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INFORMAÇÕES
GERENCIAIS
Sumário
1. Apresentação l.......................................................................07
2. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos – SCM...............08
3. A cadeia de suprimentos e sua evolução...............................14
4. Conceitos e Principais Aspectos............................................20
5. Modelos de integração ao longo da SCM..............................25
6. As 7 expectativas do cliente na gestão integrada da
cadeia de suprimentos..........................................................33
7. Nível de serviços logísticos apresentados ao cliente.............40
8. Tempo de reposição ou lead time...........................................45
9. Resumo I................................................................................50
10. Apresentação II......................................................................51
11. A restruturação consolidada da cadeia de suprimentos.........52
12. Construindo parcerias na cadeia de suprimentos..................57
13. O sincronismo na cadeia de suprimentos..............................62
14. O processo de planejamento de uma rede de suprimentos...69
15. Gestão colaborativa na SCM.................................................74
16. Previsão da demanda e suprimentos.....................................79
17. Configuração da demanda.....................................................84
18. Resumo II...............................................................................89
19. Apresentação III.....................................................................90
20. A atividade de compras ao longo da cadeia...........................91
21. O ponto de partida. O pedido.................................................98
22. Os estoques ao longo da rede.............................................103
23. Politicas de estoque.............................................................108
24. Localização de instalações..................................................113
25. Resumo III............................................................................118
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26. Apresentação IV...................................................................119
27. O transporte na SCM...........................................................120
28. Modais de transporte...........................................................125
29. Decisões estratégicas de transporte....................................132
30. Roteirização inteligente........................................................137
31. Documentação para transportar...........................................142
32. Transporte internacional.......................................................147
33. Resumo IV............................................................................152
34. Apresentação V....................................................................153
35. O controle na cadeia............................................................154
36. Aplicação do Balanced Scorecard na rede..........................159
37. Maximizando o desempenho................................................164
38. Tecnologia da informação na SCM.......................................169
39. Casos de sucesso.................................................................174
40. Resumo V.............................................................................179
41. Glossário..............................................................................180
42. Referências.........................................................................183
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Apresentação
Caro/a estudante!
Ementa
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Objetivos Gerais
Competências e Habilidades
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Nesta seção vamos entender o gerenciamento da cadeia de
suprimentos - SCM, a cadeia de suprimentos e sua evolução,
os conceitos e principais aspectos da cadeia de suprimentos,
modelos de integração ao longo da SCM, as sete expectativas
do cliente na gestão integrada da cadeia de suprimentos, o
nível de serviços logísticos apresentados ao cliente e o
tempo de reposição ou lead time.
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Estimados alunos, benvindos a disciplina de Gestão da Cadeia
de Suprimentos. Toda economia é baseada no consumo. As
nações criam o ambiente econômico necessário e com a maior
estabilidade possível para que as empresas que nelas se
encontram instaladas funcionem dentro da melhor normalidade.
O segundo setor, ou seja, as empresas do mercado, geram
produtos e serviços para que os indivíduos consumam. Este
consumo gera impostos que alimentam a arrecadação dos
governos que utilizam estes valores para devolver em forma de
serviços de segurança, educação, cultura, saúde entre outros
para os cidadãos que habitam essa nação. Esta é a dinâmica
instaurada que em alguns casos funciona bem e em outros nem
tão bem.
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Vamos analisar cada um destes “R”:
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fator de diferencial competitivo, hoje se tornou um elemento
indispensável em todo bem ou serviço oferecido em qualquer
mercado. Essa exigência é produto da profissionalização dos
consumidores que cada vez são mais exigentes, fato este
promovido pelo acesso à informação, principalmente a partir da
popularização da internet. Aqui nos deparamos com os
departamentos de pesquisa e desenvolvimento, marketing,
produção e controle da qualidade.
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das atividades comerciais de qualquer empresa. Aqui se
enquadram os departamentos de marketing, desenvolvimento
de produtos, inovação, distribuição e produção.
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sede nos Estados Unidos, a gestão da cadeia de suprimentos
se refere aos “processos que envolvem fornecedores-clientes e
ligam empresas desde a fonte inicial de matéria-prima até o
ponto de consumo do produto acabado” (APICS apud Pires,
2014).
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Até esse ponto verificamos a concepção básica de uma cadeia
de suprimentos. Na próxima unidade vamos conferir as
diferentes conceituações a esse respeito, assim como os
principais aspectos que definem, não só a formatação da
cadeia como as formas mais apropriadas de gestão.
Boa leitura!
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Como já sabemos, desde épocas remotas, os produtos eram
elaborados de forma artesanal. Não existiam indústrias nem
processos estabelecidos para produção em massa. Assim, os
artesãos eram responsáveis por todas as etapas do ciclo
produtivo e se valiam, principalmente, de suas habilidades ou
do ofício que apreendiam de forma hereditária de geração em
geração. Dessa forma, era comum identificar as famílias e seus
ancestrais pelo papel que ocupavam nas sociedades nas quais
viviam: artesãos, comerciantes, viajantes, donos das terras e
dos recursos. No começo os artesãos trabalhavam por conta
própria e isso aconteceu ao longo de milênios. Em um
momento da história apareceram os primeiros artesãos, que
em lugar de trabalhar manufaturando de forma independente
começaram a utilizar as ferramentas de alguma oficina cujo
proprietário recebia encomendas de determinados produtos.
Ainda não existia um padrão, cada bem produzido tinha a
mesma utilidade de outros produzidos pela mesma oficina, no
entanto, as características eram particulares visto que não se
trabalhava com moldes, planos ou equipamento de produção
linear. Neste ponto se estabeleceu uma lógica de produção na
qual o comerciante, ou era dono dos recursos naturais ou os
adquiria de quem os possuía, assim recebia as encomendas de
produtos que ele repassava para as oficinas, fornecendo
assim a matéria prima. Uma vez finalizada a produção o bem
voltava para o comerciante que realizava a venda e por sua
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vez acertava com a oficina o valor negociado pela manufatura.
Percebam que já enxergamos uma forma, ainda precária, de
cadeia de suprimentos com poucos atores bem definidos, o
comerciante, o fornecedor de matéria prima e a manufatura nas
oficinas.
https://canalhistoria.pt/blogue/james-watt-e-a-maquina-
a-vapor/
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Assim começava a revolução industrial na Inglaterra, mas que
rapidamente se expande para todos os países de economias
mais fortes no mundo inteiro. O formato de cadeia de
suprimentos ganha novas atores e performance. Existiam as
primeiras indústrias que recebiam o fornecimento de matérias
primas e insumos de vários fornecedores, muitos deles
extrativistas. Logo, os produtos acabados dessas indústrias
passavam para as mãos dos comerciantes que os negociavam
junto às famílias ou consumidores finais.
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A Ford, assim como o resto das montadoras no mundo inteiro,
segue esses preceitos até o momento que entra em jogo um
fator que viria a mudar toda esta filosofia e dinâmica
produtiva. O mercado baseado em diversidade.
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• Foco das fábricas na menor diversidade possível,
precisamente para evitar muita atividade de set-up.
