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Prof.ª Ana Larissa Marques Perissini.

Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental –


Psicologia da Saúde – Mestre pela USP
Transtorno
Déficit
Atenção
Hiperatividade
 Características Diagnósticas:
Padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade,
mais frequente e severo do que aquele tipicamente
observado em indivíduos em nível equivalente de
desenvolvimento.

 Sintomas presentes antes dos 07 anos.


 Prejuízo devido aos sintomas presente em pelo
menos dois contextos: ex. em casa e na escola ou
trabalho.

 Evidências de interferência no funcionamento social,


acadêmico ou ocupacional apropriado em termos
evolutivos.

 Subtipos:
 Maioria dos indivíduos apresenta sintomas tanto de
desatenção quanto de hiperatividade-impulsividade.
 Alguns indivíduos apresenta predominância de
desatenção ou de hiperatividade-impulsividade.
 Padrão predominante nos últimos 06 meses.

(DSM – IV)
 314.01 – Transtorno de Déficit de
Atenção/Hiperatividade, Tipo Combinado.

 314.00 – Transtorno de Déficit de


Atenção/Hiperatividade, Tipo Predominantemente
Desatento.

 314.01 – Transtorno de Déficit de


Atenção/Hiperatividade, Tipo Predominantemente
Hiperativo-Impulsivo.

(DSM – IV)
 F90 – F98 Transtornos emocionais e de
comportamento com início usualmente ocorrendo na infância
e adolescência.

 F90 Transtornos hipercinéticos.


 F90.0 Perturbação da atividade e atenção.
 F90.1 Transtorno de conduta hipercinética.
 F90.8 Outros transtornos hipercinéticos.
 F 90.9 Transtorno hipercinético, não especificado.
 1865 – Médico alemão Heinrich
Hoffman.

 1902 – George Still.

 1908 - Tredgold.

(BARKLEY, 2008)
 1937 e 1941 – artigos que marcaram o início
da terapia com medicação (particularmente
estimulantes).

Derivados de anfetamina.

(BARKLEY,2008)
É um problema do funcionamento de
certas áreas do cérebro que comandam
o comportamento inibitório (freio), a
capacidade de executar tarefas de
planejamento, a memória de trabalho
(entre outras funções), determinando
que o indivíduo apresente sintomas de
desatenção, agitação (hiperatividade) e
impulsividade.
Kanapp et al., 2002
No mundo – 3 a 6%.
No Brasil:
#Segundo Guardiola: 3,5 a
3,9%
#Segundo Barbosa: 3,3%
#Segundo Rohde: 5,8%
Knapp et al., 2002
Sala de aula com 30 alunos = 1
aluno com TDAH.

5 a 6% das crianças.
(CASELLA 2011)
 Não apresenta qualquer correlação com
aspectos culturais.

 Comprovadas alterações neurobiológicas


relacionadas com a doença, que tem
como principal etiologia a genética.

(CASELLA, 2011)
•Vulnerabilidade genética + problemas ambientais
(gatilhos) = TDAH.

 O que é vulnerabilidade genética?


São certos genes que algumas
pessoas têm que fazem com que
elas tenham maior facilidade do
que as outras de ficarem agitadas,
desatentas ou impulsivas quando
algo acontece no ambiente onde
elas vivem.
(KNAPP et al., 2002)
 Vulnerabilidade genética + problemas ambientais
(gatilhos) = TDAH.

 Quais são os gatilhos ambientais?


Problemas médicos no nascimento, problemas de
vida familiar.

O que não causa o TDAH:


Aditivos alimentares, tipo de comida,
açúcar.

(KNAPP, et al., 2002)


 TDAH ocorre também em um dos pais ou
parentes próximos.

DSM - IV

TDAH encontrado com maior frequência nos parentes


biológicos em primeiro grau de crianças com o transtorno.
Pode apresentar sintomas de
hiperatividade/impulsividade
e/ou déficit atencional.

Os pais:
•Devem prestar a atenção na atitude
dos filhos em comparação com A presença destes sintomas não
outras crianças da mesma idade. significa que a criança apresenta o
TDAH.
•Eventuais queixas que possam
ocorrer na escola ou nas práticas
esportivas.
(CASELLA, 2011)
 Com a família.
 Com o portador de TDAH.
 Com a escola.
 Adquirir conhecimento sobre o
transtorno.

 Compreender as dificuldades que


as crianças portadoras apresentam
pela presença do distúrbio.

 Desenvolver estratégias para o


sucesso dos seus filhos.

(CASELLA, 2011)
Pode ser necessário a participação
de inúmeros profissionais,
dependendo as dificuldades que
podem existir em cada paciente.
(CASELLA, 2011)
 Programas educacionais.
• Neurologista ou Psiquiatra – medicação.
• Psicólogo - Psicoterapia com enfoque na Terapia
Cognitivo-Comportamental.
• Psicopedagoga.
• Fonoaudiologista.
• Terapeuta Ocupacional.
 Psicólogo:
Quando ocorrem distúrbios
comportamentais importantes.
(Casella, 2011)

 Psicoterapia de apoio.

 Terapia Cognitivo-Comportamental.

(KNAPP et al., 2002)


Programa desenvolvido para melhorar a atenção e
ensinar as habilidades necessárias para o sucesso em sala
de aula, no trabalho e na relação com os amigos.

É possível observar mudanças significativas após


quatro semanas de treinamento fazendo de 30 a 45 minutos
por dia durante dois ou três dias na semana.

Em longo prazo é possível verificar importantes


avanços como: menor distração, melhor
Comportamento, a obtenção de melhores
Notas em exames e a capacidade de
realizar os deveres de casa no prazo.
 Maior Concentração e Foco – desenvolve
habilidades essenciais como ignorar as distrações,
aumento da memória, maior organização, e
contribui para que o indivíduo consiga finalizar
tarefas e seguir instruções.

 Melhora no Comportamento – controle da


hiperatividade e da impulsividade.

 Melhoria do Desempenho Acadêmico.

 Melhoria da Interação Social.


 Farmacoterapia para o TDAH:

Lis-dexanfetamina.
Metilfenidato (ação curta).
Metilfenidato (ação prolongada).
Atomoxetina.
Imipramina.
Nortriptilina.
Bupropiona.
Clonidina.
Modafilina.

(ABDA)
REFERÊNCIAS:

American Psychiatric Association. (2002). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos


mentais: DSM-IV-TR. (C. Dornelles, Trad.). (4ª ed.). Porto Alegre: Artmed.

BARKLEY, R. A. (2008). Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade: manual para


diagnóstico e tratamento. (3ª ed.) Porto Alegre: Artmed.

CASELLA, E. B. (2011). TDAH manual do paciente – crianças. São Paulo: Planmark.

KNAPP, P. et. al. (2002). Terapia cognitivo-comportamental no transtorno de déficit de


atenção/hiperatividade: manual do terapeuta. Porto Alegre, 2002.

Organização Mundial de Saúde. (1993). Classificação de transtornos mentais e de


comportamento da CID-10: descrições clínicas e diretrizes diagnósticas. (D. Caetano,
Trad.). Porto Alegre: Artes Médicas. (Trabalho original publicado 1992).
www.cognitivatdah.com.br

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Prof.ª Ana Larissa Marques Perissini.

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