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UNIVERSIDADE ROVUMA
ANGOCHE
2022
Ali Rodrigues Mussa
UNIVERSIDADE ROVUMA
ANGOCHE
2022
Índice
Introdução ................................................................................................................................... 4
conceitos ..................................................................................................................................... 9
Desde que o homem passou a viver em sociedade, começou-se a sentir o problema do acúmulo
de dejectos, em condições inadequadas. As primeiras formas de disposição desses dejectos eram
em áreas próximas às residências. Quando se associou essa prática com insalubridade, passou-se
a resolver o problema visando somente o seu afastamento dos locais produtores. Como
consequência dessa prática, advém a disposição a céu aberto em terrenos baldios e áreas
despovoadas, o lançamento em rios, lagoas, pântanos, encostas e, até mesmo, no mar.
Objectivos Gerais
Objectivos Específicos
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RESENHA HISTÓRICA DA GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Desde tempos remotos o Homem desfez-se do lixo que produzia de uma forma muito
conveniente: abandonando-o em qualquer local (situação que, incompreensivelmente, ainda hoje
é possível presenciar.
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Fase: Levantamento preliminar de dados
Estudo dos planos existentes na Cidade de Angoche, os quais serão analisados através de
As consequências e perspectivas futuras são definidas por meio da criação de cenários, conforme
metodologia definida, a partir do levantamento de dados supracitado. Os cenários foram criados
com base nos cenários possíveis de concretização que estão se delineando na actualidade. A
posterior análise dos cenários foi realizada considerando questões económicas, ambientais,
sociais, políticas e técnicas.
As perspectivas futuras serão apresentadas na forma de proposições de planejamento e controle
para o tratamento e a disposição final.
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De acordo com Stessel (1996), registros de locais centrais para deposição de resíduos, anterior
ao período medieval, foram encontrados por arqueólogos.
O crescimento da população e o advento da Revolução Industrial trouxeram consigo a produção
em larga escala, com a utilização de embalagens, mudança nos hábitos de consumo e o
consequente aumento da geração de resíduos. No entanto, esse fato não teve muita
repercussão, uma vez que o mais importante era o desenvolvimento, independentemente das
suas consequências.
O aumento da produção de bens, aliada ao consumo sem limites, características do regime
capitalista de economia de mercado, adoptado na maioria das nações desenvolvidas, traz como
maior consequência o desperdício e consequente aumento da geração de resíduos sólidos.
Entretanto, o principal efeito da Revolução Industrial, na produção de resíduos sólidos, foi a
minimização dos custos de produção. Os custos com a obtenção de matérias-primas e produção
de bens finais ficaram tão baixos, que muitos itens tornaram-se descartáveis, aumentando, cada
vez mais a quantidade de resíduos produzidos.
O problema da geração de resíduos sólidos aumenta de proporção, à medida que cada vez
mais novos produtos e substâncias vão sendo desenvolvidos. Até a metade do século passado, os
resíduos sólidos eram compostos praticamente por matéria orgânica. Atualmente, com o avanço
das tecnologias de produção, a composição dos resíduos tornou-se muito mais variada e
complexa. A quantidade de descartáveis, plásticos, isopores, pilhas, baterias, lâmpadas,
embalagens de tintas, produtos perigosos, entre outros, exige com urgência a gestão adequada
desses materiais.
Saúde e segurança têm sido, ao longo da História, as maiores preocupações acerca da gestão de
resíduos sólidos. Hoje, uma nova variável se incorpora a este leque de preocupações, a
sociedade demanda mais; além de ser segura, a gestão de resíduos sólidos deve ser sustentável.
Ou, conforme McDougall et al (2001), a gestão de resíduos sólidos tem que ser:
economicamente viável, socialmente aceitável e ambientalmente efectiva.
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CONCEITOS
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Essa falta de consciência reflecte a pouca importância dada aos materiais classificados como
resíduos sólidos, uma vez que essas acepções não são verdadeiras; são paradigmas equivocados
que precisam ser superados.
No que concerne à etimologia da palavra resíduo, Houaiss e Salles (2001) têm a seguinte
definição:
Resíduo é aquilo que resta, que remanesce; ou produto
parcial e, ainda, qualquer substância que sobra de uma
operação industrial e que ainda pode ser aproveitada
industrialmente.
