2013
Copyright © UNIASSELVI 2013
Elaboração:
Prof. Ricardo Guilherme Radunz Filho
004
R132c Radunz Filho, Ricardo Guilherme
Computação científica / Ricardo Guilherme Radunz Filho. Indaial :
Uniasselvi, 2013.
183 p. : il
1. Ciência da computação.
I. Centro Universitário Leonardo da Vinci.
Apresentação
Caro acadêmico!
III
NOTA
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO A COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA............................................... 1
TÓPICO 1 – A INFORMÁTICA........................................................................................................... 3
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 3
2 A EVOLUÇÃO DOS EQUIPAMENTOS......................................................................................... 4
2.1 ÁBACO............................................................................................................................................. 4
2.2 CALCULADORA MECÂNICA.................................................................................................... 4
2.3 RÉGUA DE CÁLCULO.................................................................................................................. 5
2.4 MÁQUINA ARITMÉTICA............................................................................................................ 5
2.5 A CALCULADORA UNIVERSAL............................................................................................... 6
2.6 CARTÃO PERFURADO................................................................................................................ 6
2.7 MÁQUINA TABULADORA......................................................................................................... 7
2.8 COMPUTADOR ELETRÔNICO................................................................................................... 8
2.9 COMPUTADOR COMERCIAL.................................................................................................... 8
2.10 MAINFRAMES.............................................................................................................................. 9
2.11 MICROPROCESSADOR.............................................................................................................. 9
3 AS GERAÇÃO DOS COMPUTADORES....................................................................................... 10
3.1 PRIMEIRA GERAÇÃO.................................................................................................................. 11
3.2 SEGUNDA GERAÇÃO.................................................................................................................. 11
3.3 TERCEIRA GERAÇÃO.................................................................................................................. 11
3.4 QUARTA GERAÇÃO..................................................................................................................... 11
3.5 QUINTA GERAÇÃO...................................................................................................................... 11
3.5.1 Tipos de computadores........................................................................................................ 12
3.5.1.1 Mainframes............................................................................................................................ 12
3.5.1.2 Servidores............................................................................................................................ 12
3.5.1.3 Workstation.......................................................................................................................... 12
3.5.1.4 Personal Computer – PC . ................................................................................................... 12
3.5.1.5 Notebook................................................................................................................................ 12
3.5.1.6 Palmtop.................................................................................................................................. 12
3.5.1.7 PDA....................................................................................................................................... 13
3.5.1.8 TABLETS.............................................................................................................................. 13
4 SISTEMAS DE COMPUTAÇÃO...................................................................................................... 13
4.1 HARDWARE.................................................................................................................................... 13
4.1.1 Unidades de entrada............................................................................................................. 14
4.1.2 Unidade central de processamento..................................................................................... 14
4.1.3 Unidades de saída................................................................................................................. 14
4.2 SOFTWARE...................................................................................................................................... 14
4.3 PEOPLEWARE................................................................................................................................. 14
RESUMO DO TÓPICO 1...................................................................................................................... 15
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................ 16
TÓPICO 2 – O HARDWARE................................................................................................................. 17
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 17
2 UNIDADES DE ENTRADA.............................................................................................................. 18
VII
2.1 TECLADO........................................................................................................................................ 18
2.2 MOUSE............................................................................................................................................. 18
2.3 MICROFONE.................................................................................................................................. 18
2.4 CÂMERAS DE VÍDEO................................................................................................................... 19
2.5 SCANNER........................................................................................................................................ 19
2.6 LEITOR DE CÓDIGO DE BARRAS............................................................................................. 19
2.7 GAMEPADS E JOYSTICKS............................................................................................................ 19
3 CPU (UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO)............................................................... 19
3.1 O PROCESSADOR ....................................................................................................................... 19
3.1.1 Principais fabricantes............................................................................................................ 21
3.1.1.1 Intel....................................................................................................................................... 21
3.1.1.2 AMD..................................................................................................................................... 21
3.1.2 Tipos de processadores quanto à arquitetura................................................................... 21
3.1.2.1 Arquitetura RISC................................................................................................................ 21
3.1.2.2 Arquitetura CISC................................................................................................................ 22
3.2 MEMÓRIA....................................................................................................................................... 22
3.2.1 Memória principal................................................................................................................. 22
3.2.1.1 Velocidade da memória..................................................................................................... 24
3.2.2 Memória secundária.............................................................................................................. 24
3.2.3 Memória ROM (Read Only Memory).................................................................................... 26
3.2.4 Memória CACHE................................................................................................................... 26
3.3 PLACA-MÃE................................................................................................................................... 26
3.3.1 Barramento do processador .............................................................................................. 27
3.3.2 Barramento de cache ........................................................................................................... 28
3.3.3 Barramento de memória ..................................................................................................... 28
3.3.4 Barramentos internos ........................................................................................................... 28
3.3.5 Barramentos externos .......................................................................................................... 29
3.3.6 Tipos de placa-mãe . ............................................................................................................. 30
4 UNIDADES DE SAÍDA...................................................................................................................... 31
4.1 MONITOR........................................................................................................................................ 31
4.2 IMPRESSORA.................................................................................................................................. 32
4.3 OUTROS DISPOSITIVOS DE SAÍDA.......................................................................................... 32
5 UNIDADES DE SAÍDA/ENTRADA................................................................................................ 32
5.1 MONITORES TOUCHSCREEN.................................................................................................... 32
LEITURA COMPLEMENTAR.............................................................................................................. 33
RESUMO DO TÓPICO 2...................................................................................................................... 35
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................ 37
TÓPICO 3 – O SOFTWARE.................................................................................................................. 39
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 39
2 TIPOS DE SOFTWARE..................................................................................................................... 40
2.1 SOFTWARES BÁSICOS.................................................................................................................. 40
2.1.1 Sistemas operacionais da Microsoft.................................................................................... 40
2.1.1.1 Windows XP........................................................................................................................ 41
2.1.1.2 Windows Vista.................................................................................................................... 41
2.1.1.3 Windows 7........................................................................................................................... 42
2.1.1.4 Windows 8........................................................................................................................... 42
2.1.2 Unix ....................................................................................................................................... 42
2.1.3 MAC OS.................................................................................................................................. 43
2.1.4 Linux........................................................................................................................................ 43
2.2 SOFTWARES APLICATIVOS........................................................................................................ 44
2.2.1 Aplicativos de uso geral........................................................................................................ 44
VIII
2.2.2 Aplicativos de uso específico............................................................................................... 44
2.3 SOFTWARES UTILITÁRIOS......................................................................................................... 44
3 VIRUS DE COMPUTADORES......................................................................................................... 45
4 SOFTWARE DE CAD.......................................................................................................................... 45
5 SOFTWARE DE CAM.......................................................................................................................... 46
6 SOFTWARE DE CAE........................................................................................................................... 48
7 SOFTWARES DE GESTÃO DE PROJETOS................................................................................... 49
7.1 MICROSOFT PROJECT................................................................................................................. 49
7.2 PROJECT BUILDER ...................................................................................................................... 50
LEITURA COMPLEMENTAR ............................................................................................................. 51
RESUMO DO TÓPICO 3...................................................................................................................... 55
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................ 56
IX
12.1 CORREIO ELETRÔNICO............................................................................................................ 78
12.2 FAC-SÍMILE................................................................................................................................... 78
12.3 TELECONFERÊNCIA.................................................................................................................. 79
12.4 INTERCÂMBIO ELETRÔNICO DE DADOS (EDI)................................................................. 79
12.5 TRANSFERÊNCIA ELETRÔNICA DE FUNDOS (EFT)......................................................... 79
12.6 TELECOMMUTING...................................................................................................................... 80
LEITURA COMPLEMENTAR.............................................................................................................. 81
RESUMO DO TÓPICO 1...................................................................................................................... 84
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................ 86
X
2.5.2 Ferramenta pincel................................................................................................................. 116
2.6 CONFIGURANDO PÁGINAS...................................................................................................... 116
2.7 MARCADORES E NUMERAÇÃO.............................................................................................. 118
2.8 RECORTAR, COPIAR E COLAR................................................................................................. 118
2.9 DESFAZER E REFAZER ALTERAÇÕES NO TEXTO............................................................... 119
3 ALGUNS COMANDOS AVANÇADOS......................................................................................... 119
3.1 QUEBRANDO A PÁGINA............................................................................................................ 119
3.2 QUEBRA DE COLUNA................................................................................................................. 119
3.3 INSERINDO NÚMERO NA PÁGINA........................................................................................ 120
4 TABELAS............................................................................................................................................... 120
4.1 USANDO FÓRMULAS PARA EFETUAR CÁLCULOS EM TABELAS................................. 121
5 SALVAR UM DOCUMENTO............................................................................................................ 126
6 IMPRIMIR UM DOCUMENTO....................................................................................................... 128
7 ELEMENTOS GRÁFICOS................................................................................................................. 128
8 TABULAÇÕES...................................................................................................................................... 129
9 CABEÇALHO E RODAPÉ................................................................................................................. 129
10 ORTOGRAFIA E GRAMÁTICA.................................................................................................... 131
11 AUTOCORREÇÃO............................................................................................................................ 132
LEITURA COMPLEMENTAR.............................................................................................................. 134
RESUMO DO TÓPICO 1...................................................................................................................... 135
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................ 136
XI
4.1.2.1 Passos para definir a chave primária............................................................................... 171
4.2 MODO FOLHA DE DADOS – INCLUIR E EXCLUIR REGISTROS....................................... 171
4.3 CONSULTA..................................................................................................................................... 172
4.3.1 Escolhendo as tabelas para compor a sua consulta.......................................................... 173
4.3.2 Tela de estrutura da consulta .............................................................................................. 174
4.3.3 Criando consultas com critérios.......................................................................................... 175
LEITURA COMPLEMENTAR.............................................................................................................. 176
RESUMO DO TÓPICO 3...................................................................................................................... 180
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................ 182
REFERÊNCIAS........................................................................................................................................ 183
XII
UNIDADE 1
INTRODUÇÃO A COMPUTAÇÃO
CIENTÍFICA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, o acadêmico estará apto a:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos, sendo que, ao final de cada um
deles, você encontrará atividades que lhe auxiliarão na apropriação dos
conhecimentos aqui disponibilizados.
TÓPICO 1 – A INFORMÁTICA
TÓPICO 2 – O HARDWARE
TÓPICO 3 – O SOFTWARE
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
A INFORMÁTICA
1 INTRODUÇÃO
O computador está presente em quase todas as atividades realizadas no
nosso dia a dia, tais como, na televisão, na geladeira, no elevador bem como todos
os outros dispositivos que demandam controle eletrônico para o processamento
dos mais diversos tipos de informações.
