Você está na página 1de 10

Sumário

Introdução ................................................................................................................... 1
1. O que é amor? ........................................................................................................ 1
2. O que faz com que nos apaixonemos? ................................................................... 2
3. Olhando nos olhos .................................................................................................. 3
4. Afrodisíacos............................................................................................................. 3
5. Tipos/fases do amor: desejo e atração ................................................................... 4
5.1. Desejo............................................................................................................... 4
5.2. Atração ............................................................................................................. 5
5.3. União ................................................................................................................ 5
6. A química do amor .................................................................................................. 6
7. União química ......................................................................................................... 7
8. Viciados no amor..................................................................................................... 7
9. Felizes para sempre? .............................................................................................. 8
10. Estamos sozinhos no amor? ................................................................................. 9
Fonte ........................................................................................................................... 9
1

AMOR

Introdução
Se você já se apaixonou alguma vez, provavelmente chegou a pensar em clas-
sificar esse sentimento como um vício. E adivinhe só: você estava certo. Os cientis-
tas estão descobrindo que o mesmo processo químico que ocorre nos viciados, o-
corre quando nos apaixonamos por alguém.

O amor é um estado mental químico que faz parte de nossos genes e é influ-
enciado pela nossa criação. Somos loucos por romance, em parte porque temos que
ser pais amorosos que cuidam com muito carinho de nossos bebês desprotegidos.

Neste artigo, descobriremos o que é realmente o amor e o que acontece em


nossos corpos que faz com que nos apaixonemos - e mantém-nos apaixonados.
Também descobriremos o que nos faz sentir atração por alguém. É por causa dos
feromônios, ou a pessoa simplesmente se encaixa no nosso “modelo de amor”?

1. O que é amor?

O amor romântico nos estimula e motiva. Ele também é essencial para a conti-
nuidade de nossa espécie. Sem os laços do amor romântico, viveríamos em uma
sociedade completamente diferente, que lembraria uma sociedade primitiva, dos a-
nimais (mas não todos). As substâncias químicas que percorrem nosso cérebro
quando estamos apaixonados têm várias finalidades, mas seu objetivo primordial é a
continuação de nossa espécie. São estas substâncias que nos fazem querer formar
famílias e ter filhos. Depois que temos filhos, estas substâncias mudam para nos
encorajar a permanecermos juntos e criar as crianças. De certa forma, o amor é a-
penas um vício químico que existe para que continuemos nos reproduzindo.

Independentemente do país ou da cultura, o amor romântico é muito importan-


te. As maneiras de mostrá-lo variam muito de acordo com a cultura, mas ninguém
discute a existência do amor.

Mas vamos logo ao que interessa. O que faz com que nos apaixonemos por al-
guém? Continue lendo este artigo.
2

2. O que faz com que nos apaixonemos?


Todos temos um modelo de parceiro ideal escondido em algum lugar de nosso
subconsciente. É esse modelo de amor que vai decidir qual pessoa, em uma multi-
dão, vai chamar nossa atenção. Mas como se forma esse modelo?

Aparência: Muitos pesquisadores defendem que temos tendência a procurar


parceiros do sexo oposto parecidos com nossos pais. Alguns acreditam até que so-
mos atraídos por pessoas parecidas conosco. De fato, o psicólogo cognitivo David
Perrett, da Universidade de St. Andrews, na Escócia, realizou uma experiência onde
manipulava fotos do rosto de cada indivíduo, transformando-o em um rosto do sexo
oposto. Então, ele pediu para que o indivíduo selecionasse, em uma série de fotos,
qual achava mais atraente. Segundo o Dr. Perrett, as pessoas que participaram da
experiência sempre preferiam a versão manipulada de seu próprio rosto e não reco-
nheciam-na como sua.

Personalidade: Assim como acontece em relação à aparência, tendemos a pre-


ferir aqueles que lembram nossos pais ou outras pessoas próximas de nós durante a
infância, por causa da personalidade, senso de humor, gostos, etc.

