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A Revolução Federalista (Coleção Tudo É História #80)
A Revolução Federalista (Coleção Tudo É História #80)
brasíliense
tudo éhistória
80
e Brasil História — vol. 3 — A República Velha — A. Mendes
Jr./R. Maranhão (orgsj
A REVOLUÇÃO FBDERALISTA
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U 1983
40 anos de bons livros
Copyright © Sandra Jatahy Pesavento
Capa e ilustrações:
Miguel Paiva
Revisão:
José W. S. Moraes
Vladimir Á. Sachetta
Introdução 7
O novo regime e as questões em jogo 10
Os autoritários e ativos castilhistas: nasce a Re
pública no Rio Grande • 38
"Maragatos"e "pica-paus": a revolução da de
gola ' 72
Indicações para leitura 100
INTRODUÇÃO
O píds transforma-se
A instalação do regime republicano representou
a medida correspondente, a nível político-institucio-
nal, das transformações econômico-sociais que vi
nham se processando na sociedade brasileira, na se
gunda metde do século XIX. A medida constituiu-se,
em última análise, na subordinação da máquina po-
lítico-govemamental às aspirações e interesses do
novo grupo economicamente dominante no país: os
fazendeiros de café do Oeste paulista.
Ao conferir ao setor progressista dos cafeicul-
tores de São Paulo o papel de Uderes e condutores do
processo em curso, não se está negando a existência
de conflitos de classe presentes na sociedade brasi
leira. Muito pelo contrário, o que se quer demonstrar
é que tais interesses divergentes ,e conflitos permane
cem controlados, escamoteados e mesmo usados pe
las classes dominantes para a viabilização de seus
objetivos.
Sem dúvida alguma, a questão-chave para as
transformações ocorridas na sociedade brasileira, no
12 Sandra Jatahy Pesavento
lidade.
No tocante à coerção, toraava-se necessária a
permanência dos militares no poder nos primeiros
anos que seguiram à instalação da República.
Nesta medida, os governos de Deodoro (1889-
1891) e de Floriano (1891-1894) foram essenciais
para a consolidação do regime, preparando o cami
nho para a ascensão de Prudente de Morais (cafeicul-
tor, paulista e "republicano histórico").
Quanto ao consenso, este teve de ser articulado
pelos cafeicultores paulistas, condutores do processo
em curso, de molde a colocar seus interesses como
hegemônicos sobre a sociedade dvil.
Em última análise, tratava-se de garantir aos
cafeicultores a supremacia poUtica, cultural e ideo
lógica da sociedade, constituindo-os em classe hege
mônica.
Tal tarefa implicava, por uma parte, a barganha
e a articulação com as demais oligarquias agrárias do
pais e, por outra, com os demais setores represen
tativos do capital (comercial, industrial e financeiro),
atores secundários, mas nem por isto desprovidos de
peso neste jogo de poder.
Ora, a constituição da hegemonia de um grupo
sobre a sociedade traduz-se, como já foi dito, no
consenso, aceitação ou reconhecimento, por parte
dos demais grupos, da posição privilegiada que de
terminado setor passa a ocupar. Implica que os
demais legitimem e mesmo aceitem o papel de con
dutores da poUtica por parte do grupo que aspira
à hegemonia.
A Revolução Fedéralista 21
CAFEICULTORES INDUSTRIAIS
24 Sandra Jatahy Pesavento
(títulos bancários).
A medida foi complementada por um sistema de
fácil e amplo crédito para as iniciativas que surgis
sem.
do Sul.
De um modo geral, a Constituição de 1891 con
sagrou, no plano institucional, os interesses dos
grandes estados e, particularmente, os da burguesia
paulista.
O Estado que daí emergiu era estruturalmente
oligárquico — por responder aos interesses da classe
dominante agrária — e liberal na forma.
Garantia, em tese, a liberdade de iniciativa e a
liberdade política, mas, na prática, este princípio só
se efetivava para os proprietários.
O povo, mais uma vez, ficava à margem do
processo.
As propostas de Benjamin Constant, em 1889,
de estabelecer uma regulamentação do trabalho, com
fixação de salários, duração da jornada diária, re
pouso semanal, férias anuais e forma de dispensa dos
operários após sete anos de serviço, não obtiveram
aprovação.
