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Revisão Textual:
Aline Gonçalves
Perspectivas da Transformação Digital
Objetivos
• Apresentar a visão geral da transformação digital, tecnologias envolvidas e as oportunidades
que se relacionam com os produtos, processos e serviços pertinentes aos modelos de negócios;
• Analisar como os produtos, processos e serviços incrementam a experiência com o cliente
em uma visão 360;
• Reconhecer as características dos modelos de negócios, para promover agilidade no am-
biente de trabalho e as novas formas de trabalho, com vistas a beneficiar colaboradores,
clientes e parceiros.
Caro Aluno(a)!
Normalmente, com a correria do dia a dia, não nos organizamos e deixamos para o úl-
timo momento o acesso ao estudo, o que implicará o não aprofundamento no material
trabalhado ou, ainda, a perda dos prazos para o lançamento das atividades solicitadas.
Assim, organize seus estudos de maneira que entrem na sua rotina. Por exemplo, você
poderá escolher um dia ao longo da semana ou um determinado horário todos ou alguns
dias e determinar como o seu “momento do estudo”.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de
discussão, pois estes ajudarão a verificar o quanto você absorveu do conteúdo, além de
propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de
troca de ideias e aprendizagem.
Bons Estudos!
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Perspectivas da Transformação Digital
Contextualização
A era digital permitiu guardar, buscar e compartilhar informações de forma muito
mais fácil, mas as empresas continuam usando os registros digitais em processos buro-
cráticos, manuais e de pouco potencial no uso de tecnologia. Essa digitalização apenas
deu continuidade à forma como a empresa funciona de maneira mais ágil, uma vez que
os dados estão acessíveis instantaneamente.
Mas a maneira como o cotidiano de interagir e usar produtos e serviços está sendo
oferecido ainda requer metodologias mais personalizadas, focadas na necessidade real
do cliente.
A era digital trouxe uma evolução tecnológica, com isso, as pessoas começaram a
gerar ideias para usar a tecnologia em seus negócios de novas maneiras, e não apenas
para fazer as coisas antigas funcionarem com mais velocidade.
A transformação digital vem mudando a forma como os negócios são feitos ou criando
classes totalmente novas de negócios, impensadas anteriormente. Com a transforma-
ção digital, as empresas estão reavaliando seus sistemas internos, o que fazem, o que
produzem e como fazem, mas, agora, mantendo as interações com cliente tanto on-line
quanto pessoalmente.
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Analisando mais profundamente, a tecnologia da digitalização deu à Netflix a capa-
cidade de apenas de transmitir conteúdo de vídeo diretamente para os clientes, mas
a transformação digital permitiu tirar mais dessa tecnologia: o usuário se mantém no
controle de suas preferências e, a partir disso, a empresa pode obter uma visão sem
precedentes dos hábitos e das preferências de visualização, investindo e ofertando com
mais assertividade novos produtos.
Com esses dados, a empresa Netflix informa tudo aos novos produtores de streaming,
design da experiência com o usuário, programas, filmes em estúdios internos ou em
parcerias. Ainda, como recurso, pode oferecer serviços de compartilhamento de infra-
estrutura de seus servidores (computadores de grande porte), controlando os picos de
demanda das máquinas e streamings.
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Perspectivas da Transformação Digital
A Transformação Digital
As mudanças no mundo estão acontecendo de maneira cada vez mais rápida: a Internet
das Coisas (IoT), mobilidade, nuvem, big data, realidade aumentada, blockchain, mídias
sociais, inteligência artificial, dentre outras tecnologias, e há novos conceitos de se fazer
as coisas, principalmente quando existe a tecnologia da informação especializada envol-
vida, como o caso de deep tech.
Todas essas mudanças advindas da era digital estão conduzindo as empresas ao próxi-
mo patamar de sua evolução como negócio: o de envolvimento digital do cliente aos seus
processos de negócios, produtos e serviços habilitados para TI. Em praticamente todos os
setores, as tecnologias digitais estão trazendo transformações sem precedentes e mudando
a forma de trabalho e o cotidiano das pessoas de maneira como nunca havia sido previsto.
