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Título do TERAPIA NUTRICIONAL PARA PACIENTES COM Emissão: 05/05/2021 Próxima revisão:
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TERAPIA NUTRICIONAL PARA PACIENTES


COM HIPERTENSÃO ARTERIAL

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SUMÁRIO

1. OBJETIVOS ..................................................................................................................................................4
2. JUSTIFICATIVAS...........................................................................................................................................4
3. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E DE EXCLUSÃO ..................................................................................................6
4. ATRIBUIÇÕES, COMPETÊNCIAS, RESPONSABILIDADES ..............................................................................6
5. AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL E METABÓLICO ............................................................................7
6. RECOMENDAÇÕES ......................................................................................................................................8
6.1. Abordagem multiprofissional .............................................................................................................8
6.2. Mudanças no estilo de vida (MEV) .....................................................................................................8
6.3. Recomendações nutricionais .............................................................................................................9
6.4. Outras recomendações ....................................................................................................................12
7. INTERVENÇÃO NUTRICIONAL ...................................................................................................................12
8. ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL ........................................................................................................12
9. FLUXOGRAMA ..........................................................................................................................................13
10. REFERÊNCIAS ........................................................................................................................................14
11. HISTÓRICO DE ELABORAÇÃO/REVISÃO ................................................................................................14

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SIGLAS E CONCEITOS

Acidente vascular cerebral AVC


Ácido docosahexaenoico DHA
Ácido eicosapentaenoico EPA
Circunferência abdominal CA
Diabetes mellitus DM
Dietary Approaches to Stop Hypertension DASH
Doenças cardiovasculares DCV
Doença renal crônica DRC
Hipertensão arterial HA
Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro HC-UFTM
Índice de massa corporal IMC
Infarto agudo do miocárdio IAM
Mudanças no estilo de vida MEV
Pressão arterial PA
Pressão arterial diastólica PAD
Protocolo PRT
Síndrome metabólica SM
Unidade de Nutrição Clínica UNC

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1. OBJETIVOS
a. Auxiliar na redução da pressão arterial para <140/90 mmHg;
b. Manter o peso na faixa de normalidade (Índice de massa corporal - IMC entre 18,5 e 25 kg/m²
para adultos e IMC entre 22 e 27 kg/m² para idosos);
c. Manter a circunferência abdominal (CA) <94 cm para homens e <80 cm para mulheres;
d. Orientar consumo reduzido de sal/sódio;
e. Incentivar hábitos alimentares adequados e balanceados que auxiliam na redução de eventos
cardiovasculares.

2. JUSTIFICATIVAS
A hipertensão arterial (HA) para jovens (a partir de 16 anos), adultos e idosos é
definida como valores sustentados de pressão arterial sistólica (PAS) maior que 140 mmHg e/ou
valores de pressão arterial diastólica (PAD) maior que 90mmHg, medidas com a técnica correta, em
pelo menos duas ocasiões diferentes, na ausência de medicação anti-hipertensiva (WILLIAMS et al.,
2018; BARROSO et al., 2020).
Por se tratar de condição frequentemente assintomática, a HA costuma evoluir com
alterações estruturais e/ou funcionais em órgãos-alvo, como coração, cérebro, rins
e vasos. Ela é o principal fator de risco modificável com associação independente,
linear e contínua para doenças cardiovasculares (DCV), doença renal crônica (DRC)
e morte prematura. Associa-se a fatores de risco metabólicos para as doenças dos
sistemas cardiocirculatório e renal, como dislipidemia, obesidade abdominal,
intolerância à glicose, e diabetes mellitus (DM) (BARROSO et al., 2020).
Recomenda-se que a pressão arterial seja classificada como ótima, normal, pré-
hipertensão ou definida em graus de hipertensão de 1 a 3, conforme Tabela 1 (BARROSO et al.,
2020).

Tabela 1. Classificação da pressão arterial de acordo com a medição no consultório a partir de 18 anos:

Categoria Sistólica (mmHg) Diastólica (mmHg)


PA ótima ≤120 e ≤80
PA normal 120 a 129 e/ou 80 a 84
Pré-hipertensão 130 a 139 e/ou 85 a 89
HA estágio 1 140 a 159 e/ou 90 a 99
HA estágio 2 160 a 179 e/ou 100 a 109
HA estágio 3 ≥180 e/ou ≥110
Fonte: Barroso et al. (2020).

