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A terminologia do Jazz Dance

Sejam bem-vindos a semana de estudos na Terminologia do Jazz Dance!

Na nossa primeira aula, falaremos sobre a importância do uso da


terminologia em sala de aula e os benefícios que o uso traz para os
professores de jazz dance.

A nomenclatura do JAZZ DANCE é algo importante em todos os níveis de


aprendizagem, de crianças a adultos.

Antigamente, a nomenclatura era bastante usada pelos professores.


Porém, com o tempo, ela foi se perdendo pelo caminho. Isso refletiu na
qualidade do ensino dessa modalidade.

O distanciamento do uso dos termos dentro da sala de aula deu-se


também pela falta de material de estudo sobre esta modalidade no Brasil.

É muito difícil encontrar material de qualidade à disposição. Entretanto,


hoje já está acontecendo o resgate da terminologia por parte dos
professores. Esse despertar acontece pela necessidade de qualificar as
aulas, a partir do domínio do repertório de termos do jazz dance e,
também da necessidade de preservar a própria técnica. Afinal, a
terminologia norteia e dá base para o aprendizado. Sem ela, professor e
aluno podem não construir uma base importante para a sua evolução
dentro do jazz dance.
A terminologia do Jazz Dance

Como professores, devemos ter em mente que saber a terminologia do


Jazz Dance nos ajudará a:

Ensinar corretamente nossos alunos


com a conexão entre teoria e prática;

Variação ampla e aumento do repertório


motor;

Preservação da técnica;

Organização de uma base de


terminologia para a sistematização da
sua metodologia de ensino;

Compreensão e aprendizado da
movimentação técnica;

Um ponto que o professor deve ficar atento


é que existe uma variação dos termos,
dependendo da origem ou técnica utilizada!
A terminologia do Jazz Dance
Durante os meus anos de estudo dos termos que compõem diversas
técnicas, reuni os que acredito que sejam mais usados nas aulas pelos
professores atualmente. A modalidade do Jazz Dance foi organizada
absorvendo diversas técnicas as quais também emprestam sua
nomenclatura. Por isso é tão difícil definir algo dentro do jazz dance.

É importante ressaltar que a sistematização do jazz dance foi formatada


por diversos professores entre eles: Gus Giordano, Luigi, Jojo Smith, Bob
Fosse, Mat Mattox. Este trabalho não tem o propósito nem a pretensão de
seguir uma técnica específica, mas sim trazer alguns termos que são
encontrados nas aulas de jazz dance, nos dias atuais.

O objetivo de aprender a terminologia para o professor é o conhecimento


da movimentação para a estruturação das aulas de jazz de forma correta.

Se você dominar a terminologia, será muito mais simples navegar por essas
variações e principalmente, construir o seu método de ensino.

O QUE É A DANÇA JAZZ E O QUE ENVOLVE ESTA DANÇA

O JAZZ DANCE é uma dança originada na África e desenvolvida nos Estados


Unidos, que apresenta a potência dos apoios africanos, a sincronicidade e
expressividade das partes do corpo.

O nome JAZZ surgiu em 1917 como uma manifestação da expressão sob


um ritmo particular com passos padronizados. Este gênero busca a
necessidade de expressão através do fenômeno que a dança jazz desenha
em suas linhas e formas.

Atualmente, se desenvolve dentro de diversos estilos musicais variando na


sua movimentação específica. A modalidade Jazz é híbrida desde seu
nascimento e veio se desenvolver juntamente com a explosão da Dança
Moderna.
A terminologia do Jazz Dance
O Jazz Dance na sua natureza absorve o Improviso, bem como o Ballet
Clássico. Esta dança é baseada na Expressão, na mudança entre as
movimentações angulosas e fluídas que constituem este universo único
que o jazz dance apresenta. Esta dança é composta por diversos estilos
influenciadores na técnica dos seus movimentos.

O QUE SIGNIFICA NOMENCLATURA E QUAL É SUA IMPORTÂNCIA?

Nomenclatura é o sinônimo de terminologia, ou seja, um conjunto de


designações. É uma reunião de termos particulares ou seja nomeação
específica de uma arte ou ciência.

Dentro da nomenclatura do jazz encontramos termos de outras


modalidades como do balé clássico, dança moderna e sapateado.

Os professores devem estruturar suas aulas juntamente com os termos,


com o intuito de trazer para dentro da sala de aula nomes básicos da
técnica do jazz e, desta forma, garantir a preservação da modalidade e o
correto ensino para os alunos.

Importante dentro dos diversos níveis, desde as crianças até adultos.


Necessidade de resgatar e preservar a técnica;
Falta de Estudo da modalidade;
Ajudar no ensino correto do Jazz Dance;
Compreensão e aprendizado da movimentação técnica;
Ponto delicado e devemos ter consciência que dependendo do lugar ou
da técnica utilizada os termos podem mudar.
A terminologia do Jazz Dance
MOVIMENTOS TÉCNICOS x MOVIMENTOS LIVRES (IMPROVISOS)

O Jazz Dance é uma modalidade que se caracteriza pelo improviso dos


movimentos e pela sua energia e variação de estilos. Isso faz com que a
modalidade seja inundada de movimentos livres.