Feromônios: A questão dos feromônios humanos ainda é importante no campo


da pesquisa do amor. A palavra “feromônio” vem das palavras gregas phéro e hor-
môn, que juntas significam "trazer excitação".

No mundo animal, os feromônios são “marcas” olfativas individuais encontra-


das na urina e no suor, que ditam o regulamento sexual e atraem o sexo oposto. E-
les ajudam os animais a identificarem-se e escolher um parceiro com sistema imuno-
lógico suficientemente diferente do seu para garantir que a descendência seja resis-
tente. Os animais têm um órgão especial no nariz chamado órgão vomeronasal (em
inglês) ou OVN, que detecta esse elemento químico inodoro.

A existência dos feromônios humanos foi descoberta em 1986 pelos cientistas


do Chemical Senses Center, na Filadélfia, assim como sua contraparte na França.
Eles encontraram essa substância no suor humano. Um OVN humano também foi
encontrado em algumas pessoas, mas não em todas. Mesmo que o OVN não esteja
presente em todos nós, ou que não esteja funcionando naqueles que o têm, há evi-
dências de que o cheiro é um aspecto importante para o amor. Repare na grande
variedade de perfumes vendidos nas lojas. Foi realizada uma experiência onde um
grupo de mulheres cheirou as camisetas sujas de um grupo de homens, e cada uma
teve que escolher por qual delas se sentia mais “atraída”. Assim como no mundo dos
animais, a maioria das fêmeas escolheu a camiseta do homem cujo sistema imuno-
lógico era mais diferente do seu.
3

3. Olhando nos olhos


O Professor Arthur Aron, da Universidade do Estado de Nova York, em Stony-
brook, estudou o que acontece quando as pessoas se apaixonam e descobriu que
olhar nos olhos da outra pessoa tem um grande impacto.

Em uma experiência, o Professor Aron colocou desconhecidos de sexos opos-


tos juntos por 90 minutos e pediu que eles conversassem sobre detalhes íntimos.
Ele então pediu que eles olhassem nos olhos uns dos outros por 4 minutos, sem fa-
lar. Os resultados? Muitos participantes sentiram atração por seus parceiros após a
experiência, e dois acabaram se casando 6 meses depois.

Em uma experiência, o Professor Aron colocou desconhecidos de sexos opos-


tos juntos por 90 minutos e pediu que eles conversassem sobre detalhes íntimos.
Ele então pediu que eles olhassem nos olhos uns dos outros por 4 minutos, sem fa-
lar. Os resultados? Muitos participantes sentiram atração por seus parceiros após a
experiência, e dois acabaram se casando 6 meses depois.

4. Afrodisíacos
De acordo com a FDA, Food and Drug Administration (em inglês), os afrodisía-
cos são baseados em "folclore, não em fatos". Ainda assim, as pessoas continuam
acreditando nos efeitos incentivadores de alguns alimentos, ervas e extratos. Há vá-
rios afrodisíacos, e eles podem ou não afetar sua vida amorosa. O Discovery Health
(em inglês) listou algumas dessas substâncias:

 aspargo: acredita-se que a vitamina E do vegetal estimule os hormônios se-


xuais;
 pimenta vermelha: pesquisadores afirmam que comer pimenta vermelha faz
com que liberemos endorfinas, que podem levar a "outras coisas";
 chocolate: este alimento, que faz muito sucesso no Dia dos Namorados,
contém feniletilamina, um dos elementos químicos que nosso corpo produz
naturalmente quando estamos apaixonados.
 ostras: as ostras contêm altos níveis de zinco, que aumentam a produção
de testosterona. A testosterona aumenta a libido em ambos os sexos.

Outros afrodisíacos são o Ginco, a Cantárida e a Damiana (fitoterápico utiliza-


do como digestivo, energizante e diurético).

Supõe-se que estas substâncias servem mais para aumentar o desejo sexual
ou melhorar a habilidade sexual masculina do que para atrair um parceiro. Mas se
você está estimulando hormônios que aumentam o interesse sexual, é mais provável
que conheça alguém e se apaixone. E mesmo que estes afrodisíacos não funcio-
nem, algumas pessoas dizem que se você pensar que eles vão funcionar, já é meio
caminho andado.
4

5. Tipos/fases do amor: desejo e atração

Ryan e Marissa em "The O.C.": feromônios ou dopamina?

