Você está na página 1de 55

EMPRESAXXXXX

Anexo às demonstrações
financeiras
201x

Marques da Cunha, Arlindo Duarte e Associados – SROC, Lda


Ficheiro: Anexo
Versão: 1.0

Não são permitidas alterações a este documento para além das


especificidades da empresa. Alterações à estrutura do documento ou
notas a acrescentar devem ser enviadas para alves.paulo@gmail.com
para que proceda à actualização do ficheiro base.

(Retirar, apenas para identificação do documento)


1 Identificação 2
2 Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras 2
3 Principais políticas contabilísticas 4
4 Fluxos de caixa 19
5 Políticas contabilísticas, alterações nas estimaticas e erros 20
6 Partes relacionadas 21
7 Ativos intangíveis 21
8 Ativos Fixos Tangíveis 23
9 Ativos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas 25
10 Locações 26
11 Custos de empréstimos obtidos 27
12 Propriedades de investimento 27
13 Imparidade de ativos 29
14 Interesses em empreendimentos conjuntos e investimentos em associadas 30
15 Concentrações de atividades empresariais: 33
16 Investimentos em subsidiárias e consolidação 34
17 Exploração e avaliação de recursos minerais 36
18 Agricultura 36
19 Inventários 38
20 Contratos de construção 40
21 Réditos 41
22 Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes 41
23 Contabilização dos subsídios do Governo e divulgação de apoios do Governo 42
24 Efeitos de alterações em taxas de câmbio 43
25 Acontecimentos após a data do balanço 43
26 Impostos sobre o rendimento 44
27 Informações sobre matérias ambientais 45
28 Instrumentos financeiros 48
29 Benefícios dos empregados 53
30 Divulgações exigidas por diplomas legais 53
31 Outras informações 54

1
1 Identificação
A Empresa xxxxx, xxx (“XPTO” ou “Empresa”) é uma sociedade por quotas/anónima constituída
em XX/XX/XXXX, com sede social em xxxxxxx, que tem como atividade principal
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
As presentes demonstrações financeiras da Empresa são as suas demonstrações financeiras
individuais.
A Empresa é a empresa mãe do Grupo (“XPTO” ou “Grupo”) que tem como principais
atividades económicas xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx. As presentes demonstrações financeiras da
Empresa são as suas demonstrações financeiras consolidadas.
A Empresa pertence ao Grupo (“XPTO” ou “Grupo”), cuja empresa-mãe é xxxxxxx, tendo a sua
sede social em xxxxxxxxxxx. As principais atividades económicas exercidas pelas empresas do
Grupo são xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.

2 Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras

2.1 Referencial contabilístico


As presentes demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade
das operações e da especialização dos exercícios (regime de acréscimo) e de acordo com as
normas do Sistema de Normalização Contabilística (SNC).
De forma a garantir a expressão verdadeira e apropriada, quer da posição financeira quer do
desempenho da Empresa, foram utilizadas as normas que integram o SNC em todos os aspetos
relativos ao reconhecimento, mensuração e divulgação.

De forma a garantir a expressão verdadeira e apropriada, quer da posição financeira quer do


desempenho da Empresa, foram utilizadas as normas que integram o SNC em todos os aspetos
relativos ao reconhecimento, mensuração e divulgação, exceto os referidos na nota 2.2.
As demonstrações financeiras foram elaboradas com um período de reporte coincidente com
o ano civil e integram o balanço, a demonstração dos resultados por naturezas, a
demonstração das alterações no capital próprio, a demonstração dos fluxos de caixa e o anexo,
com expressão dos respetivos montantes em Euros.
O referencial contabilístico SNC foi utilizado pela primeira vez para o exercício iniciado em 1 de
Janeiro de 2010. A transição de normativo contabilístico foi efetuada com base na NCRF 3 e a
demonstrações financeiras do exercício económico de 2009 foram reexpressas para efeitos
comparativos, estando os principais ajustamentos de transição explicados na nota nº 2.4.

2.2 Indicaçã o e justificaçã o das disposiçõ es do SNC que tenham sido derrogadas
Nos períodos abrangidos pelas presentes demonstrações financeiras não foram derrogadas
quaisquer disposições do SNC que tenham produzido efeitos materialmente relevantes e que
pudessem pôr em causa a imagem verdadeira e apropriada da posição financeira, do
desempenho ou dos fluxos de caixa da Empresa.

2
A política contabilística usada a partir de xxxx no tratamento de xxxxxxxx constitui uma
derrogação das disposições do SNC, o qual preconiza xxxxxx. Esta derrogação justifica-se por
xxxxxxxx. Caso a derrogação não tivesse ocorrido, o impacto nas demonstrações financeiras
seria o seguinte.

TABELA DERROGAÇÕES

2.3 Indicaçã o e comentá rio dos elementos das demonstraçõ es financeiras cujos
conteú dos nã o sejam compará veis com os do período anterior
As quantias relativas ao período económico anterior, incluídas nas presentes demonstrações
financeiras para efeitos comparativos, estão apresentadas em conformidade com o SNC, não
havendo nenhum impedimento à sua análise comparativa.

As quantias relativas ao período económico anterior, incluídas nas presentes demonstrações


financeiras para efeitos comparativos, estão apresentadas em conformidade com o SNC. No
entanto, os seguintes elementos não são comparáveis.
IDENTIFICAR O QUE NÃO É COMPARÁVEL E EXPLICAR A RAZÃO PARA A NÃO
COMPARABILIDADE. DEVE SER TIDO EM CONTA QUE A NÃO COMPARABILIDADE RESULTA
MUITAS VEZES NUMA DERROGAÇÃO QUE DEVE SER REFERIDA EM 2.2.

2.4 Adoçã o pela primeira vez das NCRF — divulgaçã o transitó ria
Até 31 de Dezembro de 2009, a Empresa elaborou, aprovou e publicou demonstrações
financeiras de acordo com os PCGA anteriores (POC). O balanço em 31 de Dezembro de 2009 e
a demonstração dos resultados, demonstração das variações no capital próprio e a
demonstração dos fluxos de caixa relativas ao período findo em 31 de Dezembro de 2009,
apresentados para efeitos comparativos, foram ajustados de forma a estarem de acordo com o
normativo SNC. Os ajustamentos efetuados com efeitos a 1 de Janeiro de 2009, data da
transição, foram efetuados de acordo com as disposições da NCRF 3 – Adoção pela primeira
vez das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro.
Os efeitos dos ajustamentos relacionados com a adoção das NCRF, reportados a 1 de Janeiro
de 2009, foram registados em resultados transitados ou, se apropriado, noutro item do capital
próprio, conforme estabelecido pela NCRF 3.
A tabela seguinte apresenta a reconciliação do capital próprio relatado segundo os PCGA
anteriores com o capital próprio segundo as NCRF, entre a data de transição para as NCRF e o
final do último período apresentado nas mais recentes demonstrações financeiras anuais,
elaboradas segundo os PCGA anteriores.
TABELA RECLASSIFICAÇÃO CP

Os ajustamentos efetuados para a comparabilidade dos resultados do período são


apresentados na tabela seguinte.

3
TABELA RECLASSIFICAÇÃO RLP

No processo de transição foram identificadas as seguintes situações que resultam no


reconhecimento ou reversão, pela primeira vez, de perdas por imparidade.
TABELA IMPARIDADES

EXPLICAR PRINCIPAIS MAGNITUDES AJUSTADAS

3 Principais políticas contabilísticas

3.1 Bases de mensuraçã o usadas na preparaçã o das demonstraçõ es financeiras

3.1.1 Princípios de consolidaçã o


Os princípios de consolidação adotados pelo Grupo na preparação das suas demonstrações
financeiras consolidadas são os a seguir apresentados.

3.1.1.1 Investimentos em subsidiárias


As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha, direta ou indiretamente,
mais de 50% dos direitos de voto em Assembleia Geral ou detenha o poder de controlar as
suas políticas financeiras e operacionais, são incluídas nas demonstrações financeiras
consolidadas pelo método de consolidação integral. O capital próprio e o resultado líquido
destas empresas correspondente à participação de terceiros nas mesmas são apresentadas
separadamente no balanço consolidado e na demonstração dos resultados como “Interesses
Minoritários”.
Caso haja empresas com resultados negativos atribuíveis aos acionistas minoritários que
excedam o interesse minoritário no capital próprio da subsidiária, o Grupo absorve esse
excesso e quaisquer prejuízos adicionais, exceto quando os acionistas minoritários tenham a
obrigação e sejam capazes de cobrir esses prejuízos. Caso essas empresas, subsequentemente,
reportem resultados positivos, o Grupo apropria todos os lucros até que a parte minoritária
dos prejuízos absorvidos pelo Grupo tenha sido recuperada.
Os resultados das subsidiárias adquiridas ou vendidas durante o período estão incluídos nas
demonstrações dos resultados desde a data da sua aquisição ou até à data da sua venda,
respetivamente.
Sempre que necessário, são efetuados ajustamentos às demonstrações financeiras das
subsidiárias para adequar as suas políticas contabilísticas às usadas pelo Grupo. As transações,
os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo são eliminados no processo de
consolidação, bem como os resultados provenientes de transações intragrupo que sejam
reconhecidos nos ativos.
Nas situações em que o Grupo detenha, em substância, o controlo de outras entidades criadas
com um fim específico, ainda que não possua participações de capital diretamente ou
indiretamente nessas entidades, as mesmas são consolidadas pelo método de consolidação
integral.

4
3.1.1.2 Investimento em entidades conjuntamente controladas
Os interesses em entidades conjuntamente controladas foram consolidados nas
demonstrações financeiras anexas pelo método da consolidação proporcional, desde a data
em que o controlo é partilhado. De acordo com este método, os ativos, passivos e os
rendimentos e gastos destas empresas foram integrados nas demonstrações financeiras
consolidadas, rubrica a rubrica, na proporção do controlo atribuível ao Grupo. A classificação
dos interesses financeiros detidos em entidades controladas conjuntamente é determinada
com base na existência de um acordo contratual.
Qualquer goodwill gerado na aquisição de uma entidade conjuntamente controlada é
registada de acordo com as políticas contabilísticas definidas para as empresas subsidiárias. As
transações, os saldos e os dividendos distribuídos entre entidades conjuntamente controladas
são eliminados na proporção do controlo atribuível ao Grupo.

3.1.1.3 Investimentos em associadas


As participações financeiras em empresas associadas (empresas onde o Grupo exerce uma
influência significativa, mas em que não detém o controlo ou o controlo conjunto das mesmas
através da participação nas decisões financeiras e operacionais da empresa – geralmente,
investimentos representando entre 20% e 50% do capital) são registadas pelo método da
equivalência patrimonial.
De acordo com este método, as participações financeiras em empresas associadas são
inicialmente contabilizadas ao custo de aquisição, o qual é acrescido ou reduzido do valor
correspondente à proporção dos capitais próprios dessas empresas, reportados a data de
aquisição ou da primeira aplicação do método da equivalência patrimonial. As participações
financeiras são posteriormente ajustadas anualmente pelo valor correspondente à
participação nos resultados líquidos das associadas por contrapartida de ganhos ou perdas do
período. Adicionalmente, os dividendos destas empresas são registados como uma diminuição
do valor do investimento e a parte proporcional nas variações dos capitais próprios é registada
como uma variação do capital próprio do Grupo.
Os resultados provenientes de transações entre um investidor (incluindo as suas subsidiárias
consolidadas) e uma associada são reconhecidos nas demonstrações financeiras do investidor
somente na medida em que correspondam aos interesses de outros investidores na associada,
não relacionados com o investidor, sendo, portanto, eliminada a parte do investidor nos
resultados da associada resultantes destas transações.
As diferenças entre o custo de aquisição e o justo valor dos ativos e passivos identificáveis da
associada na data de aquisição, se positivas, são reconhecidas como goodwill, incluído na
quantia escriturada do investimento. Se essas diferenças forem negativas, após reconfirmação
do justo valor atribuído, são registadas como ganhos do período.
Sempre que existam indícios de que o ativo possa estar em imparidade, é efetuada uma
avaliação dos investimentos em associadas, sendo registadas, como gasto, as perdas por
imparidade que se demonstrem existir, e revertidas quando deixarem de se justificar.
Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados da associada excede o valor pelo
qual o investimento se encontra registado, o investimento é reportado por valor nulo, exceto
quando o Grupo tenha assumido compromissos para com a associada, registando, nesses
casos, uma provisão para fazer face a essas obrigações.
Os ganhos não realizados em transações com associadas são eliminados proporcionalmente ao
interesse do Grupo na associada por contrapartida do investimento nessa mesma associada.

5
As perdas não realizadas são similarmente eliminadas, mas somente até ao ponto em que a
perda não evidencie que o ativo transferido esteja em situação de imparidade.

3.1.1.4 Goodwill
O valor do goodwill não é amortizado, sendo testado anualmente, e sempre que haja indícios,
para verificar a existência de eventuais imparidades. As perdas por imparidade constatadas no
período são registadas na demonstração dos resultados, na rubrica “Imparidade de
investimentos não depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões)”. Para cálculo do teste de
imparidade, os valores recuperáveis das unidades geradoras de fluxos de caixa são
determinados com base no cálculo dos valores de uso. As perdas por imparidade relativas a
goodwill não são revertíveis.
As diferenças negativas entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do Grupo e
associadas e o justo valor dos ativos e passivos identificáveis (incluindo passivos contingentes)
dessas empresas à data da sua aquisição, se negativas, são reconhecidas como rendimento na
data de aquisição, após reconfirmação do justo valor dos ativos e passivos identificáveis.

3.1.1.5 Conversão de demonstrações financeiras de subsidiárias expressas em moeda


estrangeira
Os ativos e passivos das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras incluídas na
consolidação são convertidos para euros utilizando as taxas de câmbio à data do balanço e os
rendimentos e gastos, bem como os fluxos de caixa, são convertidos para euros utilizando a
taxa de câmbio média verificada no período. A diferença resultante é registada na rubrica de
capitais próprios "Outras variações no capital próprio".
O valor do goodwill e dos ajustamentos de justo valor resultantes da aquisição de entidades
estrangeiras são tratados como ativos e passivos dessa entidade e transpostos para euros de
acordo com a taxa de câmbio em vigor no final do período. Sempre que uma entidade
estrangeira é alienada, a diferença cambial acumulada é reconhecida na demonstração dos
resultados como um ganho ou perda na alienação.

