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Ãf+doçãDireito internacional público

Direito internacional publico v1 e 2- eduado correia baptista

ebooks.aafdl.pt

https://www.studocu.com/pt/document/universidade-de-coimbra/direito-internacional-
publico-i/resumos/sebenta-dip-bst/10688421/view

https://www.studocu.com/pt/document/universidade-lusiada-de-lisboa/direito-internacional-
publico/resumos/apontamentos-dip-1-resumo-direito-internacional-publico/4004147/view

https://www.studocu.com/pt/document/universidade-de-lisboa/direito-internacional-
publico/resumos/direito-internacional-publico-resumos/7173606/view

coletanea de textos internacionais- Lanceiro e Fidalgo Freitas

Carta das nações unidas, convenção europeia dos direitos humanos, o estatuto do tribunal
internacional de justiça, convenção de viena direito dos tratados de 1969 e 1986, Conv. Viena
sobre Sucessão de Estados de 1978 e 1983, Conve. Imunidades dos Estados 2004

No direito internacional o costume contia a existir. As fontes de direito inernacioanla são


primitivas

Fontes principais de direito internacional- o costume ( única fonte de direito univerdal que
vincula todos); o tratado ( apesar d enão passar de um contrato ( modos de criações de
obrigações, que podem ganhar virtude geral e abstrata, mas que so vincula a quem concede)

As fontes são primitivas

Os atos jurídicos unilaterais ( organizações internacionais por exp) podem ter alguma relvancia
no DI. Uma lei interna, em casos pontuais pode ser aplicada em outros estados.

O direito internacional ou é :

 O costum é incerto e suscita duvidas


 So vincula os estado que so concordaram com eles

Recesso- abandono unilateral do contrato

Ato: atos de seres humanos- decisões e vontades do ser humano

Fatos: factos naturais ou de entidades não humanas

Atos: existem atos que produzem efeitos jurídicos porque o direito lhe concede esse efeito, e
são atos intencionais- contrato.

As leis são os atos juridicos mais importantes

Existem atos que não são intencionais e que são irrelevante juridicamente
Um ato jurídico é aquilo que o direito lhe confere eficassica jurídica, que produza efeitos.

Os juízos jurídicos so incidem sobre atos

Os atos juridicos que produzem efeitos não intencionais- responsabilidade ( dever de


indemnizar)

Existem consequências o direito atribuiu a certos atos pois estes foram intencionais, mas
existem efeitos que não foram intencionais.

Atos juridicos intencios- geral&abstrato e individual&concreto

O direito baseia-se e regula a sociedade com regras gerais e abstratas ( são estas regras que
permitem controlar os atos individuais e concretos. Permitem impredir que esses atos se
tornem em atos arbitrários)

Mesmo costume se forma a partir de uma acumulação de atos.

Abstrato- necessita que p numero de pessoa seja indertminado e inder«terminavels- o numero


de destinatários possível é indeterminável

Uma cosa são os art do dr, os preceitos- outra coisa são as normas que nós esxtraimos ao ler o
texto a partir da interpretação. Aquilo que está escritoe aquilo que é a regra jurídico podem
ser diferente, pois pode não ser claro.

Nós extraímos a regra pela interpretação de textos ou pela interpretação de factos

As regras jurídicas formam-se por meio de atos de vontade (DL, Leis da AR) contém precieitos
gerais e abstratos.

O comportamento humano também pode criar regras juiridicas- com as setenças dos tribunais,
essas , através da interpretação, vao criar regras costumeiras.

Se a regra for costumeira à partida a lei é universal.

Quer em diretio interno quer em direito internacional a pratica das sentenças dos tribunais vai
evoluindo

O comportamento por parte de uma autoridade pode criar regras jurídicas. É o que permite à
AR criar regras por sua vontade

O comportamento humano so pode criar regras se lhe for atribuída a comptencioa de criar
regras
Aulas praticas:

DIP- Direito eurocêntrico, direito interestadual.

Estado-forma de organização do poder polilico

Os dois grandes topos de sujeitos- estado suberano e a organizações internacionais


(destinatários)

DIP não regula as relações internos, mas o dip contemporâneo tem o como destinatário o
sujeito, mas como muita pouca destinação.

O individuo começa emergir como sujeito de dip, mas ainca com a capacidade de dip muito
reduzida

Direito contemporâneo é um direito plurinormativo. Um estado pode estar viv«nculado pelo


seu direito interno, por norma do DUE e pelo DIP

A nossa constituição recebe o dip para o nosso direito interno, como se nacionalizasse o DIP.
As normas que surgem no dip entram para dentro do nosso DI, entram para a nossa pirâmide,
e passam a ser nacionalizadas

Aula teóricas:

O sistema de regra geral e abstrato atinge-nos como direitos subjetivos, apesar de outros so
nos atingem cnforme as circunstancias.

DIP- é uma ordem jurídica autónoma do direito português.

Como se distingue o DINternacional do DInterno?- DInterncional regula estados, organizações


internacionais, pessoas coletivas, movimentos armados.

Sujeito de direito internacional- entidade que goza de direitos e deveres à luz de um


determinado ordenamento jurídico. Nós indivíduos, somos pessoas jurídicas, à luz do direito
internacional

U sujeito internacional- é um individuo, pessoa coletiva ( ficção jurídica que se atribui direitos e
dever a um conjunto de pessoas ou patrimónios: por exp o Estado), que goza de direito e
deveres internacionais.

A pessoa coletiva surgiu para proteger um determinado património (Estado- zsujeito de direito
internacional). A fig da pessoa coletiva tem um fundamento económico ( sociedades
comerciais)

Critérios estruturantes da definição de DIP ( pdf)


a) Critério da estadualidade dos destinatários – DIP seria o conjunto das normas que regulam
as relações entre Estados soberanos. Crítica: não houve um momento em que, na história do
DIP moderno (desde o séc. XV), este regulasse somente os Estados.

b) Os sujeitos de DIP é que forneceriam o critério para delimitar este Ordenamento – DIP é,
nesta conceção, o conjunto das normas reguladoras das relações entre sujeitos. Crítica: é o DIP
que determina os seus sujeitos, logo, ao depender-se a determinação do DIP destes, envolver-
se-ia num ciclo vicioso.

O dip é o direito da comunidade interncional- mas também não nos diz nada.

c) Noção sociológica/Comunidade Internacional – DIP é o ordenamento regulador da


Comunidade Internacional. Crítica: a Comunidade Internacional não é um conceito puramente
sociológico, independente de qualquer valoração jurídica. Tentar explicar o que é o DIP com
esta definição levar-nos-ia a outro ciclo vicioso, pois o próprio DIP não é claro quanto ao que é
exatamente a Comunidade Internacional; o DIP já não é atualmente o único Ordenamento
regulador da Comunidade Internacional; este critério leva-nos para as mesmas entidades dos
dois critérios anteriores (os Estados ou todos os sujeitos de DIP

dip é aquele que regula relçoes interncionais: d) Em função da noção de relações


internacionais – Ordenamento regulador das relações internacionais. Critica: as relações
internacionais não podem limitar-se às relações entre os Estados. Existem realaçoes
internacionais, so marginalmente é regulado pelo o direito internacional

o direito internacional publico é criado por entidades publicas já o pribvado é criado por
entidade privads.

