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Norma Técnica SABESP

NTS 266

NORMA GERAL PARA QUADROS ELÉTRICOS

Especificação

São Paulo
Setembro: 2016-revisão 1
Norma Técnica SABESP NTS 266: 2016-rev.1

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 2
2. OBJETIVO ............................................................................................................................ 2
3. REFERÊNCIA NORMATIVA ................................................................................................ 2
4. PADRÕES ............................................................................................................................. 2
4.1 Padrão Fechos dos Quadros ............................................................................................. 2
4.2 Padrão de Identificação das Fases, Neutro e Terra ......................................................... 2
4.3 Padrão de Cores das Lâmpadas de Sinalização e Botão de Comando dos Quadros
Elétricos................................................................................................................................3
4.4 Padrão Cores dos Condutores dos Quadros ................................................................... 3
4.5 Padrão de Cores para Barramento .................................................................................... 4
4.6 Padrões de Cores para os Quadros .................................................................................. 4
5. PADRÃO DO PROCESSO DE TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE, PINTURA
SUPERFÍCIE E ACABAMENTO...........................................................................................6
5.1 Tratamento de superfície e pintura ................................................................................... 5
Norma Técnica SABESP NTS 266: 2016-rev.1

NORMA GERAL PARA QUADROS ELÉTRICOS

1. INTRODUÇÃO
A padronização dos Quadros Elétricos tem como beneficio a unificação, implantação de
automação e facilitação de operação e manutenção. A atividade se torna eficiente e efetiva com
otimização de custos.

2. OBJETIVO
A presente Norma tem por objetivo consolidar padrões únicos para os requisitos e características
técnicas de partes comuns existentes nos quadros elétricos da Sabesp.

3. REFERÊNCIA NORMATIVA
As normas citadas a seguir são indispensáveis à aplicação desta norma. Para referências datadas
aplicam–se somente as edições citadas. Para as demais referências aplicam–se as edições mais
recentes das referidas referências (incluindo emendas).
NBR-IEC 60439-1 Conjunto de Manobra e Controle de Baixa Tensão Parte 1: Conjuntos com
ensaio de tipo totalmente testados (TTA) e conjuntos com ensaio de tipo parcialmente testado
(PTTA).
NBR 5410 Instalações Elétricas de Baixa Tensão.
NBR IEC 62208 Invólucros Vazios destinados a Conjuntos de Manobra e Controle de Baixa
Tensão - Regras Gerais.
IEC 60445 Basic and safety principles for man-machine interface, marking and identification -
Identification of equipment terminals, conductor terminations and conductors.
NBR-IEC 62271-200 Conjunto de Manobra e Controle de Alta Tensão Parte 200: Conjunto de
manobra e controle de alta-tensão em invólucro metálico para tensões acima de 1kV até e
inclusive 52 kV.
IEC 60073 Basic and safety principles for man-machine interface, marking and identification -
Coding principles for indicators and actuators
IEC 62271-100 ed2.0 High-voltage switchgear and control gear – part 100: A.C. circuit-breakers
NBR IEC 62271-102 Seccionadoras e chaves de terra de alta tensão em corrente alternada.
IEC 60265-1 High-voltage switches - Part 1: Switches for rated voltages above 1 kV and less than
52 kV
Ral-Reichsausschuß für Lieferbedingungen und Gütesicherung Sistema padrão de definição de
cores originado na Alemanha.
NR-10 Norma Regulamentadora N° 10 do Ministério do Trabalho.

4. PADRÕES
4.1 Padrão Fechos dos Quadros
4.1.1 Baixa tensão
Os membros da Subcomissão de quadros elétricos, em consulta as respectivas áreas de
manutenção, consolidaram os seguintes padrões de fechos para quadro de baixa tensão:
- Quadro tipo caixa: fecho lingueta em aço inox, com frontal redondo e miolo tipo fenda;
- Quadro tipo armário compartimentado: fecho lingueta em aço inox, com frontal redondo e
miolo tipo fenda;
- Quadro tipo armário não compartimentado: fecho Cremona com lingueta e maçaneta
escamoteavel, miolo Yale e varões contínuos com trava no batente do quadro.
4.1.2 Média tensão
Os fechos dos quadros de média tensão devem ser definidos pelos fabricantes, assegurando
todos os requisitos técnicos e de segurança descritos nas especificações técnicas.
4.2 Padrão de Identificação das Fases, Neutro e Terra
Ficou definido que as identificações das fases, neutro e terra em seguirão a seguinte
nomenclatura:

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Baixa Tensão:
- Fases: R, S e T;
- Neutro: N;
- Terra: PE
Média Tensão:
- Fases: A, B e C;
- Neutro: N;
- Terra: T
4.3 Padrão de Cores das Lâmpadas de Sinalização e Botão de Comando dos Quadros
Elétricos
O padrão de cores das lâmpadas de sinalização e botões de comandos são as definidas pela IEC
60073 (norma mencionada no item 7.6.5.4 da NBR IEC 60439).
O padrão de cores das lâmpadas de sinalização deve ser conforme tabela 1.
Tabela 1: Padrão de cores de sinalização
Função Cor do Sinalizador
Ligado Vermelho
Desligado Verde
Falta a terra Sobrecarga Branca
Defeito, Intervalo de partida Amarela
O padrão de cores das lâmpadas de botões de comando deve ser conforme tabela 2

Tabela 2: Padrão de cores de botões de comando


Função Cor da Botoeira
Liga Verde
Desliga Vermelha
Rearme Amarela
Emergência Vermelha
Teste de sinalização Preta
4.4 Padrão Cores dos Condutores dos Quadros
Para o padrão de cores dos condutores são aplicadas as normas IEC 60445, mencionadas no
item 7.6.5.1 da NBR IEC 60439 e a norma NBR 5410 no seu item 6.1.5.3.
O padrão de cores dos condutores de comando e controle deve ser conforme tabela 3.
Tabela 3: Padrão de cores dos condutores de comando e controle
Cor vermelha (Positivo)
Corrente contínua
Cor preta (Negativo)
Corrente alternada Cor cinza claro
Amperimétricos e voltimétricos Cor amarela
Neutro Cor azul claro
Terra Cor verde/amarelo ou verde
Padrão cores dos condutores de potencia deve ser conforme tabela 4 (baixa tensão) e tabela 5
(média tensão).
Tabela 4: Padrão de cores dos condutores de potência para baixa tensão
Fase R Cor preta, com fita adesiva azul escura
Fase S Cor preta, com fita adesiva branca
Fase T Cor preta, com fita adesiva violeta ou marrom

Neutro (N) Cor azul claro

Terra (PE) Cor verde/amarelo ou verde

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Tabela 5: Padrão de cores dos condutores de potência para média tensão


Fase A Cor preta, com fita adesiva azul escura
Fase B Cor preta, com fita adesiva branca
Fase C Cor preta, com fita adesiva violeta ou marrom
Neutro (N) Cor azul claro
Terra (T) Cor verde/amarelo ou verde

4.5 Padrão de Cores para Barramento


O padrão de cores para barramento em quadro deve ser conforme tabela 6 (baixa tensão) e tabela
7(média tensão), sendo definidos pela Subcomissão de quadros elétricos.
Tabela 6: Padrão de cores para barramento em quadro para baixa tensão
Fase R Azul escuro

Fase S Branca

Fase T Violeta ou Marrom


Terra (PE) Verde/amarelo ou Verde
Neutro (N) Azul claro

Tabela 7: Padrão de cores para barramento em quadro para média tensão


Fase A Azul escuro

Fase B Branca

Fase C Violeta ou Marrom


Terra (T) Verde/amarelo ou Verde
Neutro (N) Azul claro

4.6 Padrões de Cores para os Quadros


O padrão de cores para os quadros da Sabesp ficou assim definido (vide figura 1):
 Quadros: Cor cinza, referência RAL 7035;
 Placa de Montagem Interna: Galvanizada, ou seja, sem pintura, para garantir uma
melhor condutibilidade e aterramento, no intuito de melhorar o circuito de proteção do
quadro.