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E ainda encontramos nessa publicação:
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Vocês sabem a diferença entre cadeia e rede? Muito bem,
começaremos esta unidade esclarecendo essa diferença dentro
dos diferentes conceitos de cadeia de suprimentos. Imaginem
agora uma cadeia, ela, normalmente apresentará um design
linear. Nessa lógica uma parte da cadeia se relaciona apenas
com a parte seguinte e com a anterior. Agora imaginem o
design de uma rede, ela pode ser circular, quadrada, retangular
uniforme, desuniforme, ou seja, não interessa o formato, o que
interessa são os relacionamentos, todas as partes podem ter a
possibilidade de se relacionar entre si.
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Figura 3 – Cadeias e Redes
Adaptada pelo autor - (Pires, 2014)
Cadeias produtivas
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de uma cadeia produtiva ou de várias delas. É só imaginar um
fornecedor de algum tipo de matéria prima, que fornece para
vários tipos de indústrias e tem toda uma distribuição montada
para esse fim.
Cadeias de valor
Cadeias de suprimento
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Figura 4 – Cadeia de suprimentos – Sentidos dos
fornecimentos
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Lembrando dos “7 R” da logística, que serão apresentados em
outra unidade, o autor acima se referia ao produto ou serviço
“no local certo” e no “momento certo”.
Boa leitura!
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De acordo com Pires (2014) existem várias formas de criar
interação ao longo da cadeia de suprimentos. Aqui vamos
apresentar algumas dessas formas seguindo a linha de
raciocínio do autor, mas deixamos claro que não são as
únicas, e fica a ideia aberta para que os diferentes setores
encontrem o modelo que se mostra mais eficiente. Também não
colocaremos rótulos nas diferentes modalidades, pois o que
importa é sua metodologia e lógica, e não o seu nome
específico.
Modelo 1
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A figura a seguir apresenta o modelo.
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Já o segundo item consiste nos níveis verticais existentes em
cada um dos níveis horizontais do ponto anterior.
Modelo SCOR
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• Mapeamento de softwares que melhor se adaptem ao
design de cada cadeia.
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O modelo SCOR pode ser extremamente útil em
algumas situações nas cadeias de suprimentos
de diferentes setores industriais e comerciais.
Acesse o artigo a seguir e fique sabendo mais a
respeito deste assunto.
https://www.fm2s.com.br/o-que-modelo-scor-cadeia-
de-suprimentos/
MODELO B
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Figura 7 – Processos de negócios de acordo com o Modelo B
Adaptado pelo autor de (Pires, 2014)
Modelo C
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Figura 8 – As quatros frentes de trabalho do Modelo C
Adaptado pelo autor de (Pires, 2014)
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Sempre devemos ter presente que todo este esforço
empresarial, somente se justifica se existem consumidores
para adquirirem e consumirem os produtos e serviços gerados
pelas empresas. Por isso, na próxima unidade, vamos falar a
respeito das expectativas desses consumidores.
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Caros alunos, seguem algumas perguntas para partirmos de
alguns pressupostos para esta unidade.
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Expectativa 1: O produto certo, não outro
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utilizar, ou, se ainda precisarão criar um novo canal,
primeiramente terão que entender onde encontrar o
consumidor para aquele produto. Talvez eles descubram que
podem achá-lo em vários locais, logo poderão utilizar vários
canais de distribuição. Essa atividade é de suma importância
porque todo o esforço empresarial culmina com o produto
disposto na prateleira para o cliente, se assim o quiser, adquirir o
mesmo.
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as duas devem ser fabricadas em indústrias têxtis do Vietnam
ou de algum outro país oriental, as duas pagam o mesmo
transporte para chegar até o Brasil e as duas pagam exatamente
o mesmo valor de impostos, então, porque vocês acham que
uma custa 5 vezes o valor da outra? Acertaram, porque
existem consumidores dispostos a pagar esse preço porque
eles percebem um valor agregado que por alguma razão os
deixam satisfeitos. Isso acontece no âmbito psíquico e é muito
bem trabalhado pelo marketing.
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Expectativa 5: O produto no momento exato
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Você sabe discernir a diferença entre os
produtos das empresas e os produtos que os
consumidores querem adquirir baseados em
suas necessidades? Este artigo apresenta
algumas soluções neste sentido. Acesse e
aproveite!
https://www.agendor.com.br/blog/necessidades-
e-expectativas-dos-clientes/
Boa leitura!
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Primeiro vamos deixar claro quem são os clientes ao longo da
cadeia. Como já falamos em outras unidades da disciplina,
neste exercício, todos os atores da mesma, por momentos são
compradores e por momentos são fornecedores. O único que
apenas se comporta como comprador, sem ser fornecedor, é o
ciente final. Para conseguir a satisfação total e cumprir à
altura com as 7 expectativas do cliente, que estudamos na
unidade 5, o nível de serviço logístico entregue por todos os
atores ao longo da cadeia deve ser, no mínimo, satisfatório.
Logo, cada vez que alguém na rede faz uma compra, terá
alguém que vendeu. O tratamento e as condições da realização
desse processo estão diretamente ligados ao nível de serviço
entregado.
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Figura 9 – Elementos que constituem o serviço ao cliente na
SCM
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qualquer tipo de sistema que auxilie para que esta dinâmica
empresarial seja satisfatória para o cliente. Por fim, na última
coluna verificamos todos os elementos que se tornam necessário
para o pós-venda e que ajudaram a fidelizar os clientes.
4. Outros: 7%
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Por essa razão dedicaremos uma unidade inteira para tratar do
lead time, visto que das atividades de gestão da cadeia de
suprimentos, uma das mais difíceis, é administrar a variável
tempo. Paremos por um momento para analisar, nesse sentido, o
setor de comércio eletrônico. Nos primeiros tempos de existência
das lojas virtuais, as empresas estabeleciam seus diferencias
competitivos pelo tipo de produtos que comercializavam. No
mundo globalizado, toda empresa tem acesso a fornecedores
que provem todo tipo de produtos e marcas, assim, em pouco
tempo, esses diferenciais desapareceram porque todas as lojas
conseguiam vender pela internet o mesmo tipo de produtos.
Assim, o diferencial, por um bom tempo passou a ser o preço e
as condições de pagamento. O sistema financeiro, hoje,
permite que qualquer empresa consiga utilizar métodos de
pagamento e parcelamento junto a seus clientes de forma
igualitária, assim, essa variável para estabelecer diferenciais
também se tronou nula. Rapidamente, todas as lojas virtuais
possuem as mesmas vantagens financeiras. Por fim, o que se
estabeleceu como um elemento para estabelecer vantagens
competitivas foi o tempo de entrega. Algumas pesquisas
mostram que clientes estariam dispostos a pagar mais caro por
produtos que são entregues de forma mais rápida.
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Figura 10 – Valor agregado ao produto de base
Adaptado pelo autor de (Christopher, 2013)
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Este termo, lead time, vem ganhando espaço amplo no mercado
e tem sido utilizado por muitas empresas para estabelecer
vantagens competitivas por meio da agregação de valor aos
produtos comercializados.
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Esse tempo é de extrema importância e se transformou em um
dos fatores que as empresa mais procuram aprimorar dentro
duas atividades logísticas. Ele precisa ser calculado de forma
eficiente e verdadeira levando em conta todas as variáveis que
podem influenciá-lo e modificá-lo.