DIP- criteito das fontes é o que distingue o dip do di.

São as fontes que destiguem estes dois tipos

- o DI é criado pela organização armada que tem o monopólio do uso da força que lhe permite
criar o direito interno de foram unilateral e que vai vincular todas as pessoas que se eocntram
sobre a jurisdição do estado

O DIP é baseado em fonte próprias, e com base no costume no tratados. Os atos juridicos
unilaterais so podem ser utilizados com base no tratado ou de uma ordem costumeiras. É um
conjunto de normas costumeiras e de tratados. O essencial do DIP é que este é baseado em
normas costumeiras que não podem ser alteradas so por um estado. Todas as outras normas
so são internacionais se o costume as considerar como tal.

O dip é o conjunto/sistema de normas costumeiras criadas e alterdas pelos estados


coletivamente, bem como toadas as restantes regras classificadas internacionais devido a
essas regras costumeiras, designadamente por ficarem protegidas pelas regras de
responsabilidades internacionais.
Opinion iuris- opinião jurídica ( o facto dos esatdos estarem convencido que aquilo é uma
norma costumeira)

A imitação está na base da nossa socialização, sendo a base do costume.

A separação de poderes é importante pois delimita os poderes do estado

O costume é baseados em pratica, e em opinio iuris.

A pratica- (que atos é que compõe a pratica) todos os atos de um estado- ato imputável. A
pratica composta por atos diversos (lei internas, sentenças de tribunais internas, notas
internas, declraçoes à comuniaçao social, sentenças judiciais internas, tratados, declraçoes
gerais e abstratas/ individuais e contretas, declarçoes das redes sociais) têm que incidir sobre a
matéria revelante internacionalmente.

A pratica tem que partir de um órgão de um estado, tem de ser estadual e publica- atos
escondidos não são praticas. Sobre matéria relevante

Como é que uma pratica foram uma norma costumeira- a generaliudade, a reiteração, e a
consistência.

Para se formar uma normal costumeira é necessário que todos os estados apoiem a
norma????- um estado poderoso tem um peso que um estado pequeno não tem (um estado
poderoso pode fazer com que a norma não se torne costumeira, ou atrasar a formação da
norma)

Regra do objetor persistente está relacionado com a generalidade- s eum estado desde o inicio
da formação de uma norma costumeira se opuser desde o inicio ficam abstraídos de a
cumprirem- mas isso não ocorre>; a única coisa que pode acontecer é atrasar a formação da
norma- era ir buscar a teoria do tratado tacito, pois quem não concorda com um tratado tacito
não tem que cumprir. (teoria par tacito?)

Pequenos estados e médios estado podem atrasar a formação de uma norma, e grandes
estados podem quase? impedir a formação de uma norma.

Quanto maios poder que um estado tem e apoia uma norma, mais convincente é para os
estados menores apoiarem essa norma, fica mais credível

A reiteração pede ao estados que repitam os atos de apoio ao ato costumeiro para confirmar a
sua adesão e confirmar que a norma faz sentido.

A regra costumeira ou se forma para todo ou então não se forma para ninguém, a menos que
estejamos perante um costume regional.

Um costume nuncs se pode formar em menos de 5 anos (mínimo dos mínimos), 10 anos
(critério da reiteração) já é um prazo se houver um apoio em massa à norma, e não houver
estados grande e médios e contestar (noa pode haver oposição relevantes e apoios muito
significativos). O normal é formarem em 20 anos.
Umm tratado tacito- porque não há declaçoes explicitas, mas cosntitui uma proposta e
aceitação expressa. Não existe um apoio expresso ao tratado. Existe um apoio não verbal ao
tratado

A consistência remete para a coerência para uma noma- se uma determinada regra tiver tanto
apoioante como opositores, não há uma consistência.

Art 3º- convenção de viena sbre o direito dos tratados- validade de tratados sem forma escrita

Aula pratica:

Fontes de DIP: art 38º do ETIJ

O que compõe o dip são as normas (padroes de condutas obrigatórios e vinculativos (as regras
e princípios são tao direitos quanto os outros, mesmo do valor hierárquico)), que podem ter
características diferentes: regras e princípios..

A norma tem como características a generalidade das pessoas (alcance) e a abstração da


situação regulada (conteúdo)

Princípios: são normas que abrangem assuntos mais importantes, protegem um valor jurídico
que é fundamental, mas em regras estão redigidos de uma maneira muita aberta (leva a que a
interpretação desse principio leve a origem a muitas regras), e tem uma formulação aberta.

Por ter uma formulação aberta, os princípios desdobram-se em regras.

Entre regras e princípios há um valor diferente hierárquico. Principio mais importantes que
regras

Atos jurídicos são individuais e concretos.

ETIJ (convenção entre estados)- parte integrante da carta das NU, é um anexo à carta das
nações unidas

Tribunais que regulam litígios entre estados (art 34º nº1)

Nações unidas (depois da 2ºGM) vem a suceder a sociedade da nações (criada depois da 1º
guerra mudial, que acabou com o tratado de versalhes)

O dip contemporâneo vai dar muito mais importâncias às normas escritas e multilaterais

Art38º- Fonte de dip formal- processo de criação de normas (tratados onde se retiram as
normas que foram criadas)

O costume é um processo de criação/revelaçao de normas


Os pactos são para se cumprir

Os princípios gerais de direito não tem que estar escritos.

Alínea d) jurisprudência- repositório das decisões judiciais E a doutrina

O dip não compela à juriprudencia fonte principal de direito, so como mieo auxiliar, como
também a doutrina. Fontes mediatas

Costume e tratados não têm valor hierárquico distintos- vai depender se se tratar ou de
princípios ou normas, estes e que têm valores hierárquicos distintos.

O processo de regualçao de tratados é o costume

Os costume pode derrogar normas de tratados, exceto aquelas normas que exprimem
princípios, se veio em virtude de uma fonte costumeiras.

Os princípios não podem ser revogados nem excluídos (os princípios tem que se respeitar unns
aos outros) , o que não se aplica para as regras, pois essas podem se revogar uma às outras

Dimensão axiológica do costume: o costume fundamenta-se em valores que estão acima da


vontade dos estados. Uma norma costumeira não é obrigatoris porque os estados, por
vontade própria, criar aquela norma. As normas costumeiras não Êm génese na vontade dos
estado

O costume como se baseia em valores gerais ou comuns à sociedade internacional,tem uma


ideia que ultrapassa aqueles que a adotram. Vai ser vinculativa para todas-

Os tratados podem ter génese na vontade dos estados. ( o tratado so vincula quem assinar o
tratado)

Segunda um visão jusnaturalista, osprincipios costumeiras, vao ter aplicação universal. Mas
poe-se em causa se não há normas costumeiras local ou regional.

