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Instituto Politécnico
Segurança e Medicina
do Trabalho
Apresentação..........................................................................................................3
Bibliografia............................................................................................................74
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Disciplina POL 1887 – SEGURANÇA DO TRABALHO
Apostila de Curso
Apresentação
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Capítulo 1: Segurança e Medicina do Trabalho
1.1. Introdução
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profissionais de Segurança e Medicina do Trabalho possuem atribuição ou
competência para atuarem.
1.3. Especialidades
1.4. Revisando
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Capítulo 2 – Legislação de Segurança e Medicina do Trabalho
Art. 7o São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que
visem à melhoria de sua condição social:
[...} XXII – redução dos riscos inerentes ao trabalho , por meio de normas
de saúde, higiene e segurança;
Normas Regulamentadoras
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Norma Escopo Fundamento
Regulamentadora Legal – CLT
NR-2 – Inspeção Estabelece as situações em que as Artigos 160
Prévia empresas deverão solicitar ao Ministério do e 161
Trabalho a realização de inspeção prévia
em seus estabelecimentos, bem como a
forma de sua realização.
NR-3 – Embargo ou Estabelece as situações em que as Artigo 161
Interdição empresas se sujeitam a sofrer paralisação
de seus serviços, máquinas ou
equipamentos, bem como os
procedimentos a serem observados pela
fiscalização trabalhista, na adoção de tais
medidas punitivas, no tocante à segurança
e a medicina do trabalho.
NR-4 – Serviços Estabelece a obrigatoriedade das Artigo 162
Especializados em empresas públicas e privadas que
Engenharia de possuem empregados regidos pela CLT de
Segurança e em organizarem e manterem em
Medicina do Trabalho funcionamento o SESMT, com a finalidade
– SESMT de promover a saúde e proteger a
integridade do trabalhador no local de
trabalho.
NR-5 – Comissão Estabelece a obrigatoriedade das Artigos 163
Interna de Prevenção empresas públicas e privadas em organizar a 165
de Acidentes do e manter em funcionamento, dependendo
Trabalho – CIPA da sua classificação econômica, uma
comissão constituída, exclusivamente, por
empregados, eleitos e indicados pelos
empregados, com o objetivo de prevenir
infortúnios laborais através da
apresentação de sugestões e
recomendações, visando melhorar as
condições do meio ambiente do trabalho.
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Norma Escopo Fundamento
Regulamentadora Legal – CLT
NR-8 – Edificações Dispõe sobre os requisitos técnicos Artigos 170
mínimos que devem ser observados nas a 174
edificações para garantir segurança e
conforto aos que nelas trabalham.
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Norma Escopo Fundamento
Regulamentadora Legal – CLT
NR-13 – Caldeiras e Estabelece todos os requisitos técnicos e Artigos 187
Vasos sob Pressão legais relativos à instalação, operação e e 188
manutenção de caldeiras e vasos de
pressão de modo a se prevenir a
ocorrência de acidentes do trabalho.
NR-14 – Fornos Estabelece as recomendaç ões técnico- Artigo 187
legais pertinentes a construção, operação
e manutenção de fornos industriais, nos
ambientes de trabalho.
NR-15 – Atividades e Define em seus anexos, os agentes Artigos 189
Operações Insalubres insalubres, limites de tolerância e os a 192
critérios técnicos e legais para avaliar e
caracterizar as atividades e operações
insalubres e o adicional devido para cada
caso.
NR-16 – Atividades e Define os critérios técnicos e legais para Artigos 193
Operações Perigosas avaliar e carac terizar as atividades e a 197
operações perigosas e o adicional de
periculosidade devido.
NR-17 – Ergonomia Visa estabelecer parâmetros que permitam Artigos 198
a adaptação das condições de trabalho às e 199
condições psicofisiológicas dos
trabalhadores, de modo a proporcionar um
máximo de conforto, segurança e
desempenho eficiente.
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Norma Escopo Fundamento
Regulamentadora Legal – CLT
NR-21 – Trabalho a Estabelece as medidas preventivas Artigo 200,
Céu Aberto relacionadas com a prevenção de Inciso IV
acidentes nas atividades a céu aberto, tais
como, minas ao ar livre e pedreiras .
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Norma Escopo Fundamento
Regulamentadora Legal – CLT
NR-28 – Fiscalização Determinam os procedimentos a serem Artigo 201 a
e Penalidades adotados pela fiscalização, a cargo dos 204
órgãos competentes do MTE. O
entendimento deve ser complementado
pela leitura do Decreto 4.552/02 que trata
do Regulamento de Inspeção do Trabalho
– RIT – que visa orientar os auditores
fiscais do trabalho (AFT) durante os
trabalhos de fiscalização e inspeção.
(Fiscalização, Embargo ou Interdição e
Penalidades) (NRRs)
11
Normas Regulamentadoras Rurais
Percebe-se como uma tendência relativamente recente que cada vez mais
as NRs estão ficando específicas para cada uma das atividades ou setores de
trabalho. Tal fato acontece com a construção civil (NR-18), mineração (NR -22),
portos (NR -29), trabalho aquaviário (NR-30), estabelecimentos de assistência à
saúde (NR -32) e as próprias NRRs.