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A solução que as empresas encontram para diminuir essa
laguna, é precisamente a manutenção de estoques, e essa, é
uma das funções principais de sua existência, como já
discutimos em outros capítulos. Para conseguir esse resultado e
manter um nível ótimo de serviço ao cliente, as organizações
trabalham com a previsão da demanda. Acontece que esse
número está longe de ser perfeito, por mais sofisticada que seja a
metodologia para obtê-lo.
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Encontramos em Christopher (1998), “lead time ou tempo de
throughput é o tempo necessário para que um produto evolua
da concepção ao lançamento, do pedido à entrega ou da
matéria-prima ao cliente e inclui o tempo de processamento e o
tempo de fila.”
http://marcusmarques.com.br/estrategias-de-negocio/
a-importancia-lead-time-um-e-commerce/
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condição de cumprimento de prazos”. Logo, os fornecedores
devem estar alinhados com as datas estipuladas e precisa
existir um entendimento conjunto a respeito dos prazos de
entrega. Na seguinte figura Baily (2002) apresenta as diferentes
percepções sobre este tema.
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As cadeias de suprimento de todos os setores industriais e
comerciais têm se desenvolvido de forma a atingir altos
graus de eficiência em todo tipo de mercados. Vimos nesta
seção a forma como a evolução se deu e quais os modelos de
integração que se encontram hoje em dia nas diferentes redes.
Vimos também as expectativas que os clientes têm a respeito
da capacidade de respostas de atendimento que estas cadeias
desenvolveram.
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Nesta seção vamos estudar a restruturação consolidada da
cadeia de suprimentos, as parcerias e o sincronismo na cadeia
de suprimentos, o processo de planejamento de uma rede de
suprimentos, gestão colaborativa na SCM, previsão da
demanda e suprimentos e, ainda, a configuração da demanda.
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Na maior parte dos setores industriais e comerciais as cadeias
de suprimento já se encontram estabelecidas e em
funcionamento. Em alguns setores as mesmas foram
desenvolvidas a décadas e continuam funcionando da mesma
forma que quando foram criadas, décadas atrás, com uma
realidade totalmente diferente do mercado. Claro que essa
não é a situação de todos os setores.
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Observem que esta reengenharia, por assim chamá-la, se dá
em dois sentidos. Primeiro de forma horizontal, com uma
seleção dos melhores parceiros, e depois vertical,
aprofundando o relacionamento com eles.
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Na figura a seguir conseguimos visualizar diferentes quadrantes
de desenvolvimento de parcerias.
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Vantagens de um fornecedor único
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• Maiores recursos dispendidos na comunicação com o
conjunto de fornecedores.
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A gestão da cadeia de suprimentos tem evoluído com o passar
das décadas. Anteriormente as empresas entendiam que
deviam se preocupar apenas com as atividades de seus
negócios. Com o passar do tempo verificaram na prática a
necessidade de que exista uma maior integração, visto que
ante qualquer obstáculo que um dos integrantes da cadeia
sofria, todos, nela, eram impactados.
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Logo, as atividades de venda e reposição desenvolvidas nas
lojas também são de incumbência direta do transporte, do
centro de distribuição, da indústria e de todos os fornecedores
de matéria prima. Analisando esta dinâmica percebemos
facilmente a necessidade de gestão conjunta, de circulação de
informações e dados e da tomada de decisão conjunta.
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apenas de forma individual. Na figura a seguir verificamos as
estratégias possíveis de integração e atividade colaborativa
entre empresas de acordo com as ideias de Taylor.
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Cabe destacar que a formação de parcerias pode se dar tanto
no sentido vertical como horizontal. O conceito de “parcerias 360
graus” indica não só a possibilidade, mas também a necessidade
da formação de ecossistemas que permitam e promovam
relacionamentos entre todos os atores da cadeia. O modelo de
ecossistema deve estar estabelecido com foco no conceito
ganha-ganha onde um fornecedor pode realizar negócios com
todas as empresas consumidoras integrante do sistema. Por
sua vez, essas empresas podem decidir adquirir materiais de
qualquer um dos fornecedores. Da mesma forma, os
fornecedores podem realizar parcerias estratégicas para
melhorar as condições de fornecimento e ainda desenvolver
em conjunto novas possibilidades até o momento não existentes.
Isso pode acontecer quando uma grande empresa produz uma
demanda, de materiais ou matérias primas, que nenhum dos
fornecedores se encontra em condições de abastecer de
forma unitária.
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É comum que encontremos na prática cadeias de suprimentos
convencionais nas quais cada empresa cuida de suas
atividades sem ter uma visão sistêmica. É o que Christopher
(2013) convenia em chamar de funcionamento sincronizado da
cadeia de suprimentos. Ele define que sincronização implica
que cada fase de cadeia está ligada a outra e todas elas
“marcham na mesma batida”. Como já falamos em outros
momentos, esta conexão entre as entidades da cadeia se dá por
meio do fluxo de informações. Assim, encontramos nesse fluxo
dados como previsão da demanda, cronogramas de produção e
suprimentos, lançamento de novos produtos, alterações de
materiais e suas características, disponibilidade de matérias
primas, insumos e produtos semiacabados, níveis de estoque e
qualquer outra informação que torne a rede mais integrada.
Planejamento e programação
• Visibilidade de materiais
• Planejamento avançado
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• Programação e previsão
• Gestão da capacidade
Design
• Design mecânico
• Design elétrico
• Seleção de componentes
• Desenvolvimento de protótipos
• Validação de design
• Geração de mudança
Gestão de pedidos
• Gestão de exceções
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Fornecimento e aquisição
• Fornecimento estratégico
• Seleção de fornecedores
• Seleção de componentes
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No esquema podemos entender de que forma, por meio de
realização de parcerias inteligentes e colaborativas, os negócios
acontecem em todas as camadas da cadeia. Os fluxos variados
se deslocam entre os consumidores e fornecedores.
Movimentação financeira, de informações, e de produtos e
serviços. Percebam que no fluxo de serviços falamos da
terceirização como uma modalidade em alta. As empresas cada
vez mais se focam no seu core business e por meio de
atividades de in-sourcing e re-sourcing deixam algumas
atividades, até estratégicas, com empresas parceiras. Essas
ações dão sinergia a toda a cadeia. Quem anteriormente era
um fornecedor, hoje é um parceiro de negócios totalmente
comprometido não somente com os resultados da empresa,
mas também com todos os processos internos que levam a
atingir esses objetivos.
https://www.allog.com.br/blog/cadeia-de-suprimentos/
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Na medida que os estoques alcançavam o ponto de pedido, o
gestor de compras do mercado realizava a compra de mais
bebidas. Essa dinâmica mudou e simplificou a operação
implementando processos diretos de reposição inteligente.
Agora, a distribuidora recebe a informação de consumo e de
previsão da demanda por parte dos sistemas do supermercado.
A própria empresa de bebidas controla o estoque e não existe
mais ordem de pedido nem preocupação nesse sentido por
parte dos gestores do mercado. Por isso, é comum que
encontremos repositores nos corredores dessas lojas repondo
produtos nas prateleiras. Sempre na hora certa e
acondicionados de acordo com as exigências de qualidade das
marcas trabalhadas.