Costume é constituído por : uso/pratica (corpus), espiritual( subjetividade) (animus)

Praticas reiteras com convicção de obrigatoriedade

Caso pratico:

Caso prático n. ° 1
No dia 10 de Dezembro de 1982, ao fim de muitos anos de lentas negociações, 119
Estados assinaram, em Montego Bay (Jamaica), a Convenção das Nações Unidas
sobre o Direito do Mar. Esta convenção entrou em vigor internacionalmente no dia 16
de Novembro de 1994.
Uma das normas da convenção consagra um direito de passagem inofensiva de
navios de guerra estrangeiros pelo mar territorial de outro Estado, sem necessidade de
concordância prévia deste.
Em 1983, o Peru - que não ratificou a convenção - impede um navio de guerra chileno
de passar pelo seu mar territorial, invocando a necessidade de prévia concordância
para o efeito.
Na sequência destes factos, o Chile intenta uma ação junto do Tribunal Internacional
de Justiça no sentido de ver infirmada a licitude desta prática, argumentando que
existe um costume atributivo do direito de passagem inofensiva por parte de navios de
guerra estrangeiros. O Estado peruano replica, advogando que não é parte signatária
da convenção de Montego Bay, que sempre se manifestou contrário à aprovação
desta norma (2), e que não é possível fazer prova do elemento material ou fáctico
desta eventual norma costumeira, pelo pouco tempo decorrido desde a aprovação da
convenção em que está contida (3).
Entretanto, imagine-se que, em 2012, o Hawaii se tornou um Estado independente.
Poucos meses depois da respetiva independência, um navio de guerra mexicano é
também impedido de passar pelo mar territorial do Hawaii, com o argumento de que,
sendo um novo Estado, não se encontra vinculado a um costume preexistente.

Resolução:

Tipo de fonte (arti 38º)-fornte formal (tratados)

Norma de fonte convencional: tudo sobre convenções

TIJ (art 34º) aplica as fotnes do art 38º

Saber se a norma que consta de um tratado, a sua fonte não vem do tratado, mas ism de um
direito costumeiro.

Qual é discurso do tempo relevante para ser uma pratica reiterada.

Opinion iuris

Âmbito de vinculação de um costume aos estados que se tornem/forme independentes depois

Resolução do Caso prático

Depois de muitos anos de negociações, 119 estados assinaram a Convenção das nações unidas
sobre o Direito do Mar. esta convenção só entrou em vigor internacionalmente em 1994.

Em 1983, Peru que retificou a convenção, isto é não aprovou e não retificou, a qual ainda não
tinha entrado em vigor, impede um navio chileno de passar pelo seu mar territorial, invocando
a necessidade de prévia concordância para o efeito. O chile, na sequência deste facto, intenta
uma ação perante o TIJ, em virtude de mostrar a não confirmação desta prática.

Estamos perante, segundo o art.º 38º do ETIJ, de uma fonte em sentido formal, pois é
considerada como uma fonte enquanto modo de formação de normas jurídicas. Dentro das
fontes em sentido formal estão consagrados os tratados e os costumes. Os tratados são
“regras expressamente reconhecidas2 pelas partes no litígio. Isto é, o tij pode aplicar normas
criadas por um tratado a Estados não partes, desde que estes as tenham expressamente
aceitado.
Segundo o estatuto do tribunal de justiça, no art38, o tribunal tem como função decidir em
conformidade com o direito internacional as controvérsias que lhe forem submetidas, e para
tal aplicará as fontes definidas nas alíneas do art 38. A convenção das nações unidas, é uma
norma de fonte convencional, art.º 38 alínea a), e esta será aplicada segundo o art 34 do ETIJ.

1. Na sequência destes factos, o Chile intenta uma ação junto do Tribunal


Internacional de Justiça no sentido de ver infirmada a licitude desta prática,

argumentando que existe um costume atributivo do direito de passagem


inofensiva por parte de navios de guerra estrangeiros. O Estado peruano replica,

advogando que não é parte signatária da convenção de Montego Bay (1), que
sempre se manifestou contrário à aprovação desta norma (2), e que não é possível

fazer prova do elemento material ou fáctico desta eventual norma costumeira,


pelo pouco tempo decorrido desde a aprovação da convenção em que está

contida (3).

o facto de o Peru não fazer da convenção de Montego bsay, ele terá que cumprir os pressuspostos
estipulados, uma vez que esta convenção foi originada pela norma costumeira, sendo por isso uma
norma convencional.
Norma convencionais podem ou não ser oriunda de uma pratica costumeira, e sendo por isso
necessário analisar elementos positivos e negativos para que esta norma tenha carater
costumeiro.

As normas convencionais são um meio essencial para se conhecer o Direito costumeira. Nestas
encontram.se soluções que os autores consideraram mais adequadas e, portanto, em principio, aptas a
ser recebidas pelo Direito Costumeiro. Se se tratar de normas decorrentes de um tratado multilateral
geral, a sua adoção constitui um elemento de pratica costumeira, da maior importância. Assim, um
tratado pode ser meramente declarativo de uma norma costumeira.
Caso o Peru utilize a regra do objetor persistente, que diz que um Estado poderia escapar-se à
obrigatoriedade de uma norma costumeira sob condição de a ter rejeitado de forma consistente e
persistente durante o seu período de formação, esta não será válida. Se assim fosse, o DIP costumeiro
geral não seria universal pois existiriam Estados vinculados e outros não vinculados, se tivessem sido
objetores persistentes. Daí não se poder concordar com esta tese que bilateraliza e relativiza a
obrigatoriedade do DIP costumeiro geral. A maior parte da doutrina não concorda com esta tese, tal
como jurisprudência e prática dos Estados, dado que quando está em causa uma norma costumeira que
põe em causa um interesse comum nenhum Estado por mais poderoso que seja, a pode colocar
unilateralmente em causa.
1. e que não é possível fazer prova do elemento material ou fáctico desta eventual
norma costumeira, pelo pouco tempo decorrido desde a aprovação da convenção em que
está contida (3).
Neste caso, mesmo antes de ser aprovada a convenção, já havia uma prática sobre a passagem
inofensiva de navios de guerra estrangeiros pelo mar territorial de outro Estado, sem
necessidade de concordância previa, ficando em causa se esta prática é considerada uma norma
costumeira, e para tal, tem que se verificar se elas cumpre todos os pressupostos.