O projeto, inegavelmente progressista para a
sua época, deve ser entendido mais à luz do "pro-
gressismo social" dos jovens militares de orientação
positivista do que do entendimento do operário como
um ator social digno de participar do processo em
curso.
trabalho.
O liberalismo econômico e político, que atendia
aos interesses do setor agrário e do alto comércio e
finanças, vinha agora beneficiar também os empre
sários industriais.
Remetendo para a instância privada os contra
tos e questões relativas ao trabalho, o Estado liberal
de 1891 garantia a acumulação no setor industrial.
No dizer de Viana, "o segredo da compatibili
dade dos industriais com os agrários, no que con
cerne à configuração da ordem, consiste exatamente
no liberalismo ortodoxo que a oligarquia foi compe
lida a criar para legitimar a idéia da federação (Via
na, Luiz Wemeck, Liberalismo e sindicato no Bra
sil).
Desta forma, desde os primeiros anos do novo
regime o futuro grupo dirigente tecia as bases de sua
hegemonia e seu acesso ao poder. Ê claro, contudo,
que não se postulava abertamente como candidato à
classe dirigente e hegemônica. No seu discurso, em
nome dos ideais do liberalismo, perseguia interesses
que eram apresentados, como "universais" para toda
a sociedade.
O novo regime, entretanto, era recente e seu
equilíbrio e solidez ainda precários.
Neste conturbado panorama dos governos mili
tares, ocorreram aquelas que se constituíram nas
-mais sérias contestações à nova ordem: a Revolta da
Armada e a Revolução Federalista.
os AUTORITÁRIOS
E ATIVOS CASTILHISTAS:
NASCE A
REPÚBLICA NO RIO GRANDE
Os últimos anos
da Monarquia na Província
Situada no extremo sul do pds, a Província do
Rio Grande do Sul possuía uma economia especia
lizada no fornecimento de gêneros de subsistência
para o mercado interno brasileiro. Desvinculada do
processo agroexportador, a Província tinlia seus inte
resses subordinados aos da economia central dç píds,
que se apresentavam como prioritários a nível na
cional.
Seu mais importante produto era o charque, que
servia de alimentação para os escravos.
Ao redor da década de 70, a charqueada gaúcha
encontrava-se em crise, com efeitos negativos sobre a
A Revolução Federalista 39
BANCÁRIOS funcionários
44 Sandra Jatahy Pesavento
A nova proposta:
A República positivista dos gaúchos
Apesar das barganhas empreendidas pelo Par
tido Liberal na sua relação com o centro e, inter
namente, no estabelecimento de alianças para solidi
ficar sua hegemonia, a província apresentava uma
série de tensões e problemas.
Permanecia a dificuldade da pecuária ggúcha
50 Sandra Jatahy Pesavento
Os castilhistas no poder
Com a efetivação do golpe militar de 15 de no
vembro, processou-se o expurgo dos liberais, com a
extradição de seus principais líderes, como Silveira
Martins, que embarcou para o exílio na Europa. Os
republicanos foram levados ao poder, ficando na
chefia do estado o visconde de Pelotas, um militar,
ex-liberal, mas profundamente envolvido nas ques
tões que antagonizaram o Exército com a Monarquia
nos anos finais do regime.
Castilhos, já reconhecido tacitamente como líder
do PRR, ocupou o posto de secretário do Governo
Estadual, cargo que lhe dava amplas oportunidades
de arranjos políticos.
A base do novo consenso seria dada por uma
aliança entre grupos sociais díspares, sob a égide de
um Estado aparentemente neutro e portador do inte
resse de todas as classes sociais. Ora, a neutralidade
do Estado é uma aparência; essencialmente, o Es
tado positivista era representativo dos interesses do
capital: agrário, comercial, industrial e financeiro.
Note-se, contudo, que o PRR não abrigava em seu
seio a totalidade dos representantes do setor agrário
62 Sandra Jatahy Pesavento
putado.
Muito mais do que meras querelas internas de
políticos gaúchos, o episódio é significativo para de
monstrar o difícil arranjo que se processava no inte
rior da sociedade civil. Devido a sua intransigência e
sectarismo extremado, agravados pela liderança au
toritária de Castilhos e pelo endosso dos ideais posi
tivistas, começavam a ocorrer dissidências nos qua
dros republicanos. Por outro lado, o PRR estava
encontrando dificuldades em captar para si os com
ponentes da antiga aliança gasparista. Daí a necessi
dade de garantir-se pelo lado da coerção, uma vez
que o consenso se revelava difícil.
