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CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS

CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

Missão: “Formar Profissionais capacitados, socialmente responsáveis e aptos a


promoverem as transformações futuras”

MARCOS MATHEUS DE OLIVEIRA ROSA


MARCELO LEONARDO ALBINO
DEBORA NATHALIA NUNEZ FERNANDEZ
EVANDRO BROCCO
MARCOS ANTONIO ZANETTE

MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO

Foz do Iguaçu - PR
2022
ii

SUMÁRIO

1 INFORMAÇÕES DO PROJETO.............................................................................4

1.1 Identficação.......................................................................................................4

1.2 Descrição do projeto..........................................................................................4

1.3 Objetivo do memorial........................................................................................4

1.4 Condições do projeto.........................................................................................4

2 LEVANTAMENTO DE CARGAS..........................................................................5

3 IDENTIFICAÇÃO DOS QUADROS ELÉTRICOS...............................................5

4 MATERIAS..............................................................................................................6

5 CÁLCULOS.............................................................................................................6

6 ILUMINAÇÃO........................................................................................................6

7 TOMADAS............................................................................................................11

8 MÉTODO DE INSTALAÇÃO..............................................................................11

9 DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTOS E ELETROCALHOS.................12

10 DIMENSIONAMENTO DOS DISJUNTORES....................................................16

11 DIMENSIONAMENTO DAS PARTIDAS...........................................................16

12 DIMENSIONAMENTO DA SUBESTAÇÃO.......................................................17

13 CÁLCULO DA MALHA DA SUBESTAÇÃO.....................................................17

14 CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA............................................................9


iii

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Dados dos motores..............................................................................5

Figura 2: Diâmetro externo...............................................................................13

Figura 3: Curva característica de disparo.........................................................16

Figura 4: Característica do disjuntor 5Sl3........................................................16

Figura 5: Seção mínima do condutor................................................................18

Figura 6: Determinantes A e B.........................................................................23

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Subestações.........................................................................................7

Tabela 2: Seção Mínima dos Condutores...........................................................8

Tabela 3: Fatores de correção para temperaturas ambientes diferentes.............9

Tabela 4: Fatores de correção aplicáveis a condutores agrupados em feixe.....10

Tabela 5: Capacidade de condução de corrente................................................10

Tabela 6: Tipos de linhas elétricas....................................................................12

Tabela 7: Tabelas A, B, C e D..........................................................................13

Tabela 8: Eletrocalhas.......................................................................................15
4

1 INFORMAÇÕES DO PROJETO

1.1 Identificação

Título do projeto: Memorial de Cálculo


Disciplina: Eletricidade Industrial II
Prof. Orientador: Luiz Godoi
Alunos: Marcos Matheus de Oliveira Rosa, Debora, Marcos, Marcelo e Evandro

1.2 Descrição do Projeto

O projeto consiste na instalação elétrica de uma planta industrial, localizada na cidade de Foz do
Iguaçu, no estado do Paraná. Conforme descrito a seguir.

1.3 Objetivo do Memorial

O objetivo deste memorial descritivo é apresentar as especificações de materiais, critérios de


cálculo, o projeto elétrico e lógico e os principais resultados de análise e dimensionamento dos
equipamentos da instalação.

1.4 Condições do Projeto

Os dados abaixo são referentes a elaboração do projeto e necessidades de instalação e


equipamentos, sendo esses definidos pelo professor.