O costume, artº 38, alínea b), é uma prática social reiterada com convicção de obrigatoriedade,
e é constituída pela prática, também dominada como elemento material, (o uso, um
comportamento por açao ou omissão) e pela convicção de obrigatoriedade, opinio iuris. O
elemento material, é o mais enraizado do costume, e manifesta-se mediante a existência de
uma serie de comportamentos com um determinado sentido e que já é muito antiga.
A norma costumeira tem que provir de um costume e tem que atender a um elemento material
e a outro espiritual, como já acima referido. A prática é constituída por pressupostos,
características para que um ato para poder ser considerado como pratica costumeira, e por três
fundamentais elementos para ser considerada como norma costumeira, a reiteração, a
consistência, e a generalidade.
Os pressupostos encontram-se presentes, como é o caso da estadualidade (falar) já que é
praticada pelos Estados e da publicidade uma vez que esta prática é pública e oficial, conhecida
pelos diferentes Estados; assume que isto corresponde ao que deve de ser, o que é xigido e que
é imposto pelo direito.
Desde logo, é necessário que a pratica seja gera, como declara o referido art 38, alinea b) do
ETIJ. A generalidade da prática significa que esta tem de ter sido praticada por vários estados, o
que neste caso aconteceu, pois, passados longos anos de negociações o elevado numero de
estados aprovou a declaração. Também, neste critério, importa o peso de cada Estado
(relevância da praticas dos países desenvolvidos (destaque para aqueles que pertencem ao
conselho de segurança) é superios em relação aos países em desenvolvimento)67. Para alem
do requisito da generalidade, a pratica costumeira deve ser reiterada. É a reiteração que
permite a generalização da prática, testar o grau de adesão dos Estados (consistência) e a
justeza da norma enquanto conduta. Esta prática, não só foi assinada como convecção
passados muitos anos de negociações, e tinha vindo a ser praticada com muita antecedência,
também so passado 10 anos é que entrou m vigor em forma de tratado, e por isso vem sido
praticada à muito tempo. Um costume nunca se pode formar em menos de 5 anos (mínimo dos
mínimos), 10 anos (critério da reiteração) já é um prazo se houver um apoio em massa à
norma, e não houver estados grande e médios e contestar (noa pode haver oposição relevantes
e apoios muito significativos). O normal é formarem em 20 anos. O terceiro requisito consiste
na consistência, e estipula que os estados apoiantes da norma costumeira emergente devem
ser coerentes na sua adesão. Não se podem limitar a apoiar a norma em declarações verbais e
posteriormente, na realidade, adotarem condutas desconformes, tratando-se, assim, de um
comportamento consistente uma vez que é uma prática clara que não se altera de acordo com
as circunstâncias.

Falar na opinion iuris


Estando provado o uso, o tribunal pressupõe que exite uma convicção de obrigatoriedade.
Cabe ao estado quediz que não existe uma covicçao de obrigatoriedade provar.
Para efeitos de prova so relevam factos objetivos, comportamento seja por açao ou omissão.

Assim sendo, existe um costume que dita que não se pode impedir um barco de passar em
águas territoriais, logo o Peru está a incumprir a norma.
O argumento do Perú, de que é necessário a concordância prévia para a passagem de navios de guerra
no seu mar, é invalida pois, estando perante de uma norma costumeira, essa norma vincula os Estados
da Comunidade, independentemente de cada um destes ter participado na sua formação ou de ter dado
o seu consentimento em relação a esta.

Entretanto, , em 2012, o Hawaii se tornou um Estado independente. Poucos meses depois


da respectiva independência, um navio de guerra mexicano é também impedido de passar
pelo mar territorial do Hawaii, com o argumento de que, sendo um novo Estado, não se
encontra vinculado a um costume pré-existente.

O hawaii está vinculado ao costume pré-existente, pois, é costume geral e universal,


independentemente de se ter tornado num estado independente. Por isso está
automaticamente vinculado a todas as normas costumeiras e não se pode opor.

Quando existe a confirmação de um novo Estado, implica reconhecer que temos um povo,
território e poder politco organizado.

Art 38 da convenção de viena

Tratados, normas convencionais- pag 128 e seguintes

Aula teórica:

Principios gerais de direito: estão consagrados como fonte do direito internacional publico
(art38 nº1 alinea c))- foi adotado em pleno colonialismo.

O direito existe porque ele oferece clarezas quais são os nossos direitos e deveres.

Dip é direito positivo e baesado nas decisões e praticas do estado.

PGD são uma fonte subsidiaria em que se devem recorrer nas abstinências de tratados.
Pgd são baseados no DInterno. Se existeriem regras comum aos diversos sistemas do direito
interno, estas podem ser aplicadas.

TIJ- nunca lhes atribui imporatancia, muitas vezes ignora-os

Poribiçao do uso da força- principio mais importante da civilização

Equidade- aplicação de processos subjetivos em que as partes confiam no juízes- não é fonte
de dip

A jurisprudência é importantíssima- considerada como praticas dos Estados. Mas emsmo a


jurisprudência internacional é consierada pratica do estado pois consentiram
antecipadamente. Vai ser fonte do costume, não é fonte autonoma.

A doutrina pode redigir a norma jurídica, e determinar o seu conteúdo, se esse conteúdo for
aceite pelo estados. E assim convertem essa opinao jurídica em normas jurídicas.

Tratados-Contratos- acordos

Aulas praticas:

Portugal é muito amigo do dip. Art 8 do crp- norma de recessão do dip para o direito interno
português (so recebe direito universal e geral, e ainda o direito regional europeu e local ou
bilateral)- muitos dos princípios e normas vêm de fontes costumeiras.

Art 8 nº2 da crp- fala sobre a relação do interno português com os tratados internacionais.

Pacta sunt servanda - art 26 da convenção de viena

(vigora o direito internacional em relação ao direito interno)

Art 27º- não se pode usar a desculpa, quando se viola algo internacional, devido ao nosso
direito interno.

Uma lei da AR, DL, não podem violar o DIP

Ler o preambulo da convenção de viena 1969, ler as definições do art 2º, 3º,7º,9,10º da CV,
Tratados: ao contrário do costume, cujo o modo de formação no está regulado em lado
nenhum, pois é um modo de formação de direito internacional e interno, os tratados são um
modo de formação de normas especifico de direito internacional publico.

O direito internacional publico contemporâneo decidiu passar a escrito aquilo que já estava
sedentarizado pelo costume .

A conclusão internacional de uma convenção internacional tem várias fases.

A vinculação do estado português, de acordo com a constituição cabe a vários órgãos de


soberania.

Os tratados de acordo com a Convenção de viena (a cv não se aplica a esse tipo de tratados)
não são entre um estado e uma organização internacional (sujeito de dip)

ETIJ; uma ata; pacto, protocolo, acordo internacional, convenção internacional- é um


tratado

CV não se vai aplicar a todas as convenções internacionais.- art3º explicação/resolução dos


acordos e convenções internacionais que não estão submetidos à CV.

Os princípios de direito costumeiro gerais e universais estão consagrados na CV, mas não
significa que o seu âmbito de aplicação tem que ser aquilo que a CV diz (art3º alínea b))

Um trtado em sentido formal é fonte de direito quando o seu efeito consiste na formação de
normas e não na tradução de normas vindas anteriores (costumeiras)

O estado internacional estado tem capacidade jurídica para agir no âmbito internacional (a
capacidade jurídica traduz-se em 3 faculdades : ius tratis; legacion; ius beli.(o estado já não
tem esse ultimo direito)

Os estados podem criar acordos, alternativa quando retiram o direito aos estados de fazer a
guerra, para regular os conflitos e caso sejam violados recorrem ao TIJ.

Conselho de segurança tem um papel importante em relação ao uso da força e guerras.

Negociações, adoção e autenticação do texto- sequencia de reuniões entre os


plenipotenciários para discutirem sobre os textos. Se não houver acordo não há em regra
tratado- só passam as clausulas que reunirem acordo.