No decorrer dos trabalhos da Assembléia Cons
tituinte estadual, os castilhistas tiveram a oportuni
dade de organizar o poder local de acordo com os
seus princípios e interesses.
Foi determinado que o Legislativo estadual teria
suas funções restritas a questões orçamentárias, en
quanto que as funções do Executivo foram amplia
das, cabendo-lhe legislar por decreto sobre questões
não-financeiras.
O presidente do Estado podia nomear seu vice.
Além disso, podia reeleger-se continuamente, desde
que obtivesse três quartos da votação total. Vincu
lando este dispositivo com o fato de as eleições não
serem secretas, pode-se ter uma idéia da fraude elei
toral que ocorria. Na verdade, o governador podia
praticamente "etemizar-se" no poder. Baseado neste
princípio é que Borges de Medeiros, sucessor de Cas
tilhos, ficou 25 anos à testa do governo do Rio
A Revolução Federalista 71
Grande.
A Constituição estadual foi promulgada a 14 de
julho, data significativamente escolhida por ser o
aniversário da Queda da Bastilha. A seguir, Júlio de
Castilhos foi eleito por unanimidade pela Assembléia
primeiro presidente do estado, com um mandato de
cinco anos.
Na prática, a Constituição gaúcha isntituciona-
lizava o governo autoritário e centralizado no Rio
Grande, através do. qual se possibilitava ao PRR o
controle da oposição, mantendo-a afastada do poder.
"MARAGATOS" E "PICA-PAUS'
A REVOLUÇÃO DA DEGOLA
listas.
O PRR postulava uma combinação entre fede
ralismo e centralismo na mediação entre a política
interna do estado e as relações com o poder central.
Frente à União, defendiam o federalismo radical e,
no governo regional, adotavam o centralismo de fei
ção autoritária e positivista.
O sectarismo dos castilhistas os levava a consi
derar que quem não comungava com suas idéias
estava necessariamente contra elas.
Por ocasião do golpe de estado de Deodoro,
Castilhos se viu no dilema entre apoiá-lo — tal como
vinha fazendo até então — ou condená-lo, com o que
precisaria desfrutar o apoio do novo mandatário da
nação que assumiria o poder.
Embora sem se pronunciar formalmente pelo
apoio a Deodoro, Castilhos optou por telegrafar ao
presidente, devendo garantir a "manutenção da or
dem" no Rio Grande do Sul. Era, sem dúvida, uma
atitude ambígua, mas que não foi perdoada pelas
forças políticas da oposição. Na verdade, a maior
parte da opinião pública manifestou-se contrária ao
golpe e, como se viu, as próprias forças armadas
majoritariamente se colocaram contra Deodoro. O
Exército como um todo reorientava-se para o novo
líder que surgia na figura de Floriano. Enquanto
Deodoro figurava como que atentando contra as ins
tituições, deixava de cumprir a tarefa para a qual o
Exército se considerava predestinado: mantenedor
da ordem, sentinela do governo. Com tal concepção,
a maioria das l^orças Armadas deixava de legitimar
78 Sandra Jatahy Pesavento
A Revolução Federalista
o tempo em que os republicanos dissidentes
controlaram a'situação política no Rio Grande foi
chamado pejorativamente pelos castilhistas de "go-
vemicho". Ao ser deposto, Castilhos dissera que en
tregava o poder "à anarquia". Durante os conturba
dos meses em que a oposição governou, o PRR foi
incansável no seu ataque à situação estadual, pre
parando a volta de Castilhos ao poder.
- Embora a chefia do governo fosse ocupada pelo
general Barreto Leite, quem verdadeiramente gover
nava eram os republicanos dissidentes, como Assis
Brasil e Barros Cassai. Como primeiras medidas, o
"govemicho" anulou a Constituição "positivista" es
tadual de 1891 e derrubou os governos municipais,
fiéis a Castilhos.
Entretanto, mesmo fora do governo, os casti
lhistas apreseiitavam vantagens com relação à dissi
dência. Em primeiro lugar, controlavam a mais orga
nizada e eficiente máquina política estadual, en
quanto que os dissidentes, além de serem minoria
frente ao PRRj não possuíam uma organização parti
dária tão burocratizada e com raízes no interior.
