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Act

osdeComér
cio

Conceit
o:Étodooactoprat
icadohabi
tual
ment
ecom oobject
ivodeobter
olucr
o,venda,medi
ação,
cir
culaçãoei
nter
medi
açãodebenseserviços.É
actoj
urí
dico.

Classif
icaçãodosact osdecomér cio:Aexist
ênci
adosactosdecomér ci
o
éant er
ioràdoscomer ci
antes,poi
s,parasercomerci
ant
eéi ndispensável
apr áti
capr of
issi
onaldosact osdecomércioeestesexi
stem sem queos
queopr aticam possam serconsi
deradoscomerci
ant
esnatos.

Osact
osdecomér
ciosãodi
vi
didosem:

a)Subjecti
vosouactosdeComérciopornat
ureza:sãoosprat
icados
profi
ssi
onalment
epeloscomer
ciant
esdevi
doàssuasactiv
idadese
estãoli
gadosàfi
guradocomer
ciant
e.

At ítulodeexempl oenquadram-senestaclassif
icação:a)aCompr ae
vendadebem móv elousuar ev
enda;b)Operaçõesdecâmbi o,bancoe
corr
et agem;c)deexpedição,
deconsignaçãoetransportedemercador
ias,
de espect ácul
os públi
cos;d) os seguros,fretamentos e r
iscos;e)
quaisquercontrat
osrel
ativ
osaocomér ci
omarít
imo.

b)Act
osdeComér
cioobj
ect
ivos

Objecti
vosouactosdecomér ci
oporforçadal
ei,ousej
a,sãocomerciai
s
pordeterminação de l
ei,não dependem da condi
ção de serou não
comerci
antequeprati
caoact o.

Sãoact osdecomér cioobj ect


ivos,porforçadal ei
:a)operaçõessobr e

tulosdadí vi
dapúbl i
ca;b)act osrefer
entesàssoci edadesanóni mas;c)
oper ações sobrel etras de câmbi o,not as promissóri
as,bilhetes de
mer cador i
as,cheques,títul
osemi ti
dosarmazénsger ai
s;d)empr esasde
const rução ci
vil
;e)For necedores de mão- de-obratemporári
aef )O
arrendament omer cantil
,em qualquermodalidade.

c)Act
osdeComér
cioporconexão,pordependênci
aouacessór
ios-
são osprati
cadosporcomer ci
antescom o int
uit
o def acil
i
tara
prof
issãocomerci
aledestaformadeixam desercivi
sepassam a
serregi
dospel
aleicomer
cial
.Ex.Aqui
siçãodebal
cões,vi
tr
inas,et
c.

d)Act
ossubst
anci
alment
eef
ormal
ment
ecomer
ciai
s

Actosf or
malment ecomerci
ais,osquesãor egul
adosnal eicomerci
al
comoum esquemaf ormal
,quepermaneceabertoparadarcober
tur
aaum
qualquerconteúdo,masabstr
aem noseur egi
medoobj ect
oouf i
m par
a
quesãout i
li
zados.

Act
ossubst
ancialmentecomerciai
s,osquet êm comer
cial
i
dadeem r
azão
daprópr
ianat
ureza,ousej a,porrepr
esentarem,em simesmos,actos
pr
ópri
osdeact
ividadesmateri
almentemercanti
s.

e)Act
osdecomér
ciocausai
seabst
ract
os

Di secausal
z- ,todooactoqueal eiregul
aem or dem apreencheroua
real
i
zarumadetermi
nadaeespecí
fi
cacausa-f
unçãojur
ídi
co-
económica.

É abstracto, aquele que se revel


a adequado a pr eencher uma
multi
pli
cidade i
ndetermi
nada de causas f
unções,podendo a rel
ação
j
urí
dicaquedel eresul
taterumavi
daindependent
edarelaçãoquelhedeu
or
igem.

El
ement
osdor
egi
mej
urí
dicocomer
cial

Osprinci
pai
selementosdor egimej
urí
dicocomer
cialsão:a)obri
gaçãode
regi
stoeescrit
uraçãonaJunt aComercial
;b)r
egimemai sv ant
ajosono
casodeinsol
vência(f
alênci
a).