3.1.2 Ativos intangíveis


Os ativos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição ou produção, deduzido
das amortizações e das perdas por imparidade acumuladas. Os ativos intangíveis só são
reconhecidos se for provável que deles advenham benefícios económicos futuros para a
Empresa, sejam controláveis pela Empresa e se possa medir razoavelmente o seu valor.
Estes ativos são amortizados a partir do momento em que estejam concluídos ou em estado
de uso, pelo método da linha reta, de uma forma consistente, durante um período que varia
entre xxxxx e xxxx anos, decorrente da aplicação das taxas de amortização correspondentes
aos anos de vida útil.
Os dispêndios com desenvolvimento para as quais a Empresa demonstre capacidade para
completar o seu desenvolvimento e iniciar a sua comercialização e/ou uso e relativamente aos
quais seja provável que o ativo venha a gerar benefícios económicos futuros, são capitalizados.
Os dispêndios com pesquisa e desenvolvimento que não cumpram os critérios atrás referidos
são registados como gastos no período em que são incorridos.
As mais ou menos valias resultantes da alienação ou retirada dos ativos intangíveis são
determinadas pela diferença entre o preço de venda e a quantia escriturada na data de

6
desreconhecimento, sendo registadas na demonstração dos resultados como “Outros
rendimentos e ganhos” ou “Outros gastos e perdas”.
No caso de adoção do modelo da revalorização, indicar a existência de mercado ativo
relativamente ao qual foi determinado o justo valor

3.1.3 Ativos fixos tangíveis


Os ativos fixos tangíveis encontram-se registados pelo seu custo de aquisição ou de produção
deduzido de depreciações e quaisquer perdas por imparidade acumuladas.
Os ativos fixos tangíveis adquiridos antes de 1 de Janeiro de 2009 e que tenham sido objeto de
revalorização encontram-se registados pelo seu custo considerado (NCRF 3, parágrafo 10 b)
deduzido de depreciações e quaisquer perdas por imparidade acumuladas.
Após o reconhecimento, as classes de ativos xxxx e xxxxx são escrituradas por uma quantia
revalorizada, que é o seu justo valor à data de revalorização menos depreciações e quaisquer
perdas por imparidade acumuladas subsequentes, determinado com base em avaliações
efetuadas por avaliadores profissionalmente qualificados e independentes (modelo de
revalorização). As revalorizações são feitas com a regularidade suficiente que permita
assegurar a inexistência de uma diferença materialmente relevante entre a quantia escriturada
e o respetivo justo valor à data de balanço.
Os aumentos à quantia escriturada em resultado de revalorizações são creditados em
excedentes de revalorização de ativos fixos tangíveis, nos capitais próprios da Empresa. As
reduções que possam ser compensadas por anteriores revalorizações do mesmo ativo são
movimentadas contra a respetiva quantia escriturada de excedentes de revalorização de ativos
fixos tangíveis. As restantes reduções são reconhecidas na demonstração dos resultados como
perdas por imparidade. A frequência das revalorizações é definida pelas alterações no justo
valor dos ativos revalorizados, sendo consideradas sempre que estes difiram materialmente da
quantia escriturada.
Quando os ativos revalorizados são alienados, o montante que se encontra reconhecido em
excedentes de revalorização é transferido para resultados transitados. Adicionalmente, o
montante de realização anual do excedente associado aos bens depreciáveis, são também
transferidos para a rubrica “Resultados transitados”.
As depreciações são calculadas, quando o ativo estiver disponível para uso, pelo método da
linha reta (ou pelo método do saldo decrescente, ou pelo método das unidades de produção,
ou...), de uma forma consistente, de acordo com as vidas úteis estimadas.
A estimativa do valor residual atende às especificidades do ativo, da Empresa e da sua
utilização, sendo revistos sempre que houver indícios de alterações significativas.
Cada parte de um item do ativo fixo tangível com um custo significativo relativamente ao custo
total do item é depreciado separadamente, sendo definida a vida útil e o método de
depreciação.
Os ativos fixos tangíveis em curso representam ativos ainda em fase de construção,
encontrando-se registados ao custo de aquisição/produção, deduzido de eventuais perdas por
imparidade.
Os custos com a manutenção e reparação que não aumentem a vida útil são registados como
gastos do período em que ocorrem. Os gastos com inspeções ou manutenções importantes
são incluídos na quantia escriturada do ativo sempre que se perspetive que este origine
benefícios económicos futuros adicionais.

7
As mais ou menos valias resultantes da alienação ou da retirada dos ativos fixos tangíveis são
determinadas pela diferença entre o preço de venda e a quantia escriturada na data de
desreconhecimento, sendo registadas na demonstração dos resultados como “Outros
rendimentos e ganhos” ou “Outros gastos e perdas”.

3.1.4 Propriedades de investimento


As propriedades de investimento compreendem terrenos e edifícios detidos para obter
rendimento e/ou valorização de capital, e não para uso ou para venda no curso ordinário do
negócio.
As propriedades de investimento são registadas ao custo de aquisição acrescido de dispêndios
diretamente atribuíveis, deduzido de quaisquer depreciações e quaisquer perdas por
imparidade acumuladas (modelo do custo).
As depreciações são calculadas sistematicamente pelo método da linha reta, de uma forma
consistente de período a período. De acordo com este método, a depreciação é constante
durante a vida útil do ativo se o seu valor residual não se alterar. As taxas de depreciação
decorrem dos anos de vida útil estimados. As depreciações que integram as propriedades de
investimento iniciam-se quando estas estiverem disponíveis para uso e cessam na data em que
forem desreconhecidas ou classificadas como detidas para venda.
O justo valor das propriedades de investimento é determinado por um avaliador independente
com qualificação profissional relevante e reconhecida, correspondendo a preços correntes em
mercado ativo de propriedades semelhantes.
As propriedades de investimento são registadas pelo seu justo valor, correspondendo a preços
correntes em mercado ativo de propriedades semelhantes (modelo do justo valor). As
avaliações são efetuadas com regularidade por um avaliador independente com qualificação
profissional relevante e reconhecida. As variações no justo valor das propriedades de
investimento são reconhecidas diretamente na demonstração dos resultados do período, na
rubrica de “Aumentos/reduções de justo valor”.

Os gastos incorridos e os rendimentos obtidos com propriedades de investimento, são


reconhecidos na demonstração dos resultados do período a que se referem.

3.1.5 Ativos nã o correntes detidos para venda


Os ativos não correntes são classificados como detidos para venda se a respetiva quantia
escriturada for realizável através de uma transação de venda e não pelo seu uso continuado.
Considera-se que esta situação se verifica apenas quando: (i) a venda é provável e o ativo está
disponível para venda imediata nas suas atuais condições; (ii) a gestão está comprometida com
um plano de venda; e (iii) é expectável que a venda se concretize num período de doze meses.
Os ativos não correntes classificados como detidos para venda são mensurados ao menor valor
entre a quantia escriturada e o respetivo justo valor deduzido dos custos expectáveis com a
sua venda. Estes ativos não são objeto de depreciação.

3.1.6 Goodwill

8
O goodwill adquirido numa concentração de atividades empresariais representa o excesso do
custo da concentração acima do interesse da adquirente no justo valor dos ativos, passivos e
passivos contingentes identificáveis das adquiridas à data da concentração.
O goodwill é mensurado pelo custo menos qualquer perda por imparidade acumulada, não
sendo amortizado. Anualmente, e sempre que haja indícios, é efetuada uma avaliação quanto
à recuperabilidade do valor líquido do goodwill, sendo reconhecida uma perda por imparidade
sempre que a quantia escriturada do goodwill exceda o seu valor recuperável. As perdas por
imparidade relativas ao goodwill não são reversíveis.

3.1.7 Investimentos financeiros


Os investimentos financeiros em subsidiárias e associadas são registados pelo método da
equivalência patrimonial, sendo as participações inicialmente contabilizadas pelo custo de
aquisição, o qual foi acrescido ou reduzido proporcionalmente à participação nos capitais
próprios dessas empresas, reportado à data de aquisição ou da primeira aplicação do método
da equivalência patrimonial.
De acordo com este método, a quantia escriturada das participações financeiras é ajustada
anualmente pelo valor correspondente à participação nos resultados líquidos das subsidiárias
e associadas por contrapartida de ganhos ou perdas do período. As participações são ainda
ajustadas pelo valor correspondente à participação noutras variações nos capitais próprios
dessas empresas, por contrapartida da rubrica “Ajustamentos em ativos financeiros”.
Adicionalmente, os dividendos recebidos são registados como uma diminuição da quantia
escriturada dos investimentos financeiros.
Os restantes investimentos financeiros encontram-se registados ao custo de aquisição ou, no
caso dos empréstimos concedidos, ao custo ou custo amortizado. Sempre que existam indícios
de que o ativo possa estar em imparidade, é efetuada uma avaliação destes investimentos
financeiros, sendo registadas como gastos as perdas por imparidade que se demonstrem
existir. Os rendimentos obtidos destes investimentos financeiros (dividendos ou lucros
distribuídos) são registados na demonstração dos resultados do período em que é decidida e
anunciada a sua distribuição.

3.1.8 Exploraçã o e avaliaçã o de recursos minerais


A Empresa valoriza inicialmente os ativos de exploração e avaliação de recursos naturais pelo
seu custo. A Empresa inclui, entre outros, os seguintes dispêndios na mensuração inicial de
ativos de exploração e avaliação de recursos minerais:
 Aquisição de direitos de exploração
 Estudos topográficos, geológicos, geoquímicos e geofísicos
 Perfuração exploratória
 Valas
 Amostragem
 Atividades relacionadas com a avaliação da exequibilidade técnica e viabilidade
comercial da extração de um recurso natural.
Após o reconhecimento inicial, a Empresa adota o modelo de custo. A Empresa classifica os
seus ativos de exploração e avaliação como tangíveis ou intangíveis, de acordo com a natureza
dos ativos.

9
Após o reconhecimento inicial, a Empresa adota o modelo da revalorização. De acordo com
este modelo, os ativos fixos tangíveis cujo justo valor possa ser mensurado fiavelmen te devem
ser escriturados por uma quantia revalorizada, a qual corresponde ao seu justo valor à data da
revalorização menos depreciações e perdas por imparidade acumuladas subsequentes. As
revalorizações são feitas com suficiente regularidade para assegurar que a quantia escriturada
não difere materialmente daquela que seria determinada pelo uso do justo valor à data do
balanço. Relativamente aos ativos intangíveis, estes são escriturados por uma quantia
revalorizada, a qual corresponde ao seu justo valor à data da revalorização menos qualquer
amortização acumulada subsequente e quaisquer perdas por imparidade acumuladas
subsequentes. O justo valor é determinado com referência a um mercado ativo. As
revalorizações são feitas com tal regularidade que, na data do balanço, a quantia escriturada
do ativo não difere materialmente do seu justo valor. A Empresa classifica os seus ativos de
exploração e avaliação como tangíveis ou intangíveis, de acordo com a natureza dos ativos.
A Empresa avalia se os seus ativos de exploração e avaliação estão em imparidade quando os
factos e circunstâncias sugerirem que a sua quantia escriturada pode exceder a sua quantia
recuperável. Se tal acontecer, a Empresa regista uma perda por imparidade.
Nos casos em que é possível estimar com fiabilidade os encargos futuros decorrentes da
obrigação de restauração das condições existentes antes da exploração, a Empresa regista
uma provisão, de forma a fazer face a esse passivo.

3.1.9 Imparidade de ativos


A Empresa avalia, à data de balanço, se há algum indício de que um ativo possa estar em
imparidade. Sempre que a quantia escriturada pela qual o ativo se encontra registado é
superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade, registada como
um gasto na rubrica “Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis” ou “Imparidade
de investimentos não depreciáveis/amortizáveis”. A quantia recuperável é a mais alta do preço
de venda líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com
a alienação do ativo numa transação entre entidades independentes e conhecedoras,
deduzido dos custos diretamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos
fluxos de caixa futuros estimados que se espera que surjam do uso continuado do ativo e da
sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada ativo,
individualmente ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à
qual o ativo pertence.
Após o reconhecimento de uma perda por imparidade, o gasto com a
amortização/depreciação do ativo é ajustado nos períodos futuros para imputar a quantia
escriturada revista do ativo, menos o seu valor residual (se o houver) numa base sistemática,
durante a vida útil remanescente.
Sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiquem que o
montante pelo qual o ativo se encontra registado não possa ser recuperado, é efetuada uma
nova avaliação da imparidade.
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quando
se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. Esta
análise é efetuada sempre que existam indícios de que a perda de imparidade anteriormente
reconhecida tenha revertido. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida como um
rendimento na demonstração dos resultados. Contudo, a reversão da perda por imparidade é
efetuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou
depreciação), caso a perda por imparidade não se tivesse registado em períodos anteriores.

10
Nos ativos fixos tangíveis registados de acordo com o modelo de revalorização, qualquer perda
por imparidade é reconhecida como uma diminuição ao excedente de revalorização
reconhecido inicialmente no capital próprio. As perdas por imparidade superiores ao
excedente de revalorização são reconhecidas na demonstração dos resultados.

3.1.10 Locaçõ es
A classificação das locações como financeiras ou operacionais é feita em função da substância
económica e não da forma legal dos contratos. Os contratos de locação, em que a Empresa age
como locatário, são classificados como locações financeiras se, através deles, forem
transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse, e como locações
operacionais, se tal não acontecer.
Nas locações financeiras, o valor dos bens é registado no balanço como ativo, a
correspondente responsabilidade é registada no passivo, na rubrica “Financiamentos obtidos”,
e os juros incluídos no valor dos pagamentos mínimos e a depreciação do ativo são registados
como gastos na demonstração dos resultados do período a que respeitam.
Nas locações consideradas como operacionais, os pagamentos mínimos são reconhecidas
como gasto na demonstração dos resultados durante o período do contrato de locação.

3.2 Inventá rios


As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas
pelo custo ou valor realizável líquido, no caso de este ser inferior, utilizando o custo médio ou
o “FIFO” como fórmula de custeio.
Os produtos acabados e intermédios, os subprodutos e os produtos e trabalhos em curso
encontram-se valorizados ao custo de conversão (que inclui o custo das matérias-primas
incorporadas, mão-de-obra e gastos gerais de fabrico) ou ao valor realizável líquido, no caso de
este ser inferior.
Se o valor realizável líquido for inferior ao custo de aquisição ou de conversão reconhece-se
uma perda por imparidade pela diferença. O valor realizável líquido é calculado com referência
ao valor de mercado deduzido dos custos com acabamento e venda.
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quando
existem indícios de que as perdas de imparidade já não se justificam ou diminuíram, sendo
expressa na demonstração dos resultados como “Imparidade de inventários
(perdas/reversões)”, até ao limite da quantia das perdas por imparidade acumuladas antes
reconhecidas.

3.2.1 Ativos bioló gicos


Quando o justo valor é determinável de forma fiável, a Empresa regista os ativos biológicos
pelo seu justo valor menos os custos estimados no ponto de venda. Quando tal não é possível,
o ativo biológico é mensurado pelo custo de aquisição menos depreciações e quaisquer perdas
por imparidade acumuladas.

3.2.2 Custos de empréstimos obtidos

11
Os custos de juros e outros incorridos com empréstimos são reconhecidos como gastos de
acordo com o regime de acréscimo.
Nos casos em que os custos de juros e outros incorridos com empréstimos sejam diretamente
atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo cujo período de tempo para ficar
pronto para o uso pretendido seja substancial, a Empresa procede à sua incorporação no custo
desse ativo até ao momento em que todas as atividades necessárias para preparar o ativo
elegível para uso ou venda estejam concluídas.

