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Romeu Kazumi Sassaki __ As Sete Dimensées da Acessibilidade esse inciso foi copiady da, jcagdo do Decreto Federal n. 3298/99, o ctado inciso A 4 eontramao da Politica Nacional de Educasao Especial na da Edueagdo Inclusiva (BRASIL, 2008a)edomovimento poste educacional inclusivo em todos os niveis, assumido em seu art. 2°, paragrafo nico ing . in a compulsiria em cursos regay, Wes particulares de pessoas porta to sistema regular deni. | age 24 “Edvea620" ~ da Conveng sobre os Dinits das psoas com Deficiéncia (ONU 2006. BRASIL, 20088), e também spat. 27*Do Diteito & Educagio” —da Lei Brasileira de Inclusto apessoa com Deficiéncia (BRASIL, 2015). “outro exemplo de barreira progeamitiea contra ”, Ou seja, ele nao se aplica pun} gessibilidade constana Segdo IV, intituladaDoAcesso ao Trabalho”, considerada “incapaz de estuia J doacima citado Decreto Federal n. 3.298, de 20/12/1999, e abrange nto seria tecnicamente vililo J osanigos 34 até 44. Vou analisar apenas os artigos 34 (“Finalidade essa pessoa? Qual profssonl | dapoitea de emprego”) 35 (“Modalidades de insergio laboral”). nto? A matricula compulsiris “Art, 34. E finalidade primordial da politica de emprego a insergdo da pessoa portadora de deficiéncia no mercado de trabalho que nao tém deficitnis | tsuaincorporagdo ao sistema produtivo mediante regime especial sio “eapazes”? & trabalho protegido” (BRASIL, 1999) Este artigo esté mal formulado ¢, por isso, confunde 0 “enfimento de quem queira apicé-to a situagbes coneretss FS iso me obriga a fazer, pelo menos, das interpretagdes- de trabalho” € 8 €ncia que desejem estus 1 Politica Naviow! 1. A “insergdo no mercado 165 Digitalizado com CamScanneromeu Kazumi Sassaki ‘as Sete Dimensies da Acessibiidade incorporagiio ao sistema produtiyy» Aa jira, que independe da adocdo de procedimeniosespeciais com palavras diferentes, Ponan, . coneretizagdo, ndo sendo excluida a possibitidade de liso apoios especiais; Il - colocagao seletiva: processp 4 regular, nos termos das legislacdes trabathisia ¢ , que depende da adogao de procedimentos e apoios pss para sua coneretiza paaprdpia:processo de fomento daacao de wmaou mais pessoas, dissesse: “E finalidade Primordigy & sergio da pessoa portadora ded. ‘ “ fe FeRIMe especial de my, € 11 - promocao do trabalho por 9, euseriaiteiramente cng, dante trabalho autGnomo, cooperativade ou em regime de economia familiar, com vista & emancipacdo econdmica e pessoal” (BRASIL, 1999) Aquicomegaumasériedeeqi eos arespeitodasmodalidades ‘ insergdo laboral. O artigo 35 admite wes modalidades: a competitiva, a seletiva e © trabalho por conta propria. Mas, do ponto de vista téenico, baseado no. processo de reabilitagdo.profissional, essas trés modalidades so todas sional, Neste cus’ | SOmpetitivas. Por que apenas a primeira modalidade foi chamada de ‘também a inci} “Sompetitiva”? A colocagao seletiva ¢ competitiva também, assim Somoo trabalho por conta propria na forma de trabalho autonome € 3 iva. $6 nao sdio competitivos o trabalho em regime de a familiar e o trabalho protevido, 167 Digitalizado com CamScannererated Kazim) Soseats ‘As Sete Dimens6es da Acessibiidage ‘vou analisar as trés modalid a ¥ lades Tomeaday No que se refere 4 modalidade de “colocagan seletiva”, 9 gagdo compettiva” © a “colocagi se ha osemina ave *§8°A entidade que se