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Temos temas para abordar, portanto vamos dividir esse trabalho em três partes: primeira
parte introdutória, desenvolvimento e conclusão, abordaremos então de ciclos sexuais e
planeamento familiar.
O ciclo sexual da mulher é um fenómeno complexo, cuja fisiologia nem sempre é fácil de
entender. Desde o primeiro dia da menstruação até ao primeiro dia da menstruação
seguinte, a mulher passa por um conjunto de alterações hormonais que se destinam a
preparar o corpo para uma possível gravidez e que justificam alguns sintomas que vão
aparecendo ao longo do mês. Conhecer o seu próprio corpo e a forma como funciona é
fundamental para garantir uma melhor saúde. Enquanto que, no homem, a primeira
resposta à estimulação sexual é a ereção peniana como resultado aos estímulos.
Também ocorre o aumento da tensão muscular, dos batimentos cardíacos e da pressão
sanguínea. Além disso, tal fase caracteriza-se pelo rubor sexual, aumento dos mamilos e
por contrações musculares irregulares dos órgãos próximos aos genitais (bexiga, uretra e
reto). E o planeamento familiar tem como missão assegurar o acesso à informação e a
métodos contraceptivos seguros, contribuindo para a sexualidade saudável.
INTRODUÇÃO
Na presente pesquisa iremos falar sobre siclos sexuais e planeamento familiar, nesta
sessão vamos falar de uma forma abrangente sobre o tema em seguida iremos entrar em
detalhes começando por siclos sexuais de ambos sexos e depois planeamento familiar.
Planeamento familiar ou planejamento familiar são o conjunto de ações e serviços que
têm, como finalidade, contribuir para a saúde da mulher, da família e da criança.
O planejamento familiar pode envolver a consideração do número de filhos que uma
mulher deseja ter, incluindo a opção de não ter filhos, bem como a idade em que ela
deseja tê-los e o espaçamento entre o nascimento dos filhos. Esses assuntos são
influenciados por fatores externos, como a situação conjugal, considerações de carreira,
posição financeira e quaisquer deficiências que possam afetar sua capacidade de ter
filhos e criá-los. Se for sexualmente ativo, o planejamento familiar pode envolver o uso
de métodos contraceptivos e outras técnicas para controlar o tempo da reprodução.
Na mulher a idade fértil corresponde ao período da vida entre a primeira menstruação
(menarca) e a última (menopausa), durante o qual a mulher pode engravidar.
Ao longo do ciclo sexual da mulher, ocorrem diversos fenómenos, principalmente nos
ovários (ciclo ovárico) e útero (ciclo uterino ou endometrial). Estes são regulados pela
complexa interação entre as hormonas foliculoestimulante (FSH) e luteinizante (LH),
produzidas no cérebro, com as hormonas produzidas pelos ovários, estrogénio e
progesterona. O ciclo sexual dura em média 28 dias (podendo durar entre 20 e 45 dias).
Começa a contar no primeiro dia de menstruação (dia 1) e termina precisamente antes da
menstruação seguinte. Nos primeiros anos após a menarca e nos últimos que antecedem
a menopausa, os ciclos tendem a ser mais longos e irregulares, o que é normal.
Nos dias antes e após a ovulação, a probabilidade de engravidar é maior (período fértil).
No homem Apesar do processo biológico da Resposta Sexual Humana referente aos
estímulos eróticos ser unitário, eles são constituídos por uma continuação de fases
passíveis de divisão didática, ou seja, são resultado da coordenação e integração de
diferentes componentes singulares e relativamente independentes. A inibição de algum
deles compromete a vivência de uma sexualidade completa e leva a diferentes síndromes
clínicas com diferentes tratamentos.
Quando há uma insatisfação persistente ou recorrente em alguma dessas fases,
chamamos de disfunção sexual.
