JOSÉ BETUEL GONÇALVES

Questão 1: Seja A um anel comutativo com unidade 1 ∈ A e seja P um ideal de A. se

P é um ideal maximal de A, então P é um ideal primo de A.

Solução: Sejam x, y ∈ A tais que x.y ∈ P

suponha que x ∈ / P . Então temos que:

P ⊂ P + Ax ={b + ax, b ∈ P e a ∈ A} e P + Ax ̸= P .

Nós temos agora o seguinte, que P é maximal que é a nossa hipotese. P ⊂ P + Ax e

P ̸= P + Ax ⇒ P + Ax = A
mas sabemos que o Anel A possui unidade
∃ b ∈ P e a ∈ A; b + ax = 1 ⇒ by + axy = y ∈ P

Logo, P é um ideal primo de A.

Questão 2: Os únicos ideais primos de Z são {0} e os ideais principais P.Z onde P é
um número primo.

Solução: Seja x, y ∈ Z; xy ∈ {0} ⇒ xy = 0 ⇒ x = 0 ou y = 0 ⇒x ∈ {0} ou y ∈ {0}.

Logo, {0} é um ideial primo.

x, y ∈ Z; xy ∈ P Z ⇒ P |xy ⇒ P |x ou P |y ⇒ x ∈ P Z ou y ∈ P Z

Logo, P Z é um ideial primo.

Se n ∈ P Z não é um número primo, então existem a > 1 e b > 1 tais que n = ab ∈ nZ,
mas a ∈ nZ (pois n não divide a) e b ∈ nZ (pois n não divide b)

Logo, nZ não é um ideal primo.

Questão 3: Seja A um anel comutativo com unidade e seja P um ideal de A. Dizemos

que P é um ideal primo de A se P ̸= A e ∀x, y ∈ A, se xy ∈ P . Então x ∈ P ou y ∈ P . Então
prove que P é um ideal primo de A ⇐⇒ A/P é um dominio de integridade.

Solução:
Vamos provar a ida

x, y ∈ A/P talque x.y = 0 ⇒ xy = 0 ⇒xy ∈ P ⇒x ∈ P ou y ∈ p ⇒ x = 0 a y = 0.

1 ∈ A e P ̸= A ⇒ 1 ∈ A/P .

x, y ∈ A ⇒ x.y = y.x ⇒ xy =yx ⇒ xy = yx.

Logo, A/P é um domonio de integridade.

Agora vamos provar a volta
x, y ∈ A talque x.y ∈ P ⇒ xy = 0 ⇒ x.y = 0⇒ x = 0 ou y = 0 ⇒X ∈ P ou y ∈ P

Logo, P é um ideal primo de A

Questão 4: Seja A um anel e a ∈ A. Prove que I = {x ∈ A, x.a = 0} é um ideal.

Solução: Primeiro vamos provar que I é um subanel de A. Logo temos que.

i) 0.a = 0 ⇒ 0 ∈ I

ii) x, y ∈ I ⇒ (x-y)a = xa − ya = 0 - 0 = 0 ⇒ x − y ∈ I ⇒ (x.y)a =

iii) x, y ∈ I ⇒ (x.y)a = x(y.a) = x.0 = 0 ⇒x.y ∈ I

Essas três propriedade juntas nos diz que I é um subanel de A.

Logo, para provar que é um ideal, temos que;

iv) x ∈ A, y ∈ I ⇒ (x.y)a = x(y.a) = x.0 = 0 ⇒ x.y ∈ I.

Logo, cocluimos que o I é um ideal de A