12
2.2. Revisando
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Capítulo 3 – Acidente de trabalho e doença ocupacional
Lesão
Exercício Vínculo
do Trabalho Empregatício
14
legal, como também as situações em que ocorreram, de forma isolada ou
simultânea, perda de tempo útil e/ou danos materiais.
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A propósito do acidente de trajeto deve ser dito que tal corresponde ao
infortúnio possível de acontecer com o trabalho no percurso de sua residência
para o local de trabalho ou deste para aquela, antes ou após o término da jornada
de trabalho, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de sua
propriedade. Importante ressaltar que não há um tempo máximo definido para a
caracterização do acidente de trajeto, sendo indispensável para a sua
configuração o itinerário habitual e o tempo normalmente gasto pelo trabalhador
para perfazê-lo.
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c) Incapacidade permanente: o segurado fica incapacitado de exercer a
atividade profissional que exercia na época do acidente. Esta incapacidade
permanente pode ser total ou parcial. No primeiro caso, o segurado fica
impossibilitado de exercer qualquer tipo de trabalho e passar a receber uma
aposentadoria por invalidez. No segundo caso, o segurado recebe uma
indenização pela incapacidade sofrida (auxílio-acidente), mas é considerado apto
para o desenvolvimento de outra atividade profissional, com ou sem reabilitação.
17
3.5. Revisando
18
Capítulo 4 – Classificação e benefícios previdenciários para acidentes
de trabalho e doenças
Quanto ao segurado:
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O segurado em gozo de auxílio-doença, insusceptível de recuperação para
sua atividade habitual, deverá se submeter-se a processos de reabilitação
profissional para o exercício de outra atividade.
Não cessará o benefício até que seja dado como habilitado para o
desempenho de nova atividade que lhe garanta a subsistência ou, quando
considerado não-recuperável, for aposentado por invalidez. O segurado
empregado em gozo de auxílio-doença será considerado pela empresa como
licenciado.
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comprovadamente, na redução ou perda da capacidade para o trabalho que
habitualmente exercia.
Quanto ao dependente:
“Art. 7° São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que
visem à melhoria de sua condição social: ...
XXVIII – seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem
excluir a indenização a que está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; “
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A seguir é apresentado um quadro resumo dos benefícios decorrentes de
acidentes de trabalho:
4.2. Revisando
b) Explique o auxílio-acidente.
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Capítulo 5 – Estatísticas de acidentes de trabalho
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acidentes de trabalho, registrando todas as ocorrências, sejam elas graves ou
não. Outras, registram apenas a parcela de acidentes mais graves que ressultam
na concessão de benefícios previdenciários. Ao registrar todos os acidentes, a
taxa de freqüência acaba por penalizar as empresas com boa declaração de
sinistralidades, favorecendo aquelas que só declaram o obrigatório.
A fim de contornar este problema, o INSS propôs uma alteração na
formulação original do indicador, de tal forma que no numerador seja considerado
apenas os acidentes de trabalho que geraram algum tipo de benefício
previdenciário (aposentadoria por invalidez, auxílio-doença, auxílio-acidente e
pensão por morte). Desta forma, pode-se reescrever a taxa de freqüência,
descontaminando-a.
Por outro lado, é prática comum nas empresas o cálculo de duas taxas de
freqüência, uma para retratar os acidentes com afastamento e outra para os
acidentes sem afastamento. Ao contrário do foco do INSS, a empresa não se
limita a contabilizar apenas os acidentes que geraram benefício previdenciário,
pois mesmo aqueles cujo afastamento foi menor que 15 dias, geraram custos para
ela, que arcou com o afastamento do empregado.
Tem-se assim:
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5.2. Taxa de Gravidade
Segundo a OIT, este indicador deve ser multiplicado por 1.000 (OIT, 1971).
A ABNT NBR 14.280 (antiga NB 18), por outro lado, recomenda a multiplicação
por 1.000.000, como acima. O INSS optou pela forma sugerida pela OIT, por ser a
metodologia que gera índices de gravidade da mesma ordem de grandeza que os
índices de freqüência, facilitando a visualização e a análise dos resultados.
É recomendado que no numerador sejam computados os dias perdidos em
função de todos os acidentes ocorridos no período, incluindo os afastamentos por
menos de 15 dias e o tempo de permanência como beneficiário de auxílio-doença.
Além disso, devem ser computados os dias perdidos em função de
acidentes que causaram a morte, a incapacidade total permanente e a
incapacidade parcial permanente. Neste caso, o cálculo do número de dias deve
seguir normas pré-estabelecidas. Os dias perdidos e computados nestes casos
são denominados dias debitados.