Empr
esár
io
É empr esári
o quem exer ce acti
vi
dade económi ca organi
zada paraa
produçãoouaci rculaçãodebensouseser viços.Exist
eumat endênci
ado
Direi
to Comer ci
alde i dentif
icaro conceito de empr esári
o com o de
comer cianteindi
vidual.Assim,oempr esári
opodeserumaPessoaFí si
ca,
correspondent e ao comer ci
antei ndivi
dualou uma Pessoa Jur í
dica
(sociedadecomer cial)
,conformesepodedepr eenderdoarti
go2doC. Com.

Comer
ciant
e

Comer
ciantes são aquelas pessoas capazes que r
ealizam act
os de
comér
cioprofi
ssional
ment ecom int
uit
odeaquisi
çãodel ucro(v
idear
ti
gos
2º;
9º;
10º,86ºe90ºt odosdoC. Com).

A prof
issão comer
ciant
e pode serexer
cida porpessoa f
ísi
ca ou por
pessoajurí
dica.

No exercíci
o do comér ci
o exi st
em out r
os i nterv
enientes que são
gnadosporAgent
desi esAuxi li
aresdoComér ci
o) :Pessoasquei nt
ervém
na práti
ca do comér cio,auxili
ando o comer ciant
e.Podem ser :a)
empregados( comer
ciais,bancár i
os,indust
riai
s),osauxi li
aresinter
nos,
subor
dinadosoudependent es.Estesactuam em nomedeout r
em,nãosão
comerci
antes;

b)Auxili
aresindependentes:sãoConsi
deradoscomer ci
antes(cor
rector
es:
têm a f unção de apr oximar contr
atant
es; leil
oeir
os, comissári
os,
despachantesdeal fândega,empresár
iosdet ransport
esedear mazéns
gerai
seosr epresentant
eseagent escomerciais,tr
adutor
es,agentesde
i
nformação.

Capaci
dadeComer
cial
Capaci
dadeComer ci
al:Podem exer
cerocomér
ciot
odososqueseacham
nali
vreadmi
nist
raçãodesuaspessoasebens,deacordocom asregras
doCódi goCivi
l.Vej
amos:Capaci
dadecivi
lplena:Começaaos21anos.
Emancipação:Porconcessãodosprogeni
tor
es,eporsentençadoJuiz,
ouv
idoot ut
or,seomenorf ormaiorde18anos;pelocasament
o.(
vide
l
egi
slaçãocivi
lecomerci
al).

NomeComer
cial
Conceit
o:É aquel
e com que o comer
ciant
e(Pessoa Fí
sica /
Pessoa
Jur
ídi
ca)seapr
esent
anocomérci
o.

Nãoseconf undeonomecomer cialcom amarcadopr oduto.Enquantoo


nome empr esarial i
denti
fi
ca o suj eit
o que exerce o comér cio (o
comerciant
e),amar caident
if
icaopr odutoeotí
tulodoest abeleci
mentoo
pontocomer cial.Ex.:Um comer ciant
epodechamar -
seToy ota.
Lda,ser
ti
tul
arda mar ca Land Cr uisere seu estabeleci
ment o denomi nar
-se
Veícul
osperpét uos.

Espéci
es

ODirei
tocontempl
aduasespéciesdenomecomerci
aldeacordocom o
gr
auderesponsabi
l
idadeassumi
dapel
ocomer
ciant
eperant
eter
ceir
os:

Fi
rmaem nomeI
ndi
vi
dualeem nomecol
ect
ivoousoci
etár
io.

Dir
eit
osdosComer ci
antes-Requer
erautof
alênci
a-Requer
erconcordat
a
suspensi
vaoupr
eventi
va-Usarafor
çaprobantedeseuspr
ópri
osli
vros

Est
abel
eci
ment
oComer
cialesuaComposi
ção
Concei
todeEst
abel
eci
ment
oComer
cial

Éentendi
docomoocomplexodebensreuni
dospel
ocomer
ciant
epar
ao
desenvol
vi
ment
odesuaact
ivi
dadecomer
cial
.
Vi
dedef
ini
çãol
egal
noar
ti
go69doC.
Com.

Composi
ção

O Est abel
eci
ment o Comer cial é compost o por bens: - cor póreos
(Mercadori
as;Balcões;Veí
culos;Instalações;i
móveis,et
c.)e-incorpóreos
(Nomecomer ci
al,Tí
tul
odoest abel eci
ment o,Knowhow, marcas,patentes,
dir
eit
os,Contrat
os,crédit
os,Clientela,Aviamento-capaci
dadedepr oduzir
l
ucro,etc.
).