Plenipotenciários art 7º nº1- quem pode intervir na adoção, autenticação de um texto de um


tratado. – so pode quem apresenta plenos poderes adequados (art 2º alínea c)); ou alínea b)
o estado sempre agiu em conformidade em considerar certa pessoa como o plenipotenciário
apesar de não possuir uma carta de pleno poderes.; ou nº2 alínea a) apareça o PR- chefe de
estado; PM, Ministro dos negócios estrangeiros- governo (não precisam de carta de pleno
poderes)- mas no direito interno existe uma violação ( a nossa constituição diz que é o governo) ; alínea
b) embaixadores não precisa de carta para adotar um tratado entre Portugal e o pais onde ele
é embaixador., alínea c) em contextos específicos numa organização ou órgão.

Conferencia internacional- reunião diplomática ou de representantes de estados, onde muitos


dos tratados multilaterais ou gerais são negociados ou adotados. (os estados também enviam
representantes dos estados creditantes; embaixadores de estados junto de organizações
internacionais)

Art8- um ato praticado por alguém que não é plenipotenciário não produz efeito jurídico, a
menos que seja posteriormente confirmado pelos Estados.

O plenipotenciário da alínea b e c) não são plenipotenciários para a fase da vinculação.

A adoçao de um texto de um tratado (art 9)efetua-se pelo consentimento de todos


(unanimidade nº1)- exceção nº2 maioria qualificada.

Autenticação -art 10º

Assinatura sujeita a autorização posterior de alguém- assinatura ad referêndum.

Com exceção do chefe de estado; governo e ministro dos negócios estrangeiros, os outros
órgãos só podem negociar e adotar o teste, não podem nem assinar nem vincular.

A seguir à adoçao vem a assinatura e depois o ato de vinculação

O art 9 da CV aplica-se a todos os tratados-

tem que ser adotado por unanimidade (art 9 n1) entre 1 a 9 estados

tenm que ser pela regra dos 2/3 (art 9 nº2)- entre 10 e mais estados

Um tratado bilateral nem sempre é um tratado entre duas partes.

Um único tratado (instrumento jurídico) pode conter vários tratados

Um tratado é qualquer acordo baseado no dip, qualquer acordo cujo a violação implica
responsabilidade internacional.
Qualquer acordo entre entidades com capacidade autónomas para celebrar tratados, são
automaticamente tratado (Estados e organizações internacionais, entre certas circustancias
grupos armados também podem)

Qualquer acordo entre órgãos de um estado, estado e uma organização internacional, ou


entre organizações internaiconais é um tratado.

Desde que não seja um acorod meramente politico estamos perante um tratado.

Um órgão do estado, é qualquer individuo que esteja ao serviço do esatdo à luz do direito
interno. Mas também pode ser uma órgão de facto, que à luz do direito interno não é um
órgão mas cumpre funções.

Indiviuos que atuam em nome do Estado- órgãos

Quais dentro dos órgãos do esatdo pode celebrar tratados.´art 7 na CVDT- pode vincular um
estado ao celebrar um tratado

Art7 cvdt- plenipotenciários- ou gozam uma presunção automática de plenos poderes, isto é,
que gozam automaticamente de poder para celebrar tratados.- competência DE VINCULAR UM
ESTADO nas relações internacionais- órgão: chefe estado, chefe de governo, e o ministro dos
negócios estrangeiros.- tem competência e onde podem vincular o estado aos tratados.
Podem autorizar outros órgão com uma assinatura a fazer o mesmo- esta autorização chama-
se plenos poderes (assinar, retificar, autorizar vincular um tratado)

Os embaixadores podem adotar, negociar e concluir um texto em relação ao estado recetor-


não fala em assinar, nem retificar- não pode vinvular o estado- art 7 nº2. Parapoder fazer mais
precisa de uma autorização escrita do estado.

Os representantes acreditados numa conferencia internacional, organização ou órgão podem


apenas negociar e adotar um texto- não mais que isso (qualquer ato posterior de vinculação)

Estes gozam de plenos poderes para adotar, negociar o texto.

Na convenção a definição de tratado abrange tudo, o que noa acontece no nosso direito
interno

O que é que acontece se alem de negocaiar o texto, assinar o texto sem autorização e vincular
o eatdo ao trado?- art 8- necessita de uma autorização, confirmação do ato e vai ter efeitos
desde a assinatura do embaixador, mesmo que tenha sifo confirmado 1 mês depois pelo chefe
de estado.(o chefe de estado, ou outro, confirma essa assinatura)- caso não seja confimardo
pelos órgãos com competência automática para vincular tratados o tratado é ineficaz.

À luz do dip, um chfe de estaod (ou um dos outros) pode assinar um tratado sem dar a
conhecer, mas à luz do direito interno, na nossa constituição não se pode. Os tratados tem que
ir à AR para serem verificados previamente e dps o chefe de estado tem que retificar o tratado.
O presidente não pode vincular sozinho o estado.- (art 8 nº2 da crp)

Portugal não pode vincular-se por uma mera assinatura do tratado

À luz do direito interno o presidente não pode assinar, negociar tratardos, so pode ratifica-los,
so pode praticar o uktimo ato.
Aprovação do governo

Aprovação da AR

Aprovação da Ar, RATIFICAÇAO DO PR

À luz do direito interno- acordo internacional- forma mais simples que a constituição admite
de vinculação do estado português a uma convenção internacional- o estado de vinculação
ocorre por via da aprovação (quem é que pode aprovar?- a AR ou o G.

A crp exige no tratado internaciol (tratado soleneà luz da nossa consittuiçao ) um processo
mais exigente- aprovação da AR e ratificação do preseidente da repoublica- so ai o estado
português mostrou a sua vontade de vincular

Ratificação- é subscrever, dar efeitos juridicos

O presidente não pode vincular sozinho o estado.- e se o fizer? Isto coloca alguns problemas

Nos art 46 permite em algumas circusntancia usar isso a favor para a anulidade do tratado,
mas há uma violação do direito interno. Mas na maioria do estado não há nada a fazer, o
estado fica mesmo vinculado, apesar de haver uma inconstitucionalidade. (art 27- o estado
não pode invocar o seu direito interno para anular a sua vinculação ao tratado)

Quando um estado vincula-se o seu efeito é pacta sunt servander. Não podem utilizar a
desculpa do art27, excepto os casos do art 46

Art9º- adoção do texto do tratado (fase que se segue às negociações- ato que dá por
determinado o ato das pl e fixa o texto final do tratado) o acorod unanimo do texto do tratado
é a adoçao do texto~.

Conferencia internacional- a adoçao do texto dá-se por 2/3 dos estados votantes ou então
pode estabelecerem a regra do consenso.