Vamos comentar os termos blockchain e deep tech: neste momento, apenas assimile o pri-
meiro termo como sendo a tecnologia de registro distribuído e o segundo, um detalhamento
de processo.
Eram medidas onerosas, muitas sem um referencial ou pessoas qualificadas para aju-
dar na transição. Havia uma cultura de recursos humanos, de como fazer as coisas, que
muitas vezes gerava grande resistência a essa mudança, para fazê-las usando recursos
digitais. Rompido o primeiro obstáculo da informatização, vieram os canais digitais, ou
sites, empresas conectadas e seus clientes. Depois disso, os processos digitais surgiram
para dar suporte às interações com o cliente (Figura 1).
O cliente não era a priorização nas dinâmicas digitais das organizações, o foco era
acesso mais rápido às informações para suportar melhor o cliente. Nesse estágio, a
informatização veio para agregar os dados e obter informações mais rápidas e precisas,
depois a conectividade permitiu ganho em velocidade e maior alcance e, por fim, ambos,
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informatização e conexão, proveram um conjunto de soluções que permitiam a melhoria
da interação com o cliente.
Concorrência
Fornecedores
Cliente
Parceiros
Concorrência
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2020
Cloud BigData Soluções
Analytics e serviços
inovadores
MARKETING
Wi Fi EMERGENTE
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Figura 4
Fonte: Getty Images
Mas o ano de 2020 teve um alto impacto mundial. A pandemia de Covid-19 na eco-
nomia da América Latina, conforme Lava (2020), da IDC, especialista em inteligência de
mercado, serviços de consultoria de tecnologia da informação, telecomunicações e tecno-
logia de consumo, projetou que, em 2020, o setor cresceu cerca de 5,5%. E em 2021, em
um cenário de dólar constante, seguirá crescendo com previsão anual de alta de 7,7%.
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Figura 5
Fonte: Adaptada de Getty Images
Tornar-se digital não é simplesmente usar tecnologias novas, mas também criar mudanças
nos processos, nas pessoas e na cultura de uma organização (HADDUD; MCALLEN, 2018).
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embarcados inteligentes, além de melhorar seu uso de tecnologias tradicionais, como
Sistema de Gestão Empresarial, para mudar o relacionamento com os clientes, processos
internos e propostas de valor.
Atualmente, as empresas buscam uma Visão Única de Cliente (VUC) ou visão 360°
(graus) de cliente. A visão 360° é uma abordagem que integra todas as informações de
um cliente: as demográficas, as transacionais, as de interação e as comportamentais.
Figura 6
Fonte: Getty Images
Habilitadores tecnológicos são fatores que dão suporte, habilitam e servem para
nortear aplicação técnica e direcionar iniciativas de transformação digital que agreguem
valor ao cliente quando compram ou consomem produtos e serviços, maximizem os
investimentos em tecnologia e produção, inovam continuamente.
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Figura 7
Fonte: Getty Images
Computação em Nuvem
É um serviço que entrega tecnologia da informação em diversas formas, técnicas e
ferramentas a custos gerenciados pela demanda e pelo consumo. Equivale ao serviço
de entrega de energia elétrica em uma empresa ou residência para alimentar aparelhos,
computadores, máquinas, carregadores, lâmpadas, dentre outros.
Figura 8
Fonte: Getty Images
Principais características
• Computação em nuvem é uma forma de entregar e receber TI;
• Recursos de hardware oferecidos pela computação em nuvem são usados na forma
de virtualização.
• Virtualização é usar recursos de hardware e software na forma digital, usando a
internet como meio de conexão, desacoplando o ambiente físico do hardware na
forma de software;
• Computadores robustos, como servidores de grandes datacenters, são comparti-
lhados, com toda a segurança, em um contexto de máquina virtual única para ser
utilizado pelo usuário ou especialista de TI;
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• A virtualização é um contexto que abstrai o hardware, dando a visão e o acesso
somente via software;
• É um modelo de negócio como serviço sob demanda, ofertado com variados custos
mensais, com mais eficiência, mais agilidade, pool de recursos, diversidade geográ-
fica e conectividade universal.
