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Resumo do Livro Pai Rico Pai Pobre de

Robert Kyiosaki

Robert Kyiosaki nasceu em 1947 na pequena cidade de Hilo, no Havaí, onde ele
também cresceu. Se formou na Academia da Marinha Mercante dos Estados Unidos em
1969.

Em 1997, escreveu seu primeiro livro mais famoso, Pai Rico, Pai Pobre.

Um Pai Rico e um Pai Pobre

Robert cresceu sob a influência de duas figuras paternas, seu pai biológico e o pai de
seu amigo Mike. O primeiro era muito inteligente e instruído, tinha Ph.D. e sempre foi
destaque no meio acadêmico. O outro nunca concluiu o ensino médio.

Ambos foram homens bem-sucedidos em suas carreiras, trabalharam arduamente


durante toda a vida e auferiram rendas consideráveis. Contudo, um sempre passou por
dificuldades financeiras, enquanto o outro se tornou o homem mais rico do Havaí.

O interessante é que ambos acreditavam firmemente na instrução, mas não sugeriram o


mesmo tipo de estudo. Eles tinham ideias muito diferentes sobre dinheiro, então Robert
ouvia o conselho dos dois e refletia sobre eles.

Esse processo se mostrou valioso no longo prazo, pois ele aprendeu a pensar por si
mesmo para tomar as melhores decisões. Um dos pais costumava falar: “Não posso
comprar isso”.

Por outro lado, o outro proibia o uso dessas palavras. Ele insistia que Robert falasse: “O
que eu posso fazer para comprar isso?”

O pai rico explicava que, ao dizer automaticamente que não pode comprar algo, seu
cérebro para de se esforçar. Entretanto, o ideal é fazer uma pergunta que te faça pensar
em alternativas. O objetivo desse exercício não é se entregar aos desejos consumistas,
mas treinar nossa mente, o computador mais poderoso do mundo.

O fato de um dos pais exercitar a inteligência sobre dinheiro, enquanto o outro não, fez
com que um deles ficasse financeiramente mais forte, e o outro mais fraco. Os dois pais
tinham atitudes mentais diferentes.

Um deles recomendava que Robert estudasse arduamente para poder trabalhar em uma
boa empresa, enquanto o outro recomendava que ele estudasse para conseguir comprar
uma boa empresa.

Um dos pais dizia: “Não sou rico porque tenho filhos”. O outro: “Tenho que ser rico por
causa de vocês, meus filhos.” Portanto, diante dessas diferenças, Robert Kiyosaki
decidiu dar ouvidos ao pai rico, mesmo que o outro tivesse os títulos universitários.

Saia da Corrida dos Ratos

Segundo o pai rico, a maioria das pessoas tem preço. E isso por causa de duas emoções
humanas, o medo e a ambição.

Primeiro, o medo de não ter dinheiro as leva a trabalhar arduamente e, quando, recebem
o pagamento, a ambição ou o desejo as leva a pensar nas coisas maravilhosas que
poderiam ser compradas.

Por isso, suas vidas se resumem em acordar, ir para o trabalho, pagar contas, acordar, ir
para o trabalho, pagar contas. Nesse sentido, a vida das pessoas é eternamente
controlada por essas duas emoções: medo e ambição.

Se as pessoas ganharem mais dinheiro, elas continuam o ciclo, aumentando também as


despesas. É isso que Robert chama de Corrida dos Ratos.

Mas, a questão que surge é: como sair da Corrida dos Ratos?


O primeiro passo é falar a verdade. Devemos refletir sobre nossas emoções e ser
sinceros sobre o que estamos sentindo. Em vez de enfrentar o medo, as pessoas resistem
e não pensam. Elas reagem emocionalmente e não usam suas mentes.

Então, elas se veem com alguns dólares na mão e novamente as emoções de alegria, do
desejo e da ambição se apossam delas. O pai rico dizia que não devemos evitar as
emoções, pois são elas que nos tornam humanos.

Na verdade, devemos observá-las e não reagir a elas e usar nossa mente ao nosso favor,
não contra.

Ele também falava que é a ignorância sobre o dinheiro que causa tanta ambição e tanto
medo. Se as pessoas entendem como o dinheiro funciona e como ele afeta toda a
economia, elas não seriam mais reféns de suas emoções.

Além disso, não adianta simplesmente ganhar mais dinheiro. Isso porque, sem o
conhecimento, você também vai acumular mais gastos e continuar na Corrida dos Ratos.