NOTA
3
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO A COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA
2.1 ÁBACO
Este é considerado um dos primeiros registros de um equipamento para a
realização de cálculos matemáticos. O mais antigo foi encontrado em escavações no
vale situado entre os rios Tigre e Eufrates e data de 3500 a.C. Aproximadamente, no
ano 2600 a.C. surgiu o ábaco Chinês chamado de Suan-Pan e no Japão de Soroban.
FIGURA 1 – ÁBACO
UNI
5
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO A COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA
6
TÓPICO 1 | A INFORMÁTICA
7
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO A COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA
8
TÓPICO 1 | A INFORMÁTICA
UNI
2.10 MAINFRAMES
Em 1960, a IBM lançou o mainframe 1401, um computador grande, que
substituiu as válvulas por transistores menores e mais confiáveis, bem como a
utilização de uma memória de núcleo magnético. A IBM comercializou mais de
12.000 mainframes 1401, consolidando a IBM no mercado de computadores de
uso geral.
2.11 MICROPROCESSADOR
Em 1971, a Intel lançou o chip 108-KHz 4004, o primeiro microprocessador.
A partir deste momento, a evolução tecnológica é bastante acelerada, pois,
hoje, encontramos processadores de até quatro núcleos, com velocidades de,
aproximadamente, 5 GHz. Comercialmente, os fabricantes apresentam a frequência
(Hz) como uma das unidades para medir a velocidade dos processadores.
9
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO A COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA
E
IMPORTANT
10
TÓPICO 1 | A INFORMÁTICA
3.5.1.1 Mainframes
Nos anos 70, as grandes empresas utilizavam estes equipamentos na
realização de grandes tarefas, os quais ocupavam grandes espaços. Possuem
grande capacidade de processamento e os atuais já possuem menores dimensões e
características próprias, de acordo com a sua necessidade.
3.5.1.2 Servidores
São todos aqueles computadores que oferecem vários serviços, a vários
outros computadores, simultaneamente. Um servidor de uma empresa oferece o
sistema de controle dos procedimentos a todos os funcionários e setores.
3.5.1.3 Workstation
Os computadores utilizados por usuários de empresas que precisam de um
computador muito veloz e capaz de realizar inúmeras operações ao mesmo tempo.
Possuem configurações personalizadas, de acordo com suas necessidades, tais como
recursos gráficos e matemáticos adequados para o trabalho de um engenheiro.
3.5.1.5 Notebook
Computadores portáteis são aqueles que são transportados em uma maleta
e possuem monitor, teclado e mouse, num mesmo equipamento. São importantes
para o trabalho de campo quando necessitamos um volume grande de informações
e sistemas específicos, pois podemos transportá-los com muita facilidade.
3.5.1.6 Palmtop
São computadores que cabem na palma da mão e realizam muitas das
tarefas que realizamos num PC ou mesmo num notebook. Possuem dimensões
limitadas, mas são compostos por um teclado e um monitor.
12
TÓPICO 1 | A INFORMÁTICA
3.5.1.7 PDA
Este tipo de computador é como um assistente a ser utilizado em campo,
para aplicações específicas (Personal Digital Assistent). Possui uma caneta no
lugar do teclado para a entrada de dados.
3.5.1.8 TABLETS
É um computador em formato de prancheta, que pode ser utilizado
para acessar a internet, visualizar vídeos, fotos e livros, bem como permite o
entretenimento com jogos. A inserção de dados é realizada através da sua tela
touchscreen (sensível ao toque). O IPad da Apple e o Galaxy Tab da Samsung são
os principais modelos disponíveis no mercado.
4 SISTEMAS DE COMPUTAÇÃO
Precisamos nos familiarizar com estes equipamentos, mas há, também,
necessidade de conhecer todos os componentes fundamentais de um sistema
informatizado: o hardware, o software e peopleware.
FONTE: Autor.
4.1 HARDWARE
É todo o componente físico do nosso sistema informatizado, todos os
componentes eletrônicos e demais dispositivos que realizam as operações básicas
de todo computador e é formado por: unidades de entrada, unidade central de
processamento e unidades de saída.
13
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO A COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA
4.2 SOFTWARE
É a parte que dá “vida” ao computador, a parte lógica do Sistema
Informatizado. São classificados como Software Básico, Software Aplicativo e
Software Utilitário.
4.3 PEOPLEWARE
São todas as pessoas envolvidas no desenvolvimento e na utilização dos
computadores e seus demais periféricos.
TURO S
ESTUDOS FU
14
RESUMO DO TÓPICO 1
Caro acadêmico! Neste primeiro tópico, você estudou os seguintes aspectos:
15
AUTOATIVIDADE
16
UNIDADE 1
TÓPICO 2
O HARDWARE
1 INTRODUÇÃO
O desenvolvimento da eletrônica faz com que o computador esteja mais
potente a cada nova versão, sendo capaz de atender a quase todas as nossas
necessidades, quanto ao processamento de um volume cada vez maior de
informações. Na medicina, o computador é utilizado no diagnóstico de doenças,
controle permanente de próteses e marca-passos, implante coclear bem como o
processamento automatizado de imagens.
Memória
Unidade de
Entrada de Dados
Saída de Dados
Controle
Unidade Lógica
e Aritmética
CPU
FONTE: Disponível em:http://professores.files.wordpress.com/2007/03/cap-
2-introducao-a-arquitetura-dos-computadores.doc. Acesso em: 2 out. 2008.
17
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO A COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA
NOTA
2 UNIDADES DE ENTRADA
A seguir serão vistos, todos os dispositivos utilizados para dar a entrada
de informações no computador.
2.1 TECLADO
Dispositivo de leitura dos caracteres, conjunto de teclas semelhante às de
uma máquina de escrever e algumas com funções especiais, que são digitados
pelo usuário.
2.2 MOUSE
Permite ao usuário ler os movimentos e seleções específicas, realizadas
pelos botões durante a visualização das informações no monitor. Há vários tipos:
os mais antigos, os mecânicos, compostos por uma esfera de metal; optomecânicos,
encontrados principalmente nos notebooks, que utilizam um sensor para detectar
o movimento do dedo; e os ópticos, os mais utilizados atualmente, que utilizam
o laser para detectar os movimentos.
2.3 MICROFONE
O microfone é um dispositivo utilizado para captar sons e transmiti-los
ao computador.
18
TÓPICO 2 | O HARDWARE
2.5 SCANNER
O scanner é utilizado para fazer a digitalização de fotos e documentos e
posterior transferência para o computador.
3.1 O PROCESSADOR
É o principal componente da CPU, formado por um grande número de
chips de silício, conhecido também como o “cérebro”, responsável pelo controle
de todo o fluxo de informações dentro do computador.
19
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO A COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA
Endereço Unidade
de
Unidade Execução
de
Controle
Controle
ULA
Dados
FONTE: Autor.
20
TÓPICO 2 | O HARDWARE
3.1.1.1 Intel
Intel Corporation, uma empresa multinacional,
de origem norte-americana, fabricante de circuitos
integrados, conhecida principalmente pela fabricação de
microprocessadores. No Brasil, é registrada como Intel
Semicondutores do Brasil, com sede em São Paulo. Em abril
de 2013, completa vinte e seis anos no Brasil. Dentre seus principais produtos,
temos o Intel Core 2 Duo e Intel Core 2 Quad e os processadores de terceira geração
Intel Core i3, Intel Core i5 e Intel Core i7.
3.1.1.2 AMD
A AMD (Advanced Micro Devices) é uma empresa
norte-americana, fabricante de vários circuitos integrados,
sendo mais conhecida pelos microprocessadores. É a
concorrente número um da Intel. Seu produto mais famoso, na década de 1990,
foi o processador Athlon, utilizado em computadores pessoais (PC). Dentre seus
principais produtos, destacam-se os processadores Athlon 64, Phenom X4 (quatro
núcleos), Phenom II, Opteron (servidores) e Turion 64 (Notebooks).
21
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO A COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA
a leitura em uma memória e, por isso, a execução das instruções é muito rápida
(normalmente, um ciclo de clock por instrução). Por outro lado, as instruções
são muito simples e, para a realização de certas tarefas, são necessárias mais
instruções que no modelo CISC. Quem realiza o trabalho pesado é o Sistema
Operacional. Como exemplos, temos o processador i860 (Intel), Power (IBM) e
88000 (Motorola).
3.2 MEMÓRIA
Todo computador é composto de dispositivos eletrônicos responsáveis
pelo armazenamento dos dados e programas executados pelo computador. Há
quatro tipos: Principal (RAM), Secundária, ROM e Cachê. A Unidade de medida
das memórias é o byte.
E
IMPORTANT
22
TÓPICO 2 | O HARDWARE
A sigla DDR significa (double data rate). Possui 184 terminais, que são os
contatos com a placa mãe. A sigla indica justamente a capacidade das memórias
DDR transmitirem dados duas vezes por ciclo, uma transferência no início do
ciclo de clock e uma segunda transferência no final do pulso. Um módulo DDR
de 266 MHz, por exemplo, não trabalha a 266 MHz, mas, sim, a apenas 133
MHz. Entretanto, como são feitas duas transferências por ciclo, o desempenho
é equivalente ao que seria alcançado por um módulo de 266 MHz. As memórias
DDR2 trabalham com uma voltagem menor que as DDR, possibilitando, assim, um
menor aquecimento e maiores clocks (velocidade). Dentre outras características,
os módulos de memória DDR2 possuem 240 terminais e realizam 4 acessos por
ciclo, dobrando a velocidade em relação à memória DDR. A voltagem de trabalho
da DDR2 é de 1,8 V, ao contrário da DDR que opera a 2,5 V.
ATENCAO
E
IMPORTANT
24
TÓPICO 2 | O HARDWARE
Sua composição difere da memória principal, pois não é formada por chips
e, sim, por outras tecnologias, tais como a magnética e óptica. Como exemplos,
temos o disco rígido (HD) e o pen-drive, que utilizam a tecnologia magnética e os
CDs e DVDs, entre outros dispositivos que utilizam a tecnologia óptica.
Pratos
Cabeça de leitura e
gravação
Braço
Motor
Atuador
FIGURA 17 – CD-ROM
25
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO A COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA
FIGURA 18 – PEN-DRIVE
3.3 PLACA-MÃE
É um dos principais dispositivos encontrados dentro do computador, pois
é a responsável pela interligação de todos os dispositivos do computador. A ligação
dos dispositivos é realizada através dos barramentos, que são os caminhos que
os dados percorrem entre a memória e o processador ou mesmo entre os mais
diversos dispositivos no envio e recebimento das informações. Temos, na placa
mãe, vários barramentos tais como o barramento do processador, barramento de
cachê, barramento de memória, os barramentos internos e os barramentos externos.