uiicar do proces de and ster deverd PTOMOWY em pacer com 6 oma m0 tomador aq seriees, programas de prevened de doencas profssona de reigao da copacidae labora, bem assim programas 8 de atagdo regular, nos termyy 4 +86 e diferenciando emg de “procedimentos espesi eign caso corram aclogias Ow Se maniestem guras weidades” (BRASIL, 1999) Muito esquisita esta observacdo voltada especiicamente a ra quanto a seletiva ocomen | “eolocagdoseletiva”. Pois a promogao de “programas de prevengdo itivas. A tinica diferenga exi | dedoengas profissionais e de reduedo da eapacidade laboral, bem podem, no exereicio de | asim programas de reabilitagdo caso ocorram patologias ow se jimento especial ["jornadi | manfestemoutras incapacidades” deve ser uma obrigacio de todos de salirio, ambiente | (eaidade, tomador de servigos, empresas comuns et}, qualquer (te sja a modalidade de inseredo laboral e quaisquer que sejam os ‘nbalhadores [com ou sem deficiéncia}. Detalhe semintico: Neste «50, em ver. do termo “incapacidades”, 0 correio ¢ “defciéncas". [orientagio, supervise rue anxiliem ov perma 0 §1° estabelece medidas ou agdes a serem tomadas somente ‘milardo& “colocagao seletiva” ¢ ao trabalho por conta PROPS: incia social na forma cionais motoras, sensoria® sncia, de modo a.supers possibilitanco « ple ‘As entidades beneficentes de assiste fo tntermedian « modalidade de inserga labora! de [0 referidoinciso tieaes de normalidadt incisos Ie Ill, nos seguintes casos: 169 —_— TELA Digitalizado com CamScannerAs Sete Dimensées da Acessibilidade va" €9 nciso II, 0 taba po, serem considerados competitivos. Estas enidades, am ‘ty foxoteminemesia™ na “comercializacdo de bens ¢ servicos mes (-) em oficina protegida de producao ou terapéuica” eS, eM AE AS EMtidades beng. ts ago de servis, por ening ga dz0ineo (SASAKI, 2007), BdaUeficiencia fisica my | _ Fundamentacao legal € servicos decorrenes “po truarmos de qualquer assunto pertinene pessoas com adolescente & dui otegidla de producao 4 | sina, quer Soja para criar programas e servis, que seja para cabot leis, politicas piblicas © outros textos, & imprescindivel odeservigos” édesciix | jeamos em conta a opinifio das organizagdes de pessoas com ifeita mediante celebragiv | deicitncia. A exigéncia no sentido de que essas onganizagdes @ entidade beneficenie de | xjam consultadas — para se garantir a dimensio programitica da s,noqualconstardarelacio | mesibilidade ~ foi reconhecida ¢ registrada na legislagao federal deficiéncia colocaiosi' | tasikima e também em inimeros documentos mungiais dese a Girada de 70 até os dias de hoje. Seguem-se aqui alguns exemplos jimento equivocaio | (SASAKI, 2008): colocagao seletiva 4? | ODecreto Legislative Federal n, 186, de 9/7/2008, ratificou 35 deixam transpares z emenda constitucional a Convensio sobre os Diteitos or conta propria pol com Deficiéncia, que em seu Preimbulo afirma que os reconhecem [portanto, © Brasil reeonhece} “ave qi eS Digitalizado com CamScannerAs Sete Dimensées da Acessibilidade deficiéncia na elaboracao, execuedo ¢ avaliagio de lticasparaaplicar”|..