a) Em todas as salas devem ser instaladas ao menos uma tomada trifásica 380V e uma tomada
monofásica 220V, padrão industrial 16A;
b) Na área de Reuso
• 2 bombas de 20CV
c) Boilers
• 2 boilers de 3kW
• 1 bomba ¼ CV
d) Bombas Incêndio
• 2 bombas 40CV
e) Bombas água potável
• 2 bombas 20CV;
f) Telecomunicações o 1 inversor CA/CC (48V) – 15kW o 1 UPS 10kW
5

g) Gerador
• 1 gerador diesel 150kVA para atendimento as bombas de incêndio em caso de
emergência;
h) Utilizar ao menos 1 transformador para atendimento as cargas listadas acima;
i) Utilizar outro transformador para atendimento a cargas externas (250kVA) para tensão
13,8kV/0,22-0,127kV;
j) A iluminação deve ser adequada a cada uma das atividades a serem desenvolvidas nos
ambientes;
k) Dividir as cargas em quantos quadros de distribuição forem necessários;
l) Os dados dos motores e cargas devem ser levantados em catálogos de fabricantes, devem ser
escolhidos métodos de partida apropriados.

Figura 1 – Dados dos Motores

2 LEVANTAMENTO DE CARGAS

Na realização de um projeto industrial é indispensável conhecer todas as necessidades que


deverão ser atendidas em curto e longo prazo, principalmente em relação aos equipamentos e máquinas
que serão instaladas, pois estes demandam de uma grande alimentação da rede principal, influenciando
muito na potência total da industrial e do dimensionamento da subestação.

3 IDENTIFICAÇÃO DOS QUADROS ELÉTRICOS

1. QGD – Quadro geral de distribuição;


2. QGBT – Quadro geral de baixa tensão;
3. QGF - Quadro geral de força;
4. QGB – Quadro Geral de Bombas;
5. QGT – Quadro Geral da Telecomunicação;
6. QCM-01 - Quadro de Comando de Motores;
7. QCM-02 - Quadro de Comando de Motores;
6

8. CCM-01 - Centro de Comandos de Motores – Acionamento dos motores;


9. CCM-02 - Centro de Comandos de Motores – Acionamento dos motores;
10. CCM-03 - Centro de Comandos de Motores – Acionamento dos motores;
11. CCM-04 - Centro de Comandos de Motores – Acionamento dos motores;
12. CCM-05 - Centro de Comandos de Motores – Acionamento dos motores;
13. CCM-POTAVEL - Centro de Comandos de Motores – Acionamento dos motores;
14. CCM-REUSO - Centro de Comandos de Motores – Acionamento dos motores;
15. QTA – Quadro de Transferência Automática;
16. QCBI – Quadro de Comandos de Bomba de Incêndio;
17. QD1-FL – Quadro de Distribuição de Força e Luz;
18. QD2-FL - Quadro de Distribuição de Força e Luz.

4 MATERIAIS

Nas áreas industriais a instalação será toda aparente, utilizando eletrocalhas, eletrodutos
galvanizados, conduletes de alumínio e quadros e painéis de sobrepor. Os motores serão protegidos por
disjuntores termomagnéticos, relés térmicos e disjuntores motor conforme necessidade, serão
alimentados cabos tetra-polares.

A quantidade de tomada estabelecida no projeto para cada ambiente, foi levado em consideração
as normas da ABNT, de baixa e alta tensão, conforme a necessidade da indústria e da especificação do
ambiente.

Os painéis de tomadas serão alimentados por tetra-polares, o condutor de aterramento será


independente da estrutura do cabo multipolar. As tomadas trifásicas serão alimentadas por cabos tetra-
polares. (Tabela no Excel).

5 CÁLCULOS

Os cálculos do projeto serão apresentados no Excel.

6 ILUMINAÇÃO

Cálculos pelo método de Lúmens através da sofisticação do software DIALUX (quantidade de


luminárias) e mapa Luminotécnico dos recintos.
Realizando várias medições pelo software, conforme os pré -quesitos da norma, temos a escolha
da lâmpada indicada abaixo:
7

 MODELO E FABRICANTE

Dados técnicos: Philips lighting TMS028i 1x36W

NORMA ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 atendida: luminosidade


mínima nos cômodos):

Figura 2 – Planejamento dos Ambientes

Como o que realmente nos interessa é a parte que comenta sobre subestações, temos
no item 16.:
Tabela 1 - Subestações

As potências totais e dimensionamentos podem ser vistos a seguir.