26
TÓPICO 2 | O HARDWARE
E
IMPORTANT
FIGURA 19 – SOCKET
E
IMPORTANT
27
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO A COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA
28
TÓPICO 2 | O HARDWARE
E
IMPORTANT
Os barramentos existentes nos computadores atuais são do tipo PCI Express (Slot).
29
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO A COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA
FONTE: Autor.
30
TÓPICO 2 | O HARDWARE
4 UNIDADES DE SAÍDA
São todos os dispositivos que apresentam os dados e informações
processadas pelo computador aos usuários. Esta visualização pode ser feita
através de monitores de vídeo, impressoras, alto-falantes, entre outros.
4.1 MONITOR
Um monitor de vídeo é o dispositivo de saída do computador que serve
de interface visual para o usuário, pois permite, além da visualização dos dados, a
sua interação com eles. Os monitores são classificados de acordo com a tecnologia
utilizada na formação da imagem. Atualmente, essas tecnologias são duas: CRT e
LCD. À superfície do monitor sobre a qual se projeta a imagem, chamamos tela,
ecrã ou écran.
CRT (em inglês Cathodic Ray Tube, ou seja, Tubo de Raios Catódicos) é o
monitor “tradicional”, em que a tela é repetidamente atingida por um feixe de
elétrons, que atuam no material fosforescente que a reveste, assim, formando
as imagens.
LCD (em inglês Liquid Cristal Display, ou seja, sigla de Tela de Cristal Líquido)
é o tipo mais moderno de monitor. A tela é composta por cristais que são
polarizados para gerar as cores.
31
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO A COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA
4.2 IMPRESSORA
Uma impressora ou dispositivo de impressão é um periférico que tem
como função imprimir os conteúdos solicitados pelo usuário, como textos,
gráficos ou qualquer outro tipo de informação. Seus primeiros modelos herdaram
a tecnologia das máquinas de escrever (impressoras de impacto), mas todos os
avanços tecnológicos permitiram também os avanços da computação gráfica,
surgindo os modelos como jato de tinta e laser.
5 UNIDADES DE SAÍDA/ENTRADA
São dispositivos que apresentam as duas características citadas
anteriormente, permitem a entrada da informação e, ao mesmo tempo, exibe os
dados e informações processados pelo computador.
E
IMPORTANT
32
TÓPICO 2 | O HARDWARE
LEITURA COMPLEMENTAR
O que uma vez pareceu algo saído da sala de estar dos Jetsons, está se
tornando uma ferramenta importante para indústrias e uma nova maneira do
ser humano se relacionar com objetos. A impressora 3D tem potencial para ser
uma das grandes invenções do nosso tempo. Elas não são utilizadas só para fazer
dezenas de clones do mesmo produto. Descubra como ela pode tornar sua vida
muito mais fácil.
1 Transplante personalizado
3 Protótipos melhores
4 Reinvenção da história
33
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO A COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA
34
RESUMO DO TÓPICO 2
Caro acadêmico! Neste segundo tópico, você estudou os seguintes aspectos:
35
A memória principal (RAM) é aquela utilizada no processamento das
informações e é volátil, pois perde seu conteúdo quando desligamos o
computador.
36
AUTOATIVIDADE
37
38
UNIDADE 1
TÓPICO 3
O SOFTWARE
1 INTRODUÇÃO
O hardware estudado no tópico anterior precisa receber as informações dos
usuários de maneira organizada e o software é o responsável por disponibilizar
várias atividades aos seus usuários, ou seja, é ele quem dá “vida” aos computadores.
O desenvolvimento da eletrônica faz com que o computador esteja mais potente
a cada nova versão, sendo capaz de atender a quase todas as tarefas do dia a dia.
Usuário
Linguagem
Software
SO
Hardware
FONTE: Autor
39
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO A COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA
2 TIPOS DE SOFTWARE
Veja, a seguir, alguns dos tipos de softwares básicos, e também os sistemas
operacionais da Microsoft.
Windows 95®► Lançado em 1995. Como grande mudança foi a nova interface
(“iniciar” e “barra de tarefas”). Apresenta capacidade de trabalhar com a
internet de uma maneira simplificada através do Internet Explorer. Em 1997,
foi lançada a versão “Windows 95 OEM service release 2 (OSR2)”, dando poder
ao sistema operacional de poder rodar os mais variados aplicativos.
40
TÓPICO 3 | O SOFTWARE
2.1.1.1 Windows XP
FONTE: Autor
FONTE: Autor
41
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO A COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA
2.1.1.3 Windows 7
FONTE: Autor
2.1.1.4 Windows 8
FONTE: Autor
2.1.2 Unix
Foi desenvolvido em 1971 e, assim como o MS-DOS®, é baseado em
caracteres com interface linha de comando. É um sistema operacional multitarefa,
isto é, executa vários processos simultaneamente e um sistema operacional
multiutilizador, é capaz de executar, concorrente e independentemente, várias
aplicações pertencentes a dois ou mais usuários. Por possuir tais características, é
muito utilizado como servidor de grandes corporações. Assim como os sistemas
operacionais da Microsoft (Windows), o Unix oferece várias aplicações aos
seus usuários, tais como geradores gráficos, processadores de texto, planilhas
eletrônicas, banco de dados, entre outros.
42
TÓPICO 3 | O SOFTWARE
2.1.3 MAC OS
2.1.4 Linux
43
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO A COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA
Assim como o MAC OS, o Linux também é baseado no UNIX, porém este
software é Freeware/Open Source (gratuito e de código aberto). Por ser de código
aberto, muitas companhias criaram uma GUI (Graphic User Interface). Apesar de o
Windows dominar o mercado, o Linux possui estrutura considerada mais estável,
superior e segura. Outra vantagem é o grande número de softwares compatíveis
e gratuitos. Não são muito utilizados para usuários domésticos, mas muito
encontrados em escritórios e empresas por serem bem estáveis e seguros.
44
TÓPICO 3 | O SOFTWARE
3 VIRUS DE COMPUTADORES
São programas desenvolvidos com o objetivo de causar algum tipo de
“dano” aos softwares existentes no computador. Abordaremos este assunto na
próxima unidade, pois a INTERNET é um excelente meio de propagação destes
tipos de programas. Apenas para citar alguns danos causados aos usuários, cito
a perda de desempenho do computador, acesso a informações confidenciais por
pessoas não autorizadas e a desconfiguração do SO e demais softwares instalados
no computador.
4 SOFTWARE DE CAD
Os engenheiros e arquitetos utilizam programas de computador no
desenho dos seus projetos, conhecidos por CAD (Computer Aided Design), ou
seja, desenho auxiliado pelo computador. Tais programas contêm uma série
de ferramentas para construção de entidades geométricas planas (como linhas,
curvas, polígonos) ou mesmo objetos tridimensionais (cubos, esferas etc.).
Algumas ferramentas fazem o relacionamento destas entidades e objetos, dando
ao software de CAD o poder de somar ou subtrair objetos tridimensionais para a
criação de um novo objeto. Isto confirma que os softwares atuais utilizam desenhos
em 2D e 3D.
45
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO A COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA
E
IMPORTANT
5 SOFTWARE DE CAM
Trocando o D pelo M da sigla CAD, temos CAM (Computer Aided
Manufacturing), os softwares de Manufatura Auxiliada por Computador. Os
softwares de CAM são utilizados no processo de produção. Todo o processo
auxiliado por microcontrolador ou controlador numérico pode ser considerado
um CAM, como no setor têxtil, em que o CAM está representado nos modernos
equipamentos de corte. Atualmente, em uma única máquina, a mesa é dotada de
dispositivos de sucção, estes compactam os enfestos de malha, e uma cabeça de
corte do CAM realiza o corte da faca vertical e na furadeira de marcação.
46
TÓPICO 3 | O SOFTWARE
E
IMPORTANT
47
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO A COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA
6 SOFTWARE DE CAE
Muito bem... O engenheiro desenha um determinado equipamento no
CAD mas, antes de produzi-lo, ele deve testar seu protótipo. É aí que entra o CAE
(Computer Aided Engineering), ou seja, a engenharia auxiliada por computador. É
um software que analisa e processa todos os cálculos de maneira a reduzir os esforços
braçais dos técnicos e engenheiros envolvidos no projeto, trazendo informações
de grande importância como para a redução de custo de um determinado projeto
através da substituição de determinadas matérias-primas bem como a redução
significativa do tempo para o lançamento de um novo produto. Atualmente,
podemos observar como nossa indústria automobilística lança novos modelos
num curto espaço de tempo, realizando os devidos ajustes nos seus projetos e um
ganho significativo nos “testes” antes da produção dos seus protótipos.
E
IMPORTANT
CAD/CAE/CAM estão cada vez mais acessíveis, de forma que estes softwares
de menor custo vêm se tornando presentes em pequenas e médias empresas, tornando-a
uma realidade para a engenharia moderna, auxiliando o engenheiro na tomada de decisão
e reduzindo seu tempo despendido com serviços de maior ênfase operacional, deixando o
engenheiro mais preocupado com o projeto do produto.
48
TÓPICO 3 | O SOFTWARE
49
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO A COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA
50
TÓPICO 3 | O SOFTWARE
LEITURA COMPLEMENTAR
Linguagem de Programação
Carlos E. Morimoto
A vantagem é que você poderá trabalhar com instruções como if, else etc.
além de todas as facilidades oferecidas pela linguagem ao invés de gigantescos
endereços binários. Sem dúvida muito mais simples.
51
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO A COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA
Para começar, existe uma linguagem “básica” para quem quer aprender
a programar, ensinada nos cursos de lógica da programação, o pseudocódigo.
Ele não e uma linguagem “de verdade”, mas e uma maneira mais simples para
aprender os fundamentos usados em todas as linguagens de programação.
Ele poderia ser escrito em qualquer linguagem, mas a lógica seria a mesma.
De acordo com os recursos oferecidos pela linguagem escolhida, ele poderia ter
uma interface simples em modo texto, uma interface gráfica mais trabalhada,
aparecer no meio de uma página web e assim por diante.
Assimcomonaslínguasfaladas,existemdiferençasdesintaxe,gramáticaeexistem
linguagens mais simples ou mais complicadas de aprender e linguagens mais adequadas
para cada tipo de tarefa a realizar. Veja alguns exemplos de linguagens de programação:
Assembly
52
TÓPICO 3 | O SOFTWARE
etc. Você também pode criar variáveis, que são pequenos espaços na memória
RAM reservados para guardar algum tipo de dado, que o programa precisará
mais tarde. Você pode usar aquelas instruções que citei para lidar com elas. Por
exemplo, a instrução “add” faz com que o processador some duas variáveis; “add
x, y” por exemplo, soma os valores de x e y.
Fortran
Pascal
Cobol
A maior parte dos programas Linux e o Kernel quase todo foram escritos
em C, o que explica o por que do sistema ser tão rápido em algumas tarefas.
C++
Python
54
RESUMO DO TÓPICO 3
Caro acadêmico! Neste terceiro tópico, você estudou os seguintes aspectos:
O software é a parte lógica que faz o hardware funcionar. Ele reside em meio a
uma unidade de armazenamento. Para que o programa funcione, é necessário
que o código fonte do programa seja carregado na memória para que o SO
possa o executar.
55
AUTOATIVIDADE
1 Defina software.
2 Explique os Sistemas Operacionais e especifique sua função.
3 Cite as principais versões do Windows.
4 Fale acerca do Windows 7.
5 Discorra acerca do Windows Vista 8.
6 Reflita sobre o SO da Macintosh.
7 Dê as principais características do Linux.
8 Explique o que é CAD.
9 Defina CAM.
10 Conceitue CAE.
11 Fale sobre as funções de um software de gestão de projetos.
12 Disserte sobre o MS Project.
56
UNIDADE 2
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, o acadêmico estará apto a:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em dois tópicos, sendo que, ao final de cada um
deles, você encontrará atividades que o auxiliarão na apropriação dos conhe-
cimentos aqui disponibilizados.
TÓPICO 2 – INTERNET
57
58
UNIDADE 2
TÓPICO 1
REDES DE COMPUTADORES
1 INTRODUÇÃO
Na Unidade 1, conhecemos o computador, os principais softwares e sua
interligação para disponibilizar vários recursos para nós, usuários, realizarmos as
mais diversas tarefas. Mas precisamos conectar estes equipamentos entre si para
a troca de informações e demais recursos, como impressoras, gravadores de DVD
entre outros. Portanto, uma rede de computadores é composta de no mínimo dois
computadores
59
UNIDADE 2 | REDE DE COMPUTADORES E INTERNET
FONTE: Autor
3 TIPOS DE TRANSMISSÃO
Os dados são transportados do Dispositivo Emissor para o Dispositivo
Receptor, de acordo com as características técnicas do tipo do Link de Comunicação
e são classificadas em Transmissão Digital e Transmissão Analógica.
60
TÓPICO 1 | REDES DE COMPUTADORES
3.1TRANSMISSÃO DIGITAL
Como seu nome diz, a informação possui o formato digital, os dados
possuem pulsos distintos, ou seja, ligado (on) ou desligado (off). Este tipo de
transmissão de dados é muito parecido como é a forma em que os dados viajam
pelos barramentos do computador.
4 MODEM
O computador gera o sinal no formato digital (por exemplo, um código
binário) e este deve ser convertido para o formato analógico (normalmente, uma
tensão ou uma corrente) para ser transmitido pela linha telefônica, uma linha
analógica. A conversão do sinal digital para analógico, alterando a amplitude e a
frequência da “onda portadora”, é chamado de modulação. O processo inverso, a
conversão do sinal analógico para digital, chama-se desmodulação.
FONTE: Autor
61
UNIDADE 2 | REDE DE COMPUTADORES E INTERNET
E
IMPORTANT
62
TÓPICO 1 | REDES DE COMPUTADORES
uma conexão sempre ativa, pois não precisamos discar e podemos usar a linha
telefônica durante a navegação na internet. Sua velocidade, atualmente, supera
12 Mbps (12.000.000 bps).
E
IMPORTANT
63
UNIDADE 2 | REDE DE COMPUTADORES E INTERNET
E
IMPORTANT
Nos dias atuais, este é o serviço mais utilizado para o acesso à internet. A
conexão do computador à internet é realizada através de um serviço dedicado do tipo ADSL,
micro-ondas, fibra-óptica ou cabo coaxial, também conhecido como internet banda larga.
As conexões a cabo têm suas limitações. Uma delas é que todos os usuários
de um determinado condomínio que utilizam um determinado segmento a cabo
compartilham de suas capacidades, portanto, quanto mais usuários conectados,
mais a velocidade diminuirá.
64
TÓPICO 1 | REDES DE COMPUTADORES
E
IMPORTANT
Transmissão
síncrona. Exemplo: barramento de um computador (PCI, AGP,
memória RAM etc.).
65
UNIDADE 2 | REDE DE COMPUTADORES E INTERNET
66
TÓPICO 1 | REDES DE COMPUTADORES
6 MÍDIA DE COMUNICAÇÃO
São os meios que os dados utilizam para a troca de informações num
Sistema Computacional. Nos dias autuais, encontramos vários dispositivos que
utilizam cabos tais como o cabo coaxial, cabo par-trançado, fibra óptica, mas está
muito difundida a utilização de dispositivos que não utilizam mais cabos, entre
estes a transmissão por micro-ondas, satélite ou mesmo sem fio, como a wireless.
67
UNIDADE 2 | REDE DE COMPUTADORES E INTERNET
68
TÓPICO 1 | REDES DE COMPUTADORES
69
UNIDADE 2 | REDE DE COMPUTADORES E INTERNET
Bluetooth: hoje presente na maioria dos celulares, utiliza ondas de rádio para
conectar dispositivos.
7 TOPOLOGIA DE REDE
Uma topologia de rede representa o arranjo físico (layout) de uma rede. De
acordo com o arranjo utilizado, encontramos a topologia em estrela, anel e barramento.
NOTA
70
TÓPICO 1 | REDES DE COMPUTADORES
71
UNIDADE 2 | REDE DE COMPUTADORES E INTERNET
72
TÓPICO 1 | REDES DE COMPUTADORES
FIGURA 53 - LANHOUSE
9 REDE WAN
WAN (Wide Area Network) é uma rede formada por duas ou mais redes
locais e que abrange uma grande área geográfica. Geralmente, cada uma das
redes locais possui alguns serviços distintos com seus respectivos servidores e
demais dispositivos.
73
UNIDADE 2 | REDE DE COMPUTADORES E INTERNET
10.2 MODEM
São os equipamentos que são utilizados para ter acesso à internet e existem
vários tipos tais como os internos, para o acesso ao serviço discado (dial-up) e os
externos (ADSL, wireless, conexão a cabo etc.).
74
TÓPICO 1 | REDES DE COMPUTADORES
10.3 ROTEADOR
O roteador é o dispositivo que controla o tráfego das informações nas
diversas redes. Quando o tráfego está “congestionado”, o roteador redireciona
para outro caminho ou rota, isto é, gerencia pacotes de informação e IP’s
(endereços na rede).
10.4 GATEWAY
Existem situações em que precisamos permitir a um “nó” conectar-se em
uma outra rede que não seja a rede local. Sua função é de conversão de protocolos
entre as redes. Como exemplo, podemos citar o Proxy, que, além de ser utilizado
como um roteador, pode também conter softwares que funcionam como firewall e
controle de banda (fluxo).
FONTE: Autor
10.5 SWITCH
O switch é um equipamento utilizado para conectar os computadores na
rede através do cabo de rede. Com o cabo par-trançado, podemos atingir a 100
Mbps, mas, com o uso de um switch específico para a utilização do cabo de fibra
óptica, a velocidade pode chegar a 1 Gbps.
75
UNIDADE 2 | REDE DE COMPUTADORES E INTERNET
FIGURA 58 - SWITCH
NOTA
O precursor do switch foi o HUB, com as mesmas funções do switch, mas sua
velocidade máxima era de 10 Mbps.
NOTA
Vale ressaltar que também existem as placas de rede sem fio que permitem que
um usuário conecte-se à rede através de um ponto de acesso à rede sem fio.
76
TÓPICO 1 | REDES DE COMPUTADORES
FONTE: Autor
77
UNIDADE 2 | REDE DE COMPUTADORES E INTERNET
12 APLICAÇÕES DE REDES
A rede de computadores encurta a distâncias entre pessoas e empresas.
Em muitos dos serviços que realizamos no dia a dia, estamos utilizando a rede
de computadores tais como: correio eletrônico, fax-símile, teleconferência,
intercâmbio eletrônico de informações (EDI), transferência eletrônica de fundos
(EFT) e telecommuting.
12.2 FAC-SÍMILE
Mais conhecido como FAX ou PABX, é um aparelho que utiliza a tecnologia
existente nos computadores e links de comunicação para enviar documentos para
qualquer lugar do mundo. É capaz de enviar desenhos, gráficos e textos. O aparelho
converte o documento em formato digital e, através de um modem embutido,
converte o sinal para o envio dos documentos pela linha telefônica. O destinatário
recebe o documento em formato digital e imprime o respectivo documento.
78
TÓPICO 1 | REDES DE COMPUTADORES
12.3 TELECONFERÊNCIA
Também chamada de videoconferência, pois dispõe de câmeras de vídeo,
telas, microfones, computadores e links de comunicação para possibilitar a grupos
distantes de pessoas realizar reuniões. A interação dos integrantes permite a troca
de informações como em uma reunião presencial, reduzindo consideravelmente
o custo de tempo e de recursos financeiros para longas viagens para que um
determinado assunto seja discutido.
FIGURA 63 – TELECONFERÊNCIA
79
UNIDADE 2 | REDE DE COMPUTADORES E INTERNET
12.6 TELECOMMUTING
É o processo de troca de informações em computadores por viagens de
trabalho. As pessoas fazem a conexão à rede de computadores de sua empresa e
recebem o trabalho. Realizam toda a implementação das atividades e, ao final,
enviam o resultado para a empresa.
NOTA
80
TÓPICO 1 | REDES DE COMPUTADORES
LEITURA COMPLEMENTAR
Introdução
81
UNIDADE 2 | REDE DE COMPUTADORES E INTERNET
Tendo uma rede neural montada, uma série de valores podem ser
aplicados sobre um neurônio, sendo que este está conectado a outros pela rede.
Estes valores (ou entradas) são multiplicados no neurônio pelo valor do peso de
sua sinapse. Então, esses valores são somados. Se esta soma ultrapassar um valor
limite estabelecido, um sinal é propagado pela saída (axônio) deste neurônio. Em
seguida, essa mesma etapa se realiza com os demais neurônios da rede. Isso quer
dizer que os neurônios vão enfrentar algum tipo de ativação, dependendo das
entradas e dos pesos sinápticos.
