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CURSO DE FORMÇÃO E

HABILITAÇÃO DE PRAÇAS

Atendimento Pré-Hospitalar I
CFHP – BM 2021
SUMÁRIO
1. Vias aéreas e oxigenoterapia
2. Avaliação primária
3. Avaliação secundária
4. START
5. Hemorragias e choques
6. Traumas específicos (TCE/TRM/
TT/TA/TE/Queimaduras)
7. RCP
8. Rolamentos e imobilizações
Vias Aéreas e Respiração
Importância da Manutenção das Vias Aéreas

• Se as vias aéreas estiverem comprometidas, de


imediato afetam as funções vitais;

• Utilizar o "XABCDE", para que não passe


despercebido qualquer comprometimento nas vias
aéreas;

• A avaliação e o controle das vias aéreas se fazem


mediante condutas rápidas e simples;

• Uma parada respiratória evolui rapidamente para


uma parada cardiorrespiratória;
NOÇÕES DE ANATOMIA
TOPOGRÁFICA

• SISTEMA RESPIRATÓRIO
 Vias Aéreas Superiores: cavidade nasal, cavidade oral,
faringe (nasofaringe, orofaringe, laringofaringe), laringe
e parte superior da traqueia.

 Vias aéreas inferiores: porção inferior da traquéia,


brônquios, bronquíolos, alvéolos e pulmões.
NOÇÕES DE ANATOMIA
TOPOGRÁFICA
• SISTEMA RESPIRATÓRIO
Vias Aéreas e Respiração

Obstrução de Vias Aéreas


Entende-se por obstrução de vias aéreas toda
situação que impeça total ou parcialmente o
trânsito do ar ambiente até os alvéolos
pulmonares ;
A vítima de trauma pode ter as vias aéreas
comprometidas direta ou indiretamente por
mecanismos distintos .
Vias Aéreas e Respiração

Obstrução de Vias Aéreas


Principais mecanismos de obstrução de V. A.:

• Inconsciência
• Trauma Direto Sobre Vias Aéreas
• Queimaduras em Vias Aéreas
• Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho
(OVACE)
Vias Aéreas e Respiração

Obstrução de Vias Aéreas


Inconsciência:
• causa mais frequente;
• provoca o relaxamento da língua que se
projeta contra a orofaringe da vítima em
decúbito dorsal, impedindo a passagem de ar
das vias aéreas superiores para as inferiores.
Vias Aéreas e Respiração

Obstrução de Vias Aéreas


Trauma Direto Sobre Vias Aéreas:
• Ocorre um trauma direto sobre as vias aéreas;
• sangramento em seu interior ;
• compressão externa por edema;
• fraturas da árvore laringotraqueobrônquica;
• broncoaspiração de dentes fraturados.
Vias Aéreas e Respiração

Obstrução de Vias Aéreas


Queimaduras em Vias Aéreas:
• Queimaduras em vias aéreas podem produzir
inflamação e edema de glote e de vias aéreas
inferiores.
Vias Aéreas e Respiração

Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho


(OVACE)
Causas do OVACE em Adulto:
• durante as refeições, sendo a carne a causa mais
comum;
• próteses dentárias deslocadas;
• fragmentos dentários;
• chicletes e balas;
• obstrução de vias aéreas pelo conteúdo
regurgitado do estômago.
Vias Aéreas e Respiração

Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho


(OVACE)
Causas do OVACE em Crianças:
• aspiração de leite regurgitado;
• pequenos objetos;
• alimentos ;
• causas infecciosas (epiglotite);
Vias Aéreas e Respiração

Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho


(OVACE)
Reconhecimento OVACE PARCIAL LEVE:

• capaz de manter boa troca gasosa


• poderá tossir fortemente

Procedimento:
encorajar a vítima a persistir na tosse espontânea
e nos esforços respiratórios, sem interferir nas
tentativas para expelir o corpo estranho.
Vias Aéreas e Respiração

Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE)


Reconhecimento OVACE PARCIAL GRAVE:

