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Busque dar seu melhor pra fazer a diferença pois o Conhecimento Enriquece a vida toda

Elaborado por Pedro Jaime da Cruz Formado em Contabilidade e Administração


Email: PedroAlbertolenda6@gmail.Com

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1.2. Imposto Conceitos


O Conceito de imposto teve as mas variadas definições ao longo dos tempos na verdade
Imposto: é uma prestação pecuniária definida unilateral estabelecida por lei sem o carácter
de sanção exigida pelo Estado a particulares para a realização de fins públicos.

Direcção Nacional Das Alfandegas


A Direcção nacional das alfândegas (DNA) é o órgão executivo do ministério das finanças
que como função propor e executar a política Aduaneira do país disciplinando e controlando
a entrada e saídas de mercadorias.
A DNA administra e fiscaliza os impostos que incidem sobre as operações comercias com
o exterior (importação e exportação de mercadorias)
A s atribuições da DNA São vastas e englobam a fiscalização de barcos aeronaves, veículos
armazém de mercadoria etc... para aplicação dos impostos e taxas aduaneiras bem como
para prevenção e repressão contrabando e outras praticas deleitosas como fraude e invasão
fiscal para o efeito de controlo aduaneiro o país esta dividido em quatro circunscrição
aduaneiras a saber Cabinda, Luanda, Lobito e Namibe na actualidade e dada as
características da economia Angolana as Receitas aduaneiras tem um papel Importante no
OGE

O Código Geral Tributário (CGT), aprovado pela Lei n.º 21/14, de 22 de Outubro,
concretiza, à luz da Constituição da República de Angola (CRA), os princípios
fundamentais e as bases do sistema fiscal angolano.

Impostos Do Sistema Fiscal Angolano


A tem um sistema tributário do tipo celular que se caracteriza pela existência de vários
Impostos directos e indirectos tributando os rendimentos a medida que São gerados ou
postos a Disposição do seu destinario ou ainda quando da sua utilização.

Existem assim os seguintes tipos de Impostos


a) Imposto sobre rendimento
b) Imposto sobre o património
c) Imposto sobre produção e consumo
d) Imposto sobre o comércio externo
e) Impostos diversos
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Impostos sobre o Rendimento


Os impostos sobre os rendimentos são os seguintes:
a) Imposto sobre rendimento de trabalho( variável consoante o montante)
b) Imposto industrial
c) Imposto predial
d) Imposto sobre aplicação de capitais
e) Imposto sobre rendimentos das indústrias petrolíferas
f) Imposto sobre rendimento das indústrias mineiras

O pagamento do imposto é realizado através do preenchimento e entrega, na dependência


bancária legalmente indicada para o efeito, do Documento de Arrecadação de Receitas
(DAR) e dos meios de pagamento adequados.
A entrega do imposto retido deverá ser efectuada na Repartição Fiscal da área do domicílio
ou, na falta desta, na do principal estabelecimento da entidade que a ela deva proceder ou
da situação do estabelecimento estável.

Imposto sobre o património


Recaem sobre as transferências de propriedades existindo os seguintes:
a) Imposto sobre as sucessões e Doações incide sobre as transferências de bens móveis ou imóveis
a título gratuito
b) Sisa- incide sobre a transmissão de bens imóveis ou títulos

Imposto de Produção e consumo


São impostos indirectos sobre vários produtos na fase da sua produção ou do seu consumo.
IVA- imposto sobre o valor acrescentado
Imposto sobre comércio externo
Incidem sobre as operações comercias internacionais sendo calculadas a partir de uma tabela- a
pauta aduaneira
Existem os seguintes impostos dessa natureza:
a) Imposto sobre Exportação
b) Imposto sobre Importação
c)
Impostos Diversos

São impostos Hibricos que ora se assemelham a impostos sobre as despesas ora se parecem com
taxas de prestação de serviço
Os existentes são:
a) Imposto de selo
b) Imposto de tonelagem
c) Imposto de farolagem
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Imposto sobre o Rendimento do Trabalho


a) Incidência Real – o Imposto sobre os Rendimentos do Trabalho, segundo o artigo 1º do
código do IRT, “incide sobre os rendimentos obtidos por conta própria ou por conta
de outrem”. São definidos como rendimentos de trabalho os rendimentos em
dinheiro e em género sendo designados como exemplo: salários, honorários,
avenças, subsídios, gratificações, comissões, prémios, senhas de presença,
participações e outras remunerações acessórias etc…. São também designados
como rendimento s as remunerações de membros de órgãos estatutários, valores
que os proprietários de empresas individuais auferem do seu próprio trabalho
b) Incidência Pessoal – Segundo o art. 3º do código do imposto sobre os rendimentos do
trabalho, são considerados rendimentos de trabalho por conta de outrem “todas as
remunerações atribuídas ou pagas por uma entidade patronal” e rendimentos de
trabalho por conta própria “ Remunerações concedidas a título independente com
uma profissão de caracter científico, artístico ou técnico, ou pela prestação de
serviços não tributados por outro Imposto”. O Imposto é obrigatório para as
pessoas singulares, quer sejam residentes ou não residentes cujo seu rendimento
seja obtido por serviços prestados ao país. E são considerados rendimentos obtidos
no país, os rendimentos obtidos pelos tripulantes de navios e aeronaves
pertencentes a empresas com residência, sede, direção efetiva ou estabelecimento
estável em Angola. São também considerados os rendimentos auferidos por
membros dos órgãos estatutários de empresas nas mesmas condições.
Nesta categoria de impostos, quando relacionamos o quantitativo do imposto sobre a
matéria coletável, teremos de ter em conta as situações pessoais e familiares dos
contribuintes.
c) Exclusões – Segundo o art. 2º estão excluídos do Imposto, “os subsídios de aleitamento,
de morte, acidentes de trabalho, desemprego e funeral, abonos de família e
contribuições para a segurança social, Indeminizações por despedimento, pensões
de reforma por velhice invalidez e sobrevivência, subsídios de renda de casa até ao
limite de 50% do valor do contrato de arrendamento, subsídios de férias.
d) Taxas em vigor – para os trabalhadores por conta de outrem a taxa de IRT segundo a
tabela, varia entre 0 a 17%. Os trabalhadores por conta própria são responsáveis
pela contribuição de uma taxa única de 15%. Aos donos de empresas em nome
individual a taxa é de 20%.
e) Liquidação do imposto - Para os trabalhadores por conta de outrem a retenção é feita
na fonte por parte da entidade patronal. Para os trabalhadores por conta própria é
feita a retenção através do preenchimento da Declaração Modelo 1, que é entregue
em janeiro do ano seguinte.
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f) Penalidades
Falta de retenção do imposto – a multa é igual ao valor em falta;
Falta de entrega ou Inexatidão da declaração do modelo 1 – A multa é de 40 UCF’s;
Falta de entrega da declaração modelo 2 – A multa é de 40 UCF’s por cada beneficiário;
Não entrega de valores retidos – multa igual ao dobro do imposto em falta (procedimento
criminal).