Segundo Barroso et al. (2020), a HA é uma condição multifatorial que envolve


genética, idade, sexo, etnia, meio ambiente e hábitos de vida (alimentação não adequada, consumo
excessivo de sal/sódio, baixo consumo de potássio, sedentarismo, sobrepeso/obesidade, ingestão
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crônica e elevada de álcool, tabagismo) e determinantes sociais (riqueza e renda, educação, acesso
ao sistema de saúde, ocupação/emprego).
O tabagismo é um importante fator de risco para DCV e câncer. Há evidências que
sugerem efeitos nocivos para saúde inclusive do fumante passivo. Independentemente de seu
efeito sobre a PA, abordar esse tema é muito importante, porque o fumo é o único fator de risco
totalmente evitável de doença e morte cardiovasculares, e seu enfrentamento precisa ser realizado.
A OMS recomenda para o controle do tabagismo, do ponto de vista de prevenção, que o jovem evite
experimentar cigarro, pois, ao fazê-lo, terá probabilidade superior a 50% de tornar-se dependente.
O combate ao tabagismo é difícil, pelas dependências química e psíquica que causa, mas os
benefícios da cessação na mortalidade DCV já ocorrem a curto prazo (WILLIAMS et al., 2018;
BARROSO et al., 2020).
Estima-se que o consumo excessivo de álcool seja responsável por cerca de 10 a 30%
dos casos de HA e por aproximadamente 6% da mortalidade de todas as causas no mundo. A
ingestão de seis ou mais doses ao dia, equivalente a 30g de álcool/dia (1 garrafa de cerveja - 5% de
álcool - 600 mL; 2 taças de vinho - 12% de álcool - 250 mL; 1 dose de uísque, vodca, aguardente -
42% de álcool - 60 mL) proporciona maior prevalência de HA ou elevação dos níveis pressóricos.
Esse limite deve ser reduzido à metade para homens de baixo peso, mulheres e indivíduos com
sobrepeso e/ou triglicerídeos elevados a fim de proporcionar benefícios para a saúde
cardiovascular. A diminuição de 3 a 6 para 1 a 2 doses/dia promove redução de 3,31/2,04 mmHg
(WILLIAMS et al., 2018; BARROSO et al., 2020).
O consumo excessivo de sódio (>5g por dia, equivalente a uma colher de chá de sal)
é um dos principais fatores de risco modificáveis para a prevenção e o controle da HA e das DCV.
Estudos de medida de excreção de sódio mostraram que naqueles com ingestão elevada desse
mineral, a PAS foi 4,5 a 6,0 mmHg maior e a PAD 2,3 a 2,5 mmHg em comparação com os que
ingeriam as quantidades recomendadas de sódio. Já a restrição de sódio está associada à redução
da PA e, em pacientes hipertensos tratados, pode reduzir o número ou dose de medicamentos
necessários para controlar a pressão sanguínea (WILLIAMS et al., 2018; BARROSO et al., 2020).
Uma metanálise apontou que uma redução de 1,75 g de sódio por dia (4,4 g de
sal/dia) está associada a uma redução média de 4,2 e 2,1 mmHg na PAS e na PAD, respectivamente.
O efeito redutor na PA com a restrição de sódio é maior em negros, idosos, diabéticos, naqueles
que apresentam síndrome metabólica (SM) e na DRC. Cabe destacar, ainda, que em 2013, US$ 102
milhões dos gastos do SUS com hospitalizações foram atribuíveis ao consumo excessivo de sódio
(MALACHIAS et al., 2016; BARROSO et al., 2020).
“De maneira oposta, o aumento na ingestão de potássio reduz a PA, sendo que o
efeito da suplementação parece ser maior naqueles com ingestão elevada de sódio e entre os
indivíduos da raça negra” (BARROSO et al., 2020).
A obesidade geral e a obesidade abdominal foram associadas ao aumento do risco
de HA e de mortalidade por todas as causas e por doenças cardiovasculares. Por outro lado, a
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diminuição do peso e da CA correlaciona-se com redução da pressão arterial (PA) tanto em