O que é uma conferencia? –

Art20 faz uma distinção entre tratado multilater geral e restrito

A adesão é uma forma de vinculação e um tratado que já está à muito tempo em vigo, que já
está a produzir efeitos juridicos- vinculação por parte de um estado que não fez parte na
formação de um tratado.- pode-se aderia a uma convença que há luz no nosso direito interno
através da aprovação do AR ou do GOV ou da ratificação do PR

Os ato de manifestação que o estado quer se vincular soa atos internos- para que essea tos
ganham projeçao de conhecimento internacial tem de ser dado a conhecer às outras partes.
(não é logo no dia que é ratificado que o estaod fica logo vinculado ao dip)- esses atos podem
ser feitos diretamente notificando os outros estados a sua ratficaçao, pode ser feita por troca
dos instrumentos físicas (as partes trocam os intrumntos vinculativos fisicament0), ou
depositário( é a pessoa que fica responsável por centralizar toda a papelada, centralizar os
atos de vinculação (aprovação ou ratificação) por todas as partes) -a entrada em vigor depende

Reservas: (o estado A fez uma declaração; o estado A no momento da assinatura entregou um


documento a dizer…)- normalmente é uma reserva

Reservas- (art2 nº1 alinea d)- é um ato unilateral não autónomo, pelo meio do qual um estado
modifica os preceitos presentes num tratado multilateral- não são admissíveis reservas num
tratado bilateral (tem que voltar a abrir negociações).

Parte do texto tem que ficar intacta, não pode ser modificada. Só vai ser modificada a parte
daquele que coloca a reserva. A reserva só afeta as relações do estado para com os outros. A
relação entre os outros estados nunca será afetada- art 21º nº2-

Princípio da reciprocidade das reservas- a reserva que um estado colocou também pode ser
invocada pelos outros estado contra o estado que colocou a reserva. A reserva afeta em
ambos os sentidos. (história das exportações das maçãs)

A reserva deve sempre restringir limitar o sentido tratado ou ainda exluir a aplicação do
tratado.

Declarações interpretativas- o estado entende que o art significa isto. Quando é que é uma
reserva?- quando irá afetar a eficácia do tratado em sentido restritivo (será uma reserva)-

se faz uma declaração interpretativa que amplia o âmbito do art (o tratado diz mais do que
diz)- não faz uma reserva)- para o professor não é uma reserva porque não restringe mas sim
amplia.

É importante quando o tratado proíbe reservas, faz-se declarações interpretativas. (se o


tribunal não concordar com a interpretação, a declaração não serve para nada)

Declarações políticas- pode ser também uma reserva. Poderá afetar os efeitos (afetar a
eficácia) do tratado entre as partes. não afeta o conteúdo, mas sim os seus efeitos. (quando
um estado diz que o tratado não vai entrar em vigor devido à presença doutro estado)

Uma declaração politica de não reconhecimento não é uma reserva.- não afeta a eficácia do
tratado. Vai continuar a produzir efeitos nos mesmos termos. (quando diz que não reconhece
um estado como estado)

As reservas podem ser aceites de forma expressa e tacitamente e o silencio (art 20 nº5)

As reservas podem ser livremente revogas e as aceitações.


Se for feita uma reserva a uma norma costumeira, se a norma costumeira for imperativa a
reserva não tem efeito. Mas se a norma costumeira não for imperativa (duvida se a norma
costumeira existe ou não), a reserva não terá efeito sobre a norma costumeira, mas sim afeta
o art do tratado.

Art 19 e seguintes- reservas admissíveis e inadmissíveis

Art 19 (reservas inadmissíveis)

Normalmente é claro se tivermos uma reserva proibida pelo tratado (alínea a e b- de fácil
aplicação)

Alínea c como é complicado desapareceu para os estados exceto quando envolve os tratados
de direitos humanos.

se esta for contra o tratado que proíbe reservas, o estado ou sai da vinculação do tratado ou
então tem que revogar a reserva para se tornar parte. Se fizer uma reserva a um tratado que
proíbe as reservas, o estado não fica vinculado ao tratado, mesmo que houver estados que
aceitaram. (consequência da desobediência do art 19 alinea c)

O fim e objeto remete para os fins principais do tratado.

Tratados multilaterais restritos (9 estados ou menos negociantes) - art.º 20 n2- regra da


unanimidade a reserva tem de ser aceite por todos os estados- aceitação da reserva 20 nº5
(pode ser tacita pelo mero silencio) - se a reserva não for aceite (nem que seja só por uma
objeção) o estado não se torna parte do tratado, vai ter que revogar a reserva

Tratados multilateral geral (10 ou mais estados negociantes) - art.º 20 nº4- se houver uma
reserva com objeção não há nenhuma consequência nenhuma. Artº 20 nº4-Se um estado
retificar um tratado com uma reserva, a sua reserva vai ficar suspensão até a sua reserva for
aceite por pelo menos um estado (tratados multilaterais).

Uma objeção simples feita a uma reserva um tratado multilateral geral é irrelevante, a reserva
vai se aplicar sempre. - Ato meramente político (ato pelo qual o estado manifesta a sua
posição politico em relação à reserva) - art.º 20 nº4- são atos meramente políticos- não só o
estado se torna parte do tratado, como também a reserva vai fazer parte.

A objeção simples o vai ter consequências no art.º 20 nº2.- para tratados restritos (objeção
são hiperqualificadas)

Artº 21- efeitos jurídicos das reservas e das objeções à reserva (nº1 e nº3)

As reservas não se aplicam a tratados erga omnes, direitos humanos ou de conflitos


humanitários. –

principio da reciprocidade não é aceite a tratados dos direitos humanos ou de conflitos


humanitários. (erga omnes)
20 nº4, e 21 nº3- objeção qualificada- impede a entrada em vigor das disposições em que
incidem a reserva do tratado entre o autor da reserva e do autor da objeção (tratados
multilaterais gerais)

As objeções qualificadas: impedem que o tratado entre em vigor entre o estado autor da
reserva e o estado objetante ( art. 20º nº4 e 21º nº3), no entanto o estado objetante tem de
declarar expressamente que não se quer vincular com o estado autor da reserva, senão
presumir-se à que a objeção é simples. No entanto, apesar desta objeção qualificada, o tratado
entra em vigor entre o estado autor da reserva e os restantes estados que não tenham
formulado objeções qualificadas.

Meios de vinculação dos tratados (art 11º)- assinatura, trocas de instrumentos constitutivos de
um tratado, a ratificação, a aceitação , a aprovação ou adesão, ou qualquer outra forma
acordada.

Assinatura- uma das opções do art 12º nº1

Troca de instrumentos constitutivos de um tratado (emails)

A convenção de Viena não explica a diferença entre, a ratificação, a aceitação , a aprovação ou


adesão- cabe ao direito interno- atos jurídicos unilaterais não autónomos.

Ratificação tem que ser a forma mais solene

A nossa vinculação exige a forma mais solene (estado português) - ratificação

Adesão não quer dizer que um estado não participou na discussão do tratado e não ter
assiando o tratado.

Pode não ter assiando o tratado porque não participou nas discussões; porque o estado não
existia; porque apesar de ter participado na discussão não assinou.

O tratado pode não admitir a adesão e só a ratificaçao.

A adesão quando for feita a partir de um tratado não é um ato jurídico unilateral.