Exemplo:

Vamos aprender, como calcular o IRT, segundo o grupo A de tributação, ou seja, as remunerações dos
trabalhadores por conta de outrem.

O senhor Pedro Alberto , trabalhador da Empresa MAPTSS , Aufere uma remuneração mensal de
75 000.

IRT: Salário Bruto - 3% da Segurança Social - excesso x a percentagem + a parcela fixa.

Dito de outra forma, será:

Salário Bruto: 75 000


Desconto para Segurança Social: 75 000 * 3%= 2 250 ( 75 000-2 250=72 750)
IRT: 72 750 - 70 000(excesso)= 2 750 * 11% (percentagem)= 302,5 + 3 750(parcela fixa)= 4 052,5
IRT: 4 052,5
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Determinação da matéria colectável


Grupo Rendimento (AKZ) Taxas

Até 34.450 Isento


De 34.451 – 35.000---------------------------------------- excesso de 34.450
De 35.001 – 40.000 Parcela fixa 550 + 7% Sobre o excesso de 35.000
De 40.001 – 45.000 Parcela fixa 900 + 8% Sobre o excesso de 40.000
De 45.001 – 50.000 Parcela fixa 1.300 +9% Sobre o excesso de 45.000
De 50.001 – 70.000 Parcela fixa 1.750 +1 0% Sobre o excesso de 50.000
De 70.001 – 90.000 Parcela fixa 3.750 + 11% Sobre o excesso de 70.000
De 90.001 – 110.000 Parcela fixa 5.950 + 12% Sobre o excesso de 90.000
De 110.001 – 140.000 Parcela fixa 8.350 +13% Sobre o excesso de 110.000
De 140.001 – 170.000 Parcela fixa 12.250 +14% Sobre o excesso de 140.000
De 170.001 – 200.000 Parcela fixa 16.450 +1 5% Sobre o excesso de 170.000
De 200.001 – 230.000 Parcela fixa 20.950 +16% Sobre o excesso de 200.000
De 230.001 Parcela fixa 25.750 +17% Sobre o excesso de 230.000
De 200.001,00-300.000,00 parcela fixa 2,499,00 +19% Sobre o excesso de 200.000
De 300.001,00 -500.00,00 parcela fixa 50.219,00 +21% Sobre o excesso de 300.000,00
De 500.000,00- 1.000.000,00 parcela fixa 96.830,00 + 21% Sobre o excesso 500.000
De 1.000.001,00-1.500.000,00 parcela fixa 207.885,00 +23% Sobre o excesso 1.000.000,00

De 1.500.001-2.000.000,00 pacela fixa 332.572,00 +23% Sobre o excesso 1.500.000,00


De 2.000.001-3.000.000,00 parcela fixa 447.52,00 +25% Sobre excesso 2.000.000
De 3.000.001-6.000.000,00 parcela fixa 697.572,00 +25% Sobre excesso 3.000.000,00
De 6.000.001-10.0000.000 parcela fixa 1.324.754,00 +26%Sobre excesso 6.000.000,00
De 10.000.001- 15.0000.000,00 parcela 2.190.743,00 + 27% Sobre excesso 10.000.000

B Rendimentos auferidos. 15%


C-Rendimentos sujeitos a retenção na fonte, nos termos do Código do Imposto Industrial pagos por
pessoas colectivas ou pessoas singulares com contabilidade organizada;
· Rendimentos Iguais ou superiores a 4 vezes o valor máximo previsto na tabela dos lucros mínimos.
6,5%
Rendimentos imputáveis às actividades industriais e comerciais constantes da tabela de lucros mínimos
30%

Liquidação e Pagamento
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Grupo Entidade responsável


Forma de liquidação
Prazo para pagamento A Entidade empregadora; Retenção na fonte; Até ao fim do mês seguinte ao do
pagamento.

B
Entidade pagadora dos rendimentos quando se trate de pessoa colectiva ou pessoa singular com
contabilidade organizada;
Retenção na fonte; Até ao fim do mês seguinte ao do pagamento.
Entidade pagadora dos rendimentos atribuídos a cargos de gerência ou administração ou órgãos sociais
de sociedades;
Retenção na fonte; Até ao fim do mês seguinte ao do pagamento.
Titular do rendimento, nos restantes casos;
Autoliquidação; Até ao fim do mês de Março do ano seguinte àquele a que respeitam os rendimentos.

C
Entidade pagadora dos rendimentos quando se trate de pessoa colectiva ou pessoa singular com
contabilidade organizada, no caso de rendimentos sujeitos a retenção na fonte nos termos do Código
do Imposto Industrial;
Retenção na fonte; Até ao fim do mês seguinte ao do pagamento.
Titular do rendimento, nos restantes casos;
Autoliquidação; Até ao fim do mês de Fevereiro do ano seguinte àquele a que respeitam os
rendimentos.

Obrigações declarativas
Grupo Informação a reportar
Prazo
Declaração de rendimentos Modelo 1 de IRT
B (titulares residentes em Angola)
Remunerações auferidas no decurso do ano anterior.
Final do mês de Março do ano seguinte àquele a que respeitam os rendimentos.

Declaração de rendimentos Modelo 2 de IRT


A, B e C · Nome completo e morada do beneficiário do(s) rendimento(s); · Número de identificação
fiscal do(s) beneficiário(s); · Número de Segurança Social do(s) beneficiário(s); · Valor global dos
rendimentos pagos; · Montante total de imposto pago no exercício anterior. Final do mês de Fevereiro
do ano seguinte àquele a que respeitam os rendimentos.

Declaração Modelo oficial aprovado por Decreto Executivo do Ministro das Finanças
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C (contribuintes que aufiram rendimentos iguais ou superiores a 4 vezes o valor máximo previsto na
tabela dos lucros mínimos)
Vendas e serviços prestados e compras efectuadas e os serviços contratados não sujeitos a retenção na
fonte, realizados no decurso do ano fiscal anterior.
Final do mês de Março do ano seguinte àquele a que respeitam os rendimentos
.
Mapa de remunerações
A (quando a entidade patronal tenha mais de 3 trabalhadores, incluindo isentos de IRT)
Remunerações pagas no respectivo mês e valores retidos na fonte.
Mensalmente.

