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1.1.Sensação.......................................................................................................................... 4
1.2.Cognição ......................................................................................................................... 4
3.1. Visão.................................................................................................................... 6
3.2.Audição ........................................................................................................................... 6
5.2.Sentimentos .................................................................................................................. 11
5.3.Emoções ........................................................................................................................ 12
Conclusão ............................................................................................................................ 13
O presente trabalho tem como principal tema “Fale dos processos sensoriais, cognitivos e
afectivos” dizer que as ideias resultantes da sensação, derivadas da experiência sensorial (dos
sentidos) directa com objectos físicos presentes no ambiente, são simples impressões do
sentido, operando na mente, que também opera nas sensações, fazendo uma reflexão para
formar as ideias. Essa função cognitiva ou mental da reflexão como fonte de conceitos
depende da experiência sensorial, uma vez que as ideias produzidas pela mente têm como
base as impressões anteriormente percebidas pelos sentidos.
Durante a vida, através de experiências dos sentidos, vamos montando nosso repertório de
sensações e este repertório é necessário ao ato de reflexão, pois sem a existência de um
reservatório de impressões sensoriais, não há como a mente reflectir sobre elas. Durante a
reflexão, resgatamos as impressões sensoriais passadas e reflectimos sobre elas, combinando-
as para formar abstracções de nível cada vez mais superior. Toda abstracção é fruto da
sensação e da reflexão. (Schultz, 2009).
Objectivos
Objectivo geral
Objectivos específicos
Metodologias
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1. Conceitos básicos
1.1.Sensação
Sensação é para Abrunhosa & Leitão (2009, p. 139) a “captação de estímulos realizada pelos
órgãos sensoriais” nota-se neste conceito que cada sentido é responsável na captação de um
determinado estímulo. A este conjunto de órgãos e suas funções é denominada de processos
sensoriais.
1.2.Cognição
Segundo Sternberg (2008), A cognição tem como origem a palavra “cognoscere” do latim
que significa conhecer, é um termo geralmente utilizado quando nos referimos ao
conhecimento, ou acúmulo de informações adquiridas através do processo de aprendizagem,
tanto de forma científica quanto empírica.(p.24).
Com esses autores acima citados vale perceber que a cognição é a habilidade de processar
diferentes informações através de estímulos recebidos de sentidos diversos como sonoros,
luminosos, tácteis e químicos, ou seja, através da percepção, incluindo diferentes processos
como atenção, memória, raciocínio, linguagem, aprendizagem entre outros.
Falar de Processos Sensoriais, que também são processos cognitivos, como elementos
importantes na construção do Conhecimento. Para o efeito serão tratados alguns sentidos, tais
como: Audição, Visão, Olfacto, Tacto, etc.
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meio. Essas impressões estão ligadas a estímulos recebidos pelos nossos cinco sentidos: Visão,
audição, olfacto, paladar e tato. Cada um de nossos receptores sensoriais é preparado para
responder a um determinado estimulo. Além disso, os receptores sensoriais possuem a
capacidade de enviar informações em diferentes frequências, assim o sistema nervoso central
trabalha na intensidade e duração, por exemplo, da dor.
Nada existia na mente do individuo ao nascer, o ser humano era simplesmente uma
folha em branco ou uma tabua rasa. Hoje acreditamos que os empiristas foram
reducionistas, o homem é capaz de seleccionar, ordenar os estímulos e atribui-lhes o
significado, pois o indivíduo percebe-os porque guardam sentido para ele.
De acordo com Gleitman, Fridlund & Reisberg, (2009). Sustenta que existem três formas de
explicar a codificação sensorial:
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dos próprios estímulos, mas pelas diferentes estruturas nervosas que esses estímulos
excitam.
Ela não é um dado imediato da consciência. Sensação é a porta de entrada para a percepção.
Sensação é reacção física do corpo que resulta na activação das áreas primárias do córtex do
cérebro.
2.1.Percepção sensorial
Como vimos anteriormente, estudamos os sentidos (os órgãos) e como eles atuam na análise
sensorial. Agora estudaremos um pouco sobre a percepção sensorial. A percepção sensorial é
as sensações adquiridas quando experimentamos um alimento e são divididas em quatro
categorias básicas: aparência, propriedades como (cor, forma, tamanho, consistência); odor e
aroma, percebidos e avaliados no momento da inalação; textura, sensação obtida pela pele da
face, mão ou boca e sabor e gosto, um conjunto de sensações percebidas por mais de um
órgão de sentido (paladar, olfacto, tato). Veremos agora cada percepção com detalhes. (IAL,
2008).
