operária e organização do trabalho. In: H. Hirata (org.) Sobre o
“modelo” japonês de produção. São Paulo: Edusp. p. 281-309.
_____. 2007 (1995). O fator humano (5a ed.). Rio de Janeiro: Ed. Fundação Getúlio Vargas.
_____. 2011 (1998). A banalização da injustiça social (7a ed.). Rio de Janeiro: Ed. FGV.
_____. Conferências Brasileiras. São Paulo: Ed. FGV, 1999.
______. 2004 (2001). Subjetividade, trabalho e ação. Revista Produção, v. 14, n. 3, p. 27-34.
_____. 2008 (2003). Avaliação do trabalho submetida à prova do real. São Paulo: Edgard Blücher.
_____. 2011 (2004). C. Dejours: da Psicopatologia à Psicodinâmica do Trabalho (3ª ed.). Rio de
Janeiro/Brasília: Ed. Fiocruz/Paralelo 15. (Coletânea de textos já publicados em diferentes períodos).
_____. 2012 (2009). Trabalho Vivo – 2 vols (vol. I - Sexualidade e trabalho; vol. II - Emancipação e
trabalho). Brasília: Paralelo 15.
_____ (org.). 2017. Psicodinâmica do Trabalho: Casos clínicos. São Paulo/Porto Alegre: Ed.
Dublinense.
DEJOURS, C.; DESSORS, D.; DESRIAUX, F. 1993. Por um trabalho, fator de equilíbrio. Revista de
Administração de Empresas. São Paulo, 33 (3), p. 98-104.
DEJOURS, C.; ABDOUCHELI, E.; JAYET, C. 1997. Psicodinâmica do Trabalho: Análise da relação
prazer, sofrimento e trabalho. São Paulo: Atlas.
DEJOURS, C; BÈGUE, F. 2010 (2009). Suicídio e trabalho: O que fazer? Brasília: Paralelo 15.
MOLINIER, P. 2013. O Trabalho e a Psique. Uma Introdução à Psicodinâmica do Trabalho. Brasília:
Paralelo 15.
112
PSICOLOGIA E CINEMA
Ementa –
A disciplina não terá bibliografia, somente filmografia. Diferentes problematizações ligadas à
Psicologia Social serão debatidas a partir de filmes selecionados.
Objetivos – Fazer uma experimentação docente e discente com base em imagens, em lugar
de palavras/leituras.
Conteúdo programático
Os problemas em pauta serão: produção de subjetividades; história recente do Brasil;
movimentos sociais; ética e política; governamentalidade; instituições; neoliberalismo como
modo de governo; resistência e contraconduta
113
114
CLÍNICA, POLÍTICA E DESIGUALDADES SOCIAIS
Ementa: As desigualdades sociais em saúde partem dos efeitos que diferentes condições
sociais têm nas possibilidades de alguém ou um grupo ser e/ou se manter sadio. Partindo
dessa noção, essa disciplina busca explorar os efeitos que marcadores sociais da diferença
(classe, raça, gênero, orientação sexual, corporalidade, origem regional, etc.) e suas
interseccionalidades podem causar na situação clínica, tanto na escuta quanto na fala.
Assim, a disciplina se organizará a partir de diferentes lugares de escuta e lugares de fala.
Por tais expressões não pensamos em autorizações ou validações, nem das escutas nem
das falas. A partir da localização, em termos socioculturais, tanto da pessoa que escuta
quanto da que fala, objetivamos a produção de práticas clínicas não disciplinadoras das
subjetividades e produtoras de potência de ação e autenticidade do desejo. A disciplina
passará por temas como racismo, sexismo, neoliberalismo, capacitismo, colonialismo,
LGBTIfobia, entre outros.
Objetivos
Promover uma discussão os atravessamentos de marcadores sociais da diferença e sistemas
de opressão e subalternização na clínica.
Discutir formas de intervenção clínico-políticas não alienantes e emancipadoras face a tais
sistemas opressivos.
Explorar uma literatura clínica não hegemônica, tanto na sua marcação geográfica (produções
do Sul) quanto nas autorias.
Conteúdo programático
1. O que são desigualdades sociais em saúde mental
2. A clínica como dispositivo de controle
3. Psicoterapia e classe populares
4. Possibilidades e lugares de fala: raça, gênero e colonialismo
5. Racismo como neurose cultural brasileira
6. Raça e psicopatologia
7. Gênero e psicopatologia
8. A histeria como questão de gênero
9. Neoliberalismo e sofrimento psíquico
10. Suicídio, necropolítica e familismo
11. Capacitismo e alienação: aleijando a clínica
12. Contribuições para uma clínica transfeminista
13. Contribuições para uma clínica decolonial
14. Intervenções clínico-políticas
Bibliografia
BARATA, Rita B. Como e por que as desigualdades sociais fazem mal à saúde [online].
Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2009.
SAWAIA, Bader Burihan. O sofrimento ético-político como categoria de análise da dialética
exclusão inclusão. In: ______. As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética
da desigualdade social. Petrópolis: Vozes, 2001, p. 97 – 118.
FOUCAULT, Michel. A história da sexualidade I: a vontade de saber. Rio de Janeiro:
Edições Graal, 1988.