CRITÉRIOS PARA O CORRETO DIMENSIONAMENTO

Pelo método da seção mínima. Sc = 1,5mm². Prevista na NBR ABNT 54:10:


8

Tabela 2 – Seção Mínima dos Condutores

Pelo método da capacidade de condução de corrente. Sc = IP/FctxFca.


Prevista pelo item 6.2.6.1.2 – (a) da NBR 54:10, a capacidade de condução de
corrente dos condutores deve ser igual ou superior à corrente de projeto (IP) do circuito,
incluindo as componentes harmônicas, afetada dos fatores de correção aplicáveis.
Segundo a norma também: Os valores de capacidade de condução de corrente
podem também ser calculados como indicado na ABNT NBR 11301. Dependendo do
caso, pode ser necessário levar em conta as características da carga e, para os cabos
enterrados, a resistividade térmica real do solo.
Logo, corrigindo a corrente através da fórmula:

IP’ = IP/ (FCT x FCA), onde FCT: Fator de correção de temperatura e FCA:
Fator de correção de agrupamento.
Para obter o Fator de correção de temperatura, utilizamos as tabelas da NBR
54:10 e os dados do fabricante do condutor com a isolação escolhida.
A isolação dos condutores pros circuitos dos Quadros TD’s escolhida é o EPR
ou XLPE, tal que, para todos os circuitos dessas tomadas devem ser considerados uma
temperatura ambiente de 40°C para FCT.
Os FCT’s a serem indicados para:

- Iluminação e tomadas = Vermelho.


- Uso específico (CCM’s) = Verde.
9

Tabela 3 – Fatores de correção para temperaturas ambientes diferentes

E para FCA, devem ser definidos de acordo com o agrupamento de circuitos


nos eletrodutos (a mesma aplicação para todos os circuitos), de acordo com a tabela 3.
10

Tabela 4 - Fatores de correção aplicáveis a condutores agrupados em feixe.

Devem ser analisadas as correntes resultantes dos cálculos de capacidade de


corrente, definindo a seção do condutor por meio da TABELA 36 da norma
Tabela 5 – Capacidade de condução de corrente
11

 Pelo método de Queda de Tensão.

- Sc = ((n° de condutores carregados do circuito) x p x P x L) / (V² x queda de tensão


admissível).
Onde:
- P = Potência em W.
- p = Resistividade do condutor (cobre = 1/56 ohms.mm²/m).
- L = distância do quadro até a carga em metros. V = tensão nominal da carga.
Deve ser utilizado o método da queda de tensão para todos os circuitos com a
queda de tensão máxima necessária para seleção da melhor bitola possível do circuito
em questão.
O condutor escolhido para a queda de tensão deve ser comercial e maior do que
o encontrado em cálculo.

7 TOMADAS

Pré-quesitos do projeto proposto pelo requerente do projeto:


Em todas as salas devem ser instaladas ao menos uma tomada trifásica 380V e uma tomada
monofásica 220V, padrão industrial 16A.
O levantamento das tomadas, potência e outras especificações foram feitas através do excel.

8 MÉTODO DE INSTALAÇÃO

O método de instalação a ser utilizado é o método B1, previsto na NBR 54:10. Tanto para
eletrocalhas quanto para eletrodutos.
12

Tabela 6 – Tipos de linhas elétricas

9 DIMENSIONAMENTO DOS ELETRODUTOS E ELETROCALHAS

Definidos os circuitos e bitolas de acordo com os critérios abordados nesse memorial, podemos
realizar, por trecho, o dimensionamento dos eletrodutos:
- ELETRODUTOS ESCOLHIDOS: Cálculos para os eletrodutos
De acordo com a norma NBR5410, a taxa máxima de ocupação de eletrodutos em relação à área
da seção transversal não deve ser superior a 53% para um condutor ou cabo, 31% para dois condutores
ou cabos e 40% para três ou mais condutores ou cabos.
13

Figura 2 – Diâmetro externo

Uma das formas de dimensionamento dos eletrodutos que usaremos, segue o seguinte
roteiro:

1 determinar a seção dos condutores que irão passar no interior do eletroduto;


2 determinar a área total de cada condutor (considerando a camada de isolação) na
tabela A;
3 efetuar a somatória das seções totais, obtida no item anterior;
4 com o valor da somatória, determinar na tabela B ou C (na coluna 40% da área) o
valor imediatamente superior ao valor da somatória e o respectivo diâmetro do
eletroduto a ser utilizado.