Declaração de rendimentos Modelo 3 de IRT


B e C (em caso de cessação de actividade)
Informação de cessação de actividade e rendimentos auferidos desde o último período declarado, em
conformidade com as regras expostas.
Quando aplicável, nos termos regulamentares.

Imposto de produção e Consumo


Imposto incide sobre a produção de bens e serviços em Angola incide mercadorias ou bens assim
como sobre a sua importação o mesmo imposto abre algumas excessões não esta sujeito ao imposto de
Consumo produtos agrícolas e pecuária não transformado produtos primários de silvicultura
produto de pesca não transformados produtos minerais não transformados por outro lado a
Inseções estão também isento do Imposto de Consumo os Bens importados pelo próprio produtor ou
entidade vocacionada para o efeito reconhecido nos termos da lei A taxa do I.C é de 10% excepto as
previstas na tabela I II e III anexas ao regulamento da pauta aduaneira em que podem variar entre 2 a
10 para as prestações de serviço de 2% a 5% sobre os produtos petrolíferos

A conta 34.2 é de natureza credora, regista-se a crédito quando emitimos uma factura
sobre os Clientes, pela venda ou pela prestação de serviço de um bem.

Ex: Uma empresa recebeu dos clientes 110.000 de venda de mercadorias com o imposto
de consumo incluído a taxa de 10%

Uma vez que o IPC está incluindo nos 110.000Kz, isso quer dizer que os 110.000Kz é o valor
bruto, então temos que encontrar o Valor liquido, porque o IPC é 10% do Valor liquido. isso
será:
Dados:
VB=110.000
IPC=10% ou 0,1
VL=?
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VL=VB/1+%IPC
VL= 110.000/1+0,1
VL= 100.000Kz
IPC= 100.000Kz*0,1
IPC= 10.000Kz

No razão registamos sempre pelo valor liquido, ou seja:


credita-se 61.3=100.000
credita-se 34.2=10.000
Debita-se 45=110.000
.
Quando a Empresa paga o IPC, anula-se a conta 34.2, em contrapartida da 43.
Ex: Pagamento do IPC de 10.000
Debita-se 34.2=10.000
Credita-se=10.000

Imposto predial Urbano (IPU)


O Imposto predial urbano tem haver com arrendamento nacional seja ela em
centralidades condomínios ou até em vivendas o mesmo tem duas fases de pagamento
a 1º fase decorre desde o inicio do presente mês e permite aos Contribuintes liquidar os
impostos e cumprir com as obrigações fiscais em tempo útil até ao dia 31 de janeiro a
segunda fase vai de 31 de Março do corrente ano podem igualmente os contribuintes
aproveitar este período para regularizar qualquer outra falta em sede do imposto predial
urbano( inscrições ou atualizações de prédios através da submissão da declaração
modelo 5 de IPU selagem de contrato de arrendamento e regularização de IPU em atraso
de anos anteriores de realçar que esse tipo de imposto é anual que o cidadão nacional ou
estrangeiro deve pagar ao estado pela posse ou usufruto de uma casa apartamento
moradia ou terreno desde que este bem imóvel se destinem a quaisquer que não sejam
actividade agrícolas silvícola e pecuária será que todos imóveis devem pagar? não
apenas paga o imposto predial urbano o imóvel ou terreno urbano cujo valor patrimonial
esta acima dos 5.000.000,00

Isenções Estão isentas de IPU as seguintes entidades:

Estado, institutos públicos e associações que gozem do estatuto de utilidade pública;


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Estados estrangeiros, quanto aos imóveis destinados às respetivas representações


diplomáticas ou consulares, quando haja reciprocidade

Instituições religiosas legalizadas, quanto aos imóveis destinados exclusivamente ao


culto2;

Imposto sobre rendimento das empresas petroliferas


Todos os direitos mineiros de prospeção, pesquisa, desenvolvimento e produção de
hidrocarbonetos líquidos e gasosos existentes em território angolano foram atribuídos
pelo Estado à Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (“Sonangol E.P.” ou
“Concessionária”).
Tendo por base áreas geográficas delimitadas (“Blocos”), a Concessionária atribui a
concessão da execução das operações petrolíferas a um conjunto de empresas, que se
associam em “Consórcio” para constituir o “Grupo Empreiteiro” e nomeiam uma
entidade de reconhecida idoneidade, capacidade técnica e financeira para “Operador”
daquelas operações, através das seguintes modalidades contratuais:

A) Contratos de Partilha de Produção (“CPP”)


Sonangol E.P. não assume a posição de investidor de capital;
A exploração dos hidrocarbonetos é efectuada pelo Grupo Empreiteiro, sendo efectuada
a partilha da produção entre o Grupo Empreiteiro e a Concessionária, de acordo com as
taxas de partilha contratualmente definidas;
A produção partilhada entre Grupo Empreiteiro e Concessionária corresponde ao
“Petróleo- Lucro” apurado;
O remanescente da produção corresponde ao “Petróleo-Custo”, o qual é atribuído na sua
totalidade ao Grupo Empreiteiro para recuperação de despesas incorridas com o
investimento efectuado.
B) Contratos de Concessão
Forma originária dos contratos;
Sonangol E.P. assume a posição de investidor de capital;
A totalidade da produção é partilhada pelas Associadas na proporção da sua
percentagem de interesse participativo no Contrato.
Lei n.º 13/04, de 24 de Dezembro Os encargos tributários que integram o regime fiscal
aplicável à indústria petrolífera são:

Imposto sobre o Rendimento do Petróleo ("IRP); · Imposto sobre a Produção do


Petróleo ("IPP"); · Imposto de Transacção do Petróleo (“ITP”); · Taxa de Superfície
(“TS”); · Contribuição para a Formação de Quadros Angolanos (“CFQA”).
O cálculo da matéria colectável e a liquidação dos encargos fiscais supra mencionados
são efectuados de modo totalmente autónomo e independente entre si, por referência a
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cada (i) área de concessão ou (ii) área de desenvolvimento, onde as associadas da


Concessionária tenham interesses, consoante as operações petrolíferas subjacentes
sejam executadas, respectivamente (i) através de sociedades comerciais, associações em
participação ou contratos de serviço com risco ou (ii) CPP.
Acresce que, relativamente às suas actividades na Área da Concessão, as associadas da
Concessionária que pertençam ao Grupo Empreiteiro encontram- -se habitualmente
excluídas de quaisquer outros impostos, obrigações, taxas ou contribuições, seja qual
for a sua natureza, ordinários ou extraordinários, nacionais, provinciais ou municipais,
presentes ou futuros, excepto quanto à taxa estatística de um por mil “ad valorem” e ao
Imposto do Selo em documentos de despacho aduaneiro.