indivíduos normotensos quanto em hipertensos, melhora da eficácia de medicamentos anti-
hipertensivos e do perfil de risco cardiovascular (WILLIAMS et al., 2018; BARROSO et al., 2020).
O controle do peso corporal acarreta uma diminuição de 20 a 30% da PA a cada 5%
de perda ponderal, sendo que a perda de peso deve ter uma abordagem multidisciplinar que inclui
aconselhamento dietético, exercícios regulares e aconselhamento motivacional (MALACHIAS et al.,
2016; WILLIAMS et al., 2018).
Segundo Barroso et al. (2020), o sedentarismo mostra-se um dos dez principais
fatores de risco para mortalidade global, causando cerca de 3,2 milhões de mortes a cada ano. Por
meio da mudança do estilo de vida (MEV), é possível realizar o controle desses fatores ambientais
e hábitos de vida associados à HA.
Nesse sentido, a terapia nutricional constitui estratégia indispensável e fundamental
no tratamento da HA, visto que auxilia no controle de peso (prevenção e/ou recuperação do excesso
de peso), na promoção de hábitos alimentares adequados e diminuição do consumo de alimentos
ricos em sal/sódio, que favorecem a redução da PA, previnem complicações cardiovasculares e
melhoram a evolução clínica do paciente hospitalizado.
É importante ressaltar que o conhecimento do processo da doença, associado a uma
abordagem multidisciplinar são fundamentais para enfrentamento dos desafios encontrados e para
sucesso da terapia nutricional. Neste contexto, a Unidade de Nutrição Clínica (UNC) do Hospital de
Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM) cria esse protocolo,
sistematizando a terapia nutricional para pacientes com HA em ambiente hospitalar, sendo
relevante para orientar a organização e avaliação do cuidado.

3. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E DE EXCLUSÃO


a. Inclusão: pacientes com diagnóstico médico de hipertensão arterial.
b. Exclusão: pacientes sem diagnóstico médico de hipertensão arterial.

4. ATRIBUIÇÕES, COMPETÊNCIAS, RESPONSABILIDADES


Compete ao profissional nutricionista, para realização das ações terapêuticas para
pacientes com HA, o desenvolvimento das seguintes atividades (CFN, 2018):
a. Executar as orientações descritas neste protocolo, exercendo o julgamento técnico em sua
aplicação;
b. Realizar e registrar em prontuário eletrônico a avaliação do estado nutricional e metabólico,
incluindo elaboração do diagnóstico de nutrição e da prescrição dietética, conforme consta no
Manual de Nutrição Clínica da UNC e de acordo com o estabelecido neste protocolo;
c. Orientar e supervisionar a distribuição das dietas aos pacientes, verificando o percentual de
aceitação da alimentação por via oral, infusão e tolerância da dieta quando a mesma for enteral;
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d. Prescrever suplementos nutricionais, bem como alimentos para fins especiais, quando
necessário;
e. Interagir com a equipe multiprofissional responsável pelos pacientes, a fim de garantir a
uniformidade do cuidado e promover melhora do quadro clínico;
f. Promover ações de educação alimentar e nutricional para pacientes, cuidadores, familiares ou
responsáveis, incentivando a mudança de hábitos alimentares e de vida;
g. Realizar orientação nutricional na alta dos pacientes, estendendo-a aos cuidadores, familiares
ou responsáveis, quando couber;
h. Avaliar a necessidade de encaminhar para acompanhamento ambulatorial.

5. AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL E METABÓLICO


Os pacientes do HC-UFTM são submetidos à triagem para identificação do nível de
assistência nutricional, necessidade de avaliação completa do estado de nutrição e
desenvolvimento de um plano de cuidado nutricional.
O profissional nutricionista deve realizar a avaliação do estado nutricional e
metabólico conforme descrito no Manual de Nutrição Clínica estabelecido pela UNC.
No paciente com HA é fundamental aferir peso e altura, para cálculo do IMC e a CA,
a fim de verificar a presença de obesidade (IMC ≥ 30 kg/m² ou CA ≥ 102 cm em homens ou ≥ 88 cm
em mulheres).
Deve-se abordar história familiar de hipertensão, dislipidemias, DCV, acidente
vascular cerebral (AVC), DM ou pré-diabetes, idade (homens ≥ 55 anos ou mulheres ≥ 65 anos) para
verificar fatores de risco cardiovascular adicionais. Questionar também sobre a presença de doença
renal. Incluir avaliação de fatores de risco associados como alimentação, ingestão de sal e alimentos
ricos em sódio, prática de exercícios físicos, alteração do peso corporal, estresse, história de
tabagismo e uso de álcool (MALACHIAS et al., 2016; WILLIAMS et al. 2018).
Na anamnese alimentar deve ser realizada avaliação da rotina de consumo, número
de refeições, horários, alimentos ingeridos e quantidades, além da frequência de consumo de
alimentos cardioprotetores. O padrão alimentar deve ser analisado como um todo, não apenas
centrado em um único nutriente ou alimento (WILLIAMS et al. 2018; BARROSO et al., 2020).
O profissional nutricionista pode solicitar exames laboratoriais indispensáveis ao
acompanhamento dietoterápico dos pacientes. Nesse sentido, deve-se avaliar a necessidade de
solicitar inicialmente lipidograma, potássio, glicemia de jejum, hemoglobina glicada, creatinina e
ácido úrico (MALACHIAS et al., 2016).
A prescrição e orientação da dieta deve ser realizada com base no diagnóstico médico
e exames laboratoriais (BARROSO et al., 2020).

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6. RECOMENDAÇÕES

6.1. Abordagem multiprofissional


A equipe multiprofissional pode ser constituída por todos os profissionais que lidem
com pacientes hipertensos: médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem,
nutricionistas, psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas, professores de educação física,
farmacêuticos, funcionários administrativos, etc. A atuação de uma equipe multiprofissional
promove melhor controle da HA, o que está diretamente relacionado à adesão ao tratamento
(MALACHIAS et al., 2016).

6.2. Mudanças no estilo de vida (MEV)


As MEV são de difícil implementação, no entanto, escolhas de estilo de vida mais
adequadas podem prevenir ou retardar o início da hipertensão, reduzir risco cardiovascular,
prevenir a necessidade de terapia medicamentosa em pacientes com hipertensão grau I e
potencializar os efeitos da terapia para redução da PA em pacientes hipertensos. Os pacientes
devem ser encorajados a persistirem nas mudanças no estilo de vida ao longo do tempo
(WILLIAMS et al. 2018; BARROSO et al., 2020).
É recomendada a restrição de sal, moderação do consumo de álcool, consumo
adequado de vegetais e frutas, redução de peso ou manutenção do peso corporal ideal, prática
de atividades físicas regulares e interrupção do tabagismo (WILLIAMS et al. 2018).
Parar de fumar é a mudança de estilo de vida mais eficaz para prevenção de
complicações cardiovasculares, incluindo AVC e IAM. No entanto, fumantes hipertensos devem
ser orientados a interromper o tabagismo e devem ser encaminhados para programas
relacionados após alta hospitalar (WILLIAMS et al., 2018).
O rigor no combate e no controle, a orientação contínua e o apoio psicoemocional
incondicional ao tabagista, com a eventual prescrição de medicamentos, têm-se mostrado a
abordagem mais eficaz (BARROSO et al., 2020).
A atividade física induz um aumento agudo da PA, especialmente da PAS, seguida por
um declínio de curta duração na pressão sanguínea (WILLIAMS et al. 2018). Assim, os pacientes
devem ser aconselhados a procurarem profissionais capacitados para realização de exercícios
orientados após alta hospitalar.

