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EXTENSÃO DE NIASSA
UNIVERSIDADE ROVUMA
EXTENSÃO DE NIASSA
ÍNDICE
I. Introdução......................................................................................................................3
Objetivos............................................................................................................................4
Objetivo Geral................................................................................................................4
Objetivos Específicos....................................................................................................4
Metodologia.......................................................................................................................4
V. Administração Privada.................................................................................................8
VIII. Conclusão...............................................................................................................12
Referencias......................................................................................................................13
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I. INTRODUÇÃO
As transformações económicas, políticas e tecnológicas surgidas no mundo nos últimos
tempos têm provocado mudanças nas funções do Estado mediante seu papel
hegemónico em torno das decisões relacionadas às finanças públicas, trazendo à tona a
necessidade de participação efectiva da sociedade civil nessas decisões e
responsabilidades, mas sem desvirtualizar a função do Estado como ente regulador da
economia e garantidor dos direitos sociais.
Nesse sentido, entende-se que o Estado deve fazer funcionar de forma adequada a sua
Actividade financeira, a fim de que os serviços públicos sejam ofertados nos termos
presentes na Constituição República de Moçambique sobre a administração privada que
envolve a legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Além da
responsabilidade e compromissos com a sociedade.
As finanças públicas são compostas pelas políticas que instrumentam o gasto público e
os impostos, com o objectivo de satisfazer as necessidades do colectivo. As finanças
privadas respondem pela gestão do património familiar ou empresarial. De salientar que
ambas concorrem para objectivos comuns mesmo tendo características diferentes. Com
o crescimento económico e com as reformas a que a função pública foi submetida existe
hoje a necessidade de entidades públicas e entidades privadas se juntarem para atingir
um objectivo comum, parcerias onde uma entidade pública colabora com uma entidade
privada para investimentos de interesse público.
OBJETIVOS
Objectivo Geral
É fácil para o gerente de administração privada definir metas e medir o sucesso, porque
os objectivos podem ser definidos e medidos com base nos ganhos, com isso,
pretendemos estudar o que é Administração privada e finança pública no seu todo.
Objectivos Específicos
Estudar a função da administração privada e das finanças públicas;
Analisar aspectos relevantes como: despesas: déficit e outros; e
Explorar definição de administração privada e finanças públicas.
METODOLOGIA
De acordo com Vergara, Sylvia C. (2005) a pesquisa bibliográfica é o estudo
sistematizado desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, jornais,
redes electrónicas, isto é, material acessível ao público em geral. Portanto, a
metodologia apresentada, é um papel fundamental para a complementação do trabalho.
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As finanças públicas são compostas pelas políticas que instrumentam o gasto público e
os impostos. É desta relação que irá depender a estabilidade económica do país e a sua
entrada em défice ou excedente.
De acordo com Richard Musgrave (1973, p.23), “finanças públicas é a terminologia que
tem sido tradicionalmente aplicada ao conjunto de problemas da política económica que
envolvem o uso de medidas de tributação e de dispêndios públicos”.
Esta definição baseia-se no facto de que a necessidade de actuação económica do sector
público prende-se na constatação de que a simples existência do sistema de mercado
não consegue cumprir adequadamente algumas tarefas e funções que visam o bem-estar
da população.
A partir daí, são desenvolvidos estudos, teorias e modelos que procuram explicar:
As fontes e origens das receitas públicas bem como a evolução crescente dessas
receitas relativamente ao produto/rendimento nacional.
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Pesquisando os conceitos de Estado, verifica-se que cada autor apresenta uma definição
diferente. Segundo Meirelles (1999, p.54), “o conceito de Estado varia segundo o
ângulo em que é considerado”. Por esse motivo, seguem algumas definições de Estado,
levando-se em consideração o campo de pesquisa dos autores.
“Um grupamento de pessoas que vivem num território definido, organizado de tal modo
que apenas algumas delas são designadas para controlar, directa ou indirectamente, uma
série mais ou menos restrita de actividades desse mesmo grupo, com base em valores
reais ou socialmente reconhecidos e, se necessário, na força”.