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Figura 16 – Sincronização da Cadeia
Adaptado pelo autor de Chistopher (2013)
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Essa atividade prepara os colaboradores que trabalharam com a
reposição nas próprias lojas. Voltemos ao exemplo da reposição
atual de distribuidoras de bebidas nas redes de supermercado.
Esses profissionais recebem treinamento amplo para que
entendam a integração e sincronismo que devem estar
presentes na operação. Existe uma atitude nesses funcionários
que deixa de forma bem clara o envolvimento da empresa de
bebidas com a operação do mercado. Eles, assim como os
próprios funcionários do mercado, são treinados para
entender o lay-out do supermercado, assim como da
localização dos produtos nas prateleiras. Isso porque os
clientes interpelam eles também atrás de informações de
qualquer produto que estejam procurando. Para o consumidor,
se estão trabalhando no recinto, precisam conhecer o mesmo. A
ação exemplifica um bom exemplo de parceria bem-sucedida.
Bons estudos!
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Caros alunos, são muitos e de certa complexidade os
processos que vamos encontrar ao longo de qualquer cadeia de
suprimentos. Essa complexidade exige que exerçamos de
forma dedicada a primeira função, a administração, ou seja, o
planejamento. Planejar atividades que devem funcionar de
forma sincronizada exige um exercício prévio de amplo e
detalhado levantamento de informações em toda a rede. Ballou
(2006, p. 485) criou uma lista de possíveis dados que não podem
faltar nesta sondagem. Eles são:
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• Tamanhos de embarque por produto
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como dados podem ser transformados em informações úteis
que sirvam para diagnóstico, compreensão de uma situação de
mercado e até para tomada de decisões.
• 2019
• 1500 unidades
• Referência 25R
• Tênis
• Sul
• 2018
• Quarto trimestre
• 30%
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Para essa modelagem existe uma série de técnicas. Entre elas
podemos encontrar:
• Técnicas de gráficos
• Modelos de simulação
• Modelos heurísticos
• Modelos de otimização
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Planejamento do fluxo e programa mestre de produção: a
produção que deve ser realizada de acordo com a previsão da
demanda e os níveis de estoque por unidades existentes são
os exercícios desta etapa. Pode ser realizado mensal ou
semanalmente.
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Desde os anos 90 que a cadeia de suprimentos vem sendo
enxergada como um sistema de empresas que trabalham em
conjunto para oferecer serviços de alto nível para os clientes.
Dessa forma, foram desaparecendo as fronteiras que existiam
entre as diferentes companhias e, paulatinamente, as mesmas
começaram a se organizar em um sentido mais horizontal entre
fornecedores, produtores, distribuidores, representantes,
empresas logísticas, centros de distribuição e varejo. De
acordo com Pires (2014) esse contexto de colaboração se dá
quando as empresas dividem as responsabilidades de forma
planejada no sentido de troca de informações assertivas no que
respeita a planejamento, organização, execução e controle de
atividades ao longo de toda a cadeia. Percebam que mais uma
vez as quatro funções da administração se fazem presentes
para realizar a gestão de processos. Essa rede de contatos e
trabalhos conjuntos começa naturalmente a partir da empresa
com aquela que mais se mantém relacionamentos e, aos
poucos, vai se expandindo de forma horizontal com o resto
das organizações que fazem parte da cadeia de suprimentos na
qual elas atuam.
• Reposições de estoques
• Promoções
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4. Continuos Replenishment (CR)
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Pires (2014, p.170), ainda, ressalta que em pesquisa realizada
junto a vários clientes que se valem dessa metodologia
encontra-se os seguintes benefícios:
• Carregamentos/despachos menores;
Boa leitura!
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No mundo empresarial, um dos dados mais difíceis de serem
conseguidos e elaborados é a previsão da demanda. Para a
gestão eficiente da cadeia de suprimentos, essas informações
são de importância vital, a tal ponto que em muitos casos
pode determinar o sucesso ou insucesso de uma operação
comercial ou industrial. Vamos lembrar aqui o conceito de
demanda e de oferta, do ponto de vista econômico. A demanda
consiste no desejo dos consumidores de adquirir um determinado
produto em um certo momento por um preço estipulado.
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Obter esse valor é de suma importância para realizar o
planejamento da produção e o dimensionamento dos estoques,
tanto de produtos acabados como das matérias primas,
insumos e todo tipo de materiais necessários para a
produção. Nessa linha de raciocínio (Ballou, 2006, p. 242)
coloca: “Os níveis de demanda e os momentos em que
ocorrem afetam fundamentalmente os índices de capacidade,
as necessidades financeiras e a estrutura geral de qualquer
negócio”.
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Figura 18 – Padrões possíveis de demanda regular
Adaptado de (Ballou, 2006)
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Por último, no gráfico C, observamos que existe tendência
geral crescente, mas oscilante entre períodos e ainda com
sazonalidade o que se verifica nos picos inferiores e superiores da
curva de vendas.
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são da ordem não quantitativas. Consistem em métodos não
científicos e devem ser utilizados, preferencialmente, em
previsões de médio e longo alcance.
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Tudo o que colocamos até agora a respeito de demanda e sua
previsão consiste em posicionamentos reativos, ou seja, parece
ser que a demanda é que determina a vida das empresas,
como se fosse um número estabelecido pelo destino ao qual
as empresas devem obedecer. Na realidade não é bem assim.
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para atingir novos clientes e, ainda, manter o nível de serviço
entregue na atualidade. É aconselhável um diagnóstico profundo
da lucratividade por cliente. A maior parte das empresas se
surpreenderiam dos resultados de uma atividade dessas. Uma
das ferramentas que podemos utilizar é a Classificação ABC de
clientes. Lembram da Análise de Pareto, na qual, se aplicarmos
neste sentido, podemos determinar que 20% dos clientes
geram 80% dos lucros e que os outros 80% de clientes geram
apenas 20% do lucro restante da empresa. Dessa forma,
podemos estabelecer, pelo ticket médio de cada consumidor,
clientes em três níveis de lucratividade, como a figura a
seguir nos explica figurativamente.
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Um ponto importante a levar em conta fica por parte da
elaboração de planilha de custos, mais lucratividade dos
módulos. Para a empresa prestadora de serviços deve
compensar muito mais trabalhar com o módulo 3, depois com o
dois e por fim com o 1, de forma decrescente.
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Da mesma forma, você pode pesquisar e integrar produtos à
rede que se encaixem nos padrões de distribuição praticados e
que possam agregar valor ao serviço logístico.
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Aplicar políticas e estratégias para que se evite essa
sazonalidade distributiva e que os níveis de pedido sejam
constantes é uma boa atitude para controlar esse problema. A
implementação normal das economias de escala por meio de
práticas rotineira como descontos por quantidades
encomendadas, políticas de reabastecimento, produção em
lotes e promoções específicas colaboram para este tipo de
acúmulo. O problema é que essa situação pode promover
gargalos que vão acabar diminuindo o desempenho da cadeia
como um todo.
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As cadeias de suprimento de todos os mercados foram, com o
passar do tempo, se estruturando para conseguir um
funcionamento mais eficiente. Isso foi conseguido por meio da
realização de parcerias entre diferentes empresas com o
intuito de promover uma gestão mais colaborativa em todos
os níveis dessas redes.