Divulgação da pauta aduaneira versão 2017 a sétima Região tributaria através do


departamento dos serviços aduaneiro procedeu a realização de palestras sobre a nova
pauta aduaneira versão 2017 no sistema harmonizado nas províncias de México

Lunda norte e Lunda sul de 02 a 10 de Agosto do corrente ano os objetivo


centralizados foi esclarecer as principais alterações normais e procedimentos vigentes
na nova pauta, taxa dos automóveis inseções, bem como comparar com as taxas
adoptadas na região da SADC com a nova pauta aduaneira em vigor estão Isentos as
taxas e imposições aduaneiras: os livros escolar medicamentos e matérias primas o
referido documento favorece também as Industrias montadoras de Automoveis
que queiram investir no país e que necessitem de importar peças de viaturas a
pauta aduaneira versão 2017 aprovada pelo decreto Legislativo Presidencial nº3/18,
de 9 de Maio entrou em vigor a 9 de Agosto do Corrente ano

O Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) vai ser introduzido


progressivamente no sistema de tributação angolano a partir de Julho de 2019, no
âmbito de um conjunto de medidas Inadiáveis que devem ser seguidas pela
Administração Geral Tributária com a percentagem de 14%

O IVA é um Imposto aplicado aos produtos, serviços, transacções comerciais e


importações, não sendo ainda conhecido em concreto o modelo que será adoptado pelo
Governo para o regime fiscal angolano, as principais vantagens do IVA residem desde
logo no facto de possuir um grau amplo de generalidade, abrangendo tendencialmente
todo o acto de consumo através de uma noção residual ou negativa de prestação de
serviços, o que se traduz num aumento da receita fiscal. Por outro lado, o IVA não é um
imposto justo, sendo-lhe reconhecido o efeito de regressividade: são as camadas da
população com menores rendimentos que afetam uma maior parte do seu rendimento ao
com sumo, sendo mais penalizadas.

1. As isenções serem limitadas às exportações e ao consumo de alguns bens e serviços


cuja natureza e essencialidade o justifiquem;
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2. A respetiva taxa ser estabelecida pelo Conselho de Ministros até ao limite máximo
de vinte e cinco por cento”. o Iva em Moçambique, tal como na União Europeia, é um
imposto que incide sobre todas as fases do processo produtivo, do produtor ao retalhista,
através do chamado método subtractivo indirecto, das facturas, do crédito de imposto ou
sistema dos pagamentos fraccionados. Que atualmente incorpora um regime mais
simples do Imposto de Consumo. Entre os países da Comunidade de Desenvolvimento
da África Austral (SADC)

O Imposto sobre o valor acrescentado em cabo verde tem uma taxa de 15% e incide
sobre as transmissões de bens e serviços bem como as importações o diploma estabelece
ainda o quadro de inseções regimes aduaneiros especiais e de outro dispositivos que
garantem a neutralidade do imposto do sistema fiscal cabo verdiano em Angola
proposta do código do IVA esta em consulta pública até aos finais de Agosto do
Corrente ano a proposta de lei que aprova o código do IVA composta por 8 artigos e o
respectivo código com75 artigos que constituem mas um passo o alargamento da Base
tributaria redução de Fraude e invasão fiscal Potenciação de Receitas não
petrolíferas e sobre tudo um instrumento que vai garantir maior justiça Tributaria
O atual Contexto Macroeconómico do país e as Experiencias internacionais estudadas
recomendam a substituição do actual imposto de consumo por um imposto do tipo IVA
neutro sem efeito cascata e baseado nas melhores praticas tributarias permitindo a
dedução do IVA e o reembolso em caso de Créditos fiscais.

Angola é o único Estado cujos contribuintes não tomaram contacto com o IVA, tido
como um dos impostos mais comedidos para as melhores práticas Internacionais de
tributação.

O IVA é amplamente utilizado por países com distintas estruturas económicas, estágios
de desenvolvimento e capacidade administrativa. A introdução do IVA no país implica
a admissão de um imposto que tribute o consumo, atendendo a lógica de incidências
sobre o valor acrescentado nas diversas fases da cadeia produtiva, com possibilidade de
dedução do imposto suportado nas fase É fundamental perceber qual o impacto que
a implementação no IVA terá no Quotidiano das empresas.

O IVA é um imposto que incide sobre o consumo de bens e serviços, sendo que este é
suportado pelo consumidor final. Quanto a isto existe o, IVA Suportado; IVA Dedutível;
IVA Liquidado; IVA Regularizações; IVA Regularizações a Favor da Empresa; IVA
Regularizações a Favor o Estado; IVA Apuramento; IVA a Pagar; IVA a Recuperar.
Quanto ao IVA Dedutível, que é o a favor da empresa, sendo que na nossa contabilidade
será registado como adiantamento ao Estado, dando assim a possibilidade de aplicar-se
o principio da compensação caso exista um valor à credito com o Estado, sendo assim
este (iva dedutível) contabilisticamente incide sobre operações de compra de bens e
serviços, adiantamentos a fornecedores de mercadorias e imobilizados
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Contabilisticamente tem-se: Ex.: compra de mercadorias s a taxa do iva 14% (factura).


Factura:
Mercadoria- 1.000,00
IVA (14%)- 140,00
Total- 1.140,00
*Pela compra de mercadorias tem-se:
D 21.2- 1.000,00
D 34.9- 140,00
C 32.1.2.1- 1.140,00.

Quanto ao IVA Liquidado que é a favor do Estado sendo que na nossa contabilidade será
registado no lado do crédito da conta Estado, podendo assim ser liquidado de acordo ao previsto
na Lei Fiscal. Este incide sobre operações de vendas de existências, prestações de
serviços a terceiros, adiantamentos de clientes e ofertas de existências próprias.
Contabilisticamente tem-se:
Venda de mercadorias (factura).
Factura:
Mercadorias-2.000,00
IVA (14%)- 280,00
Total- 2.280,00.
Pela venda de mercadorias tem-se:
D 31.1.2.1- 2.280,00
C 34.9- 280,00
C 61.3- 2.000,00.