Tabela 7 – Tabelas A, B, C e D
14

Para todas as eletrocalhas:

No nosso Projeto foi usado cabos isolados nos trechos com eletrocalha, sendo que a norma NBR
5410 permite uso apenas de eletrocalha de parede maciça ou para perfilados perfurados com altura
mínima de 2,50 metros. Admite-se também a instalação de condutores isolados em eletrocalhas com
paredes perfuradas e/ou tampas desmontáveis sem auxílio de ferramentas em locais acessíveis somente a
pessoas advertidas ou qualificadas.
15

Para dimensionamento das eletrocalhas foram seguidas as seguintes etapas:

1) Calcular a seção (S) total dos cabos através do quadrado do seu diâmetro
externo (D), pois devemos considerar os espaços vazios entre os cabos. Indicamos que o
valor de D seja obtido através de informações do fabricante do cabo, pois esses valores
podem variar de acordo com cada fornecedor;
S = D² Equivale à área de um quadrado

2) Para determinar a seção mínima necessária (Sc) para a eletrocalha, deve-se


considerar um “coeficiente de enchimento” (k) igual a 1,4 para cabos de potência e 1,2
para cabos de controle;
3) Como recomenda-se considerar um “fator de reserva” (a), logo, visamos
futuras expansões. Utilizamos a=20%. De posse dessas informações, a seção mínima do
bandejamento (Sc) é obtida através da fórmula abaixo:

ΣS= soma das seções doscabos utilizados;


k= coeficiente de enchimento;
a= fator de reserva (em %).

4) Com base nesta informação deve-se escolher um bandejamento com área


útil superior ao encontrado para Sc. Na Tabela abaixo temos as Eletrocalhas Legrand:

Tabela 8 – Eletrocalhas
16

10 DIMENSIONAMENTO DOS DISJUNTORES

Para circuitos convencionais, o disjuntor é adequado de acordo com a corrente


de projeto do circuito, obedecendo a seguinte relação:
𝐼𝑐𝑜𝑛𝑑𝑢𝑡𝑜𝑟 > 𝐼𝑑𝑖𝑠𝑗𝑢𝑛𝑡𝑜𝑟 > 𝐼𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜
Os disjuntores dos circuitos convencionais, iluminação e tomadas, estão
dimensionados nos quadros de cargas. No nosso projeto escolhemos os disjuntores da
marca Siemens modelo 5SL3, para determinar o disjuntor é feito a seguinte relação:
𝐼𝑑𝑖𝑠𝑗𝑢𝑛𝑡𝑜𝑟 = 𝐼𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜 𝑥 1,45
17

