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MAUREN MANSUR MOUSSALLE CLAUDIA TAMACHIRO RICARDO HISAYOSHI TAKAHASHI Hf INTRODUGAO ‘cada cia a pratca de alvidade esportva toma-se mais popular em todas as faa eldrias Decorrente desta maior oferta e procure, hé o aumento na compettividade, principaimente em esportes de contato, o que resulta na maior incidéncia de traumabismos e situagdes de emergéncia decorrentes da atividade esportva Sendo assim, mais do que nunca o conhecimento por parte dos fisioteraneutas sobre as tematicas atandimento de emergéncia € primeiros socorros no esporle se faz necessério frente ds necessidades impostas pelo mercado de trabalho & pelo contexts histérico atual que a profissaa vem trihando. Soma-se a isto ofato da parlicipagdo recente, mas cada vez presente, do profigsional em quadra, juntando-se 2 equipe multidiscl- plinar, drecionando os primeiros cuidados aos acta. ia, o fsioterapeuta pode colaborar com o tratamento inifal,o que reflotirs nas consideragdes {uturas @ respeite do retorno, do treinamento, do desempenho e da reabiltagdo. Além disso, com © conhecimento ea expenéncia adquirdos, ter’ fundamentagio tednco-pratca para elaborar as questées preventivas as siuacdes apresentadas © Por meio da avaliagao clinica e funcional do aleta que necessita desta abordagem de urgén- 53-85 | 22 | PROFISIO | ESPORTIVA E TRAUMATO-ORTOPEDICA. 2012; ATENDIMENTO DE EMERGENCIA E PRINEIROS SOCORROS NO ESPORTE | @ OBJETIVOS Ao final da leitura deste artigo, espera-se que oleitor identiique as caraceristicas do alleta em stuagao de emergéncia, reconheca os crtérios de avaliagdo da cena, saiba posicionar-se teonicamente perante a situagdo apresentada, reconheca a sistemdtca dos tines de suportes de vide bésico e avencado; adquira 0 conhecimento para os atendimentos de primeiras socorres; tenha sempre attudes preventvas. M ESQUEMA CONCEITUAL Mf ATENDIMENTO DE URGENCIA E EMERGENCIA CONCEITOS Segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM), em 1995, a urgéneia é defnida como “uma ocoréncia im prevista de agravo & sade com ou sem rico potencial de vie, cuo portador nevessta de essisténcia médica imediata¢ a emergéncia écaracterzada por uma ‘constatagdo médica de condigbes de agravo é sade que complica em rigco eminente de vida ou sofrimento intenso, exigindo, portant, tratamento médica imediato™ Logo, entende-se por atendimento de emergéncta um conjunto de resursos e servigos com © objetivo de dar respostas és emergéncias que envolvem vidas humanes; ¢ atendimento pré-hospitalar (APH) como os procadimentos técnicos realizados no local onde ocorreu a emergéncia ¢ que se estende durante o transporte dls} vtima(s) até ohospta, com o objetivo de manté-las com vida € com seus sinais vitais estéveis até 2 chegada ao centro hospitalar ' LEGISLACAO Dentro das questies ligadas & area da sade no Pais, & importante atentar para a legislagdo a seguir, que dispde, entre outros assuntos, sobre o sistema de atendimento de urgéncies e emergéncias: i Lein? 8080, de 19 de setembro de 1990 esta lei reguiou, em todo o teritirio nacional, as agSes e os servos de saide, executados,isolada ou conjuntamente, em caréter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou juridicas de direito publica ou privado; I Resolugdes n°s 1.629/1996 e 1.671/2003" em 1986, 0 CFM qualficou o APH como senvipo médica, tanto na coordenagéo quanto na supervist, mas em 2003 a Resolugdo CFM n® 1671/2003 revogou a anterior, 1 Portarian® 81420014 o Ministério da Satide (MS), na gestéo do entao Ministo José Serra, normatizou APH com a Portaria n? 824, equal foi revogada pela Portarian? 