115
GUATTARI, Félix; ROLNIK, Suely. Micropolítica: cartografias do desejo. Petrópolis: Vozes,
1996.
DUARTE, L. F., ROPA, D. “Considerações teóricas sobre a questão do “atendimento
psicológico” às classes trabalhadoras”.
BOLTANSKI, Luc. As classes sociais e o corpo. São Paulo: Editora Paz e Terra, 2004.
SPIVAK, Gayatri. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.
GONZALEZ, Lélia. Racismo e Sexismo na Cultura Brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje,
ANPOCS, p. 223-244, 1984.
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008.
RUBIN, Gayle. O tráfico de mulheres: notas sobre a “Economia Política” do Sexo.
AMBRA, Pedro et al. A histeria como questão de gênero. In: SAFATLE, V.; SILVA Jr, N.; e
DUNKER, C. (org.). Patologias do Social: arqueologias do sofrimento psíquico. Belo
Horizonte: Autêntica, 2020. pp. 291-316.
DUNKER, Christian. A hipótese depressiva. In: SAFATLE, V.; SILVA Jr, N.; e DUNKER, C.
(org.). Neoliberalismo com gestão psíquica do sofrimento. Belo Horizonte: Autêntica,
2020. pp. 177-214.
LIMA, Luana; PAZ, Francisco P. C. A morte como horizonte? Notas sobre suicídio, racismo e
necropolítica. Teoria e Cultura. Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais - UFJF v.
16 n. 1 Junho. 2021, pp. 95-109.
NAGAFUCHI, Thiago; ADORNO, Rubens C. Suicídio, gênero e sexualidade na era digital.
Sau. & Transf. Soc., ISSN 2178-7085, Florianópolis, v.7, n.3, p.22-35, 2016.
GAVÉRIO, Marco Antonio. Nada sobre nós, sem nossos corpos! O local do corpo deficiente
nos disability studies. Revista Argumentos. Montes Claros, v.14, n.1, p. 95-117, jan/jun-
2017.
MAGNABOSCO, Molise de Bem; SOUZA, Leonardo Lemos de. “Aproximações possíveis
entre os estudos da deficiência e as teorias feministas e de gênero”. Revista Estudos
Feministas, Florianópolis, v. 27, n. 2, e56147, 2019.
FAVERO, Sofia. Pajubá-terapia: ensaios sobre a cisnorma. Porto Alegre: Nêmesis Editora,
2020.
KILOMBA, Grada. Memórias da Plantação: episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro:
Cobogó, 2019.
KRENAK, Ailton. A vida não é útil. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.
ROSA, Miriam Debieux. Psicanálise implicada: vicissitudes das práticas clínico-políticas.
(www.veredaspsi.com.br).
ROSA, Miriam D. Migrantes, imigrantes e refugiados: a clínica do traumático. REVISTA
CULTURA E EXTENSÃO USP VOLUME 7. Pp. 67-76.
116
117
DIÁLOGOS ENTRE A GESTALT-TERAPIA, MODA, CINEMA, LITERATURA E
ARTE
Ementa
GESTALT-TERAPIA COMO ABORDAGEM RELACIONAL. MÚLTIPLAS
POSSIBILIDADES DE EXPRESSÃO. A ARTE COMO RECURSO. EXPERIMENTANDO
NOVAS LINGUAGENS E FORMAS DE EXPRESSÃO. MODA E VIDA PARA ALÉM DAS
APARÊNCIAS; O RESGATE DA DIMENSÃO SENSÍVEL ATRAVÉS DA MODA, ARTE,
LITERATURA E CINEMA.
Objetivos
- PROMOVER A INTEGRAÇÃO DE CONCEITOS DA ABORDAGEM GESTÁLTICA A
OUTRAS LINGUAGENS EXPRESSIVAS
- EXERCITAR O CONHECIMENTO CRÍTICO
- DESPERTAR A SENSIBILIDADE PARA OS DIVERSOS MODOS DE EXISTÊNCIA
- AMPLIAR O OLHAR PARA O MUNDO QUE NOS CERCA.
Conteúdo programático
UNIDADE I
1. Gestalt-terapia e noção de campo e mundo
2. Gestalt e arte
3. Arte como expressão e metáfora: experimentando outras linguagens
UNIDADE II
2.1- Moda e vida para além das aparências
2.2 –A arte como recurso de e para vida
2.3 – Poesia e Literatura: sentidos de vida desdobrados
2.4- Cinema: pontes entre o visto e o vivido
UNIDADE III
3.1 – A dimensão sensível da experiência
3.2 – Artesanias de vida
3.3 – Artes em ação
BIBLIOGRAFIA:
118
GINGER, S.; GINGER, A. Gestalt: uma terapia do contato. 5. ed. São Paulo: Summus, 1995.
HYCNER, R. De pessoa a pessoa: psicoterapia dialógica. 3. ed. São Paulo: Summus, 1995.