Tr
ansmi
ssãodeEst
abel
eci
ment
oComer
cial

OEst abel
eci
mentoComer ci
alpodeserobj ect
odet ransmissão,confor
me
rezaoar t
igo71doC. Com,dasformaspat entesnest epreceitoasduas
primeir
asconcede-seo gozot emporário,v eri
ficando-sea t r
ansmissão
defini
ti
vadoestabeleci
mentocomer ci
al,quandoseef ecti
vaot r
espasse
queéporl eidef
ini
docomomodal idadedeal ienaçãodoest abel
ecimento,
nost er
mosdaalíneac)don.º1dadisposi ção.

A operação da t r
ansmi ssão def
init
iva est
á suj
eita à obser
vânci
a de
cautel
asespecí
ficas, cri
adasparaassegurarosint
eressesdoscredor
es.A
Leiestabel
ecepor tanto,algumascondiçõesparaquesepossaal i
enaro
estabel
eciment
o, conformer ezaon.º2domesmodi sposi
ti
vo.

Port
ant o,
transmi
ssãodomesmodev etercomocondiçãosi nequanone,a
exi
stênciadebenssuf i
cient
esparaodesempenhodaact ivi
dade,oque
si
gnifi
caquenaosepodef al
arem t
respassedeestabeleci
ment oquandoo
mesmonãoest ej
acompost oporpatr
imónioem condiçõesf atí
vei
sparao
negócio.
Soci
edadesComer
ciai
s
Concei
to

Éocontratomedianteoqualduasoumai spessoasseobrigam aprest


ar
cont
ri
buiçãopar
aof undosoci
aldest
inadoaoexercí
ciodocomérci
o,com
aint
ençãodeparti
lharoslucr
osentr
esi.

A concei
tuaçãosupr
anãosedi
fer
edal
egal
,pr
evi
stanoar
ti
go980do
C.
Civil
.

A sociedade comerci
alpode serconcei
tuada como sendo a pessoa
j
urí
dicadedi rei
topriv
ado,quetem porobject
osocialaexploraçãode
act
ivi
dadecomer ci
alouafor
madesociedadeporquotas.

Atemáti
cadassoci
edadescomer
ciai
stem umapr
evi
sãol
egalnoC.
Com
doar
ti
go82ess.

Const
it
uiçãodasSoci
edadesCont
rat
uai
s

Oi nício ef i
m do contrato de sociedade é um cont rat
o bil
ateralou
pl
ur i
lateral
,noqualconvergem asv ontadesdoscontratant
esparaal cançar
um obj ectiv
ocomum.Par aamai ori
adosaut oressoment eor egi
sto,no
órgãoapr opri
ado,em escrit
urapúbl i
caoupar ticul
ar,contendotodasas
cl
áusul as pelas quais a soci
edade ser áregida,é que dar i
ai níci

personal i
dadejurí
dicadasociedadecomer ci
al,
videoar ti
go86C. Com.

Cr
it
éri
odei
dent
if
icação

Aident
if
icaçãodasociedadecomercialtem comocri
téri
ooobj ectosoci
al.
Nostermosdoar ti
go87doC. Com subentende-
sequeapessoaj ur
ídi
ca
não se confunde com as pessoas que compõem a soci edade. A
per
sonali
zaçãodassociedadescomer ci
aisgerat
rêsconsequências:
a)Ti
tul
ari
dadenegoci
al;

b)Ti
tul
ari
dadepr
ocessual
;e

c)Responsabi
li
dade pat
rimonial
,onde o pat
ri
móni
o éinconf
undí
vele
i
ncomuni
cávelcom opatr
imónioindi
vi
dual
decadasóci
o.

