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ORGANIZAÇÃO:
ANA JÚLIA REGO VIEIRA DA LUZ
HÉLSON RICARDO DA CRUZ FALCÃO
JOALDO DA SILVA LOPES
LEONARDO JOSÉ BRANDÃO LIMA DE MATOS
PEDRO ALBERTO PAVÃO PESSOA
WALLONILSON VERAS RODRIGUES
CAXIAS-MA
2018
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
DEPARTAMENTO DE ENSINO
LICENCIATURA EM QUÍMICA
QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL I
SUMÁRIO
SEGURANÇA NO LABORATÓRIO
1.1 APRESENTAÇÃO
Este manual é um exemplar integrante e de essencial conhecimento
para todas as disciplinas experimentais, que envolvam experimentos como
instrumento avaliativo ou complementar das aulas teóricas, para o
desenvolvimento das atividades em laboratório. Estarão presentes neste
manuscrito, as principais normas de segurança, principais vidrarias,
instrumentos e equipamentos usados nos laboratórios de Química do IFMA –
Campus Caxias.
1.2 INTRODUÇÃO
As atividades em laboratório requerem uma atenção especial, pois
grande parte das substâncias apresentam grau de toxicidade consideráveis,
requerendo sempre de alunos e professores atenção e precauções a serem
tomadas. Acidentes ocorrem frequentemente, embora geralmente sejam
ocasionados por pressa ou imperícia no manuseio dos instrumentos. Neste
manual, será discutido e apresentado as principais medidas a serem tomadas
pelo corpo docente e discente, durante o curso de atividades das disciplinas
práticas do IFMA campus Caxias, bem como os principais instrumentos que
serão utilizados durante todo o curso.
13. Não entre em locais de acidentes sem uma máscara contra gases e óculos
protetores;
18. NUNCA utilize a boca para fazer a sucção. Use a pera ou dispositivo
adequado para manusear junto com a pipeta;
19. Nunca jogue no lixo restos de reações nem alimentos de origem orgânica;
24. Ao aquecer um tubo de ensaio, não volte a boca deste para si ou para uma
pessoa próxima;
25. Se atingir os olhos, abrir bem as pálpebras e lavar com bastante água.
Atingindo outras partes do corpo, retirar a roupa impregnada e lavar a pele com
bastante água, ou toalha levemente úmida (verificar a características das
substâncias);
27. Tenha cuidado com a utilização de bicos de gás. Não os deixe acesos
desnecessariamente. O perigo de incêndio é real!
31. Caso o fogo ocorrer no laboratório, prefira o uso do extintor. O uso de água
pode espalhar substâncias inflamáveis;
EXPERIMENTO 01
EQUILÍBRIO QUÍMICO
1 INTRODUÇÃO
São poucas as reações químicas que ocorrem em um único sentido. A
maior parte das reações é reversível, pelo menos até certo ponto. No início
de um processo reversível, a reação dá-se no sentido da formação dos
produtos. Logo que se formam algumas moléculas de produto, começa o
processo inverso, isto é, começam a formar-se moléculas de reagente a
partir de moléculas do produto. Quando as velocidades da reação direta e
da reação inversa forem iguais e as concentrações dos reagentes e dos
produtos não variarem com o tempo, atinge-se o equilíbrio químico.
Verifica-se experimentalmente que cada reação tem um estado de
equilíbrio que lhe é específico, onde há uma relação definida entre as
concentrações das substâncias no equilíbrio. Em 1864, Maximilian Guldberg
(1836-1902) e Peter Waage (1833-1900) enunciaram a lei da ação das
massas, que exprime a relação entre reagentes e produtos na mistura
reacional em equilíbrio.
Podemos generalizar a ideia da constante de equilíbrio químico para
uma reação cuja fórmula geral é dada por:
aA+bB⇄cC+dD
onde a, b, c e d são os coeficientes das espécies A,B,C e D que
reagem, a constante de equilíbrio da reação a uma dada temperatura é
dada por:
Kc = [C]c[D]d / [A]a[B]b
Nesta equação, o índice c simboliza que as concentrações estão
expressas em mol L-1.