A ABNT NBR 14.280 determina que cada ocorrência de morte ou
incapacidade permanente total seja computada como equivalente a 6.000 dias de
trabalho perdidos. Este é o critério adotado pela grande maioria dos países, tal
como propõe o American National Standards Institute, e foi o critério usado pelo
INSS na metodologia de cálculo da taxa de gravidade. É importante destacar,
entretanto, que este valor foi obtido a partir de uma estimativa conjunta entre duas
variáveis: idade ao se acidentar e expectativa média de vida, havendo sempre a
possibilidade de revisão em caso de alterações destas variáveis.
Em caso de incapacidade parcial permanente, os dias a debitar, segundo a
NBR 14.280, devem obedecer critérios pré-definidos, conforme a parte do corpo
atingida, ainda que o número de dias realmente perdidos seja maior ou menor do
que o número de dias a debitar, ou, até mesmo, quando não haja dias perdidos.
Como tentativa de solução do problema de contagem de número de dias
perdidos, o INSS elaborou algumas tabulações, cujos resultados estão
apresentados no Resumo Executivo DIGI.E 01/98.
Da mesma forma que para a Taxa de Freqüência, pode-se expurgar os dias
perdidos em virtudes dos acidentes que não sejam tipicamente ligados a atividade
laborativa.
Em resumo, a Taxa de Gravidade retrata quantos dias (estimativa) serão
perdidos a cada um milhão de homens-hora trabalhadas na empresa. É uma
estimativa futura baseada em resultados passados.
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5.3. Revisando
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Capítulo 6 – A prevenção de acidentes de trabalho
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6.2. Outros aspectos motivadores para a prevenção
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municipais, posteriormente estaduais e, finalmente, federal. A conscientização dos
motoristas, da noite para o dia, aflorou. Isso ocorreu, principalmente, porque as
multas associadas a esse tipo de infração são vultosas, o que prova que qualquer
processo de educação deve trazer em seu bojo, para ser usada se necessário, a
punição.
Hoje, pode-se observar, em todo o país, que existe o hábito do uso do cinto
de segurança e que as infrações, pelo descumprimento dessa determinação,
diminuíram consideravelmente. Alie-se a esse resultado a fiscalização mais
eficiente.
A legislação trabalhista brasileira define direitos e deveres, tanto de
empregados como das empresas. A Lei 6.514 (22/12/77), alterou o Capítulo V,
Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que dispõe sobre
Segurança e Medicina do Trabalho. O Artigo 157, dessa lei, refere-se a
competência das empresas e o Artigo 158 discorre sobre a competência dos
empregados.
Apesar dessa lei ser antiga, muitas empresa ignoram que, no artigo 158, é
facultado a empresa punir o trabalhador, dentro dos critérios legais, quando
caracterizada a “recusa injustificada ... à observância das instruções expedidas
pelo empregador” no que tange às “precauções a tomar no sentido de evitar
acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais”.
Como os empregadores e administradores não criaram, ainda, a chamada
consciência prevencionista, procuram atender a legislação de saúde e segurança
do trabalho nos quesitos mais cobrados pelos órgãos de fiscalização, mas isso
ocorre, principalmente, por falta de uma assessoria técnica especializada, ignoram
que a legislação, principalmente as normas que regulamenta a Lei 6.514, cria uma
interdependência nas ações prevencionistas que determinam, inclusive,
responsabilidades que são, por sua vez, tratadas no direito civil ou penal. Isso
significa, em outras palavras, que quando a empresa não cobra seus empregados
por suas responsabilidades, é cobrada pela legislação por ter sido omissa, quando
não, negligente.
Com a inserção do Brasil no contexto da globalização não por opção
própria, mas em função de uma contingência econômica mundial. Dentro dessa
mesma tônica vieram as normas da série ISO, com destaque à série ISO 9000.
Muitas empresas receberam, com ela, a certificação de qualidade definida por
esta norma.
A prevenção de acidentes e doenças do trabalho dentro desse momento
histórico estava no limite de ser considerada mais um modismo ou de se
apresentar definitivamente.
As empresa de médio e grande porte, impulsionadas, principalmente pela
necessidade de diminuição de seus custos, passaram, neste momento, a definir a
área de saúde e segurança do trabalho como parte integrante do processo e não
mais como um agregado indesejável.
Pontos a se destacar:
• A Prevenção de Acidentes é um conceito muito mais amplo e
abrangente do que a preocupação única com lesões. Tem como objetivo a
manutenção da empresa em sua plenitude.
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• Quando o trabalhador compreende que sua atividade gera
contribuições sociais, sente-se inserido no desenvolvimento e entende sua
importância. Esse fator permite que o trabalhador passe a assumir a atividade
como sendo sua e, conseqüentemente, apresenta melhores resultados no seu
trabalho.
• O comportamento das pessoas é regulado em função do ambiente,
de normas e procedimentos, de incentivos e punições e independem, a princípio,
de sua cultura, por isso há necessidade de adoção de medidas de eliminação dos
riscos oficiais (por escrito), que deverão ser cumpridos por todos os níveis
hierárquicos.
• As empresas são responsáveis pela adoção de medidas de
eliminação ou, no mínimo, minimização dos riscos e devem exigir dos seus
empregados atitudes prevencionistas sobre pena de, se não fizerem,
responderem, civil e criminalmente, por omissão ou negligência.