Cl
assi
fi
caçãodasSoci
edades

AsSociedadesComer
ciai
spodem sercl
assi
fi
cadassegundoossegui
ntes
cr
it
éri
os:

a)Quantoàr esponsabil
idadedossócios dasoci edadeili
mitada:Os
sóci
osr espondem ili
mitadamentepel
asobr i
gaçõessoci ai
s.Neste
caso,r
evela-
seachamadasoci edadesol
idár
ia,poistodosossócios
obri
gam-seperanteterceir
oscom osseuspatri
môni ospessoai
s.São
exemplosdestaclasseasociedadeem nomecol et
ivo;

Nasoci edadel i
mitada:Aresponsabil
idadedossóci oséli
mitadoao
totaldocapi t
alsocialqueelesubscr
ev eu.Quandoum sócioingressa
numasoci edadecomer ci
aleledevecontribui
rparaosfundossociais.
Aopr omet erpagardet er
minadaquant iaosócioest ásubscrevendo
umapar tedocapi t
alsocial.Namedi daem quef orpagandooque
subscr ev
eu,di z-
se que ele estái ntegrando a sua parti
cipação
societári
a.Fazem par tedestacategor i
aasoci edadeporcot asde
responsabi l
i
dadelimitadaeasociedadeanóni ma.

Soci
edademista:Hátantoum comooutroti
podesócio,i
stoé,onde
umapartedossóciost êm r
esponsabi
li
dadeli
mitadaeout r
aparte
i
li
mit
ada.Sãoexempl os: acomanditasimpl
es,capi
taleindústr
ia,
comandi
taporacções.
Ar esponsabi
li
dadedossóciosésempresubsi
diári
aem rel
açãoàs
dasociedade,nosent i
dodequesesegueàr esponsabi
li
dadeda
pr
ópriasociedade,sendoqueesgot
adasasf orçasdopat r
imoni
o
socialéquesepoder ápensarem execut aropar ti
culardosóci opor
saldosinexistentesnopassi vodasoci edade.Ossóci osr espondem,
pelasobrigaçõessoci ais,sempr edemodosubsi di
ário,masl i
mi t
ada
oui l
imit
adament e. Dest aformaem al gunst i
posdesoci edadeos
credores poder ão saci arseus cr édi
tos at éat otalsat i
sfação,
enquantosupor tarem ospat ri
móni ospar t
icul
aresdossóci os.Em
outras sociedades,os cr edores soment e poderão alcançardos
patri
móniospar t
icular
esat éum determinadolimit
e.

Osóci odasoci edadelimi t


adaeosóci ocomanditár
iodasoci edade
em comandi t
asi mplesr espondem pel asobri
gaçõessoci ai
sat éo
totaldocapi t
alsocialnãoi ntegrado,mesmoqueum sóci oját enha
i
ntegr adototalmenteasuapar tepoder áserresponsabi
li
zadopel as
obrigaçõessoci aisdentrodol i
mitequeoseusóci onãoi ntegrou,
tendo o di r
eito de acção de r egresso. É preci
so sal
ientarque
i
ndependent ement e da espéci e de soci edade, os sóci os
admi nist
radores, enquant o dir
igentes da empr esa, r
espondem
i
limitadament epelasobr igaçõescont raí
dasquandoconst atar-
sea
negligênciaoumáf édosmesmosem suasgest ões.
b)Quant oaor egimedeconst i
tuiçãoedi ssoluçãoem : Soci edades
Cont r
atuai
s: cuj o acto consti
tuti
v o é o contrat
o soci
al,seguindo o
regulamentado pelo códi
go comer ci
al,e para sua di
ssol
ução ex i
stem
outrascausasal ém dav ontadedamai ori
a,sãoasSoci edadeem nome
Coletiv
o,deCapitaleIndústr
ia,comandi t
asimplesequotasli
mitada;sãoa
sociedadeanônimaeacomandi taporacções.

c) Quanto a per soni


fi
cação - Sociedades per sonif
icadas: Tem
personal
i
dadejurí
dica-Sociedadesnãoper
sonif
icadas:Únicocasoéaem
contadepart
ici
pação.

d)Quant oapessoadossóci os( quantoàscondiçõesdeali


enaçãoda
part
ici
paçãosociet
ár i
a)em :-Sociedadesdepessoas:Associedadesde
pessoassãoaquel asem queasqual i
dades pessoai
sdossóci ossão
i
mpr esci
ndí
vei
s par a a existênci
a da sociedade. Em ger al
, est
as
soci
edadescercam- sedemenorf ormalismoconsti
tui
ndo-
sepormei ode
cont
rat
ospar
ti
cul
ares.

