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AGNUS

ENGENHARIA & EMPREENDIMENTOS

PGRCC – PLANO DE
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA
CONSTRUÇÃO CIVIL

EMPREENDEDOR: AGNUS ENGENHARIA &


EMPREENDIMENTOS

EMPREENDIMENTO: CONSTRUÇÃO DO
EDIFÍCIO RESIDENCIAL ILHA DE PORTO BELO
AGNUS
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1. INFORMAÇÕES GERAIS

1.1. Identificação do Empreendedor


Razão Social: Agnus Engenharia & Empreendimentos
Endereço: Rua Henrique Dias, nº 496 Bairro: Derby
CEP: 52010-100 Município: Recife-PE
CNPJ: 07472588000157 Telefone: (87) 99913-7900

1.2. Responsável Técnico pela Obra


Nome: Lucas Mattos Vieira de Medeiros
CPF: 067.465.284-60 R.G.: 4.048.258
E-mail: lucasMVM@gmail.com Telefone: (87) 99802-1249
CREA: 195.480.709-9 / Engenheiro Civil

1.3. Responsável Técnico pela Elaboração do PGRCC


Nome: Lucas Mattos Vieira de Medeiros
CPF: 067.465.284-60 R.G.: 4.048.258
E-mail: lucasMVM@gmail.com Telefone: (87) 99802-1249
CREA: 195.480.709-9 / Engenheiro Civil

2. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
A obra trata-se de projeto destinado a construção do Edifício Residencial
Ilha de Porto Belo, localizado na Avenida Boa Viagem, nº 5890, Bairro Boa
Viagem em Recife-PE.
A edificação será constituída com 14(quatorze) pavimentos (4 apartamentos
por andar), 2(dois) pavimentos de garagem e 1(um) térreo.
2.1. Área a construir: 325m²x17= 5.525m²
2.2. Haverá demolição de edificação existente?
□ Não
Sim 2.2.1 Estimar o volume de resíduos gerado na demolição:________m³

2.2.2 Estimar o peso dos resíduos de demolição gerados:________kg

2.3. Haverá movimento de terra com necessidade de empréstimo ou bota-


fora?
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Não
□ Sim 2.3.1 Bota-fora : Volume:------ m³ Peso:------kg
2.3.2 Empréstimo: Volume:------m³ Peso:------kg
Informar o local de empréstimo/jazida e documento que comprove que o
material não está contaminado.

2.4. Localização do Empreendimento


O Projeto de construção do Edifício Residencial Ilha de Porto Belo será
executado na Avenida Boa Viagem, nº 5890, Bairro Boa Viagem em Recife-PE.

Figura 1: Localização do projeto de construção do Edifício Residencial Ilha de


Porto Belo.
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2.5. Caracterização do Sistema Construtivo