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Nesta seção vamos estudar a atividade de compras ao longo da
cadeia, o ponto de partida, o pedido, os estoques ao longo da
rede, as políticas de estoque e as localizações de instalações.
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Estimados acadêmicos, toda empresa precisa de todo tipo de
materiais para executar suas atividades. Prédios, equipamentos,
escritórios, veículos, computadores, maquinários, insumos,
matérias primas, produtos semiacabados, e tantos outros.
Percebam que tudo o que nominamos se enquadra no
conceito de bens, ou de produtos físicos.
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A principal função dessa atividade empresarial é o suprimento
das necessidades de materiais, produtos ou serviços que se
tornam indispensáveis para toda atividade empresarial e
comercial. Devemos levar em conta que o passo anterior ao
fator compras é o planejamento devido para que as
quantidades e a qualidade adquirida sejam a realmente
desejada.
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O autor explica que para definir o material certo, o setor de
compras precisa da interação dos departamentos de marketing,
engenharia e produção, visto que eles se envolverão
diretamente na produção de um determinado produto ou
serviço. Dessa forma, entende-se que a função compras
passa a ter importância estratégica no desempenho de
qualquer tipo de empresa.
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o setor de estoques, que deve realizar uma gestão eficiente
para deixar claramente identificados os pontos de reposição;
por outro lado, o setor de compras, que deve implementar
metodologias para que, a partir do pedido, os produtos de
reposição estejam no estoque no tempo e na quantidade certa.
Tipologias de Compras
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Compra emergencial: esse tipo se dá em duas situações,
quando a compra não foi devidamente programada, ou ante
alguma situação especial que não tinha como ser imaginada.
Nesse caso a empresa perde as condições de pagamento que
tinha na compra normal.
a) Pesquisa
• Estudo de mercado
• Estudo de materiais
• Análise de custos
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• Investigação das fontes de fornecimento
b) Aquisição
• Conferência de requisições
• Análise de cotações
• Entrevistar vendedores
• Negociar contratos
c) Administração
• Transferência de materiais
d) Diversos
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• Cuidar das relações comerciais recíprocas
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Na unidade anterior destacamos uma das principais atividades
que acontecem constantemente ao longo de toda a cadeia de
suprimentos, nos referimos a função compras. Essa ação
deriva de um processo anterior a ela que é de extrema
importância para que seja bem-sucedida, estamos falando do
pedido.
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Essas são:
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O fluxo de pedidos no e-commerce tem uma
dinâmica bem diferente se comparado com as
compras realizadas em meios físicos
tradicionais. Segue link de um interessante
e-book com muitas informações a este
respeito. Aproveitem!
https://e-millennium.com.br/wp-content/uploads/2016/03/
ebook_oms.pdf
Vamos juntos?
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Falamos anteriormente que a função compras é uma das mais
importantes na cadeia de suprimentos. Para comprar e vender
produtos os mesmos precisam estar estocados. Nesse ponto
cabe apenas esclarecer possíveis equívocos que podem se dar
ao falar em estoques e JIT (Just in Time). O JIT é uma
filosofia de produção que promove a elaboração de produtos e
sua posterior estocagem de acordo com a previsão da
demanda. É o que chamamos de produção puxada. Diferente
da produção empurrada que promovia a elaboração e
estocagem independente de existir demanda.
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dimensionados e sem nenhum tipo de gestão e ainda
amontoados em pátios, galpões, garagens e outros tipos de
compartimentos não adequados para exercer uma
administração eficiente.
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Na mesma obra de Ballou (2006) vamos encontrar várias razões
para a redução dos estoques nas empresas em toda a cadeia
produtiva:
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Sustém que a administração eficiente de estoques deverá
conciliar da melhor maneira possível os objetivos desses
quatro departamentos sem prejudicar a operacionalidade da
empresa no mercado.
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dinamiza a operação e já se realiza o controle da carga de
acordo com o pedido e com as notas fiscais. A carga funciona
na outra ponta do armazém na hora de despachar os produtos.
Nesta hora também se realizam uma série de atividades de
controle como qualidade, estado, acondicionamento, referências
de acordo com o pedido, as notas fiscais e a documentação de
transporte, assim como também se verificam as quantidades
corretas.
Bons estudos!
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As empresas definem os níveis de materiais e produtos nos
armazéns por meio de políticas específicas de estoque. Esta
decisão estará diretamente ligada às políticas de níveis de
produção que a organização decida implementar. `Por sua vez
essa produção será atrelada ao market share da companhia, às
previsões da demanda para os produtos da mesma, à
capacidade instalada e de produção da unidade fabril, ou no
caso, de ser uma empresa comercial, à sua capacidade de
estoque, e por fim, entre outras variáveis, às condições do
mercado e à situação do contexto geral do mercado de atuação.
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A primeira análise de políticas de estoque que vamos realizar é
centralizada nas razões, a favor e contra, de manter estoques,
defendidas por Ballou (2006):
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No mesmo sentido, altos níveis de estoques podem evitar
ameaças do ambiente externo de fornecimento como greves,
desastres naturais, situações econômicas específicas entre
outras possibilidades.
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A aplicação da filosofia JIT também serve como um encorajador
da diminuição drástica dos níveis de estoque. Esse fato se dá
em dois sentidos: o financeiro por um lado, visto que sabemos do
alto custo geral da manutenção de estoques; e por outro lado o
dinamismo e fluxo rápido de operações, que a própria filosofia
japonesa propõe para este tipo de produção e operação.
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• Possibilidades ou não de montar uma operação de
armazenagem e estoques eficiente, tanto na qualidade
quanto na quantidade.
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Pensar no desenho e montagem de uma cadeia de suprimentos é
também decidir a respeito da estrutura física ao longo da
mesma. Essas implicações envolvem temas como local,
número e proporções de cada uma das instalações que serão
utilizadas. As definições a este respeito obedecerão sempre às
características operacionais de cada local.
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combustível na rota, estado das vias, salário mínimo regional e
outros elementos que podem ser determinantes na hora de
definir, por exemplo, se se instala um centro de distribuição em
um estado ou em outro.
• Fábricas
• Armazéns
• Pontos de varejo
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Para realizar um correto planejamento da estrutura de
instalações que deverão estar disponíveis em uma rede,
Ballou (2006) propõe uma serie de dados que precisam ser
levantados.
• Custos de produção/compra.
• Custo de capital.
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Um dos elementos de suma importância que deve ser levado
em conta e que exige uma modelagem com possíveis
protótipos é a futura roteirização que será realizada para as
entregas nas lojas e clientes. Um método simples consiste em
mapear a distância entre o armazém e os clientes nos quais
deverão ser realizadas as entregas para, posteriormente,
simular uma possível rota a fim de verificar os quilômetros que
serão percorridos.
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dia a dia das empresas. Essas informações e simulações são de
extrema importância no apoio à tomada de decisões a respeito
da infraestrutura e sua localização ao longo da cadeia de
suprimentos.