Os movimentos livres são aqueles propostos pelo improviso e vem da


criação do professor e coreógrafo. Eles são a essência artística desta dança.

Algumas outras modalidades também exploram esse tipo de movimento


como as danças urbanas, dança contemporânea, sapateado, entre outras.

Já os movimentos técnicos são aqueles que fazem parte da técnica de uma


modalidade e possuem um nome específico, ou seja, uma terminologia
definida.

Movimentos livres e movimentos técnicos são importantes para a dança do


jazz, pois é na composição desses movimentos que se define as
características de uma modalidade de dança. Vemos isso no ballet Clássico,
dança moderna, sapateado e vários outros.

As coreografias e sequências de uma modalidade são compostas por estes


dois tipos de movimentos. Os professores podem estruturar suas aulas
levando em conta isso. Nós professores, teremos melhores resultados
quando trouxermos os termos técnicos para dentro da sala de aula.

Afinal, os termos técnicos são fundamentais para as ligações com a


movimentação livre, que é a essência do Jazz dance.
A terminologia do Jazz Dance
Tenha consciência que possuir a base técnica com a terminologia é um
fator importante para a preservação da correta linha de ensino para os
seus alunos.

Além disso, é essa capacidade de conexão entre técnica e improviso que


leva o desempenho do seu aluno para um próximo nível.

Os movimentos técnicos darão o suporte na coreografia e serão o elo de


ligação com a movimentação livre.

Dominar a base técnica transformará o potencial de improviso do seu


aluno, elevando muito o seu desempenho no jazz dance.
Caroline Danni Stein
Iniciou seus estudos de Ballet Clássico e Jazz em 1985 na Escola de dança
Denise Chemale Berger, Porto Alegre, RS. Durante o período de sua
formação em cursos teve diversos professores importantes, entre eles:
Suzana Chemale, Oscar Recaldé, Eliana Karin, Hector Zaraspe, Jair Morais,
Niurka Naranjo de Saá, Leila Chemale, Marcia Chemale, Jussara Miranda,
Fernando Palau, Anette Lubisco, Charles Linhares, Suzana D´Avila, Carlota
Portela, Roseli Rodrigues, Caio Nunes. .
Em 1989, participou do espetáculo Quebra Nozes como
bailarina, com direção de Emílio Martins junto dos
primeiros bailarinos do Theatro Municipal do Rio de
Janeiro Cecília Kerche e Francisco Timbó.

Em 1994 cursou Especialização em Ballet Clássico e Jazz


no Worcester Performing Arts, Worcester,
Massachusetts, USA. Em 1995, participou como bailarina
da Transforma Cia de Dança onde atuou até 1997, logo
após em 1998 juntou-se à Essência Cia de Dança onde
dançou por dois anos.

Premiada como bailarina e coreógrafa em diversos


festivais como: Festival de Dança de Joinville, Bento em
Dança, POA em dança, Sul em Dança, Vem Dançar,
Garopaba em Dança, A noite é uma criança – Mostra
infantil de dança, Florianópolis em Dança, Passo Fundo
em Dança, Dança Conesul.

Em 2010 concluiu pós-graduação em Dança pela PUC/RS


e participou das três primeiras edições do Congresso
Internacional de Jazz Dance em Indaiatuba, São Paulo.

Em abril de 2015, participou de cursos de jazz na


Broadway Dance Center em NY.
Caroline Danni Stein
No Ano de 2016 participou como professora do “Encontro Internacional das Escolas de
Ballet Clássico” na Escola Nacional de Cuba e como participante do evento dançou no
Teatro Nacional, em Havana, Cuba.
Como experiência profissional trabalhou como professora de Ballet e Jazz nas seguintes
escolas:
Escola de Ballet Erenita Parmeggiani Teixeira em Canoas/RS,
Escola de Ballet Elizabeth Gutierres,
Escola de Dança Vera Bublitz,
Ballet Lenita Ruschel Pereira,
Academia Esporte Brasil (Porto Alegre)
Academia Corpo & Arte (Imbituba).

Com projetos participou de 2004 a 2006, como professora junto do grupo Atitude
Companhia de Dança e da prefeitura de Garopaba/SC onde durante dois anos
ministrou aulas de dança nas comunidades da cidade.

Durante sete anos (2011 a 2018) foi professora e sócia diretora do Estúdio de dança
Ângela Ferreira em POA/RS.

Em 2019 ganhou o Prêmio Açorianos de Dança, oferecido pela Secretaria Municipal de


Cultura da cidade de Porto Alegre na categoria Destaque Jazz pelo projeto Jazz For Fun.

Em 2020 ministrou aula sobre a metodologia Jazz for fun para alunos do curso de
licenciatura em Dança da UFRGS/RS.

Durante o ano de 2021 participou do primeiro Grupo de Estudos em Jazz Dance de


Marcela Benvegnu.

Em fevereiro de 2022 participou como júri do Festival Sensations e ministrou de curso


no evento One Jazz em Londrina/PR.

Também em 2019, representou o Brasil no World Dance Cup


em Braga/Portugal.

Atualmente é coordenadora do núcleo de dança da Estação


das Artes em POA/RS.
Informações, dúvidas, contato

Contato

caroline@jazzforfun.com.br

51 984000318

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