• presença de tosse ineficaz e fraca


• ruídos respiratórios estridentes ou gementes
• dificuldade respiratória acentuada
• possível cianose

Procedimento:
Proceder a técnica de desobstrução indicada para a
obstrução total.
Vias Aéreas e Respiração

Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE)


Reconhecimento OVACE TOTAL (consciente):

• incapaz de falar ou tossir


• sinais de asfixia
• agarrando o pescoço
• cianose
• esforço respiratório exagerado
• movimento de ar pode estar ausente ou não ser
detectável
Vias Aéreas e Respiração

Obstrução de Vias Aéreas por Corpo Estranho


(OVACE)
Reconhecimento OVACE total (inconsciente):
• suspeitar de parada cardiopulmonar por infarto,
acidente vascular ou hipóxia secundária à
obstrução de via aérea. Ele será avaliado
pensando-se em parada cardiopulmonar,
deixando para fazer o manejo de desobstrução
de vias aéreas apenas se o fato se evidenciar.
Vias Aéreas e Respiração

Técnicas de desobstrução:
Obstrução por líquido:
• Rolamento de 90° - consiste em lateralizar a
vítima em monobloco, trazendo-a do decúbito
dorsal para o lateral direito.
• Aspiração - uso de aspiradores portáteis ou
fixos. Mover o cateter de sucção de tal modo
que atinja todas as áreas acessíveis, evitando
que se fixe na mucosa e perca sua eficácia.
Vias Aéreas e Respiração

Técnicas de desobstrução:
Obstrução por sólidos:
• Para vítimas inconscientes deve ser aplicada a
manobra de reanimação cardiopulmonar;
• Compressão abdominal: também chamada
manobra de Heimlich, consiste numa série de
compressões sobre a região superior do
abdômen, entre o processo xifóide e a cicatriz
umbilical.
Vias Aéreas e Respiração
Vias Aéreas e Respiração

Técnicas de desobstrução:
Obstrução por sólidos:
• utilizada quando a compressão abdominal é
inviável ou contraindicada, como nos casos de
obesidade com circunferência abdominal muito
larga e gestação próxima do nascimento;
• Compressão torácica: série de compressões
torácicas sobre o terço inferior do esterno, logo
acima do apêndice xifóide.
Vias Aéreas e Respiração
Vias Aéreas e Respiração

Técnicas de desobstrução:
Desobstrução em crianças:
• Para crianças maiores de um ano, aplicar a
manobra de Heimlich;
• nos lactentes, uma combinação de palmada nas
costas (face da criança voltada para baixo) e
compressões torácicas (face voltada para cima),
sempre apoiando a vítima no seu antebraço;
mantenha-o com a cabeça mais baixa que o
tronco, próximo a seu corpo.
Vias Aéreas e Respiração
Vias Aéreas e Respiração

Métodos de Controle de Vias Aéreas :


Manual:
• Manobra de Tração de Mandíbula (JAW-THRUST)
:
Vias Aéreas e Respiração

Métodos de Controle de Vias Aéreas :


Manual:
• Manobra de Inclinação da Cabeça e Elevação do
Queixo (Head Tilt Chin Lift) :
Vias Aéreas e Respiração

Métodos de Controle de Vias Aéreas :


Mecânico:
• Uso da cânula orofaríngea (cânula de Guedel):
Vias Aéreas e Respiração

Oxigenoterapia:
O oxigênio deve ser ministrado às vítimas
resultantes de emergências médicas ou
traumáticas, bem como em situações em que há
dificuldade em respirar (dispnéia), em situações
em que há uma diminuição da quantidade de
oxigênio no ambiente.
Em doenças cardiovasculares, frequentemente há
comprometimento circulatório, resultando no
transporte inadequado de oxigênio. Assim, é
essencial, nestes casos, uma suplementação
cuidadosa, obedecendo às dosagens
recomendadas.
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Oxigenoterapia:
Benefícios de administrar oxigênio a qualquer
acidentado :
• Aumenta o nível de oxigênio nos tecidos;
• Melhora a recuperação respiratória;
• Relaxa a vítima.
Vias Aéreas e Respiração