814, de 2011, que é mais abrangente; 1 Paoriarian® 2048, de 5 de novemro de 2002 a MS defi, para fodoo tenério nacional, as dietizes para ofuncionamento de sistemas de atendimento de urgEncias, de forma regionalzada ¢ hierarquizada desde a fase de APH até a ntra-hospitalare de reabltagao; 1 Portarian® 1 963/200 esta portariaisttuiu a Poltca Nacional de Atengéo as Urgéncias, a ser implan- tada em todas as unidades federadas, respeitadas as competéndias das irés esferas de gestao; Portia n° 2.048, de 3 de setembro de 2008.’ o MS aprovou a regulamentagdo técnica dos sistemas estaduais de emergéncia i -ORTOPEDICA. 2012; | PROFISIO | ESPORTIVA E TRAUMATO: ATENDIMENTO DE EMERGENCIA E PRINEIROS SOCORROS NO ESPORTE | 3} HISTORICO Contexto hist6rico do atendimento pré-hospitalar LEMBRAR Considera-se como APH tod € qualquer assisténcia realizada,cireta ou indiretamente, fora do 4mbito hospitalar, por meio dos dversos meios e mtodos dispontveis, com uma resposta adequade & solcitacao, a quel poderé varia de um simples conselho ou uma orientagao mé- dica 20 envio de uma viatura de suporte bésico ou avangado ao local da ocort®ncia, visando & manutencdo da vida elou & minimizecdo das sequelas No Brasil, o sistema se divide em servigos moveis efixos. Q APH meével tem como missa0 0 sooortoimedato des vitmas que s80 encaminnades pare o APH fixo ou para o atendimento hospital. fnaldade do APH, como um servigo de saide, €possiiitar acura, orestabelecento do pacient e, em situagGes especifoas, salvar a vida das vitimas, mantles vivas até a chegada ao local onde seré possivel cus, diminur as sequelas, possibiitando melhor qualidade de vida ou mesmo a propria vida ® Analsando o context histincn,vefica-se que a primeira tentativa de organizagao mosema de auiliomédico ) ) oe -2- -2- -4- 4- 1 3- ) aq ) ea Respostano fra do arto g ABORDAGEM SECUNDARIA Apts a constatagio de que ndio hd risco eminente 3 vtima ou se ela jd se encontra estabiizada, 0 aten mento € precedido pela abordagem secundéria, que avaliae trata as lesdes evidentes ou potenciais.* Essa abordagem é composta pelos elementos que serdo descritos a seguir Exame fisico No exame fsico, so avaliados a colorecdo da pele, o aspecto da pusila, a movimentagao do corpo e @ resposta nervosa, se anormal ou ndo Coloragio da pele Para inividuos pouco pigmentados, o tam de pele normal éo rosado. Caso haa ateragao na coloragao da pele, deve-se lembrar que: rubor ou vermelhidao s40 indicios de intermago, queimadura por sol, alergias, presséo sanguinea alta ou temperatura elevada, pele acinzentada, branes ou palida pode signifcar problemas circulatonos, choque, hemorragia, exaustio térmica ou choque insulinico, cor amarela ¢ indicaiva de doenga ou disfungao hepatica i -ORTOPEDICA. 2012; | PROFISIO | ESPORTIVA E TRAUMATO: ATENDIMENTO DE EMERGENCIA E PRINEIROS SOCORROS NO ESPORTE | 3 pessoas entram em choque, a pele 2o redor da boca e do nariz gana um tom acinzentado, 2 oO Aavaliagdo em individuos de pele mais escura é mais diff, mas, normalmente, quando essas lingua, o interior da boca, os bios as unhas ficam etanéticas. 0 chogue por hemorragia & caracterizado por lingua ¢ mucose da boca paldas ou acinzentadas Pupilas ‘As pugiias podem indice algum dano nervoso. Quando uma delas dilatada, pode indicar 0 uso de {Grmaoos depressores do sistema nervoso central (SNC); quando uma ou as duas estdo dilatadas, pode ser indicagdo de chogue, intermagao, hipertermia ou uso de droga estimulante. Se a pupila ndo estiver fotorreagente, pode aver alguna lesdo cerebral, intoxiagao por coo! ou drogas (Quadro 1) Quadro 4 a) Situacao Diagndstico provavel ae, IPA, | (co0bricas (nomais) ondigio normal que deve ser Os ZO FS -_ | simetroes & avaliada de forma constante Naa SZ > reagentes az ee IEP’ hvisootiicas Acidente vascular carebral (AVC) 6 @ VD