Crimilde Cossa
Lavines Mazive
Maida Maluleque
Universidade Save
Chongoene
2022
UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO E PSICOLOGIA
Licenciatura em Psicologia
Universidade Save
Chongoene
2022
Índice
1. Introdução...........................................................................................................................1
2. Objectivos do estudo...........................................................................................................2
3. Metodologia........................................................................................................................3
4. Desenhos experimentais.....................................................................................................4
7. Conclusão..........................................................................................................................11
8. Referência bibliográfica....................................................................................................12
1. Introdução
Pá gina 1
2. Objectivos do estudo
2.1. Objectivo geral
Contextualizar materiais em torno dos desenhos experimentais, não experimentais e
quase experimentais.
2.2. Objectivos específicos
Conceituar cada tipo de desenho (experimental, não experimental e quase
experimental);
Explicar a diferença entre cada uma delas.
Pá gina 2
3. Metodologia
A metodologia utilizada nesta pesquisa foi através de um estudo bibliográfico com coleta de
dados em livros, leis e artigos científicos. Pretende-se com esta pesquisa contextualizar
materia em torno dos desenhos experimentais e quase experimentais.
Pá gina 3
4. Desenhos experimentais
Pá gina 4
4.1. Vantagens e desvantagens do desenho experimental
a) Possibilidade de avaliar de forma rigorosa uma variável em um grupo de indivíduos;
b) Delineamento prospectivo, no qual os dados são coletados em eventos posteriores ao
planejamento do estudo;
c) Uso de raciocínio hipotético-dedutivo que procura refutar a hipótese do pesquisador;
d) Potencial para evitar vieses ao comparar dois grupos idênticos, exceto pela
intervenção;
e) Possibilita a inclusão do estudo em futura metanálise.
Esse tipo de desenho é relevante por gerar evidências de alta qualidade e por ter o
potencial de evitar vieses de seleção entre os grupos experimental e controle. Destaca-se a
segurança na inferência das relações causais observadas devido ao uso de controle,
manipulação, comparação e randomização.
Pá gina 5
5. Desenhos quase- experimental
Quase-experimentos também são eficazes porque usam o "teste pré-pós". Isso significa
que há testes feitos antes de qualquer dado ser coletado para ver se há alguma pessoa confusa
ou se algum participante tem certas tendências. Em seguida, o experimento real é feito com
os resultados do pós-teste registrados. Esses dados podem ser comparados como parte do
estudo ou os dados do pré-teste podem ser incluídos em uma explicação para os dados
experimentais reais. Quase experimentos têm variáveis independentes que já existem, como
idade, sexo, cor dos olhos. Essas variáveis podem ser contínuas (idade) ou categóricas
(gênero). Em suma, as variáveis de ocorrência natural são medidas em quase experimentos.
Pá gina 6
Existem vários tipos de projetos quase experimentais, cada um com diferentes vantagens,
desvantagens e aplicações. Esses projetos incluem (mas não estão limitados a): [5]Diferença
em diferenças (pré-pós com e sem comparação)
Pá gina 7
A principal desvantagem é o potencial de generalização reduzido, com resultados menos
conclusivos.
Assim, a associação causal não pode ser feita de maneira tão segura como
ocorre no experimento verdadeiro. A validade em desenhos quase-experimentais é limitada e
existe grande potencial de viés. Nesse tipo de estudo, é comum a presença
de hipóteses concorrentes que podem explicar os resultados obtidos, pois além da intervenção
aplicada outros factores podem estar relacionados a obtenção do desfecho
obtido, o que enfraquece a relação causal da intervenção.
Desenhos não experimentais são usados para descrever, diferenciar ou examinar associações,
ao invés de procurar relações diretas entre variáveis, grupos ou situações. Não existem tarefas
aleatórias, grupos controle, ou manipulação de variáveis, já que esse modelo utiliza apenas a
observação. Os desenhos não-experimentais mais comuns são os estudos descritivos e
correlacionais.
No estudo transversal, as variáveis são identificadas num ponto no tempo e as relações entre
as mesmas são determinadas.
No estudo longitudinal os dados são coletados em diferentes pontos no tempo. Num estudo
retrospectivo um evento ou fenômeno identificado no presente é conectado a fatores ou
variáveis no passado.
Pá gina 8
variáveis não podem ou não devem ser manipuladas. Em alguns casos, variáveis
independentes já aconteceram e não é possível qualquer controle sobre elas.
Estudos descritivos ou exploratórios são usados quando pouco é sabido sobre um fenômeno
em particular. O pesquisador observa, descreve e documenta vários aspectos do fenômeno.
Não há manipulação de variáveis ou procura pela causa e efeito relacionados ao fenômeno.
Desenhos descritivos descrevem o que existe de fato, determinam a freqüência em que este
fato ocorre e categoriza a informação. Pesquisadores colocam questões de pesquisa nível I.
Os resultados fornecem a base de conhecimento para hipóteses que direcionam estudos
subsequentes tanto correlacionais, quase-experimentais como experimentais. Os dois tipos de
desenhos quantitativo descritivos mais comuns são: caso-controle e comparativo.
Envolvem uma descrição de casos com e sem uma exposição ou condição pré-existente. Os
casos, sujeitos ou unidades de estudo podem ser um indivíduo, uma família ou um grupo.
Estudos caso-controle são mais factíveis que experimentos em que o resultado é raro ou leva
anos para se desenvolver. Este desenho também é conhecido como relato de caso ou estudo
de caso.
Também são chamados de estudos ex post facto ou comparativos causais. Estes estudos
descrevem diferenças nas variáveis que ocorrem naturalmente entre dois ou mais casos,
sujeitos ou unidades de estudo. Pesquisadores que usam um desenho comparativo
normalmente colocam hipóteses sobre as diferenças nas variáveis entre duas ou mais
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unidades. A principal diferença entre esta abordagem e a quase-experimental é a falta de
controle do pesquisador sobre as variáveis.
Três dos desenhos correlacionais mais comuns incluem: descritivo, preditivo e modelo de
teste de correlação(1,8).
Estudos de teste de correlação examinam ou fazem teste piloto de relações propostas por um
modelo ou teoria. E da mesma forma que os estudos experimentais, o estudo das variáveis
também são classificadas como independente (preditiva) e dependente (resultado). No
entanto, estas variáveis não são manipuladas, mas ocorrem naturalmente.
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7. Conclusão
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8. Referência bibliográfica
I. Hochman B, Nahas FX, Oliveira Filho RSd, Ferreira LM. Desenhos de pesquisa. Acta
Cir
II. http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S010286502005000800002&lng=en.http://dx.doi.org/
10.1590/S0102-86502005000800002.3.
III. Abbad G, Torres CV. Regressão múltipla stepwise e hierárquica em Psicologia
Organizacional: aplicações, problemas e soluções. Estud psicol (Natal) [Internet].
2002 [cited 2015-09-23];7(spe):19. Available from:http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1413- 294X2002000300004&lng=en&nrm=isso
IV. Polit DF, Beck CT. Fundamentos de Pesquisa em Enfermagem: Avaliação de
evidências para a prática da enfermagem. 7rd ed. Porto Alegre: Artmed; 2011.
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