Exemplos de mercado
Referências de mercado
FORÇAS FRAQUEZAS
• Domínio no mercado; • Uso difícil;
• Extensas ofertas de recursos; • Gestão de custos;
• Suporte e variados tamanhos de empresas; • Poucas opções gratuitas.
• Treinamento extensivo;
• Alcance global.
FORÇAS FRAQUEZAS
• Segundo maior provedor; • Problemas com documentação;
• Integração com ferramentas e software • Ferramentas de gerenciamento incompletas.
Microsoft;
• Conjunto amplo de recursos;
• Nuvem híbrida;
• Suporte para código aberto;
FORÇAS FRAQUEZAS
• Projetando para empresas nativas da nuvem; • Entrada tardia no mercado IaaS;
• Compromisso com código aberto e portabilidade; • Menos recursos e serviços;
• Grandes desconos e contratos flexíveis; • Historicamente não é focado em empresas.
• Experiências em DevOps.
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Figura 13
Fonte: Getty Images
Principais características
• Automação de tomada de decisão;
• Análises e alertas para mudanças de comportamento do cliente;
• Padrões de soluções programadas inferem adaptação para aprender e criar soluções;
• Associar percepções de sentimentos positivos ou negativos às reações humanas;
• Associada à robotização, permite trabalho contínuo, redução de falhas e segurança.
Exemplos de mercado
Referências de mercado
• Siri: É uma assistente virtual do iPhone, iPad e macOS da Apple. A Siri compre-
ende linguagem natural (linguagem humana); em português, compreende cerca
de 200 comandos de voz. A aplicação é capaz de compreender comandos de voz e
realizar tarefas atreladas ao sistema operacional;
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Figura 15 – Siri
Fonte: Reprodução
• BIA – Bradesco Inteligência Artificial: Pelo aplicativo, você consegue tirar dúvi-
das por voz ou texto (linguagem natural) com a BIA antes e depois de acessar a
conta corrente.
BIA tem integração com a Alexa, que é a assistente virtual da Cloud Amazon, e
com o assistente Google;
• Openai: É uma API (Application Programming Interface) que, por meio de algo-
ritmo de rede neural, cria imagens a partir de legendas de texto expressas em
linguagem natural.
A rede neural (sistema semelhante à rede de neurônios cerebrais) aprende concei-
tos visuais de forma eficiente a partir da supervisão de linguagem natural;
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Perspectivas da Transformação Digital
Figura 17
Fonte: Reprodução
• Tesla: Ainda que todos os veículos inteligentes da empresa tenham radar frontal
e detectores de objetos ultrassônicos de proximidade, o principal componente para
a tecnologia autônoma é um conjunto de oito câmeras alimentadas por algoritmos
de Inteligência Artificial de Deep Learning. A ferramenta ajuda os carros a inter-
pretar as imagens e a navegar sem colisões. Os algoritmos de Deep Learning estão
melhorando na detecção de objetos nas imagens, mas ainda há um problema a ser
superado: esses sistemas não são confiáveis ao encontrar novas situações.
Figura 18
Fonte: Divulgação
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Internet das coisas
O termo IoT (Internet of Things) engloba tudo conectado à internet, mas é cada
vez mais usado para definir objetos que “conversam” entre si. A Internet das Coisas é
composta de dispositivos sensores simples a smartphones conectados entre si. Maior
exemplo de uso de IoT é o sistema Uber, o celular do motorista e o celular do passageiro,
ambos com sensor de geolocalização, se comunicam para o uso do serviço.
Realidade Aumentada
A realidade aumentada, também conhecida como integração de elementos, e até
mesmo de informações virtuais, interage com as visualizações do mundo real por meio
de uma câmera e com o uso de sensores de movimento como giroscópio e acelerômetro.
