Rede de computadores
2.1.Definições
2.1.1. Gerais
Uma Rede de Computadores é: um conjunto de dispositivos
processadores capazes de trocar informações e compartilhar recursos,
interligados por um sistema de comunicação.
2.1.2. Classificação segundo a extensão geográfica
2.1.2.1. Rede Local (LAN)
Rede de Área Local (LAN – Local Area Network), ou simplesmente Rede Local,
é um grupo de dispositivos processadores interligados em uma rede em
mesmo ambiente co-localizado.
2.1.2.2. Rede de Longa Distância (WAN)
Rede de Longa Distância (WAN – Wide Area Network) é a rede de interligação
de diversos sistemas de computadores, ou redes locais, localizados em
regiões fisicamente distantes.
2.1.2.3. Rede Metropolitana (MAN)
Rede Metropolitana (MAN – Metropolitan Area Network) é uma rede dentro de
uma determinada região, uma cidade, onde os dados são armazenados
em uma base comum. Exemplo: Uma rede de farmácias de uma mesma
cidade.
2.1.2.4. Rede de Campus (CAN)
Rede de Campus (CAN – Campus Area Network) é uma rede que compreende
uma área mais ampla que uma rede local, que pode conter vários edifícios
próximos. Exemplo: Um Campus Universitário.
2.1.2.5. Rede de Armazenamento (SAN)
Rede de Armazenamento (SAN - Storage Area Network) é uma rede que
compartilha uma base de dados comum em um determinado ambiente.
2.1.3. Conceitos importantes
2.1.3.1. Internet
É o conjunto de redes de computadores interligadas pelo mundo inteiro.
Utiliza a arquitetura TCP/IP, e disponibiliza o acesso a serviços, permite a
comunicação e troca de informação aos usuários do planeta.
2.1.3.2. Intranet
É a rede de computadores de uma determinada organização, baseada na
arquitetura TCP/IP. Fornece serviços aos empregados, e permite a
comunicação entre os mesmos e, de forma controlada, ao ambiente
externo (à Internet). Também é conhecida como Rede Corporativa.
2.1.3.3. Extranet
É um conceito que permite o acesso, de funcionários e fornecedores de
uma organização, aos recursos disponibilizados pela Intranet. Podemos
dizer que é uma extensão da Intranet. Dessa maneira, podemos
disponibilizar um padrão unificado entre as diversas empresas, filiais, do
grupo.
2.1.3.4. VPN (Rede Privada Virtual)
VPN é uma rede virtual estabelecida entre dois ou mais pontos, que
oferece um serviço que permite o acesso remoto, de funcionários ou
fornecedores a uma determinada rede, a fim de executarem suas tarefas.
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Muito utilizada por funcionários, para terem acesso aos e-mails
corporativos via Intranet, ou para as equipes de suporte técnico
solucionarem problemas em seu sistema de maneira remota.
Modelos de Referência
2.2. Modelos de Referência
2.3.1.2. Software
Podemos considerar nesta categoria: o Sistema Operacional e os
Aplicativos.
2.3.3.6. Modem
Dispositivo eletrônico utilizado para a conversão entre sinais analógicos e
digitais. A palavra tem como origem as funções de modulação
e demodulação. São geralmente utilizados para estabelecer a conexão
entre computadores e redes de acesso.
Banda
2.5. Banda
Gerenciamento
2.6.Gerenciamento
2.6.1. Necessidades
As principais necessidades de gerenciamento de redes são:
· Detectar, diagnosticar, registrar e prevenir a ocorrência de eventos de
anormalidades.
· Poder acessar, alterar ou restaurar as configurações da rede, mantendo
a sua confiabilidade.
· Controlar e contabilizar o acesso aos recursos da rede.
· Estabelecer limites para o envio de alarmes a fim de inicializar processos
operacionais, para efeito de manutenção ou simplesmente informações
para auxílio de análises sobre os serviços da rede.
· Monitorar e garantir a segurança da rede.
2.6.2. Modelos Funcionais
Podemos destacar os principais modelos funcionais de gestão como:
· Gestão de Falhas
· Gestão de Configuração
· Gestão de Contabilização
· Gestão de Desempenho
· Gestão de Segurança
2.6.3. SNMP
O SNMP (Simple Network Management Protocol - Protocolo Simples de Gerência
de Rede) é um protocolo de gestão típica de redes TCP/IP, da camada de
aplicação, que facilita a troca de informações entre os elementos de uma
rede.
Permite aos administradores de rede realizar a gestão da rede,
monitorando o desempenho, gerando alarmes de eventos, diagnosticando
e solucionando eventuais problemas, e fornecendo informações para o
planejamento de expansões da planta.
Para a gestão de uma rede, de forma geral, precisamos de um conjunto
de elementos, conforme descritos abaixo.
2.8.2.4. Conversões
2.8.3.4. E (AND)
2.8.3.5. NE (NAND)
3.1.Meios em cobre
3.2.3.1.1. Absorção
Na absorção uma parcela da energia luminosa é absorvida pelo material
devido a alguns fatores como: presença de impurezas, contaminação no
processo de fabricação, variação na densidade do material, presença de
moléculas de água dissolvidas no vidro ou no polímero, etc.