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Os materiais são movimentados ao longo de toda a cadeia de
suprimentos porque existe a função compras. Essa atividade
começa com a identificação de necessidades e o posterior
pedido. Para que essa dinâmica funcione corretamente,
estoques devem ser geridos com eficiência em toda a rede e,
ainda, deve ter suas instalações localizadas geograficamente de
forma a tornar toda a operação um movimento sincrônico e
eficiente.
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Nesta seção vamos entender temas sobre o transporte na
SCM, os modais de transporte, as decisões estratégicas de
transporte, a roteirização inteligente, a documentação para
transportar e o transporte internacional.
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A função de transporte, junto com a de estoque, são as duas
atividades que mais se repetem ao longo de toda cadeia de
suprimentos. Normalmente entendemos que ao falarmos de
transporte estamos nos referindo a veículos de qualquer tipo,
sejam navios, caminhões, aviões ou meio de transporte de
materiais, como oleodutos ou gasodutos, para mobilizar uma
mercadoria de um ponto a outro.
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Serviços de apoio: postos de gasolina, lojas de conveniência,
oficinas mecânicas, hotéis, restaurantes.
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Sistema de transporte ferroviário:
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Os sistemas de transporte que cada país disponibilizam estão
diretamente ligados à economia de cada nação. Quanto mais
desenvolvido um país, maior infraestrutura de transportes o
mesmo oferecerá. Dessa forma, os sistemas colaboram para a
implementação de um ambiente de negócios e desenvolvimento
favoráveis para a ocorrência das seguintes situações:
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Agora, falando em transporte aéreo, a infraestrutura é quase
nula, sendo que não existem operações exclusivas de transporte
de cargas, ou seja, apenas se transporta nos espaços sobrantes
nas linhas comerciais de passageiros. Falando em transporte
aquaviário, existem grandes vias navegáveis, como o Rio
Amazonas e toda a extensão do litoral marítimo, do norte ao
sul. Por fim, a movimentação de cargas por dutos acontece nos
setores de minerais, petróleo, gás e água.
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Nesta unidade vamos verificar os cinco tipos de transportes que,
por convenção, existem para a movimentação de cargas de
um ponto para outro ao longo das cadeias de suprimentos.
Primeiramente, deixemos claro que a extensão da cadeia de
suprimentos pode incluir outros países e até continentes. Um
produto pode ser fabricado em uma indústria da China, que
recebe as matérias primas de vários fornecedores que podem
ser do mesmo país, de outro país, ou ainda de algum
continente distante.
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procedimentos para a ‘muda’ oriunda das referidas sementes e
depois da mesma ter crescido alguns centímetros, a cultura é
vendida direto para o consumidor final. Percebam que
independentemente do tamanho da cadeia em questão as
funções se repetem e tem o mesmo sentido. Com o transporte
acontece a mesma situação. Assim, vamos agora verificar
juntos as características de cada um dos modais de transporte
existentes.
Transporte rodoviário
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custo de aquisição de um navio, um avião ou um trem, os
mesmos continuam sendo extremamente baixos. Já os custos
variáveis costumam ser altos, uma vez que são pagos
pedágios, impostos da construção de rodovias no
combustível e o próprio combustível utilizado para mobilizar os
veículos.
Transporte ferroviário
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carga. Se caracteriza pela capacidade de transportar uma alta
quantidade de carga, podendo chegar a ter até 200 vagões com
tração distribuída em 4 pontos da formação. Percebam que uma
operação destas consegue transportar a mesma quantidade
que 200 caminhões levando um contêiner cada um. Os custos
fixos são elevadíssimos devido a manutenção das vias, assim
como a quantidade de equipamentos e pessoas necessárias
para colocar em movimento uma formação dessas. Já os custos
variáveis são relativamente baixos. Por outro lado, o investimento
inicial é altíssimo, pela construção da rede, a infraestrutura
necessária e a aquisição das locomotivas e vagões. A
velocidade desta modalidade é considerada intermediária,
situada entre o aquaviário e o rodoviário. A sua frequência
também é intermediária, já que não existe tanta disponibilidade
quanto o rodoviário, mas pode se programar uma partida mais
fácil que o aquaviário.
Transporte aquaviário
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Para entender mais a respeito das diferenças
entre os modais de transporte você pode acessar
este artigo cientifico que dilucida de forma
muito clara as questões em torno a esta
atividade. Boa pesquisa para vocês!
https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos15/802267.
pdf
Transporte aéreo
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Transporte dutoviário
www.esab.edu.br 131
Na prática cotidiana das atividades logísticas, os gestores tomam
decisões de ordem estratégica de forma permanente. As
variáveis pertencentes ao transporte fazem parte destas
opções. Assim o gestor deve determinar que modal de
transporte utilizar, como vão ser roteirizados os embarques e
desembarques, qual será a programação dos veículos
utilizados no transporte e de que forma se dará a
consolidação das cargas. Na sequência vamos abordar cada
um destes assuntos.
• Confiabilidade;
• Tempo em trânsito;
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Além destes elementos encontramos a questão da
competitividade que pode ser apresentada a partir de uma
operação eficiente de entregas, que inclui o transporte. Tomemos
como exemplo o e-commerce. No início deste tipo de atividade, o
diferencial passava pelos próprios produtos já que poucos sites
conseguiam oferecer mercadorias similares ou iguais. Com o
passar do tempo e a ampliação das cadeias de suprimento no
setor de comércio eletrônico, este deixou de ser um diferencial.
Em pouco tempo todos os sites ofereciam os mesmos produtos.
Assim, os diferenciais começaram a ser aplicados nos preços e
nas formas e facilidades de pagamento. Com a popularização
dos serviços bancários, depois de um tempo, este diferencial
também perdeu seu peso visto que todos os espaços digitais
começaram a se equiparar no que tange a preços de produtos
iguais ou semelhantes e condições de pagamento. Assim, por
fim, a vantagem competitiva começou a passar pela eficiência e
rapidez na entrega. A distribuição assertiva, segura e rápida se
transformou no diferencial do e-commerce nos tempos atuais.
Nesse item, o transporte rápido e seguro é vital para uma
operação de sucesso.
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Da mesma forma acontece com o embarque. Lembremos, que
para um veículo ficar liberado para continuar transportando, os
tempos de embarque e desembarques devem ser contemplados.
De acordo com Ballou (2006, p. 191) “existe o problema de
encontrar uma rota ao longo de uma rede em que o ponto de
origem seja diferente do ponto de destino” e “mais complexo
ainda é o problema de fazer itinerários quando os pontos de
origem e destino são o mesmo”. As metodologias de
roteirização serão ampliadas na próxima unidade.
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Assim, esses elementos agregam certa complexidade à
atividade de roteirização.
Consolidação de cargas
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fornecedores de transporte aos quais a empresa tem acesso e
possibilidade de contratar. Normalmente, quando a empresa
precisa distribuir um produto de altíssimo valor agregado, opta
por transporte próprio. Por outro lado, existem altos custos na
aquisição, operação e manutenção de uma frota própria.
Bons estudos!
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Toda vez que um veículo parte de um centro de distribuição ou
armazém para realizar entregas para uma série de clientes,
deve ser realizado um esforço por cumprir com as entregas da
forma que foi acertada dentro dos parâmetros de economia e
tempo que tornem possível e satisfatória esta operação.