Redes 5G
As redes 5G são a evolução da atual rede sem fio 4G (4ª Geração) e têm por finali-
dade uma cobertura mais abrangente que sua antecessora, banda larga móvel com altos
padrões de velocidade de conexão e maior suporte para usuários simultâneos. Isso sig-
nifica que as redes 5G entregarão aos usuários uma ampla e eficiente cobertura, maior
capacidade de transferência de dados e uma capacidade mais elevada dos números
de conexões ao mesmo tempo. Por exemplo, uma rede 4G tem velocidade média de
conexão em torno de 33 Mbps (Megabits por segundo), enquanto a 5G será capaz de
entregar velocidades de 50 a 100 vezes superiores a 4G, podendo alcançar até 10 Gbps
(Gigabits por segundo).
As características das redes 5G ainda podem ser destacadas nos seguintes pontos:
• Consumo de energia chegará a 90% a menos que a rede 4G;
• Tempos de conexão entre aparelhos móveis devem ser inferiores a 5 ms (milisse-
gundos) comparados com a atual latência de 30 ms da 4G;
• A quantidade de aparelhos conectados por área deve ficar entre 50 e 100 vezes
maior do que a rede atual;
• Com o aumento na eficiência energética de consumo, a duração das baterias dos
dispositivos de radiorreceptores terá maior durabilidade.
Redes Sociais
Na sociologia, a estrutura social são os arranjos sociais padronizados na sociedade,
que podem tanto ser emergentes quanto determinados pelas ações dos indivíduos ou
grupos. Exemplos de estruturas sociais são as redes sociais, que são compostas por
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conjuntos de atores sociais, formadas por pessoas ou organizações, associadas por rela-
ções diádicas ou outros tipos de interações sociais entre esses atores.
Sob a ótica das redes sociais, esse arranjo fornece um conjunto de padrões variados
que podem ser analisados para apoio ou tomada de decisão de estratégias culturais,
políticas e de marketing de produto ou serviço. A análise de uma rede social estende-se
para identificar padrões locais ou globais, encontrar entidades influentes nesses meios e
examinar sua dinâmica e mudanças.
Para ficar claro, as redes sociais estão como habilitadores tecnológicos por conta
do seu arranjo ser possibilitado pela criação de mecanismos e tecnologias que aproxi-
maram pessoas, conjuntos, coletivos etc.
Relações diádicas: são interações entre dois atores; nesse contexto da transformação
digital, esses dois organismos que se relacionam podem ser cliente e fornecedor, usuário e
aplicativo, assistente virtual e correntista de banco.
Figura 19
Fonte: Getty Images
Big data
Atualmente, em função da digitalização, tudo virou dado, e toda habilitação tecnoló-
gica gera dados. Estes vêm sendo armazenados e, como consequência, há um grande
Volume, Variedade e Velocidade em que são gerados. Na era digital, ainda há mais 2 Vs
importantes, a Veracidade dos dados e o Valor que podem gerar. Isso chama-se 5 Vs
do Big data, que são seus princípios. A evolução dos dados em volume é representada
na Figura 20.
20
180
160
140
ZETTABYTES (1021)
120
100
80
60
40
20
0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025
Ano
Figura 20 – Dados gerados por ano, projetados para 2025
Fonte: Adaptada de REINSEL, GANTZ e RYDNING, 2017
Blockchain
Blockchain é um habilitador tecnológico como serviço, que permite rastrear o
envio e recebimento de tipos de informação pela internet relacionados a blocos de
criptomoedas. São partes de código em bits gerados on-line que carregam informações
conectadas, como blocos de dados que formam uma corrente, que faz funcionar transa-
ções em moedas digitais.
Um ativo pode ser tangível (uma casa, um carro, dinheiro, terras) ou intangíveis (proprie-
dade intelectual, patentes, direitos autorais, marca). Praticamente qualquer coisa de valor
pode ser rastreada e negociada em uma rede blockchain, reduzindo riscos e cortando
custos para todos os envolvidos. O serviço de blockchain não maneja somente moedas
digitais, mas também contratos inteligentes que podem se fazer cumprir automaticamente.