 Demolição / Terreno
O terreno para a realização do projeto é plano e se constitui como base da edificação
existente, da qual se trata de um comércio de médio porte, que será demolido, devido às
sucessivas patologias que a edificação vem apresentando. Logo, o sistema construtivo
deste projeto se inicia pela fase de demolição e retirada da estrutura existente, que será
realizado seguindo as etapas abaixo:
1) Retirada do forro em réguas de pvc;
2) Retirada das telhas cerâmicas;
3) Retirada da estrutura de madeira para telhas cerâmicas;
4) Demolição de estrutura metálica de cobertura;
5) Demolição de vigas metálicas;
6) Retirada de esquadrias metálicas;
7) Demolição de alvenaria de tijolos furados;
8) Demolição de revestimento com argamassa;
9) Demolição de piso granilite;
10) Demolição da estrutura de concreto.
Todas essas etapas serão executadas, conforme necessário, para o pavimento térreo,
primeiro pavimento e para as fundações que se fizerem necessárias, conforme projeto
estrutural.
Após a fase de demolição, se inicia a fase de construção do projeto.
 Instalação do canteiro de obra
O canteiro de obra é composto por área coberta para escritório e baias para
acondicionamento de resíduos sólidos, depósito, banheiros, almoxarifado,
ferramentaria, carpintaria, vestiários e refeitório.
 Fundação
Conforme o Projeto Estrutural a fundação será executada com Estacas pré-
moldadas com 20m de profundidade e 30 blocos (Largura: 1,5 X Comprimento
1,20 e Altura: 0,80 M)
As fôrmas utilizadas na concretagem serão em madeira compensada,
adequada ao tipo de acabamento destinado as superfícies de concreto por elas
envolvidas.
 Estrutura
Feita em concreto armado, o concreto utilizado nas vigas baldrame (cintas),
pilares, vigas e laje, será produzido no próprio canteiro de obra.
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 Vedação
Alvenaria de vedação convencional, onde as paredes externas da
edificação serão construídas com alvenaria de tijolo cerâmico seis furos, meia
vez, assentados com argamassa mista de cimento, cal e areia, traço de 1:2:8.
As paredes internas da edificação serão divisórias em gesso acartonado.
 Instalação Elétrica
O projeto de instalações da edificação é composta de sistema elétrico de
iluminação, tomadas e sistema de ar condicionado, onde serão utilizados
eletrodutos e fios de cobre.
 Revestimento de Paredes
Deverá ser executado nas paredes, sobre a alvenaria, o chapisco,
constituído por uma camada irregular e descontínua de argamassa de cimento
e areia, na proporção de 1:3.
Após o chapisco, deverá ser executado emboço ou massa única em
argamassa, com traço 1:2:8, preparo mecânico em betoneira.
 Teto
No teto será aplicado o chapisco, com argamassa de areia e cimento na
proporção de 1:4. Após aplicação do chapisco será aplicado a massa única.
No pavimento superior será utilizado o forro acústico tipo “sonex” em placas
de fibra mineral com perfil em alumínio.
 Revestimento - Piso
O piso de todos os ambientes internos será em granilite, marmorita ou
granitina com espessura de 8 mm, polido, de alta resistência, na cor cinza
claro, modulado em placas de 1,00 m x 1,00 m, com juntas plásticas de
dilatação de 3 mm de espessura.
 Pintura
Nas paredes internas deverá ser aplicado uma demão de selador e duas
demãos de tinta látex PVA, além de uma demão de massa corrida. Nas
paredes externas será aplicado 01 demão de selador acrílico e uma demão de
textura acrílica.
No teto será aplicado duas demãos de tinta látex acrílica.
 Cobertura
A cobertura será executada em estrutura metálica e o telhado com telha
metálica termoacústica sanduíche, com inclinação de 10%.
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2.6. Localização do Canteiro de Obras


O local, exato, destinado ao canteiro de obras ainda não está definido,
uma vez que este será escolhido junto com a empresa contratada para a
realização da obra e a contratante, esta última denominada de Agnus
Engenharia & Empreendimentos.

A escolha do local para implantação do canteiro de obras é baseada em


aspectos básicos, sendo o requisito prioritário a preferência deste ser em área
plana, de modo a evitar movimentações de terra. Ressalta-se também a
importância deste local não ser passível de inundações, e apresentar fácil
acesso para os colaboradores.
A estrutura do canteiro de obras deve dispor de condições mínimas de
habitação e segurança do trabalho. Isto tudo é feito para tornar o serviço mais
prático, organizado e flexível, ele é construído de maneira á aperfeiçoar o
espaço em que está disponível, onde consta de banheiros, tanto para os
funcionários envolvidos, como também um á parte para o engenheiro, uma sala
e escritório para o engenheiro e arquiteto, relógio de ponto para registrar o
horário de entrada e saída dos funcionários, almoxarifado, ferramentaria, a
parte da carpintaria, vestiários, refeitório, água, energia elétrica, baias para
acondicionamento de resíduos sólidos e a parte de drenagem, isto tudo
seguindo as normas de higiene e segurança do trabalho, que está prevista na
legislação do ministério do trabalho.