• As empresas devem atender a todas as normas de saúde e
segurança do trabalho e não somente as que forem mais cobradas pelos órgãos
de fiscalização, pois elas interagem entre si e dão consitência às ações
prevencionistas
• A partir deste cenário, conclui-se que não haverá espaço para as
empresas que não adotarem ações de prevenção, pois seus custos serão tão
elevados que as inviabilizarão.
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6.3. Equipamento de proteção individual
Embora não haja obrigação legal específica, é por demais salutar que a
empresa, ao fornecer equipamento de proteção individual a seus empregados, ao
fornecer equipamento de proteção individual a seus empregados, o faça mediante
Termo de Responsabilidade. Por este Termo deve ser consignado o tipo de EPI
fornecido, inclusive com a indicação do correspondente CA, orientações e
recomendações de uso, conforme o caso, advertências quanto aos procedimetnos
punitivos que a empresa adotará caso o trabalhador, sem justo motivo, se recuse
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a utilizá-los, além da data de entrega e assinatura do trabalhador confirmando o
recebimento e o seu comprometimento na utilização do EPI fornecido. Assim
procedendo, a empresa estar-se-á municiando de provas documentais para que,
no futuro, caso o trabalhador venha alegar em reclamação trabalhista na Justiça
do Trabalho que não recebera a proteção individual adequada, possa se defender
judicialmente de forma adequada.
6.4. Revisando
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Capítulo 7 – NR-4 – SESMT – Serviços Especializados em Engenharia
de Segurança e em Medicina do Trabalho
7.1. Objetivos
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o correspondente registro na carteira profissional expedida pelo Conselho
Regional de Enfermagem – COREN.
e) Técnico de Segurança do Trabalho. Profissional portador de
certificado de conclusão de curso de Técnico de Segurança do Trabalho, antigo
curso de Supervisor de Segurança do Trabalho, ministrado por escola oficial ou
reconhecida, e, da mesma forma, o correspondente registro em identidade
específica expedida pela Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho – SSST,
do atual Ministério do Trabalho e Emprego – MTE.
7.3. Dimensionamento
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Quadro II: Dimensionamento do SESMT
Observações
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Há cinco exceções à regra de dimensionamento do SESMT, tal como a
seguir sintetizado:
a) a empresa que possua mais da metade de seus empregados em
estabelecimento ou setor cujo grau de risco seja superior ao de sua atividade
principal deverá dimensionar o SESMT em função do maior grau de risco e do
número total de empregados;
b) a empresa poderá constituir um SESMT centralizado para atender a um
conjunto de estabelecimentos pertencentes a ela, desde que a distância a ser
percorrida entre aquele em que se situar o SESMT centralizado e os demais
estabelecimentos não ultrapasse cinco mil metros, dimensionando-o em função do
total de empregados dos vários estabelecimentos e do grau de risco,
c) havendo na empresa estabelecimento(s) que isoladamente necessite(m)
organizar SESMT e outro(s) que não necessite(m), desde que localizados no
mesmo Estado, poderá ela constituir SESMT centralizado, dimensionando-o pelo
somatório do número de empregados existentes nos diversos estabelecimentos,
exceto se a empresa for do grau de risco 01, caso em que o total de empregados
a ser considerado será o resultante do somatório entre o número de empregados
do estabelecimento que possua a maior quantidade de empregados e a média
aritmética do número de empregados dos demais estabelecimentos;
d) a empresa deverá também organizar SESMT centralizado quando
possuir, no mesmo Estado, estabelecimentos que, isoladamente, não se
enquadrem no Quadro II da NR-4, porém, o somatório de todos ultrapasse o limite
previsto neste mesmo quadro;
e) as empresas de engenharia, os canteiros de obras e as frentes de
trabalho com menos de um mil empregados e situados no mesmo Estado não
serão considerados como estabelecimentos, mas sim como integrantes da
empresa de engenharia principal responsável, a quem caberá organizar um
SESMT centralizado especificamente em relação aos profissionais de nível
superior, enquanto os profissionais de nível médio serão dimensionados
isoladamente por Canteiro de Obra ou Frente de T rabalho.
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7.5. Atribuições
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l) as atividades dos profissionais integrantes do SESMT são
essencialmente prevencionistas, embora não seja vedado o atendimento de
emergência, quando tornar-se necessário. Entretanto, a elaboração de planos de
controle de efeitos de catástrofes, de disponibilidade de meios que visem ao
combate a incêndios e ao salvamento e de imediata atenção à vítima deste ou de
qualquer outro tipo de acidente es tão incluídos em suas atividades
7.6. Revisando
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Capítulo 8 – NR-5 – CIPA – Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes
8.1. Objetivo
8.2. Dimensionamento
Quanto à constituição da comissão, deve ser dito que deve ser organizada
e mantida em funcionamento nos estabelecimentos públicos ou privados que
possuam empregados contratados sob a égide da CLT, sendo que, quando a
empresa possuir, em um mesmo município, dois ou mais estabelecimento, deverá
garantir a integração das CIPAS e dos designados, conforme o caso, objetivando
harmonizar as políticas de segurança e saúde no trabalho.