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6.3. Recomendações nutricionais

a. Nortear restrição de sal na dieta para menos de 5g por dia


Recomenda-se que a ingestão de sódio seja limitada a aproximadamente 2g por dia,
equivalente a 5g de sal para a população em geral. Deve-se tentar atingir essa meta em todos os
pacientes hipertensos (WILLIAMS et al. 2018; BARROSO et al., 2020).
A redução eficaz do sal não é fácil e, muitas vezes, há pouca valorização de quais
alimentos contêm altos níveis de sal. Nesse sentido, os pacientes devem ser orientados a ter
bastante cuidado com a quantidade de sal adicionado, com alimentos ricos em sódio como os
produtos industrializados e processados e aconselhados a manter a ingestão reduzida para que
seus efeitos benéficos não sejam diminuídos com o tempo (WILLIAMS et al. 2018; BARROSO et
al., 2020).
Vale ressaltar que “o consumo adequado de frutas e vegetais potencializa o efeito
benéfico da dieta com baixo teor de sódio sobre a PA” (BARROSO et al., 2020).

b. Orientar aumento da ingestão de potássio


A suplementação de potássio pode ser recomendada para a prevenção da HA, pois
constitui-se em uma alternativa segura, sem importantes efeitos adversos, com impacto
modesto, porém significativo, na PA. Uma ingestão de aproximadamente 3,5 a 5g/dia de potássio
pode acarretar uma diminuição de 5,3 mmHg na PAS e 3,1 mmHg na PAD (BARROSO et al., 2020).
“Sua ingestão pode ser aumentada pela escolha de alimentos pobres em sódio e ricos
em potássio, como feijões, ervilha, vegetais de cor verde-escura, banana, melão, cenoura,
beterraba, frutas secas, tomate, batata-inglesa e laranja” (BARROSO et al., 2020).
Conforme descrito por Barroso et al. (2020), “os substitutos do sal contendo cloreto
de potássio e menos cloreto de sódio (30% a 50%) são úteis para reduzir a ingestão de sódio e
aumentar a de potássio, apesar de limitações em seu uso”.

c. Orientar os pacientes a consumirem alimentos mais adequados à saúde e balanceados


Existem várias indicações de dietas para a prevenção da HA, que também favorecem
o controle dos hipertensos e contribuem para a saúde como um todo. Tem relevância, nesse
sentido, a dieta DASH (Dietary Approaches to Stop Hypertension) e suas variantes (baixa
quantidade de gordura, mediterrânea, vegetariana/vegana, nórdica, baixo teor de carboidratos
etc.), cujos benefícios são ainda maiores quando ocorre em conjunto a redução do consumo de
sódio (BARROSO et al., 2020).
Segundo Barroso et al. (2020), todos os documentos sobre o assunto indicam a
alimentação com consumo parcimonioso de frutas, verduras, legumes, cereais,
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leite e derivados, além de indicarem menor quantidade de gordura e sal. Uma


metanálise que comparou algumas variedades dessas dietas com a dieta padrão
mostrou maior redução da PAS (-9,73 a -2,32 mmHg) e PAD (-4,85 a -1,27 mmHg)
no grupo com dietas adequadas.
A dieta DASH enfatiza o consumo de frutas, hortaliças e laticínios com baixo teor de
gordura; inclui a ingestão de cereais integrais, frango, peixe e frutas oleaginosas; preconiza a
redução da ingestão de carne vermelha, doces e bebidas com açúcar. Ela é rica em potássio,
cálcio, magnésio e fibras, e contém quantidades reduzidas de colesterol, gordura total e saturada
(Tabela 2).

Tabela 2: Recomendações da dieta DASH.


GRUPOS DE ALIMENTOS QUANTIDADE DE PORÇÕES
Frutas (porções/dia) 4a5
Vegetais (porções/dia) 4a5
Leite e derivados <1% gordura (porções/dia) 2a3
Carnes magras, peixe e frango (g/dia) <180
Óleos e gorduras (porções/dia) 2a3
Sementes e oleaginosas (porções/semana) 4a5
Açúcares (porções/semana) <5
Sal (porção/dia) ~ 6 g (3.000 mg de sódio)
Grãos integrais (porções/dia) 6a8
Fonte: Malachias et al., (2016).