Imposto Industrial
O Imposto industrial, classifica-se como sendo um imposto sobre o rendimento das
pessoas coletivas directo. com base no PGC-AO eu tive a obrigação de distinguir as
entidades como:
a) Veículos de Investimento
b) Sociedades Comerciais Angolanas;
c) Sucursais de Sociedades Estrangeiras

Imposto Industrial é designado por um imposto periódico são impostos periódicos se for de
presumir que periodicamente se renovarão, por tributarem situações que perduram no
tempo.
Como obrigação fiscal anual do Imposto Industrial tal como cita o ponto seguinte:
b) Obrigações Declarativas
i. Apresentar a declaração de início de actividade;
ii. Apresentar a declaração anual de rendimentos (Modelo 1) até ao final do mês de Maio;
iii. Criar e manter a escrita organizada num prazo de 5 anos.
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c) Incidência Subjetiva – Empresas com sede ou direção efetiva em Angola e empresas


com sede e direção efetiva no estrangeiro com estabelecimento estável em Angola
d) Incidência Objetiva – Incide sobre os lucros imputáveis ao exercício, embora acidental,
de qualquer atividade de natureza comercial ou industrial

e) Lucro Tributável – é a diferença entre os proveitos e ganhos do exercício e os custos e


perdas do mesmo período, apurados de acordo com a contabilidade nos termos das regras
fiscais.
Base Tributável – Para as empresas com sede ou direção efetiva em angola, a base
tributável são os rendimentos obtidos no exercício da sua atividade no país e no estrangeiro.
Para as empresas com estabelecimento estável em Angola, a base são os lucros imputáveis
a esse estabelecimento estável. A taxa geral do imposto industrial a ser tributado às empresas
é de 35%.
g) Grupos de tributação – o imposto industrial divide-se por 2 grandes grupos:

Grupo A – Inclui a generalidade dos contribuintes, tais como sociedades anónimas,


sociedades comerciais e civis, estabelecimentos estáveis de sociedades com sede no
estrangeiro;
Grupo B – Fazem parte as sociedades que praticam atos isolados de natureza industrial ou
comercial e que não sejam tributadas em Grupos A

Grupo A – Liquidação provisória do imposto com 3 pagamentos provisórios nos meses de


Janeiro, Fevereiro e Março;
Grupo B – Liquidação provisória com um único pagamento no mês de Janeiro;

Imposto selo
O Imposto do Selo incide sobre todos os actos, contratos, documentos, títulos, operações e
outros factos previstos na tabela anexa ao Código do Imposto do Selo, ou em leis
especiais, ocorridos em território nacional.
A taxa de imposto selo a pagar por cada atividade comercial prestada, segundo o código do
imposto selo, art. 133º da Lei 4/96, é de 1% classificado no mesmo artigo como “recibos
ou quitações”. (Quadro 4 – Tabela Geral do Imposto de Selo).

Retenção na fonte nos termos da lei 7/97, na qual estão sujeitas a retenção “Serviços de
Empreitadas e Subempreitadas” em que se aplica a taxa de 3,5% aos “Serviços de
Construção, Beneficiação reparação e conservação sobre imóveis
O prazo para o pagamento do referido imposto é de 15 dias a partir da data do pagamento
efetuado. E deverá ser entregue ao ministério das finanças.

Lei 7/97 – Lei sobre a tributação das Empreitadas e da Prestação de Serviços


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É um mecanismo de retenção na fonte de Imposto Industrial cujo tratamento requereu algum


rigor foram abrangidos por este instrumento tributário. O seu tratamento implica:
a) Incidência Subjectiva – O regime aplica-se a pessoas singulares e coletivas que tenham
ou não sede, direcção efectiva ou estabelecimento estável em Angola;
b) Serviços sujeitos a retenção na fonte – A administração tributária considera a
generalidade das prestações de serviços como sujeitas a retenção na fonte, sendo que entre
a generalidade encontramos:
i. Prestação de serviços decorrentes de contratos de assistência técnica, de gestão e outros
serviços de idêntica natureza;
ii. Empreitadas e Subempreitadas.

c) Taxas de retenção na fonte


i. A taxa de 3,50% é aplicada aos serviços de construção, beneficiação, reparação e
conservação sobre imóveis;
ii. A taxa de 5,25% aplica-se aos restantes serviços
Pagamento e liquidação – O imposto deverá ser entregue ao ministério das finanças no prazo
de 15 a contar da data do pagamento efetuado. O pagamento é efetuado por retenção na
fonte pela entidade contratante.
Imposto sobre o Consumo (Decreto nº 41/99)
O Imposto sobre o Consumo Incide sobre: a) A produção e importação de mercadorias;
Exemplo O consumo de água e energia; serviços de telecomunicações; serviços de hotelaria
e outras atividades a si conexas ou similares.

c) Isenções (art.4º)
Estão isentos do Imposto de Consumo:
i. Os bens exportados, quando a exportação é feita pelo próprio produtor (…);
ii. Os bens importados pelas representações diplomáticas e consulares, quando haja
reciprocidade de tratamento;
iii. Os bens manufaturados em resultado de actividades desenvolvidas por processos
artesanais;
iv. As matérias-primas e os materiais subsidiários, incorporados no processo de fabrico
certificados pelos Ministérios.
v. Animais destinados a procriar mediante informação dos serviços de veterinária, na qual
sejam considerados como podendo contribuir para o melhoramento e progresso da produção
nacional
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Imposto sobre aplicação de capitais


Incide sobre os rendimentos provenientes da simples aplicação de capitais e divide-se em
duas secção A e B

Secção A

Artigo 3
(Juros)
São Compreendidos na secção A:
a) Os juros de Capitais mutuados em Dinheiro ou género qualquer que seja a forma que o
mutuo se apresente.
b) Os Rendimentos provenientes dos Contratos de abertura de Credito.

c) Rendimentos originados pelo diferimento no tempo de uma prestação ou pela demora


no pagamento ainda que auferidos a títulos de indeminização ou clausula penal
estipulada no contracto.

Secção B

Artigo 9
(Juros dividendo e outros Rendimentos)

São Compreendidas na secção B:


a) Os Lucros seja qual for a sua natureza espécie ou designação atribuídos aos sócios das
sociedades Comercias ou civis sob a Forma Comercial.
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b) As importâncias ou quaisquer outros valores atribuído aos sócios das sociedades


Cooperativas desde que constituam remuneração do capital.
c) Os juros das obrigações emitidas por qualquer Sociedade.
d) Os juros de suprimentos ou de outros abonos feito pelos sócios as Sociedades não
anonimas nem encomanditas por Ações, por eles não sejam levantados ate o fim do
ano da respetiva atribuição.
e) O Saldo dos juros apurados em Conta Corrente nos termos previsto no Artigo 344 e
seguinte do Código Comercial e bem assim os juros escriturados em conta corrente
nos demais casos.
f) As Importâncias atribuídas a Empresa Singular ou Coletiva a títulos de indeminizações
pela suspensão da sua actividade.
g) Imposto sobre aplicação de capitais

Imposto sobre as sucessões e Doações


O Imposto sobre as Sucessões e Doações e a Sisa sobre as Transmissões de Imobiliários
por Título Oneroso1 incidem sobre todos os actos que importem transmissão perpétua ou
temporária de propriedade imobiliária de qualquer valor, espécie ou natureza, qualquer que
seja a denominação ou forma do título.