3.2.3 Contratos de construçã o


O rédito dos contratos cujo desfecho possa ser fiavelmente estimado é reconhecido de acordo
com o método da percentagem de acabamento, segundo o qual o rédito é balanceado com os
gastos contratuais incorridos ao atingir a fase de acabamento, o que se traduz no
reconhecimento de rédito, gastos e lucros, atribuíveis na medida do trabalho concluído.
Para determinação da fase de acabamento dos contratos à data do balanço, importa aferir o
trabalho executado utilizando o método mais adequado à natureza dos contratos,
designadamente:
 Proporção dos custos incorridos relativamente aos custos estimados totais
 Levantamento do trabalho executado
 Conclusão de uma proporção física do trabalho executado
Sempre que, face aos custos incorridos e a incorrer no âmbito dos contratos, seja previsível
que o somatório destes exceda o total dos réditos reconhecidos e a reconhecer, é reconhecida
uma perda nos resultados do período em que ela seja constatada, a título de provisão.
Nos casos em que o desfecho não possa ser estimado com fiabilidade, o rédito é reconhecido
até ao ponto em que seja provável que os custos incorridos com o contrato sejam
recuperáveis.

3.2.4 Instrumentos financeiros

3.2.4.1 Capital próprio


Um instrumento financeiro é classificado como instrumento de capital quando não existe uma
obrigação contratual de a sua liquidação ser efetuada mediante a entrega de dinheiro ou outro
ativo financeiro, evidenciando um interesse residual nos ativos de uma entidade após a
dedução de todos os seus passivos.
Os custos diretamente atribuíveis à emissão de instrumentos de capital são registados por
contrapartida do capital próprio como uma dedução ao valor da emissão. Os valores pagos e
recebidos pelas compras e vendas de instrumentos de capital são registados no capital
próprio, líquidos dos custos de transação.
As ações próprias são contabilizadas pelo seu custo de aquisição como um abatimento ao
capital próprio. Os ganhos e perdas inerentes à alienação das ações próprias são registados no
capital próprio, líquidos dos custos de transação, não afetando o resultado do período.

3.2.4.2 Dívidas de terceiros

12
As dívidas de terceiros são registadas ao custo ou custo amortizado (usando o método do juro
efetivo) e apresentadas no balanço, deduzidas de eventuais perdas por imparidade, de forma a
refletir o seu valor realizável líquido.
As perdas por imparidade são registadas na sequência de eventos ocorridos que indiquem,
objetivamente e de forma quantificável, que a totalidade ou parte do saldo em dívida não será
recebido. As perdas por imparidade são revertidas se as condições que estiveram na sua
origem se atenuarem.

3.2.4.3 Empréstimos
Os empréstimos são registados no passivo ao custo ou custo amortizado (usando o método do
juro efetivo), deduzido dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à emissão
desses passivos, sendo expressos no balanço no passivo corrente ou não corrente,
dependendo de o seu vencimento ocorrer a menos ou a mais de um ano, respetivamente. O
seu desreconhecimento só ocorre quando cessarem as obrigações decorrentes dos contratos,
designadamente quando tiver havido lugar a liquidação, cancelamento ou expiração.
Os custos de juros e outros incorridos com empréstimos são calculados de acordo com a taxa
de juro efetiva e contabilizados na demonstração dos resultados do período de acordo com o
regime de acréscimo.

3.2.4.4 Dívidas a terceiros


As dívidas a fornecedores ou a outros terceiros que não vencem juros são registadas ao custo
ou custo amortizado (usando o método do juro efetivo). O seu desreconhecimento só ocorre
quando cessarem as obrigações decorrentes dos contratos, designadamente quando tiver
havido lugar a liquidação, cancelamento ou expiração.

3.2.4.5 Letras descontadas e contas a receber cedidas em “factoring”


A Empresa desreconhece ativos financeiros nas suas demonstrações financeiras, unicamente
quando o direito contratual aos fluxos de caixa inerentes a tais ativos já tiver expirado, ou
quando são transferidos, substancialmente, todos os riscos e benefícios inerentes à posse de
tais ativos para uma terceira entidade. Se a Empresa retiver substancialmente os riscos e
benefícios inerentes à posse de tais ativos, continua a reconhecer nas suas demonstrações
financeiras esses ativos, registando no passivo, na rubrica “Financiamentos obtidos”, a
contrapartida monetária dos ativos cedidos.
Em conformidade, os financiamentos obtidos através do desconto de letras ou contas a
receber cedidas em factoring, com exceção das operações de factoring sem recurso, são
reconhecidas nas demonstrações financeiras da Empresa, no passivo, na rubrica
“Financiamentos obtidos”.

3.2.4.6 Caixa e depósitos bancários


Os montantes incluídos na rubrica “Caixa e depósitos bancários” correspondem aos valores de
caixa, depósitos à ordem, depósitos a prazo e outros depósitos bancários que sejam
mobilizáveis sem risco significativo de alteração de valor. Se o seu vencimento for inferior a 12
meses, são reconhecidos no ativo corrente; caso contrário, e ainda quando existirem
limitações à sua disponibilidade ou movimentação, são reconhecidos no ativo não corrente.

13
3.2.4.7 Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes
As provisões são reconhecidas apenas quando existe uma obrigação presente (legal ou
construtiva) resultante de um evento passado, seja provável que, para a resolução dessa
obrigação, ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente
estimado. As provisões são revistas na data de balanço e são ajustadas de modo a refletir a
melhor estimativa a essa data. As provisões para fazer face a custos de reestruturação são
reconhecidas sempre que exista um plano formal e detalhado de reestruturação e que o
mesmo tenha sido comunicado às partes envolvidas.
Os passivos contingentes são definidos pela Empresa como: (i) obrigações possíveis que surjam
de acontecimentos passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência, ou
não, de um ou mais acontecimentos futuros, incertos e não totalmente sob o seu controlo; ou
(ii) obrigações presentes que surjam de acontecimentos passados mas que não são
reconhecidas porque não é provável que um exfluxo de recursos que incorpore benefícios
económicos seja necessário para liquidar a obrigação, ou a quantia da obrigação não pode ser
mensurada com suficiente fiabilidade. Os passivos contingentes são divulgados, a menos que
seja remota a possibilidade de um exfluxo de recursos.
Os ativos contingentes surgem normalmente de eventos não planeados ou outros esperados
que darão origem à possibilidade de um influxo de benefícios económicos. A Empresa não
reconhece ativos contingentes no balanço, procedendo apenas à sua divulgação no anexo se
considerar que os benefícios económicos que daí poderão resultar forem prováveis. Quando a
sua realização for virtualmente certa, então o ativo não é contingente e o reconhecimento é
apropriado.

3.2.4.8 Matérias ambientais


As entidades nacionais têm a obrigação legal de evitar, reduzir e reparar os danos causados ao
ambiente ou a terceiros no âmbito da sua atividade, devendo adotar as medidas necessárias
para recolher, encaminhar e tratar os resíduos das mais diversas naturezas, as águas residuais
dos seus processos industriais, as emissões para a atmosfera, a proteção de solos e de recursos
hídricos e a prevenção de ruídos e vibrações.
A responsabilidade das empresas portuguesas que exerçam uma atividade económica
suscetível de provocar danos ao ambiente e a terceiros resulta na obrigação de constituir
garantias financeiras para cobertura dessas responsabilidades, designadamente através da
subscrição de apólices de seguro, obtenção de garantias bancárias, participação em fundos
ambientais ou constituição de fundos próprios, sem que tenham sido ainda definidos
legalmente os valores mínimos dessas garantias.
(No caso de à Empresa terem sido atribuídas licenças de emissão de gases com efeitos de
estufa:)
Com o objetivo de cumprir os compromissos assumidos no âmbito do Protocolo de Quioto
relativos à redução das emissões de gases com efeitos de estufa, a União Europeia criou um
regime de comércio de licenças de emissão dos referidos gases.
Neste sentido, as instalações que realizem atividades nos sectores de produção de energia,
como é o caso da Empresa, estão obrigatoriamente sujeitas a este regime.

14
Cada Estado-Membro elabora um Plano Nacional indicando as licenças concedidas a cada
instalação, com uma quantidade anual constante durante um período predeterminado,
estando atualmente em curso o quinquénio 2008/2012.
O período antes referido é o segundo em que este regime está em funcionamento, tendo a
quantidade das licenças atribuídas sido reduzida, obrigando, desta forma, as entidades a
adotar procedimentos de racionalização das suas instalações de forma a cumprir objetivos
mais exigentes.
As licenças não utilizadas pela Empresa num dos anos do quinquénio poderão vir a sê-lo nos
anos subsequentes desse quinquénio, vendidas no mercado ou canceladas no final, por não
utilizadas. Em conformidade, as licenças não utilizadas no quinquénio não podem ser utilizadas
no quinquénio seguinte.
As licenças utilizadas anualmente têm de ser entregues ao Instituto do Ambiente em Abril do
ano subsequente. No caso de a Empresa não ter licenças disponíveis para o efeito, tem de
adquirir no mercado as licenças necessárias para perfazer a quantidade em falta.
A compra ou venda de licenças pode ser feita num mercado organizado, Powernext, que
disponibiliza cotações diárias, tendo sido utilizada a cotação à data do balanço para determinar
o justo valor das licenças detidas nessa data.

As licenças são valorizadas por lotes, ao custo específico, quer decorrentes de compras quer da
atribuição, no início de cada ano, a título gratuito, das licenças anuais previstas para o
quinquénio, sendo que, neste caso, a sua mensuração é efetuada ao seu justo valor nessa
data, que é coincidente com o valor de fecho do ano precedente. A movimentação das saídas,
quer por utilização quer por venda, é efetuada de acordo com o FIFO.
A relação entre as licenças atribuídas e as emissões de gases produzidas é efetuada com base
na razão de 1 licença / 1 ton.

3.2.4.9 Rédito
O rédito relativo a vendas, prestações de serviços, juros, royalties e dividendos, decorrentes da
atividade ordinária da Empresa, é reconhecido pelo seu justo valor, entendendo-se como tal o
que é livremente fixado entre as partes contratantes numa base de independência, sendo que,
relativamente às vendas e prestações de serviços, o justo valor reflete eventuais descontos
concedidos e não inclui quaisquer impostos liquidados nas faturas.
O rédito proveniente da venda de bens apenas é reconhecido na demonstração dos resultados
quando (i) são transferidos para o comprador os riscos e vantagens significativos da
propriedade dos bens, (ii) não seja mantido um envolvimento continuado de gestão com grau
geralmente associado com a posse ou o controlo efetivo dos bens vendidos, (iii) a quantia do
rédito pode ser fiavelmente mensurada, (iv) seja provável que os benefícios económicos
associados com as transações fluam para a Empresa e (v) os custos incorridos ou a serem
incorridos referentes à transação possam ser fiavelmente mensurados. As vendas são
reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros gastos inerentes à sua concretização,
pelo justo valor do montante recebido ou a receber.
Em termos de prestações de serviços, o rédito associado é reconhecido com referência à fase
de acabamento da transação (método da percentagem de acabamento) à data do balanço, se
o desfecho puder ser estimado com fiabilidade. Se isso não acontecer, mas se os custos
incorridos forem recuperáveis, o rédito só é reconhecido na medida dos gastos já incorridos e
reconhecidos, de acordo com o método do lucro nulo. Se o desfecho não puder ser estimado e

15
se os custos não forem recuperáveis, não há qualquer rédito a reconhecer e os gastos não
podem ser diferidos. No caso das prestações de serviços continuadas, o valor do rédito é
reconhecido numa base de linha reta.
Os juros são reconhecidos utilizando o método do juro efetivo. Quanto aos royalties, estes são
reconhecidos de acordo com o regime do acréscimo, segundo o acordo estabelecido. Os
dividendos são reconhecidos como ganhos na demonstração dos resultados do período em
que é decidida a sua atribuição.

3.2.4.10 Subsídios do Governo


Os subsídios governamentais são reconhecidos de acordo com o justo valor quando existe uma
garantia razoável de que irão ser recebidos e que a Empresa cumprirá as condições exigidas
para a sua concessão.
Os subsídios relacionados com rendimentos (por exemplo, para assegurar uma rentabilidade
mínima ou compensar deficits de exploração ou no âmbito de programas de formação
profissional), são reconhecidos como rendimentos do próprio período, na rubrica “Subsídios à
exploração” da demonstração dos resultados do período em que os programas/contratos são
realizados, independentemente da data do seu recebimento, a não ser que se tornem
recebíveis num período posterior, onde serão rendimentos desse período.
Os subsídios não reembolsáveis relacionados com ativos fixos tangíveis e intangíveis são
inicialmente reconhecidos nos capitais próprios, sendo posteriormente reconhecidos na
demonstração dos resultados numa base sistemática e racional durante os períodos
contabilísticos necessários para balanceá-los com os gastos relacionados. No caso de o
subsídio estar relacionado com ativos não depreciáveis e intangíveis com vida útil indefinida,
são mantidos nos capitais próprios, exceto se a respetiva quantia for necessária para
compensar qualquer perda por imparidade.
Os subsídios reembolsáveis são contabilizados como Passivos, na rubrica “Financiamentos
obtidos”.

3.2.4.11 Efeitos de alterações em taxas de câmbio


As transações em moeda estrangeira encontram-se registadas na moeda funcional (Euro)
utilizando as taxas de câmbio à data da sua realização para as converter. Aquando da
liquidação dos itens monetários ou à data do balanço, se ocorrer antes, são utilizadas as taxas
de câmbio nessa data para reavaliar a quantia em aberto, sendo as diferenças de câmbio,
favoráveis e desfavoráveis, apuradas em relação ao valor inicialmente registado e
reconhecidas como ganhos ou perdas no período em que a liquidação ou a reavaliação ocorre.
No entanto, se o valor inicial tiver sido registado em períodos anteriores, a diferença de
câmbio é apurada por reporte ao valor transposto pelo uso da taxa de fecho à data do último
balanço.
Os itens não monetários mensurados pelo custo histórico, designadamente os inventários, os
ativos fixos tangíveis e os intangíveis, mantêm-se expressos, à data de cada balanço, pelas
taxas à data da transação e os mensurados pelo justo valor pelas taxas à data da fixação desse
valor.
As diferenças de câmbio positivas relativas a atividades de financiamento são relevadas na
demonstração dos resultados como “Juros e rendimentos similares obtidos”, enquanto as
negativas são relevadas na rubrica “Juros e gastos similares suportados”. As demais diferenças
de câmbio, emergentes de atividades operacionais ou de investimento, integram as rubricas
“Outros rendimentos e ganhos” e “Outros gastos e perdas”, no caso de serem positivas e
negativas, respetivamente.