| Os Estados Partescriardocanais 5 eficazes que permitam difundir entre as organisagdes rc privadas que trabalhan com pessoas com defciinia ssaangas normativos ¢ juridicos ocorrids para a eliminagdo da jrinago contra as pessoas com deficiéncia” (BRASIL, 2001), | ADeclaragiio dos Direitos das Pessoas Deficientes, ONU, giNI9T5, diz: “As organizagdes de pessoas deficientes. podem (05 Estados Pare: | wn fe consultadas em todos ox assuntos referentes aos te pessoas con | disdas pessoas deficientes” (ONU, 1975). por intermédio de su -ADeclaragio dos Direitos das Pessoas Surdocegas, aprovada mConferéncia Mundial Helen Keller sobre Servigos para Jovens ¢ Adultos Surdocegos (16/9/77) ¢ no Conselho Econdmico ¢ Social da ONU) diz: “As pessoas surdocegas tem o direito de ser consultadas “E responsabilidade dos implementagdo da presente Declaragdo; para este fim, ‘adotar todas as possiveis medidas legislativas, téenicas egurar que pessoas com deficiéncia, suas associagdes ‘ndio governamentais especializadas participem na didas” (UNESCO, 1981). 173 Digitalizado com CamScanner‘As Sete Dimensdes da Acessiblidade nacional, regional e internacional. Sua habildade ingen jaa de sua experencie, pode dar contibuccessignticatvas ap janerto de programas € servicos para pessoas com deficiéncia aire sore ose do BIC sia seem conta, a ves proprias _pessoas com deficiéncia deverdo ter uma influéncia samancial para determina eficécia dos programas, servigos pleas, lanejados para o beneficio delas” (ONU, 1983). A Convencio n. 159 - Reabilitagio Profissional e Emprego de {rem as politica. | pesoas Deficientes diz: “As organizacdes representativas de e para thes digam respein | yesoas com deficiéncia devem ser consultadas sobre a aplicagéo da rr dar 0 necessirio pultiea nacional de reabilitagdo profissional e emprego de pessoas com deficiéncia” (ON\ dgfciéneia e sobre as medidas. ‘que devem ser adotadas para promover a De cwperagdo e coordenacdo dos organismos piiblicos ¢partculares que tivo a Pessoas com | puricipam nas atividades de reabilitagdo profissional” (OT, 1983). “em programas ik As Diretrizes para Agdes Prioritirias em Nivel Nacional do ser treinados pars fiom: “As fimedes do drgdo nacional para assuntos de deficiéncia restimular eajudy | deri ineluir: (...) “Apoiar a criagdo de organizagies de pessoas ae suas familias ms SOndefciéncia e adotar medidas para assegurar que tais organizagbes fitagdo e subsequent’ | ham acesso aos drgdos decisérios nos niveis nacional, estadual ¢ a" (ONU, 1984), ria sobre Educagio Especial diz: “Os planos 175 Digitalizado com CamScanner‘As Sete Dimensies da Acessibilidade de pessoas com deficiéncia e em coopera com els devem elaborar una estratégia para odesenvoh ge imine volvimeno ‘organizagdes. [..] Os planos nacionais frateciment? ; 108 nacional spenprpiar ativaconsuioriaentreo fern € as organizagdes jciéncia” (ONU, 1992), cxpsoas.com ei " o Plano de Agio Afirmativa de Naieib 0 Inch 0 desenyyi, izagBES voluntirias. i, “Os governos sao desaiados, em particular, nos paises em desenvolvimento, a paar ocrescimento e desenvolvimento de organizagdes de pessoas camdefciéncia para que elas possam assumir um papel de ideranga sm frmulagdo de politicas nacionais sobre a deficiéncia ¢ no izem: “As organiza ‘plenamente envolvidas» zntacdo, monitorane j@ técnica relaias j planejamento, implementagio, pesquisa ¢ avaliagdo de programas ue visam @ equiparacdo de oportunidades” (REHABILITATION *Pessoas com decixi» | INTERNATIONAL, 1992). “A Declaragiio de Vancouver diz: “Nos exigimos que os pparceirosindispensiv: | gmemantes, legisladores jevitdveis” (OMS.1%!