Figura 2: Croqui modelo do canteiro

3. EMBASAMENTO LEGAL
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Para o desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos


da Construção Civil da Edificação, serão respeitadas as seguintes legislações:
 Resolução Conama nº 307/2002 – Estabelece diretrizes, critérios e
procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil.
 Resolução Conama nº 348 / 2004 – Altera a redação do artigo 3ª, item
IV da Resolução do Conama nº 307/2001, relativo a definição de
resíduos da construção civil de Classe “D”.

4. CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS NA OBRA


A quantificação dos resíduos a serem gerados na construção do Projeto de
Reedificação da Área Central da Biblioteca, serão determinados com base nos
Projetos Básicos da obra, como o Projeto Arquitetônico, Estrutural e de
Instalações e no memorial descritivo da obra, agregados aos parâmetros de
geração de resíduos em obras, a partir dos dados encontrados na literatura.
Seguem abaixo, as tabelas com os quantitativos de geração de resíduos.
Tabela 1 – Geração de Resíduos por Etapa da Obra
FASES DA OBRA TIPOS DE RESÍDUOS
POSSIVELMENTE GERADOS
Concreto armado
Demolição Argamassa
Alvenaria
Piso
Preparo do Terreno Solo
Canteiro de Obra Madeira
Fundação Solo, Concreto
Madeira
Estrutura Concreto
Armação, madeira
Vedação Alvenaria (tijolos), argamassa
Gesso
Instalação Elétrica Fios de cobre, conduite
Reboco Interno/Externo Argamassa
Revestimento Piso
Forro de Gesso Gesso acartonado
Pintura Selador, textura, tintas e esmalte
Cobertura Telha metálica

Tabelas 2 – Quantificação de Resíduos


ETAPA: DEMOLIÇÃO
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CLASSE QUANTIDADE DESTINO


AeB Papa Entulho ou Disk
Entulho

ETAPA: PREPARO DO TERRENO


CLASSE QUANTIDADE DESTINO
A 11,79 m² de solo Papa Entulho ou Disk Entulho

ETAPA: CANTEIRO DE OBRA


CLASSE QUANTIDADE DESTINO
B 18,60 m² de madeira Papa Entulho ou Disk Entulho
ETAPA: FUNDAÇÃO
CLASSE QUANTIDADE DESTINO
A 10,27 m³ de solo Papa Entulho ou Disk Entulho
6,28 m³ de concreto
B 9,43 m² de madeira Papa Entulho ou Disk Entulho
59,72 kg de aço

ETAPA: ESTRUTURA
CLASSE QUANTIDADE DESTINO
A 5,34 m³ de concreto Papa Entulho ou Disk Entulho
B 87,09 Kg de aço Papa Entulho ou Disk Entulho
15,52 m² de madeira

ETAPA: VEDAÇÃO
CLASSE QUANTIDADE DESTINO
A 20,96 m² de tijolo cerâmico Papa Entulho ou Disk
0,22 m² de argamassa Entulho
B 9,43 m² de gesso Papa Entulho ou Disk
acartonado Entulho

ETAPA: INSTALAÇÕES ELÉTRICA


CLASSE QUANTIDADE DESTINO
B 70,52 m de fios de cobre Papa Entulho ou Disk
16,02 m de eletroduto de Entulho
pvc

ETAPA: REVESTIMENTO
CLASSE QUANTIDADE DESTINO
A 69,54 m² de argamassa Papa Entulho ou Disk
33,34 m² de piso granilite Entulho
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ETAPA: FORRO
CLASSE QUANTIDADE DESTINO
B 16,25 m² de forro fibra Papa Entulho ou Disk
mineral Entulho

ETAPA: PINTURA
CLASSE QUANTIDADE DESTINO
D 12,38 L de tinta Papa Entulho ou Disk
Entulho
ETAPA: COBERTURA
CLASSE QUANTIDADE DESTINO
B 21,86 m² de telha metálica Papa Entulho ou Disk
Entulho