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DESENVOLVIMENTO
O CICLO SEXUAL DA MULHER
Ciclo Ovárico
A produção de FSH e LH pelo cérebro regula o ciclo ovárico, que se divide em três fases:
folicular, ovulatória e luteínica.
1. Fase Folicular
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2. Fase Ovulatória
Começa com o aumento progressivo da LH, que 16 a 32 horas depois resulta num pico de
concentração, estimulando a rotura do folículo e libertação do óvulo que iniciará pouco
depois a descida através das trompas até ao útero.
É nesta fase que poderá encontrar os espermatozoides com possibilidade de fecundação.
3. Fase Luteínica
Começa após a ovulação e termina imediatamente antes do início da maturação de um
novo folículo. Nesta fase, os níveis de LH e FSH são mínimos, e o folículo rebentado
forma uma estrutura amarela, denominada “corpo lúteo”, que segrega grandes
quantidades de estrogénio e progesterona.
Ciclo Uterino (Endometrial)
O endométrio é a camada mais interna do útero, que reveste a cavidade uterina, sofrendo
alterações durante o ciclo menstrual, por influência das hormonas ováricas. Estas
modificações permitem, em cada mês, preparar o útero para uma possível gravidez, e
dividem-se em 3 fases: proliferativa, secretora e menstrual.
1. Fase Menstrual
O dia 1 do ciclo corresponde ao primeiro dia da menstruação, que consiste na
descamação das células endometriais, que se tinham desenvolvido no ciclo anterior. Esta
descamação resulta da quebra de estrogénios e progesterona, devido ao
desaparecimento do corpo lúteo.
2. Fase proliferativa
Com o desenvolvimento de um novo folículo ovárico, ocorre um aumento de estrogénio,
que promove a proliferação do endométrio, com crescimento rápido das suas glândulas e
vasos sanguíneos. Nesta fase, as glândulas produzem um muco fino e pegajoso que se
alinha no canal cervical, e que tem por função guiar os espermatozoides até ao útero.
3. Fase secretora
Após a ovulação, o corpo lúteo produz estrogénios e progesterona em grandes
quantidades. O estrogénio promove o crescimento adicional do endométrio, enquanto a
progesterona promove o desenvolvimento das glândulas secretoras e do tecido
conjuntivo, transformando o endométrio num órgão secretor rico em nutrientes, capaz de
nutrir precocemente o embrião e de permitir a sua fixação. Uma semana após a ovulação,
o endométrico mede 5 a 6 mm de espessura. Se não ocorrer a fixação do embrião na
parede uterina e consequente gravidez, o corpo lúteo degenera, há quebra dos níveis de
estrogénio e progesterona, e aparece a menstruação, iniciando-se um novo ciclo.
CICLO SEXUAL MASCULINO
Não há muito tempo, a resposta sexual era entendida de forma integral. Ela era um
evento único, o que fazia com que, devido ao desconhecimento das diferenças entre as
fases, não houvesse uma diferenciação entre as várias entidades clínicas. Os homens
eram chamados de impotentes e as mulheres de frígidas. Conforme a resposta sexual foi
sendo mapeada, por alguns estudiosos, pode-se separá-la em fases. O primeiro deles foi
Ellis (1897) que se focou na fisiologia da questão sexual. Mesmo que já se percebesse na
época a importância da atração para a origem e conservação do ato, salientou somente a
continuidade de reações orgânicas. Dividiu o ato sexual em duas fases: tumescência
(acúmulo crescente de energia, marcada pela congestão sanguínea no aparelho genital) e
detumescência (descongestão vascular que acompanha a descarga orgástica.)
O segundo esquema foi elaborado por dois pesquisadores americanos, Masters e
Johnson (1966) numa teoria formulada em um laboratório, onde era possível pesquisar
cientificamente as modificações do corpo durante a atividade sexual. Contaram com o
apoio de pessoas voluntárias, que permitiram o monitoramento das atividades sexuais
através de um aparelho criado para detectar alterações de cor e temperatura corporais.