Figura 3 – Curva Característica de disparo

Figura 4 – Característica dos disjuntores 5SL3

11 DIMENSIONAMENTO DAS PARTIDAS

O dimensionamento das partidas dos motores foi realizado através de planilha


próprias, através do software Microsoft Excel.
18

12 DIMENSIONAMENTO DA SUBESTAÇÃO

A subestação contará com 3 transformadores, 1 transformador de 225 kVA, para


atendimento das cargas externas, conforme solicitado nos critérios dados pelo professor, 1
transformador de 1000 kVA e outro de 50 kVA para atendimento de todas as cargas restantes.
Considerando que a potência total demandada foi de 1003,72kVA.
Abaixo é possível ver a potência de cada CCM, bem como, a potência das demais
conjuntos de cargas:
 Pccm 1=194709VA
 Pccm 2=165119VA
 Pccm 3=85615 VA
 Pccm 4=30221 VA
 Pccm 5=187443 VA
 Ptelecomunica çõ es=21741 VA
 Pbombas de reuso=28846 VA
 Pmanuten çã o=11648 VA
 Pcontrole =7609 VA
 Pboilers=4806 VA
 Pbombas deinc êndio =50999 VA
 Pbombas de á gua pot á vel =28845 VA
 Psubsta çã o , gerador e centralde v á cuo=23004 VA
 PQD− LBloco 1=3830 VA
 PQD− LBloco 2=24853 VA
 PBloco 2=134433 VA

Salienta-se que o levantamento da potência total foi levantada através da planilha


elabora no excel, anexo a este memorial.

13 CÁLCULO DA MALHA DE ATERRAMENTO

− Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑚𝑎𝑙ℎ𝑎 𝑑𝑎 𝑠𝑢𝑏𝑒𝑠𝑡𝑎çã𝑜 = 285,96𝑚2;

− 𝐼𝑐𝑡𝑓𝑚𝑎𝑥 = 3000𝐴;

− 𝜌𝑠 = 3000𝑚;

− 𝜌𝑎 = 450𝑚;

− 𝜌1 = 430𝑚;

− 𝑇 = 0,5𝑠;

− ℎ = 0,5𝑚;
19

3. Ib 3.3000
I ctfmin= = =66,6 A
3.( Ruct + Ruat ) 3.( 40+5)

− 𝐼𝑐𝑡𝑓𝑚𝑖𝑛 = 66,6𝐴.

a) Profundidade instalado com 1𝑚 de profundidade;


b) Seção mínima do condutor:
Será considerado que o condutor fase conectou-se acidentalmente com o condutor de
aterramento, caracterizando um defeito fase-terra na condição mais severa, ou seja, máxima
corrente de curto-circuito que atravessa a malha de terra.
Para 𝑇 = 0,5𝑠, se obtém o valor da seção do condutor de cobre em mm²/A, através da
tabela que relaciona tempo com tipo de junção.
Como os condutores será com conexão á Solda Exotérmica e a 𝐾 = 0,002533.

𝑆𝑐 = 𝐾 𝑥 𝐼𝑐𝑡𝑓𝑚𝑎𝑥
𝑆𝑐 = 0,002533 𝑥 3000
𝑺𝒄 = 𝟕,𝟔𝒎𝒎²
Por recomendação utilizamos 𝑺𝒄 = 𝟐𝟓𝒎𝒎².

Figura 5 – Seção mínima do condutor

c) Números de condutores principais e de junção: Arbitrariamente colocamos uma condição


de espaçamento de 1m x 1m

𝑁𝑐𝑝 = 17,05/2 + 1 = 10 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑢𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑵𝒄𝒑 = 𝟏𝟎 𝒄𝒐𝒏𝒅𝒖𝒕𝒐𝒓𝒆𝒔


𝑁𝑐𝑗 = 14,8/1,5 + 1 = 11 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑢𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑵𝒄𝒋 = 𝟏𝟏 𝒄𝒐𝒏𝒅𝒖𝒕𝒐𝒓𝒆𝒔

d)Calcular o valor de Lcm (comprimento total do condutor da malha):


20

𝐿𝑐𝑚 = 1,05 𝑥 [(𝐶𝑚 𝑥 𝑁𝑐𝑗) + (𝐿𝑚 𝑥 𝑁𝑐𝑝)]


𝐿𝑐𝑚 = 1,05 𝑥 [(17,05 𝑥 11 ) + (14,8 𝑥 11)]
𝑳𝒄𝒎 = 𝟑𝟔𝟕, 𝟖𝟔𝒎

e) Coeficientes de ajustes:

I. KM:

Km(p,j) =(1/2π) x ln [ D^2/4 x π x (N - 1) x H x Dca]