5. TRIAGEM OU SEGREGAÇÃO
A segregação dos resíduos será realizada no próprio canteiro de
obra, logo após sua geração, de acordo com a Resolução do Conama 275/01.
Ao fim de um dia de trabalho ou ao término de um serviço específico,
a segregação deverá ser realizada, preferencialmente por quem realizou o
serviço, com o intuito de assegurar a qualidade do resíduo, potencializando sua
reutilização.
O processo de triagem tem como objetivo a separação do RCC de acordo
com sua classe. Essa prática contribuirá para a manutenção da limpeza da
obra, evitando materiais e ferramentas espalhadas pelo canteiro, o que gera
desorganização, aumento de possibilidades de acidentes do trabalho, além de
acréscimo de desperdício de materiais e ferramentas.
Outro procedimento importante a ser adotado, é a utilização de
sinalização informativa nos locais de armazenamento de cada resíduo para
alertar e orientar os funcionários, lembrando-os sempre sobre a necessidade
da separação correta de cada um dos resíduos gerados, segundo o código de
cores que a Resolução do Conama 275/01 estabelece, conforme a seguir:
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Figura 3: Definição de cores para cada tipo de resíduo

6. ACONDICIONAMENTO
Após a triagem e ao término da tarefa ou do dia de serviço, os RCC devem
ser acondicionados de forma segregada em recipientes devidamente
identificados.
As formas usuais de armazenamento de resíduos são caçamba ou
container, sendo o tamanho relacionado com a segregação de resíduos e
frequência de coleta. No caso da obra em questão, por se tratar de canteiro
com pouco espaço, é preferível a utilização de baias, bags ou caçambas
estacionárias.

Figura 4 – Exemplo de acondicionamento de resíduos em caçamba.


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Figura 5 – Exemplo de acondicionamento de resíduos em baias.

7. MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DOS RESÍDUOS


A movimentação pode ocorrer em dois momentos distintos, no transporte
interno e externo. O transporte interno consiste na movimentação de resíduos
para a área de armazenamento temporário. Já o transporte externo diz respeito
a movimentação realizada de resíduos de armazenamento de
reciclagem/disposição final.
O transporte interno dos RCC geralmente é feito por carrinhos ou giricos, e
o transporte externo será realizado por empresa devidamente cadastrada e
licenciada pelo órgão ambiental competente.
Como o Projeto se trata de obra de pequeno porte, após gerados, os
RCC deverão ser coletados e levados diretamente para o depósito de
acondicionamento final, por empresa devidamente licenciada, das quais foram
citadas no item 4.
Os veículos das empresas responsáveis pelo transporte deverão
trafegar com carga compatível a sua capacidade e tipo de caçamba, atendendo
aos limites impostos pelas condições das vias.

8. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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CANTEIROS SUSTENTÁVEIS E O LEAN CONSTRUCTION. Civilização Engenheira,


Fortaleza-CE, 24 de Mar. de 2015. Disponível em:
<https://civilizacaoengenheira.wordpress.com/2015/03/24/canteiros-sustentaveis-e-o-
lean-construction/>. Acesso 11 de Jun. de 2022.
CONAMA. Resolução CONAMA: nª 307 de 5 de Julho de 2020. 2002.
Disponível em:
<http://www.mma.gov.br/estruturas/a3p/_arquivos/36_09102008030504.pdf>. Acesso
em: 22 nov. 2016.

CONAMA. Resolução Conama: nª 348 de 2004. 2004.


Http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=449. Disponível em:
<http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=449>. Acesso em:
23 nov. 2016.
Gestão Ambiental de resíduos da Construção Civil: a experiência do
SindusCon – SP. São Paulo: Obra limpa: SindusCon – SP, 2005. CAIXA
ECONÔMICA; PINTO, Tarcísio de Paula; GONÇÁLEZ, Juan Luís Rodrigo
(coordenadores).
Metodologia para a Gestão Diferenciada de Resíduos Sólidos da Construção
Civil. Tese de Doutorado, Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
São Paulo, 1999.
PGRCC BIBLIOTECA UESPI. : Fundação Universidade Estadual do Piauí –
FUESPI, Teresina-PI, 25 de Jan. de 2017. Disponível em:
<https://www.uespi.br/prad/arquivos/obras/PGRCC%20BIBLIOTECA
%20UESPI.pdf>. Acesso 11 de Jun. 2022.

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