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Quadro III – Relação da Classificação Nacional de Atividades Econômicas –
CNAE com Correspondente Agrupamento para Dimensionamento da CIPA
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- cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias para o
desenvolvimento de seus trabalhos;
- coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que os
objetivos propostos sejam alcançados;
- delegar atribuições aos membros da CIPA;
- promover o relacionamento da CIPA com o SESMT, quando houver;
- divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do
estabelecimento;
- encaminhar os pedidos de reconsideração das decisões da cIPA;
- constituir a comissão eleitoral
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membros titulares da representação dos empregados escolherão, dentro eles
próprios, o substituto em dois dias úteis.
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- inscrição e eleição individual, sendo que o período mínimo para inscrição
será de quinze dias;
- liberdade de inscrição para todos os empregados do estabelecimento,
independentemente de setores ou locais de trabalho, com fornecimento de
comprovante;
- realização da eleição no prazo mínimo de 30 dias antes do término do
mandato da CIPA, em dia normal de trabalho, respeitando os horários de turnos e
em horário que possibilite a participação da maioria dos empregados;
- voto secreto e garantida a apuração em horário normal de trabalho, com
acompanhamento de representante do empregador e dos empregados, em
número a ser definido pela comissão eleitoral;
- guarda, pelo empregador, de todos os documentos relativos à eleição, por
um período mínimo de cinco anos.
8.5. Treinamento
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O conteúdo programático do treinamento está estabelecido no item 5.33 da
NR-5:
a) Estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos
originados do processo produtivo;
b) Metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças do
trabalho;
c) Noções sobre acidentes e doenças do trabalho decorrentes de exposição
aos riscos existentes na empresa;
d) Noções sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – AIDS, e
medidas de prevenção;
e) Noções sobre as legislações trabalhista e previdenciária relativas à
segurança e saúde do trabalho;
f) Princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controle de
riscos;
g) Organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das
atribuições da Comissão.
Uma das atribuições da CIPA, estabelecida pela alínea “a” do item 5.16 é
elaborar o mapa de riscos. Apesar da última redação da NR-5 não estabelecer
uma metodologia obrigatória para a elaboração do mapa de riscos, a metodologia
dada anteriormente é satisfatória e vem sendo seguida apesar de não ser mais
obrigatória. E é baseada nela que será feita a explanação contida neste item.
O mapa de riscos é a representação gráfica dos riscos existentes nos
diversos locais de trabalho, inerentes ou não ao processo produtivo, de fácil
visualização e afixado em locais acessíveis no ambiente de trabalho, para
informação e orientação de todos os que ali atuam e de outros que eventualmente
transitem pelo local, quanto às principais áreas de risco.
Os membros da CIPA, por não serem, necessariamente, especialistas na
área de segurança e saúde do trabalho, devem ser preparados especificamente
para a elaboração do mapa de riscos com critério e seguindo as etapas de
elaboração:
a) Reconhecimento do processo de trabalho no local analisado;
b) Identificação dos riscos existentes no local analisado, conforme a
classificação dada pela tabela abaixo;
c) Identificação das medidas preventivas existentes e sua eficácia;
d) Identificação dos indicadores de saúde;
e) Reconhecimento dos levantamentos ambientais já realizados no local;
f) Elaboração do mapa de riscos, indicando sobre o layout da empresa
através de um círculo:
- o grupo a que pertence o risco, de acordo com a tabela abaixo;
- o número de trabalhadores expostos ao risco;
- a especificação do agente;
- a intensidade do risco, de acordo com a percepção dos trabalhadores, que
deve ser representada por tamanhos proporcionalmente diferentes de círculos.
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Classificação dos principais riscos ocupacionais em grupos, de acordo com sua
natureza e a padronização das cores correspondentes
45
8.7. Campanhas prevencionistas e generalidades
Por fim, cabe destacar, que apesar do exposto neste capítulo, há outras
formas de organização e dimensionamento de Comissões Internas de Prevenção
de Acidentes de Trabalho – CIPA específicas para algumas atividades e que são
destacadas na legislação trabalhista.
No cas o da mineração, a NR-22 estabelece a obrigatoriedade de
organização e manutenção da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes na
Mineração – CIPAMin com atribuições e dimensionamento específicos para as
empresas que atuam no setor.
Da mesma forma, a NRR -3 estabelece a obrigatoriedade de organização e
manutenção por parte do empregador rural da Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes do Trabalhador Rural – CIPATR. Da mesma forma, há particularidades
específicas.
8.8. Revisando
46
Capítulo 9 – NR-7 – PCMSO – Programa de Controle Médico e Saúde
Ocupacional
9.1. Objetiv os
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estão ou não apresentando sua conseqüências nocivas à saúde e, conforme o
caso, indicar as medidas preventivas adequadas.