Vigor anel asoar t.334doCCom,queaduzaquequandoascondi ções


subjet i
vasdossóci ospodem compr ometerosucessodaempr esal ev ada
acabopel asoci edadegar ant e-seodi rei
todev etoaoi ngressodet er ceiro
estranhonoquadr oassoci at i
vo.Nassoci edades" depessoas"exi stea
dissoluçãopar cialpormor tedesóci o.Sãodest acat egor i
aasoci edadeem
nomecol eti
vo,soci edadeem cont adepar t
ici
pação,soci edadesporcot as
de r esponsabi li
dade l imit
ada e soci edade em comandi ta simples b)
Sociedades de Capi tal
:Quant o as soci edades de capi tal
,o i nter esse
nestasr eside,nãonasqual idades pessoai sdossóci os,masoquant o
cadaum par ti
cipanocapi tal soci aldaempr esa.A suacar acter í
st i
ca
fundament aléor i
gorl egalpar asuaexi stênciadev endoasmesmasse
sujeitarem aumasér i
eder equi sit
osi mpostergáv ei
s.Vigenelasopr incípio
da l ivr
e ci rculação da par ticipação soci et
ária.Em se t r
atando das
sociedadesdecapi tal
,destacam- se:sociedadesem comandi taporações
esoci edadeanôni ma.

b)Soci
edadesHí bri
dasoumi st
as:Noquedi zrespeitoassociedades
mist
as como o pr óprio nome indi
ca,estas valori
zam,tanto as
qual
idades pessoai
sdossóci os,quant
o ocapi talqueosmesmos
tr
azem asociedade.Quantoasociedademista,ci
ta-seoexemploda
soci
edadedecapi t
aleindústr
ia.

Desconsi
der
açãodapessoaJur
ídi
ca

Ol egisl
adorpátri
opr evi
uaf i
guradadesconsi deraçãodapessoaJur ídi
ca,
noar t
igo87doC. Com,def ormaaev i
taroabusododi rei
todeaut onomi a
patri
monialdasoci edadecomer cial.Porv i
adestaf i
caaut ori
zadoopoder
Judici
ári
oai gnor
araaut onomi apat r
imonialdapessoaj urí
dicasempr e
queelat i
versidoutil
izadacomoexpedi enteparaar eali
zaçãodef r
aúde.É
possível
,então,r esponsabil
izar
-se,di ret
a,pessoale i l
i
mi tadamente,o
sócioporobrigaçãoquecabi aor i
ginari
ament eàsoci edade, r
esguardando-
sedest aformaosdemai sinteressesquegr avi
tam aoseur edor,comoo
dosempr
egados,
dosdemai
ssóci
os,
credor
esedacomuni
dade.

Const
it
uiçãodasSoci
edadesCont
rat
uai
s

I
níci
oeFi
m ocont
rat
odesoci
edade

O contratodesociedadeéum cont rat


obi l
ateraloumul t
ilat
eral,noqual
convergem asv ontadesdoscontratantespar aal cançarum obj eti
voem
comum ( vi
dearti
go405/ 1doC.C,conjugadocom oar t
igo90/ 1doC. Com) .
Paraamai ori
adosaut or
essoment eo r egi
st o,no ór gão compet ente,
quandodoar qui
v amentodaescri
turapúblicaoupar ti
cular,contendot odas
ascl áusul
aspelasquai sasociedadeser áregi da,équedar i
ai níci

personali
dade jurí
dica da soci
edade comer cial,conf orme se pode
depreenderdoplasmadonoar t
igo86doC. Com.

Noent anto,enquant
ooi nstrumentodecont r
at onãofor regi
stado,não
ter
áv al
idadeentreossóciosnem contrat
erceirosmasdaráacçãoaest es
contr
at odosossóci ossol i
dari
amente. Começaaexi st
êncialegaldas
PessoasJur i
dicasdedireit
opr i
vadocom ai nscri
çãodeseuscont r
atos,
actosconstit
uti
vosdosestatutosoucompromi ssos.

Of im daper sonal
idadedasoci
edadecomer ci
alsedácom opr ocessode
extinção, t
ambém conhecidocomodi ssoluçãolatusensu,quecompr eende
assegui ntesfasesv i
deosarti
gos96r elati
voadur açãoe229causasda
dissoluçãoambosdoC. Com:a)dissoluçãostri
tusensu,actoab-rogatór
io
daconst it
uiçãodasociedade(i
nici
ati
vadossóci os);b)li
quidação,queéa
realizaçãodoact i
voepagamentodopassi vo;c)par t
il
ha,queéf ei
taentre
ossóci os.