LOMBA, D. Um diálogo entre a teoria ator-rede e a proposta artística de Hélio
Oiticica: o que a psicologia tem a ver com isso? Estud. pesqui.
psicol. vol.15 no.spe Rio de Janeiro dez. 2015
LOMBA,,D.; QUADROS,L.C.T.; SOARES,L.M.L., Nas malhas da rede com Clarice
Lispector... aproximações entre a escrita clariceana e a escrita na TAR Estud. pesqui.
psicol. vol.15 no.spe Rio de Janeiro dez. 2015
MOSÉ, V. Pensamento chão: poemas em prosa e verso. 2. ed. Rio de Janeiro: Sete letras,
2007.
PALOMINO, E. A Moda. 2. ed. São Paulo: Publifolha, S. Paulo, 2003.
PERLS, F. A Abordagem Gestáltica e Testemunha Ocular da Terapia. 2. ed. Rio de Janeiro:
Zahar Editores, 2015.
PERLS, F; HEFFERLINE, R; GOODMAN, P. Gestalt-Terapia. 3. ed. São Paulo: Summus,
1998.
PRESTRELO, E. T.; QUADROS, L. C. T. O tempo e a escuta da vida: configurações
gestálticas e práticas contemporâneas. Rio de Janeiro: Quartet, 2014.
QUADROS, L. C. T. Uma trama tecida com muitos fios: o pesquisar como processo artesanal
na Teoria ator-rede. Estudos e Pesquisas em Psicologia, Rio de Janeiro, v. 15 n. 4, p. 1181-
1200, 2015.
QUADROS, L. C. T. A construção artesanal do fazer clínico, Rio de Janeiro, EDUERJ, 2021
RHYNE, J. Arte e Gestalt: padrões que convergem. 2. ed. São Paulo: Summus, 2000.
ROCHA, E. Clarice Lispector. Série Encontros. Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2011.
SAS DE GUINTER, M. Idéias para Viver: uma contribuição para uma “atitude” gestaltista.
Revista de Psicologia do Instituto Gestalt de São Paulo, São Paulo, ano 3, nº 3, p. 80-84,
2006.
STALLYBRASS, P. O casaco de Marx: Roupas, Memórias, Dor. 5. ed. São Paulo: Autêntica
Editora, 2016.
STENGERS, I. A Ciência no Feminino. Revista 34 Letras, Rio de Janeiro, n. 5, v.6, p.427-431,
1989.
Filmes ( a definir de acordo com o andamento da disciplina)
119
PERCURSOS ACADÊMICOS: PROJETOS, MÉTODOS E ESCRITAS
Docente
Jimena de Garay Hernández
Ementa
Projetos de pesquisa e extensão na universidade. Relevância da pesquisa na Psicologia.
Elaboração e desenvolvimento de projetos de pesquisa. Comunicação escrita e oral na
academia. Discussões éticas.
Objetivos
Promover reflexões críticas sobre a atuação de profissionais da psicologia na pesquisa e
extensão.
Desenvolver atividades que possibilitem o melhor andamento da elaboração da monografia
(trabalho de conclusão de curso)
Conteúdo programático
Unidade 1: Percursos acadêmicos
Unidade 2: Elaboração de projetos de pesquisa e extensão
Unidade 3: Perspectivas metodológicas, metodologia e métodos
Unidade 4: Escrita e apresentação oral na academia
Bibliografia
COUTINHO, Eduardo. O cinema-documentário e a escrita sensível da alteridade. Projeto
História, nr. 15, pp. 165-191
BERNARDES, A.; TAVARES, G.; MORAES, M. Cartas para Pensar: políticas de pesquisa
em Psicologia. Vitória: EDUFES, 2014. pp.149-158
FLICK, Uwe. Introdução à metodologia de pesquisa: um guia para iniciantes. Porto Alegre:
Penso, 2013
HARAWAY, Donna. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o
privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, n. 5, pp. 07-41, 1995
MINAYO, Maria; COSTA, Antônio. Fundamentos Teóricos das Técnicas de Investigação
Qualitativa. Revista Lusófona de Educação, v.40, n,1, pp.139-153. 2018
MOURA, Maria; FERREIRA, Maria Cristina. Projetos de pesquisa: elaboração, redação e
apresentação. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2005
GOLDBERG, Miriam. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em ciências
sociais. 8a edição. Rio de Janeiro: Editora Record. 2004
MINAYO, Maria Cecília. (Org.). Pesquisa Social: Teoria, Método e Criatividade. Petrópolis:
Vozes, 2001
ZANELLA, Andréa. Reflexões sobre pesquisa em psicologia, método(s) e “alguma” ética. In
PLONER, KS., et al., org. Ética e paradigmas na psicologia social [online]. Rio de Janeiro:
Centro Edelstein de Pesquisas Sociais, 2008. pp.46-58.
120
CLÍNICA DA ATIVIDADE NAS ORGANIZAÇÕES
Ementa
A Clínica da Atividade e o campo das Clínicas do Trabalho; origens, pressupostos e filiações da Clínica
da Atividade; a função psicológica do trabalho; os conceitos de atividade, gênero e estilo profissional;
relações entre saúde e trabalho na perspectiva da Clínica da Atividade; apropriações da Clínica da
Atividade no Brasil. Aspectos metodológicos na Clínica da Atividade.
Objetivos
Apresentar as contribuições teóricas e metodológicas da Clínica da Atividade para a atuação do
psicólogo no campo do trabalho e das organizações; Desenvolver competências profissionais para a
análise das relações entre trabalho e subjetividade, que contemplem a dinâmica compreensão-
transformação dos contextos de trabalho
Conteúdo programático
Módulo I - Pressupostos e aportes teóricos do campo das clinicas do trabalho
Módulo II - Conceitos-ferramenta em Clinica da Atividade para a interveniência nas relações
saúde e trabalho
Módulo III - Métodos de intervenção em Clínica da Atividade
Bibliografia
Assunção A. A. & Brito, J. Trabalhar na Saúde: experiências cotidianas e desafios para a gestão do
trabalho e do emprego. Rio de Janeiro: Editora da Fiocruz, 2011.
Bendassolli, P. & Soboll, L. (orgs) Clínicas do Trabalho: perspectivas francesa e brasileira. São Paulo,
Editora Atlas, 2011.
Batista, M; Rabelo, L. Imagine que eu sou seu sósia...Aspectos técnicos de um método em clínica da
atividade. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, 2013, vol. 16, n. 1, p. 1-8
Brito, J. Trabalho Prescrito. Trabalho Real. Dicionário de Educação Profissional em Saúde. Escola
Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Fiocruz, Rio de Janeiro.
Brito, J. Saúde Do Trabalhador: reflexões a partir da abordagem ergológica. In: Figueiredo, M., Athayde,
M., Brito, J. & Alvarez, D. (orgs.) Labirintos do Trabalho: interrogações e olhares sobre o trabalho vivo.
Rio de Janeiro: DP&A, 2004.
Conceição, C; Rosa, R.; Santorum, K. Intervindo nos processos de formação para o cuidado em Saúde:
uma experiência com o método de instruções ao sósia. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, V. 43,
P. 1-10, 2018.
Clot, Y. A função psicológica do trabalho. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006. 222p
________. O ofício como operador de saúde. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho. vol. 16, n.
especial 1, 2013.
_______. Trabalho e poder de agir. Belo Horizonte, Faberfactum, 2010.
121
_______. A Psicologia do Trabalho na França e a perspectiva da Clínica da Atividade. Fractal: Revista
de Psicologia vol. 22 nº 1 p. 207-234.
_______. Instrumentalizar a ação: Ivar Oddone. In: CLOT, Y. Trabalho e Poder de Agir. Belo
Horizonte: Faberfactum, 2010.
_________. Entrevista: Yves Clot. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, 2006, vol. 9, n. 2, pp. 99-
107.
Daniellou, F; Laville, A.; Teiger, C. Ficção e realidade do trabalho operário. Revista Brasileira de Saúde
Ocupacional. São Paulo, v. 17, n. 68 out/nov/dez, 1989.
Faïta, D. Análise Dialógica da Atividade Profissional. Rio De Janeiro: Imprinta Express, 2005.
Lima, M. E. A. Contribuições da Clínica da Atividade para o Campo da Segurança no Trabalho. Revista
Brasileira De Saúde Ocupacional, Vol.32 Nº 115, P. 99-107, 2007.
Montmollin, M. Ergonomia, Ergonomias. Vocabulaire De L’ergonomie. 2ème Édition Revue et
Augmentée. Collection Travail. Dirigée par Jacques Christol et Gilbert de Tressac. Toulouse, Octares,
1997.
Santorum, K. Pelas Fendas Do Trabalho Vivo: Textos, Contextos e Atos na Atividade de Vigilância em
Saúde do Trabalhador. Tese de Doutorado. Ensp/Fiocruz. Rio De Janeiro, 2006.
Souza, W., Athayde, M. & Santorum, K. Psicologia e trabalho, o trabalho da psicologia In: Valentim, R.
P. F.; Souza, W. F. Temas e debates em Psicologia Social e Institucional. Rio de Janeiro: Letra Capital,
2018, p. 99-113.
122
PSICOLOGIA E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
Pasta virtual:
Ementa:
Conceitos Iniciais sobre raça e etnia. O olhar da Psicologia sobre Relações Étnico-Raciais.
Racismo, História e Ideologia. Identidade e Identificações. Movimentos sociais e políticas públicas
de ações afirmativas. Efeitos Psicossociais do Racismo. Intervenção Psicossocial para promoção
da igualdade étnico-racial.
Objetivos:
• problematizar histórica e criticamente os conceitos de raça, etnia e racialização;
• analisar criticamente a formação étnico-racial da sociedade brasileira;
• analisar criticamente as contribuições históricas da Psicologia nas relações raciais brasileiras;
• compreender os impactos do racismo nos modos de subjetivação;
• identificar conceitos, problemáticas, instrumentos e possibilidades de intervenção psicossocial para
promoção da igualdade étnico-racial.
Avaliação:
• Trabalho Escrito (valendo até 7,0 pontos):
Em grupo de 3 a 4 integrantes. Deve ser elaborado de maneira a discutir uma questão
proposta pelo grupo, dentro do tema geral da disciplina, utilizando a bibliografia do curso
das aulas 1 a 10. O trabalho deve referenciar ao menos 5 textos (obrigatórios e/ou
complementares), podendo também fazer referência aos materiais das atividades
assíncronas. Deve ser elaborado segundo as normas da ABNT, tendo até 10 laudas. Na
capa do trabalho devem constar os nomes completos e matrícula dos integrantes do grupo.
• Apresentação em Grupo (valendo até 3,0 pontos):
Em grupo de 3 a 4 integrantes. Cada grupo irá apresentar brevemente uma seção dos
documentos a serem discutidos nas aulas 11 e 12. As apresentações devem sintetizar o
material sob responsabilidade do grupo, destacando os principais pontos. Cada grupo terá
20 minutos para apresentar, podendo utilizar slides ou outros recursos que julgar
necessários.
Programa
Aula 1
Apresentação do programa do curso e introdução ao tema.
Texto indicado: Munanga (2003).
Aula 2
123
Noções de Raça e Etnia: racialização e classificações raciais no Brasil
Texto indicado: Piza e Rosemberg (1999).
Aula 3
Noções de Raça e Etnia: racialização e classificações raciais no Brasil
Texto indicado: Hasenbalg (2005).
Aula 5
O racismo anti-indígenas no Brasil
Discussão a partir de vídeo apresentado no Zoom.
Aula 6
Psicologia e relações étnico-raciais – histórico e objeto – psicologia social do racismo
Texto indicado: Schucman e Martins (2017).
Leitura complementar: Grosfoguel (2016).
Aula 7
As repercussões das intelectuais negras na produção do conhecimento sobre processos de
subjetivação e corpo – Lélia Gonzáles e Beatriz Nascimento
Textos indicados: Gonzales (1984); Nascimento (2006).
Aula 8
Raça e racismo na constituição do sujeito – Frantz Fanon
Texto indicado: Fanon (2008).
Aula 9
Raça e racismo na constituição do sujeito – Neusa Santos Sousa
Texto indicado: Sousa (1983).
Aula 10
Raça e racismo na constituição do sujeito – Estudos Críticos da Branquitude
Texto indicado: Bento (2004).
Leitura complementar: Schucman (2012).
Aula 11
124
Intervenção Psicossocial para promoção da igualdade étnico-racial.
Texto indicado: CFEMEA (2013).
Aula 12
Intervenção Psicossocial para promoção da igualdade étnico-racial.
CFP (2017).
Aulas finais
Apresentação Seminários
Referências
125
FERREIRA, Ricardo Franklin. O brasileiro, o racismo silencioso e a emancipação do afro-
descendente. Psicologia & Sociedade, v. 14, n. 1, p. 69-86; jan./jun.2002. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/%0D/psoc/v14n1/v14n1a05.pdf
GELEDÉS. Guia de enfrentamento do racismo institucional. São Paulo: Geledés; Centro
Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea), 2013. Disponível em:
http://www.onumulheres.org.br/wp-content/uploads/2013/12/Guia-de-enfrentamento-ao-
racismo-institucional.pdf
GONZALES, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje,
Anpocs, p. 223-244, 1984. Disponível em:
https://www.academia.edu/27681600/Racismo_e_Sexismo_na_Cultura_Brasileira_-
_L%C3%A9lia_Gonzales.pdf
GROSFOGUEL, Ramón. A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas:
racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI. Revista
Sociedade e Estado, v. 31, n. 1, Jan./Abr. 2016. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69922016000100025
HASENBALG, Carlos Discriminação e Desigualdades Raciais no Brasil. 2 ed. Belo Horizonte:
Editora UFMG, 2005. Disponível em: https://gruponsepr.files.wordpress.com/2016/10/hasenbalg-
discriminac3a7c3a3o-e-desigualdades-raciais-no-brasil-_carlos-hasenbalg.pdf
HOFBAUER, Andreas. Branqueamento e democracia racial – sobre as entranhas do racismo no
Brasil. In: ZANINI, Maria Catarina Chitolina. (Org.). Por que “raça”?: breves reflexões sobre a
questão racial, no cinema e na antropologia. Santa Maria: Ed. UFSM, 2007. 280 p. Disponível
em: https://docplayer.com.br/21224043-Branqueamento-e-democracia-racial-sobre-as-entranhas-
do-racismo-no-brasil-andreas-hofbauer-unesp-marilia-1.html
HORDGE-FREEMAN, Elizabeth. A cor do amor: características raciais, estigma e socialização
em famílias negras brasileiras. São Carlos: EDUFSCAR, 2018. 356 p.
MUNANGA, Kabengele. Uma abordagem conceitual das noções de raça, racismo,
identidade e etnia. Palestra proferida no 3o Seminário Nacional Relações Raciais e Educação -
PENESB-RJ, Rio de Janeiro, 2003. Disponível em: https://www.ufmg.br/inclusaosocial/?p=59
NASCIMENTO, Beatriz. Por uma história do homem negro. In: RATTS, Alex. Eu sou
Atlântica: sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento. São Paulo: Instituto Kuanza;
Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2006. p. 93-102. Disponível em:
<https://www.imprensaoficial.com.br/downloads/pdf/projetossociais/eusouatlantica.pdf>
NOGUEIRA, Oracy. Preconceito racial de marca e preconceito de origem: sugestão de um
quadro de referência para a interpretação do material sobre relações raciais no Brasil. Tempo
Social, revista de sociologia da USP, v. 19, n. 1, p. 287-308, nov. 2006. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/ts/v19n1/a15v19n1.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2019.