Oxigenoterapia:
Vítimas Com Parada Respiratória :
• utilizar uma máscara que tenha uma conexão
para administração de oxigênio 100% e também
um tubo para que o socorrista possa fazer as
ventilações.
• É conectada uma mangueira à máscara e
selecionado um fluxo de 15 litros por minuto.
• O socorrista começa as ventilações através da
máscara, fazendo com que o oxigênio chegue
aos pulmões da vítima.
Vias Aéreas e Respiração

Oxigenoterapia:
Vítimas Sem Parada Respiratória:
• Para ajudar uma vítima sem parada respiratória
devemos utilizar uma máscara que tenha um
fluxo de oxigênio constante.
Vias Aéreas e Respiração

Oxigenoterapia:
• O fluxo de oxigênio recomendado vai de 5 a 6 L/
min (como prevenção ou para vítimas com
disfunção respiratória leve) até 12 a 15 L/min
(insuficiência respiratória grave, parada cardíaca,
politraumátizado).
• Portadores de doença pulmonar obstrutiva
crônica devem receber oxigênio em baixo fluxo,
já que nesses casos a hipóxia é o estímulo da
respiração.
Vias Aéreas e Respiração

Oxigenoterapia:
• O oxigênio deve ser administrado,
obrigatoriamente, quando a vítima apresentar
SPO2 abaixo de 90%, índice indicativo de
diminuição de oxigenação tecidual;
• A SPO2 normal é acima de 94%. Deve-se
observar a necessidade de administração de O2
com esse valor entre 90% e 94%;
• Recomenda-se o uso de O2 para fins
terapêuticos com SPO2 nos valores normais.
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Oxigenoterapia:

Concentração de oxigênio conforme técnica de


ventilação
Técnica Concentração de Oxigênio
Boca-a-boca 16% a 17%
Máscara facial simples 40% a 60%
Bolsa-valva-máscara sem 40% a 60%
reservatório 90% a 100%
Bolsa-valva-máscara com
FiO2 – Fração Inspirada de Oxigênio (Concentração de oxigênio)
reservatório
Vias Aéreas e Respiração

Oxigenoterapia:
Recomendações
• Verificar o conteúdo e pressão do sistema de
oxigênio com frequência;
• Manter o cilindro de oxigênio sempre cheio;
• Manter a unidade de oxigênio montada, mas com
a válvula fechada;
• Não armazenar a unidade de oxigênio com a
válvula aberta e com o sistema pressurizado;
• As máscaras de oxigênio devem estar limpas ou
esterilizadas.
Vias Aéreas e Respiração

Oxigenoterapia:
Os passos para prover Oxigênio
• Manter abertas as vias aéreas;
• Acomodar a vítima na posição decúbito dorsal
ou lateral se há suspeita de vômito. Se a vítima
vomitar, pare de administrar o oxigênio, limpe a
máscara e a boca e certifique-se de que as vias
respiratórias estão abertas antes de reiniciar a
administração de oxigênio.
• Administrar até o hospital.
Vias Aéreas e Respiração
Manômetro

Fluxômetro Válvula

Extensor (Látex)
Umidificador

Cilindro de
Máscara Oxigênio
Vias Aéreas e Respiração

ASPIRAÇÃOA DE VIAS
AÉREAS

Copo de Aspiração Sonda de Tubo Extensor


Aspiração Traqueal de látex
Vias Aéreas e Respiração

SUCÇÃO DE VIAS
AÉREAS
Vias Aéreas e Respiração

SUCÇÃO DE VIAS
AÉREAS
Vias Aéreas e Respiração

SUCÇÃO DE VIAS
AÉREAS
Vias Aéreas e Respiração

SUCÇÃO DE VIAS
AÉREAS
PROCEDIMENTOS
• Abrir o invólucro com a sonda;
• Conectar o intermediário da sonda à extensão do
aspirador (tubo látex);
• Aspirar pequena quantidade de AD do frasco
ampola para umedecer o cateter;
• Introduzir a sonda nas VVAA da vítima, aplicar o
vácuo e fazer movimentos circulares tracionando a
sonda de aspiração. Este procedimento de entrada
e retirada da sonda deve durar no máximo 10s;
Vias Aéreas e Respiração