Os equilíbrios químicos são dinâmicos e sensíveis às mudanças ou
perturbações. Quando um sistema em equilíbrio é perturbado devem
ocorrer reações químicas para que ele seja restabelecido. A única maneira
de determinar com exatidão como um equilíbrio irá responder às novas
condições é utilizando os princípios da termodinâmica. Existe uma regra
geral conhecida como princípio de Le Chatelier (1850-1936) que é
utilizada para analisar qualitativamente os efeitos da perturbação sobre o
2 OBJETIVOS
3 PARTE EXPERIMENTAL
3.1 MATERIAIS E REAGENTES
1ª Etapa
✓ Pb(NO3)2 p.a.;
✓ 2 tubos de ensaio;
✓ Rolha de borracha para os tubos de ensaio;
✓ Sistema de aquecimento em banho-maria (bico de Bunsen, fósforo, gás,
tela de amianto, copo béquer de 250 mL com 180-250 mL de água da
torneira;
✓ 2 copos béquer de 250 mL;
✓ Pinça de madeira.
✓ Copo béquer de 100 mL;
✓ 2 provetas de 25 mL;
✓ 2 conta-gotas;
2ª Etapa
✓ 5 tubos de ensaio;
✓ NH4SCN (tiocianato de amônio p.a);
✓ Pipeta de 5 mL;
✓ Solução de tiocianato de amônio 0,01 mol L -1;
✓ Solução de cloreto de ferro (III) 0,01 mol L -1;
✓ Solução de cloreto de amônio 0,1 mol L -1;
✓ Solução saturada de oxalato de potássio.
Equação de equilíbrio:
2 NO2 (g) ⇄ N2O4 (g)
DESCARTE DE RESÍDUO
Descartar no frasco indicativo de metais de transição.
EXPERIMENTO 02
INDICADORES ÁCIDO-BASE
1 INTRODUÇÃO
Indicadores ácidos bases são substâncias que alteram sua cor de
acordo com o pH da solução. A mudança de coloração é mais facilmente
observável em regiões mais afastadas da zona de viragem, tendo cada
indicador a sua faixa característica. As reações possuem em regra geral a
seguinte característica:
Cor 1 Cor 2
3 PARTE EXPERIMENTAL
3.1 MATERIAIS E REAGENTES
✓ 2 Béqueres pequenos;
✓ Espátula;
✓ 8 Tubos de ensaio;
✓ NaOH P.A;
✓ Bicarbonato de sódio;
✓ Refrigerante incolor;
✓ Detergente incolor;
✓ Indicador fenolftaleína;
DESCARTE DE RESÍDUO
Diluir as soluções e descartar na pia.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, P. W.; JONES, L. Princípios de Química: questionando a vida
moderna o meio ambiente. 3 ed. Guanabara Koogan, 2006.
EXPERIMENTO 03
SUBSTÂNCIAS-PADRÃO E NÃO-PADRÃO
PREPARO DE SOLUÇÕES/ PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES
1 INTRODUÇÃO
Ao preparar uma solução começa-se questionando: a solução deve ser
padrão, ou não? O soluto é uma substância- padrão, ou não?
Dependendo da finalidade existem soluções cujo título ou concentração,
não necessita ser muito exata. Pode ter concentrações aproximadas. Não
exigem muito rigor. Em contrapartida existem áreas da química que exigem
soluções a título exato. São as soluções-padrão.
Uma solução-padrão provém da dissolução de uma quantidade exata
de massa de uma substância-padrão num volume conhecido de solução total.
No caso de não se possuir a substância-padrão, prepara-se uma solução dita
grosseira, isto é, de título, ou concentração aproximado e depois, com auxílio
de outra solução padrão, determina-se o valor exato da mesma. Esta operação
denomina-se padronização e a solução é a solução padronizada, que agora
passa a ser solução-padrão.
A solução-padrão é a solução cuja concentração é conhecida
exatamente. Normalmente é obtida pela dissolução de uma massa exata de
uma substância padrão.
Uma substância padrão-primário é uma substância, ou espécie
química, confiável em termos de estabilidade, de composição química, de
pureza, que serve de material de referência e permite preparar soluções de
concentração exatas e conhecidas por medida direta (pesagem).