48
d.1.1) anualmente, ou a intervalos menores, a critério do
médico encarregado, ou se notificado pelo médico auditor-fiscal do trabalho, ou,
ainda, como resultado de negociação coletiva de trabalho;
d.1.2) de acordo com a periodicidade especificada no Anexo 6
– Trabalhos sob Pressões Hiperbáricas da NR-15 – Atividades e Operações
Insalubres;
d.2) para os demais trabalhadores:
d.2.1) anualmente, quando menores de dezoito e maiores de
quarenta e cinco anos de idade;
d.2.2) a cada dois anos, para os trabalhadores entre dezoito e
quarenta e cinc o anos de idade.
e) Demissional: a ser realizado até a data da homologação da rescisão
contratual, desde que o último exame médico ocupacional tenha sido realizado há
mais de 135 dias para as empresa de grau de risco 1 e 2, ou há mais de 90 dias
para as em presa de grau de risco 3 e 4, conforme o Quadro II da NR -4.
9.4. Revisando
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Capítulo 10 – Higiene do trabalho
10.1. Conceituação
10.2. Importância
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De forma resumida, pode-se comentar sobre cada um dos agentes físicos:
- Ruído: é um dos principais agentes físicos presentes nos ambientes de
trabalho, em diversos tipos de instalações ou atividades profissionais. Por sua
enorme ocorrência e visto que os efeitos à saúde dos indivíduos expostos são
consideráveis, adicionando-se a facilidade de reconhecimento e avaliação das
situações, este agente ambiental é muito estudado e é um dos maiores focos de
atenção dos higienistas e profissionais voltados para a segurança e saúde do
trabalhador;
- Vibração: é movimento, oscilação, balanço de objetos, de coisas. Quando,
através do tato, sente-se a oscilação de uma corda de violão, sabe-se
intuitivamente o que é uma vibração;
- Pressões anormais: algumas atividades da construção civil e montagem
mecânica envolvem tarefas que devem ser executadas em locais onde o solo é
fracamente aqüífero ou, até mesmo, submerso. A permanência nestes locais exige
em cada caso o uso de tubulões pneumáticos, sinos de mergulho, couraças,
escafandros e equipamento de mergulho autônomo. Os riscos existentes, neste
tipo de trabalho, caracterizam-se pelas próprias condições anormais de pressão a
que os trabalhadores estão submetidos, assim como pelo agravamento de outros
riscos devido à presença do ar comprimido.
- Temperaturas extremas: quanto ao calor, é importante diferenciar
desconforto térmico de sobrecarga térmica, uma vez que o promeiro é um
conceito mais subjetivo, depende da sensibilidade das pessoas, grupos étnicos,
situação geográfica, climas, costumes, roupas e alimentação. O desconforto
térmico pode variar de uma região para outra, entretanto a sobrecarga não, uma
vez que a natureza humana é a mesma em qualquer parte do planeta. Nos
ambientes frios, o organismo perde calor, exigindo que o trabalhador proteja-se,
adequadamente, de modo a não baixar a sua temperatura interna, afetando o
funcionamento dos órgãos internos.
- Radiações: as radiações eletromagnéticas englobam uma grande
variedade de energia como, por exemplo, os Raios Gama, Raios X, ultravioleta,
luz visível, microondas, rádio e infravermelho, que são ondas eletromagnéticas
definidas como vibrações de campos magnéticos e elétrciso que se propagam
através do espaço. A irradiação de campos eletromagnéticos é classificada como
ionizante e não-ionizante. O primeiro grupo corresponde a campos em freqüências
mais elevadas que as das emissões de luz, como por exemplo, os Raios Gama e
os Raios X. Elas são ditas ionizantes por possuir energia suficiente para quebrar
ligações químicas. É desta forma que os Raios X podem danificar o material
genético das células, levando a doenças como câncer. Em freqüências mais
baixas, nas quais as microondas se incluem, isto não acontece, daí elas serem
chamadas de não-inonizantes.
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Os agentes químicos podem ser classificados em:
- aerodispersóides:
- sólidos:
- poeiras: partículas sólidas produzidas por ruptura mecânica
de sólidos
- fumos: partículas sólidas produzidas por condensação ou
oxidação de vapores de substâncias que são sólidas à temperatura normal
- líquidos:
- névoas: partículas líquidas produzidas por ruptura mecânica
de líquidos
- neblinas: partículas líquidas produzidas por condensação de
vapores de substâncias que são líquidas à temperatura normal
- gases: substâncias que estão no estado gasoso (T=25° C e P=760
mmHg). Não tem forma nem volume e tendem a ser expandir indefinidamente
- vapores: fase gasosa de uma substância que a 25° C e 760 mmHg é
líquida ou sólida. A concentração de vapores, a uma determinada temperatura,
não pode aumentar indefinidamente (saturação)
- fibras: classificação diferenciada de partículas que possuem a relação de
3 para 1 entre seu comprimento e diâmetro
52
Como limites de exposição, a NR-15 estabelece:
- LT – limite de tolerância que pode ser média ponderada no tempo ou valor
teto.