16
3.2.4.12 Imposto sobre o rendimento do período
Os impostos sobre o rendimento reconhecidos como gastos dos períodos abrangidos pelas
presentes demonstrações financeiras encontram-se corrigidos pelo efeito da contabilização
dos impostos diferidos, caso existam diferenças temporárias tributáveis e/ou dedutíveis. O seu
cálculo respeita as regras estabelecidas no Código do Imposto sobre o Rendimento das
Pessoas Coletivas.
O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis das
empresas incluídas na consolidação, de acordo com as regras fiscais em vigor. Algumas das
empresas incluídas no perímetro de consolidação da Empresa pelo método integral são
tributadas segundo o Regime Especial de Tributação de Grupo de Sociedades (RETGS), de
acordo com o art.º 69.º do Código de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas. ( A
incluir nas empresas do perímetro de consolidação que apliquem o RETGS.)
Os impostos que não se encontrem pagos, quer relativos ao período corrente quer a
anteriores, são reconhecidos no passivo pelo valor que se estima vir a pagar, com base nas
taxas e nas normas fiscais aplicáveis à data do balanço. No entanto, se os montantes já pagos
relativos a esses períodos excederem os valores devidos, são reconhecidos no ativo na medida
do excesso.
O efeito fiscal decorrente de transações ou de quaisquer outras operações cujos reflexos se
encontram traduzidos nos resultados do período é também reconhecido nos resultados do
mesmo período, sendo expresso na demonstração dos resultados na rubrica “Imposto sobre o
rendimento do período”. No entanto, se esses reflexos se produzirem diretamente nos capitais
próprios, o efeito fiscal é também reconhecido nos capitais próprios, por dedução ou
acréscimo à rubrica que esteve na sua origem.
Os impostos diferidos referem-se a diferenças temporárias entre os montantes dos ativos e
dos passivos para efeitos de registo contabilístico e os respetivos montantes para efeitos de
tributação, bem como os resultantes de benefícios fiscais obtidos e de diferenças temporárias
entre o resultado fiscal e contabilístico. O imposto é reconhecido na demonstração dos
resultados, exceto quando relacionado com itens que sejam movimentados em capitais
próprios, facto que implica o seu reconhecimento em capitais próprios.
Os ativos e passivos por impostos diferidos são calculados e periodicamente avaliados,
utilizando-se as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das
diferenças temporárias. Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as
diferenças temporárias tributáveis, com exceção do goodwill não dedutível para efeitos fiscais,
das diferenças resultantes do reconhecimento inicial de ativos e passivos que não afetem, quer
o lucro contabilístico quer o fiscal, e das diferenças relacionadas com investimentos em
subsidiárias, em empreendimentos conjuntos e associadas, na medida em que não seja
provável que se revertam no futuro.
Os ativos por impostos diferidos são reconhecidos quando for provável a existência de lucros
tributáveis futuros que absorvam as diferenças temporárias dedutíveis para efeitos fiscais.
Anualmente é efetuada uma reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aos ativos
por impostos diferidos, no sentido de os reconhecer ou ajustar em função da expectativa atual
de recuperação futura.

3.2.4.13 Benefícios dos empregados

17
Os benefícios de curto prazo dos empregados incluem salários, ordenados, complementos de
trabalho noturno, retribuições eventuais por trabalho extraordinário, prémios de
produtividade e assiduidade, subsídio de alimentação, subsídio de férias e de Natal, abonos
para falhas e quaisquer outras retribuições adicionais decididas pontualmente pelo órgão de
gestão. Para além disso, são ainda incluídas as contribuições para a Segurança Social de acordo
com a incidência contributiva decorrente da legislação aplicável, as faltas autorizadas e
remuneradas e, ainda, eventuais participações nos lucros e gratificações, desde que o seu
pagamento venha a decorrer dentro dos 12 meses subsequentes ao encerramento do período.
As obrigações decorrentes dos benefícios de curto prazo são reconhecidas como gastos no
período em que os serviços são prestados, numa base não descontada, por contrapartida do
reconhecimento de um passivo que se extingue com o pagamento respetivo.
Os benefícios decorrentes da cessação do emprego, quer por decisão unilateral da Empresa,
quer por mútuo acordo, são reconhecidos como gastos no período em que ocorrerem.
Apesar de nos últimos períodos a Empresa ter vindo a atribuir gratificações e uma participação
nos lucros aos trabalhadores, diretores e gerentes, não existe, apesar disso, uma obrigação
construtiva nem uma fórmula objetiva que permita quantificar quer o montante global quer a
sua distribuição pelos empregados. No entanto, tem-se constatado que a proposta de
aplicação de resultados do Conselho de Administração, designadamente no que respeita aos
benefícios dos empregados, tem sido aprovada sem alterações pela Assembleia Geral, pelo
que, na disponibilidade desta à data de elaboração das demonstrações financeiras, o respetivo
valor é reconhecido à data do balanço como um benefício dos empregados e,
consequentemente, como um gasto do período ao qual se reportam.
A Empresa assumiu compromissos de conceder aos seus empregados prestações pecuniárias a
título de complementos de pensões de reforma. Os planos de benefício pós-emprego
classificam-se como planos de contribuição definida ou planos de benefícios definidos, de
acordo com a sua substância económica, decorrente dos seus termos e condições.

3.2.5 Eventos subsequentes


Os eventos ocorridos após a data do balanço que proporcionem provas ou informações
adicionais sobre condições que existiam à data do balanço (“acontecimentos que dão lugar a
ajustamentos”) são refletidos nas demonstrações financeiras da Empresa. Os eventos após a
data do balanço que sejam indicativos de condições que surgiram após a data do balanço
(“acontecimentos que não dão lugar a ajustamentos”), quando materiais, são divulgados no
anexo às demonstrações financeiras.

3.2.6 Resultados por açã o


Os resultados por ação são calculados dividindo o lucro consolidado e individual atribuível aos
acionistas da Empresa pelo número ponderado de ações ordinárias em circulação durante o
período, excluindo o número de ações próprias detidas. Os dividendos preferenciais são
deduzidos ao resultado líquido do período.

3.2.7 Fluxos de caixa


A demonstração dos fluxos de caixa encontra-se classificada em atividades operacionais, de
financiamento e de investimento. As atividades operacionais englobam os recebimentos de
clientes, pagamentos a fornecedores, pagamentos ao pessoal e outros relacionados com a

18
atividade operacional. Os fluxos de caixa abrangidos nas atividades de investimento in cluem,
nomeadamente, aquisições e alienações de investimentos em empresas participadas e
pagamentos e recebimentos decorrentes da compra e da venda de ativos. Os fluxos de caixa
abrangidos nas atividades de financiamento incluem, designadamente, os pagamentos e
recebimentos referentes a empréstimos obtidos, contratos de locação financeira e pagamento
de dividendos.
A Empresa classifica na rubrica “Caixa e seus equivalentes” os montantes de caixa, depósitos à
ordem, depósitos a prazo e outros instrumentos financeiros com vencimento a menos de três
meses e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante.

3.3 Juízos de valor subjacentes à aplicaçã o das políticas contabilísticas e que


tiveram maior impacto nas quantias reconhecidas nas demonstraçõ es
financeiras
Na preparação das demonstrações financeiras, o órgão de gestão utiliza estimativas e
pressupostos que afetam a aplicação de políticas e montantes reportados. As estimativas e
julgamentos são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência de eventos passados e
outros fatores, incluindo expectativas relativas a eventos futuros considerados prováveis face
às circunstâncias em que as estimativas são baseadas ou resultado de uma informação ou
experiência adquirida.
As estimativas contabilísticas mais significativas refletidas nas demonstrações financeiras
incluem:
 Justo valor e vidas úteis dos ativos tangíveis, nomeadamente terrenos e edifícios;
 Testes de imparidade realizados ao goodwill e aos ativos intangíveis com vida útil
indefinida;
 Registo de provisões e perdas por imparidade;
 Reconhecimento do rédito em obras em curso;
 Apuramento do justo valor dos instrumentos financeiros derivados.
As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data de
preparação das demonstrações financeiras. No entanto, poderão ocorrer situações em
períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram consideradas nessas
estimativas. As alterações a estas estimativas que venham a ocorrer posteriormente à data das
demonstrações financeiras serão corrigidas em resultados, de forma prospetiva.

3.4 Principais pressupostos relativos ao futuro e principais fontes de incerteza


As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das
operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, mantidos de acordo com
princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.
Os eventos ocorridos após a data do balanço que afetem o valor dos ativos e passivos
existentes à data do balanço são considerados na preparação das demonstrações financeiras
do período. Esses eventos, se significativos, são divulgados no anexo às demonstrações
financeiras.
As estimativas de valores futuros que se justificaram reconhecer nas demonstrações
financeiras refletem a evolução previsível da Empresa no quadro do seu plano estratégico e as

19
informações disponíveis face a acontecimentos passados e a situações equivalentes de outras
empresas do sector, não sendo previsível qualquer alteração significativa deste
enquadramento a curto prazo que possa pôr em causa a validade dessas estimativas ou
implicar um risco significativo de ajustamentos materialmente relevantes nas quantias
escrituradas dos ativos e passivos no próximo período.
(No caso de existirem situações com risco significativo, detalhar.)

4 Fluxos de caixa

4.1 Comentá rio da gerência sobre a quantia dos saldos significativos de caixa e
seus equivalentes que nã o estã o disponíveis para uso

TABELA FCX RESTRIÇÕES

EXPLICAR AS RESTRIÇÕES

4.2 Desagregaçã o dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depó sitos


bancá rios

TABELA FCX DESAGREGAÇÃO

4.3 Fluxos de caixa provenientes de aquisiçõ es ou alienaçõ es de subsidiá rias ou


de outras unidades empresariais

TABELA FCX AQUISIÇÃO/ALIENAÇÃO

5 Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas e erros

5.1 Aplicaçã o inicial da disposiçã o de uma NCRF com efeitos no período


corrente ou em qualquer período anterior, ou com possíveis efeitos em
períodos futuros

Referir a NCRF, seu âmbito e a natureza da alteração na política contabilística. Caso haja
ajustamentos a períodos anteriores, explicar a natureza dos mesmos e explicar também o
impacto futuro expectável. Se for impraticável quantificar, devem ser explicadas as razões.

5.2 Alteraçã o voluntá ria em políticas contabilísticas com efeitos no período


corrente ou em qualquer período anterior

20
Referir a NCRF, seu âmbito e a natureza da alteração na política contabilística. Explicar
detalhadamente as razões da mudança e porque se espera que resulte numa imagem
verdadeira e apropriada mais relevante que a anterior. Quantificar o efeito no período
corrente e períodos anteriores. O utente deve ficar em condições de perceber o impacto da
alteração. Se for impraticável quantificar, devem ser explicadas as razões.

5.3 Alteraçõ es em estimativas contabilísticas com efeito no período corrente ou


que se espera que tenham efeito em futuros períodos:
Descrever a natureza de cada alteração, quantificando o impacto no período e prospetivo. Se
for impraticável quantificar, devem ser explicadas as razões.

5.4 Erros materiais de períodos anteriores


Descrever a natureza de cada erro de períodos anteriores. Para cada erro apresentar as
quantias das correções reconhecidas por período anterior. Caso seja impraticável a
reexpressão, devem ser explicadas as razões. Indicação das circunstâncias que levaram à
existência dessa condição e descrição de como e desde quando o erro foi corrigido

6 Partes relacionadas

6.1 Identificaçã o das partes relacionadas

TABELA PARTES RELACIONADAS

(PODEM SER ACRESCENTADOS OUTROS, MAS DEVE SER EXPLICADAS A NATUREZA DO


RELACIONAMENTO)

6.2 Remuneraçõ es do pessoal chave da gestã o

TABELA REMUNERAÇÕES

6.3 Transaçõ es entre partes relacionadas

TABELA TRANSAÇÕES

6.4 Saldos entre partes relacionadas

TABELA SALDOS

21
7 Ativos intangíveis

7.1 Divulgaçõ es para cada classe de ativos intangíveis, distinguindo os ativos


intangíveis gerados internamente

7.1.1 Vida ú til finita

Os ativos intangíveis com vidas úteis finitas são amortizados pelo método da linha reta (ou
pelo método das unidades de produção, ou...), tendo em consideração as seguintes vidas úteis
médias.

TABELA VIDA ÚTIL

7.1.2 Decomposiçã o dos ativos intangíveis

TABELA DECOMPOSIÇÃO

7.1.3 O valor das amortizaçõ es relativas a ativos intangíveis incluídas na rubrica


“Gastos/reversõ es de amortizaçã o” da demonstraçã o dos resultados

TABELA AMORTIZAÇÕES

7.1.4 Movimentos nas rubricas relacionadas com ativos intangíveis

TABELA MOVIMENTOS

7.2 Ativos intangíveis com vida ú til indefinida

TABELA VIDA INDEFINIDA

A Empresa efetua, para todos os seus ativos intangíveis com vida útil indefinida, testes de
imparidade com periodicidade anual, de forma a comparar a sua quantia recuperável com a
quantia escriturada. A Empresa revê anualmente a vida útil estimada dos ativos intangíveis
com vida útil indefinida, de forma a verificar se os acontecimentos e circunstâncias que apoiam
uma avaliação de vida útil indefinida para esse ativo se mantêm.

22
7.3 Ativos intangíveis materialmente relevantes
A Empresa detinha os seguintes ativos intangíveis, que, individualmente, se apresentam como
materialmente relevantes para as demonstrações financeiras.

TABELA AI RELEVANTES

7.4 Ativos intangíveis adquiridos por meio de um subsídio do Governo e


inicialmente reconhecidos pelo justo valor

A Empresa detinha os seguintes ativos intangíveis adquiridos por meio de subsídios


governamentais, os quais foram mensurados inicialmente ao seu justo valor.

TABELA AI SUBSÍDIOS

7.5 Ativos intangíveis com titularidade restringida e dados como garantia

TABELA AI GARANTIA

7.6 Compromissos contratuais para aquisiçã o de ativos intangíveis

A Empresa detinha os seguintes compromissos para aquisição de ativos intangíveis.

TABELA AI COMPROMISSOS

7.7 Ativos intangíveis contabilizados por quantias revalorizadas

TABELA AI REVALORIZAÇÃO

7.8 Dispêndios com pesquisa e desenvolvimento

TABELA I&D

(Descrever as condições que justificam o reconhecimento como ativo de parte dos dispêndios)

8 Ativos Fixos Tangíveis

23
8.1 Divulgaçõ es sobre ativos fixos tangíveis

8.1.1 Bases de mensuraçã o:


Os ativos tangíveis estão valorizados de acordo com o modelo do custo, segundo o qual um
item do ativo fixo tangível é escriturado pelo seu custo menos depreciações e quaisquer
perdas por imparidade acumuladas.
e/ou
Os ativos tangíveis estão valorizados de acordo com o modelo de revalorização, segundo o
qual um ativo fixo tangível é escriturado por uma quantia revalorizada, a qual corresponde ao
seu justo valor à data de revalorização menos depreciações e perdas por imparidades
acumuladas subsequentes.

8.1.2 Método de depreciaçã o usado


A Empresa deprecia os seus bens do ativo fixo tangível de acordo com o método da linha reta.
De acordo com este método, a depreciação é constante durante a vida útil do ativo se o seu
valor residual não se alterar.
e/ou
A Empresa deprecia os seus bens do ativo fixo tangível de acordo com o método do saldo
decrescente. De acordo com este método, a depreciação é imputada numa base sistemática,
por um valor decrescente durante a vida útil do ativo.
e/ou
A Empresa deprecia os seus bens do ativo fixo tangível de acordo com o método das unidades
de produção. De acordo com este método, a depreciação é imputada numa base sistemática,
por um valor baseado no uso ou produção esperados.

8.1.3 Vidas ú teis e taxas de depreciaçã o usadas


As depreciações do período são calculadas tendo em consideração as seguintes vidas úteis e
taxa de depreciação médias.