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Podemos exemplificar este método por uma rede formada pelos
diferentes clientes. Cada um deles é representado por um nó. A
distância e o tempo de percurso entre esses nós serão
representados em um gráfico no qual obteremos a sequência
ideal do percurso como mostra a figura a seguir.
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Figura 28 – Pontos de origem e destino múltiplos
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O objetivo neste tipo de roteirização é achar a sequência de
entregas por meio da qual se minimizem as distâncias e o
tempo total do percurso até voltar no ponto de partida. Na
figura a seguir exemplificamos graficamente esse tipo de roteiro.
https://mundogeo.com/2007/04/06/geoinformacao-
e-logistica-caminho-mais-curto-roteamento-de-
veiculos-e-o-caixeiro-viajante/
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Um elemento básico que deve ser levado em conta na hora de
roteirizar com pontos de origem e destino coincidentes, consiste
em evitar cruzamentos dentro do possível. Essa é uma das
características de bons roteiros que utilizaram menos distância e
tempo, diminuindo, assim, os custos totais do transporte.
Seguem exemplos gráficos desse tipo de situação.
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As cargas normalmente são transportadas de um ponto a
outro da federação. Existem controles para que esta
movimentação seja feita de forma legal, cumprindo todas as
determinações dos órgãos competentes. Esses controles se
dão por meio de documentação a respeito do que está sendo
transportado.
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Vejamos as características de cada um desses documentos.
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4. Documento Auxiliar do Manifesto Eletrônico de
Documentos Fiscais (DAMDFE)
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Sendo assim, de acordo com Ballou (2006), seguem os
documentos necessários para cada situação:
Exportação
Importação
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Entrada na aduana: documentos que descrevem a origem da
mercadoria, tributos incidentes e características para ajudar a
liberação da carga.
Bons estudos!
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Como já vimos, apesar de ter existido nos últimos anos uma
desburocratização do transporte interno no Brasil, esse tipo de
operação traz consigo uma certa complexidade e cuidados que
devem ser levados em conta para trabalhar dentro da
eficiência e legalidade propostas para o setor.
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O transporte multimodal tem se transformado nos últimos tempos
naquele que oferece maior segurança e desburocratização dos
serviços, visto que um único operador cuida de todas as
etapas. De acordo com Ludovico (2014), essa modalidade alia
conveniência à simplicidade jurídico e administrativa. Do
ponto de vista operacional, a empresa que exporta deve
unitizar a carga de modo a não acontecerem fracionamentos
ao longo do percurso.
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De forma que se deve analisar a existência ou não de operadores
que trabalhem com aquele tipo de cargas e destinos,
características da própria carga, contratos e acordos realizados
com compradores ou vendedores de outras nações que
estipulem ou não as características que deva ter o transporte
das mercadorias, barreiras especificas adotadas por outros
países ou até mesmo pelo Brasil.
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Para isso, devem ser estudadas todas as rotas possíveis, assim
como as empresas que prestam esse tipo de serviço. Se a
operação for com países com litoral e estrutura portuária,
também pode ser utilizado o transporte marítimo, ou até o
fluvial. Não podemos deixar de lado, ao mesmo tempo, o
transporte aéreo, visto que existe interconectividade entre todos
esses países. Alguns deles, como Argentina, tem uma ampla
rede de malha ferroviária que também pode ser utilizada. Nesse
caso, se o Brasil for o país de origem, a operação deverá
começar com transporte rodoviário, visto que não existe
integração entre a carente malha ferroviária brasileira com a
dos outros países limítrofes.
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A movimentação de mercadorias ao longo da rede se dá por
meio do transporte. São várias as modalidades possíveis para
esta operação e precisam ser decididas estrategicamente. Essa
ação exige termos legais com uma série de documentações
obrigatórias, tanto para o transporte nacional quanto
internacional. Atualmente existem profissionais habilitados e
empresas de consultoria a fim de direcionar as decisões
pertinentes na área de transportes.
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Nesta última seção vamos entender o controle na cadeia, a
aplicação do Balanced Scorecard na rede, o desempenho
maximizado, a tecnologia da informação na SCM e os casos de
sucesso.
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Estimados alunos, mais uma vez citaremos as quatro funções
da administração, e não poderia ser diferente, visto que o
nome da disciplina é gestão da cadeia de suprimentos e, logo
entendemos, que no linguajar empresarial gestão é sinônimo de
administração. Lembremos juntos estas quatro funções
básicas, planejar, organizar, dirigir e controlar. Nesta unidade
falaremos a respeito da função controlar.
• Taxa de juros.
• Disponibilidade de crédito.
• Tendências comportamentais.
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• Questões legais.
• Concorrência.
• Outras.
• Mudanças na direção.
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Nesse ponto, é importante que salientemos que ao falarmos
em gestão da cadeia de suprimentos não estamos nos
referindo a uma única possibilidade de termos que administrar
desde o fornecedor de matéria prima até o cliente, bem pelo
contrário, podemos estar focados, dentro de nosso contexto,
apenas em uma operação de transporte, de estocagem, de
produção ou de distribuição, que também estaremos fazendo
gestão da cadeia de suprimentos. O importante é que o
façamos com sentido integrativo, sistêmico e colaborativo, ou
seja, com a visão de Suply Chain.
www.esab.edu.br 156
Um outro elemento que deve ser determinado no planejamento
consiste nos pontos de monitoramento. Via de regra, os
indicadores são estabelecidos para identificar o andamento de
atividades ou tarefas. Os pontos de controle têm que ter certa
lógica na linha do tempo com o cronograma de execução das
mesmas. Assim, vamos encontrar duas formas conceituais de
estabelecer esses pontos:
www.esab.edu.br 157
Pois, ao analisarmos estes indicadores em amostras da
entrega final ou do produto, o serviço final já entregue, apenas
veremos as consequências da falta de qualidade, ou seja, o
defeito. A real falta não se encontra no serviço ou produto já
acabado e sim no meio dos processos de elaboração dos
mesmos. Para ser mais específico, nas tarefas que formam
parte das atividades que são enquadradas dentro de um
processo. É precisamente nessas tarefas que devem ser
definidos os pontos de monitoramento. Assim, conseguiremos
detectar as falhas de forma antecipada e aplicar ações
corretivas para evitar retrabalho e assegurar a qualidade final
das entregas.
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Vamos verificar agora como uma das ferramentas utilizadas pela
moderna administração de empresas se enquadra perfeitamente
na gestão da cadeia de suprimentos. O Balanced Scorecard
nasceu da compreensão de que o desempenho das empresas
não pode ser analisado apenas de uma ótica financeira.
Apesar de que a razão de existir das empresas é o lucro,
vislumbrado de distintas formas e de acordo com o setor
pela qual a organização pertence, as formas de atingi-lo e os
indicativos utilizados para sua mensuração, não
necessariamente, precisam ser sempre financeiros.
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meio de um processo de planejamento estratégico e
principalmente, de gestão estratégica, na qual as organizações
definem de forma concisa suas metas e objetivos se propondo
mensurar o desempenho empresarial por meio da utilização
inteligente de indicadores totalmente verificáveis e dignos de
quantificação.