A NR-15 define limite de tolerância como sendo a concentração ou
intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de
exposição ao agente que não causará dano a saúde do trabalhador durante a sua
vida laboral.
A ACGIH estabelece:
- Limite de Exposição – média ponderada (TLV – TWA) – a concentração
média ponderada pelo tempo para uma jornada normal de 8 horas diárias e 40
horas semanais, para o qual acredita-se que a maioria dos trabalhadores pode
estar repetidamente exposta, dia após dia, sem sofrer efeitos adversos à saúde.
- Limite de Exposição – Exposição de Curta Duração (TLV – STEL) – é a
concentração a que os trabalhadores podem estar expostos continuamente por
um curto período sem sofrer alterações orgânicas significativas. Deve ser usados
em conjunto com o TLV – TWA e nunca isoladamente.
- Limite de Exposição – Valor Teto (TLV – C) – é a concentração que não
pode ser excedida durante nenhum momento da exposição do trabalhador.
10.6. Revisando
53
Capítulo 11 – NR-9 – PPRA – Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais
11.1. Objetivos
11.2. Conceituação
54
11.3. Desenvolvimento do programa
55
c) Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores.
A avaliação dos riscos ambientais poderá ser feita de forma qualitativa ou
quantitativa. Na análise qualitativa, os riscos ambientais são identificados
mediante simples inspeção dos locais de trabalho, ao passo que na análise
quantitativa, durante a inspeção dos locais de trabalho, necessária se faz a
utilização de equipamentos de medição específicos para a quantificação dos
agentes agressivos presentes no ambiente de trabalho e posterior confrontação
com os limites de tolerância legalmente estipulados. A NR-9 prevê a consulta aos
limites previstos na NR-15, ou na ausência destes, aos valores de limites de
exposição ocupacional adotados pela ACGIH – American Conference of
Governmental Industrial Hyhyenists, ou ainda, àqueles que forem estabelecidos
em negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os critérios
técnicos-legais estabelecidos.
56
11.4. Responsabilidades
11.5. Revisando
57
Capítulo 12 – NR-15 – Atividades e Oper ações Insalubres
58
citados anexos encontra-se revogado. São legalmente consideradas atividades ou
operações insalubres as que se desenvolvem:
59
A insalubridade pode ser caracterizada como sendo de grau máximo, médio
ou mínimo, caso em que o trabalhador fará jus, respectivamente, ao adicional de
insalubridade correspondente a 40%, 20% ou 10%, sempre incidentes sobre o
salário mínimo legal. A título de lembrete, os agentes físicos ruído, calor,
radiações não ionizantes, vibração, vibração, frio e umidade, quando constatada a
insalubridade, serão de grau médio (20%), ao passo que os outros dois agentes
físicos, radiações ionizantes e pressões hiperbáricas, se constatada a exposição
insalubre, serão de grau máximo, não havendo, legalmente, nenhuma
possibilidade de se caracterizar insalubridade de grau mínimo em relação a
agentes físicos. Já os agentes químicos, tanto quanto aos que possuem limites de
tolerância fixados nos anexos nos 11 e 12 da NR-15 quanto aqueles que não
possuem fixação normativa de tais limites, anexo no 13 da NR-15, conforme o
caso, poderá a insalubridade se caracterizar como sendo de grau máximo, médio
ou mínimo. No tocante aos agentes biológicos, poderão ensejar a insalubridade de
grau máximo ou médio, nunca porém de grau mínimo.
60
Da mesma forma que para se caracterizar a existência de insalubridade é
indispensável a realização de perícia técnica no ambiente de trabalho, a
comprovação de que o empregador adotou medidas que eliminaram ou
neutralizaram os efeitos nocivos dos agentes insalubres necessariamente deverá
ser feita por meio de uma avaliação pericial específica.
Segundo o art. 195 da CLT, o Engenheiro de Segurança do Trabalho e o
Médico do Trabalho são os dois profissionais legalmente aptos a proceder a
avaliações periciais de insalubridade e de periculosidade. A NR-15, através de
item específico (15.4.1.1), disciplinando o citado artigo da CLT, ratificou tal
entendimento. Nesse mesmo sentido, o Anexo no 12: Limite de Tolerância para
Poeiras Minerais, com a nova redação dada pela Portaria DNSST no 08, de 5 de
outubro de 1992, é expresso ao afirmar a competência do Engenheiro de
Segurança do Trabalho e do Médico do Trabalho para proceder a perícias
técnicas para fins de caracterização do exercício insalubre, deixando patente, de
forma bastante clara, a posição do órgão Ministerial acerca da aludida
competência comum e concorrente dos dois profissionais especialistas.
São requisitos necessários de um laudo pericial para fins de caracterização
do exercício insalubre ou perigoso:
a) o critério utilizado (verificação física, reconstituição do local de
trabalho, etc.);
b) a descrição do instrumental utilizado;
c) a metodologia de avaliação;
d) a descrição das condições de trabalho e o tempo de exposição aos
agentes insalubres ou periculosos;
e) a conclusão fundamentada, caracterizando ou não o exercício
insalubre ou periculoso, conforme o caso, e indicando para aquele qual o grau
correspondente;
f) as medidas para eliminação e/ou neutralização da insalubridade e da
periculosidade, quando houver.
