Resumo: comentários 1. Reler segundo parágrafo, ficou confuso, está marcado. A complexidade econômica possibilita analises econométricas mais robustas? 2. Os resultados são parciais? Introdução: comentários 1. Países caribenhos não são latino-americanos? 2. Ao falar de Prebisch, poderia incluir o termo heterogeneidade estrutural. 3. Eu gostei da introdução, porém, após falar dos autores latino-americanos e clássicos do desenvolvimento econômico (Myrdal, Lewis...) faltou fazer um comentário acerca do boom das commodities. Especialmente porque você procura “uma nova perspectiva para entender a queda da desigualdade de renda na América Latina e no Caribe no século XXI.” 4. Não confunde um pouco usar a frase “vantagem comparativa revelada” quando falamos em complexidade econômica? Capitulo 1: comentários 1. Na seção 1.1 menciona, citando a Cornia (2012) diferentes fatores que ajudam a explicar o aumento da desigualdade na AL antes do período estudado. Me pergunto se nenhuma causa externa pré-Consenso de Washington pode ser apontada. Por exemplo: a crise da dívida externa, o choque de petróleo. 2. Na p. 17, na frase “(i) melhora do ambiente externo, em média, nos países da região”, deveria dizer “melhora do ambiente externo, em média, para os países da região”. 3. Na p. 18, diz que o efeito negativo dos termos de troca sobre a desigualdade é inusitado, porque seria inusitado que a melhora dos termos de troca leve a uma redução na concentração da renda? 4. Na mesma frase, novamente fala de “efeito parcial”, porque seria parcial? 5. Na p. 20, no final do parágrafo, colocar ponto em lugar de :, idem em p.22, após figura 1 e na p. 24 antes do gráfico 4. 6. Deixar espaço entre a escrita e o gráfico (p. 20). 7. No gráfico 1, as cores estão difíceis de distinguir, assim como no Gráfico 4. 8. No geral, todos os gráficos e figuras do capitulo estão com padrões estéticos muito diferentes. Seria legal que sejam mais parecidos um com outros. Mesmo que para a dissertação não seja um fator importante, pensar neste tema para um artigo. 9. Na discussão acerca de salários, trabalho qualificado e educação, faltou colocar uma ressalva: nem sempre aumento de anos de escolaridade se traduz em aumento das qualificações dos trabalhadores. 10. O que faltou no capítulo 1 é um gráfico ou tabela com o Gini do período considerado nesse capitulo, dado que se argumenta, ao longo deste capítulo 2
e no final que “queda da desigualdade de renda latino-americana esteja
documentada e chancelada”. 11. A seção 1.3 toca os principais argumentos do teu estudo (ao meu ver, claro) e justificam muito bem o resultado do modelo econométrico. Nem sempre menor desigualdade favorece o desenvolvimento, depende da estrutura produtiva. Crescimento baseado em commodities pode reduzir a desigualdade temporariamente, mas para que a redução seja permanente, é necessária a mudança estrutural. Capitulo 2: 1. Nas equações (1) a (8), faltou colocar notação, as equações ficaram um pouco largadas. 2. Na p. 36, diz que “países com estruturas produtivas baseadas em produtos primários têm os ganhos da maioria dos trabalhadores atrelados a atividades econômicas com retornos decrescentes de escala e baixa produtividade”; Bom nem sempre é verdadeiro, de fato o setor de commodities de exportação tem alta produtividade. 3. Eu achei bem legal a discussão dos canais de transmissão entre complexidade e desigualdade (mediação). 4. Na p. 40, trocar “entendo” por entendendo. 5. Cristelli et al. Citados na p. 40-41 não aparece nas referências. Assim como Osberg (2016) p. 42. Capitulo 3: comentários 1. No primeiro parágrafo da seção 3.2 diz que “Os dados de complexidade econômica dos países latino-americanos apresentaram, em média, uma queda do Índice de Complexidade econômica na região, representando uma simplificação da pauta exportadora”, fazer referência temporal. 2. No final da p. 44, falando da Costa Rica, colocar um parágrafo mostrando o que aconteceu lá, só diz que foi diferente, diferente como? 3. Na p.45, faltou a V em Venezuela, termina parágrafo com dois pontos e não há espaço separando o parágrafo do titulo do gráfico 6. 4. Já conversamos da variância do ICE de ano para ano... no caso dos gráficos da seção 3.2, é a média móvel? 5. Conclusões da p. 51 boas, mostra as limitações do teste empírico e a necessidade da consideração caso a caso. Surge a pergunta: não seria bom separar os países de acordo às características para a avaliação econométrica?
Capitulo 4: comentários
1. na Tabela 3, seria interessante colocar a unidade de medida, por exemplo,
salário é em dólares? dólares PPC?, mesmo com o PIB, é PPC? 2. Gráficos 13, 14, 15 e 16, cores confundem. 3. Na p. 56 cita gráfico 24 que não aparece. 3
4. Tabela 4: justificativa escolha variáveis? por exemplo, o preço das principais
commodities exportadas pelo país, não é relevante? 5. Tabela 4: resultados muito divergentes quando mudam as variáveis, preocupante. 6. Tabela 4: não entendi a estratégia de inclusão de variáveis (inclui uma e tira a anterior??) 7. Tabela 5: para que? não concordo em incluir. 8. No geral, faltou explorar os resultados. 9. As conclusões no geral, são timidas e pouco exploradas. 10. Em relação à conclusão de aumento da massa de trabalhadores mais bem qualificada, não sei se podemos tirar esta conclusão com os dados do trabalho. 11. Na p. 64, final, não entendi muito bem essa conclusão (VER) 12. Na figura 4 das conclusões, não quis dizer "redução do ICE" --> menor demanda de trabalho qualificado? 13. P. 65, "cravar causalidade"?
Evidências empíricas sobre a relação entre crescimento econômico e desigualdade de renda: análise para os casos do Brasil, dos estados brasileiros e da América Latina