Há 3 tipos ou fases diferentes de "amor":

 desejo ou paixão erótica;


 atração ou paixão romântica;
 união ou compromisso.

Quando estas 3 fases ocorrem com a mesma pessoa, vocês têm uma ligação
muito forte. Algumas vezes a pessoa que desejamos não é aquela por quem real-
mente estamos apaixonados.

5.1. Desejo

Quando somos adolescentes, logo após a puberdade, o estrogênio e a testos-


terona ficam ativos em nossos corpos pela primeira vez e criam o desejo de experi-
mentar o "amor". Esse desejo, também conhecido como luxúria, é muito importante
não apenas na puberdade, mas durante toda a vida. De acordo com um artigo de
Lisa Diamond, chamado "Amor e Desejo Sexual" (Current Directions in Psychologi-
cal Science, vol. 13, nº 3), o desejo e o amor romântico são coisas diferentes, cau-
sadas por fundamentos diferentes. O desejo desenvolveu-se com o propósito da u-
nião sexual, enquanto o amor romântico desenvolveu-se pela necessidade de laços
para a criação dos filhos. Então, ainda que tenhamos desejo sexual por nossos par-
ceiros românticos, há vezes em que não temos, e não há problema nenhum nisso.
Ou, talvez, tenhamos desejo por nosso parceiro e por outras pessoas. Segundo a
Dra. Diamond, isso é normal.

O sexólogo John Money estabeleceu o limite entre amor e desejo: "O amor e-
xiste acima da cintura, o desejo, abaixo. O amor é lírico. O desejo é obsceno."

Feromônios, aparência e nossa própria idéia do que buscamos em um parceiro


também são fatores importantes para definir nossos desejos. Sem desejo, talvez
nunca encontremos aquela pessoa especial. Mas, se por um lado, é o desejo que
nos faz "procurar", é a nossa necessidade de romance que nos leva à atração.
5

5.2. Atração

Os sentimentos iniciais podem vir ou não do desejo, mas o que acontece se o


relacionamento progredir é a atração. Quando a atração ou a paixão romântica en-
tra em cena, é comum perdermos nossa capacidade de pensar racionalmente, pelo
menos no que diz respeito à pessoa pela qual estamos atraídos. O velho ditado "o
amor é cego" aplica-se a este estágio. Fazemos vista grossa a todos os defeitos dos
nossos parceiros. Nós os idealizamos e não conseguimos tirá-los da cabeça. Essa
devastadora preocupação e impulsividade fazem parte da nossa biologia. Vamos
entender mais sobre os elementos químicos envolvidos na atração em A química do
amor. Nesse estágio, os parceiros passam muitas horas se conhecendo. Se a atra-
ção continuar forte, eles geralmente entram no terceiro estágio: a união.

5.3. União

A fase da união ou compromisso é o amor que dura. Vocês já passaram da fa-


se do amor fantasioso e estão entrando no amor real. Esta fase do amor tem que ser
muito forte para suportar uma série de desafios e problemas. Estudos da pesquisa-
dora Ellen Berscheid e seus colegas da Universidade de Minnesota mostram que
quanto mais idealizamos a pessoa amada, mais forte é o relacionamento durante o
estágio da união.

Psicólogos da Universidade do Texas, em Austin, também chegaram a essa


conclusão. Eles descobriram que a idealização existe para manter as pessoas juntas
e felizes em seus casamentos. "Geralmente a pessoa enxerga o parceiro através de
um filtro, tornando-a melhor do que realmente é", diz Ted Hudson, que coordenou o
estudo. "Pessoas que fazem isso tendem a permanecer em relacionamentos por
mais tempo do que as que não fazem ou não conseguem fazer o mesmo".

