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CAPÍTULO III

INTELLEGO UT CREDAM

(Entendo para que possa crer)

Carta Encíclica do Sumo Pontífice nº 24 a 35


São João Paulo II
14 de setembro de 1998
Joseph Ratzinger e Karol Wotjila

Temos nessa imagem a


representação moderna das duas
asas da Igreja – Razão e Fé -

Temos nesse capítulo 12 pontos.


Cuja tese principal é:

O HOMEM BUSCA A VERDADE


1. Caminhar à procura da verdade

Temos, a princípio, o relato da pregação de Paulo em Atenas, presente


nos Atos dos Apóstolos (cap. 17, 16), em que em uma de suas viagens
missionárias, o apóstolo dos gentios ‘fracassa’ em terra grega.

Faz uso da sabedoria humana. Logo mais ele irá perceber que é na
sabedoria vinda de Deus que se deve pregar.

Paulo diz: “O que venerais sem conhecer, é que eu vos anuncio”.


(At 17, 22-23)
A fé junto com a razão fez com que homens erguessem
monumentos magníficos como as Catedrais, mostrando a
que alturas leva o ser humano.
O homem deseja o absoluto!
“no mais fundo do coração do homem, foi
semeado o desejo e a nostalgia de Deus”
(n° 24, p. 37)

No número 25 temos que: “Todos os homens desejam saber”, e esse desejo


desemboca-se na verdade. A verdade não se apresenta de qualquer forma ao
homem, mas de forma interrogativa (nº26). O homem pergunta para saber,
mesmo interiormente: A vida tem um sentido? Para onde se dirige? De onde vim?
Tenho uma missão?
No número 27 ele vai dizer que diante de tais questões,
nem o filósofo nem o homem comum devem se esquivar,
diante das possibilidades precisam chegar pela
investigação a uma verdade universal, ou mesmo parcial.

O ser humano busca uma resposta definitiva


para suas interrogações, meias verdades
somente não saciam seu espírito sedento.
2. Os diferentes rostos
da verdade do homem

A busca da verdade “nem sempre


se desenrola com a referida
transparência e coerência de
raciocínio” (nº 28, p. 42).
Importante destacar: “A sede de verdade está tão
radicada no coração do homem que, se tivesse de
prescindir dela, a sua existência ficaria
comprometida” (nº 29, p. 43).
No número 30, faz-se uma menção das diversas formas da verdade;

No 31 vemos que “o homem não foi criado para viver sozinho” e por causa disso é atingido por várias
informações;

No 32, dá prosseguimento a esta reflexão acerca da crença, entrando um elemento especial o da confiança,
pois se o homem crer, crer porque confia em alguém que passou;

Retoma a tese no nº 33 que diz, que “o homem, por sua natureza, procura a verdade”, não a verdades parciais,
mas uma verdade superior;

No nº 34, a Verdade que Deus revela em Jesus Cristo não entra em conflito com as verdades que se alcançam
filosofando, com o exercício da razão.
Em Jesus Cristo, Verdade revelada,
as demais verdades ganham um
rosto, que plenifica todo o caminho
percorrido.

Diz Paulo: “A verdade que existe em Jesus”


(Ef 4, 21), é a verdade plena.

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