O aprendizado
82
TÓPICO 1 | REDES DE COMPUTADORES
Híbrido: neste tipo ocorre uma “mistura” dos tipos supervisionado e não
supervisionado. Assim, uma camada pode trabalhar com um tipo enquanto
outra camada trabalha com o outro tipo.
Finalizando
É claro que as redes neurais artificiais abordam outros conceitos que não
foram citados aqui, afinal este é um artigo de introdução e o assunto é complexo
para ser detalhado no InfoWester. Tanto que existem até livros sobre redes neurais.
Se você tem interesse pelo assunto, as redes neurais costumam ser abordadas em
cursos de computação de universidades. Portanto, você pode estudar ciência da
computação e se especializar nesta área, por exemplo.
83
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você estudou os seguintes assuntos:
ADSL, internet utilizada hoje em dia, pode superar os 12.000.000 bps e não
utiliza discagem para se conectar ao provedor.
Modens de celulares transmitem dados por antenas e possuem uma rede muito
lenta. Os celulares da geração 3G já conseguem enviar dados a 2,4Mb/s.
O cabo coaxial pode conectar a TV a cabo e a internet possui uma maior largura
de banda e menos suscetibilidade à interferência.
Fibra ótica utiliza luz ao invés de eletricidade para transferir dados. Possui a
maior largura de banda de todas e é imune a interferências. Além disso, o custo
de fabricação é mais barato, porém, o de instalação é mais caro.
84
A transmissão via satélite é como uma estação de retransmissão, a base envia
dados para o satélite e um transponder amplifica o sinal. É utilizado para
percorrer grandes distâncias.
A wi-fi ou wireless é a tecnologia de rede sem fio. Utiliza padrões como o IrDA,
Bluetooth e 802.11 (b/n/g).
Uma topologia de rede representa o arranjo físico (layout) de uma rede. De acordo
com o arranjo utilizado, encontramos a topologia em estrela, anel e barramento.
A rede local, conhecida pela siglaLAN (Local Area Network) nada mais é do que
vários computadores ligados em rede, que compartilham recursos de hardware
(servidores, impressoras) e software (sistemas específicos e arquivos comuns).
WAN (Wide Area Network) é uma rede formada por duas ou mais redes locais e
que abrange uma grande área geográfica.
O FAX possui um modem (dial-up) embutido e pode enviar gráficos e textos pela
linha telefônica.
Teleconferência
ou videoconferência possibilita grupos de pessoas realizarem
reuniões, mesmo não estando presentes no mesmo local.
85
AUTOATIVIDADE
86
UNIDADE 2 TÓPICO 2
INTERNET
1 INTRODUÇÃO
A internet é um conglomerado de redes (WAN’s) em todo o mundo
através de milhares de computadores, todos ligados pelo protocolo de internet,
que permite o acesso a informações e todo tipo de transferência de dados. Não
podemos afirmar que internet é a “WWW” (World Wide WEB), e, sim, que o “
WWW “ faz parte da internet.
2 O PROTOCOLO TCP/IP
Para a existência de uma rede de computadores, precisamos ter algumas
regras para o controle das informações entre os computadores, o que é chamado
de protocolo.
87
UNIDADE 2 | REDE DE COMPUTADORES E INTERNET
E
IMPORTANT
FONTE: Autor
88
TÓPICO 2 | INTERNET
FONTE: Autor
NOTA
FONTE: Autor
2.2 GATEWAY
Um gateway, ou porta de ligação, é uma máquina intermediária, geralmente
destinada a interligar redes, separar domínios de colisão, ou mesmo traduzir
protocolos. Exemplos de gateway podem ser os roteadores (estudados no Tópico
1) e firewalls, já que ambos servem de intermediários entre o usuário e a rede. Um
exemplo é o proxy, que também pode ser interpretado como um gateway.
89
UNIDADE 2 | REDE DE COMPUTADORES E INTERNET
FONTE: Autor.
NOTA
FIGURA 68 – FIREWALL
FONTE: Autor
90
TÓPICO 2 | INTERNET
FONTE: Autor.
3 O ENDEREÇO NA INTERNET
Assim como cada um de nós temos um endereço residencial e comercial
para o recebimento de algumas correspondências, precisamos ter o nosso endereço
eletrônico. Os endereços na internet são representados por números de IP
(Internet Protocol) ou simplesmente nomes, conhecidos como Nome de Domínio.
O método utilizado é o DNS (Domain Name System), o qual referencia um número
de IP, utilizado pelos computadores para localizar os dados na internet, com
os endereços em formado de nomes, mais fáceis de utilizar. Já sabemos como
configurar o Servidor de DNS Preferencial e Alternativo, apresentado no item 2.4.
ricardo.professor@uniasselvi.com.br
91
UNIDADE 2 | REDE DE COMPUTADORES E INTERNET
E
IMPORTANT
E
IMPORTANT
.br – Brasil;
.es – Espanha;
.uy – Uruguai;
Estados Unidos da América não utiliza um domínio geográfico.
4 SERVIÇOS DA INTERNET
A internet oferece vários serviços tais como o correio eletrônico, vídeo
conferência, comércio eletrônico, teleconferência entre outros. Mas para poder
realizar o acesso à internet, pois temos que ter além de um computador e um
modem, o acesso a um provedor de acesso.
E
IMPORTANT
4.1 WWW
A World Wide Web significa “rede de alcance mundial“, e consiste em
um sistema de documentos em formato hipermídia que estão interligados e são
executados na internet. Os documentos podem estar na forma de vídeo, sons,
hipertextos e figuras.
92
TÓPICO 2 | INTERNET
FONTE: Autor
protocolo://máquina/caminho/recurso;
E
IMPORTANT
93
UNIDADE 2 | REDE DE COMPUTADORES E INTERNET
FONTE: Autor
4.1.1 Portal
94
TÓPICO 2 | INTERNET
FONTE: Autor
2 Acessar sua caixa de correio eletrônico pelo “www” através do serviço chamado
WebMail oferecido pelo seu provedor de acesso.
95
UNIDADE 2 | REDE DE COMPUTADORES E INTERNET
FONTE: Autor
FONTE: Autor
96
TÓPICO 2 | INTERNET
Quando você realiza uma conexão à internet pelo serviço discado (Dial-
up) ou mesmo pelo serviço dedicado (ADSL), você está acessando o servidor em
que está a caixa de correio e, nesse momento, todas as mensagens existentes na
caixa de correio são transferidas sequencialmente para o seu computador. Após
este procedimento, as mensagens são apagadas da caixa de correio. Finalmente,
a ligação com o servidor é terminada e o usuário pode ler e processar suas
mensagens com o serviço POP3 off-line.
E
IMPORTANT
E
IMPORTANT
FIGURA 75 – BUSINESS-TO-CONSUMER
FONTE: Autor
98
TÓPICO 2 | INTERNET
FONTE: Autor
5 VÍRUS DE COMPUTADOR
São programas desenvolvidos com o objetivo de causar algum tipo
de “dano” aos softwares existentes no computador, e estes programas são
“transferidos” para os computadores através de disquetes (hoje muito pouco
utilizados), pendrives, CDs, DVDs e, principalmente, pela internet, através do
acesso a sites de conteúdo duvidoso e mesmo através do correio eletrônico.
99
UNIDADE 2 | REDE DE COMPUTADORES E INTERNET
E
IMPORTANT
desativação do antivírus ;
esconder-se nas pastas do sistema;
encriptação (instala-se no programa que vai danificar).
100
TÓPICO 2 | INTERNET
E
IMPORTANT
5.1.4 Hijackers
São programas ou scripts que “sequestram” navegadores de internet,
principalmente o Internet Explorer. (Mudam a página inicial, exibem pop-up,
instalam ferramentas no navegador.)
101
UNIDADE 2 | REDE DE COMPUTADORES E INTERNET
5.1.5 Keylogger
Capturador de teclas. Ficam escondidos no sistema operacional.
Desenvolvido para fins ilícitos, estes vírus capturam senhas (Skype e Facebook)
e contas bancárias.
102
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você viu que:
O
termo internet surgiu depois que as universidades investiram no projeto de
divulgar os conhecimentos adquiridos em todas as áreas de conhecimento.
A
internet teve início no Departamento de Defesa dos Estados Unidos, fruto de
um projeto experimental, a ARPA (Advanced Research Projects Agency). O intuito
do projeto era interligar pesquisadores com centros de computação remotos.
A
primeira finalidade da rede foi na Guerra Fria, em que os cientistas queriam
uma rede funcionando em caso de um bombardeio.
A
World Wide Web, que significa “rede de alcance mundial”, consiste em um
sistema de documentos em hipermídia que são interligados e executados na
internet. Os documentos podem estar na forma de vídeos, sons, hipertextos e
figuras.
Os
principais navegadores são: Internet Explorer, Netscape, Mozila Firefox,
Ópera, Safári e Google Chorme.
A
URL é definida por protocolo, endereço do computador host (domínio) e
caminho, diretório, nome do arquivo.
Portal
é um site que funciona como centro aglomerador e distribuidor de
conteúdo para uma série de outros sites ou subsites que ficam dentro ou fora do
domínio.
Browser
é o programa usado para navegar pelas páginas da internet.
TCP/IP
= (Transmission Control Protocol/Internet Protocol) protocolo de
comunicação de rede que interliga computadores de diferentes plataformas. O
TCP trata do transporte de informações e o IP do endereçamento das máquinas.
O
servidor DNS traduz nomes para os endereços IP e endereços IP para nomes
respectivos, permitindo a localização de hosts em um domínio determinado.
O
Post Office Protocol (POP3) é um protocolo utilizado no acesso remoto a uma
caixa de correio eletrônico.
103
A
internet não é a responsável pelos vírus de computador. Ela é apenas um
meio de propagação destas “pragas” que são programas de computador. Não
causam problema nos hardwares e sim nos softwares instalados no computador.
Comércio
eletrônico (e-commerce) é a realização de transações de compras e
transferências de fundos eletronicamente, especialmente através da internet.
As
principais vantagens do comércio eletrônico são: vendedor disponível 24
horas/dia; novo canal de vendas e marketing; atinge o mercado global; redução
de custos de estoques; redução de custos de vendas; maior integração entre
clientes e fornecedores.
O padrão SET (lançado em 1997) permite autorização automática do cartão de
crédito, o que torna desnecessário que o cliente informe o número do seu cartão
para cada loja on-line em que compra.
Soluções
business-to-business (B2B) envolvem a construção de parcerias entre
empresas e seus fornecedores, de maneira a se comunicarem com mais eficiência
e atenderem melhor a seus clientes.
