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Divisões –
1. Fundamentos Bíblico-Teológicos da Missão Urbana
Quando tratamos do assunto de missão da igreja, e, nesse caso mais
específico sobre missões urbanas, precisamos ter como ponto de partida os
fundamentos bíblicos teológicos, e para isso vamos fazer um passeio pela
história bíblica.
O primeiro chamado para a missão urbana na bíblia acontece no ministério do
profeta Jonas. Nessa história vemos Deus chamando o profeta para pregar na
cidade de Nínive. Ao longo da narrativa vemos como o profeta tenta fugir do
chamado, mas depois de ser engolido por um grande peixe, ele decide
obedecer a Deus e então vai para Nínive, onde prega e todo o povo daquela
cidade se arrepende. O livro de Jonas tem na vocação missionária o tema
principal. Vemos como Deus usa o profeta para alcançar uma cidade inteira.
Com Jonas vemos o primeiro movimento missionário do povo de Israel, vemos
como Deus enviou Jonas para pregar a um povo pagão.
Outro modelo de ministério urbano que vemos no antigo testamento é durante
o exílio do povo de Israel no cativeiro babilônico. Em Jeremias 29.6 vemos
Deus ordena que os israelitas tenham filhos e se multipliquem na Babilônia.
Eles deveriam ter filhos e casar seus filhos, deveriam construir casas e plantar
hortas. O povo de Israel é chamado a promover o bem da cidade onde eles
moravam. Mesmo vivendo em uma cidade perversa, no meio de um povo
pagão e violento que os oprimia, eles deveriam viver de forma a abençoar a
cidade, sem se deixar contaminar por ela.
Timothy Keller diz – Os valores de uma cidade terrena são contrários aos
valores da cidade de Deus, mas os cidadãos da cidade de Deus devem ser os
melhores cidadãos de suas cidades terrenas.
1 – Oração
O primeiro ponto que precisamos nos atentar é a oração.
Patrick Johnstone disse: “Quando o homem trabalha, o homem trabalha.
Quando o homem ora, Deus trabalha”.
A oração é a chave para avançarmos na vontade de Deus e na intimidade com
Ele. O Senhor Jesus nos ensina que devemos orar para que Deus envie mais
trabalhadores para Seara. Na carta de Paulo aos Colossenses, o apóstolo
mesmo preso pede para que a igreja ore, não pela sua libertação mas para que
Deus abra a porta para a pregação do evangelho.
Deus capacita os missionários a conquistarem o território de Satanás por meio
da oração.
2 – Contextualização
O segundo ponto é a contextualização. Devemos pregar o mesmo evangelho a
todos os diferentes grupos culturais. Contextualizar o evangelho é pregar a
palavra de Deus de modo fiel, porém de maneira que a pessoa que está sendo
evangelizada entenda a mensagem dentro do seu contexto. ~
Vemos como Paulo pregava o evangelho de maneira diferente de acordo com
cada contexto onde ele estava. Com Judeus ele apresentava o messias, com
os gentios ele apresentava o Deus criador de todas as cosias e como isso
apontava para o messias. Ele adaptava sua mensagem de maneira a
comunicar de forma eficaz de acordo com o contexto cultural onde ele estava
inserido.
(EXEMPLO DE JESUS E AS PARÁBOLAS)
3 – Foco no discipulado
O terceiro ponto é a ênfase no discipulado.
O processo de fazer discípulos envolve levar o incrédulo à fé em Cristo até que
ele tenha uma fé madura. Fazer discípulo não termina com o evangelismo e
conversão da pessoa. Isso é um ato contínuo.
Precisamos não apenas pensar em ganhar o perdido para Cristo, mas também
levá-lo ao amadurecimento da fé.
Conclusão -
Nosso objetivo como cristãos não é simplesmente formar nossa própria tribo.
Ao contrário, por meio de um movimento do evangelho e liderados pelo Espírito
Santo, buscamos a paz e a prosperidade da cidade ou da comunidade onde
estamos inseridos. Nosso papel como é igreja é ser esse agente influenciador
do mundo, da cultura e da sociedade. Devemos ser os embaixadores de Cristo,
os representantes do Reino de Deus nesse mundo.
Nosso alvo deve ser alcançar os perdidos partindo da nossa comunidade, da
nossa cidade, até alcançar os confins da Terra.
Missões urbanas é assunto urgente e que não pode ser negligenciado.
O chamado a pregar o evangelho não é apenas do pastor, do evangelista, do
missionário ou do líder. Todos somos comissionados a pregar o evangelho.
Charles Spurgeon disse – Todo Cristão ou é um missionário ou é um impostor.
Que essa paixão evangelística, esse desejo de ganhar almas para o Senhor
invada seu coração nesse dia.