K𝑚(𝑝) = (1/2𝜋) x 𝑙𝑛 [ 1,705² /4 x 𝜋 x (10 − 1) x 0,5 x 0,025]
𝑲𝒎(𝒑) = 𝟎, 𝟑𝟐𝒎

𝐾𝑚(𝑗) = (1/2𝜋) x 𝑙𝑛 [ 1,48²/4 x 𝜋 x (11 − 1) x 0,5 x 0,0025]


𝑲𝒎(𝒋) = 𝟎, 𝟎𝟓𝟐𝟗𝒎

II. KS:

𝐾𝑠(𝑝,𝑗) = (1/𝜋) x [(1/2.𝐻) x (1/𝐷+𝐻) + 𝑙𝑛[(0,655(𝑁 − 1) − 0,328)/𝐷]


𝐾𝑠(𝑝) = (1/𝜋) x [(1/2.0,5) x (1/1,705+0,5) + 𝑙𝑛[(0,655(10 − 1) − 0,328)/1,705]
𝑲𝒔(𝒑) = 𝟏, 𝟏𝟖𝒎

𝐾𝑠(𝑗) = (1/𝜋) x [(1/2.0,5) x (1/1,48+0,5) + 𝑙𝑛[0,655(11 − 1) − 0,328)/1,48]


𝑲𝒔(𝒑) = 𝟎, 𝟓𝟓𝒎

III. KI:

𝐾𝑖(𝑝,𝑗) = 0,65 + 0,172. 𝑁𝑐(𝑝,𝑗)


𝐾𝑖(𝑝) = 0,65 + 0,172 x 10
𝑲𝒊(𝒑) = 𝟐, 𝟑𝟕𝒎

𝐾𝑖(𝑗) = 0,65 + 0,172 x 11


𝑲𝒔(𝒑) = 𝟐, 𝟓𝟒𝒎
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f) Comprimento mínimo de condutor de malha:

𝐿𝑐 = (𝐾𝑚 . 𝐾𝑖 . 𝜌𝑎 . 𝐼𝑐𝑓𝑡𝑚𝑖𝑛 . √𝑇𝑓)/(116 + 0,174. 𝜌s)


𝐿𝑐 = (0,32 x 2,54 x 450 x 66,6 x √0,5)/(116 + 0,174 x 3000)
𝑳𝒄 = 𝟐𝟔, 𝟗𝟗𝒎
- Condição para cálculo correto Lcm>Lc;
- Condição satisfeita.

g) Verificação do controle de tensão de passo:

𝐸𝑝𝑎 = (116 + 0,7. 𝜌𝑠)/√𝑇𝑓


𝐸𝑝𝑎 = (116 + 0,7 x 3000)/√0,5
𝑬𝒑𝒂 = 𝟑𝟏𝟑𝟑, 𝟖𝟗𝑽

𝐸𝑝𝑒𝑟 = (𝐾𝑠. 𝐾𝑖. 𝜌1.𝐼𝑐𝑓𝑡𝑚𝑖𝑛)/𝐿𝑐𝑚


𝐸𝑝𝑒𝑟 = (1,18 x 2,54 x 430 x 66,6)/367,86
𝑬𝒑𝒆𝒓 = 𝟐𝟑𝟑, 𝟑𝟑𝑽

- Condição para cálculo correto Epa>Eper;


- Condição satisfeita.

h) Verificação do controle de tensão de toque:

𝐸𝑡𝑚 = (116 + 0,174 x 𝜌𝑠 )/√𝑇𝑓


𝐸𝑡𝑚 = (116 + 0,174 x 3000) /√0,5
𝑬𝒕𝒎 = 𝟐𝟖𝟓, 𝟑𝟐𝑽

𝐸𝑡𝑒 = (𝐾𝑚 x 𝑘𝑖 x 𝜌1 𝑥 𝐼𝑐𝑓𝑡𝑚𝑖𝑛)/𝐿𝑐𝑚


𝐸𝑡𝑒 = (0,32 x 2,54 x 430 x 66,6)/367,86
𝑬𝒕𝒆 = 𝟔𝟑, 𝟐𝟕𝑽

- Condição para cálculo correto Etm>Ete;