assmiicas, endo uma_ | trauratismo craniencetaico (TCE) wo ZZ >) lad oui contaida Miose: ambas contraidas Lesdo no SNC ou abuso de farmacos 7 LDS som reagéo a luz (loxinas) = fetal Wisi antes ‘Ambient com pouca lz, enoiaou J Faw | diatadas hipoxia grave, inconsciéncia, estado @s \ ce choque, parada cardiorespiratvia oOo we (POR), hemotragiae TCE. Font: Alplaco de Seria e Sezer Pca sade Gis 2,” « Tease earl 1974)" Movimentagio Aauséncia de movimentagao de algume parte do corpo ¢ indicatva de leso grave no SNC. As hemiplegias, a difculdade em movimentar as extremidades interes, a dorménciae o formiga mento bilateral, ou os défices motor ou sensoriais em membro superior, podem indica lesdo na ‘medula espinal, Uma pressao exercida contra a medula espinal pode levar a quadros de mitagao 20 uso dos membros Resposta nervosa anormal ‘Asensagéo de dorméncia ou formigamento em um membro com ou sem movimento é indicative de lesdo nervosa. A perda de sensibildade, a dor forte @ @ auséncia de pulsagao no membro podem ser ocasionadas por bloqueio de uma artria principal. A austacia total de dor ou de consciéncia mediante uma lesto grave ode ser causada por chogue, histeria,lesdes na medula ou até mesmo 0 uso de droges. Sinais vitais Frequéncia cardiaca Aftequéncia cardiace normal em individuos adultos € de 60 a 120 batimentes por minuto (opm e, em criangas, de 80 a 100 bpm, lembrando que os atfetas tém pulsagdes mais baixas do que os nao alletas. Frequéncia respiratoria O ritmo normal da respiragao é de 12 a 20 ciclos respiratGnos por minuto (rpm) nos adultos e de 15 a 30 rpm em oriancas. Temperatura ‘temperatura normal ica em tomo de 36.8°a 37°C. Pressio arterial Apressdio arterial deve ser inferior a 120 a 8OmmHg Saturagao de oxigénio A saturacdo do O, deve ser mantida entre 98 a 100% para uma pressdo arterial de oxigénio (Pa0,) de 90 a 100mmHg Escala de coma de Glasgow ‘escola de coma de Clasgow (ECC) & uma escola de base fsicldgica (Quadro 2) desenvolvda para avaliar ‘nivel de consciénca, relacionando-se com a gravidade do TCE eo progndstco de mortaidade das vita. | PROFISIO | ESPORTIVA E TRAUMAT O-ORTOPEDICA. 2012;1(3):53-86 | 2 ‘ORROS NO ESPORTE | 2 ATENDIMENTO DE EMERGENCIA E PRINEIROS S0¢ Quadro 2 Abertura ocular Melhor resposta verbal Melhor resposta motora Espontinea 4 | Onenlada(babuco, 5 | Obedoce ao comardo verbal | 6 39 <5 anos) ((rovimentos exponténeos) (Ordem verbal 3. | Confuso (choroiritado, 4 | Localiza a dor (retira a0 toque, | 6 se <5 anos) se <5 anos) Dor 2. | Palawas inapropriadas 3. | Reacio inespecifica (retraa | 4 (choto @ dor, se <5 anos) dor, se <5 anos) ‘Sem resposta 1. | Sons (gemidos & dor, 2 | Flexéo anormal (decorticacéo) | 3 se <5 anos) (flexdo normal, se < 5 anos) ‘Sem resposta 4 | Extensao a dor 2 (descerebracéo) (Fextio ‘anormal, s2 <5 anos) ‘Sem reapasta 1 Concluséo da avaliagao 1 Resuitado < 8 significa TCE grave (a vita esta em coma): 1 Resuitado compreendido entre e 13 signtica TCE moderado; 1 Resuilado compreendida ene 14.8 15 sgniica TCE lve eet (179) Fonte: Aeptcoce Escala de trauma ‘Aesoala de trauma (RTS, do inglés revised trauma score) & um indice de base fsiol6gica que pode auxiiar nna decisdo da triagem no APH, que leva em consideragéio os pardmetros de frequéncia respiratdxia, press arterial sistoica e ECG codificadas, representando as repercussdes fisioldgicas provooadas pelo trauma. O ‘somatinia dos parametros alcancados pade ser desde zera (maiores alteragies) até 12 (alteragdes minimas), onde a RTS menor ou igual a 11 refere-se ao ponto de coorte para o encaminamento.