3. RECEPTORES SENSORIAIS
3.1.Visão
3.2.Audição
O estímulo sonoro é constituído por vibrações mecânicas transmitidas por um meio elástico
geralmente o ar. Para que haja o estímulo sonoro deve-se ter em conta as três condições –
duração, intensidade e frequência. As frequências audíveis ao homem variam entre 20 e 20
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mil vibrações por segundo. As frequências inferiores a 20 (infracções) e superiores a 20 mil
(ultracções) não excitam o ouvido humano. As ultracções são audíveis por certos animais
como, por exemplo, cães e ratos. Portanto, o dispositivo receptor da audição, situa-se no
ouvido interno nas chamadas células auditivas onde se gera o influxo nervoso, transmitido ao
cérebro pelo nervo auditivo. Os dados imediatos da audição são os sons e ruídos. Os sons são
sensações distintas e geralmente agradáveis produzidas por vibrações de frequências
regulares. Os ruídos são sensações confusas geralmente desagradáveis produzidas por
vibrações de frequências irregulares.
3.3.O olfacto
Como o paladar, o olfacto é uma sensação química. Cheiramos alguma coisa quando
moléculas de uma substância trazidas pelo ar alcançam um pequeno agrupamento de 5
milhões de células receptoras no alto de cada cavidade nasal.
Há uma grande qualidade de odores muito ricos em qualidades sensíveis. Uns agradáveis
(flores, frutos), outros desagradáveis (suor) e outros ainda repugnantes (carnes podres,
excrementos humanos, ovos podres).
3.4.Tacto
O estímulo táctil é qualquer corpo sólido, liquido ou gasoso com a condição de que comprima
a pele deformando-a mais ou menos ligeiramente. A sua acção é mecânica.
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fornecem sensações de pressão. Portanto, os dados imediatos de tacto são as sensações de
pressão e de contacto.
3.5.O paladar
Como o tacto, o sentido do paladar envolve quatro sensações básicas, nomeadamente doce,
azedo, salgado e amargo. O gosto é uma sensação química. Os estímulos gustativos são
substâncias chamadas sápidas que se diluem na saliva, (acção química). O dispositivo
receptor é constituído por células reunidas em papilas e que com ramificações do nervo
gustativo se encontram dispostas na superfície da língua. Para que as células sejam excitadas é
necessária a diluição, por isso, a introdução na boca de qualquer substância sápida determina
logo um acréscimo de secreção salivar (reflexo salivar). (Afonso, 2006).
Os elementos do sentido gustativo são os sabores e que se dividem em quatro grupos – doce,
amargo, acido e salgado. Esta distinção de sabores tem uma base fisiológica, porque cada
sabor fundamental corresponde a grupos de células de estabilidade química diferentes. As
sensações gustativas combinam-se com as outras que as enriquecem ou modifica (térmicas ou
olfactivas).
4. OS PROCESSOS COGNITIVOS
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A percepção cognitiva permite-nos organizar e compreender o mundo através dos estímulos
que recebemos com os sentidos. Podemos receber informação dos cinco sentidos clássicos
como a visão, a audição, o paladar, o olfacto e o tacto, mas também de outros não tão
conhecidos como a propriocepção (é o sentido que informa sobre a posição corporal que nos
permite que tenhamos um esquema corporal e saibamos que posição ocupamos no espaço) ou
a intercepção (que é a percepção de como estão os órgãos do nosso corpo, e é o que nos
permite saber quando temos sede ou fome). Uma vez recebidos, o nosso cérebro integra toda
esta informação, criando um novo conhecimento.
Processo que serve para reconhecer, organizar e entender o que nos rodeia mediante a
informação que chega através dos sentidos (Sierra & Martín in González-Pienda &
Nuñez-Pérez, 2002), isto é, o processo através do qual extraímos significação do meio
envolvente (Fonseca, 2008), sendo os problemas perceptivos entendidos como a
“incapacidade de identificar, discriminar, interpretar e organizar as sensações”
A atenção é um processo cognitivo que nos permite concentrar-nos num estímulo ou numa
actividade, para depois poder processá-lo mais profundamente na consciência. A atenção é
uma função cognitiva fundamental para o desenvolvimento da vida diária e utiliza-se na
maioria das tarefas que realizamos. Também se considera como o mecanismo que controla e
regula o resto de processos cognitivos: desde a percepção (necessitamos a atenção para estar
atentos aos estímulos que nos chegam através dos sentidos) até à aprendizagem ou ao
raciocínio complexo.
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O armazém sensorial, de entrada da informação sensorial, que armazena a
informação por períodos de tempo muito breves e com capacidade limitada
denominada actualmente pelos psicólogos cognitivistas como memória sensorial
O armazém de curto prazo, que retém a informação por períodos um pouco mais
longos de tempo, mas também com capacidade limitada actualmente denominada de
memória de trabalho;
O armazém de longo prazo, que armazena a informação por períodos de tempo
muito longos e com capacidade virtualmente ilimitada.