SUCÇÃO DE VIAS
AÉREAS
PROCEDIMENTOS
• Se forem necessárias aspirações adicionais, alternar
as narinas, respeitando um intervalo de 20 a 30
segundos entre as aspirações;
• Proceder à aspiração da orofaringe com a mesma
sonda.
Avaliação Primária

 Introdução

Avaliação Primária: identificar, no menor


tempo possível, situações que comprometam
ou venham a comprometer a vida do
acidentado nos primeiros minutos após o
acidente. Relacionado às grandes
hemorragias, vias aéreas, respiração e
circulação.
Avaliação Primária

Fases da Avaliação Primária:

I – Abordagem à vítima (estado geral);


II – Nível de resposta (AVDI);
III – Contenção de hemorragias graves, vias
aéreas, respiração e circulação (XABCDE);
IV – Colar cervical e oxigênio;
V – Necessidade de transporte (CIPE).
Avaliação Primária

Abordagem à vítima:

Na abordagem à vítima, verifica-se o


Estado Geral, implicando no que vemos
logo na chegada à cena.
Avaliação Primária

Abordagem à vítima:

A abordagem à vítima deve ser realizada


aproximando-se dela pelo lado ao qual a sua
face está voltada. O sentido deve ser,
sempre que possível, podal-cefálico.
O posicionamento adequado deve ser, no
mínimo, a “três pontos” de apoio.
Avaliação Primária

Nível de resposta:

A análise do nível de consciência é


feita com ajuda do método “AVDI”, de
acordo com o nível de resposta que a
vítima dá aos estímulos.
Avaliação Primária

Contenção de grandes hemorragias, Vias


aéreas, respiração e circulação:

Para facilitar a memorização,


convencionou-se o “XABCDE” para
designar essa sequência fixa de passos na
contenção de Grandes Hemorragias, Vias
Aéreas, Ventilação e Circulação.
Avaliação Primária

Contenção de grandes hemorragias, Vias


aéreas, respiração e circulação:
X Contenção de grandes hemorragias.
Avaliação Primária

Contenção de grandes hemorragias, Vias


aéreas, respiração e circulação:

A Abertura de vias aéreas com controle


de cervical.
Avaliação Primária

Contenção de grandes hemorragias, Vias


aéreas, respiração e circulação:
B Boa ventilação.

Checar em até 5 segundos se a


respiração está presente e efetiva,
observando a expansão torácica.
Avaliação Primária

Contenção de grandes
hemorragias, Vias aéreas,
respiração e circulação:

C Circulação.

Fazer a verificação do
pulso em até 10 segundos.
Realizar contenção de outras
hemorragias menos graves.
Avaliação Primária

Contenção de grandes hemorragias, Vias


aéreas, respiração e circulação:

D Desorientado.

Aplicação da Escala de Coma de


Glasgow para verificar o nível de
consciência da vítima.
Avaliação Primária

Avaliação Neurológica (Escala de Coma de


Glasgow):

A Escala de Coma de Glasgow é um


método utilizado para medir o nível de
consciência (coma) e a gravidade do trauma
da vítima.
Os parâmetros avaliados são:
• Abertura Ocular;
• Resposta Verbal;
• Resposta Motora.
ABERTURA OCULAR
Espontânea 4 pontos
Ao som 3 pontos
À pressão 2 pontos
Ausente 1 ponto
Não testável NT

MELHOR RESPOSTA VERBAL


Orientada 5 pontos
Desorientada/confusa 4 pontos
Palavras inapropriadas 3 pontos
Sons/gemidos 2 pontos
Ausente 1 ponto
Não testável NT