TABELA VIDA ÚTIL

8.1.4 Decomposiçã o dos ativos fixos tangíveis

TABELA DECOMPOSIÇÃO

8.1.5 Movimentos nas rubricas relacionadas com ativos fixos tangíveis

TABELA MOVIMENTOS

8.2 Restriçã o de titularidade de ativos fixos tangíveis dados como garantia


A Empresa detinha os seguintes ativos tangíveis com restrições de titularidade.

24
TABELA GARANTIA

8.3 Quantia de dispêndios reconhecida na quantia escriturada de ativos fixos


durante a sua construçã o

TABELA DISPÊNDIOS

8.4 Compromissos contratuais para aquisiçã o de ativos fixos tangíveis

A Empresa detinha os seguintes compromissos para aquisição de ativos fixos tangíveis.

TABELA COMPROMISSOS

8.5 Quantia reconhecida nos resultados relativa a compensaçõ es de terceiros


por itens do ativo fixo tangível com imparidade alienados ou abatidos
TABELA COMPENSAÇÕES

8.6 Depreciaçõ es, reconhecidas nos resultados ou como parte de um custo de


outros ativos durante o período

TABELA GASTOS/ATIVO

8.7 Itens do ativo fixo tangível expressos por quantias revalorizadas

TABELAS REVALORIZAÇÃO

9 Ativos não correntes detidos para venda e unidades operacionais


descontinuadas

9.1 Operaçõ es descontinuadas


A Empresa optou por descontinuar as operações xxxxxxxxx, que representam uma importante
linha de negócios e que são parte integrante de um único plano coordenado de alienação. A
atividade desenvolvida nestas operações era deficitária e exigia um esforço de gestão e
tesouraria desproporcionados. Na sequência desta decisão, os ativos associados a esta
operação foram considerados como ativos não correntes detidos para venda, tendo gerado os
seguintes resultados e fluxos de caixa, após a reclassificação.

25
9.2 Componente que deixou de se considerar como detido para venda
Os ativos que deixam de ser considerados como detidos para venda são registados pelo valor
mais baixo entre (i) a quantia escriturada antes de o ativo ser classificado como detido para
venda, ajustada por qualquer depreciação, amortização ou revalorização que teria sido
reconhecida se o ativo não tivesse sido classificado como detido para venda, e (ii) a sua
quantia recuperável à data da decisão posterior de não vender.

No período, os seguintes bens deixaram de ser considerados detidos para venda.

9.3 Desdobramento das principais classes de ativos classificados como detidos


para venda

9.4 Ativos nã o correntes (ou grupos para alienaçã o) classificados como detidos
para venda, ou vendidos no período

9.5 Descriçã o dos factos e circunstâ ncias que, no período, levaram à decisã o de
alterar o plano de vendas de ativo nã o corrente (ou grupo para alienaçã o)

10 Locações

10.1 Locaçõ es financeiras

10.1.1 Quantia escriturada líquida para cada categoria de ativo

10.1.2 Reconciliaçã o entre o total dos futuros pagamentos mínimos da locaçã o à


data de balanço e o seu valor presente:

10.1.3 Rendas contingentes reconhecidas no rendimento do período

10.1.4 Total dos futuros pagamentos mínimos da sublocaçã o à data de balanço e


o seu valor presente
26
10.1.5 Descriçã o dos acordos de locaçã o significativos:

10.2 Locaçõ es operacionais

10.2.1 Total dos futuros pagamentos mínimos

10.2.2 Total dos futuros pagamentos mínimos de sublocaçã o que se espera serem
recebidos nas sublocaçõ es nã o cancelá veis

10.2.3 Pagamentos de locaçã o e sublocaçã o reconhecidos como gastos no período

10.2.4 Descriçã o dos acordos de locaçã o significativos

10.3 Transaçõ es de venda seguida de locaçã o

11 Custos de empréstimos obtidos

11.1 Política contabilística adotada nos custos de empréstimos obtidos


Os custos de juros e outros incorridos com empréstimos são reconhecidos como gastos de
acordo com o regime de acréscimo, exceto nos casos em que estes encargos sejam
diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo cujo período de
tempo para ficar pronto para o uso pretendido seja substancial, caso em que são capitalizados
até ao momento em que todas as atividades necessárias para preparar o ativo elegível para o
seu uso ou para a sua venda estejam concluídas.

11.2 Quantia dos custos de empréstimos obtidos capitalizada


Os custos de empréstimos obtidos capitalizados foram os seguintes.

11.3 Taxas de capitalizaçõ es usadas

27
12 Propriedades de investimento

12.1 Modelo aplicado


As propriedades de investimento são registadas ao custo de aquisição acrescido de dispên dios
diretamente atribuíveis deduzido de depreciações e quaisquer perdas por imparidade
acumuladas (modelo do custo).
O justo valor das propriedades de investimento é determinado para efeitos de divulgação, por
um avaliador independente com qualificação profissional relevante e reconhecida,
correspondendo a preços correntes em mercado ativo de propriedades semelhantes.
Ou
As propriedades de investimento são registadas pelo seu justo valor (sem qualquer dedução de
custos de transação a incorrer por venda), determinado por um avaliador independente com
qualificação profissional relevante e reconhecida, correspondendo a preços correntes em
mercado ativo de propriedades semelhantes (modelo do justo valor).

12.2 Interesses de propriedade detidos em locaçõ es operacionais


Foram classificados como propriedades de investimento os seguintes bens detidos em
locações operacionais.

12.3 Critérios usados para distinguir propriedades de investimento de


propriedades ocupadas pelo dono e de propriedades detidas para venda no
decurso ordiná rios dos negó cios
(ver parágrafo 14 da NCRF 11)

12.4 Determinaçã o do justo valor de propriedades de investimento


O justo valor das propriedades de investimento foi fixado tendo em conta os valores correntes
de mercado, com ponderação de parâmetros correlacionados com a qualidade e o grau de
conservação das construções, acessibilidades, visibilidade, proximidade de centros urbanos,
equipamentos sociais e disponibilidade de meios de transporte

Nesta nota é necessário mencionar:


a) Métodos e pressupostos significativos utilizados;
b) Indicação sobre se a determinação do justo valor foi suportada por evidências de mercado;
c) Indicação sobre se a determinação do justo valor foi ponderada por outros fatores,
discriminando-os em caso afirmativo.

12.5 Utilizaçã o de peritos na determinaçã o de justo valor


De forma a determinar o justo valor de uma propriedade de investimento, a Empresa recorre a
avaliadores independentes, com uma qualificação profissional relevante e reconhecida e tendo
experiência recente na localização e na categoria das propriedades de investimento
valorizadas.
Se não tiver havido tal valorização, este facto deve ser divulgado.

12.6 Quantias reconhecidas nos resultados

28
Foram reconhecidos os seguintes valores em resultados relativos a propriedades de
investimento

12.7 Existência e quantias de restriçõ es sobre a capacidade de realizaçã o de pro-


priedades de investimento ou a remessa de rendimentos e proventos da
alienaçã o
As seguintes propriedades de investimento ou respetivos rendimentos têm associados
hipotecas e penhores para garantia de responsabilidades.

12.8 Obrigaçõ es contratuais para comprar, construir ou desenvolver proprie-


dades de investimento ou para reparaçõ es, manutençã o ou aumentos

12.9 Reconciliaçã o da quantia escriturada no início e no fim do período – modelo


do justo valor

12.10 Aplicaçã o do modelo do custo

12.10.1 Métodos de depreciaçã o usados


A Empresa deprecia as propriedades de investimento pelo método da linha reta (ou do saldo
decrescente).

12.10.2 Vidas ú teis e taxas de depreciaçã o usadas

12.10.3 Quantia escriturada bruta e depreciaçã o acumulada

12.10.4 Reconciliaçã o da quantia escriturada da propriedade de investimento no


início e no fim do período

12.10.5 Justo valor das propriedades de investimento

12.10.6 Propriedades de investimento para as quais foi impossível determinar


com fiabilidade o justo valor
Não foi possível determinar com fiabilidade o justo valor das propriedades de investimento a
seguir discriminadas em virtude de xxxxxxxxxxx. No entanto, a Empresa estima que o justo
valor deverá estar compreendido entre os seguintes valores.

29
13 Imparidade de ativos

13.1 Decomposiçã o dos movimentos relativos ao reconhecimento de


perdas/reversõ es por imparidade no período
As perdas e reversões de imparidade, ocorridas no período findo em 31 de Dezembro de 20XX,
foram reconhecidas como segue

13.2 Descriçã o das perdas por imparidade materiais reconhecidas ou revertidas


durante o período:
A Empresa identificou os seguintes impactos materiais em termos de imparidade dos seus
ativos, ou unidades geradoras de caixa.

13.3 Perdas por imparidade agregadas e reversõ es agregadas de perdas por


imparidade reconhecidas durante o período
Durante o período findo em 31 de Dezembro de 20XX, ocorreram os seguintes movimentos em
perdas por imparidade.

Os principais motivos que levaram ao reconhecimento de perdas por imparidade deveram-se a


xxxxxxxxxx

Os principais motivos que originaram as reversões deveram-se a xxxxxxxxxx

13.4 Parcela de goodwill adquirido numa concentraçã o de atividades em-


presariais durante o período que nã o foi imputada a uma unidade geradora
de caixa (grupo de unidades) à data de relato:
A Empresa não conseguiu imputar as seguintes parcelas do goodwill a unidades geradoras de
caixa pelos seguintes motivos. Uma vez que não foi possível associar estas parcelas a uma
unidade geradora de caixa ou a um grupo de unidades, não foi possível efetuar testes de
imparidade.

13.5 Processos subjacentes à s estimativas recuperá veis de unidades de caixa que


contêm goodwill ou ativos intangíveis com vidas ú teis indefinidas
Exemplo:
A quantia recuperável da unidade geradora de caixa foi determinada com base no valor de
uso, de acordo com o método dos fluxos de caixa descontados, tendo por base o business plan
aprovado pelo Conselho de Administração/Gerência da Empresa. Os pressupostos
fundamentais utilizados no referido plano são os seguintes.
Período utilizado: Projeções de cash-flows para 7 anos
Taxa de crescimento: 2%
Taxa de desconto utilizada: 10%
O Conselho de Administração, suportado no valor dos fluxos de caixa previsionais da unidade
geradora de caixa deste segmento, descontados à taxa de 10%, concluiu que, em 31 de

30
Dezembro de 20XX, a quantia escriturada dos ativos líquidos, incluindo Goodwill, não excede o
seu valor recuperável.
As projeções dos fluxos de caixa basearam-se no desempenho histórico e nas expectativas de
desenvolvimento do negócio. Os responsáveis da Empresa acreditam que uma possível
alteração nos principais pressupostos utilizados no cálculo do valor recuperável não iria
originar perdas por imparidade.

14 Interesses em empreendimentos conjuntos e investimentos em


associadas

14.1 Empreendimentos conjuntos

14.1.1 A Empresa reconheceu os seguintes passivos contingentes

14.1.2 A Empresa reconheceu os seguintes compromissos

14.1.3 Listagem e descriçã o de interesses em empreendimentos conjuntos


significativos

14.1.4 Quantias agregadas (tendo sido usado o formato de relato linha a linha
para a consolidaçã o proporcional ou o método da equivalência
patrimonial)

14.1.5 Método usado no reconhecimento dos interesses em empreendimentos


conjuntos
Os interesses em entidades conjuntamente controladas foram reconhecidos nas
demonstrações financeiras pelo método da consolidação proporcional, desde a data em que o
controlo é partilhado até à data em que ele efetivamente termina. De acordo com este
método, os ativos, passivos, rendimentos e gastos destas empresas foram integrados nas
demonstrações financeiras, rubrica a rubrica, na proporção do controlo atribuível.
ou
Os interesses em entidades conjuntamente controladas foram reconhecidos nas
demonstrações financeiras pelo método da equivalência patrimonial, desde a data em que o
controlo é partilhado. De acordo com este método, o investimento é inicialmente reconhecido
pelo custo, sendo a quantia escriturada ajustada pelo valor correspondente à proporção detida
nos resultados líquidos, pelos dividendos recebidos e por variações do capital próprio.

14.2 Investimentos em associadas

31
14.2.1 Justo valor de investimentos em associadas para os quais sã o publicadas
cotaçõ es de preços

14.2.2 Informaçã o financeira resumida

14.2.3 Razõ es pelas quais se concluiu existir influência significativa apesar de se


deter menos de 20% dos direitos de voto
Para as empresas abaixo indicadas concluiu-se existir influência significativa pelas seguintes
razões: (escolher as adequadas caso a caso)
• a Empresa está representada no órgão de direção/direção;
• a Empresa participa em processos de decisão de políticas, incluindo a participação em
decisões sobre dividendos e outras distribuições;
• verificam-se transações materiais entre a Empresa e a investida;
• realiza-se o intercâmbio de pessoal de gestão;
• verifica-se o fornecimento de informação técnica essencial.

(Listar as empresas)

14.2.4 Razõ es pelas quais se concluiu nã o existir influência significativa apesar de


se deter mais de 20% dos direitos de voto
As empresas associadas são as empresas sobre cujas políticas financeiras e operacionais se
exerce uma influência significativa. Presume-se que existe influência significativa quando a
percentagem de participação é superior a 20%. No entanto, para as empresas abaixo indicadas
verificou-se a perda de influência significativa, dado ter-se perdido o poder de participar nas
decisões de política financeira e operacional. (indicar outra razão se aplicável)

(Listar as empresas)

14.2.5 Data de relato das demonstraçõ es financeiras de cada associada, quando


diferente da do investidor
As demonstrações financeiras destas associadas foram usadas na aplicação do método da
equivalência patrimonial na data de relato da Empresa.

14.2.6 Natureza e extensã o de quaisquer restriçõ es significativas sobre a


capacidade das associadas para transferir fundos
Relativamente às associadas abaixo indicadas, verificaram-se as seguintes restrições que
conduziram à incapacidade da transferência de dividendos em dinheiro ou de reembolsos de
empréstimos ou adiantamentos:
(Exemplo: contratos de empréstimos bancários ou requisitos legais)

(Listar as empresas)

14.2.7 Parte nã o reconhecida nas perdas de cada associada

32
A Empresa descontinuou o reconhecimento da sua parte nas perdas da xxxxxxxxx. Nesta
empresa, a influência exercida já não é considerada significativa ou existem restrições severas
que justificam a descontinuação do reconhecimento ou a parte da Empresa nas perdas da
associada iguala/excede (retirar o não aplicável) o seu interesse nessa associada. Na sequência
desta decisão, a parte não reconhecida nas perdas foi a seguinte

14.2.8 Informaçã o financeira das associadas que nã o foram contabilizadas


usando o método da equivalência patrimonial

14.2.9 Parte do investidor em unidades operacionais descontinuadas das


associadas
A associada xxxxxxxxx optou por descontinuar as operações xxxxxxxxx. A atividade
desenvolvida nestas operações era deficitária e exigia um esforço de gestão e tesouraria
desproporcionados. Na sequência desta decisão, a parte da Empresa relativa a essas unidades
operacionais é a seguinte.

14.2.10 Passivos contingentes das associadas


A Empresa incorreu nos seguintes passivos contingentes relativos às empresas associadas.

15 Concentrações de atividades empresariais:

15.1 Concentraçõ es de atividades empresariais

15.1.1 No presente período foram efetuadas as seguintes concentraçõ es de


atividades empresariais
[Nota: É necessário descrever os componentes do custo da concentração, incluindo quaisquer
custos diretamente atribuíveis à concentração. Quando os instrumentos de capital próprio são
emitidos ou passíveis de emissão como parte do custo, divulgar o seguinte:
i) Número de instrumentos de capital próprio emitidos ou passíveis de emissão; e
ii) Justo valor desses instrumentos e a base para determinar esse justo valor. Se não existir um
preço publicado para os instrumentos à data da troca, devem ser divulgados os pressupostos
significativos usados para determinar o justo valor. Se existir um preço publicado à data da
troca mas que não foi usado como base para determinar o custo da concentração, esse facto
deve ser divulgado em conjunto com: as razões por que o preço publicado não foi usado; o
método e os pressupostos significativos usados para atribuir um valor aos instrumentos de
capital próprio; e a quantia agregada da diferença entre o valor atribuído aos instrumentos de
capital próprio e o preço publicado dos mesmos.

15.1.2 Detalhes de quaisquer unidades operacionais que se tenha decidido


alienar como resultado da concentraçã o
No decurso das operações de concentração realizadas no presente período, a Empresa optou
por alienar as seguintes unidades operacionais:

33
15.1.3 Quantias reconhecidas à data de aquisiçã o para cada classe de ativos,
passivos e passivos contingentes das adquiridas

15.1.4 Quantia do excesso reconhecido nos resultados (goodwill negativo):

15.1.5 h) Fatores de reconhecimento do goodwill


[Descrição dos ativos intangíveis que não tenham sido separados do goodwill, bem como uma
explicação sobre a razão pela qual não foi possível mensurar o justo valor do ativo intangível
com fiabilidade – ou uma descrição da natureza de qualquer excesso reconhecido nos
resultados]

15.1.6 Resultados das adquiridas nos resultados do período


Os resultados das adquiridas, desde a data de aquisição, nos resultados do período da adquirente
são os seguintes.

15.2 Contabilizaçã o inicial de uma concentraçã o de atividades empresariais


efetuada durante o período e determinada apenas provisoriamente
Em virtude dos gastos relacionados com processo de concentração ainda não estarem
totalmente determinados, as seguintes concentrações foram determinadas provisoriamente.

15.3 Réditos e resultados do período das entidades concentradas caso a data de


aquisiçã o para todas as concentraçõ es de atividades empresariais efetuadas
durante o período tivesse sido o início do período
Caso todas as concentrações de atividades efetuadas neste período tivessem ocorrido a 01/01,
os réditos e resultados teriam sido os seguintes.

15.4 Outras informaçõ es

15.4.1 Ganhos ou perdas reconhecidos no período corrente


Durante o presente período, foram reconhecidos os seguintes ganhos ou perdas
materialmente relevantes, relacionados com ativos identificáveis adquiridos, ou os passivos ou
passivos contingentes assumidos numa concentração de atividades empresariais que tenha
sido efetuada no período corrente ou num período anterior

15.4.2 Ajustamentos a valores provisó rios reconhecidos durante o período


Durante o presente período, foram reconhecidos os seguintes ajustamentos às concentrações
de atividades reconhecidas no período anterior apenas provisoriamente.

15.4.3 Correçõ es de erros de ativos, passivos ou passivos contingentes


identificá veis da adquirida que a Empresa reconheceu durante o período

34
15.5 Reconciliaçã o da quantia escriturada do goodwill no início e no final do
período

16 Investimentos em subsidiárias e consolidação

16.1 Nas demonstraçõ es financeiras consolidadas da empresa-mã e

16.1.1 Natureza da relaçã o entre a empresa-mã e e uma subsidiá ria quando a


empresa-mã e nã o possuir, direta ou indiretamente, através de
subsidiá rias, mais de metade do poder de voto
[Descrever as motivos que levam a empresa-mãe a considerar uma empresa como subsidiária
quando não possui mais de metade do poder de voto.]

16.1.2 Razõ es pelas quais a propriedade, direta ou indiretamente através de


subsidiá rias, de mais de metade do poder de voto de uma investida nã o
constitui controlo
[Indicar as subsidiárias nas quais a empresa-mãe não detém o controlo apesar de deter mais
de metade do poder de voto. Descrever as razões para essa limitação.]

16.1.3 Data de relato das demonstraçõ es financeiras de uma subsidiá ria quando
tais demonstraçõ es financeiras forem usadas para preparar
demonstraçõ es financeiras consolidadas e corresponderem a uma data de
relato ou a um período diferente do da data da empresa-mã e e a razã o
para usar uma data de relato ou período diferente

16.1.4 Natureza e extensã o de quaisquer restriçõ es significativas sobre a


capacidade das subsidiá rias de transferirem fundos para a empresa-mã e
[Descrever as limitações existentes sobre a capacidade das subsidiárias transferirem
dividendos, reembolsos de empréstimos ou adiantamentos para a empresa mãe, resultante de
acordos de empréstimo ou requisitos regulamentares.]

16.2 Nas demonstraçõ es financeiras individuais de uma empresa-mã e que, nos


termos legais, esteja dispensada de elaborar contas consolidadas

16.2.1 Justificaçã o para dispensa de consolidaçã o


Ao abrigo do disposto nº 1 do artigo 7º do Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho, a Empresa
encontra-se dispensada de elaboração de contas consolidadas, uma vez que o conjunto das
entidades a consolidar não ultrapassa dois dos três limites a seguir mencionados:
• Total de Balanço: 7.500.000 euros
• Total das vendas líquidas e outros rendimentos: 15.000.000 euros
• Número de trabalhadores empregados em média durante o período: 250

35
ou
Ao abrigo do disposto no artigo 7º do Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho, a Empresa
encontra-se dispensada de elaboração de contas consolidadas, uma vez que é por sua vez
subsidiária de uma outra empresa não nacional, mas subordinada à legislação de um Estado-
membro da União Europeia.

16.2.2 Listagem dos investimentos significativos em subsidiá rias, entidades


conjuntamente controladas e associada

16.2.3 Método usado para contabilizar os investimentos no ponto anterior

16.2.4 Descriçã o das restriçõ es severas e duradouras que prejudiquem


significativamente a capacidade de transferência de fundos para a
empresa detentora, quando utilizado o método do custo
[Descrição das restrições severas que obrigam a empresa-mãe a usar o método do custo]

17 Exploração e avaliação de recursos minerais

17.1 Políticas contabilísticas relativas a dispêndios de exploraçã o e avaliaçã o


incluindo o reconhecimento de ativos de exploraçã o e avaliaçã o
A Empresa valoriza inicialmente os ativos de exploração e avaliação de recursos naturais pelo
seu custo. Após o reconhecimento inicial, a Empresa adota o modelo de custo. A Empresa
classifica os seus ativos de exploração e avaliação como fixos tangíveis ou intangíveis, de
acordo com a natureza dos ativos.
ou
Após o reconhecimento inicial, a Empresa adota o modelo de revalorização. De acordo com
este modelo, os ativos fixos tangíveis cujo justo valor possa ser mensurado fiavelmente devem
ser escriturados por uma quantia revalorizada, a qual corresponde ao seu justo valor à data da
revalorização menos depreciações e perdas por imparidade acumuladas subsequentes. As
revalorizações são feitas com suficiente regularidade para assegurar que a quantia escriturada
não difere materialmente daquela que seria determinada pelo uso do justo valor à data do
balanço. Relativamente aos ativos intangíveis, estes são escriturados por uma quantia
revalorizada, a qual corresponde ao seu justo valor à data da revalorização menos
amortizações e quaisquer perdas por imparidade acumuladas subsequentes. O justo valor é
determinado com referência a um mercado ativo. As revalorizações são feitas com tal
regularidade que, na data do balanço, a quantia escriturada do ativo não difere materialmente
do seu justo valor. A Empresa classifica os seus ativos de exploração e avaliação como fixos
tangíveis ou intangíveis, de acordo com a natureza dos ativos.
A Empresa avalia se os seus ativos de exploração e avaliação estão em imparidade quando os
factos e circunstâncias sugerirem que a sua quantia escriturada pode exceder a sua quantia
recuperável. Se tal acontecer, a Empresa regista uma perda por imparidade.

36
Nos casos em que é possível estimar com fiabilidade os encargos futuros decorrentes da
obrigação de restauração das condições existentes antes da exploração, a Empresa regista
uma provisão de forma a fazer face a esse passivo.

17.2 Quantias de ativos, passivos, rendimentos e gastos e fluxos de caixa


operacionais e de investimento resultantes da exploraçã o e avaliaçã o de
recursos minerais

18 Agricultura

18.1 Descriçã o de cada grupo de ativos bioló gicos

18.2 Medidas ou estimativas nã o financeiras usadas na quantificaçã o física de


cada um dos grupos de ativos bioló gicos no fim do período
A Empresa utilizou a seguinte base de medidas/estimativas para determinação das
quantidades de ativos biológicos e produtos na sua posse.

18.3 Métodos e pressupostos significativos aplicados na determinaçã o do justo


valor de cada um dos grupos do produto agrícola no ponto de colheita e de
cada um dos grupos de ativos bioló gicos
A Empresa valoriza os seus ativos biológicos e os produtos agrícolas colhidos dos ativos
biológicos pelo seu justo valor menos os custos estimados no ponto de venda no momento da
colheita. De forma a facilitar a determinação do justo valor dos ativos biológicos ou dos
produtos agrícolas, a Empresa agrupa-os de acordo com os seus atributos significativos, como,
por exemplo, por idade ou qualidade, e também de acordo com os atributos usados no
mercado como base de apreçamento.

Sempre que exista um mercado ativo, a Empresa utiliza o preço de mercado para determinar o
justo valor do ativo, nomeadamente através das cotações oficiais de mercado disponibilizadas
pelo Sistema de Informação de Mercados Agrícolas (“SIMA”). No caso de não existir um
mercado ativo, a Empresa usa os seguintes indicadores na determinação do justo valor:
• Preço mais recente de transação no mercado, desde que não tenha havido uma
alteração significativa nas circunstâncias económicas entre a data dessa transação e a
do balanço;
• O preço de mercado de ativos semelhantes;
• Valor presente dos fluxos de caixa líquidos do ativo;

Os principais métodos usados para determinação do justo valor foram:

37
18.4 Justo valor menos os custos estimados no ponto de venda do produto
agrícola colhido durante o período, determinado no momento da colheita
Os ativos biológicos e produtos agrícolas foram valorizados da seguinte forma.

18.5 Existência e quantias escrituradas de ativos bioló gicos cuja posse seja
restrita e quantias escrituradas de ativos bioló gicos penhorados como
garantia de passivos
A Empresa tinha os seguintes ativos em posse restrita e penhorados como garantia de
passivos.

18.6 Quantia de compromissos relativos ao desenvolvimento ou aquisiçã o de


ativos bioló gicos
A Empresa apresentava os seguintes compromissos relativos ao desenvolvimento ou aquisição
de ativos biológicos.

18.7 Estratégias de gestã o de riscos financeiros relacionados com a atividade


agrícola
De forma a cobrir os riscos financeiros inerentes à atividade agrícola, a Empresa celebrou os
seguintes contratos.

18.8 Ativos bioló gicos mensurados no fim do período ao custo menos depre-
ciaçã o acumulada e perdas por imparidade

18.9 Ativos bioló gicos previamente mensurados pelo seu custo (menos
depreciaçã o acumulada e perdas por imparidade acumuladas) mas cujo
valor se tornou fielmente mensurá vel durante o período corrente
A Empresa passou a poder realizar mensurações fiáveis em determinados ativos, que se
traduzem no seguinte impacto.

18.10 Natureza e extensã o dos subsídios governamentais reconhecidos nas


demonstraçõ es financeiras
A Empresa possui os seguintes contratos em vigor.

18.11 Condiçõ es nã o cumpridas e outras contingências ligadas a subsídios


governamentais

38
A Empresa apresenta as seguintes condições por cumprir e as seguintes contingências ligadas a
subsídios.

18.12 Diminuiçõ es significativas que se esperam no nível de subsídios gover-


namentais
São esperadas as seguintes diminuições no nível dos subsídios governamentais.

19 Inventários

19.1 Políticas contabilísticas adotadas na mensuraçã o dos inventá rios e fó rmula


de custeio usada
Os inventários encontram-se valorizados pelo custo ou pelo valor realizável líquido, no caso de
este ser inferior. O custo inclui todos os custos de compra, custos de conversão e outros custos
incorridos para colocar os inventários na sua condição atual. Os custos de compra incluem o
preço de compra, os direitos de importação e outros impostos, os custos de transporte e
manuseamento, descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes. Os custos de
conversão incluem os custos diretamente relacionados com as unidades de produção, tais
como as matérias-primas e a mão-de-obra direta, incluindo ainda gastos gerais de produção
fixos e variáveis. A imputação de gastos gerais de produção fixos é baseada na capacidade
normal das instalações de produção.
A Empresa adota como fórmula de custeio dos seus inventários a identificação específica, ou
seja, são atribuídos a elementos identificados do inventário os seus custos individuais.
ou
A Empresa valoriza os seus inventários pela fórmula de custeio FIFO, a qual pressupõe que os
itens de inventário que foram comprados ou produzidos primeiro sejam vendidos em primeiro
lugar e, consequentemente, os itens que permanecerem em inventário no fim do período
sejam os itens mais recentemente comprados ou produzidos.
ou
A Empresa valoriza os seus inventários pela fórmula de custeio do custo médio ponderado, a
qual pressupõe que o custo de cada item é determinado a partir da média ponderada do custo
de itens semelhantes no começo de um período e do custo de itens semelhantes comprados
ou produzidos durante o período.

19.2 Quantia total escriturada de inventá rios e quantia escriturada em


classificaçõ es apropriadas

19.3 Quantia de inventá rios escriturada pelo justo valor menos os custos de
vender (no caso de corretores/negociantes)

19.4 Quantia de inventá rios reconhecida como um gasto durante o período

39
19.5 Quantia das perdas por imparidade em inventá rios reconhecida como um
gasto do período

19.6 Quantia de reversã o de perdas por imparidade reconhecida como uma


reduçã o na quantia dos inventá rios reconhecida como gasto do período

19.7 Circunstâ ncias ou acontecimentos que conduziram à reversã o de um


ajustamento de inventá rios
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quando
existem indícios de que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram.
A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração dos resultados como
“Imparidade de inventários (perdas/reversões)”. Contudo, a reversão da perda de imparidade
é efetuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida caso a perda de imparidade não se
tivesse registado em períodos anteriores.

No presente período, as principais circunstâncias que conduziram à reversão de ajustamentos


de inventários foram xxxxxxxxxx.

