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PROPRIEDADES

TÉRMICAS

Materiais Poliméricos III


06/03/15

Prof. Cláudia Fontoura


Controle das propriedades dos polímeros
Temperaturas de Transições
Temperaturas de Transições
Temperaturas de Transições
Temperaturas de Transições
Temperaturas de Transições
Tg e Tm
Relação entre a Tg e a Tm
Temperaturas de uso em Engenharia
Temperaturas de uso em Engenharia
Temperaturas de uso em Engenharia
Temperaturas de uso em Engenharia
Temperaturas de uso em Engenharia
Temperaturas de uso em Engenharia
Temperaturas de amolecimento
Temperaturas de degradação ou
decomposição
Fatores que afetam a Tg e a Tm de
homopolímeros

 Simetria (efeitos estéricos);


 Flexibilidade da cadeia;
 Efeitos configuracionais;
 Ramificações;
 Reticulações;
 Forças de interação;
 Massa molar.
Simetria (efeitos estéricos)
Simetria (efeitos estéricos)

Movimento dentro do látice (rede) do cristal = pré-fusão do polímero


que aumenta a simetria estabilizando o cristal.

Necessidade de mais energia térmica para tornar o cristal instável.

Tm aumenta
Simetria (efeitos estéricos)
Simetria (efeitos estéricos)
Flexibilidade da cadeia
Flexibilidade da cadeia
Flexibilidade da cadeia
Flexibilidade da cadeia
Flexibilidade da cadeia
Flexibilidade da cadeia
Efeitos configuracionais
Efeitos configuracionais
Efeitos configuracionais
Ramificações
Ramificações
Reticulações
Reticulações
Forças de interação intermoleculares
Forças de interação intermoleculares
Forças de interação intermoleculares
Massa Molar
Massa Molar
Propriedades Mecânicas versus Estrutura dos
polímeros termoplásticos
Modificação das propriedades dos
polímeros
Modificação das propriedades dos
polímeros
Fusão e intervalo de fusão dos polímeros
Fusão e intervalo de fusão dos polímeros
Fusão e intervalo de fusão dos polímeros
Fusão e intervalo de fusão dos polímeros
Fusão e intervalo de fusão dos polímeros
Condutividade Térmica
A condutividade térmica dos polímeros é bem baixa,
quando comparada com a condutividade dos materiais metálicos,
e de alguns materiais cerâmicos.
Do ponto de vista de processamento, a baixa
condutividade térmica cria alguns problemas reais: ela limita a
taxa com a qual o polímero pode ser aquecido e plastificado.
No resfriamento, a baixa condutividade pode provocar não
uniformidade de temperatura e encolhimento. Isto pode resultar
em tensões de congelamento, deformação do extrudado,
delaminação, vazios de moldado, etc.
A condutividade térmica de um material plástico sólido
depende da cristalinidade do material, e portanto da história
térmica prévia. Essa propriedade é também afetada pela
anisotropia da amostra, e quando esta existe, é recomendado que
se façam medidas adicionais apropriadas.
Condutividade Térmica

A condutividade térmica ostenta um papel


importante na confiabilidade dos materiais em inúmeras
aplicações. Pode-se citar, por exemplo, a necessidade de
pequenos valores de condutividade térmica quando se tem
por objetivo a diminuição das perdas de calor. É esta
propriedade que demarca o grau da temperatura de
trabalho do material, tornando-se importante na
transferência de calor transiente.
Condutividade Térmica

As condutividades térmicas para a maioria dos polímeros são


da ordem de 0,3 W/m-K. Para esses materiais, a transferência de
energia é realizada através da vibração e da rotação das moléculas
da cadeia. A magnitude da condutividade térmica depende do grau de
cristalinidade; um polímero com uma estrutura altamente cristalina e
ordenada possuirá uma maior condutividade do que o material amorfo
equivalente. Isso se deve à vibração coordenada mais efetiva das
cadeias moleculares para o estado cristalino.
Condutividade Térmica

Os polímeros são utilizados com frequência como


isolantes térmicos, devido às suas baixas condutividades
térmicas. Como ocorre com os materiais cerâmicos, as suas
propriedades isolantes podem ser melhoradas pela introdução de
pequenos poros, os quais são introduzidos geralmente através da
formação de uma espuma durante o processo de polimerização.
A espuma de poliestireno é usada comumente para fabricar
copos de bebidas e caixas isolantes.
Difusividade Térmica
 A difusividade térmica é importante em problemas
envolvendo estado não-estacionário, o que ocorre durante o
aquecimento e resfriamento de um polímero.

 Em processamento é uma propriedade fundamental no


processo de moldagem por injeção, para a determinação do
tempo de ciclo de moldagem. Na análise da maioria dos
problemas de extrusão ela é considerada constante, embora
na realidade ela depende da pressão, temperatura e
orientação molecular.