Quadro Placa de Montagem

RAL 7035 (Cinza) Sem pintura (Galvanizada)

Figura 1: Padrão de cores para quadros

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5. PADRÃO DO PROCESSO DE TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE, PINTURA E ACABAMENTO


Os padrões do processo de tratamento de superfície, pintura e acabamento para quadros da
Sabesp ficam assim definidos, conforme o ambiente de instalação, ou seja, para cada local deverá
observar um procedimento para proteção da chapa metálica dos quadros, cuja estrutura é
fabricada com chapas de aço, portanto devem passar por um tratamento especial para evitar a
corrosão que é um processo de oxidação que limita a vida útil do quadro elétrico. Portanto, foram
considerados quatro tipos de ambiente:
1. Ambiente Normal
2. Orla Marítima (Litoral)
3. Estação de Tratamento de Água – ETA
4. Estação de Tratamento de Esgotos – ETE
De acordo com um levantamento efetuado no ambiente de algumas unidades operacionais da
Sabesp, foram caracterizados alguns agentes agressores, que após um determinado período
poderão provocar danos nos quadros elétricos. Os principais agentes agressores caracterizados
conforme o ambiente são os seguintes:

 Litoral: Cloreto de Sódio, umidade (Predominante);

 ETA: Cloro, Sulfato Férrico, Hidróxido de Sódio, Cloreto Férrico;

 ETE: Gás Sulfídrico (Predominante)


Concentração dos agentes variando 15% a 20%

5.1 Tratamento de superfície e pintura


Os processos para tratamento da superfície do quadro, tipo de pintura e acabamento devem ser
definidos pelo fabricante/proponente conforme o tipo de ambiente a ser instalado e considerando
os agentes agressores conforme descrito acima.
Em condições normais de utilização os quadros devem atender uma vida útil de 5 anos ou mais
sem qualquer tipo de corrosão ou avarias.
Os Quadros devem receber tratamento das chapas e pintura, interna e externamente, após terem
sido efetuadas todas as furações e aberturas para instalação de instrumentos, chaves, botões,
sinalizadores nas partes frontais e aberturas para passagem de barramentos, canaletas nas partes
laterais dos módulos, de acordo com os desenhos aprovados. Não sendo aceitos execução de
furos em peças tratadas, mesmo que estes tenham pintura retocada.

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Considerações finais:

1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser alterada ou
ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados ao
Departamento de Acervo e Normalização Técnica - TXA, por meio do e-mail: nts@sabesp.com.br.

2) Essa norma foi elaborada pela Subcomissão de Quadros Elétricos da Sabesp e tomaram parte
dos trabalhos da atual edição:

DIRETORIA UNIDADE NOME


MMOE Andre Raul Costa Santos
M MTP Antonio Carlos Batista
MOEL Bruno Henrique Bocato
C CSQ Carlos Alberto Guia Pereira
M MTP Claudio Hideki Okada
T TGT Claudio Codevila Goffi
MLEL Daniel Reis Oliveira
M
MLEL Erivaldo Rosa Lima
R RNOM Fernando Silva Cunha
T TOE Geraldo Kodaira
MAML Ilso Lopes Cruz
M MNEL João Alexandre X. Mingussi
MMOE Marcelo Ribeiro Palavicini
T TOE Marcelo de Souza
R REP Nelson Messias Alves
M MCEL Pedro Picciarelli
R RMO Raymundo Conrado Veiga Filho
M MSEL Robson E. Silva
ROM Sidmar Pedrazzi Junior
R
ROM Tainã Soares Bomfim Milanelo
M MAMS Vanderlei F. Castilho

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Sabesp – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo
Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente - T
Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação - TX

Rua Costa Carvalho, 300 - CEP 05429-900


São Paulo - SP - Brasil

Palavras Chave: Automação, Norma Geral, Quadros Elétricos

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