19.8 Quantia escriturada de inventá rios dados como garantia a passivos

20 Contratos de construção

20.1 Quantia do rédito do contrato reconhecida como rédito do período


O rédito cada contrato de construção compreende a quantia inicial de rédito acordada bem
como variações no trabalho, reclamações e pagamentos de incentivos até ao ponto que seja
provável que resultem em réditos e estejam em condições de serem fiavelmente mensurados.
A 31 de Dezembro de 20XX, o valor dos réditos reconhecidos no período eram como se segue:

20.2 Métodos usados para determinar o rédito do contrato reconhecido no


período
O reconhecimento do rédito do período é efetuado de acordo com o método da percentagem
de acabamento. Segundo este método, o rédito é balanceado com os gastos contratuais
incorridos ao atingir a fase de acabamento. O rédito do contrato é reconhecido como rédito na
demonstração dos resultados nos períodos contabilísticos em que o trabalho seja executado.
Nos casos em que o desfecho dos contratos não possa ser estimado fiavelmente, o rédito é
reconhecido até ao ponto em que seja provável que os custos do contrato incorridos serão
recuperáveis.

40
20.3 Métodos usados para determinar a fase de acabamento dos contratos em
curso
O método usado para determinar a fase de acabamento dos contratos em curso é o método
de percentagem de acabamento. De acordo com este método, o rédito contratual é
balanceado com os gastos contratuais incorridos ao atingir a fase de acabamento, resultando
no relato de rédito, gastos e lucros que possam ser atribuíveis à proporção de trabalho
concluído.

De forma a determinar a fase de acabamento de um contrato, é utilizado o método que


mensure com maior fiabilidade o trabalho executado. Dependendo da natureza do contrato, o
método utilizado para determinar a fase de acabamento pode variar, como se discrimina:
• A proporção em que os custos do contrato incorridos no trabalho executado até à data
estejam para os custos estimados totais do contrato;
• Levantamento do trabalho executado;
• Conclusão de uma proporção física do trabalho executado.

Os métodos usados para determinar a fase de acabamento dos contratos em curso eram como
se segue.

20.4 Contratos em curso à data de balanço


A 31 de Dezembro, estavam em curso os seguintes contratos.

21 Réditos

21.1 Políticas contabilísticas adotadas para o reconhecimento do rédito


A Empresa reconhece os réditos de acordo com os seguintes critérios.
a) Vendas - são reconhecidos nas demonstrações dos resultados quando os riscos e
benefícios inerentes à posse dos ativos são transferidos para o comprador, quando
deixa de existir um envolvimento continuado de gestão com grau geralmente associado
com a posse, quando o montante dos réditos possa ser razoavelmente quantificado,
quando seja provável que os benefícios económicos associados com a transação fluam
para a entidade e quando os custos incorridos ou a serem incorridos referentes à
transação passam ser fiavelmente mensurados;

b) Prestações de serviços - são reconhecidos na demonstração dos resultados com


referência à fase de acabamento da prestação de serviços à data do balanço;

c) Juros - são reconhecidos utilizando o método do juro efetivo;

d) Royalties - são reconhecidos segundo o regime de acréscimo, de acordo com a


substância do acordo relevante;

e) Dividendos - reconhecidos a partir do momento em que se estabelece o direito do


acionista a receber o pagamento.

41
21.2 Quantia de cada categoria significativa de rédito reconhecida n o período

22 Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes

22.1 Provisõ es
A Empresa reconhece uma provisão quando, cumulativamente, exista uma obrigação presente
como resultado de um acontecimento passado, seja provável que um exfluxo de recursos que
incorpore benefícios económicos será necessário para liquidar a obrigação e que possa ser
feita uma estimativa fiável da quantia da obrigação.
Durante o período findo em 31 de Dezembro de 20XX, ocorreram os seguintes movimentos
relativos a provisões

22.2 Passivos contingentes

22.3 Provisõ es e passivos contingentes provenientes do mesmo conjunto de


circunstâ ncias
No decurso do acontecimento X, a Empresa reconheceu uma provisão no valor de xxxxxxxx
para fazer face ao provável exfluxo de recursos para liquidar a obrigação. Devido à menor
probabilidade de ocorrência de xxxxxxxx, que resultaria num exfluxo para a Empresa, foi
divulgado um passivo contingente.

22.4 Descriçã o da natureza dos ativos contingentes e estimativa do seu efeito


financeiro
Os ativos contingentes surgem normalmente de eventos não planeados ou de outros
esperados que darão origem à possibilidade de um influxo de benefícios económicos para a
Empresa. A Empresa não reconhece ativos contingentes nas suas demonstrações financeiras,
procedendo apenas à sua divulgação se considerar que os benefícios económicos que daí
poderão resultar forem prováveis. Quando a realização do proveito for virtualmente certa,
então o ativo não é contingente e o reconhecimento é apropriado.

A Empresa tem os seguintes ativos contingentes.

23 Contabilização dos subsídios do Governo e divulgação de apoios do


Governo

23.1 Políticas contabilísticas adotadas


Os subsídios governamentais são reconhecidos de acordo com o justo valor quando existe uma
garantia razoável de que irão ser recebidos e que a Empresa cumprirá as condições exigidas
para a sua concessão.
Os subsídios relacionados com rendimentos (por exemplo, para assegurar uma rentabilidade
mínima ou compensar deficits de exploração, ou no âmbito de programas de formação
profissional) são reconhecidos como rendimentos do próprio período, na rubrica “Subsídios à
exploração” da demonstração dos resultados do período em que os programas/contratos são

42
realizados, independentemente da data do seu recebimento, a não ser que se tornem
recebíveis num período posterior, onde serão rendimentos do período em que se tornarem
recebíveis.

Os subsídios não reembolsáveis relacionados com ativos fixos tangíveis e intangíveis são
inicialmente reconhecidos nos capitais próprios, sendo posteriormente reconhecidos na
demonstração dos resultados numa base sistemática e racional durante os períodos
contabilísticos necessários para balanceá-los com os gastos relacionados. No caso de o
subsídio estar relacionado com ativos não depreciáveis e intangíveis com vida útil indefinida,
são mantidos nos capitais próprios, exceto se a respetiva quantia for necessária para
compensar qualquer perda por imparidade.

Os subsídios reembolsáveis são contabilizados como passivos.

23.2 Natureza e extensã o dos subsídios do Governo reconhecidos nas demons-


traçõ es financeiras e indicaçã o de outras formas de apoio do Governo
A Empresa reconheceu nas suas demonstrações financeiras os seguintes subsídios do Governo.

[Se materialmente relevantes, divulgar a natureza, extensão e duração dos apoios do Governo
para melhor compreensão das demonstrações financeiras, como por exemplo empréstimos
sem juros ou taxas de juro bonificadas.]

23.3 Condiçõ es nã o satisfeitas e outras contingências ligadas ao apoio do Go-


verno que tenham sido reconhecidas
[Nesta nota é necessário descrever as condições não satisfeitas e outras contingências ligadas
aos apoios do Governo que tenham sido reconhecidas]

24 Efeitos de alterações em taxas de câmbio

24.1 Diferenças de câ mbio reconhecidas nos resultados


As cotações utilizadas para conversão em Euros foram as seguintes.

Durante o período, a Empresa reconheceu as seguintes diferenças de câmbio.

24.2 Diferenças de câ mbio líquidas classificadas num componente separado do


capital pró prio

25 Acontecimentos após a data do balanço

25.1 Autorizaçã o para emissã o


43
As demonstrações financeiras foram aprovadas pelo órgão de gestão no dia xxxxxxxx, podendo
as mesmas, no entanto, não ser aprovadas em Assembleia Geral.

25.2 Atualizaçã o da divulgaçã o acerca das condiçõ es à data do balanço


Entre a data do balanço e a data da autorização para emissão das demonstrações financeiras
não foram recebidas quaisquer informações acerca de condições que existiam à data de
Balanço, pelo que não foram efetuados ajustamentos das quantias reconhecidas nas presentes
demonstrações financeiras.
ou
Entre a data do balanço e a data da autorização para emissão das demonstrações financeiras, a
Empresa teve conhecimento dos seguintes acontecimentos acerca de condições que já
existiam à data do balanço:
• Clientes de natureza duvidosa que, subsequentemente à data de Balanço, declararam
falência
• Resolução de um caso judicial que confirmou que a entidade tinha uma obrigação
presente à data do balanço
• Emissão de nota de crédito relativa a vendas do período anterior

Estes acontecimentos, por implicarem grandes alterações na situação financeira, no


desempenho e nos fluxos de caixa de Empresa, deram origem a ajustamentos nas quantias
reconhecidas nas presentes demonstrações financeiras.

25.3 Acontecimentos apó s a data do balanço que nã o deram origem a


ajustamentos
Após a data do balanço, ocorreram os seguintes acontecimentos que, embora não tenham
dado origem a ajustamentos, é material a sua divulgação.

26 Impostos sobre o rendimento

26.1 Principais componentes de gastos/rendimentos de impostos

26.2 Imposto diferido e corrente agregado relacionado com itens debitados ou


creditados ao capital pró prio
O imposto corrente e imposto diferido deve ser debitado ou creditado diretamente ao capital
próprio se o imposto se relacionar com itens que sejam debitados ou creditados, no mesmo ou
num diferente período, ao capital próprio.

Durante o período, os itens debitados/creditados ao capital próprio foram como segue.

26.3 Relacionamento entre gasto/rendimento de impostos e lucro contabilístico

44
Reconciliação da taxa efetiva de imposto.

A taxa efetiva de imposto é o gasto/rendimento de impostos dividido pelo lucro contabilístico.

26.4 Explicitaçã o de alteraçõ es na taxa de imposto aplicá vel comparada com o


período contabilístico anterior
O imposto sobre o rendimento decresceu de xxxx euros no ano anterior para xxxx euros no
presente ano, correspondente a uma taxa efetiva de imposto de xxxx % e xxxx%,
respetivamente. O aumento/diminuição na taxa de imposto efetiva é explica-se pelo
aumento/diminuição das xxxxxxx (ex: mais-valia isenta de impostos decorrentes da alienação
de investimentos financeiros).

26.5 Ativos por impostos diferidos nã o reconhecidos no Balanço


Os ativos por impostos diferidos não são reconhecidos se não for provável que lucros
tributáveis estejam disponíveis em períodos futuros, contra os quais as perdas fiscais não
usadas ou créditos tributáveis não usados possam ser utilizados.

As situações geradoras de ativos por impostos diferidos não reconhecidas no Balanço


decompõem-se como se segue:

26.6 Passivos por impostos diferidos nã o reconhecidos em investimentos em


subsidiá rias, associadas e interesses em empreendimentos conjuntos
Uma entidade não deve reconhecer um passivo por impostos diferidos para as diferenças
temporárias tributáveis associadas aos investimentos em subsidiárias, sucursais e associadas e
interesses em investimentos conjuntos quando, a empresa-mãe, o investidor ou o
empreendedor seja, capaz de controlar a tempestividade da reversão da diferença temporária
e quando seja provável que a diferença temporária não reverterá num futuro previsível.

26.7 Diferenças temporá rias, perdas fiscais nã o usadas e créditos por impostos
nã o usados

26.8 Gasto de impostos de operaçõ es descontinuadas

26.9 Justificaçã o do reconhecimento de ativos por impostos diferidos

26.10 Imposto sobre o rendimento resultante de pagamento de dividendos aos


acionistas
A Empresa contabilizou os seguintes passivos por impostos diferidos pelo recebimento de
dividendos.

45
26.11 Quantias das potenciais consequências do imposto sobre o rendimento
praticamente determiná veis e existência ou nã o de quaisquer potenciais
consequências no imposto de rendimento nã o praticamente determiná veis

27 Informações sobre matérias ambientais

27.1 Descriçã o das bases de mensuraçã o adotadas, bem como dos métodos
utilizados no cá lculo de ajustamentos de valor
A Empresa tem a obrigação legal de evitar, reduzir e reparar os danos ambientais decorrentes
do exercício da sua atividade, tendo incorrido em dispêndios para assegurar o integral
cumprimento das suas obrigações, não existindo passivos efetivos ou contingentes de carácter
ambiental que devam ser reconhecidos ou divulgados, nem riscos ou obrigações desta
natureza que possam ser fiavelmente mensurados e originar saídas prováveis de recursos, a
acautelar por via de provisões específicas, pelo que não se justifica definir critérios de
mensuração para o efeito, nem quaisquer métodos de ajustamento de valor.

Para cumprir com esta obrigação, ao longo do período, a Empresa incorreu em gastos,
reconhecidos no período pelo seu valor nominal, no montante de xxxx euros.

27.2 Incentivos pú blicos


Como forma de incentivo à proteção ambiental, foram atribuídos diversos subsídios públicos.
Descriminar

27.3 Provisõ es para passivos de cará cter ambiental


As provisões para passivos de carácter ambiental, foram efetuadas com base em estimativas
fiáveis e ascendem a xxxx euros. As referidas provisões devem-se a obrigações cuja natureza
está claramente definida e são suscetíveis de originar uma saída de recursos incorporando
benefícios económicos, mas de quantia ou data incerta.

27.4 Passivos de cará cter ambiental


Os passivos de carácter ambiental decompõem-se da seguinte forma:

(Nota: Para cada passivo importa proceder à explicação dos danos e das leis ou regulamentos
que exigem a sua reparação e as medidas de restauro ou prevenção adotadas ou propostas.)

27.5 Desconto dos passivos ambientais de longo prazo


É política da Empresa mensurar pelo valor presente os passivos ambientais não liquidados num
futuro próximo. Os dispêndios que se estima serem incorridos baseiam-se num plano de
depuração e ou reparação dos danos causados pela contaminação, específico para o local em
causa. As quantias e o calendário dos pagamentos a efetuar baseiam-se em informações
objetivas e verificáveis. Os passivos não descontados correspondem às quantias que se espera
pagar nas diferentes datas de vencimento.

46
27.6 Passivos contingentes de cará cter ambiental
No seguimento do compromisso, da preocupação ambiental e do padrão de comportamento
da Empresa (evitar, reduzir ou reparar danos ambientais), consideramos existir o dano
ambiental xxxx, que deverá ser reparado no futuro. No entanto, não conseguimos, até ao
momento, obter informação suficiente que nos permita realizar uma estimativa fiável do
dispêndio futuro desta obrigação.
(Nota: Importa descrever informação pormenorizada de modo a que a natureza do seu
carácter contingente seja perfeitamente entendida. É importante deixar evidência de que a
obrigação presente está dependente da ocorrência de um acontecimento incerto.)

27.7 Capitalizaçã o dos dispêndios de cará cter ambiental


Os dispêndios de carácter ambiental, abaixo descritos, foram capitalizados, pois foram
incorridos para evitar ou reduzir danos futuros ou para preservar recursos.
ou
Os dispêndios de carácter ambiental, abaixo descritos, foram capitalizados, pois foram
incorridos para proporcionarem benefícios económicos futuros.
ou
Os dispêndios de carácter ambiental, abaixo descritos, foram capitalizados, pois satisfazem as
condições para reconhecimento como ativo, já que, os custos a incorrer se relacionam com
benefícios económicos que se espera venham a fluir para a Empresa e que permitam prolongar
a vida, aumentar a capacidade ou melhorar a segurança ou eficiência de outros ativos detidos;
ou os custos incorridos permitem reduzir ou evitar uma contaminação ambiental suscetível de
ocorrer em resultado das futuras atividades da Empresa.
(Nota: para que os dispêndios de caracteres ambientais sejam reconhecidos como ativo é
suficiente respeitar uma das condições anteriormente descritas

27.8 Dispêndios de cará cter ambiental imputados a resultados


Todos os dispêndios de carácter ambiental devem ser reconhecidos em resultados se foram
gastos incorridos no próprio período, ou seja, se não visarem evitar danos futuros ou
proporcionar benefícios futuros. Assim, os dispêndios de carácter ambiental imputados a
resultados dizem respeito a atividades passadas ou correntes e ao restauro das condições
ambientais no estado em que se encontravam antes da contaminação.