Em química analítica, a determinação da concentração de uma espécie
química (substância, íon...) chamado analito) de uma amostra-problema,
baseada na propriedade de esta espécie química reagir com uma substância-
padrão, denomina-se Titutolometria.
Em geral, trabalha-se com soluções, nas quais uma maior
homogeneidade e representatividade tanto do padrão quanto da amostra-
problema. Por isto, nesta técnica medem-se volumes. Esta titulometria
2 OBJETIVOS
✓ Calcular a massa a ser pesada, preparar e estocar a respectiva solução-
padrão de ácido oxálico dihidratado (H2C2O4 . 2 H2O);
✓ Calcular a massa a ser pesada, preparar e estocar soluções não-
padronizadas de NaOH e HCl;
3 PARTE EXPERIMENTAL
3.1 Primeira Etapa: Preparo de soluções
3.1.1 Material
✓ Balão volumétrico de 250 mL de capacidade;
✓ Balão volumétrico de 500 mL;
✓ Copos Béquer de 50 mL;
✓ Copo Béquer de 100 mL;
✓ Bastão de vidro;
✓ Ácido oxálico dihidratado, H2C2O4.2H2O, p.a;
✓ Hidróxido de sódio (NaOH), p.a;
✓ Ácido Clorídrico, p.a;
✓ Funil;
✓ Balança analítica;
✓ Pipeta graduada de 10 mL (ou proveta de 10 mL);
✓ Pera ou pipetador;
3.1.2 Procedimento
1º) Preparação de 250 mL de uma solução-padrão de 0,1000 mol L-1 de ácido
oxálico dihidratado, H2C2O4.2H2O
a) Verifique as informações (massa molar e dosagem) contidas no rótulo
do frasco contendo o ácido oxálico dihidratado;
b) Calcule a massa do ácido a ser pesada para preparar 250 mL de
solução 0,1000 mol L-1;
c) Num béquer de 50 mL pesar a massa calculada. Adicionar ao béquer
cerca de 25 mL de água e dissolver o soluto. Com o auxílio de um funil e
o bastão de vidro transferir a solução para o balão volumétrico de 250
mL;
d) Lavar repetidas vezes com porções de água, o béquer, o bastão e o funil
vertendo a água para o balão. Adicionar água até que o menisco inferior
do nível do líquido tangencie a marca de calibração do balão;
e) Tapar o balão e emborcá-lo de modo a homogeneizar a solução. Repetir
esta operação diversas vezes;
f) Transferir a solução do balão para um frasco estoque limpo (de
polietileno ou vidro) após “enxaguá-lo” duas vezes ou três vezes com
pequenas porções da solução preparada. Pôr etiqueta (rótulo)
colocando: solução de ácido oxálico; C=0,1000 mol L -1; data e autor.
EXPERIMENTO 04
APLICAÇÕES DA TITULAÇÃO ÁCIDO-BASE
1 INTRODUÇÃO
Uma das técnicas de laboratório mais comuns de determinação da
concentração de um soluto é a titulação. As titulações são usualmente
titulações ácido-base, na qual um ácido reage com uma base (reação de
neutralização). As titulações são muito usadas no controle da pureza da água,
na determinação da composição do sangue e no controle de qualidade das
indústrias de alimentos.
2 OBJETIVOS
3 PARTE EXPERIMENTAL
✓ Água destilada;
✓ Solução padronizada de ácido clorídrico (Experimento 3);
✓ Solução de soda cáustica;
✓ Bureta com capacidade para 25 mL;
✓ Copo erlenmeyer de 250 mL;
✓ Pipeta volumétrica de 10 mL de capacidade;
✓ 2 copos béquer de 50 mL;
✓ Suporte metálico com agarrador para bureta;
✓ Solução de indicador fenolftaleína;
✓ Conta-gotas ou pipeta de Pasteur.