4.6.O pensamento como processo cognitivo:
5. PROCESSOS AFECTIVOS
5.1.Afecto
Estes estados podem ser percebidos negativa ou positivamente, e com diferentes níveis de
intensidade, em ambas as situações. Esta classificação em respostas afectivas positivas e
negativas vem sendo recorrente nas pesquisas. Frequentemente, um evento em particular
origina uma variedade de emoções sequenciais que se confundem umas às outras, e são
sentidas pelos sujeitos como constituintes de uma única emoção.
Segundo Frijda et al. (1991) definem isto como episódios emocionais, conceituando como as
sequências de emoções contínuas resultando de um impacto mais ou menos contínuo de um
dado evento ou série de eventos. As palavras usadas para emoções podem carregar uma
definição temporal bem como um significado atemporal; elas podem se referir tanto para algo
que ainda continua actual quanto para algo que já passou.(p.45).
Evidenciam que os fenómenos afectivos podem ser distinguidos em: (a) emoções; (b)
episódios emotivos; (c) sentimentos; (d) paixões e (e) estados de humor. Peter e Olson
(1993) reduzem esta perspectiva e propõem a divisão em apenas três tipos de
experiências: as emoções, sentimentos e humor. Uma das mais importantes
características dos fenómenos afectivos refere-se à informação que eles são capazes de
fornecer, além da orientação para a atenção
Estes autores definem um modelo a ser adoptado para a delimitação da nossa pesquisa, que diferencia
as condições afectivas a partir de duas variáveis: a perspectiva de curto ou longo prazo, e; a presença
ou não de um objecto específico.
5.2.Sentimentos
Sentimentos levam a uma variedade de emoções. Como afirma frijda et al, (1991) afirma que:
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Um sentimento é um sistema de várias disposições emocionais, tendo diferentes
tendências conotativas, conectadas com um objecto comum, e subordinadas a um fim
comum Quanto à duração do afecto, pode-se dizer que os sentimentos são
relativamente duradouros; a disposição que envolve um valor emocional, o poder de
provocar emoções, afecto e aversão, a quebra de relacionamento, e as crenças
mencionadas parecem persistir indefinidamente.
5.3.Emoções
Uma forte emoção pode estreitar o foco da atenção apenas para informações
relevantes sobre o objecto relacionado. O enfoque específico nos aspectos mais
relevantes relacionados a um objecto maximiza a importância aparente deste,
intensificando as reacções emocionais. As emoções alteram o processamento de
prioridades, no que se refere à atenção, de forma que os objectivos relacionados a
emoções relevantes se tornam prioritários (Simon, 1967).
Com base desses autores acima citados pode-se notar que as emoções influenciam
decisivamente o pensamento, motivando-os e influenciando a selecção de informação. As
emoções induzem o sujeito a priorizar algumas 3 coisas, concentrando a atenção em aspectos
específicos, influenciando uma análise imparcial de um objecto.
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Conclusão
Este trabalho teve como objectivos compreender os processos , com base em conhecimentos
da neuropsicologias biologia e dos processos sensoriais, cognitivos e afectivos, os processos
cognitivos e afectivos que interferem no desempenho educacional para construção do
conhecimento, além de propor um modelo de intervenção para o desenvolvimento desta
capacidade, intervindo nos processos anteriormente citados com as contribuições da terapia
cognitiva.
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Referência bibliográfico
Schultz, Sydney Ellen. (2009).História da Psicologia Moderna. (9ª edição) - Editora Cengage
Learning-São Paulo.
Rodrigues, Anny Caroliny de Lima. (2018). TDIC e os processos cognitivos / Anny Caroliny
de Lima Rodrigues.− Cuiabá: Universidade Federal de Mato Grosso, Secretaria de
Tecnologia Educacional, 54 p.
Clore, G. L.; Gasper, K. (2000). Feeling is believing: Some affective influences on belief. In:
Frijda, N.; Manstead, A.S.R.; Bem, S. Emotions and Beliefs – How feelings influence
thoughts. Cambridge: Cambridge University Press, p. 45-77,
Fridja, N.; et all., Bem, S. (2000). Emotions and Beliefs – How feelings influence thoughts.
Cambridge: Cambridge University Press, p. 45-77, 2000.
Frijda, N. H. et all (1991). The duration of affective phenomena of emotions, sentiments and
passions. In: STRONGMAN, K. T. International review of studies on emotion. vol. 1.
Inglaterra, Wiley.
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