Deep tech
Deep tech é um termo derivado de deep diven, mergulho profundo, que é uma
metodologia de inovação que aprende com outros. Usa a pesquisa e a ciência para
aprendizado aplicado às realidades tecnológicas que as organizações precisam ou inova-
ções para que novas tecnologias possam ser integradas como produtos e serviços.
Deep tech é a designação das startups que desenvolvem novas tecnologias por meio
de ciências e pesquisa em áreas como matemática, física, biologia ou engenharia, para
diferenciá-las das que utilizam tecnologias já existentes.
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Perspectivas da Transformação Digital
Machine learning
É um habilitador tecnológico, por meio de modelos de algoritmos, processados por
computadores; tem a capacidade de aprender de acordo com as respostas esperadas,
fazendo associações de distintos conjuntos de dados. Esses conjuntos de dados podem
ser imagens, números, textos ou áudios. Os modelos de algoritmos são treinados em
conjuntos de dados antes de serem implementados. Um aplicativo ou software com
Machine Learning é um tipo de programa que melhora automaticamente e gradual-
mente com o número de experiências em que é colocado para treinar.
Segurança cibernética
A segurança cibernética é um conjunto de técnicas, procedimentos, normas e ações
sobre os usuários, tecnologias e processos com o objetivo de mitigar ataques ciberné-
ticos. A cibernética é o estudo multidisciplinar entre as regras regulamentadoras, leis e
normas, infraestrutura tecnológica, processos, restrições e níveis de acesso.
Eles contam com tecnologias operacionais (OT) para garantir a execução correta
de ações automatizadas, como desligar uma válvula para evitar o transbordamento de
produtos químicos ou colocar um gerador on-line para evitar um apagão de um sistema
hospitalar de saúde. OT inclui hardware e software. Seu objetivo é manter os sistemas
do mundo real funcionando como pretendido, com segurança e eficiência.
Com o surgimento da Internet das Coisas (IoT) e a integração de máquinas físicas com
sensores e software em rede, os limites entre TI e OT estão se confundindo.
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cação (endpoints de comunicação) ou como parte de uma estrutura de segurança
em redes;
Cliente
API
endpoint
Figura 21 – Endpoint
• A Deep in depth (defesa em profundidade): é uma estratégia de garantia de
informações que fornece várias medidas de defesa redundantes no caso de falha
de um controle de segurança ou de exploração de uma vulnerabilidade. Os casos
de uso de segurança cibernética de defesa em profundidade incluem segurança
do usuário final, design de produto e segurança de rede.
Robótica
Robótica é um campo interdisciplinar que integra ciência da computação e enge-
nharia. A robótica envolve projeto, construção, operação e uso de robôs. O objetivo da
robótica é projetar máquinas que possam ajudar e auxiliar humanos. Robótica integra
áreas de engenharia mecânica, engenharia elétrica, engenharia de informação, meca-
trônica, eletrônica, bioengenharia, engenharia da computação, engenharia de controle,
engenharia de software, entre outros. Essa robótica tem como base em sua construção
algoritmos que são processados pela unidade processadora da máquina. Pode haver
computadores completos e complexos em sistemas robotizados.
Robôs também são construídos via software. É muito comum criar algoritmos ditos
robôs para capturar dados ou interagir com o usuário. Um exemplo disso são os bots.
Bot é a abreviação de “robot”, que significa “robô”. Os bots são robôs virtuais progra-
mados para exercer determinadas funções com mais eficiência, seja por meio de voz,
seja por meio de texto. Por exemplo, um chatbot é um programa de computador que
simula diálogos humanos em um chat. Com essa tecnologia, é possível automatizar tare-
fas repetitivas e burocráticas, como dúvidas frequentes, na forma de diálogo predefinido
entre o usuário e um “robô” (Figura 23).
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Impressão 3D
Impressão 3D serve para construir diversos objetos personalizados, de maneira ágil
e relativamente simples. Após serem prototipadas, as peças se tornam reais, incluindo
detalhes como fendas, formas e cores.
Com essa tecnologia, é possível criar e produzir peças de manufatura sob demanda.