 Para o caso de polímeros que são utilizados como isolantes


térmicos, a determinação precisa dessas propriedades é
importante na avaliação do desempenho desses materiais, e
na utilização racional e economia de energia, que são
demandas importantes de nossa época.
Difusividade Térmica

Uma propriedade importante em problemas de


calor transiente é a difusividade térmica, que pode ser
caracterizada como a velocidade na qual o calor se
propaga através de um material, ou seja, é a capacidade
de conduzir a energia térmica em relação à sua
capacidade de armazená-la.
Calor específico
• Calor específico e capacidade
calorifica (térmica): é a
quantidade de calor necessária
para elevar unidade de massa
de um material em um grau de
temperatura.

Para os polímeros amorfos o calor


específico aumenta com o
aumento da temperatura em toda
a faixa de temperaturas
estudadas, sendo que acima do
ponto de amolecimento do
polímero esse aumento do calor
específico com a temperatura é
mais acentuado.
Calor específico

Para o grupo dos polímeros


semicristalinos, o comportamento do
calor específico em função da
temperatura é diferente. Ele
aumenta com o aumento da
temperatura até o ponto de fusão do
polímero. Após atingir o estado
fundido o calor específico diminui
bruscamente, passando a aumentar
novamente com o aumento da
temperatura
Calor específico
 O calor específico de polímeros amorfos aumenta linearmente
com a temperatura, abaixo e acima da temperatura de transição
vítrea (Tg), sendo que ao redor desta temperatura ocorre uma
variação brusca dessa propriedade.

 No caso de polímeros semicristalinos essa variação próxima a


Tg é menos pronunciada, ocorrendo, entretanto, um máximo
distinto no ponto de fusão cristalino. Para uma estrutura
cristalina perfeitamente uniforme o calor específico é
teoricamente infinito no ponto de fusão. Como este não é o caso
dos polímeros semicristalinos, o calor específico destes
materiais exibe no ponto de fusão um pico com uma certa
largura.

 Quanto mais estreito for esse pico, mais uniforme é a morfologia


cristalina (os cristais apresentam lamelas de espessuras
aproximadamente iguais). Acima do ponto de fusão o calor
específico aumenta suavemente com a temperatura.
Comparação entre calores específicos
Expansão Térmica
Coeficiente de Expansão Térmica

 Esta propriedade é avaliada pelo coeficiente de expansão


térmica linear, que é representado pelo alongamento relativo
da peça por unidade de temperatura.

 O coeficiente de expansão térmica linear é uma propriedade


intrínseca e específica para cada tipo de material.

 Existe uma boa correlação entre o coeficiente de expansão


térmica e a energia de ligação, e em geral materiais que
possuem ligações químicas mais fortes possuem menor
coeficiente, sendo o inverso dos materiais poliméricos que
possuem ligações fracas entre suas cadeias e, portanto, um
elevado valor desta propriedade.
Coeficiente de Expansão Térmica
Expansão Térmica

 Alguns materiais poliméricos experimentam expansões


térmicas muito grandes ao serem aquecidos, como fica
evidente através dos seus coeficientes lineares de expansão
térmica.

 Os maiores valores são encontrados para os polímeros


lineares e com ramificações, pois as ligações intermoleculares
secundárias são fracas, além de existir uma quantidade
mínima de ligações cruzadas.

 Com o aumento da quantidade das ligações cruzadas, a


magnitude do coeficiente de expansão diminui; os menores
coeficientes são encontrados para os polímeros em rede
termofixos, tais como fenolformaldeído, onde as ligações são
quase que inteiramente covalentes.
MÉTODOS PARA MEDIR TEMPERATURA DE
DEFLEXÃO TÉRMICA (HDT)
Outra medida utilizada é a Temperatura de Deflexão
Térmica, para a qual uma amostra prismática é submetida a uma
carga de flexão e a temperatura aumentada a uma velocidade
especificada.

A temperatura de deflexão térmica é obtida quando a


amostra alcança uma deflexão especificada nas normas. Como
esta temperatura depende naturalmente da carga aplicada, da
dimensão da amostra, da taxa de aquecimento e do desvio
determinado, a temperatura de deflexão térmica representa um
valor que pode, por exemplo, ser usado para comparar diferentes
materiais entre si.

A medição da temperatura de deflexão de plásticos sob


temperaturas pode ser afetada por tensões materiais internas.

O método é definido na norma ISO 75 e


ASTM D 648.
MÉTODOS PARA MEDIR TEMPERATURA DE
DEFLEXÃO TÉRMICA (HDT)
MÉTODOS PARA MEDIR TEMPERATURA DE
AMOLECIMENTO
MÉTODOS PARA MEDIR TEMPERATURA DE
AMOLECIMENTO e HDT

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