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na Imortalidade da Alma
INTRODUÇÃO
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
AS 30 PERGUNTAS
1ª: Se Deus colocou no ser humano uma alma imortal, então por que
razão existiria a “árvore da vida” no Jardim do Éden?
Observações: O fôlego de vida não pode ser algo imaterial, imortal, que
sobrevive à matéria, pois não há tal definição bíblica para “alma”, e
nunca tal palavra é modificada pelos adjetivos “imortal” ou “eterno” na
Bíblia toda. A expressão “fôlego de vida (neshamah)” em Gên. 2:7
apenas indica que Deus soprou nas narinas de Adão, não uma alma
imortal, mas a respiração, pois é claro o paralelo entre tal termo, e ruach,
como em Jó 33:4. Esse paralelismo entre o “espírito de Deus” e
“o sopro do Todo-poderoso”, se acha com frequência na Bíblia, como
em Isa. 42:5; Jó 27:3; 34:14-15. Isso sugere que os dois termos são
usados intercambiavelmente, ambos fazendo referência ao dom da vida
concedido por Deus a Suas criaturas mediante esse fôlego vital.
9ª: Por que o homem precisaria de uma alma imortal, já que não iria
morrer, segundo o projeto original da criação divina, e sim viver
eternamente como um ser físico, num paraíso físico (aliás, como
também se daria com os animais) ?
Observações: O pecado é um intruso neste planeta que trouxe morte
física e espiritual ao homem. Mas o “plano de contingência” divino é a
ressurreição final, uma providência tomada APÓS o pecado, como parte
de Seu plano restaurador. A ressurreição integra o “esmagar a cabeça” da
serpente no conflito entre o bem e o mal (Gên. 3:15), já que a vitória
sobre a morte ocorre em função da ressurreição dos mortos, não de o
indivíduo superá-la por contar com algum elemento espiritual que
prevalece sobre a morte (ver 1 Cor. 15:52-55).
13ª: Por que Jesus diz a Seus seguidores que iria subir para lhes
“preparar lugar”, mas a ênfase está no momento do reencontro com
eles quando retornasse para os receber, e não quando morressem e
suas almas fossem para o céu para as irem ocupando (João 14:1-3)?
16ª: Quando Cristo ressuscitou Lázaro, já morto por quatro dias, tirou-o
do céu, do inferno ou do purgatório? Se foi do céu fez-lhe uma maldade
trazendo-o de volta para sofrer na Terra. Se do inferno (pouco provável,
pois era um seguidor do Mestre), concedeu-lhe uma segunda
oportunidade de salvação, o que é antibíblico.
17ª: Quando Jesus diz que o Seu Pai “não é Deus de mortos, e, sim,
de vivos” (Mat. 22:32), estava querendo demonstrar a imortalidade
da alma ou tais palavras refutam exatamente tal ideia?
Observação: Isto mostra que, assim como Paulo e Pedro, João não cria
nem ensinava a doutrina de origem pagã da imortalidade da alma.