Uma fábrica pode ter seu estoque digitalizado, proporcionando mais flexibilidade para
produzir peças sob demanda e garantindo que os arquivos e outros dados sejam prote-
gidos e rastreáveis.
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exclusivas do cliente em toda a empresa, fechando efetivamente a lacuna entre a Tecno-
logia da Informação (TI) e a Tecnologia de Operações (OT).
*Compliance: é área, departamento ou pessoa responsável pelo cumprimento das normas e regras regulatórias.
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Perspectivas da Transformação Digital
com dados operacionais em tempo real para gerar percepções aprimoradas sobre como
maximizar a criação de valor nos ciclos de vida de ativos e operações.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Livros
A Virada Digital: Smart cities e Smart Grids em uma perspectiva multidisciplinar
Acesse a Biblioteca Virtual pelo portal da Unicsul e selecione o e-book “A Virada
Digital: Smart cities e Smart Grids em uma perspectiva multidisciplinar”. Leia o
tópico “Introdução aos conceitos de rede elétrica inteligente e internet das coisas”.
Esse tema, no capítulo “Aspectos técnicos”, trata da transformação digital do servi-
ço de fornecimento de energia elétrica, as vantagens diante da comparação com o
sistema tradicional e o inovador.
Vídeos
Transformação Digital da China: Velocidade, Agressividade e Execução
Veja o vídeo do cofundador da Chinnovation, o Sr. In Hsieh. Ele faz um relato im-
pressionante da Transformação Digital Chinesa. Vale a pena assistir a esse vídeo
para que tenhamos ideia da envergadura da agressividade em negócios já transfor-
mados digitalmente.
https://youtu.be/ljJPB5ISG7Q
Leitura
Redfox
O portal disponibiliza conteúdos muitos interessantes aplicados a determinados seg-
mentos. Recomendo dois e-books que vão mostrar a abrangência da transformação
digital, inclusive com temáticas muitos parecidas com as abordadas no material
teórico. Mas há outro para quem quiser se aprofundar na área da saúde, no qual há
artigo que também é uma ótima opção de leitura.
Faça um cadastro simples e receberá a conformação por e-mail, então poderá aces-
sar gratuitamente o e-book com os seguintes assuntos: A Transformação Digital:
um guia para líderes e gestores e Saúde Digital: descubra os benefícios da transfor-
mação digital na saúde.
https://bit.ly/3kAe42e
IEC 62443: the essential standard for industrial cybersecurity
Para saber mais sobre Cybersecurity, um tema muito importante no contexto da
transformação digital, acesse o link a seguir e tenha uma visão mais ampliada da
norma IEC 62443.
https://bit.ly/3kpADGG
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Perspectivas da Transformação Digital
Referências
GARCIA, D. A importância da Transformação Digital: por que as empresas devem ado-
tá-la para se manterem competitivas na era digital. 1. ed. Curitiba, PR: Ed. do autor, 2020.
GROSSMAN, R. Disruptive Innovation. The industries that are being disrupted the
most by digital. Harvard Business Review, 21/03/2016. Disponível em: <https://
hbr.org/2016/03/the-industries-that-are-being-disrupted-the-most-by-digital>. Acesso
em: 28/12/2020.
LAVA, S. IDC FutureScape Webcast: Worldwide SMB 2021 Predictions. IDC, 2020.
Disponível em: <https://www.idc.com/events/futurescape?tab=latest-research>. Aces-
so em: 28/12/2020.
REINSEL, D.; GANTZ, J.; RYDNING, J. Data Age 2025: the evolution of data to
life-critical. don’t focus on big data; focus on the data that’s big. 2017. Disponível em:
<https://www.import.io/wp-content/uploads/2017/04/Seagate-WP-DataAge2025-
-March-2017.pdf>. Acesso em: 30/12/2020.
Site Visitado
AURIGA. Digital transformation: history, present, and future trends. 2016. Dis-
ponível em: <https://auriga.com/blog/digital-transformation-history-present-and-future-
-trends/>. Acesso em: 28/12/2020.
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