Incidência específica
Sisa Imposto sobre as Sucessões e Doações
Arrendamento a longo prazo, considerando-se como tal os que forem feitos por vinte ou
mais anos;
O direito de habitação;
A aquisição de partes sociais em qualquer sociedade constituída nos termos da Lei das
Sociedades Comerciais ou Código Civil que possua bens imóveis quando, por via dessa
aquisição, amortização ou quaisquer outros factos, algum dos sócios passe a deter 50% ou
mais do capital social e se demonstre que a aquisição das participações sociais teve como
principal objectivo a aquisição dos bens imóveis;
As transmissões por título gratuito de bens mobiliários ou imobiliários, de qualquer espécie
ou natureza, em determinadas condições, compreendendo dinheiro, títulos de dívida
pública, acções e obrigações de bancos, companhias ou sociedades anónimas;
Actos que importam transmissão de benfeitorias em prédios rústicos ou urbanos;
A transmissão mortis-causa de títulos de dívida estrangeira, de qualquer natureza, do
Estado ou corporações administrativas, letras de câmbio e acções ou obrigações de
companhias ou associações igualmente estrangeiras, quando essa transmissão se efectuar
por virtude de sucessão, regida, liquidada ou inventariada segundo as leis vigentes;
A transmissão da propriedade imobiliária, em tudo o que exceder o valor da cota parte que
ao adquirente pertencer nos bens imobiliários;
Remissão de bens nas execuções judiciais; A transmissão inter-vivos dos mesmos títulos,
em favor de cidadãos nacionais ou estrangeiros, quando esta tenha lugar em Angola;
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As entregas de bens feitas directamente aos credores, com obrigação de lhes pagar;

A transmissão mortis-causa dos mesmos títulos, quando se efectuar por um estrangeiro


domiciliado em Angola;
A cedência ou trespasse de propriedade; Os legados deixados a testamenteiros;
Os contratos celebrados entre herdeiros, ou entre estes e terceiros, antes de feitas as
partilhas;
O distrate, renúncia, desistência ou revogação de doações inter-vivos;
Os contratos de compra e venda, renúncia ou cedência do direito e acção à herança;
Os contratos gratuitos de constituição de servidão perpétua ou temporária;
Os bens com que os sócios entrarem para o capital social das sociedades, recaindo a Sisa
sobre o valor total dos bens;
As reduções gratuitas de foros, censos ou pensões.

Base tributável e Taxas


Imposto Matéria colectável Taxa
Sisa Valor dos bens transmitidos 2%
Imposto sobre as Sucessões e Doações
Valor dos bens transmitidos
Até AKZ 3.000.000.0004
Mais de AKZ 3.000.000.0004
Entre cônjuges ou a favor de descendentes e ascendentes
10% 15%
Entre quaisquer pessoas 20% 30%

Fontes de receita do Estado


Para Financiar sua actividade o Estado dispõe de diversas fontes de receitas.
Em primeiro lugar o Estado é proprietário de todos os Recursos naturais que existem no
solo e subsolo, rios lagos (petróleo, Diamante, Ouro etc…) Cuja exploração e
Comercialização Proporcionam importantes Recursos monetários.
O Estado tem também imóveis, Empresas, Instituições públicas que geram Receitas que
Constituem Rendimentos do Estado, o Estado pode ainda alienar (vender) estes bens cuja
receitas utiliza para financiar as suas despesas.
Muitos serviços públicos Como: as Conservatórias, Serviços Comunitários e outros
Proporcionam também Receitas que são Canalizadas para o Cofre do Estado.
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O Estado como qualquer Entidade Privada, pode Contrair Empréstimos junto das
instituições Financeiras internas e Externas públicas ou Privadas Cujo produto Utiliza para
Financiar as suas despesas.

Pode acontecer também o Estado receber ajuda de Outras doações de Outros países e
instituições Filantrópicas que são utilizadas para satisfazer as Necessidades Coletivas.
Em qualquer parte do mundo o Estado usando o seu poder de império cobra imposto taxas
e outras Contribuições aos cidadãos que vivem no Território sob sua jurisdição cujas
receitas (as chamadas Receitas tributarias) Constituem a principal e a mais importante
Fonte de Receitas do Estado.

Em suma as Fontes e Receitas do Estado são os Impostos e as Taxas os Rendimentos do seu


património as operações Creditícias (Empréstimos) e as ajudas e doações internacionais a
importância de cada uma delas varia de país para país mas o mais Corrente é que de todas
elas os Impostos Constituem a Fonte mais importantes e mais estável.

Perguntas de Controlo

1) Justifique a Razão da Existência de despesas e Receitas públicas.

2) Diga por palavras tuas Oque é actividade Financeira do Estado?

3) As necessidades básicas dos indivíduos depende do seu desenvolvimento económico-social


e técnico.

a) Comente esta afirmação


4) Os recursos naturais são uma importante Fonte de Recursos necessários para o
desenvolvimento de um país?

Fontes do direito Fiscal

A actividade tributaria do Estado é realizada de acordo com as normas Consagradas pelos


Órgãos com poder legislativo no sentido técnico – jurídico por fontes do Direito pretende-
se expressar a Forma como se Criam e se manifestão as normas jurídicas.
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Em matéria tributaria porém a Fonte do Direito Fiscal é a lei entendida no seu sentido amplo
de acordo com as diferentes proveniências e funções dos órgãos que emanam.
Assim em primeiro plano a Lei Constitucional é a primeira fonte do direito Fiscal pois nela
são Consagrados os Princípios Fundamentais que regem a Actividade Tributarias.

A lei Constitucional vigente na República de Angola Consagra no se artigo 14º a


norma principal da Fiscalidade Angolana cujo o teor é o seguinte:

1. O sistema Fiscal visa a satisfação das necessidades económicas Sociais e


Administrativas do Estado e uma Repartição justa dos Rendimentos e das Riquezas.

2. Os Impostos só podem ser Criados por Lei que determinam a sua incidência taxas
Benefícios Fiscais e Garantias dos Contribuintes.