Os ácidos graxos ômega-3, EPA (eicosapentaenoico) e DHA (docosaexaenoico),


provenientes dos óleos de peixe, estão associados à redução da PA, assim como os ácidos graxos
monoinsaturados. Estudos recentes indicam que a ingestão ≥ 2g/dia de EPA+DHA reduz a PA e
que doses menores (1 a 2 g/dia) reduzem apenas a PAS (MALACHIAS et al., 2016).
Segundo Malachias et al. (2016), as fibras solúveis são representadas pelo
farelo de aveia, pectina (frutas) e pelas gomas (aveia, cevada e leguminosas:
feijão, grão-de-bico, lentilha e ervilha), e as insolúveis pela celulose (trigo),
hemicelulose (grãos) e lignina (hortaliças). A ingestão de fibras promove
discreta diminuição da PA, destacando-se os beta-glucanos proveniente da
aveia e da cevada.
O consumo de oleaginosas auxilia no controle de vários fatores de risco
cardiovascular e o consumo de diferentes tipos de castanha pode ser eficiente em diminuir a PA.
Também existem evidências que a ingestão de laticínios, que contém vários componentes como
cálcio, potássio e peptídeos bioativos, em especial os com baixo teor de gordura, reduzem a PA
(MALACHIAS et al., 2016).
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“O alho possui inúmeros componentes bioativos, como a alicina (encontrada no alho


cru) e a s-alil cisteína (encontrada no alho processado). A suplementação de várias formas do
alho pode levar à discreta diminuição da PA” (MALACHIAS et al., 2016)
O café, apesar de rico em cafeína, substância com efeito agudo na PA, possui
polifenóis que podem favorecer a redução da pressão, assim como o chá verde. Recomenda-se
o consumo de quantidades baixas a moderadas de café e consumo em doses baixas de chá verde.
O chocolate com pelo menos 70% de cacau também pode promover discreta redução da PA
devido às altas concentrações de polifenóis (MALACHIAS et al., 2016).
O consumo regular de refrigerantes adoçados com açúcar tem sido associado a
sobrepeso, SM, diabetes tipo 2 e maior risco cardiovascular, devendo seu consumo ser
desaconselhado (WILLIAMS et al. 2018).
Segundo Malachias et al. (2016) e Barroso et al. (2020), devem ser levados em conta
os aspectos socioeconômicos e culturais para que ocorra adesão a determinado tipo de
recomendação alimentar, sendo que a utilização de dietas radicais resulta em abandono do
tratamento.

d. Aconselhar o controle do peso corporal para evitar obesidade (IMC > 30 kg/m² ou CA >102
em homens e >88 em mulheres), manutenção do IMC e valores de circunferência da cintura
adequados para reduzir pressão sanguínea e risco cardiovascular.
Os pacientes com até 65 anos devem ser orientados a manter o IMC <25 kg/m², após
65 anos manter o IMC <27 kg/m² e CA <80 cm nas mulheres e <94 cm nos homens.
Resumidamente ser “o mais magro possível” dentro da faixa da normalidade do IMC pode ser a
melhor sugestão com relação à prevenção primária da HA (OLIVEIRA et al., 2017; BARROSO et
al., 2020).
De acordo com Barroso et al. (2020), é esperada diminuição de 1mmHg por cada quilo de peso
perdido.

e. Orientar moderação do consumo de álcool (2 drinques ou menos para homens e 1 drinque


ou menos para mulheres)
Homens hipertensos que fazem uso de bebida alcoólica devem ser orientados a
limitar seu consumo de álcool, sendo que o consumo diário não deve ultrapassar 2 doses para os
homens e 1 dose para as mulheres. Ficar livre de álcool durante a semana e evitar seu consumo
excessivo no fim de semana também são aconselhados (MALACHIAS et al., 2016; WILLIAMS et al.
2018).
Vale ressaltar que indivíduos abstêmios (que não ingerem bebidas alcoólicas) não devem ser
induzidos a beber (BARROSO et al., 2020).
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6.4. Outras recomendações


As recomendações de energia, proteína e demais macronutrientes devem seguir o
Manual de Nutrição Clínica padronizado pela UNC.
Os efeitos de redução da PA de suplementos alimentares são, em geral, discretos e
heterogêneos. As substâncias cuja suplementação tem alguma evidência de
discreta redução da PA são: vitamina C, peptídeos bioativos derivados de
alimentos, alho, fibras dietéticas, linhaça, chocolate amargo (cacau), soja, nitratos
orgânicos e ômega 3. As suplementações de magnésio, vitaminas combinadas, chá
e coenzima Q10 não demonstraram redução significativa da PA (BARROSO et al.,
2020).