Requi
sit
osdeVal
idadedocont
rat
osoci
etár
io

Sãorequisitosdev al
i
dadedocontrat
osocial,sem osquaisasociedade
ser
áinválido,ret
roati
vament
e,poractoJudici
al,f
aceài nobser
vânci
ade
um r
equisitodevali
dade:
a)Requi
sit
osgenér
icos:
Sujei
toCapaz,
obj
ect
olí
cit
oepossí
vel
,bem como,
f
ormaprevi
staounãodefesaem l
ei;
e

b)Requi si
tosEspecíf
icos: -Cont ri
bui
ção decadaum dossóci osna
formação do capi
talsocial-Par t
ici
pação decadasócio noslucrose
prej
uízos,não sendo admi t
ida cl
áusulaleoni
na,a qualtorna nulaa
sociedade.

Act
oconst
it
uti
vo,
videar
ti
gos86,
89,
90,
91,
92esst
odosdoC.
Com

O contr
atosoci
alpoderáserescr i
toouor al
,sendoqueapr ovadeuma
soci
edade contrat
ada oralmente só poderá benefi
ciaros não sócios.
Poderá serfei
to porinstrumento públi
co,sendo que esta hipótese é
obri
gatóri
anocasodesoci edadequef açapartesócioquenãosai baou
nãopossaassi nar.Éimpor tant
eobser varqueaf or
madasal t
erações
contr
atuai
snãoest áv
inculadaàadoptadapeloact oconsti
tut
ivo.

Ocont r
atodesociedadecomoum negóciojur
ídi
codevecontercl
áusul
as
contrat
uai
squer eputam seressenci
ais naescri
tur
a,sejapúbli
caou
part
icul
ar,
desi
gnadamente:

-Nome, nat
ural
idadeedomi cíl
i
odossócios -Sendosociedadecom f irma
onomequeasoci edadev aiserconheci
da.Osnomesdossóci osque
podem usaronomedaf ir
masoci alougeri
rem nomedasoci edade;na
fal
tadesta,ent
ende-sequet odospodem dardesi gnaçãoespecí fi
cado
object
o dasociedade( acti
vi
dadeaserexpl or
adacomer cialmente),da
quotacom quecadaum dossóci osentraparaocapit
alsocial(incl
usiveo
prazoparaint
egração),edapar t
equehádet ernoslucr
osenasper das,
bem como,a r esponsabi
li
dade dos sóci
os,com a escol ha do t i
po
societ
ári
o.

-A for
madenomeaçãodosár bit
rospar ajuízesdasdúv idassoci ais-
nomeaçãodoadmi ni
str
ador(gerente),nassoci edadescont ratuai
sdev e
serum sóci
o;-sedeef or
o;-quem representará,em juí
zoouf oradele,a
soci
edade-Nãosendoasoci edadeport empoi ndeterminado,asépocas
em quev ãocomeçaret er
mi nar
,eaf ormadal i
quidaçãoepar t
il
ha-Todas
as mai s cl
áusulas e condições necessári
as para se deter
mi narcom
preci
sãoosdi rei
toseobr i
gaçõesdossóci osentresieparacom t erceiros.
Ocont r
atosocialem bom rigordeviaseranal i
sadoporum adv ogado.As
al
teraçõescont r
atuai
ssãot omadas, em r
egra,pormaiori
adev otos, sendo
queov otodecadasóci otem pesopr oporci
onalàsuaquot asocial.

Nocontr
atodesoci
edadeexi
stem cl
aúsul
ascujaal
ter
açãocar
ecede
UNANI
MIDADEdet
odosossóci
os,nomeadament
e:

a)al
ter
açãodoobj
ect
osoci
al;

b)cessãodequot
associ
aisdesoci
edadesdepessoas;

c) transfor
mação da soci
edade, sal
vo prev
isão cont
rat
ual, sendo
asseguradoaossóci
osquenãoestãodeacor
doodi r
eit
oderet
ir
ada;

d)pr
orr
ogaçãodopr
azodedur
açãodasoci
edade;

e)di
ssol
uçãoconsensual
par
cial
;

f
)temasdet
ermi
nadosporcl
áusul
aspr
evi
stasnocont
rat
osoci
al.