PIZA, Edith; ROSEMBERG, Fúlvia. Cor nos censos brasileiros. Revista USP, n. 40, p. 122-137,
1999. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/revusp/article/view/28427/30285>
126
SCHUCMAN, Vainer Lia. Entre o “encardido”, o “branco” e o “branquíssimo”: raça,
hierarquia e poder na construção da branquitude paulistana. 2012. 160 f. Tese (Doutorado em
Psicologia Social) – Universidade de São Paulo. São Paulo, 2012. Disponível em:
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-21052012-154521/pt-br.php
SCHUCMAN, L. V. Famílias inter-raciais: tensões entre cor e amor. Salvador: EdUFBA, 2018.
127
V. Estágios
128
VI Listagem de estágios
130
Estagio Específico III (Psicologia Jurídica – Anna Uziel – Jimena
PSI04-11543 PRISÃO) de Garay 3
Estagio Específico IV (Psicologia Jurídica – Anna Uziel – Jimena
PSI04-11544 PRISÃO) de Garay 3
131
Estagio Especifico II – Neuropsicologia da
PSI04-11537 Cognição Humana Carlos Norte 1
132
Estágio Específico III - Co-terapia de grupo TCC
PSI04-11553 para TAG Daniele Carli 3
133
Estagio Especifico I – Gestalt Terapia com
PSI04-11551 adultos Eleonora Prestrelo 4
134
Estagio Especifico IV - Psicodiagnóstico (Clínica
PSI04-11544 do Sujeito e Atenção Psicossocial) Ingrid Vorsatz 4
135
Estágio Específico II – Violência, corpo e
PSI04-11542 linguagem na clínica psicanalítica. Heloísa Caldas 6
136
Estágio Específico V – Atendimento
psicoterapêutico cognitivo-comportamental para
PSI04-11565 idosos com depressão Heloísa Ferreira 1
137
PSI04-11543 Estagio Especifico III – Vidas em movimento. Laura Quadros 8
138
Estagio Especifico I - Psicodiagnóstico
PSI04-11541 (Psicanálise ,clínica e transmissão) Marcos Eichler 10
139
PSI04-11715 Estágio Específico IV – Projeto Vozes e Cores Mário Carvalho 2
140
Estagio Especifico II – Atendimento Clínico de
PSI04-11542 Família e Casal Rosana Rapizo 12
Samira Goulart /
PSI04-11541 Estagio Especifico I - 1ª Recepção SPA Cristiane Esch 13
Samira Goulart /
PSI04-11542 Estagio Especifico II - 1ª Recepção SPA Cristiane Esch 13
Samira Goulart /
PSI04-11543 Estagio Especifico III - 1ª Recepção SPA Cristiane Esch 13
Samira Goulart /
PSI04-11544 Estagio Especifico IV - 1ª Recepção SPA Cristiane Esch 13
141
Samira Goulart /
PSI04-11545 Estagio Especifico V - 1ª Recepção SPA Cristiane Esch 13
142
Estagio Especifico III - Terapia Cognitivo-
PSI04-11553 Comportamental com Adultos. Vanessa Dordron 5
143
Estagio Especifico I – Psicologia Do Trabalho e
Organizacional – Análise Psicológica do Trabalho
PSI04-11541 e Saúde Mental no Trabalho Wladimir Souza 15
144
Ênfase em Psicologia e saúde (B)
145
Estagio Especifico II – Disp. de Atenção e
PSI03-11650 Saúde Mental (Laboratório Afetar) Alexandra Tsallis 1
146
PSI03-11701 Estágio Específico V - Análise Existencial Ana Feijoo 1
147
Estágio Específico III – (Psicologia nos
PSI03-11734 Centros de Cidadania LGBT) Anna Uziel 3
148
Estagio Especifico I – Psicologia Hospitalar
no HUPE:Experiências com pacientes
PSI03-11722 cardiopatas, suas famílias e equipe de saúde. Cristiane Esch 2
Estagio Especifico II – Psicologia Hospitalar
no HUPE:Experiências com pacientes
PSI03-11723 cardiopatas, suas famílias e equipe de saúde. Cristiane Esch 2
Estagio Especifico III – Psicologia Hospitalar
no HUPE:Experiências com pacientes
PSI03-11724 cardiopatas, suas famílias e equipe de saúde. Cristiane Esch 2
Estagio Especifico IV – Psicologia Hospitalar
no HUPE:Experiências com pacientes
PSI03-11725 cardiopatas, suas famílias e equipe de saúde. Cristiane Esch 2
Estagio Especifico V – Psicologia Hospitalar
no HUPE:Experiências com pacientes
PSI03-11726 cardiopatas, suas famílias e equipe de saúde. Cristiane Esch 2
150
Estagio Especifico II ( Gestalt-Terapia com
PSI03-11665 Adulto) Eleonora Prestrelo 1
151
PSI03-11706
Estagio Especifico V - Violência, corpo e
linguagem na clínica psicanalítica Heloisa Caldas 3
152
Estagio Especifico III – Socialização e
Inclusão Social – Movimentos dos Grupos
PSI03-11651 Sociais. Heloisa Ferraz 5
Estagio Especifico IV – Socialização e
Inclusão Social – Movimentos dos Grupos
PSI03-11652 Sociais. Heloisa Ferraz 5
153
Estagio Especifico I – Psicanálise com
PSI03-11702 Crianças, Adolescentes e adultos. Ingrid Vorsatz 4
154
Estagio Especifico IV ( Gestalt-Terapia
PSI03-11687 Criança, Adolescentes, Jovens e Adulto) Laura Quadros 1
155
Estagio Especifico II – Psicanálise, Clínica e
PSI03-11703 Transmissão. Marcos Eichler 5
156
Estágio Específico V – Atendimento
PSI03-11706 Psicopedagógico às Dificuldades de Leitura Marcia Mota 10
157
Estagio Especifico III – Psicoterapia das
Relações Familiares (Atendimento clínico
PSI03-11734 Família e Casal) Rosana Rapizo 1
Estagio Especifico IV– Psicoterapia das
Relações Familiares (Atendimento clínico
PSI03-11735 Família e Casal) Rosana Rapizo 1
Estagio Especifico V– Psicoterapia das
Relações Familiares (Atendimento clínico
PSI03-11736 Família e Casal) Rosana Rapizo 1
158
Estágio Específico II – Educação de Adultos :
repensando práticas, experiências e
PSI03-11703 articulando saberes. Simone Cagnin 7
Estágio Específico III – Educação de Adultos
: repensando práticas, experiências e
PSI03-11704 articulando saberes. Simone Cagnin 7
Estágio Específico IV – Educação de Adultos :
repensando práticas, experiências e
PSI03-11705 articulando saberes. Simone Cagnin 7
Estágio Específico V – Educação de Adultos :
repensando práticas, experiências e
PSI03-11706 articulando saberes. Simone Cagnin 7
Estagio Especifico I – Psicoterapia de
Crianças e Adolescentes (Psicanálise com
PSI03-11674 Crianças e Adolescentes) Sonia Alberti 1
Estagio Especifico II – Psicoterapia de
Crianças e Adolescentes (Psicanálise com
PSI03-11675 Crianças e Adolescentes) Sonia Alberti 1
Estagio Especifico III – Psicoterapia de
Crianças e Adolescentes (Psicanálise com
PSI03-11676 Crianças e Adolescentes) Sonia Alberti 1
Estagio Especifico IV – Psicoterapia de
Crianças e Adolescentes (Psicanálise com
PSI03-11677 Crianças e Adolescentes) Sonia Alberti 1
Estagio Especifico V – Psicoterapia de
Crianças e Adolescentes (Psicanálise com
PSI03-11678 Crianças e Adolescentes) Sonia Alberti 1
159
PSI03-11693 Estagio Especifico V – TCC com Adultos Vanessa Dordron 7
Estagio Especifico I - Crianças, Adolescentes,
Adultos e Família ( Saúde _ Humanização no
PSI03-11689 HUPE) Vinicius Darriba 8
Estagio Especifico II - Crianças, Adolescentes,
Adultos e Família ( Saúde _ Humanização no
PSI03-11690 HUPE) Vinicius Darriba 8
Estagio Especifico III - Crianças,
Adolescentes, Adultos e Família ( Saúde _
PSI03-11691 Humanização no HUPE) Vinicius Darriba 8
Estagio Especifico IV - Crianças,
Adolescentes, Adultos e Família ( Saúde _
PSI03-11692 Humanização no HUPE) Vinicius Darriba 8
Estagio Especifico V - Crianças, Adolescentes,
Adultos e Família ( Saúde _ Humanização no
PSI03-11693 HUPE) Vinicius Darriba 8
Estagio Especifico I - Crianças, Adolescentes
PSI03-11702 e Adultos (Clínica Psicanalítica) Vinicius Darriba 8
161
Ênfase em Psicologia Social e Institucional (C)
162
Estagio de Pesquisa V (Psicoterapia Fenomenológica Alessandro
PSI02-11822 Existencial) Gemino 1
Alexandra
PSI02-11808 Estagio Especifico I – Laboratório AFETAR Tsallis 2
Alexandra
PSI02-11809 Estagio Especifico II – Laboratório AFETAR Tsallis 2
Alexandra
PSI02-11810 Estagio Especifico III – Laboratório AFETAR Tsallis 2
Alexandra
PSI02-11811 Estagio Especifico IV – Laboratório AFETAR Tsallis 2
Alexandra
PSI02-11812 Estagio Especifico V – Laboratório AFETAR Tsallis 2
163
Estágio Específico V – Práticas psi e direitos Alice De
PSI02-11817 humanos:tranversalizando práticas Marchi 1
164
PSI02-11811 Estagio Especifico IV Angela Donato 3
165
Anna Uziel –
Jimena de
PSI02-11818 Estagio Específico I (Psicologia Jurídica – PRISÃO) Garay 3
Anna Uziel –
Jimena de
PSI02-11819 Estagio Específico II (Psicologia Jurídica – PRISÃO) Garay 3