MELHOR RESPOSTA MOTORA


Cumpre ordens com 02 ações
6 pontos
Localiza e tenta remover o estímulo doloroso (acima do nível do
5 pontos
ombro)
4 pontos
Flexão normal de reação à dor (não localiza)
3 pontos
Flexão anormal à dor
Mostrar o arquivo em .pdf da nova Escala
de Glasgow
• Em 2018 foi inserida também a reação
pupilar na ECG;
• Num estudo de 2018, publicado no
Journal of Neurosurgery, verificou que nas
vítimas com ECG = 6, há probabilidade de
óbito de 29% nos próximos 6 meses;
• Quando há a combinação de avaliação da
ECG com a reação pupilar, essa estatística
sobe para 39%;
• Para isso, após a avaliação dos parâmetros
anteriores, deve ser observada a seguinte pontuação
para a reação pupilar:
Reação das pupilas à
Pontuação
luz
Nenhuma pupila 2

Uma pupila 1

Ambas as pupilas 0

• Após a avaliação da ECG, o escore a reação pupilar


deve ser subtraído da pontuação inicial.
EXEMPLO

Imagine que foi acionado para atender uma


vítima que foi arremessada do banco do
passageiro de um veículo em alta velocidade. Não
há nenhum tipo de reação espontânea ocular,
verbal e nem motora. Quando estimulada, não
apresenta abertura ocular, verbaliza sons
incompreensíveis, e apresenta felxão anormal de
MMSS. O escore desta vítima é O1V2M3, o que nos
traz uma pontuação da ECG de 6.
- Agora, analisa-se a reação pupilar. Nenhuma
das pupilas apresenta reação, o que nos traz uma
Pontuação de Reação Pupilar (PRP) de 2.
- A ECG-P é determinada pela subtração das
pontuações da ECG e da PRP, o que neste exemplo
nos traz a pontuação o resultado de 6-2 = 4.
Avaliação Primária

Avaliação Neurológica (Escala de Coma de


Glasgow com Reação Pupilar):

A soma das pontuações indica o Status


Neurológico da vítima.
• Lesão Encefálica Grave  menor ou igual a 8
pontos;
• Lesão Encefálica Média  de 9 a 12 pontos;
• Lesão Encefálica Leve  acima de 12 pontos.
Avaliação Primária

Vias aéreas, respiração e circulação:

E Exposição.

Verificar necessidade de retirada das


vestes da vítima, sem constrangê-la.
Avaliação Primária

Colar cervical:

Antes da aplicação do colar


cervical, deve-se realizar inspeção na
região do pescoço, nariz, boca,
mandíbula, ouvido na parte externa,
interna e região retroauricular em busca
de sangramento, líquido
cefalorraquidiano e equimose.
Padroniza-se a colocação do colar
após a etapa "C" da Avaliação Primária.
Avaliação Primária
Colar cervical

1. Cabeça na posição neutra;


2. Traçam-se 02 linhas imaginárias, sendo a superior na
altura do mento (queixo) e a inferior na altura do
trapézio;
3. Mede-se a distância com os dedos, um ao lado do
outro;
Avaliação Primária
Colar cervical

4. No colar cervical, observar o botão preto, que será o


equivalente à altura do queixo, e medir até a parte
inferior rígida do colar, que equivalerá à altura do
trapézio;
5. Esta distância deverá ser a mesma medida sem o colar,
e toma-se como base a medição com os dedos lado a
lado.
Avaliação Primária

*IMPORTANTE

Caso ocorra alteração do Glasgow


durante a avaliação, deve-se realizar
novamente XABCDE.
Avaliação Primária

Necessidade de transporte:

A vítima deve ser classificada na


escala CIPE (Crítico, Instável,
Potencialmente instável ou Estável), que
determinará o tempo de permanência na
cena.
Avaliação Primária
Necessidade de transporte:

C Paciente em parada respiratória ou parada


cardiorrespiratória;
I Paciente inconsciente, com choque
descompensado e/ou dificuldade respiratória
severa, lesão grave de cabeça ou tórax;
P  lesões isoladas importantes;
E  lesões não importantes.
*Paciente C e I: necessita de transporte imediato
(5 minutos na cena);
*Paciente P e E: continuar avaliando a vítima na
ambulância (12 minutos na cena).

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