- Condição satisfeita.
22

i) Controle das correntes de choque existentes:

𝐼𝑐ℎ = 116/√𝑇𝑓
𝐼𝑐ℎ = 116/√0,5
𝑰𝒄𝒉 = 𝟓𝟏, 𝟖𝟕𝑨

𝐼𝑝𝑚𝑠𝑏 = (1000 x 𝐸𝑝𝑒𝑟)/(1000 + 6. 𝜌1)


𝐼𝑝𝑚𝑠𝑏 = (1000 x 108,75)/(1000 + 6 x 430)
𝑰𝒑𝒎𝒔𝒃 = 𝟑𝟎, 𝟑𝟕𝑨

- Condição para cálculo correto Ipmsb<Ich;


- Condição satisfeita.

f) Corrente de choque devido a tensão de toque sem brita:

𝐼𝑐𝑏 = 116/ √𝑇𝑓


𝐼𝑐𝑏 = 116/ √0,5
𝑰𝒄𝒃 = 𝟓𝟏, 𝟖𝟕𝑨

𝐼𝑡𝑚𝑠𝑏 = (1000 x 𝐸𝑡𝑒)/(1000 + 6 x (𝜌1 + 𝜌𝑠))


𝐼𝑡𝑚𝑠𝑏 = (1000 x 19,26)/(1000 + 6 x (430 + 3000))
𝑰𝒕𝒎𝒔𝒃 = 𝟎, 𝟗𝟑𝒎𝑨

- Condição para cálculo correto Itmsb<Icb;


- Condição satisfeita.

g) Corrente mínima de acionamento do relé de terra:

𝐼𝑎 = ((𝑅𝑐ℎ + 1,5 x 𝜌𝑠) x 9 x 𝐿𝑐)/(1000 x 𝐾𝑚 x 𝐾𝑖 x 𝜌1)


𝐼𝑎 = ((1000 + 1,5 x 3000) x 9 x 8,23)/(1000 x 0,0529 x 2,37 x 430)
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𝑰𝒂 = 𝟕, 𝟓𝟓𝑨

h) Resistência da malha de terra:

𝑅𝑚𝑐 = (𝜌𝑎/6,28x𝐿ℎ) + (𝜌𝑎/𝐿𝑐𝑚)


𝑅𝑚𝑐 = (450/6,28x26,99) + (450/26,99)
𝑹𝒎𝒄 = 𝟑, 𝟖𝟖

- Satisfaz a condição de Rmc<10Ω para sistemas de até 38KV.

i) Resistência eletrodo vertical:

𝑅𝑒𝑙 = 𝜌𝑎/(4 𝑥 𝜋 𝑥 𝐿ℎ) x ln [(400 x 𝐿ℎ)/(2.54 x 𝐷ℎ)]


𝑅𝑒𝑙 = 450/(4 𝑥 𝜋 𝑥 26,99) x ln [(400 x 26,99)/(2.54 𝑥 0,635)]
𝑹𝒆𝒍 = 𝟗, 𝟗𝟔

j) Coeficiente de redução da resistência de um eletrodo:

𝐾ℎ = (1 + ( 𝐴 x 𝐵)) / 4
𝐾ℎ = (1 + ( 0,1014 x 2,7071)) / 4
𝑲𝒉 = 𝟎, 𝟑𝟏
24

Figura 6 – Determinantes de A e B

k) Resistência de aterramento do conjunto de eletrodos verticais:

𝑅𝑛𝑒 = 𝐾ℎ x 𝑅𝑒𝑙
𝑅𝑛𝑒 = 0,31 x 4,98
𝑹𝒏𝒆 = 𝟏, 𝟓𝟒Ω

l) Resistência mútua dos cabos e eletrodos verticais:

𝑅𝑚𝑢 = (𝜌𝑎/(𝜋 x 𝐿𝑐𝑚)) x [ ln ((2 x 𝐿𝑐𝑚)/2,4) + ((𝐾1 x 𝐿𝑐𝑚)/√𝑆) − 𝐾2 + 1


𝑅𝑚𝑢 = 0,0312 x [ln(50,2 + 2,38 − 5,289 + 1)]
𝑹𝒎𝒖 = 𝟏, 𝟓𝟏
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m) Resistência total da malha:

𝑅𝑡𝑚 = (𝑅𝑚𝑐 x 𝑅𝑛𝑒 – 𝑅𝑚𝑢²)/(𝑅𝑚𝑐 + 𝑅𝑛𝑒 − (2 x 𝑅𝑚𝑢))


𝑹𝒕𝒎 = 𝟎, 𝟓𝟒

- Haste de aterramento contém 2,5m de comprimento por 5/8 “Diâmetro,


facilmente encontrada no mercado!”.

14 CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA

Primeiramente foi feito o levantamento das potências ativas e reativas dos motores e
bombas da indústria, consequentemente do fator de potência, conforme abaixo:

1. QCCM1
a) CCM1
50cv – FP=0.84
Pa= 6*50*0.736= 220,8 kW
Pr= 220,8 * tg ar cos 0.84 = 142.62 kVAr
b) CCM2
40cv – FP=0.79
Pa= 8*40*0.736=235.52kW
Pr= 235.52* tg ar cos (0.79) =182.78 kVAr
c) CCM3
30cv – FP=0.66
Pa=4*30*0.736 =88.32 kW
Pr= 88.32 * tg ar cos (0.66) = 100.53 kVAr
d) CCM4
7,5cv – FP=0.83
Pa= 15*7,5*0.736 = 82.8 kW
Pr = 82.8 *tg ar cos (0.83) = 55.64 kVAr
e) CCM5
350 cv – FP=0.87
Pa= 1*350 *0.736 = 257.6 kW
26

Pr = 257.6 * tg ar cos (0.87) = 145.98 kVAr


2. QCCM2
a) CCM Água Potável
20 cv – FP=0.87
Pa= 2* 20*0.736 = 29.44 kW
Pr = 29.44 * tg ar cos (0.87) = 16.68 kVAr
b) QGT telecom
Inversor – FP=1
UPS – FP=1
Pa = 15kW + 10 kW = 25 kW
Pr = 0 kVAr

c) CCM Bombas Reuso


20 cv – FP=0.87
Pa= 2* 20*0.736 = 29.44 kW
Pr = 29.44 * tg ar cos (0.87) = 16.68 kVAr
d) QGB Boilers
¼ cv – FP= 0.75
Boiler – FP=1
Pa = 2* 3kW + 1*(1/4 *0.736) = 6 + 0.184 = 6.184 kW

Pr = 0+ 0.184* tg ar cos (0.75) = 0.162 kVAR


3. QCBI
40cv – FP= 0.86
Pa = 2*40*0.736 = 58.88 kW
Pr = 58.88 * tg ar cos (0.86) = 34.93 kVAr

SOMATORIO DAS POTÊNCIAS REATIVAS


Pr = 142.62+182.78+100.53+55.64+145.98+16.68+16.68+0.162+34.93= 696
kVAr

Potência Ativa total considerada a Partir dos Quadros


Pa=1031568 VA
27

Fp = cos arc tg ( Pa/Pr) = 0.829


Portanto, conclui-se que o fator de potência deve ser elevado para 0,92,
devendo-se manter aproximadamente fixo com a operação contínua do banco de capacitores,
já que o fator de carga da indústria é muito elevado.

Pc=Pta+ (tgΘ1-tgΘ2)
Θ1= ar cos (0.829) = 34°
Θ2=ar cos (0.92) = 23.07°
Pc= 1031568 *(tg(34°)-tg(23.07°))
Pc=256,43861kVAr
1 bancos de capacitores de 300 kVAr

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