Os dissidentes haviam sabido aproveitár-se de
uma situação política nacional que propiciara a que
da de Castilhos, mas careciam de bases sociais e
políticas fortes para manterem-se no poder.
Um exemplo da arregimentação das forças do
PRR foi o encontro realizado em Monte Caseros, na
Argentina, no qual 16 dirigentes do PRR, entre os
80 Sandra Jatahy Pesavento
*MARAGATOS" TICAPAUS"
88 Sandra Jatahy Pesavento
A '*pax positivista"
Reprimida a Revolta da Armada e finda a Revo
lução Federalista, terminava a primeira grande crise
que abalou a República brasileira nos seus contur
bados anos iniciais.
No plano federal, consolidava-se o regime e as
cendiam os paulistas às funções dirigentes da nação;
no plano local, garantia-se a permanência dos casti-
Ihistas no governo do estado.
Terminavam a instabilidade política e a violên
cia que haviam caracterizado o período de 1889 a
1895; iniciava-se o longo domínio do PRR no Rio
Grande, que se estenderia até 1930. A "pax positi
vista", que se sucedeu nos anos subseqüentes ao
fim da luta, era fundamentalmente uma "paz de ce-
. mitério", com uma significativa dose de mortos, exi
lados, vencidos e a economia pecuária desorganizada.
O incidente, contudo, definiu uma característica
peculiar ao Rio Grande no decorrer da República
Velha: foi o único estado da federação marcado pela
intensa radicalização política existente entre dois
blocos político-partidários, com diferentes posturas e
programas. Enquanto que nos demais estados brasi
leiros duas facções republicanas se alternavam no
poder, no Rio Grande vigoravam duas agremiações
com propostas de ação e ideologias distintas. Além
A Revolução Federalista 97
It
INDICAÇÕES PARA LEITURA
Caro leitor:
Se você tiver alguma sugestão de novos títulos p^ra
as nossas coleções, por favor nos envie. Novas Idéias,
novos títulos ou mesmo uma "segunda visão" de um
jã publicado serão sempre bem recebidos.
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Que pode haver de maior ou menor que um toque?
fV. Whitmàn
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editora brasiliense s.a.
01223 - r. general jardim, 160 - são paulo
T-80
COLEÇÃO TUDO ÉHISTÓRIA
1 • à Gorender 30 • O governo Jlnio Armando Boito Jr. 56 • Eleições e
rica latina Leon Pomer 2 • A Quadros M. VIctória Mesquita framies eleitorais na República
crisa do escnnílanio o a grande Benevides 31 - Revolução e Velha Rodolpho Telarolll 57 • Os
imigraçio P. Belguelman 3 - A guerra dvfl espanhola Angela M. JesuRas José Carlos Sebo 58 • A
luta contra a meteópole (Asia e Almeida 32 • A legisla^ tra repidillca de Welmar e a ascen
África) M. Yedda Linhares 4 • O balhista no Brasil KazumI Muna- são do nazismo Angela M. Al
popollsmo na América Latina M. Icata 33 • Qs crimes da paixão meida 59 • A reforma agrária na
Ugla Prado 5 • A revoluçio chi* Mariza Corrõa 34 - As cruzadas NIcarógua Cláudio T. Bomsteln
nesa D. Aarfio Reis Hlho 6 - O Hilário Franco Jr. 35 - A forma 60 • Teatro Qficloa Fernando Pei
cangaço Carlos A. Dóría 7 - Mer ção do 3.* mundo Ladisiau Dow- xoto 61 • Rússia (1917-1921)
cantilismo a transiçfto Francisco bor 36 • Q Egito antigo Ciro F. onos vermelhos Daniel A R. R-
Falcon 8 - As revoluções burgim* Cardoso 37 - Revolu^o cubana Iho 62 • Revolução mexicana
sas M. Florenzano 9 - Paris 1368: Abelardo Blanco/Carios A. Oória (1910-1917) Anna M. M. (kirrêa
as fiarricadas do des^ Olgária 38-Q imigrante o a pequena pro 63 • América central Héctor Pé-
C. F. Matos 10 • Nordeste Insur priedade M. Thereza Schorer Pe- rez Brignoll 64 - A gumra fria
gente (1850-1890) Hamilton M. trone 39 - O mundo antfgo: eco Dõa Fenelon 65 - Q feudalismo
Monteiro 11 • A revoluçio Indus nomia e sociedade M. Beatriz B. Hilário Franco Jr. 66 • URSS: o
trial Francisco Igtésias 12 • Os Florenzano 40 - Guerra civil ame socialismo real (1921-1964) Da
^tOombos e a rdwilio negra ricana Peter L EIsenberg 41 - niel A R. Rlho 67 - Os liberais e
Clõvls Moura 13 • O coroneilsmo Cultura e participação nos anos a crisa da República Velha Paulo
M. de Lourdes Janottl 1 4 - 0 60 Heloísa B. de Holianda 42 - G. F. Vizentlni 68 • A redemocra-
governo J. KubHscheek Ricardo Revohição fie 1030: a dominação tizsção espanhola Reginaldo C.