61
Quadro resumo de Atividades e Operações Insalubres
62
12.2. Revisando
63
Capítulo 13 – NR-16 – Atividades e Operações Perigosas
64
Explosivos são substâncias capazes de rapidamente se transformar em
gases, produzindo calor intenso e pressões elevadas. Exemplo: dinamite,
nitroglicerina, nitrocelulose, espoletas e pólvora negra. Da mesma forma, são
considerada atividades perigosas: armazenamento, transporte, operação de
carregamento, detonação, verificação de detonações falhas, queima e destruição
de explosivos deteriorados; operações de manuseio de explosivos, e também, a
operação de escorva dos cartuchos de explosivos.
65
consideradas atividades perigosas em decorrência da possibilidade de contato
com energia elétrica: atividades de construção, operação de redes e linhas aéreas
e subterrâneas de alta ou baixa tensões; atividades de inspeção, testes, ensaios,
calibração, medição e reparos em equipamentos e materiais elétricos, eletrônicos,
eletromecânicos e de segurança individual e coletivas em sistemas elétricos de
potência alta e baixa tensões; atividades de construção, operação e manutenção
das usinas, unidades geradoras, subestações e cabinas de distribuição em
operações; e atividades de treinamento em equipamentos ou instalações
energizadas, ou desenergizadas, mas com possibilidade de energização acidental
ou por falha operacional.
Uma das grandes controvérsias surgidas na caracterização do exercício
periculoso com energia elétrica diz respeito ao pagamento do adicional de
periculosidade proporcionalmente às horas de efetiva exposição ao risco de
contato com o agente perigoso, tal como previsto no inciso II do art. 2o do Decreto
n. 93.412/86. Entretanto, tal hipótese evidencia acoimada de ilegalidade, em razão
de que, sabidamente, tal dispositivo regulamentador não pode suplantar o que já
anteriormente definido de forma expressa pelo art. 1o da Lei n. 7.369/85, no
sentido de que o adicional de periculosidade corresponde ao percentual único de
30% (trinta por cento) incidente sobre o salário básico do trabalhador.
66
13.2. Revisando
67
Capítulo 14 – Perícia Trabalhista
68
antes mencionados em relação ao perito judicial. Quando o perito do juízo e os
assistentes técnicos realizam a avaliação técnica em conjunto e concordam com
uma mesma conclusão técnica, o laudo pericial será único e subscrito por todos
esses profissionais. Caso contrário, cada um deles realizará seu próprio laudo
técnico, ficando o Juiz livre para escolher qual dos pareceres técnicos adotará na
fundamentação técnica de sua decisão judicial acerca do ponto objeto da perícia.
Optando o Juiz pelo laudo técnico de um dos as sistentes técnicos, tal não deve
significar nenhum demérito em relação ao trabalho do perito judicial. Importante
lembrar que o compromisso processual do assistente técnico é tão somente
entregar em juízo seu laudo técnico no mesmo prazo que foi concedido ao perito
judicial, sob pena de preclusão, ou seja, tal conclusão técnica não ser sequer
apreciada.
14.2. Estrutura
69
c) Metodologia de Avaliação, por intermédio da qual deve o perito
judicial descrever a metodologia de avaliação utilizada, se análise qualitativa ou
quantitativa, ou ambas, e, conforme o caso, descrevendo a aparelhagem utilizada,
tempo de medição, lembrando que, em relação aos agentes que possuem limites
de tolerância delimitados pelo Ministério do Trabalho – ruído, calor radiante,
radiações inonizantes e não ionizantes, vibrações, e agentes químicos des critos
no Anexo n. 11 da NR-15, e poeiras minerais -, devem ser quatificados
adequadamente, ao passo que os demais agentes nocivos à saúde ocupacional
desprovidos de limites de tolerância específicos – pressões hiperbáricas, frio,
umidade, agentes químicos descritos no Anexo n. 13 da NR-15, e agentes
biológicos – se sujeitam apenas a avaliação qualitativa.
14.3. Revisando
70
Capítulo 15 – Tópicos Especiais
71
Os períodos de recebimento de auxílio-doença ou de aposentadoria por
invalidez, não contam para a carência nem são considerados como tempo de
trabalho sob condições especiais, exceto os acidentários.
Segunda a IN 84/02, Art. 146, Parágrafo 3°, qualquer que seja a data do
requeriamento dos benefícios do RGPS, as atividades exercidas deverão ser
analisadas da seguinte forma:
72
exposição aos agentes nocivos, que será somado após a respectiva conversão
do tempo de trabalho exercido em atividade comum, desde que o segurado tenha
completado 20% do tempo necessário para obtenção do benefício, observada a
tabela de conversão.
15.3. Revisando
b) O que é o PPP?
73
Bibliografia:
Sites de interesse:
Revistas de interesse :
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