27.9 Dispêndios com multas e outras penalidades


A Empresa incorreu em dispêndios de xxxx euros pelo incumprimento do regulamento
ambiental xxxx e incorreu em dispêndios de xxxx euros relativos a indemnizações pagas a xxxx.

27.10 Dispêndios de cará cter ambiental extraordiná rios imputados a resultados

27.11 Emissã o de gases com efeito de estufa

47
a) A Entidade supervisora atribuiu licenças de emissão de gases com efeitos de estufa à
Empresa, a título gratuito, para o período de xxxxx a xxxxx, que lhe permitem emitir
anualmente xxxxx toneladas de CO2. As licenças atribuídas são reconhecidas como
ativo intangível por contrapartida de subsídios, relevados diretamente como outras
variações no capital próprio;
b) No desenvolvimento da sua atividade normal a Empresa emite gases com efeitos de
estufa, sendo que, por cada tonelada de CO2 emitida, é consumida 1 licença. As
licenças consumidas no período são entregues à Entidade supervisora até Abril do ano
subsequente;
c) As aquisições de licenças no período foram efetuadas por a Empresa ter admitido vir a
emitir um maior volume de CO2 no quinquénio do que aquele que se encontra
coberto quer pelas licenças gratuitas que lhe foram atribuídas, quer pelas licenças
eventualmente adquiridas anteriormente;
d) As alienações de licenças no período foram efetuadas pelo facto de a Empresa ter
considerado que, até ao final do quinquénio, não as vai utilizar, quer porque realizou
ganhos de eficiência quer porque reduziu a sua atividade;
e) No final do quinquénio, as licenças detidas pela Empresa que excedam a quantidade a
entregar à Entidade supervisora no ano seguinte, são canceladas, não sendo possível a
sua utilização nos quinquénios subsequentes;
f) No final do período, as licenças detidas pela Empresa são revalorizadas em função da
cotação das licenças na Powernext nessa data;
g) O saldo inicial, as atribuições, os consumos/entregas, as alienações e os
cancelamentos de licenças ocorridos no período foram valorizados pelo seu justo valor
aferido pela cotação das licenças na Powernext em 31 de Dezembro do período
anterior. As licenças adquiridas no período encontram-se valorizadas pelo seu custo de
aquisição específico;
h) Os movimentos de saída de licenças no período, quer por consumo/entrega quer por
venda, foram efetuados utilizando o FIFO como fórmula de custeio;
i) A Empresa incorreu em multas/coimas/ sanções relacionadas com a emissão de gases
com efeitos de estufa no montante de xxxxx euros.

28 Instrumentos financeiros

28.1 Bases de mensuraçã o


É política da Empresa reconhecer um ativo, um passivo financeiro ou um instrumento de
capital próprio apenas quando se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento.
A Empresa mensura ao custo ou ao custo amortizado, menos perdas por imparidade
acumuladas, os instrumentos financeiros que tenham uma maturidade definida, que os
retornos sejam de montante fixo, com taxa de juro fixa durante a vida do instrumento ou com
taxa variável que seja um indexante típico de mercado para operações de financiamento
(como, por exemplo, a Euribor) ou que inclua um spread sobre esse mesmo indexante e que
não contenha nenhuma cláusula contratual que possa resultar, para o seu detentor, em perda
do valor nominal e de juro acumulado (excluindo-se os casos de risco de crédito). Os contratos
para conceder ou contrair empréstimo em base líquida e os instrumentos de capital próprio
que não sejam negociados publicamente e cujo justo valor não possa ser obtido de forma
fiável, bem como contratos ligados a tais instrumentos que, se executados, resultam na
entrega de tais instrumentos, são também mensurados ao custo ou ao custo amortizado,
menos perdas por imparidade acumuladas.

48
Os demais instrumentos financeiros são mensurados ao justo valor, com contrapartida em
resultados. Nestes casos, a Empresa não inclui os custos de transação na mensuração inicial do
ativo ou passivo financeiro.

Enquanto a Empresa for detentora de um instrumento financeiro, a política de mensuração


não é alterada para esse instrumento financeiro.

28.2 Ativos e passivos financeiros

28.2.1 Ativos financeiros mensurados ao justo valor

28.2.2 Ativos financeiros mensurados ao custo amortizado menos imparidade

28.2.3 Instrumentos de capital pró prio mensurado ao custo

28.2.4 Compromissos de empréstimo mensurados ao custo menos imparidade

28.2.5 Passivos financeiros mensurados ao justo valor

28.2.6 Passivos financeiros mensurados ao custo amortizado

28.2.7 Ativos financeiros com reconhecimento de imparidade


As imparidades consideradas no período devem-se a evidências objetivas de dificuldades
financeiras dos respetivos devedores, a quebras contratuais, como sejam o incumprimento no
pagamento.

28.3 Base de determinaçã o do justo valor


Para cada ativo e passivo financeiro, mensurado ao justo valor, a base para determinação do
justo valor é como se segue.

28.4 Instrumentos de capital pró prio cuja mensuraçã o do justo valor deixou de
ser fiá vel
A 31 de Dezembro de 20XX, os instrumentos de capital próprio cuja mensuração do justo valor
deixou de ser fiável discriminam-se como se segue:

28.5 Ativos financeiros transferidos que nã o se qualificaram como


desreconhecimento

49
Todos os ativos financeiros que sejam transferidos para outra entidade, mas em que a
Empresa mantenha todos os direitos contratuais, todos os riscos e benefícios significativos,
não são desreconhecidos do ativo.

Para todos os ativos financeiros transferidos e não desreconhecidos, a Empresa continua a


reconhecer o ativo transferido de forma integral e reconhece um passivo financeiro pela
retribuição recebida. Nos períodos subsequentes, a Empresa reconhecerá qualquer
rendimento no ativo transferido e qualquer gasto incorrido no passivo financeiro.

28.6 Ativos financeiros dados em garantia ou penhor, como colateral de passivos


ou passivos contingentes

28.7 Situaçõ es de incumprimento em empréstimos contraídos reconhecidos à


data do balanço

28.7.1 A Empresa apresenta incumprimento dos termos de empréstimos obtidos

28.7.2 Relativamente aos empréstimos descritos no quadro que se segue, o


incumprimento foi sanado ou os termos do pagamento foram
renegociados antes das demonstraçõ es financeiros terem sido autorizadas
para emissã o

28.8 Incumprimento, durante o período econó mico, dos termos dos contratos de
empréstimo obtidos que impliquem pagamento acelerado
Os incumprimentos dos empréstimos, descritos no quadro seguinte, permitem ao credor exigir
o respetivo pagamento acelerado.

28.9 Ganhos e perdas líquidas reconhecidas de ativos e passivos financeiros


Os ganhos e as perdas líquidas dos ativos e passivos financeiros reconhecidos no período findo
nessa data descriminam-se como se segue

28.10 Total de rendimento e gasto de juros para ativos e passivos financeiros


Para calcular o custo amortizado de um ativo financeiro ou de um passivo financeiro e imputar
o rendimento dos juros ou o gasto dos juros durante o período, foi utilizado o método do juro
efetivo.

De acordo com este método, o total de rendimentos de juros para os ativos financeiros e o
total de gastos de juros para os passivos financeiros, discriminam-se como se segue:

28.10.1 Rendimentos de juros para ativos financeiros

50
28.10.2 Gastos de juros para passivos financeiros

28.11 Perda por imparidade em ativos financeiros


Para os ativos financeiros que não estão mensurados ao justo valor através de resultados e
relativamente aos quais se verificaram indícios de imparidade, a Empresa avaliou as
imparidades respetivas.

Desta avaliação, Empresa conseguiu adquirir evidência objetiva de que os ativos financeiros,
apresentados no quadro seguinte, apresentam perdas por imparidade.

28.12 Contabilizaçã o da cobertura

28.13 Cobertura de risco de taxa de juro fixa ou risco de preço de mercadoria


Para as coberturas de risco de taxa de juro fixa ou de preço de mercadorias, para mercadorias
detidas, as alterações ocorridas no justo valor dos instrumentos de cobertura e nos elementos
cobertos imputados a resultados, a 31 de Dezembro de 20XX, discriminam-se como se segue.

28.13.1 Alteraçã o no justo valor dos instrumentos de cobertura

28.13.2 Alteraçã o do justo valor dos instrumentos cobertos

28.14 Cobertura de risco de variabilidade da taxa de juro, risco cambial e risco de


preço de mercadorias
A Empresa para as coberturas de risco, respeitantes à exposição, à variabilidade na taxa de
juro de instrumentos de dívida mensurados ao custo amortizado, reconhece as alterações no
justo valor dos diversos instrumentos de cobertura diretamente a capital próprio e reconhece
as liquidações periódicas em base líquida na demonstração de resultados no período em que
as liquidações ocorram.
e/ou
A Empresa para as coberturas de risco, respeitantes a exposição a câmbio num compromisso
firme ou com elevada probabilidade de transação (ou a exposição a risco de preço num
compromisso ou elevada probabilidade de transação futura), reconhece as alterações no justo
valor dos diversos instrumentos de cobertura diretamente a capital próprio.
No momento em que a transação de cobertura ocorra, o ganho ou perda reconhecida no
capital próprio é reclassificado de capital próprio para a demonstração dos resultados, no caso
de o item coberto estar reconhecido na demonstração dos resultados.
e/ou
A Empresa para as coberturas de risco, respeitantes a risco de câmbio no investimento líquido,
reconhece as alterações no justo valor dos diversos instrumentos de cobertura diretamente a
capital próprio.

51
No momento em que o investimento líquido numa operação estrangeira for vendido, o ganho
ou perda reconhecida no capital próprio é reclassificado de capital próprio para a
demonstração dos resultados, no caso de o item coberto estar reconhecido na demonstração
dos resultados.

28.14.1 Coberturas do risco de taxa de juro variá vel


Cobertura X:
• (Momento expectável de ocorrência de fluxos de caixa)
• (Caso seja expectável que uma transação futura não venha a ocorrer, descrever qual a
contabilização da cobertura que foi previamente utilizada)
• (Períodos em que é expectável que os fluxos de caixa afetem os resultados)
• (Montante resultante da alteração do justo valor que foi reconhecido no capital
próprio durante o período)
• (Montante removido do capital próprio e reconhecido nos resultados do período,
discriminando a quantia incluída em cada uma das linhas da demonstração de
resultados)

28.14.2 Cobertura de risco de taxa de câ mbio


Cobertura Y:
• (Momento expectável de ocorrência de fluxos de caixa)
• (Caso seja expectável que uma transação futura não venha a ocorrer descrever qual a
contabilização da cobertura que foi previamente utilizada)
• (Períodos em que é expectável que os fluxos de caixa afetem os resultados)
• (Montante resultante da alteração do justo valor que foi reconhecido no capital
próprio durante o período)
• (Montante removido do capital próprio e reconhecido nos resultados do período,
discriminando a quantia incluída em cada uma das linhas da demonstração de
resultados)

28.14.3 Cobertura de risco de preço de mercadorias num compromisso firme ou


numa transaçã o futura de elevada probabilidade ou num investimento
líquido numa operaçã o no estrangeiro:
Cobertura Z:
• (Momento expectável de ocorrência de fluxos de caixa)
• (Caso seja expectável que uma transação futura não venha a ocorrer descrever qual a
contabilização da cobertura que foi previamente utilizada)
• (Períodos em que é expectável que os fluxos de caixa afetem os resultados)
• (Montante resultante da alteração do justo valor que foi reconhecido no capital
próprio durante o período)
• (Montante removido do capital próprio e reconhecido nos resultados do período,
discriminando a quantia incluída em cada uma das linhas da demonstração de
resultados)

28.15 Montante de capital social

52
A Empresa tem um capital social de xxxxxx euros, estando por realizar parte deste capital
social no montante de xxxxxx Euros, cuja realização está prevista para xxxxxx.

28.16 Açõ es representativas do capital social


A Empresa tem um capital social de xxxxxx ações, ao valor nominal de X euros por ação, sendo
que xxxxxx ações só serão integralmente realizadas a xxxxxx.

28.17 Variaçã o do nú mero de açõ es em circulaçã o durante o período

28.18 Aumentos de capital realizados no período


Na assembleia geral, realizada a xxxxxx, os acionistas deliberaram por unanimidade realizar um
aumento de capital de xxxxxx euros. Para este aumento de capital foram emitidas mais xxxxxx
ações ao preço nominal de xxxxxx euros cada ação. Esta operação teve um gasto de emissão
que ascendeu a xxxxxx euros.

28.19 Outras instrumentos de capital pró prio emitidos


(Pretende-se nesta nota descrever outros instrumentos de capital próprio emitido/realizados e
a respetiva quantia acumulada à data do balanço, como, por exemplo, prestações
suplementares)

28.20 Riscos relativos aos instrumentos financeiros


Para os ativos financeiros mensurados ao custo amortizado menos imparidade, existentes a 31
de Dezembro de 20XX, os riscos que podem afetar as respetivas quantias são como se seguem.

Ativo financeiro X:
Montante: XX.XXX
Termos e condições que afetam a quantia – ex: risco de taxa de juro

Ativo financeiro Y:
Montante: YY.YYY
Termos e condições que afetam a quantia – ex: risco de crédito

Ativo financeiro Z:
Montante: ZZ.ZZZ
Termos e condições que afetam a quantia – ex: risco de taxa de câmbio

29 Benefícios dos empregados

29.1 Benefícios pó s-emprego (planos de contribuiçã o definida)

53
Existem xxxxxx funcionários a usufruir de benefícios pós-emprego através de planos de
contribuição definida. Os gastos reconhecidos no período com benefícios pós-emprego
ascendem a xxxxxx.

29.2 Outros benefícios a longo prazo

29.3 Benefícios da cessaçã o do emprego


A Empresa decidiu cessar o emprego, antes da data normal da reforma, a n funcionários. Os
benefícios de cessão de emprego atribuídos discriminam-se como se segue.

ou

xxxxxx funcionários aceitaram sair voluntariamente da empresa em troca dos benefícios de


cessação do emprego. Os benefícios de cessão de emprego atribuídos discriminam-se como se
segue.

29.4 Passivo contingente em benefícios de cessaçã o de emprego


Dado existir incerteza sobre o número de empregados que aceitarão a oferta de benefícios de
cessação de emprego, consideramos existir um passivo contingente no montante de xxxxxx.

30 Divulgações exigidas por diplomas legais

31 Outras informações

31.1 Estados e outros entes pú blicos

31.2 Garantias prestadas

31.3 Outros rendimentos e ganhos

31.4 Outros gastos e perdas

54

Você também pode gostar