Soluções
consumer-to-consumer (C2C) envolvem o comércio de bens ou
serviços entre usuários particulares da internet. Não envolve produtores e sim
consumidor final com consumidor final, sem intermediários.
104
AUTOATIVIDADE
105
106
UNIDADE 3
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, o acadêmico estará apto a:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos, sendo que, ao final de cada um
deles, você encontrará atividades que o auxiliarão na apropriação dos conhe-
cimentos aqui disponibilizados.
107
108
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Atualmente, necessitamos de um editor de textos para a elaboração de
uma carta, um paper ou qualquer outra atividade que contenha textos, figuras e
algumas tabelas. O Microsoft Word é um dos editores de textos mais utilizados
do mercado. Você conhecerá as principais funções para permitir a elaboração
de um documento, funções para a inclusão de figuras e tabelas, recursos para o
salvamento e impressão, bem como vários outros elementos para formatar seu
documento de acordo com as suas necessidades.
109
UNIDADE 3 | EDITOR DE TEXTOS, PLANILHA ELETRÔNICA E BANCO DE DADOS
FONTE: Autor
E
IMPORTANT
FONTE: Autor
111
UNIDADE 3 | EDITOR DE TEXTOS, PLANILHA ELETRÔNICA E BANCO DE DADOS
FONTE: Autor
FONTE: Autor.
112
TÓPICO 1 | EDITOR DE TEXTOS - MICROSOFT WORD
FONTE: Autor.
E
IMPORTANT
113
UNIDADE 3 | EDITOR DE TEXTOS, PLANILHA ELETRÔNICA E BANCO DE DADOS
FONTE: Autor.
E
IMPORTANT
FONTE: Autor
114
TÓPICO 1 | EDITOR DE TEXTOS - MICROSOFT WORD
• Tamanho: Você encontra na lista entre 8 e 72, mas você pode informar outro
valor tanto maior quanto menos que a faixa da lista.
E
IMPORTANT
Mas você pode também utilizar a opção Fonte no menu Formatar, localizado na
Barra de menu.
FONTE: Autor
115
UNIDADE 3 | EDITOR DE TEXTOS, PLANILHA ELETRÔNICA E BANCO DE DADOS
116
TÓPICO 1 | EDITOR DE TEXTOS - MICROSOFT WORD
FONTE: Autor
FONTE: Autor
117
UNIDADE 3 | EDITOR DE TEXTOS, PLANILHA ELETRÔNICA E BANCO DE DADOS
FONTE: Autor
118
TÓPICO 1 | EDITOR DE TEXTOS - MICROSOFT WORD
NOTA
119
UNIDADE 3 | EDITOR DE TEXTOS, PLANILHA ELETRÔNICA E BANCO DE DADOS
FONTE: Autor
4 TABELAS
Você pode criar tabelas através da opção Inserir/Tabela na opção Tabela
localizada na Barra de Menu. Você pode escolher o número de linhas e colunas,
largura da coluna bem como outras opções mais avançadas. Você pode também
criar a tabela através do botão Inserir Tabela na Barra de Ferramentas Padrão.
FONTE: Autor
120
TÓPICO 1 | EDITOR DE TEXTOS - MICROSOFT WORD
E
IMPORTANT
Uma terceira forma de gerar uma tabela é pelo comando Desenhar Tabela, na
opção Tabela, localizada na Barra de Menu.
FONTE: Autor
MÊS TOTAL
JAN 12658,75
FEV 11985,10
MAR 11439,67
ABRIL 12612,05
MAIO 11470,94
JUNHO 10946,27
TOTAL SEMESTRE
MÉDIA DO MÊS
MAIOR VENDA
MENOR VENDA
FONTE: Autor
121
UNIDADE 3 | EDITOR DE TEXTOS, PLANILHA ELETRÔNICA E BANCO DE DADOS
E
IMPORTANT
Para a utilização de alguma fórmula você precisa utilizar algumas células (A1, A2,
B1, B2, etc...) ou mesmo um intervalo (A1: A3 – da célula A1 até a Célula A3), consequentemente
você precisa saber qual a referência das mesmas conforme a figura a seguir:
1 A1 B1 C1
2 A2 B2 C2
3 A3 B3 C3
FONTE: O Autor
FONTE: Autor
122
TÓPICO 1 | EDITOR DE TEXTOS - MICROSOFT WORD
MÊS TOTAL
JAN 12658,75
FEV 11985,10
MAR 11439,67
ABRIL 12612,05
MAIO 11470,94
JUNHO 10946,27
MÉDIA DO MÊS
MAIOR VENDA
MENOR VENDA
FONTE: Autor
Você pode também alterar o valor de uma célula, como por exemplo, o
valor de 11985,10 do mês de fevereiro para 13239,55.
123
UNIDADE 3 | EDITOR DE TEXTOS, PLANILHA ELETRÔNICA E BANCO DE DADOS
MÊS TOTAL
JAN 12658,75
FEV 13239,55
MAR 11439,67
ABRIL 12612,05
MAIO 11470,94
JUNHO 10946,27
MÉDIA DO MÊS
MAIOR VENDA
MENOR VENDA
FONTE: Autor
FONTE: Autor
124
TÓPICO 1 | EDITOR DE TEXTOS - MICROSOFT WORD
FONTE: Autor
FONTE: Autor
125
UNIDADE 3 | EDITOR DE TEXTOS, PLANILHA ELETRÔNICA E BANCO DE DADOS
JAN 12658,75
FEV 11985,10
MAR 11439,67
ABRIL 12612,05
MAIO 11470,94
JUNHO 10946,27
FONTE: Autor
NOTA
Sempre que você alterar um ou mais valores das vendas, lembre-se de atualizar os
campos calculados, clicando com o botão direito do mouse e, em seguida, atualizar campo.
5 SALVAR UM DOCUMENTO
Você pode salvar um documento de duas formas: através do botão
Salvar ou pela opção Salvar como... a partir da opção Arquivo da Barra de
Menu, que permite que você escolha o nome do arquivo e o formato. Observe a
figura a seguir:
126
TÓPICO 1 | EDITOR DE TEXTOS - MICROSOFT WORD
FONTE: Autor
E
IMPORTANT
RTF – Rich Text Format: Este formato mantém a maioria das formatações suportadas pelo
Word. Além disso, vários programas são capazes de ler e imprimir arquivos no padrão .rtf, tais
como outros editores de texto, bem como versões mais antigas do Word. Esta pode ser uma
boa alternativa para enviar um documento para um usuário que não tem acesso ao Word,
mas tem acesso a um programa similar capaz de trabalhar com .rtf.
127
UNIDADE 3 | EDITOR DE TEXTOS, PLANILHA ELETRÔNICA E BANCO DE DADOS
6 IMPRIMIR UM DOCUMENTO
A ferramenta Imprimir (ou tecla de atalho Ctrl+P) um documento
possibilita a você transferir um documento do WORD para uma folha de papel
através de uma impressora instalada no seu computador ou em uma impressora
configurada na rede. Você pode também utilizar a opção Imprimir a partir da opção
Arquivo da Barra de Menu, que disponibiliza uma tela com várias opções para
você configurar o material que você quer imprimir como: a quantidade de cópias,
o intervalo de páginas, qual a impressora, entre outras. Observe na figura a seguir:
FONTE: Autor
7 ELEMENTOS GRÁFICOS
Uma ótima vantagem de se utilizar o Word é que podemos inserir figuras e
imagens em qualquer posição do nosso documento. Elas nos ajudam a enriquecer
o texto com exemplos ilustrativos, ou seja tem a função de prender a atenção dos
leitores. Você possui vários tipos de imagens tais como do clip-art, do arquivo,
ou seja, figuras de outras fontes como fotos e outros materiais digitalizados,
autoformas, entre outros.
128
TÓPICO 1 | EDITOR DE TEXTOS - MICROSOFT WORD
FONTE: Autor
8 TABULAÇÕES
Você pode criar colunas alinhadas no Word, mas precisamos conhecer
o funcionamento das marcas de tabulação. Essas marcas são feitas na régua
horizontal e definem o local em que o cursor se posicionará depois de pressionada
a tecla Tab. Existem quatro tipos de tabulação:
FIGURA 97 – TABULAÇÃO
FONTE: Autor
9 CABEÇALHO E RODAPÉ
Um cabeçalho ou rodapé é aquele texto que pode conter também algum
elemento gráfico que aparece na parte superior, chamado de cabeçalho, e na parte
inferior, chamado de rodapé. Para incluir um cabeçalho, clique no menu Exibir/
Cabeçalho e rodapé.
129
UNIDADE 3 | EDITOR DE TEXTOS, PLANILHA ELETRÔNICA E BANCO DE DADOS
FONTE: Autor
FONTE: Autor
130
TÓPICO 1 | EDITOR DE TEXTOS - MICROSOFT WORD
FONTE: Autor
10 ORTOGRAFIA E GRAMÁTICA
Após a digitação de um documento e sua formatação, você pode utilizar
esta poderosa ferramenta para corrigir erros de ortografia e gramática. Para
iniciar a verificação, você tem três opções:
FONTE: Autor
131
UNIDADE 3 | EDITOR DE TEXTOS, PLANILHA ELETRÔNICA E BANCO DE DADOS
Na caixa de diálogo não encontrada, aparece uma palavra que o Word não
encontrou em seu dicionário. Se a palavra estiver ortograficamente errada, aparecerá
em vermelho; se a palavra estiver gramaticalmente errada, aparecerá em verde.
FONTE: Autor
11 AUTOCORREÇÃO
Esta ferramenta corrige erros de ortografia à medida que o texto for
digitado. Por exemplo, você digita a palavra “vc” ao invés de digitar “você”,
a autocorreção irá alterá-la automaticamente, quando a barra de espaço for
pressionada. O Word possui uma extensa lista de autocorreção, mas esta pode
ser alterada sempre que se desejar. Para exibir a autocorreção, clique no menu
ferramentas/opções de autocorreção. A caixa abaixo será aberta:
132
TÓPICO 1 | EDITOR DE TEXTOS - MICROSOFT WORD
FONTE: Autor
133
UNIDADE 3 | EDITOR DE TEXTOS, PLANILHA ELETRÔNICA E BANCO DE DADOS
LEITURA COMPLEMENTAR
Houve uma grande mudança, com certeza usuários não muito habilidosos
e experientes terão grandes dificuldades em adaptar-se ao Microsoft Office 2007.
Os menus superiores se mostram desorganizados, não é a minha falta de costume
com os aplicativos, é desestruturação dos mesmos.
134
RESUMO DO TÓPICO 1
Com o Microsoft Word, você pode formatar (modificar) blocos de textos, criar
currículos, certificados, mala direta e muito mais de uma maneira fácil e prática.
É possível abrir um arquivo do tipo .DOC dentro do próprio Word. Para isso,
clique em arquivo/abrir e selecionar o arquivo.
135
AUTOATIVIDADE
136
UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
A primeira planilha eletrônica do mercado foi o VisiCalc, que surgiu no
final da década de 70. Esta planilha não acompanhou a evolução e foi desbancada
em 1981, pelo Lotus 1-2-3, que é uma planilha eletrônica da Lotus Development
Corporation (http://www.lotus.com) que agora é parte da IBM (http://www.ibm.
com). Esta planilha tinha três funções, por isto o nome LOTUS 1-2-3:
combinar gráficos;
funções de planilha eletrônica;
gerência de dados.
2 MICROSOFT EXCEL
137
UNIDADE 3 | EDITOR DE TEXTOS, PLANILHA ELETRÔNICA E BANCO DE DADOS
E
IMPORTANT
FONTE: Autor
138
TÓPICO 2 | PLANILHA ELETRÔNICA - MICROSOFT EXCEL
FONTE: Autor
E
IMPORTANT
Para selecionar um intervalo com o teclado, você mantém pressionada a tecla Shift e usa
Para selecionar a planilha inteira, um clique no retângulo em branco acima dos números
Para selecionar células que não estejam próximas umas das outras, você dá um clique na
primeira célula e, depois, aponte para a próxima que você deseja selecionar. Mantenha
pressionada a tecla Ctrl e dê um clique no botão esquerdo do mouse. Continue pressionando
Ctrl e dando um clique nas células até selecionar todas as que você deseja.
139
UNIDADE 3 | EDITOR DE TEXTOS, PLANILHA ELETRÔNICA E BANCO DE DADOS
E
IMPORTANT
3 FORMATAR CÉLULAS
Existem várias opções para a alteração da aparência dos dados lançados
em uma planilha eletrônica. Podemos formatar números para diferentes situações
tais como valores, porcentagens, valores com decimais bem como a formatação
do estilo da planilha tais como a largura diferenciada de linhas e colunas,
tamanho de fonte, alinhamento entre outros. Muitas das opções mais utilizadas
são encontradas da barra de ferramentas de formatação:
FONTE: Autor
140
TÓPICO 2 | PLANILHA ELETRÔNICA - MICROSOFT EXCEL
FONTE: Autor
141
UNIDADE 3 | EDITOR DE TEXTOS, PLANILHA ELETRÔNICA E BANCO DE DADOS
E
IMPORTANT
Para digitar uma fórmula, clique na célula desejada, em seguida o sinal de igual (=) e, em
seguida, a equação desejada.
=SE(A1<=6,0;"Parabéns!!!"Está em Recuperação...")
FONTE: Autor
142
TÓPICO 2 | PLANILHA ELETRÔNICA - MICROSOFT EXCEL
E
IMPORTANT
E
IMPORTANT
FONTE: Autor
143
UNIDADE 3 | EDITOR DE TEXTOS, PLANILHA ELETRÔNICA E BANCO DE DADOS
Sintaxe:
CONT.SE (intervalo;critérios)
FONTE: Autor
144
TÓPICO 2 | PLANILHA ELETRÔNICA - MICROSOFT EXCEL
FONTE: Autor
7 Na caixa Critérios, insira o critério para a análise dos dados, neste caso, “>18”.
8 Clique OK e pronto! O resultado da função aparecerá no campo escolhido.
145
UNIDADE 3 | EDITOR DE TEXTOS, PLANILHA ELETRÔNICA E BANCO DE DADOS
FONTE: Autor
5 GRÁFICOS
Você pode gerar um gráfico de informações contidas na sua planilha para a
apresentação de um resultado para seu professor ou mesmo seu chefe. Apresento
uma sequência passo a passo para a geração de um gráfico no Microsoft Excel:
Etapa 1:
1 marque na planilha o que você quer que apareça no gráfico, ou seja, tem que
indicar para o Excel sobre o que é o seu gráfico;
3 agora é só seguir as quatro etapas que o Excel lhe oferece para a criação de
gráficos.
FONTE: Autor
146
TÓPICO 2 | PLANILHA ELETRÔNICA - MICROSOFT EXCEL
Na etapa 2 escolhemos a
opção Linhas ou Colunas de
acordo com nosso objetivo
(pode-se clicar em cada uma
delas e observar qual a mais
adequada).
FONTE: Autor
Para passar de uma etapa para outra clicamos no botão Avançar ou Voltar.
FONTE: Autor
FONTE: Autor
147
UNIDADE 3 | EDITOR DE TEXTOS, PLANILHA ELETRÔNICA E BANCO DE DADOS
E
IMPORTANT
6 ORDENANDO LISTAS
Podemos utilizar o Excel para o lançamento de uma relação de alunos com a
sua respectiva idade. Após a digitação de toda a turma, podemos apresentar em ordem
alfabética, por nome do aluno. Quando classificamos uma lista, o Excel reordena as
linhas da lista de acordo com a coluna selecionada para ordenação. Por exemplo, se
você define que a lista seja ordenada em ordem crescente pelo campo nome, as linhas
serão reordenadas para ficar em ordem alfabética crescente do campo nome.
FONTE: Autor
148
TÓPICO 2 | PLANILHA ELETRÔNICA - MICROSOFT EXCEL
1 Para classificar a lista, não é necessário selecionar todas as linhas da lista. Basta
clicar em uma célula qualquer, que fazem parte da lista desejada.
3 Será exibida a janela classificar. Nesta janela, podemos classificar a lista por
até três campos diferentes. Para cada um, existe a possibilidade de classificar
por ordem crescente ou decrescente. No grupo meu intervalo de dados tem,
informamos se a primeira linha contém dados ou os rótulos das colunas.
5 Clique OK e pronto! A sua lista foi ordenada pela ordem alfabética dos nomes.
FONTE: Autor
7 CRIANDO MACROS
Você concluiu sua planilha e gostaria de formatar várias células com a
fonte em vermelho, negrito e com fundo cinza. Para simplificar seu trabalho, você
pode criar um macrocomando. Acompanhe as etapas:
149
UNIDADE 3 | EDITOR DE TEXTOS, PLANILHA ELETRÔNICA E BANCO DE DADOS
2 Na caixa nome da macro, digite um nome qualquer para este macro ficar salvo.
3 Na caixa tecla de atalho, coloque a letra que deseja utilizar como atalho para
este macro, sendo que, se for colocada uma letra que já existe nos atalhos do
Excel, automaticamente será adicionada a tecla SHIFT ao atalho. Caso isto não
aconteça, para ativar, será apenas necessário pressionar Ctrl + a tecla escolhida.
5 Na caixa descrição, descreva a utilidade deste macro, como feito no exemplo a seguir.
FONTE: Autor
7 Após ter aberto essa janela, selecione nos menus tudo o que este macro deve
fazer. Neste caso, vá até a barra de ferramentas, selecione a cor da fonte no
“A” na barra de ferramentas. Neste exemplo cor vermelha, em seguida, clique
no “N” para negrito, e selecione a cor do fundo, no balde de tinta, na barra de
ferramentas, para este exemplo, a cor cinza.
8 Após feito isso, clique no “quadrado” da janela que abriu, “parar gravação”, e,
então, seu macro está pronto para ser utilizado.
9 Agora, selecione a/as célula(s) em que deseja utilizar o macro, e, então, pressione
as teclas de atalho, como no exemplo acima Ctrl+Shift+H. De acordo com o que
seu macro está programado, ele vai modificar as células.
FONTE: Autor
150
TÓPICO 2 | PLANILHA ELETRÔNICA - MICROSOFT EXCEL
LEITURA COMPLEMENTAR
cuide para que, se houver campos calculados, as suas fórmulas sejam colocadas
na célula correspondente ao primeiro registro, pois o Excel percebe a existência
da fórmula e - além de utilizá-la em todos os demais registros - impede que o
digitador sobrescreva a fórmula, estragando o banco-de-dados;
se desejar, pode, o criador da planilha, colocar moldura sob a linha dos nomes
dos campos, para melhorar a legibilidade da planilha em si. Jamais deixe uma
linha em branco, mesmo que com altura diferente, já que o Excel vai se perder
nessa situação.
(*) Atenção: Lembre-se de que o Excel permite uma gama muito ampla na
formatação de campos numéricos, porém atente para o fato que nem tudo que
é formado por algarismos é um número - na acepção matemática da palavra);
muita gente tem me perguntado como formatar um RG, ou um CIC, ou mesmo
um código especial de produtos, a resposta é: isso NÃO É número, e assim a
única maneira que o Excel coloca em nossas mãos é:
151
UNIDADE 3 | EDITOR DE TEXTOS, PLANILHA ELETRÔNICA E BANCO DE DADOS
Formate o campo como TEXTO; tudo que você digitar, como você
digitar, irá sair na célula do Excel. Exemplo: se digitado “456.544.678/0001-49”
(sem as aspas é óbvio) num campo cujas células forem formatadas como texto,
então o Excel irá reproduzir - literalmente - o texto digitado, ficando assim:
456.544.678/0001-49;
O botão critérios abre um formulário idêntico ao que você usou até agora,
porém com os campos em branco. O usuário deverá preencher o campo (ou
campos) que deseje usar como critério da pesquisa. Para facilitar o entendimento
deste processo, veja alguns exemplos abaixo:
Exemplos Básicos:
digitando 00???, o Excel vai mostrar o primeiro registro que tenha os algarismos
00 e mais quaisquer 3 outros algarismos nesse campo (assim só mostrará
campos cujo conteúdo tenha exatamente 5 algarismos iniciando por 00);
digitando >548 o Excel vai mostrar o primeiro registro que tenha um conteúdo
de valor maior que 548 nesse campo;
digitando =1573,29 o Excel vai mostrar o primeiro registro que tenha exatamente
o conteúdo desse campo igual ao número 1573,29;
153
RESUMO DO TÓPICO 2
A
primeira planilha eletrônica foi o VISICALC que surgiu na década de 70.
A
segunda geração veio com o Lótus 1-2-3, que tinha esse nome porque fazia
três funções: combinar gráficos, funções de planilha eletrônica e gerência de
dados.
Uma
planilha eletrônica é um programa projetado para permitir trabalhar-
se com números. É o correspondente hightech (alta tecnologia) de uma folha
quadriculada ou uma calculadora.
Uma
Célula Ativa é aquela em que está o cursor, ou seja, aquela em que se está
no momento. E ela fica com uma borda mais escura que as demais células.
O
“Excel” manipula diversos tipos de dados, pode subtrair datas, por exemplo.