Quando os tratados entram em vigor aplica-se o pacta sunt servanda (art26)

Os tratados não tem efeitos retroativos art 28

Art 29 aplicação territorial dos tratados- o tratado estende-se à totalidade do território de


cada uma das partes. (espaços sujeitos à admn«instraçao do seu tratado (o continente, espeço
aéreo, marítimo?

Art34º- prinicpio da relatividade dos trtados- os tratados não afetam/prejudicam terceiros. Os


tratados visto que são meios acordos so vinculam os tratados que subscreveram. Exceção:
salvo consentimento. (ele está vinculado aos tratados, mas os outros estados vinculados ao
tratado não estão vinculados ao estado que deu o sue consentimento). Quando o tratado é
fechado

Se a Turquia quiser vincular à união europeia, vai ter que ficar sobre o efeito de todas as
obrigações, mas não recebe direitos em relação aos outros estados.

Os tratados só vão criar direitos a terceiros quando estiver la explicito.

Art 39 e seguintes- revisão dos tratados- a revisão dos tratados faz-se através de um novo
tratado. So é possível um tratado revogar um outro tratado, so quando as partes do tratado
forem todas aquelas que estão no tratados que querem revogar.

Validade/vigência dos tratados- parte V da CVDT

Art 42- prinicpio da tipicidade das causas de nulidades (so afeta estados parte da convenção)

Causas de nulidades são so aquelas que estão na convenção.

Causas de extinção da vigência/cessação de vivência- só permite outras causas que não estão
presentes na convenção

A diferença vem regulada nos art 69 (nulidade) e 70º (extinta)

A causa de nulidade constitui/ocorre da existência de problemas durante a negociação do


tratado ou na vinculação (antes do tratado entrar em vigor) - vícios de consentimento (casos
relacionados com a coação (pode incidir sobre o Estado (52º) ou sobre o seu órgão (art 51)

Ou violação ius cogens- art 58º (foi inserido um tratado uma norma que vai contra o ius cogens
(normas costumeiras imperativas que o tratado tem que obedecer) (invadir um estado para
combater rebeldes)

Causas de nulidade afetam o tratado deste o início

As causas de extinção afetam a vigência do tratado

Vigência do tratado- está relacionado com os seus efeitos, pelo facto do tratado serem
obrigatórios (isto ocorre depois da entrada de vigor com o consentimento dos tratados)

Um estado pode ter ratificado um tratado, mas não entra logo em vigor devido ao prazo de
vacatio

Causa de extinção- um tratado revogar outro (carater automático); se um tratado deixa de ser
possível de executar deixa de estar em vigor; um tratado caduca (impossibilidade
superveniente; ou o decorrer do prazo que o tratado tem); o tratado pode estar sob uma
condição (caso aconteça aquilo, o tratado é extinto) .
Termos de eficácia (diferença)

As causas de nulidade afetam desde o inicio, todos os efeitos do tratado não produzem
efeitos- são nulos (se a entidade for coagida, o tratado não produziu efeito, e mesmo que
não diga que está sobre coaçao, teoricamente o tratado não produz efeitos para essa
entidade, mas o estado pode ser obrigado a fazer devido à coaçao). A nulidade é retroativa
pois atinge o tratado desde o inicio.( se o estado não se aperceber que o tratado é nulo, não
repara no erro, ao aperceber-se o estado tem direito a destruir todos os efeitos de facto
produzidos de acordo com o tratado, mesmo que os outros atos estejam de boa fé)

O erro tem requisitos- tem de ser essencial (se o estado não se tinha apercebido do erro e não
pode ser deniligente) é desculpável- art 48º

Um tratado extinto, é um tratado que produziu efeitos, mas depois de extinto deixa de
produzir efeitos- a extinção não é retroativa (a extinção so vai afetar o tratado quando o
tratado for revogado e deixa de entrar em vigor. Todos os efeitos produzidos pelo tratado não
são afetados)

Causas de nulidades não previstas na convenção de viena:


em relação aos estados que não são parte da convenção de viena, uma vez que não são
normas costumeiras, não faz diferença.

Partes parte da convenção:

-Em certos casos não há solução que não haja nulidade (aquilo que é impossível cumprir, é
impossível cumprir)- tem de ser fisicamente impossível de cumprir

- Incapacidade da própria entidade (2 pessoas atoa) - entidades incapazes de celebrar tratados.


(a CVDT supõe a capacidade do estado de celebrarem tratados

Mas há um problema (distinção de capacidade e legitimidade)- problema de legitimidade


(questão jurídica- há um tratado que proíbe fazer certa coisa) é valido; capacidade é uma
questão de facto (existe uma limitação, é impossível devido a uma coerção (exp: tropas
estrangeiras no território)- ocorre um situaçao fe facto (sujeitos a uma soberania de um
estado)

2 tratados contrários são validos- o estado tem que resolver essa situação

-incapacidade individua- o individuo por estar intoxicado por drogas, medicamentos, álcool
não está na plena capacidade das suas funções.

Art 44º e 45º- nulidades relativas e nulidades absolutas

Absolutas- nulidades que decorrem de considerações de ordem publica- afetam interesses


coletivos (ius cogens; coaçao sobre o órgão ou sobre o Estado) (uso da violência entre estado e
ameaça sob o uso da violência a um particular(individuo do estado)
Relativas- as outras causas de vícios, de nulidades

A nulidade absolta pode ser invocada por todos o estado. (se num tratado multilateral so
houver um estado a ser coagido, tdos os outros estados partes podem invocar a nulidade. Vai
afetar a vinculação do estado coagido em relação ao tratado, mas não vai afetar o tratado) o
tratado ficou automaticamente nulo para o estado que violou a norma (aceitou por coaçao
mesmo que dpeois venha a dizer que já não esta sobre coaçao e que valida o tratado, violação
de normas ius cogens)

Art 45º- um estado pode perder o direito de invocar uma nulidade ao confirmar a validade do
tratado (não é possível aos casos do art 51, 52 53), não afeta a vinculação do estado ao tratado
se ele considerar valido

Art 44 vem ver se a nulidade afeta uma parte do tratado ou todo o tratado (se não for
contrario à intenção original das partes, apesar dessa parte ser nula, se não vier originar um
desequilíbrio, se não for uma parte essencial, não vai afetar o tratado todo, mas sim so aquela
parte.

Art 44º e 45º abragem tanto causas de nulidade como de extinção

Art 44º nº5- nunca é possível a separabilidade do tratado em relação ao ius cogens
supervenientes, só do ius cogen originário

Causas de nulidade em especial (art 46)- alegada exceçao ao art 27 (estabelece a regra de que
nenhum estado pode invocar o seu direito interno para deixar de cumprir o tratado)

Exceçao: se a constituição estabelece certos órgão competentes para celebrar tratados, e


essas regras forem violadas de modo manifesto (são regras de grande importância), nesse caso
o estado pode invocar esse direito.

Violação manifesta- violação ostensiva que na pratica seja uma violação de todas as
constituições, violação de uma norma tao básica que todos se apercebem.

Art 46 é de aplicação muito pontual, muito excecional.

