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A parasitologia é ainda uma área com bastante interesse num laboratório de análises clínicas,

embora por vezes se pense em parasitas como um problema das regiões subdesenvolvidas. O
exame parasitológico de fezes é um exame efetuado quase diariamente, sendo necessárias
três amostras de fezes para sua realização [2]. Uma vez rececionadas as amostras, estas
passam por um exame macroscópico, onde se observa a textura, cor das fezes e a eventual
presença de muco, sangue ou existência de parasitas ou fragmentos de estruturas parasitárias
macroscópicas. O diagnóstico das parasitoses baseia-se essencialmente na deteção
microscópica da morfologia das diversas estruturas parasitárias, sendo fulcral conhecer os seus
ciclos de vida de modo a termos conhecimento de quais as formas que nos podem aparecer
numa amostra [2]. Para este exame é usado um método de concentração, o método de Ritchie
modificado, de modo a aumentar a probabilidade de encontrar quistos, ovos, larvas e ainda
trofozoítos, principalmente em amostras onde estes existem em baixo número [23]. Esta
técnica utiliza formaldeído a 10% como fixador e éter como solvente para extrair lípidos e
detritos das fezes, sendo seguido de uma filtração e centrifugação de modo a concentrar os
elementos parasitários no sedimento [23, 24]. Após este procedimento, é colocada uma gota
de amostra concentrada entre lâmina e lamela. Esta é observada primeiramente com a
objetiva de 10x e depois com a de 40x, sendo fulcral que toda a lâmina seja visualizada

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