Em segundo plano temos as Leis no seu sentido Amplo abarcando as normas produzidas
pela Assembleia Nacional (Leis) pelo Governo (decretos-lei e Decretos)e pelos membros
do Governo (Decretos executivos) a Assembleia Nacional é a única Entidade que tem a
Competência Legislativa para normas sobre as questões Fundamentais de tributação
Referidas nº 2 do Artigo 14º da Lei Constitucional que acima referimos.

O governo tem Competência para produzir Outras Normas Vinculadas a todos os Cidadãos
quanto as Suas obrigações Fiscais nos limites que lhe forem fixados pela Assembleia
nacional. Os membros do governo produzem normas que se destinam a regulamentar a
Execução das actividades e as regras que os Contribuintes devem observar no Cumprimento
dos seus Deveres Tributário.

A pirâmide Hierárquica das Fontes e dos Diversos órgãos e a sintacticamente a seguinte:

Lei Constituição Poder Constituintes

Leis------------------------------------- Assembleia Nacional

Decretos -------------------------------------- Governo


(Leis) Função Legislativa

Decretos
Executivos --------------------------------------------- Membros do Governo
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Princípios Fundamentais de Fiscalidade


O Processo tributário assenta em Determinados Princípios gerais de Carácter Universal também
Conhecido por Principio gerais de Direito Fiscais tais princípios são os Seguintes:

 Princípio da Legalidade Tributaria

Estes principio assenta na lei de que os imposto devem ser Consentidos pelo próprio Cidadão
através dos seus representantes nas Assembleias Legislativa Evitando -se os abusos do Executivo
e a Veracidade do Fisco
Na República de Angola este principio esta Consagrado na Lei Constitucional que o Formula
Claramente no nº 1 do Artigo 14º Assim para um imposto seja lançado é necessário que haja uma
Lei do Parlamento ou um decreto- lei do Governo desde que tenha Autorização Legislativa da
Assembleia.

Com base no princípio da Legalidade os Contribuintes têm o Direito de Reclamarem ou de Recorrem


dos actos Tributário ilegais Resultantes da aplicação e interpretação das Leis.

 Princípio tipicidade

Princípio decorre do anterior e expressa que os elementos essencial do imposto incidência taxa
benefícios fiscais e garantias dos Contribuintes devem estar tipificados na lei ou seja existe um
numerus clausus Tributário fechado.

 Princípio da anualidade
Com este princípio estabele-se a obrigatoriedade de que os impostos a cobrar aos Cidadão
devem ser aprovados anualidade na Assembleia Nacional.

E tendo em Conta este princípio que a assembleia Nacional aprova todos os anos o
Orçamento Geral do estado que como sabemos é um documento onde estão previstas as
receitas (impostos) e as despesas a realizar nesse período.

 Princípio da eficiência e Eficácia


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A Finalidade dos Impostos é a mobilização de receitas para satisfazer as necessidades


Financeiras do Estado.
Os órgãos da administração Fiscal devem exercer as suas actividades para alcançar as metas
estabelecidas no O.G.E eficiência bem como devem utilizar racionalmente os Recursos Material e
Humanos necessário para atingir estes objectivo eficácia.

Modo de Calculo dos Impostos


Uma vez fixada a base do imposto ou matéria Colectável o passo a seguir consiste no
Estabelecimento da Forma como o Imposto deve ser Calculado utilizando as Operações
aritmética para se determinar o valor a pagar

As operações aritmética realizar é:

a) Efectuar as Deduções a Matéria colectável


b) Aplicar a Taxa do Imposto

Deduções
As deduções são as importâncias que nos termos da Lei devem ser retiradas da Base de
Imposto como Forma de atender a situação pessoal e social dos Contribuintes.

A partir do novo Valor aplica-se a taxa de Imposto para se determinar o montante do


Imposto a pagar.

Taxa do Imposto
A taxa do Imposto é um Factor multiplicativo previamente determinando na Lei que se
aplica a base do Imposto para se Calcular o Valor do imposto.

Taxa do Imposto pode ser Especifica ou AD- Valorem


É especifica quando é aferida com Unidade Físicas tais Como: Peso medida Cumprimento
moeda etc… Exemplo 2.00 por cada 1.000 Litros 200 kz
Uma Taxa ad- Valorem é aquele que é fixada numa Percentagem que se aplica a um Valor
monetário Exemplo 25% 12% 3% etc…

A taxa do imposto pode ser ainda Fixa ou Variável a taxa variável pode sua vez
Proporcional Progressiva Regressiva e Degressiva Estas taxa Compreendem aos
Impostos com a mesma designação que será Considerada oportunamente.
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Fases do Imposto
Como já sabemos a Exigência de um imposto pressupõe antes de mais a Existência de uma
lei que o Autorize a previa definição das situações por ele abrangidas a Enunciação das
Pessoas e ele sujeitas (os Contribuintes) a determinação da Matéria colectável
1. (Base do Imposto) e a Fixação da taxa do Imposto (percentagem) para que o
Contribuinte pague nos Cofres do Estado o Valor do Imposto é indispensável que
previamente sejam realizados determinados Actos administrativos que levam a
fixação do quantitativo a pagar. A Execução de tais actos pertencentes a
Administração Fiscal Constituído o ciclo trasmitação processual vulgarmente
denominado por Fases do Imposto

Temos assim 4 etapas do Estabelecimento do Imposto que são:


O Lançamento, liquidação, cobrança, e o pagamento

Lançamento: é o conjunto de operações administrativas cuja finalidade é a identificação


do Contribuinte e da Matéria Colectável a identificação faz-se através de informações
Fornecidas a Administração Fiscal pelos Contribuintes e de Outros Elementos Existências
nas Repartições Fiscais que formam o sistema do Registo Geral de Contribuintes (RGC)
a Cada Contribuinte é atribuído Um Numero e passado um Cartão Cuja exibição é
obrigatória quando o Contribuinte Realiza determinadas operações Comercias tipificadas
na Lei., Em Angola o Registo Geral de Contribuintes Foi Instituído pelo Decreto nº 29/92
de 3 de Julho da Comissão Permanente do conselho de Ministro Publicada no Diário da
República 1 série nº 26 da mesma data (veja o Formulário do RGC em Anexo)

Liquidação: uma operação aritmética que visa quantificar o Imposto devido pelo
Contribuinte Conhecida a Base do Imposto aplica-se a esta base uma percentagem
(Taxa) legalmente estabelecida Resultando desta operação um valor que corresponde ao
Imposto que o Contribuinte deve pagar no Cofre do Estado.