As substâncias importantes nesta fase são a oxitocina, vasopressina e en-


dorfina, que são liberadas quando fazemos sexo.
6

6. A química do amor
Existem várias substâncias químicas correndo em seu sangue e em seu cére-
bro quando você está apaixonado. Os pesquisadores estão descobrindo, aos pou-
cos, o papel que esses elementos exercem quando nos apaixonamos e quando es-
tamos em relações mais duradouras. É claro que o estrogênio e a testosterona
agem na questão sexual. Sem eles, nunca poderíamos nos aventurar no mundo do
"amor verdadeiro".

A tontura inicial que surge quando estamos nos apaixonando inclui um acele-
ramento do coração, rubor na pele e umidade nas mãos. Os pesquisadores afirmam
que isso ocorre por causa da dopamina, norepinefrina e feniletilamina que elimina-
mos. A dopamina é considerada o "elemento químico do prazer", que produz a sen-
sação de felicidade. A norepinefrina é semelhante à adrenalina e causa a acelera-
ção do coração e a excitação. De acordo com Helen Fisher, antropóloga e pesqui-
sadora do amor da Universidade Rutgers, estes dois elementos juntos causam ele-
vação, energia intensa, falta de sono, paixão, perda de apetite e foco único. Ela
também afirma que "O corpo humano lança o coquetel do êxtase do amor apenas
quando encontramos certas condições e... os homens produzem esse coquetel com
mais facilidade, por causa de sua natureza mais visual".

Os pesquisadores estão usando exames de ressonância magnética para anali-


sar o cérebro das pessoas enquanto elas observam a fotografia de quem amam.
Segundo Helen Fisher, famosa antropóloga e pesquisadora da Universidade Rut-
gers, o que eles vêem nessas imagens durante a fase "não-penso-em-outra-coisa"
do amor - a fase da atração - é o direcionamento biológico de focar em uma única
pessoa.
7

As imagens mostraram um aumento no fluxo de sangue nas áreas do cérebro


com altas concentrações de receptores de dopamina, substância associada aos es-
tágios de euforia, paixão e vício. Os altos níveis de dopamina também estão associ-
ados à norepinefrina, que aumenta a atenção, memória de curto prazo, hiperativida-
de, falta de sono e comportamento orientado. Em outras palavras, casais nessa fase
se concentram muito no relacionamento e deixam de lado todo o resto. Outra possí-
vel explicação para o foco intenso e a idealização que ocorrem na fase da atração
vem dos pesquisadores do University College, em Londres. Eles descobriram que as
pessoas apaixonadas têm níveis mais baixos de serotonina e os circuitos nervo-
sos associados à avaliação dos outros são reprimidos. Esses níveis mais baixos de
serotonina são os mesmos encontrados em pessoas com transtorno obsessivo-
compulsivo, o que pode ser a explicação da obsessão que os apaixonados têm por
seus parceiros.

7. União química
No amor romântico, quando duas pessoas fazem sexo, a oxitocina é liberada,
o que ajuda a unir os parceiros. Segundo pesquisadores da Universidade da Califór-
nia, em São Francisco, o hormônio oxitocina está "associado à habilidade de manter
relacionamentos interpessoais e laços psicológicos saudáveis com outros indiví-
duos". Quando é eliminada durante o orgasmo, ela começa a criar um laço emocio-
nal: quanto mais sexo, mais forte o laço. A oxitocina também está ligada aos laços
afetivos entre mãe e filho, nas contrações uterinas durante o parto e na "descida" do
leite para amamentação.

Vasopressina, um hormônio antidiurético, é outra substância associada à for-


mação de relacionamentos duradouros e monogâmicos. A Dra. Fisher acredita que a
oxitocina e a vasopressina interferem nas reações químicas da dopamina e norepi-
nefrina, o que pode explicar por que o amor romântico se apaga quando o rela-
cionamento se fortalece.

Endorfinas, os analgésicos naturais, também são importantes nos relaciona-


mentos duradouros. Elas produzem uma sensação de bem-estar, incluindo um sen-
timento de calma, paz e segurança. Assim como a dopamina e a norepinefrina, as
endorfinas são eliminadas durante o sexo; elas também são liberadas durante o con-
tato físico, exercícios físicos e outras atividades. De acordo com Michel Odent, do
Primal Health Research Center, de Londres, as endorfinas induzem a uma "depen-
dência semelhante à das drogas".