• A perspectiva do cliente;
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Dessa forma, observamos que o BSC pode ser aplicado
desde as bases, ou seja, nas equipes de cada empresa, ou
ainda, nos indivíduos dessas equipes, em um segundo nível
nas funções, atividades ou processos dentro de uma
organização. Posteriormente, aplica-se à empresa, para
finalmente empregar a ferramenta em toda a cadeia de
suprimentos ou em parte dela.
Funções do BSC
Boa leitura!
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De forma estratégica a eficiência dos serviços prestados na
cadeia de suprimentos vem se expandindo de forma
considerável. Taylor (2009) defende que a fronteira da
eficiência é permanentemente deslocada para frente no
sentido positivo, por meio da utilização de novas técnicas e
tecnologias inovadoras. O autor identifica quatro metodologias
pelas quais os gestores e líderes das diferentes cadeias de
suprimentos avançam nessa fronteira da eficiência. Elas
consistem em:
www.esab.edu.br 164
nomear a melhoria na velocidade do transporte com todos seus
componentes, planejamento, roteirização inteligente, embarque
e desembarque dinâmicos e desburocratização para a
liberação de cargas. Definir a rapidez dos processos que
acontecem ao longo de uma operação também vai influenciar a
velocidade de movimentação dos produtos para que tentem
ficar estancados o menor tempo possível.
www.esab.edu.br 165
Também, conseguimos centralizar o risco quando temos uma
fonte múltipla de fornecedores que abastecem os diferentes
centros de distribuição. Podemos falar que nesse caso os
centros adquirem centralização de riscos, visto que eles
controlam seus níveis de estoque com seus próprios
fornecedores. Em algumas ocasiões, uma entrega que exceda a
quantidade que se encontra armazenada em estoque em um
ponto, pode ser completada com outro, dentro de distribuição
regional, sem precisar ativar a movimentação dessa mercadoria
de pontos mais distantes ou até da fábrica. Falamos aqui em um
tipo de centralização do risco de forma regionalizada. Outro
elemento que podemos citar nesse sentido é a entrega direta
que acontece, pulando uma ou mais etapas, ou atores da
cadeia de suprimentos, e entregando diretamente ao ponto
interessado, seja um centro de distribuição, uma loja ou até um
cliente final.
www.esab.edu.br 166
produtos de um único formato ou de uma única cor, mas, os
departamentos de marketing e desenvolvimento das empresas
devem pesquisar para definir qual é o limite de expansão de
suas linhas no mercado.
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Caros alunos, podemos falar que a cadeia de suprimentos era
uma, antes de todas as inovações tecnológicas das últimas
décadas, e outra totalmente diferente depois. Para realizar
esta análise vamos definir dois momentos importantes. O
primeiro situado na década do 80 do século passado com o
desenvolvimento de diferentes softwares de gestão do setor
logístico. Aqui começaram a aparecer os primeiros sistemas de
gestão e controle de estoques. Eles eram instalados nos
computadores da empresa, visto que ainda a internet não era
popularizada e disponível, principalmente no Brasil. Por meio
de redes de comunicação, via telefone, conseguiam se integrar
alguns dados de forma incipiente entre fábricas e armazéns. A
capacidade de processamento desses dados era fantástica
para a época, mas irrisória se a compararmos com a
capacidade atual. No entanto, esse tipo de sistema ajudou a
dar os primeiros passos na gestão inteligente e padronizada de
estoques nas fábricas e nos armazéns, principalmente.
www.esab.edu.br 169
rodarem na rede, integrando, assim, de forma definitiva
produtores, transportadores, armazéns, distribuidores e varejo.
Por fim, a internet se populariza entre os indivíduos da maior
parte das sociedades e chegamos nos dias de hoje nos
quais os clientes estão totalmente integrados nessa dinâmica.
www.esab.edu.br 170
• A independência das plataformas computacionais tanto
nos hardwares quanto nos softwares.
www.esab.edu.br 171
B2G (Business to Government)
https://www.hubi40.com.br/a-internet-das-coisas-
aplicada-a-cadeia-de-suprimentos/
www.esab.edu.br 172
Ainda tem muito para acontecer no relacionamento entre
inovações tecnológicas e gestão da cadeia de suprimentos. Um
dos elementos que vem se destacando e ainda vamos escutar
falar muito ao seu respeito é a internet das coisas (IOT).
Esse termo se refere à possibilidade concreta de que tudo
tenha possibilidades de se comunicar com tudo por meio da
internet. Um claro exemplo nesse sentido se dá nos
eletrodomésticos. Eles podem se comunicar com o resto dos
aparelhos dentro de um lar e podem ser comandados à
distância por algum aparelho integrado para essa função, como
por exemplo, um smartphone.
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Um dos setores mais competitivos que identificamos em
qualquer mercado do mundo é o dos computadores.
Pesquisa e inovação caminham paralelamente com o
desenvolvimento neste âmbito. Procura permanente pelo
diferencial competitivo e diminuição de custos para conseguir
praticar preços condicentes com os diferentes segmentos de
consumidores são a ordem do dia nesse mercado que parece
não ter fronteiras. Para acompanhar todo seu dinamismo deve
existir uma gestão extremamente eficiente e integrada da
cadeia de suprimentos de forma local, regional e mundial.
Produto
Demanda
www.esab.edu.br 174
• Variabilidade do próprio mercado causada pelo ímpeto
das empresas do setor em estar permanentemente
inovando;
Abastecimento
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Ao analisarmos a Dell, seguindo a leitura feita por Pires (2014) e
entendemos o modelo de negócios implementado, encontramos
as seguintes características:
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Um outro setor que podemos analisar para entendermos o
funcionamento integrado da cadeia de suprimentos é o
automobilístico. Números apresentam que esse setor
representa aproximadamente 10% do comércio realizado no
mundo inteiro. Esse fato fez com que a indústria automobilística
se transformasse em uma das mais inovadoras. Assim, o
desenvolvimento de suas cadeias de suprimento aconteceu
paralelamente. Percebemos que a competição acirrada nesse
mercado, a nível mundial, tem feito com que as empresas
precisem achar soluções para as seguintes questões, de acordo
com Pires (2014):
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Montadoras
Autopeças
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O exercício do controle ao longo da cadeia de suprimentos se
torna indispensável para verificar o desempenho atingido pela
mesma. As perspectivas de eficiência não podem ser
unicamente financeiras, por isso, a possibilidade de utilização
do Balanced Scorecard. A operação moderna destas redes
somente pode acontecer por meio dos avanços da tecnologia
da informação.
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Supply Chain management: Supply chain é uma expressão
inglesa que significa “cadeia de suprimentos” ou “cadeia
logística”, na tradução para o português. Consiste num
conceito que abrange todo o processo logístico de
determinado produto ou serviço, desde a sua matéria-prima
(fabricação) até a sua entrega ao consumidor final. R
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Just in Time: Just in time é um sistema de administração da
produção que determina que nada deve ser produzido,
transportado ou comprado antes da hora certa. Just in time é
um termo inglês, que significa literalmente “na hora certa” ou
“momento certo”. R
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Heurísticos: heurística é a arte de descobrir e inventar, uma
característica típica dos seres humanos, principalmente quando
estes estão em busca de respostas para questões complexas. R
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Referencias Básicas
Referências complementares
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