Segundo Silva (2004, p.240) as finanças públicas podem ser assim classificadas:
Estas três formas causam impactos na sociedade, que se não forem bem administrados
causam enormes prejuízos a médio e longo prazos:
1) O aumento dos impostos retira dinheiro da sociedade, o que leva a uma diminuição
do poder de compra da população, o que levará a uma diminuição da actividade
económica, que a depender da conjuntura económica pode gerar como consequência o
desemprego e recessão;
2) A emissão excessiva de títulos públicos pode causar uma sensação de desconfiança
da sociedade, fazendo com que o Estado tenha que aumentar os juros pagos. Este fato
aumenta a despesa pública, o que torna um ciclo pernicioso de cada vez mais aumentar
os juros, despesas, juros indefinidamente;
3) Por fim a emissão desmedida provoca um aumento da inflação, pois a moeda perde o
seu valor real, o que prejudica toda a sociedade, principalmente os mais necessitados.
Então, se as despesas forem maiores que as receitas por muito tempo, o Estado vai
perder seu poder de investir, bem como irá retirar dinheiro da economia.
Por outro lado, se as receitas forem maiores que as despesas, por muito tempo, também
pode ser prejudicial, pois demonstra que o Estado está tirando da sociedade mais do que
ele precisa para cumprir as suas obrigações, o que torna prejudicial à economia, já que o
agente privado é também um agente indutor do desenvolvimento.
Então, podemos deduzir que o ideal é o nível de equilíbrio nas finanças públicas, em
que as receitas são iguais aos gastos, de modo a interferir o mínimo possível no
equilíbrio económico. HUGH (1972) comenta que o gasto público deve observar o
princípio do maior benefício social, pois assim compensaria de maneira eficaz a
intervenção na economia.
V. ADMINISTRAÇÃO PRIVADA
Os principais objectivos da Administração Privada são a rentabilidade, a
competitividade e a integração, para promover o desenvolvimento da organização e o
benefício de pessoas específicas, como os proprietários ou gestores e os funcionários.
Essa área não sofre interferência política, de planos ou projectos governamentais, de
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modo que sua ligação com o Estado se dá através de legislação específica, diferente
daquela que orienta a Administração Pública. (JACK RABIN, W. ET.AL, 1989)
A gestão privada é a actividade que ocorre em qualquer organização com fins lucrativos
(corporação ou empresa), relacionada às regras internas de operação.
Administração refere-se à gestão das organizações em geral, para que elas possam
alcançar com eficiência os objectivos propostos. Isso pode ser interpretado a partir de
dois critérios diferentes: o formal, que corresponde à simples presença de uma entidade
reguladora, e o material, que se refere a uma actividade administrativa, onde deve ser
assegurado o cumprimento da missão estipulada. (JACK RABIN, W. ET.AL, 1989)
Nem sempre as finanças públicas e as finanças privadas estão dissociadas uma da outra,
existe sim actualmente e devido a situação da economia mundial, uma parceria entre o
sector público e o sector privado visando o bem comum.
“A nova estratégia é vender companhias que não sejam essenciais, reduzir os seus
custos e a quantidade de subsídios estatais”, declarou Gourgel à agência, adiantando que
o país ganhará eficiência com estas alienações. Contudo, não foi avançado qual o
montante que o Governo pretende arrecadar".
No que diz respeito aos meios de financiamento a diferença é bem visível. A empresa
privada produz bens, presta serviços, para isso tem de incorrer a empréstimos. Ela
espera recuperar o dinheiro investido através da venda dos seus bens e serviços. Logo,
segundo Ribeiro (1997:35), " em derradeira análise, os meios de financiamento das
empresas privadas são os preços recebidos em troca dos bens que produz".
As empresas privadas pautam as suas despesas pelas receitas que possam obter, na
medida em que se as despesas forem superiores ou até mesmo iguais ás receitas, a
empresa começa a ter perdas e pode ir à falência. Como já referimos, o Estado tem ao
seu dispor um poderoso meio de financiamento, que são os impostos, ficando o cidadão
obrigado a entregar-lhe, sem contrapartida, parcelas do rendimento ou capital. Neste
sentido, estes autores referem que o estado determina as receitas e as despesas em
ordem aos fins que pretende atingir.
Existe ainda outra característica que separa estes dois ramos das finanças. Uma empresa
privada pretende obter lucro, logo procura reduzir ao mínimo os seus custos e
transacionar as mercadorias pelo máximo preço, maximizando desta forma os
resultados.
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VIII. CONCLUSÃO
Em jeito de conclusão após uma breve explanação sobre o assunto, tenho de salientar
que apesar de serem duas áreas distintas de finanças, elas têm alguns pontos em comum,
sendo:
REFERENCIAS
Definição e o que é (2014). Administração Privada. Retirado de: definicionyque.es.