\ | defiiéneia sao verdadeiramente peritas em assuntos de deficiéncia e Implementagie & ] enaseonsultem diretamente envolvendo-nos nos emas pertinentes ‘com Deficiasit ssa experiéncia™ (OMPD, 1992). s sobre a Equiparagio de Oportunidades para pverdio ser plenanest J] reconhegam que as pessoas com Deficigneia dizem: “As organizagdes de pessoas devem ser consultadas quando estiverem sendo 77 Digitalizado com CamScanneras Sete Dimensées da Acessibildage Be TATION ERNATIONAL, 1999), | Pecarapio de Pequim diz: "Nésaeredtamos gu imar povo séeul é uma época oportuna para todos — pessoas cone apeiniade qualquer tipo e suas organizagdse ourasinstuiaes jas, gvernosTocais €nacionais, membros do sistema da ONU as gos intergovernamentals, bem como osetorprvado — seus direto cn i [a] “Os Govern colaborarem estreitamente em wm processo consultivo inclusivo camplo, visando elaboracdo e adogdo de uma convengado }deficiéncia em io | jemacional para promover e proteger os direitos das pessoas com ‘relativosapessoascon | deiciénciae aumentar as suas oportunidades iguais de participagao fesocial”(ONU, 1993) | macorrente principal da sociedade” (PEQUIM, 2000). sisamos partiipar A Declaragio de Madri diz: “Nada sobre mis sem nd HOS 0s niveis e, através &e | (a) “Todas as agdes devem ser implementadas mediante didlogo idos decisivamentecn | € cooperagdo com as relevantes organizagdes representativas de _Nés somos os pri sTRICHT, 1953) gas com deficiense Pesoas com deficiéncia. Tal participaydo ndo deve estar limitada @receber informagdes ou endossar decisdes. Mais do que isso, ‘(Mlodos os niveis de tomada de decisdes, os governos precisam r ou fortalecer mecanismos regulares de consulta € Possibil fem ds pessoas com deficiéncia através de 8 contribuir para o planejamento, implementagao, € avaliagdio de todas as agées.” [..] “A midia deve 179 Digitalizado com CamScanner‘As Sete Dimensdes da Acessibiidage ar oTganizardes de pergy, om io de pessoas com dei, ia a (CONGRESSO EUR, sia em 2004 & ‘Nada Sobre Nos Sem Nés’ 0 tema eoloeg ee dade de uma participagao ati, *. e., ipacdo ativa das pessoas com eo @ planejamento das politicas dos programasque afetam an fu] “A prética de consultar pessoas com defiiénca ¢ etnies de sus OTEAIEAEDES € eid para asseguray qu Z merits resultantes (educagdo, treinamento profssional, amprego, transporte, moradia, servicos legais ¢ sociais, entre urs) rarem 5 seus interesses e necessidades adequadamente” (ol, 2004). sons Para um fortalecimery _ Exemplos teéricos | Participacdo dirs ee dos servigos acs | No campo da educagéo ~ Revisio atenta de todos os programas, leis, regulamentos, ‘€ normas da escola, a fim de garantir a exclusto de isiveis neles contidas que possam impedir ou dficultar ‘plena de todos os estudantes, com ou sem deficiéncia, 181 Digitalizado com CamScannereB Romeu Kazumi Sassaki aN No campo do trabalho ‘ as barreiras invisjye; Eliminagio de todas Visiveis fe ay i liticas: lei inadyertidamente embutidas em politicas: leis, decretos, ong i resolugdes, ordens de servigo, regulamentos ete, “4 No campo do lazer ou turismo Eliminagio das barreiras invisiveis existentes nos decrety leis, regulamentos, normas, politicas publicas e outras Degas escrts barreiras estas que se apresentam implicitamente, mas que na pritis impedem ou dificultam para certas pessoas a utilizagao dos servigas de lazer ou turismo, 182 Digitalizado com CamScanner