7. INTERVENÇÃO NUTRICIONAL
O nutricionista deve se nortear pelos objetivos e recomendações estabelecidos neste
protocolo e, com base neles, definir estratégias e intervenções, ou seja, a conduta, onde será
descrita a terapia nutricional para o paciente com HA.
“As condutas nutricionais devem avaliar o impacto da intervenção no progresso da
saúde do paciente, observar variações de necessidades nutricionais e personalizar a orientação,
conforme o estilo de vida individual” (ASBRAN, 2014).

8. ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL
De acordo com a ASBRAN (2014), o acompanhamento de nutrição tem o objetivo
de avaliar a resposta à intervenção que aconteceu de acordo com o diagnóstico de
nutrição e redefinir novos diagnósticos e objetivos. Para tanto, deverá determinar
o progresso, rever o estado nutricional e realizar comparação sistematizada com a
avaliação inicial, as metas propostas e os padrões de referência de nutrientes. A
frequência do acompanhamento deve ser estimada segundo o diagnóstico e o
objetivo da intervenção de nutrição.
O monitoramento deverá seguir o descrito no Manual de Nutrição Clínica da UNC, e
deverá contemplar as mudanças dietéticas e evolução antropométrica (BARROSO et al., 2020).
De acordo com Barroso et al. (2020), a HA possui tratamento adequado, mas é de
difícil controle pela baixa adesão. Assim, a promoção de ações de educação alimentar e nutricional
continuada durante a internação é fundamental para determinar e manter estilos de vida mais
adequados.

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9. FLUXOGRAMA

Triagem

Avaliação nutricional e
metabólica

Diagnóstico médico de HA
Interação com a equipe
multiprofissional
Intervenção de nutrição/
TERAPIA NUTRICIONAL

Acompanhamento

Orientação de alta

Encaminhamento
ambulatorial, se necessário

Fonte: Arquivos da UNC (2020).

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10. REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NUTRIÇÃO (ASBRAN). Manual Orientativo: Sistematização do Cuidado
de Nutrição. São Paulo, 2014.
BARROSO W. K. S. et al. Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Diretrizes Brasileiras de
Hipertensão Arterial – 2020. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. 2020. Disponível em:
http://abccardiol.org/wp-content/uploads/2020/11/DBHA-2020.x64000.pdf. Acesso em: 02 dez.
2020.
CONSELHO FEDERAL DE NUTRIÇÃO (CFN). Resolução nº 600, de 25 de fevereiro de 2018. Definição
das áreas de atuação do nutricionista e suas atribuições. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 abr.
2018.
MALACHIAS M. V. B. et al. Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). VII Diretrizes Brasileiras de
Hipertensão. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 107, n. 3, supl. 3, set. 2016.
OLIVEIRA, G. M. et al. Diretrizes de 2017 para manejo da hipertensão arterial em cuidados primários
nos países de língua portuguesa. Revista Portuguesa de Cardiologia, v. 36, n. 11, p. 789-798, 2017.
WILLIAMS B. et al. Guidelines for themanagement of arterial hypertension: The Task Force for the
management of arterial hypertension of the European Society of Cardiology (ESC) and the European
Society of Hypertension (ESH). European Heart Journal, v. 39, p. 3021-3104, 2018.

11. HISTÓRICO DE ELABORAÇÃO/REVISÃO


VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA AÇÃO/ALTERAÇÃO
1 25/02/2021 Elaboração do Protocolo (PRT) de Terapia Nutricional para pacientes com
Hipertensão Arterial

Elaboração Data: 25/02/2021


Alessandra Bazaga Baptista, e Tamires Cristina Pereira Xavier, nutricionistas do HC-UFTM

Validação
Juliana Gomes de Souza Araujo, chefe da UNC Data: 18/03/2021
Marina Casteli Rodrigues Monteiro, chefe da Divisão de Apoio Diagnóstico e Terapêutico Data: 19/03/2021

Registro, análise e revisão Data: 18/03/2021


Ana Paula Corrêa Gomes, chefe da Unidade de Planejamento

Aprovação Data: 28/04/2021


Andreia Duarte de Resende, gerente de atenção à saúde

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