Maranhão 15-0 movimento de oculta ítalo Tronca 43 • Contra a Moraes 69 • A etiqueta no antigo
1932 Maria H. Capelato 16 • A chibata: marinheiros brasileiros regime Renato Janine Ribeiro
América précolorabiana C. Fia- em 1910 M. Ar Silva 44 • Afro- 70 • Contestado: a guerra do
marion Cardoso 17 • A abollçio América: a escravidão do novo novo mundo Antonio P. Tota
da escravldio Suely R. R. de mundo Ciro F. Cardoso 45 - A 71 . A femüla braslidra Enl de
Queiroz 18 • A proclamaçio da Igreja no BrasU-Colãnia Eduardo Mesquita Gamara 72 • A ecmio-
república J. Cnio CasalecchI 19 - Hoornaert 46 • Militarismo na mla cafeeira José Roberto do
A revolta de Princesa Inõs C. América Latina Clóvis RossI 47 • Amaral Lapa 78 - Argélia: a
Rodrigues 20 • História polftica Bsndeirantismo: verso o reverso guerra e a Independõncia Musta-
do futebol brasileiro J. Rufino Carlos Henrique Davidoff 48 • fá Yazbek 74 • Reforma a^rfa
dos Santos 21. A NIcarógua sm- Q governo Gkntiart e o golpe no Brasll-Colõnia Leopoldo Jo-
fSnista Marisa Marega 22 • O Uu- de 64 Calo N. de Toledo 49 • A blm 75 . Qs caipiras da São
ndnfsmo a os reis filósofos L R. inqulslçb) Anita Novinsky 50 • A Paulo Carlos R. Brandão 76 • A
Salinas Fortes 0 - Movimento poesia árabe moderna e o Brasil chanchada no cinema brasileiro
estudantil no Brasil Antonio Men Sllmani Zeghidour 51 - Q nasci Afrãnio M. CatanI/José Inácio
des Jr. 24 > A coonma de Paris mento das fábricas Edgar S. de M. Sousa 77 • A Guiné-Bissau
H. González 25 • A rebelião Decca 52 • Londres e Paris no Ladisiau Dowbor 78 - A cidade
pialslra Izabel Marson 26 • A pri século XOC Maria Stella Martins de São Paulo Caio Prado Jr. 79
mavera da Praga Sonia Qoldfeder Bresclani 53 • Qriente MétDo e o - A Revolução Federalista San
27 • A coustiuçio do sodalisnw mundo dos árabes Maria Yedda dra Jatahy Pesavento 80 •
na CMna O. Aarão Reis Rlho Linhares 54 • A autogestão Música popular brasileira Valter
28 • Opulêncla a miséria nas Iugoslava Bertino Nobrega de Krausche 81 • A emoção Corfn-
Minas Qerals Laura Vergueiro Queiroz 55 • Q golpe de 1954: thians Juca Kfouri.