✓ Água destilada;
✓ Solução padronizada de NaOH (Experimento 3);
Química Geral Experimental II:
Aplicações da Titulação ácido-base
✓ 100 mL de diversos tipos de vinagre comercial (contém ácido acético) e
dadas as respectivas densidades;
✓ Bureta com capacidade para 25 mL;
✓ Copo erlenmeyer de 250 mL;
✓ Pipeta volumétrica de 5 e 10 mL de capacidade;
✓ 2 copos béquer de 50 mL;
✓ Suporte metálico com agarrador para bureta;
✓ Solução de indicador fenolftaleína;
✓ Conta-gotas ou pipeta de Pasteur.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
EXPERIMENTO 05
PREPARO DE SOLUÇÕES TAMPÃO
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
3 PARTE EXPERIMENTAL
3.1 Primeira etapa: Preparo de uma solução tampão ácida (ácido
acético/acetato de sódio)
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
EXPERIMENTO 06
PRODUTO DE SOLUBILIDADE
1 INTRODUÇÃO
A solubilidade(s) de uma substância num determinado solvente puro é
uma característica (propriedade) de cada espécie, naquela temperatura e
pressão. No momento em que o ponto de solubilidade é alcançado, se for
adicionada mais alguma quantidade de soluto ele não dissolve e em geral
vai ao fundo da solução formando uma fase sólida (um precipitado) distinta
da solução (fase líquida), como ilustra a Figura 1. A fase líquida
sobrenadante que contém o máximo de soluto é dita solução saturada.
Com esta definição colocam-se dois termos, que designam situações-limite:
solução insaturada, que contém menos soluto e solução supersaturada,
que contém a mais do que a saturada, porém, de forma instável.
V(dis)
Soluto (precipitado) ⇄ soluto (dissolvido)
V (p)
Fase sólida Fase líquida
2 OBJETIVOS
3 PARTE EXPERIMENTAL
3.2.2 À temperatura de 40 °C
a) Com a massa do resíduo (r), que é a massa do PbCl 2 (s), que estava no
volume de 20 mL (fase líquida) da solução saturada, calcular a solubilidade
(s) em mol L-1, do cloreto de chumbo à temperatura ambiente (s (ambiente)) e a
temperatura de 40 °C (S(40°C));
b) Com valor de s e da equação de equilíbrio, calcular o valor do K ps;
LENZI, E.; FAVERO, L. O. B.; TANAKA, A. S.; VIANNA FILHO, E. A.; SILVA,
M. B.; GIMENES, M. J. G. Química Geral Experimental. 2 ed. Rio de Janeiro:
Freitas Bastos, 2015. 275-292 p.
EXPERIMENTO 07
REAÇÕES DE OXIDAÇÃO-REDUÇÃO E PILHAS
1 INTRODUÇÃO
Os processos de oxidação-redução (também chamados de oxirredução
ou, simplesmente, processos redox) representam uma classe muito importante
de reações químicas. A eletroquímica é a parte da química que estuda os
fenômenos químicos e elétricos gerados por reações químicas espontâneas
(em pilhas, células, ou baterias) e a transformação química gerada pela
passagem forçada da corrente elétrica numa solução denominada de eletrólise
(em células eletrolíticas, cubas, ou banhos eletrolíticos).
Em todas as reações redox ocorre a transferência de elétrons entre
reagentes. Por exemplo, na reação do sódio metálico com cloro elementar
2 Na + Cl2 ⇄ 2 NaCl
o sódio metálico cede um elétron, formando Na +:
A molécula de cloro consome dois elétrons, formando dois ânions Cl -
(íon cloreto):
Cl2 + 2 e- ⇄ 2 Cl-
Cátions Na+ e Cl- combinam-se formando o composto iônico NaCl
Na+ + Cl- ⇄ NaCl
O agente que fornece os elétrons chama-se redutor e o agente que
consome os elétrons chama-se oxidante. Portanto, na reação acima, o sódio é
o redutor e o cloro o oxidante.
Em reações redox, o número de elétrons fornecidos pelo redutor sempre
é igual ao número de elétrons consumidos pelo oxidante. Dessa forma, haverá
mudança nos números de oxidação dos elementos presentes.