Nota-se, a partir desta definição, que a própria palavra pode indicar que a maior parte daquilo
que é classificado como resíduo, não necessariamente é inútil e, portanto, não só pode, como
deve voltar à cadeia produtiva. Verifica-se aí que há um analogismo entre resíduo e rejeito, esse
último sim, inservível.
Pode-se até mesmo concluir que a utilização da palavra resíduo, ou da expressão “resíduo
sólido” para denominar este conjunto de materiais que devem ser reinseridos na cadeia
produtiva, está etimologicamente correcta. No entanto, ainda assim persiste o equívoco de
compreensão entre resíduo e rejeito.
O meio ambiente é capaz de absorver, reincorporar e reciclar a matéria, nas suas diversas
formas, por meio dos ciclos biogeoquímicos, sem que haja transtornos, desde que observada a
sua capacidade de reciclagem natural.
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CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
Classificação e Caracterização
Quanto à periculosidade:
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Para a classe I são considerados os materiais que apresentam características de periculosidade
como inflamabilidade, corrosividade, reactividade, toxicidade e patogenicidade. Já para os
resíduos não perigosos, divididos em IIA e IIB, considera-se para a classe IIA, que o material
apresente características como biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água. E
para o IIB considera-se que o resíduo submetido a um contacto dinâmico e estático com água
destilada ou de ionizada, não tenha nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações
superiores aos padrões de potabilidade de água, exceptuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e
sabor.
A PNRS também descreve a o critério de periculosidade como classificatório, mas não distingue
os não inertes dos inertes.
Quanto à origem:
Outro critério utilizado pela lei 12.305/2010 é o da origem do resíduo, que podem ser:
e) Resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: resíduos gerados nessas actividades,
excluindo os referidos na alínea “c”;
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i) Resíduos agrossilvopastoris: oriundos das atividades agropecuárias e silviculturais, incluídos os
relacionados a insumos utilizados nessas actividades;
b) Teor de humidade: compreende a quantidade de água existente na massa dos resíduos sólidos;
d) Per capita: é a massa de resíduos sólidos produzida por uma pessoa em um dia (kg/hab. dia),
calculadas pela fórmula:
Equações
e) Peso específico: é o peso do resíduo solto, em relação ao volume ocupado por ele, expresso em
Kg/m³. Esse valor é determinante no dimensionamento de equipamentos e instalações. Na
ausência de dados mais precisos, podem-se utilizar os valores de 230kg/m³ para o peso específico
do lixo domiciliar e de 1.300kg/m³ para o peso específico de entulho de obras (IBAM, 2001).
Características Químicas
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LEGISLAÇÃO MUNICIPAL
Dispõe sobre o programa de separação de resíduos sólidos que devem ser separados em três
espécies.
I - Lixo seco.
II - Lixo Orgânico.
Educação Ambiental
A educação ambiental (EA) vem como um instrumento no processo de gestão integrada dos
resíduos sólidos, pois como descrito anteriormente, para a gestão ser integrada é preciso envolver
diversos sectores da sociedade. Dentro de um cenário empresarial os trabalhadores precisam ser
completamente envolvidos no processo, para que haja um comprometimento com a eficácia e
continuidade da gestão. E para que isso seja efectivo, é preciso educá-los ambientalmente, ou
seja, auxilialos a obterem boas práticas ambientais para alcançar a melhoria da qualidade de vida
colectiva.
Usar racionalmente os recursos naturais e bens públicos implica em usá-los de forma económica
e racional evitando o seu desperdício (MMA, 2009). Para isso é preciso inserir no plano de gestão
integrada de resíduos sólidos programas que sejam efectivos e de fácil assimilação dos
participantes, e o 3 R’s vem contribuir neste sentido.
Colecta Selectiva
Para o diagnóstico
Para a colecta de dados é preciso fazer uma vasta pesquisa de campo, entrevistas, questionários
além de pesquisa dos dados relevantes existentes.
Para acrescentar mais dados à descrição do gerenciamento actual deve-se aplicar um questionário
aos trabalhadores da empresa terciarizada responsável pela limpeza e zeladoria. O modelo de
questionário para obter a descrição dos procedimentos atuais foi adaptado de PGRS-UFSC, 2015
(apud BITTENCOURT, 2015) e encontra-se no Anexo A. Este questionário também oferece um
espaço para a sugestão e críticas dos terceirizados em relação ao seu trabalho.
Convencionou-se o nome “Outros Resíduos” para compilar todos os outros resíduos que não se
encaixavam em recicláveis, orgânicos e Rejeitos.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Referências Bibliográficas
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