Acumule ativos

Segundo Robert Kiyosaki, se você deseja ser rico, precisa entender a diferença entre um
ativo e um passivo e comprar ativos.

O pai rico dizia que ativo é aquilo que coloca dinheiro no seu bolso. O passivo o tira.

Os ricos adquirem ativos. As classes média e baixa adquirem passivos pensando que
são ativos”.

Por exemplo, a maioria das pessoas considera que a sua casa é o seu maior investimento
e a realização de um sonho. Contudo, apesar de todo o valor sentimental, um imóvel tira
dinheiro do nosso bolso, não coloca.
Robert não quer nos desincentivar a comprar uma casa, mas apenas quer que
reconheçamos a diferença entre os conceitos. A única forma de o seu imóvel se tornar
um ativo é se você colocá-lo para alugar.

Nesse sentido, seu carro, o financiamento que você fez e a fatura do seu cartão de
crédito são passivos.
Por outro lado, os ativos são as ações, os imóveis (que geram renda), os títulos, as
propriedades intelectuais etc.
Pois, por meio deles, você recebe o aluguel, os dividendos, os juros e os roialties.

A fórmula da riqueza de Pai Rico, Pai Pobre

A fórmula da riqueza é simples, mas as pessoas não a seguem porque não sabem
diferenciar esses dois conceitos.

Depois de entender as definições, tudo fica mais simples, pois, se quisermos ser ricos,
basta passar a vida comprando ativos. Por outro lado, se quisermos ser pobres ou
pertencer à classe média, é só adquirir passivos.

Ganhar mais dinheiro não resolve nossos problemas.

As pessoas não são ou ficam pobres por não ganharem dinheiro, mas porque passam a
vida comprando passivos em vez de ativos.

O que falta em nossa educação não é saber como ganhar dinheiro, mas como gastá-lo.
É o que se chama de aptidão financeira – o que você faz com o dinheiro depois que
ganha, quanto tempo você o conserva e o quanto dele trabalha para você.

Mas, à medida que nossos ativos crescem, como medir a extensão no nosso sucesso?

Robert cita uma frase que pode elucidar essa questão.

A riqueza é a capacidade de uma pessoa sobreviver pelos dias que virão – ou, se parar
de trabalhar hoje, por quanto tempo poderá sobreviver?”
Portanto, se construirmos um patrimônio que gere uma renda que cubra todos os nossos
gastos, seremos abastados.

Ainda não seremos ricos, mas estaremos aparados.

Caso continuemos investindo em ativos geradores de renda de modo que esta seja maior
que nossas despesas, então poderemos investir esse excedente em mais ativos.

Para Robert este processo é como plantar uma árvore.

Você rega durante anos e, então, um dia, ela não precisa mais disso. Suas raízes são
suficientemente profundas.

Então, a árvore lhe proporciona sombra ao seu bel-prazer.

Se queremos adquirir um passivo, devemos antes investir em ativos que gerem o valor


suficiente para financiar nossos desejos.

Não trabalhe pelo dinheiro

A maioria de nós trabalha unicamente para pagar impostos ao governo e juros de


financiamento aos bancos.

Além disso, um dos maiores erros que podemos cometer é trabalhar pelo dinheiro.

Isso porque, o dinheiro não é real, ele é só um meio para conquistarmos coisas reais.

Para Robert a educação financeira pode nos dar a correta compreensão a respeito do


dinheiro.
Por isso, as classes média e baixa trabalham pelo dinheiro, enquanto os ricos fazem com
que o dinheiro trabalhe para eles.

Mais dinheiro não resolve o problema das pessoas.


Na realidade, muitos que são bem remunerados lutam com problemas financeiros, pois
não sabem como fazer o dinheiro trabalhar para eles.

Mas, como podemos fazer isso? Investindo em ativos!

A aquisição e a construção de ativos que geram fluxo de caixa colocam o dinheiro para
trabalhar para você.

Essa é a ciência ido investimento: o dinheiro que faz dinheiro.


Ao invés de trabalhar para comprar passivos, deixe que seu dinheiro faça esse esforço
por você.

Para Robert, cada dólar na coluna de ativos dele era um ótimo empregado se esforçando
para se multiplicar e comprar para o chefe um novo Porsche.

“Se quisermos ter mais liberdade, devemos ter o dinheiro trabalhando para nós.”
Robert Kyiosaki

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