2 OBJETIVOS
3 PARTE EXPERIMENTAL
1ª Parte: Verificação das propriedades oxidativas-redutoras e espontaneidade
de reações de oxidação-redução
3.1 Material
✓ Nove tubos de ensaio;
✓ Estante para tubo de ensaio;
✓ 01 Béquer de 250 mL;
✓ 02 béqueres de 50 mL;
✓ 01 tubo em forma de U;
✓ 01 Voltímetro;
✓ Algodão;
✓ Diclorometano (CH2Cl2);
✓ Ácido sulfúrico diluído na proporção de 1:9;
✓ Solução de iodeto de potássio (KI) 16,6 g L-1;
✓ Solução de permanganato de potássio (KMnO 4) 15,84 g L-1;
✓ Solução de NaCl 3 %;
✓ Solução de K3[Fe(CN)6] 0,1 mol L-1;
✓ Solução de indicador fenolftaleína 1 %;
✓ Solução de 0,10 mol L-1 de CuSO4;
✓ Solução 0,10 mol L-1 de ZnSO4;
✓ Solução de 0,10 mol L-1 de FeSO4;
✓ Solução 0,10 mol L-1 de AgNO3;
✓ Solução saturada de KCl;
✓ 02 pregos de ferro;
✓ 03 pedaços de fio de cobre;
✓ Placa de Zinco 1cm x 8cm;
✓ Placa de cobre 1cm x 8cm.
3.2 Procedimento
3.2.1 Verificação das propriedades oxidativas
a) Selecione cinco ou seis das substâncias do grupo A, e rotule tubos de
ensaio com os nomes ou fórmulas das substâncias;
b) Coloque 1 a 2 mL das soluções selecionadas (ou alguns miligramas dos
sólidos junto com 1 a 2 mL de água destilada) nos tubos de ensaio
correspondentes;
c) Acrescente cinco gotas de ácido sulfúrico diluído a cada um dos tubos;
d) Observe a coloração da solução de Iodeto de potássio e adicione duas ou
três gotas desta solução a cada um dos tubos;
e) Agite os tubos e observe;
f) Acrescente 1 a 2 mL de diclorometano para a extração de iodo (observe que
o diclorometano não é solúvel em água);
g) Anote os resultados.
Pós laboratório:
Após observar atentamente o estado inicial dos reagentes. Analisar todas as
semireações possíveis presentes na solução do béquer e escrevê-las com os
respectivos valores dos potenciais padrão de redução com o auxílio de uma
tabela de potenciais padrão de redução.
Tabela 02 – Pilha de corrosão de ferro.
Anodo Catodo
Cores (inicial e final) Cores (inicial e final)
REFERÊNCIAS
EXPERIMENTO 08
ÌONS COMPLEXOS: SOLUBILIZAÇÃO DO AgCl EM MEIO AMONIACAL
1 INTRODUÇÃO
Íons complexos podem ser compreendidos como espécies que
geralmente possuem um átomo central (um metal, que age como ácido de
Lewis) e ligantes que possuem excesso de elétrons (bases de Lewis). A
obtenção de complexos é interessante porque formam espécies bastante
solúveis em meio aquoso, sendo dessa maneira empregado em diversas áreas
como por exemplo a desintoxicação por íons metálicos e o transporte de
oxigênio pelo complexo Fe-hemoglobina. Nessa prática, irá se avaliar a
capacidade da formação dos íons Ag(NH3)2+ pela dissolução do AgCl(s)
2 OBJETIVOS
✓ Verificar a formação do complexo Ag(NH) 32+ a partir da dissolução do
AgCl(s) em meio amoniacal;
✓ Obter o AgCl(s) sólido a partir da reação de precipitação do nitrato de prata
com NaCl;
✓ Verificar a estabilidade do complexo diaminprata;
✓ Explicar o deslocamento de equilíbrio a partir da Princípio de Le Chatelier;
✓ Calcular a constante de reação global.
3 PARTE EXPERIMENTAL
3.1 MATERIAIS E REAGENTES
✓ Solução 0,01 mol L-1 de AgNO3;
✓ Solução 0,01 mol L-1 de NaCl;
✓ Hidróxido de amônio P.A;
✓ Béquer de 100 mL;
✓ Pipeta de Pasteur ou conta gotas.
REFERÊNCIAS
PRÁTICA EDUCATIVA
3 A PRÁTICA EDUCATIVA
Prática Educativa