Sóci
odeSoci
edadeCont
rat
ual

Anat urezajurídi
cadosóci oésuigeneris,poi
s,nãoépr opri
etári
oenem
credordasoci edade,sendoum compost odeobr igaçõesedi r
eitosquea
l
ei,eporv ezes,ocontratosociall
hereserva.Entr
easobr igaçõesfigur
am
af ormação do capi talsociale perdas sociai
s atéol imite de sua
responsabil
idade. O sócio quenão cumpr ecom asuaobr igação de
contri
buirparaocapitalsoci
aléchamadode" r
emisso"eosdemai ssócios
poderão opt arentre cobr
arj udi
cial
menteor emisso ou exclui-lo da
sociedade.

Nocampodosdi
rei
tos,
figur
am:

a)par
ti
cipaçãonosresul
tadossoci
ais,osl ucr
osdasociedadepodem t
er
um dos seguint
es dest
inos:capi
tal
ização,const
it
uição de r
eser
va ou
di
str
ibui
çãoent
reossóci
os;

b)admi
nist
raçãodasoci
edade,t
endodir
eitodei
nter
virnaadmi
nist
ração,
escol
hadegerent
esedefi
niçãodeest
rat
égias;

c)f i
scali
zação da ger
ênci
a,podendo exami nar
,a qualquertempo ou
conforme esti
pulado no contr
ato social
,os li
vros,documentos,e a
prestaçãodecontasaossóciospel
oger ent
e;

d)dir
eit
oder et
ir
ada,r
ecebendodopat
ri
móni
olí
qui
dodasoci
edadea
par
teequi
val
ent
eàsuaquota.

Noquet angeàpr opri


edadedosl ucr
osdassoci edadecomer ciaisháquem
def endaat esedequeel espert
encem àpessoaj urídicasempr e,sendoas
distri
buiçõesper iódicasmer asantecipaçõesdaqui loqueossóci osteriam
direit
o ao t érmino dos negóci os sociais e,fal i
ndo est a,os sóci os
responder iam per anteocr edoresdapessoaj urídicatambém pel oque
teriam recebido,at éafal
ência,atít
ulodepar t
ici
paçãonosl ucrossoci ais,o
quenãoacont ece.Al egi
slaçãodeterminaqueosl ucr ossociaispertencem
à soci edade at é o exact o moment o em que a mai ori
a soci etária,
deliberando acer ca do seu dest i
no,opt a por di str
ibuí-
los,t otalou
par ci
alment e,ent
r eossócios.

Ocont r
atosocialpoderádestnarum pr
i olaboreaossóciosquededi
cam
t
rabalho parao desenv ol
vi
mento daempr esa,como gerent
esou não.
Di
feredol ucr
opoisest eremuner
aocapi t
alinvest
idoenquant
oqueopro
l
aboreremuner aotrabal
hodespendidopel
osócio.

O sócio deumasoci
edadecont
rat
ualpodeserexcl
uído porum dos
segui
ntesmot
ivos:

a)Mor
anai
ntegr
ação,ar
t.289C.
Com;

b)Just a causa,uma das elencadas no art


.336 Ccom,i nabil
i
dade,
i
ncapaci
dade civi
lou mor al
,abuso,pr
evar
icação,vi
olação ou fal
ta de
cumpri
mentodasobrigaçõesefuga;

c)Nasoc.capi
talei
ndúst
ri
a,osóci
oindust
ri
al,ser
eal
i
zaroper
açõesnão
autori
zadaseest r anhasàsoci edade(Ccom,ar t.317).Seaexcl usãofor
desóci omi nori
tárioeseocont ratopermiti
raalteraçãopelamai or
iapode-
se oper arporsi mpl es al
ter ação contrat
uallev ada a registojuntoà
enti
dadecompet ent e.Casohaj arestr
içãonocont r
atosocialaal t
eração
pel
amai or
iaaexpul sãodev eráserr eali
zadaporv iajudi
cial.O mesmo
ocorreno caso deexcl usão do sóci o mai or
it
ár i
o.O sócio expulso da
sociedadet erádi r ei
toaov al orpat r
imonialdassuasquot as.O capital
socialser á parcialment e dissol v
ido,a não serque os demai ssócios
subscrev am novasquot as.