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Concluiram, então, um padrão de resposta sexual para homens e mulheres, que
nomearam de Ciclo da Resposta Sexual Humana, composto por 4 fases distintas,
dividindo a anterior tumescência de Ellis em excitação e platô e a detumescência em
orgasmo e resolução. Tal modelo preconizava que tanto o estímulo interno (pensamentos
e fantasias) quanto o externo (provocado pelos 5 sentidos) promoveria a excitação.
Mas, o modelo de Masters e Johnson apresentava algumas imperfeições por não
considerar os aspectos mais particulares e subjetivos da resposta sexual. Foi assim que
mais tarde, aprimorando tal idéia, a psiquiatra Helen Kaplan, em 1979, complementou
com uma terceira proposta, onde antecedendo à fase da excitação viria o desejo –
importante para o desenrolar das fases posteriores e, com isso, propos um esquema
trifásico:
Desejo: Primeira fase do ciclo, onde os instintos são estimulados, mas não aparecem
indícios orgânicos objetivos. É uma etapa subjetiva caracaterizada pela resposta
sexual ao estímulo dos cinco sentidos e que incita a busca pela atividade sexual. Nos
homens, a visão e o tato são de extrema importância no desencadear e no sustento do
desejo sexual.
Excitação: A segunda fase do ciclo sexual caracteriza-se pelas respostas fisiológicas
do corpo frente aos estímulos que dispararam anteriormente o desejo sexual. Há uma
crescente excitação sexual, manifestada pelo binômio vasocongestão (aumento da
quantidade de sangue acumulado em alguns órgãos do aparelho genital e extragenital)
e miotonia (tensão muscular caracterizada pela crescente e involuntária contração das
fibras musculares).
Pode ser acelerada ou encurtada, prolongar-se por bastante tempo ou ser
interrompida.
Orgasmo: Ocorre a liberação total das tensões anteriormente retidas, acompanhada de
contrações musculares reflexas. Subjetivamente carateriza-se pela sensação de prazer
sexual, perda da acuidade dos sentidos, sensação de desligamento do meio externo,
seguida pela liberação, em poucos segundos, da vasocongestão e miotonia.
O orgasmo vêm acompanhado de uma contração muscular rítmica, com a emissão do
esperma. Tal momento ocorre em duas fases. Na primeira, ocorre a saída do líquido
seminal dos órgãos acessórios da reprodução (próstata, canal ejaculatório e vesícula
seminal) em direção à uretra. Na segunda, há uma progressão do sêmen até o meato
uretral (orifício na cabeça do pênis). A ejaculação, então, carateriza-se pela emissão do
esperma através da uretra, devido a contração espasmódica de alguns músculos da
região perineal.
Após a ejaculação, o homem fica resistente à nova estimulação sexual, sendo necessário
um variável período de tempo para que nova ejaculação aconteça, ocorrendo o que
chamamos de período refratário. Tal período é variável de homem para homem e
aumenta conforme a idade do indivíduo.
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PLANEAMENTO FAMILIAR
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Na consulta de planeamento familiar fazem-se exames, rastreios, prestam-se apoios, mas
estas não são as únicas tarefas possíveis de serem realizadas aquando de uma consulta
deste género:
Prestam-se esclarecimentos sobre o desenvolvimento do corpo da mulher e como
este funciona no que diz respeito à sexualidade e reprodução;
Dá-se informação sobre a gravidez;
Informa-se sobre anatomia e fisiologia da sexualidade e reprodução humanas;
Faculta-se informação completa sobre todos os métodos contraceptivos;
Presta-se apoio clínico, independentemente do método contraceptivo escolhido;
Fornecem-se métodos contraceptivos de forma gratuita;
Esclarece-se sobre as possíveis consequências de uma gravidez indesejada;
Efectua-se prevenção, diagnóstico e tratamento das infecções sexualmente
transmissíveis;
Efectua-se o rastreio do cancro do colo do útero e da mama, quando estes não se
encontrem organizados de forma autónoma;
Orienta-se os indivíduos/casais com dificuldades sexuais;
Orienta-se os casais com problemas de infertilidade;
Faz-se o acompanhamento da gravidez e a preparação para o parto.