Porém, os dados devem concordar. Não podemos diminuir ou somar o valor
de um contracheque com uma data. Pode-se também configurar a célula para o
tipo de dado que ela vai receber (moeda, contábil, porcentagem, quantidade de
casas decimais, símbolo etc.)
Para
digitar uma fórmula, dê um clique na célula em que você quer que o
resultado apareça. Em seguida, digite um sinal de igualdade (=). O sinal de
igualdade informa ao Excel que o que vem a seguir é uma fórmula. Depois,
digite a equação que você quer e pressione Enter.
As
principais fórmulas utilizadas no Excel são: Máximo = MÁXIMO(A2:A5),
Mínimo =MÍNIMO(A2:A5), Média =MÉDIA(A2:A5), Raiz =RAIZ(A1),
Exponencial =EXP(A1).
Para
inserir um gráfico no “Excel”, primeiro selecione o que você quer que
apareça no gráfico. Depois, no menu clique em Inserir/Gráfico e siga o passo a
passo do “wizard” do “Excel”.
O
“Excel” também permite a formatação da planilha. É possível adicionar
bordas mudar a fonte da letra, tamanho, cor, etc. das células para que elas sejam
visíveis na impressão.
154
AUTOATIVIDADE
155
156
UNIDADE 3
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Banco de dados é uma coleção de dados inter-relacionados, representando
informações sobre determinados assuntos, tais como, uma lista telefônica,
relação de alunos e professores, fichas do acervo de uma biblioteca, ente outros.
O objetivo de um banco de dados é a possibilidade de um ambiente eficiente
e adequado para o armazenamento e recuperação das informações através de
consultas e relatórios.
Microsoft Access
DB2
Oracle
SQL
Integridade
Restrições
Segurança/Privacidade
Restauração
Reorganização
Eficiência
157
UNIDADE 3 | EDITOR DE TEXTOS, PLANILHA ELETRÔNICA E BANCO DE DADOS
E
IMPORTANT
Todo banco de dados possui três principais objetos que são: tabelas, índices
e visões.
MUNDO
REAL
Seres,
Objetos, Representa organização e suas
Organismos, MODELO alterações
Fatos. DESCRITIVO
Descrição de estruturas de
Informações Procedimentos
Informais MODELO
CONCEITUAL Estruturas de Informações e
Informações Definições de Manipulação
Informais
MODELO Estruturas Externas de Dados
Dados OPERACIONAL
Estruturas Internas de Arquivos
Bits e Bytes
MODELO
INTERNO
FONTE: Autor
158
TÓPICO 3 | BANCO DE DADOS – MICROSOFT ACCESS
3 MODELO DE DADOS
Temos que entender o que desejamos criar no Banco de Dados, a partir
de várias informações que encontramos do problema em questão. A figura 120
representa, de maneira bastante objetiva, como vemos o problema no mundo
real e as etapas que devem ser desenvolvidas para a montagem da estrutura do
banco de dados.
FONTE: Autor
159
UNIDADE 3 | EDITOR DE TEXTOS, PLANILHA ELETRÔNICA E BANCO DE DADOS
Agora que você já conhece o modelo de dados e uma tabela, vamos montar
o modelo de dados e as tabelas da ficha cadastral a seguir:
Matrícula Nome:
Endereço: Telef:
Data Admissão:
Cargos Ocupados
Dependentes
FONTE: Autor
Fonte: Autor
160
TÓPICO 3 | BANCO DE DADOS – MICROSOFT ACCESS
E
IMPORTANT
Funcionários Ocupação
Cargos
Matrícula Matrícula
Nome Código Cargo Código Cargo
Data Nasc Dt Início Descrição
Nacionalidade Dt Fim
Sexo
Estado Civil
RG
CPF
Endereço Dependentes
Telefone
Data Admissão Matrícula
Nome Dependente
Dt Nascimento
FONTE: Autor
161
UNIDADE 3 | EDITOR DE TEXTOS, PLANILHA ELETRÔNICA E BANCO DE DADOS
Funcionários Ocupação
Cargos
Matrícula - dc Matrícula - ch
Nome Código Cargo - ch Código Cargo - ch
Data Nasc Dt Início - ind Descrição
Nacionalidade Dt Fim
Sexo
Estado Civil
RG - ind
CPF
Endereço Dependentes
Telefone
Data Admissão Matrícula - ch
Nome Dependente - ch
Dt Nascimento
FONTE: Autor
162
TÓPICO 3 | BANCO DE DADOS – MICROSOFT ACCESS
3.2 VISÕES
É uma tabela lógica de um banco de dados, isto é, a forma com que os
usuários “veem” as informações do banco de dados, tanto nas consultas como nos
relatórios. Dentre as visões, destaco a visão idêntica e a visão por junção de tabelas.
A B C A B C
FONTE: Autor
163
UNIDADE 3 | EDITOR DE TEXTOS, PLANILHA ELETRÔNICA E BANCO DE DADOS
Visão
A B C X Y
Tabela 2
A X Y
FONTE: Autor
FONTE: Autor
164
TÓPICO 3 | BANCO DE DADOS – MICROSOFT ACCESS
“Novo Arquivo de Banco de Dados”, na caixa de texto “salvar em” você deve
procurar o caminho, em “Nome do Arquivo”, preencher o nome do novo banco
de dados e, em “Salvar como tipo”, escolher Banco de Dados Microsoft Access
e clique no botão “CRIAR”.
165
UNIDADE 3 | EDITOR DE TEXTOS, PLANILHA ELETRÔNICA E BANCO DE DADOS
FONTE: Autor
Para criar uma nova tabela você deve seguir os seguintes passos:
Modo Estrutura - Você primeiramente cria a estrutura de sua tabela, como nome,
tipo de dados e características de cada campo, para depois cadastrar os dados.
166
TÓPICO 3 | BANCO DE DADOS – MICROSOFT ACCESS
FONTE: Autor
O Access apresenta esta janela para você definir a estrutura da tabela a ser
criada.
E
IMPORTANT
Nome do Campo: nesta coluna você deve definir os campos para a tabela (os
nomes podem ter até 64 caracteres, contendo espaços e acento).
Tipo de Dados: Define-se o tipo dos campos (nesta coluna, clique na seta para
baixo para visualizar a lista dos tipos de campos disponíveis).
Descrição: Digite uma descrição que informe sobre o conteúdo do campo (não
é obrigatório).
167
UNIDADE 3 | EDITOR DE TEXTOS, PLANILHA ELETRÔNICA E BANCO DE DADOS
FONTE: Autor
Formato - Define o layout que o campo assume (todos os tipos, exceto o objeto OLE).
Máscara de Entrada - Define o padrão para entrada de dados num campo (tipo
texto, número, data/hora e moeda).
168
TÓPICO 3 | BANCO DE DADOS – MICROSOFT ACCESS
Novos Valores - Como novos valores devem ser gerados (tipo autonumeração):
incremento ou aleatório.
169
UNIDADE 3 | EDITOR DE TEXTOS, PLANILHA ELETRÔNICA E BANCO DE DADOS
FONTE: Autor
FONTE: Autor
170
TÓPICO 3 | BANCO DE DADOS – MICROSOFT ACCESS
Se, ao gravar sua tabela, o Access não encontrar um campo como chave
primária, ele pergunta se você deseja ou não que ela seja criada. Caso responda
“Sim”, o Access criará na tabela um campo com o nome “Código”, do tipo
“Autonumeração” e o definirá como chave primária da tabela. Se a tabela já
possuir um campo do tipo “Autonumeração”, o Access o designará como chave
primária da tabela.
171
UNIDADE 3 | EDITOR DE TEXTOS, PLANILHA ELETRÔNICA E BANCO DE DADOS
FONTE: Autor
4.3 CONSULTA
Após a criação das tabelas de um banco de dados no Microsoft Access, você
pode criar objetos de consulta para a visualização das informações armazenadas
nas tabelas
Com a janela de banco de dados ativa, siga os passos a seguir para criar
uma consulta:
172
TÓPICO 3 | BANCO DE DADOS – MICROSOFT ACCESS
FONTE: Autor
Clique sobre o botão “Fechar”. Este comando pode ser efetuado, também,
se a janela “Mostrar Tabela” não for apresentada, ou se você precisar apenas
inserir uma nova tabela/consulta em uma consulta já existente, na barra de
ferramentas.
FONTE: Autor
173
UNIDADE 3 | EDITOR DE TEXTOS, PLANILHA ELETRÔNICA E BANCO DE DADOS
FONTE: Autor
174
TÓPICO 3 | BANCO DE DADOS – MICROSOFT ACCESS
“c* (o resultado desta consulta será os registros com os nomes dos jogadores que
começam com “c”).”
FONTE: Autor
175
UNIDADE 3 | EDITOR DE TEXTOS, PLANILHA ELETRÔNICA E BANCO DE DADOS
LEITURA COMPLEMENTAR
176
TÓPICO 3 | BANCO DE DADOS – MICROSOFT ACCESS
O Modelo Relacional
178
TÓPICO 3 | BANCO DE DADOS – MICROSOFT ACCESS
O Estado da Arte
Quando uma query SQL é executada pela primeira vez, ela é analisada
e otimizada (como em outros bancos de dados). Entretanto, o Caché gera uma
stored procedure que é mantida em caché, e reutilizada para todas as chamadas
subsequentes.
179
RESUMO DO TÓPICO 3
Alguns sistemas que gerenciam bancos de dados são: Access, DB2, Oracle,
SQL. Um SGBD tem como características: integridade, restrições, segurança,
restauração, reorganização e eficiência. Os principais objetos de um SGBD são:
telas, visões e índices.
Tabelas
são objetos criados para armazenar os dados fisicamente. Os dados são
armazenados em linhas (registros) e colunas (campos). Os dados de uma tabela
normalmente descrevem um assunto tal como clientes, vendas etc.
180
Quando clicamos em Tabela/Novo, podemos escolher entre as alternativas:
modo folha de dados, modo estrutura, assistente de tabela, importação de
tabela e assistente de vinculação de tabela.
Critério
é a condição utilizada para limitar o conjunto de registros desejados
para o resultado da consulta, como é o caso do exemplo acima, no qual você
consulta apenas o jogador Eduardo. Para isso, é preciso estar com o modo
estrutura da consulta ativo.
181
AUTOATIVIDADE
182
REFERÊNCIAS
CAPRON, H. L.; JOHNSON, J. A. Introdução à Informática. 8ª edição. São
Paulo: Prentice-Hall, 2004.
CARTER, Nicholas. Arquitetura de Computadores. São Paulo: Bookman, 2003.
183