8. Viciados no amor
Algumas pessoas podem ser viciadas no "barato" do amor. Elas precisam da
sensação da dopamina, norepinefrina e feniletilamina, tão parecida com a sensação
gerada pelas anfetaminas. Como o corpo adquire uma certa tolerância a essas subs-
tâncias, é necessário cada vez mais para dar o "barato". Essas pessoas pulam de
relação em relação, sempre em busca de mais.
8

9. Felizes para sempre?

Homer e Marge Simpson permanecem juntos semana após semana

E quando aquele sentimento de euforia vai embora? Segundo Ted Huston, da


Universidade do Texas, a velocidade em que a paquera evolui geralmente determina
o sucesso do relacionamento. O que eles descobriram é que quanto mais longo o
tempo de paquera, mais forte será o relacionamento.

Os sentimentos de amor apaixonado acabam enfraquecendo com o passar do


tempo. Estudos mostram que o amor apaixonado perde a força rapidamente e prati-
camente desaparece depois de 2 ou 3 anos. As substâncias responsáveis pelo sen-
timento de amor (adrenalina, dopamina, norepinefrina, feniletilamina, etc.) definham.
De repente, seu parceiro começa a ter defeitos. Você fica se perguntando por que
ele mudou. Na verdade, ele provavelmente não mudou nada; é você que agora con-
segue enxergá-lo racionalmente, sem o filtro dos hormônios do amor cego e apaixo-
nado. Nessa fase, ou a relação é forte o suficiente para durar, ou termina.

Se o relacionamento prossegue, outros elementos químicos entram em cena.


As endorfinas, por exemplo, ainda garantem a sensação de bem-estar e segurança.
Além disso, a oxitocina ainda é eliminada quando você faz sexo, produzindo senti-
mentos de satisfação e união. A vasopressina também continua a agir.
9

10. Estamos sozinhos no amor?

Arganaz-das-pradarias

Apenas 3% dos mamíferos, além da espécie humana, formam relacionamentos


"familiares". O arganaz-das-pradarias é um desses animais. Este arganaz se une
pela vida toda e prefere passar o tempo com seu parceiro ao invés de encontrar ou-
tros arganazes. Alguns chegam ao extremo de evitar arganazes do sexo oposto.

Quando eles têm uma ninhada, o casal trabalha junto para cuidar dos filhotes.
Eles passam horas cuidando um do outro ou apenas juntos. Já foram realizados es-
tudos para tentar determinar a diferença química que pode explicar por que o arga-
naz-das-pradarias forma essa relação monogâmica e vitalícia, enquanto seu parente
próximo, o arganaz-das-montanhas, não.

Segundo estudos de Larry Young, pesquisador de relacionamentos sociais da


Universidade Emory, o que acontece é que, quando o arganaz-das-pradarias esco-
lhe um parceiro, assim como os humanos, elimina os hormônios oxitocina e vaso-
pressina. Como o arganaz-das-pradarias tem os receptores necessários para esses
hormônios localizados no cérebro, na região da recompensa e reforço, ele forma
uma união com seu parceiro. Essa união acontece com determinado arganaz com
base no cheiro, que é mais ou menos como uma impressão digital. Aumentando ain-
da mais o reforço, entra a dopamina, que é lançada no centro de recompensa do
cérebro quando os parceiros fazem sexo, fazendo com que a experiência seja agra-
dável e eles queiram repetí-la. E graças à oxitocina e à vasopressina, eles querem
fazer sexo com aquele mesmo arganaz.

Como o arganaz-das-montanhas não tem os receptores para a oxitocina e va-


sopressina em seu cérebro, estas substâncias não têm efeito nenhum, e eles conti-
nuam trocando de parceiro a cada noite. Fora esses receptores, as duas espécies
de arganaz são quase iguais.

Fonte
http://ciencia.hsw.uol.com.br/amor.htm

Você também pode gostar