3.2.3.1.2. Espalhamento
As perdas por espalhamento ocorrem devido ao desvio do fluxo dos raios
de luz em várias direções. Dois parâmetros que contribuem para essa
perda é a densidade do material da fibra e a estrutura da fibra.
3.2.3.1.3. Curvatura
As perdas podem ocorrer devido a curvaturas. Quando as curvaturas são
muito grandes (quando os ângulos gerados pela deformação causarem a
refração do sinal) ou muito pequenas (quando são próximas do raio do
núcleo da fibra) podem afetar o sinal luminoso.
3.2.3.2. Dispersão
A dispersão é o alargamento do sinal luminoso ao longo do percurso da
fibra óptica e limita a capacidade de transmissão, alterando os sinais
transmitidos. As dispersões mais comuns são: dispersão modal, material e
do guia de onda.
3.2.3.2.1. Dispersão modal
A dispersão modal se refere ao fato de que cada modo de propagação,
passando por caminhos distintos, tendo assim diferentes velocidades de
propagação, para um mesmo comprimento de onda.
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3.2.3.2.2. Dispersão material
A dispersão material retrata a influência da matéria-prima empregada na
composição da fibra, também é chamada de dispersão cromática.
3.2.3.2.3. Dispersão do guia de onda
A dispersão do guia de onda ocorre devido a variação dos índices de
refração do núcleo e da casca ao longo da fibra.
3.2.4. Instalação, Cuidados e Testes de Fibras Ópticas
É muito importante que as conexões das fibras sejam muitos bem
realizadas na instalação dos cabos de fibras ópticas.
As conexões podem ser realizadas através de conectores ou emendas.
Qualquer um dos modos de conexão gera um determinada perda no sinal.
Desse modo devemos observar que um grande número de conexões
pode comprometer o desempenho do sistema.
Para minimizar as perdas devemos sempre observar dois fatores:
· fatores intrínsecos: inerentes às fibras (diâmetro do núcleo/da casca,
ovalização do núcleo/da casca, etc.).
· fatores extrínsecos: condições externas (deslocamento lateral,
separação das extremidades, desalinhamento angular, etc.).
Para a instalação devemos possuir alguns acessórios, tais como: o
clivador, os removedores de revestimentos, o desencapador e a máquina
de polir.
Os principais testes realizados nas fibras são:
· teste de tração
· teste de curvatura
· teste de compressão
· teste de impacto
· teste de potência
4.1.1. Ethernet
A rede Ethernet nasceu de pesquisas da Xerox e alguns anos depois ela
se uniu à DEC e à Intel para criar em 1978 um padrão para uma rede de
10 Mbps, chamado padrão DIX. Em 1983, com duas modificações, o DIX
se tornou o padrão IEEE 802.3.
Anos mais tarde, surgiu a 3Com, fornecendo equipamentos adaptadores
Ethernet destinados a computadores pessoais. A 3Com vendeu mais de
100 milhões desses equipamentos nos primeiros anos de existência.
O desenvolvimento da Ethernet é permanente. Novas versões surgiram
como a FastEthernet (100 Mbps), a GigabitEthernet (1000 Mbps ou 1
Gbps) e a velocidades ainda mais altas, como 10 Gbps.
Os tipos mais comuns de cabos para uma rede local Ethernet são:
Conceitos Básicos de
Ethernet
5. Conceitos Básicos de Ethernet
Tecnologias Ethernet
6. Tecnologias Ethernet
7.2.3. Segmentação
Como vimos na figura anterior, a rede foi segmentada (ou dividida) em 4
domínios de colisão:
● As estações ligadas ao hub concorrem entre si dentro do primeiro
domínio.
● A estação ligada à bridge compõe um segundo domínio.
● O switch criou mais dois domínios de colisão.
Conjunto de Protocolos
TCP/IP e endereçamento IP
8. Conjunto de Protocolos TCP/IP e endereçamento IP
8.2.1. Endereçamento IP
O endereçamento IP é o endereço lógico da arquitetura TCP/IP, e
amplamente utilizado na Internet.
Cada host da Internet possui, pelo menos, um endereço IP.
Camada de Transporte
TCP/IP
10. Camada de Transporte TCP/IP
A Camada de Aplicação
TCP/IP
11. A Camada de Aplicação TCP/IP
11.4. Telnet
A aplicação Telnet é utilizada para acessar equipamentos remotamente.
Permite estabelecer uma conexão TCP, por meio de login (usuário e
senha), a um servidor remoto.
Depois de logado no sistema o usuário pode digitar comando como se
estivesse na própria máquina remota.
É muito utilizado para realizar configurações em servidores, estações e
dispositivos de rede distantes.
11.6. SMTP
O protocolo SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) é utilizado para o também
popular correio eletrônico (e-mail: Eletronic Mail).
Trabalha em conjunto com o POP3 (Post Office Protocol) para a transmissão
de uma correspondência virtual.
Para o envio e recebimento de um e-mail, são necessários: