Permanente Discente: Daiane Cavalcante dos Data: 10/04/2020 Santos de Brito
Resenha crítica: Residência Multiprofissional Como Espaço
Intercessor Para a Educação Permanente em saúde
Quando pensamos em saúde pública no Brasil observamos grandes
lutas, marcos e conquistas angariados. Portanto, é pungente reflexão sobre a necessidade cada vez mais vívida de uma “educação continuada” no pensamento da prestação de atendimentos qualificados no processo em saúde (educação permanente).
Nessa perspectiva foram criados os Programas de Residências
Multiprofissionais, que se configuram em uma modalidade de ensino, nos serviços de saúde dentro de suas complexidades, constituindo-se como uma das estratégias mais potencialmente mais efetivas para formação e desenvolvimento de profissionais de saúde em sua melhor expertise nas áreas afins assegurando , também, o desenvolvimento dos trabalhadores, bem como das instituições de saúde através de políticas públicas através dos órgão reguladores. Esses programas viabilizam inúmeras oportunidades de aperfeiçoamento teórico e prático levando aos indivíduos vivências pessoais críticas de vários aspectos, refletindo em suas ações profissionais e pessoais durante o processo de formação.
Visto ao dito, a uma política de educação bem estruturada tem o poder
de promover nos indivíduos, uma visão transdisciplinar favorecendo mudanças pessoais e públicas, com a consequente expansão da consciência individual e coletiva. Esse é o novo formato de fazer saúde objetivando a prática pedagógica ética, crítica, reflexiva e renovadora ultrapassando os limites do treinamento puramente técnico, visando a formação do indivíduo para ação- reflexão-ação.
Há visivelmente a necessidade de profissionais críticos dentro dos
centros formadores em saúde, capazes de aprender e estimular o aprendizado, adaptável para trabalhar em equipe se tornando resolutivo e útil ao processo. A percepção surgiu através das demandas cotidianas do serviço, no qual foram elaboradas novas práticas em saúde exigindo pensamentos críticos para remodelação no processo de trabalho, para atendimentos humanizados e melhores estratégias de promoção a saúde e prevenção dos agravos. Considerando a realidade socioeconômica e cultural para prestar atenção humana e de qualidade.
É necessário que a academia esteja aberta às novas demandas sociais
e seja capaz de produzir conhecimento relevante e útil para a construção de um sistema de saúde em que a formação seja capaz de transformar o modelo de atenção em todas as suas áreas, fortalecendo promoção e prevenção e oferecendo uma atenção integral à saúde dos sujeitos.