Art 47 diz respeito aos plenipotenciários (art7)- se um plenipotenciário nos seus plenos
poderes que contem uma restrinçao, uma condinçao (Portugal so pode assinar um tratado se
esse tratado nos conceder um determiando privilegio, se respeitar certas condições, se um
estado aceitar ou não aceitar um trtado), e oplenipotenciar violar essa condição isso pode
invocar como causa de nulidade relativa, se essa restrinçao for invocado a todos esses estado.

O estado português (plenipotenciário) tem de dar a conhecer antes da vinculação as condições


para assinar o tratado

Se só disser a uns estados, ocorre uma lacuna, pode desvincular-se daqueles a quem disse,
mas não se pode desvincular aos estados a quem não disse.
Se for normas erga omnes, mesmo que esteja só vinculado a uma parte dos estados, é como se
tivesse vinculado a todos. (não faz diferença, caso viole, viola o tratado perante todos os
estados)

O dolo tem de partir de um outro estado que participou na negociações. (art 48) erro induzido
por um estado que participou nas negociações- é relevante

Se for induzido por um estado que não participou nas negociações não é dolo, mas sim um
erro (art 48º)- é desculpável, mas tem de ser um erro essencial (determinou a vinculação do
estado)

A essencialidade está suscetível a todos os vícios de consentimento (erro, nulidade)

Corrupção- art 50- o estado é vinculado por um ato de corrupção por parte de um dos seus
órgão, e esse ato não devia ser entendido como pratica das suas funções- tem que haver uma
vantagem ao órgão que cometeu essa corrupção, e não trazer vantagens ao estado.

Art 51º- quando se coage um órgão de um estado- isso é causa de nulidade do tratado
(precedente com mais de 500 anos)coaçao – violência, chantagem, sobre a família da pessoa

Art 52º coaçao sobre o estado não era causa de nulidade (todos os tratados de paz eram sobre
coaçao )- so é nulo se viole a carta das nações.

Art 53 é diferente 64= o ius cogens que mudou

O ius cogens é costume, vai evoluindo, é incerto por natureza

Quando é que se verifica uma alteração do ius cogens que leva a uma aplicação do 64- quando
um tratado entra em vigor, mas depois forma-se uma nova norma ius cogens e fica em
contradição com a do trado.

53- Causa de nulidade dos tratados

Art 64 causa de extinção dos tratados

Art 46-53 causas de nulidade

Do art 54-64 são tudo causas de extinção

Art 65 ao 67 trata do procedimento quando se invoca causas de nulidade ou de extinção

Causa de extinção não é retroativa


Art 54- causas de extinção: são as próprias causas prevista no tratado: quando o tratado
estabelece um prazo para a sua vigência; condição (caso futuro de acontecimento incerto)
quando deixa de ser aplicado devido a uma catástrofe natural;

Art 55- se o tratado estabelecer. Não Condicionam a um numero mínimo de partes

Art 56: Denuncia desvinculação de um estado a um tratado bilateral

Retirada- aplica-se aos tratados multilaterais

Um estado para se desvincular por denuncia ao retirada são atos que não estão sujeitas a
fundamentos e objetivos- pode sair quando quiser- dependem de um ato unilateral
discricionário.

O art 56 admite cautelas- so se o tratado admitir denuncia ou recesso; ou se a natureza dos


tratados admite isso por inerência

Tratados de aplicação provisoria não admite

Tratados de direitos humano não admite

Tratados que estabelecem um prazo não admitem

Em que situações em que se aplica: alianças militares; tratados extremamente políticos; uniões
políticas em que o estado ainda goza soberania (controverso)

Art 56 nº2 prevê um pré-aviso de 12 meses para se desvincular- visa evitar denuncias ou
retiradas oportunistas

Art57-

Extinção- afeta definitivamente o tratado

Suspensão-mera suspensão de eficácia do tratados durante um determinado tempo

Art 58 estabelece a mesma coisa que o arterer- derrogações de tratados entre somente uma
das partes. É sempre possível, desde que não coloque em causa as outras partes, e que não
seja incompatível com o tratado

Art 59- revogação (é possível extinguir um tratado celebrando um outro tratado entre as
mesmas partes anteriores) se nem todos os estados aceitarem a revogação, isso so acontecerá
entre aquelas que aceitam revogar. Aqueles que não revogam o tratado podem invocar o
primeiro tratado aqueles que revogaram. O 2º tratado (revogatório) so ira vincular os estados
que se vincularam ao tratado, quem não aceitou não fica vinculado.

Art 60- tratados bilaterais (nº1) se um estado viola o tratado, o outro estado tem direito a
reagir suspendendo o tratado. A violação tem se ser substancial (nº3)
Tratados multilaterais (nº2)- as partes por unanimidade podem suspender um tratado todo
ou parte, ou suspender a sua vigência- apenas entre elas e o estado violador

Podem expulsar o estado violador.

Procedimento de desvinculação de um esatdo: art65

- tem de notificar o depositário (entidade que ficou obrigada a receber todas as notificação
relativas ao tratado e notificar todoas as partes), ou os restantes estados dessa intenção

Deve esperar 3 meses, e se não houver protestos enviao o instrumento do art 67.

Caso haja especial urgência pode não esperar os 3 meses

O art66 permite o recurso ao tij, a questões ius cogens ou comissão de conciliação

Violação substancial- vioalao grave de uma norma fundamental, essencial

A iniciativa para aprovar cabe sempre ao governo (conselho de ministros)

Art 200 al d- quando o governo submete os acordos internacionais à AR

Direitos civis e politico- direitos de liberdades…

Direito à educação, saúde, segurança social- são competência do governo

A recusa de assinar e ratificar um tratado é livre. Não precisa de fiscalização jurídica.

O governo vai aprovar sob a forma de decreto

A AR vai aprovar sob a forma de resolução

Aprovagaçao do gov, A seguir da assinatura do PR, vai a referendo do PM e dps é publicado

A assembleia pode aprovar com reserva, depois da deposição do instrumento de vinculaçao


O PR não pode aprovar reservas, so o gov e ar

258- fiscalização constituiconal

Se for inconstitucional o PR, um acorod intenacioal, deve vetar

Se for um tratado deve recusar.

Inconstitucionalidade material- conteúdo, aquilo que a norma manda fazer (o governo pode
fazer reservas para resolver essa inconstitucionalida)

Inconstitucionalidade formal (para a forma do ato (resolução, lei, decreto), procedimento de


aprovação (foi aprovado com uma maioria insuficiente; se estivessem presente a maioria dos
indivíduos do órgão)) orgânica(órgão que aprovou é incompetente, esya incorreto) (pode ser
feito outra vez o processo de aprovação)

279 nº4 tratado- assembleia aprova por maioria

Se a inconstitucionalidade for orgânica ou formal mais leves, quando já for ratificada, estas
continuam a ser aplicadas 277 nº2

As mais graves não podem ser salvadas, porque afetam disposições fundamentais-
incompetência absolutas (aprovação por secretario de estar, pr, pm (qualquer outra pessoa
sem se a AR ou GOV); falta de maioria quando isso afeta o sentido da decisão)

Em relação às materiais não têm salvaçao.

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