Anna Uziel –
Jimena de
PSI02-11820 Estagio Específico III (Psicologia Jurídica – PRISÃO) Garay 3
Anna Uziel –
Jimena de
PSI02-11821 Estagio Específico IV (Psicologia Jurídica – PRISÃO) Garay 3
Anna Uziel –
Jimena de
PSI02-11822 Estagio Específico V (Psicologia Jurídica – PRISÃO) Garay 3
166
Estagio Específico V – Instituições de Saúde – Estágio
PSI02-11812 no ambulatório de nutrição PPC/UERJ Claudia Cunha 4
167
Estagio Especifico IV – Psicologia e Instituições de
Saúde (Psicologia Hospitalar no HUPE:Experiências
com pacientes cardiopatas, suas famílias e equipe de
PSI02-11811 saúde. Cristiane Esch 6
168
Estagio de Pesquisa V “Neoconservadorismo e
PSI02-11832 educação superior” Deise Mancebo 3
Eleonôra
PSI02-11813 Estágio Específico I -Gestalt -terapia com adultos. Prestrelo 3
Eleonôra
PSI02-11814 Estágio Específico II -Gestalt -terapia com adultos. Prestrelo 3
Eleonôra
PSI02-11815 Estágio Específico III -Gestalt -terapia com adultos. Prestrelo 3
Eleonôra
PSI02-11816 Estágio Específico IV -Gestalt -terapia com adultos. Prestrelo 3
169
Eleonôra
PSI02-11817 Estágio Específico V -Gestalt -terapia com adultos. Prestrelo 3
170
Estagio Especifico V – Violência, corpo e linguagem
PSI02-11812 na clínica psicanalítica. Heloisa Caldas 8
171
Estagio Especifico III - Psicologia Organizacional do
Trabalho – Psicologia Social do Trabalho e
PSI02-11820 Organizacional. Heloisa Ferraz 4
172
Estagio Especifico I - Psicologia Organ.do Trabalho
“Socialização e Inclusão Social” – Movimentos dos
PSI02-11818 Grupos Sociais. Heloisa Ferraz 6
173
Estagio Especifico V - Psicologia e Instituições de
PSI02-11812 Saúde (Clínica do Sujeito e Atenção Psicossocial) Ingrid Vorsatz 10
Jimena de
PSI02-11813 Estagio Especifico I – Educação e Socioeducação Garay 4
Jimena de
PSI02-11814 Estagio Especifico II – Educação e Socioeducação Garay 4
Jimena de
PSI02-11815 Estagio Especifico III – Educação e Socioeducação Garay 4
Jimena de
PSI02-11816 Estagio Especifico IV – Educação e Socioeducação Garay 4
174
Jimena de
PSI02-11817 Estagio Especifico V – Educação e Socioeducação Garay 4
175
Estagio Especifico II - ( Gestalt-Terapia Criança,
PSI02-11814 Adolescentes, Jovens e Adulto) Laura Quadros 6
176
Estágio Específico IV - (Atendimento
PSI02-11836 Psicopedagógico às Dificuldades de Leitura) Marcia Mota 2
177
Estagio Especifico I – Clínica do Sujeito e Atenção
PSI02-11808 Psicossocial (SPA tecendo rede com o SUS) Naiara Costa 12
178
Estagio Específico I– Atendimento Clínico de Família
PSI02-11828 e Casal Rosana Rapizo 9
Samira
Goulart/Cristian
PSI02-11828 Estagio de Pesquisa I - (1ª recepção SPA) e Esch 10
Samira
Goulart/Cristian
PSI02-11829 Estagio de Pesquisa II - (1ª recepção SPA) e Esch 10
Samira
Goulart/Cristian
PSI02-11830 Estagio de Pesquisa III - (1ª recepção SPA) e Esch 10
Samira
Goulart/Cristian
PSI02-11831 Estagio de Pesquisa IV - (1ª recepção SPA) e Esch 10
179
Samira
Goulart/Cristian
PSI02-11832 Estagio de Pesquisa V - (1ª recepção SPA) e Esch 10
Vanessa
PSI02-11808 Estágio Específico I Dordon 14
Vanessa
PSI02-11809 Estágio Específico II Dordon 14
Vanessa
PSI02-11810 Estágio Específico III Dordon 14
180
Vanessa
PSI02-11811 Estágio Específico IV Dordon 14
Vanessa
PSI02-11812 Estágio Específico V Dordon 14
Vinicius
PSI02-11813 Estagio Especifico I – Psicologia Comunitária Darriba 8
Vinicius
PSI02-11814 Estagio Especifico II – Psicologia Comunitária Darriba 8
Vinicius
PSI02-11815 Estagio Especifico III – Psicologia Comunitária Darriba 8
181
Vinicius
PSI02-11816 Estagio Especifico IV – Psicologia Comunitária Darriba 8
Vinicius
PSI02-11817 Estagio Especifico V – Psicologia Comunitária Darriba 8
182
Estágio Específico IV - Medidas e Métodos
Quantitativos em Psicologia/Aplicabilidade de
PSI02-11816 Métodos Quantitativos em Psico. Clínica e Social Victor Gomes 9
183
UERJ / IP
Coordenação de Graduação
2022
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