Ti
posdeSoci
edades

Oor denamentoj uridicomoçambi canoparadarcobroàsact iv


idadesque
sãodesempenhadaspel osdiversos actor
esnor amoempr esari
al,foram
el
encadasasdi ver sasf or
massobasquai sosquepr et
endem r eal
izar
acti
vidadescomer ciaisdevem seapr esentarpar
amel hordesempenhoe
publi
cidadedosact ospr at
icadosdandomai orfi
abi
li
dadeaosmesmos,o
CodigoComer ci
alem v i
gorpr evêumasér iedesociedades,conformese
podedepr eender do consagr ado nosartigos82 essdo C. Com.Em
seguidaapresentremosdef ormaf ormasucintaal
gunst i
possocietári
os.

Fi
rmai
ndi
vi
dual

Traduz-se numa f i
rma const it
uida por um só sócio,as chamadas
empr esasem nomei ndivi
dual,confor
mer ezaoarti
go27e28doC. Com, e
sociedadeunipessoal,
previst
anoar t
igo328essdoC. Com ,aquiv
igor
aa
responsabil
idadeili
mitada,justi
fi
cadapel ofact
o dasdecisõeseact os
serem perpectr
adasporum úni coindiví
duo.

Soci
edadeem NomeCol
ect
ivo,
prev
ist
anoar
ti
go253essdoC.
Com

Nest
eti
posoci
etár
iot
em-
seonomedaf
ir
maour
azãosoci
al,pode-
se
adopt
aronomedet odosossóci
osl i
gadospelapart
ícula&,per
mi t
e-se
também usaronome deal gunsou,deum,segui dodaexpr essão“ e
Companhia”
,porext
ensoouabrevi
ado.Ex:Di
claBr
iel
e&Ci a.

Noquet ângeàr esponsabi


l
idadedossóci
oscumpreref
eri
rquenestet
ipo
soci
etár
iot odosossóci osrespondem i
l
imi
tadament
eperant
et er
cei
ros
pel
asobrigaçõessociai
s.

10.9)Soci
edadeem Comandi
taSi
mpl
es-pr
evi
stanoar
ti
go270essdo
C.Com

É uma soci edade compost a pel os nomes apenas dos sóci os


comandi tadosoupel omenosdeal gunsdest esacr esci
dodocompl ement o
&Ci a( ouporext enso)-Or igem:Negóci osmar í
timos-Ti posdeSóci o:
Comandi tário ( entra com o capi tal - Não par ti
cipa da gest ão -
Responsabi li
dadel i
mi t
adaascot as-nãopoder ãoserempr egadosou
procuradoresdasoci edade)eComandi tado(“comandant e”-Entracom o
tr
abalhoeocapi tal-responsávelpelagestão-r esponsabil
idadeil
imitada)-
Peculi
ar i
dades:Podeocont ratosocialfi
xaronomedeapenasum ger ente,
senãoof i
zert odososcomandi tadospoder ãoserger entes.Enquant o
gerentesel esr esponder ãodef or
mai li
mitadaesol idar
iamentedur antea
suagest ão.

Soci
edadedeCapi
talI
ndúst
ri
a,pr
evi
stanoar
ti
go278essdoC.
Com

Tr aduz-senum t i
posoci etári
oem seusaaf ir
maour azãosociale,é
compost opel onomedossóci osdecapi t
aloupel omenosdeal guns
destes, acr
escidodocompl ement o&Ci a(ouporextenso)-t iposdesóci o:
Capitali
sta ( ent
ra com o capi tal
, com os r ecursos mat er
iais -
responsabili
dadeili
mitada,em relaçãoat ercei
rospel
asobr i
gaçõessociais)
edei ndústria(Entr
asoment ecom ot r
abalho,oconheciment o-Nenhuma
responsabili
dade,sequersubsidiária,pori
sso, l
hesév edadaapar ti
cipação
na ger ênci
a)-Pecul iari
dade:O act o constit
uti
vo deverát ercl
áusulas
especí
fi
casdet
ermi
nandootipodetrabal
hoexer
cidopel
osóci
oindúst
ri
ae
qualpar
cel
adelucr
oselet
erádir
eit
o.

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