® Hf AVALIAGAO DAS LESOES MUSCULOESQUELETICAS As lesdes musculoesqueléticas so muito comuns na pratica esportva, ¢o fsioterapeuta deve estar apto para avaliar os riscos e fornecer os primeiros socorros adequados e direcionados, com 0 objetivo de con- trolar © edema ¢ o provessoinflamatério originados da lesa. Esses objetivos podem ser alcangados com 0 uso da erloterapia, associada 4 restrigfo das atividades, compressfio e elevacio da regio acometida (RICE: Rest = repouso, Ice = gelo, Compression = compressao, Elevation = elevacao)."*” IB Repouso:o repcuso ¢ fundamental para que otecido obtenha uma boa cicattizagao, evitando um estresse desnecessério Aquela regio. O tempo de repouso vai variar de acordo com a gravidade de cada leso, odendo ser um repouso total ou relafvo IE Gelo (crioterapia): ¢ uma das modalidades terapéuticas mais antigas e populares de tratamento de lestes agudas. Em virtude da diminuigao da temperatura no tecido, 0 gelo ovasiona reduodo da dor e do metabolismo local, redugdo do espasmo muscular e contengao do edema, alenuando o processo infiematério. Quando aplicado imediatamente apds a les4o, o gelo tem como principal objetivo minimizer 05 dados celuiares por hipoxta, que podem ocasionar um aumento do dano celular IH Compresso_consiste na aplicagéo de uma forga externa ao longo da circunferéncia de um segmento corporal Pade ser realizada com faixas elésticas, tras de tecidos ou disposttivos mecénicos de com- presstio, como as bombas pneumiticas I Elevacio: em associaeao ao fro € & compressa, iré atuar na redugdo interna do fluxo de sangue. A fora gravitacional iré impadir a estase sanguinea na regio, e a elevagao auxila o sistema linféitica na absorgao de sengue e outros fuidos da érea acometida. Mf TALAS DE EMERGENCIA LEMBRAR Astalas de emergéncia so ulizadas sempre queha suspeitas de fraturas.As imobilzagies devem sempre ser reazadas antes da remagio e/ou do transporte do alleta. Desta forma, algumas complicagies podem ser evttadas, como hemmorragias, extensdo da fratura e até mesmo choque hipovolmico Muito mais importante do que simplesmente imobilzar o segmento taturado é realizar a imobilizacao de forma adequada, ou seja, confiecer bem os pnneipias da téenica, que so os mesmos, independente do material uizado. Os dois principio fundamentzis sao: Ise possivelreaizara mobilzeodo no loc onde aconteceu a emergénciaevitando aoméximo movimentar catletae o segment afetado; IB atala deve imoblizar uma aticulagdo acima e abaixo da regio freturada HM MOVIMENTAGAO E TRANSPORTE DO PACIENTE LESIONADO Primeiremente, deve ocorrer o questionamento sobre a necessidade de transporte do paciente, e, para isso algumas situagdes devem ser analsadas™ desmaio, dor ou pressao (torécica ou abdominal) tontura repentina, requeza ou alleragéo na visio, difculdade respiratéria; dor repentina e forte, sangramentos: 10.a 16 minutos sem estancar, ferimentos com bordas que nao retomam; lestes com alleragdes nos movimentos ou sensibiidade nos 6rgdos funcionsis, como més, pés, face e genitalia, pupilas desiguas, ionsciéncia, equeira ou vomito apés o TCE: leséo na coluna vertebral 5 -ORTOPEDICA. 2012; | PROFISIO | ESPORTIVA E TRAUMATO: ATENDIMENTO DE EMERGENCIA E PRINEIROS SOCORROS NO ESPORTE | xy \dentificada a necessidade de movimentagéo e transporte do paciente, as tScnicas devem ser fundamentadas «em dois princisios basicos para que lesdes subsequentes nao ocorram e sejam realizadas somente apis a avaliagéo médica preliminar2'2 1 estabilizago de toda a coluna vertebral durante todo o provedimento, sequida de movimentago em bloco, sendo considerado o principio ouro; IE siuagdo de saide da vitima, de modo que o sooorista deveré empregar a técnica adequada, pois em vitimes graves o tempo &¢ um fator determinante de sobrevida, utiizando, assim, as técnicas de remaoa0 « imobilizagao mais répidas. Para otransporte de pacientes nao raumtios que apresentam dispneia, nica-se a colocago na posigo de Fowler (45° de incinagao de cebecsira); naqueles em chogue, indice-se a posigao de decdbito dorsal, com os Mills elevados,e, para os inconsoentes, na medida do possivel, indica-se a posigao em deoibto lateral esquerdo pare prevenir a espracio. decitbito dorsal, em maca de resgate do tipo longa, que deve ser colocada ao lado do paciente Enlre as tcnicas de remogo, apés a estabilizacto da regio cervical e da coluna como um todo, sequida dos MMlls @ supesiores (em alinhamento axial), o rolamento de 90° faz-se necessario para aqueles pacientes que se encontram em decibito dorsal e de 180° para aqueles em deciito ventral. Esses rolamentos devem ser fetos em equipe, onde cada um fica responsével oor um des segmentos corporais, quiades por uma voz aliva de comando.*21 oO 46 para os pacientes traumatcos, a posiggo para o transporte deveré ser exelusivamente em Sendo assim, as ttenigas de transporte v8o depender de algumas sitiagdes especficas, como mostra a Figura ‘eta cepaz de erdar |—>! Um scconista ‘poi lateral simples ‘Atel incepaz de andar ‘ois ou mais socortsias | Conscente |! Transport por exremdades Transports Transportepadréo em maca Irons ee ie Figura §~Agorina {~ dsntifcapdo para tansoorte do ata Fonte: Eatoraogooeaos. © 16. Qual iferenga entre as abordagens prmériae seoundéria apart da avalagdo da cena? Respost no fra do aio 16. 0 que as diferentes pigmentages podem signicar em individuos: AA) de pele mais clara? B) de pele mais escura? 17. Assinale o ipo de pupila que se caracterze por assimetria (uma contraida e cutra 10mmol -t (> 180mgisL-1),evitendo higogicemias utlizase hipoterrnia terapéutica em sobreviventes de PCR de riimos inicias no desibntaveis ou dest briléveis, em coma; reconhece-s¢ 0 baixo nivel de evidéncia disponivel, quando esto em causa ritmos néo destibriaveis; reconhece-se que muitos dos indicadores de mau prognéstico nos scbreviventes de PCR em coma néo 40 fiaveis, em particular nos doentes tratades com hipotermia terapéutioa, © 24. Cite trés principios bésicas da imobilzagéo de estes, conforme o CBMERJ 26 As imobilizagdes, quando necessanas, devemn ser realizadas A). qualquer momento durante o transporte 3) somente apés o atendimento hospital. ©) antes da remogéovtransporte do allt D) somente apis a remogdo 26, Qual a nova sequéncia de atendimento da ROP? A) ABCD. 8) BCAD c) CABD. D) CBAD 27. Quais s20 as agdes prelmineres no atendimento de emergéncia? 28. Arelagdo compressolventilacdo realizada por socorristas treinados deve ser de A) 302 8) 304 ©) 308 D) 154 Resposts no final do aria | PROFISIO | ESPORTIVA E TRAUMATO-ORTOPEDICA. 2012;1(3):53-86 | °2 ATENDIMENTO DE EMERGENCIA E PRINEIROS SOCORROS NO ESPORTE | §3. H CASOS CLINICOS CASO CLINICO 1 Um jogadior de v6le, apds salar para defender uma bola, baleu a cabega com 0 colega de time € caiu na quada desacordado, em decibito lateral, respirando e com pulsagéo presente © 28. Como ofsilerapeuta esporivo deve proceder nesse caso? Reeposta no fra do ao CASO CLINICO 2 Durante uma pertda de futebol de camgo, olaterel dreito, eo dividir um lance com o volante permaneoeu medialamente no chao, gntando, Suspeia-se de ratura na pema direita © 30. Como ofsioterapeuta deve proceder? Respost no fra do aio lM CONCLUSAO 0 reconhecimento precove de uma situagao de emergéndia e as aliudes a serem tomadas a partir da identficagdo, fundamentadas nos principios dos primeiros socorros, seja pelo APH, com menusea in loco, ‘1 pelo acionamento dos servigos meédicos de emergéncia, com pesterioratendimento em nivel hospital, tomemsefatores determinantes para o prognéstico de mortalidade. ‘Ném disso, estando o profissionel da érea da saide inerido neste context, cada vez mais com uma atitude decisiva¢ abrangente, anecessidade de mplementagéo, ou da elaboragéo prévia de protocolos assisten- cialis estruturados,faz-se necesséria para 0 aumento da sobrevida,repercutindo na melhora da qualidade de vida destes desportstas i RESPOSTAS AS ATIVIDADES E COMENTARIOS idade 2 Resposta: Entende-se por atendimento de emergéncia’ um conjunto de recursos e servgos, com o objetivo de dar respostas ds emergéncias que envolvem vidas humanas, por APH, os procedimentos nicos real zados no locel onde ocorreu a emergéncia, e se estende durante o transporte da(s) viimals) etéo hospital, com o objeto de manté-as com vide com os seus sinais vlais estaves alé a chegad ao centro hospitalar Atvidade 10 Resposta: D Comentario: As mangbras de Chin Lit e Jaw Thrust so técnicas manuais que podem ser usadas para a liberago da via aérea, sempre movimentando 0 minimo possive! a cervical, A manobra de Chin Lift consist ‘emcolocar a mao natesta da vita, indinando a cabeca paratrés,e com os dedos médio e indicador daoutra mo abaixar o mento, elevar a mandibule e, com o polegar, tracioner o mento para baxo. Jé, na menobra de aw Thrust, as duas maos do socorrstaestardo posicionadas em ambos os lados da face, posiionando os seus dedos indcador,médio e anular ogo abaixo ao éngulo da mandibula, que & empurrada para frente e gata cima, tendo cuidado em nao hiperestender a cervical, e, com os polegares, realizar a abertura da boca Atvidade 14 Respesta 8 vidade 15, Resposta:A abordagem priméra trata de uma viséo globel simultinea do estado do pacient, com o objetivo de identficar os problemas extemas Gbvios relacionados & oxigenagéo, circulagao, hemorragia ou outras deformidades; e a secundéria, que econtece epés a constatacdo de que nao ha rsco eminente d viima ou la se encontra estabiizada, atendmento esse que avaliae trea as esGes evdentes ou polencas Alvidade 17 Resposta: A Comentario: Os demais tipos referem-se somente & normaldade(\socdncas), miéticas (ambas contratdas, relerindo-e &lestio no SNC ou an abuso de frmacas) emidrecas (ambas dilatades, podendo estar presentesem ambiente com pouca luz, anoxia ouhinoxia grave, inconsciéncia, estado de choque, PCR. hemorragia e TCE). Atvidade 20 Resposta: A Comentario: AECG engloba estes trés pardmetros, pois se trata de uma escala de base fisiclogica desen- volvda para avalar o nivel de eonsciéncia, relacionando-se com a gravidade do TCE e o progntstico de mortaidade das vtimas, Atvidade 25, Respesta C Comentro:As imobiizagdes dever semore serrealzadas antes daremocao eiou do transporte dota, paraque 2s complcages, como hemartagias extersto da rata e alé mesmo choquehipovelémico, possam ser evitadas Alvidade 26 Resposta: C Comentéro: A sequéncia antiga (ABCD) foi abendonada, pois, na alualdade, apds estudos conclusive vetficou-se que iniciar pelas compressdes torécicas em vez de primeiro abrir as vias aéreas e aplcar as insufiagdes, como recomendavem as Diretnzes de 2005, pode salvar um nimero maior de vitimas, no mo mento que mantém o sengue creulando. i -ORTOPEDICA. 2012; | PROFISIO | ESPORTIVA ETRAUMATO- ATENDIMENTO DE EMERGENCIA E PRINEIROS SOCORROS NO ESPORTE | $2 Nividade 27 Resposta: Avaiagao da responsividade, ativagao imediata da equipe médica, posicionamento da vitina e posicionamento do socorrista Comentario: Essas apGes sao consideradas “o primeira passo’, segundo as publcapdes daAHA, demode que, clepois de avaliada a cena ¢ reaizada essa sequénesa de ales, deve se inciar com as compressbes tordeicas ivvidade 28 Resposta: A Comenténo: Verfioou-se que as compresses tordcioas devem ser de elevada qualidade, o que significa que

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