20 • A burguesia brasileira Jacob a burguesia contra o populisn»
ASAIR
A hahiada M. de Lourdes Janottl Daniel A. Reis Rlho Tejeda Q
A crise de 1929 Adalberto Man Arte e poder no Brasil imperial Fernando Novaes Q E
son A coloiihação nas américas Haroldo Camarm A semana de Maria S. Bresclane Q fasdnno
Fernando Novaes A chrilizaçio arte moderna de 1922 Douglas Arnaldo Contier Q roacarthismo
do açúcar Vera Ferliití A crise do Tufano As internacionais operá Wladir Dupont Q modernismo
petróleo Bernardo Kucinskl A rias M. Tragtenberg As I^aa Alexandre Eulárlo Q movtmmito
camponesas e o movimento cam operário e a gênese do peronis
cisco José Silva Gomes A de ponês no nordeste Aspásia Ca mo José L B. Beired/Letfcla
mocracia alanianse F.M. Rres/ margo Capital Monopolista no V. S. Reis Q pcpuilsmo russo
Paulo P. Castro A guerra dm BrasO Maria de Lourdes Manzinl Luiz Eduardo Prado de Oliveira
faiiapcs Antonio Mendes Jr. A Covre Fmno e tensões na socie Os movimentos de cultura popa-
história do Carbe Elizabeth Aze- dade cofcmiai Maria O. Leite imr no basll C. R. Brandão
vedo/LuIza V. Sauala/Hllt^ard (hieira do Vietnã Paulo Cha- PKbo' Cicero, o mUagrelro
Herfaold A Mstória do espe con História contemporânea Ibé Carlos A. Dória Paru 1968:
táculo e encenação Fernando rica Francisco Falcon História da golpe 00 revotoçãoT Adriana Am-
Peixoto A história do P.(LB. Sil educação brasileira MIrlan Jorge back/Angela M. da Costa/Caro-
via Magnaid A Independência Werde História da escola Ellana Une Harari Poder o televtaão
dos EUA Suzan Amte Semier A Marta S. T. Lopes História de Antonio Alves Cury Previdência
industrialização bmilelra Fran Hoifywood Sheila Mesan Ma social no Brasil Amélia Cohn
cisco Igtésias American «ray of' deira Mamoré — A ferroida fan Revolução dentifica José Ahiy-
Me ch^ ao BrasB Gerson Mou tasma Francisco Foot Hartfanan slo Reis de Andrade Revoluçio
ra A redemocratlreçãn brasileira: (hw cravos Mauro de Mello Leo
1942-1948 Carlos Henrique Davi Maria Elizabeth Lucas Q ChÜe nel Jr. Salazar e o estado novo
doff A revelação de 1935 P. socialista Alberto Agglo/Lella portuguãs Maria Luiza Paschkes.
Sérgio Pinheiro A revohiçio mo- Elizabete Felipe/Maria Cristina
conheça também a coleção primeiros passos
Saiba do que estão falando )
ÚLTIMOS LANÇAMENTOS ^
OQue é; ^^
80. MÚSICA —J. Jota de Moraes ^
81. HOMOSSEXUALIDADE - Peter Fry e Edward
MacRae
82. FOTOGRAFIA — Cláudio Araújo Kubrusiy
83. POLÍTICA NUCLEAR - Ricardo Arnt
84. MEDICINA ALTERNATIVA - Alan índio Serrano
85. VIOLÊNCIA - Nilo Odália
86. PSICANÁLISE — Fábio Herrmann
87. PARLAMENTARISMO — Ruben César Keinert
88. AMOR — Betty Milan
89. PESSOAS DEFICIENTES - João B. Cintra Ribas
90. DESOBEDIÊNCIA CIVIL - Evaldo Vieira
91. UNIVERSIDADE - Luiz E. W. Wanderley
92. QUESTÃO DA MORADIA - Luiz C. Q. Ribeiro/
Robert M. Pechman
93. JAZZ — Roberto Muggiati
94. BIBLIOTECA — Luiz Milanesi
95. PARTICIPAÇÃO — Juan E. D. Bordenave
96. CÃPOEIRA — Almir das Areias
97. UMBANDA — Patrícia Birman
98. LITERATURA POPULAR - Joseph M. Luyten
99. PAPEL — Otávio Roth
100. CONTRACULTURA - Carlos A. M. Pereira '
101. COMUNICAÇÃO RURAL - Juan E. D. Bordenave
102. FOME — Ricardo Abramovay
103. SEMIÓTICA — Lúcia Santaella
104. PARTICIPAÇÃO POLÍTICA - Dalmo de Abreu Dallari
105. JUSTIÇA — Júlio César Tadeu Barbosa
106. ASTROLOGIA — Juan Alfredo César Müller/Lúeia M.
P. Müller
107. POLÍTICA CULTURAL - Martin Cezar Feijó
V.
brasilíense