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS DISPONÍVEIS
A escolha de um método contraceptivo deve ser uma decisão voluntária e esclarecida
sobre a segurança, a eficácia, os efeitos secundários, a reversibilidade e os custos dos
métodos disponíveis.
Quando se pretende escolher um método contraceptivo adequado há várias questões a
ter em conta:
É eficaz?
É reversível?
É acessível?
Que riscos tem para a minha saúde?
É adequado ao meu estilo de vida?
Para escolher o método mais adequado para cada pessoa são essenciais as consultas de
planeamento familiar. Não é aconselhável decidir um método contraceptivo sem consultar
o médico.
Métodos físicos ou de barreira
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Os métodos contraceptivos hormonais baseiam-se na utilização de produtos hormonais
que provocam inibição da ovulação e consequentemente impossibilitam a fecundação e a
gravidez. Estes métodos podem ser administrados por diferentes vias.
Orais (pílula);
Injectáveis;
Implante subcutâneo;
Anel vaginal.
Métodos intra-uterinos
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Sintotérmico;
Coito interrompido.
Contracepção de emergência
CONCLUSÃO
Outros aspectos do planejamento familiar incluem educação sexual prevenção e manejo
de infecções sexualmente transmissíveis, aconselhamento e manejo pré-concepção e da
infertilidade. O planejamento familiar, conforme definido pelas Nações Unidas e
pela Organização Mundial da Saúde, abrange os serviços que antecederam a concepção.
O aborto não é considerado um componente do planejamento familiar, embora o acesso à
contracepção e ao planejamento familiar reduza a necessidade de aborto.
Às vezes, o planejamento familiar é usado como sinônimo ou eufemismo para acesso e
uso de contraceptivos. No entanto, muitas vezes envolve vários outros métodos e
práticas, além da contracepção. Além disso, há muitos que podem querer usar métodos
contraceptivos, mas não estão, necessariamente, planejando uma família (por exemplo,
adolescentes solteiras, jovens casais atrasando a gravidez durante a construção de uma
carreira); o planejamento familiar tornou-se uma expressão abrangente para grande parte
do trabalho realizado nesse campo. Noções contemporâneas de planejamento familiar, no
entanto, tendem a colocar a mulher e suas decisões de procriação no centro da
discussão, já que as noções de empoderamento das mulheres e autonomia reprodutiva
ganharam força em muitas partes do mundo. Geralmente é aplicado a um casal de
mulheres e homens que desejam limitar o número de filhos que têm e/ou controlar o
tempo da gravidez (também conhecido como espaçamento entre filhos).
O planejamento familiar mostrou reduzir as taxas de natalidade de adolescentes e de
mulheres solteiras.
O ciclo sexual da mulher depende da interação entre hormonas cerebrais e ováricas,
resultando em dois efeitos principais: ocorrência da ovulação e preparação do útero para
receber um eventual embrião. Com este trabalho, ficámos elucidados acerca do
funcionamento do sistema hormonal da mulher e do seu ciclo sexual.
Apesar da complexidade deste tema, foi fácil encontrar a informação necessária.
Concluímos, então, que a regulação hormonal na mulher é muito diferente da que se
verifica no homem, sendo bastante mais complexa. E, ainda, que o padrão de secreção
hormonal e os eventos reprodutivos regulados pelas hormonas são cíclicos.
Assim concluímos o nosso trabalho, conseguimos fazer uma abordagem geral, sobre o
tema que o professor nos deu. Com as pesquisas feitas conseguimos, reunir os dados e
depois fizemos uma filtragem cuidadosa das informações, encontradas.
Com este trabalho, tivemos a oportunidade de conhecer, conteúdos muito interessantes
relacionados a esse tema.
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