Geralmente a liquidação é feita pela administração Fiscal Modernamente porem a legislação


confere ao próprio Contribuinte a obrigação de Fazer esta operação na Altura da
apresentação da declaração de Rendimento é oque se designa por autoliquidação

Cobrança do Imposto é um processo administrativo que leva o Contribuinte a Pagar sua


divida a Cobrança pode ter um Carácter amigável(administrativa) realiza-se dentro do
prazo que a Lei estabelece para o pagamento do Imposto.
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Pagamento: é um conjunto de operações Financeiras em virtude das quais a quantia


monetária do imposto passa do património do Contribuinte para o Cofre do Estado
extinguindo assim a Divida.

Funções do imposto
Actualmente o imposto exerce na Economia e na sociedade varias funções quer agindo
como instrumento de obtenção de Receitas quer como variável de promoção do Equilíbrio
económico e justiça social deste modo o imposto exerce as Seguintes Funções:

a) Financeira
b) Económica
c) Função social

A função financeira ou fiscal do imposto traduz-se na mobilização de fundos para os Cofre


do Estado a fim de Fazer face aos gastos com satisfação das necessidades

Colectivas Esta é uma Função clássica do imposto, coma redução ou inserção de imposto o
Estado pode incentivar o desenvolvimento de uma indústria ou desenvolvimento
económico-social de uma região e o bem-estar das populações de uma região ou província
pelo Contrario com o agravamento da carga fiscal o estado pode desestimular o Consumo
de determinado produto e a redução de sua produção

Imposto e taxa
As receitas tributarias incluem para além do imposto as taxas
Taxas: são pagamentos em dinheiro feitas pelos cidadãos á Entidade pública com um
carácter definitivo estabelecidas por lei como pagamento dos serviços prestados pelo Estado
ou pela utilização de bens públicos como por Ex: estradas, pontes etc…
Ao Contrario do imposto a taxa tem um Carácter bilateral equivalendo ao preço dos serviços
ou bens cuja titularidade pertence ao Estado.
Existem varias taxas judicias administrativas registo notariado propinas taxas de
Circulação de automóveis nas vias públicas taxas portuárias, portagens taxas de Entrada
no museus, dos serviços comunitários etc…

Exercícios nº1
1- Defina base do imposto explique as Formas que se utiliza para sua qualificação.
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2- Oque são juro de Mora e Quando é que tem lugar?


3- Os impostos foram sempre prestações pecuniária? Justifique sua resposta.
4- Difina o conceito de Contribuinte e Enumere as diversas formas que pode assumir?
5- Oque são Taxas ad-valorem?
6- Oque é o Registo geral de Contribuintes e qual é a sua Finalidade?
7- No caso de Angola quando foi iniciado?

Exercício nº 2
A Herberth Lda. é uma Empresa cujo objecto Social é compra e Venda de Artesanato Em
1996 obteve um Resultado Liquido de 95.000.350.000.00 kz tem 25 trabalhadores entre
Mestres e aprendizes e Anualmente despende com treinamento deste pessoal Equivalente
12,5% das suas Vendas, nos Termos da Legislação Fiscal Angolana os lucros das Empresas
são tributadas em imposto Industrial a taxa de 40% sendo abatidas da matéria Colectável as
Despesas com a Formação do Pessoal as entidades empregadoras tem a obrigação de
descontar dos dos Salários dos seus trabalhadores o imposto sobre o Rendimento de trabalho
(IRT) para posterior entrega nos Cofre do Estado., Ainda de acordo com esta legislação
sobre as Vendas recai o imposto de selo a taxa de 1% tendo no período pago 2.527.250.00
kz com base nessas informações Responda as seguintes Perguntas:

1- Relativamente ao imposto Industrial identifique os seguintes elementos:


a) A Base do Imposto b) o Contribuinte do Imposto
b) Calcule o Imposto a pagar na aquele Exercício
c) Na Falta de liquidação de imposto do Contribuinte qual é a penalidade que recai
sobre si?

Exercício nº 3
Um contribuinte Coletado em Imposto Industrial a taxa de 40% deveria apresentar a
declaração de Rendimento e Fazer a autoliquidação do Imposto devido em 30 de Abril de
1995 o que só veio acontecer em Setembro de 1996 Liquidado verificou-se que 90 dias
depois do prazo legal o Imposto não estava pago.
Sabendo que a matéria Colectável declarada foi de 65.875.998.250 kz

a) Calcule o Valor do Imposto Liquidado em Setembro de 1996 e total da divida fim do


prazo legal de Pagamento.

Caracterize e Comente cada um dos Impostos Constantes dos quadros seguintes:


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Regime A

Rendimento Imposto
25.000.000.00 150.000.00
35.000.000.00 180.000.00
40.000.000.00 200.000.00
100.000.000.00 500.000.00
250.000.000.00 1.500.000.00

Regime B

Rendimento Imposto
20.000.000.00 400.000.00
30.000.000.00 600.000.00
60.000.000.00 1.200.000.00
120.000.000.00 2.400.000,00

Regime C

Rendimentos Imposto
250.000.000.00 5.500.000.00
300.000.000.00 600.000.00
450.000.000.00 2.800.000.00
600.000.000.00 2.500.000.00

Exercício nº 4
As Organizações Alberto é uma Empresa de Direito Angolano que se dedica a Venda de
Vestuário e calçados esta colectada em Imposto Industrial Grupo B com Rendimentos
Presumidos em ¼ das Vendas anuais a Taxa normal do Imposto é de 35% Em 2014 as
Vendas totalizaram 345.750.015.00 kz nos termos da Legislação Fiscal em Vigor os
Contribuintes do Grupo B devem fazer a Autoliquidação do Imposto até 30 de Abril do ano
seguinte ao que dizem aos Rendimentos sendo o Imposto Pago até o ultimo dia do mês da
Liquidação esta Empresa não liquidou o Imposto no prazo estabelecido o que só veio
acontecer em Novembro de 2015 liquidado o Imposto não fez seu pagamento tendo a
Respectiva Repartição Fiscal relaxado a divida em 31 de Dezembro do mesmo ano data em
que remeteu ao tribunal das Execução Fiscais instruído o processo Executivo em 2 de
Janeiro de 2016 foi o Contribuinte citado para no prazo de 15 dias regularizar a sua divida
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sob pena de penhora dos seus bens Finalmente no prazo estabelecido pelo tribunal das
Execuções fiscais o Contribuinte pagou a totalidade da divida

Pretende-se:
a) Calcular o Imposto líquido pelo Contribuinte
b) O valor da divida relaxada pela Repartição fiscal
c) O total da divida que o Contribuinte paga ao tribunal das Execuções Fiscais.
d) Caso o Contribuinte não pagasse a divida fiscal que Património seria Executado
e) Supondo que a Empresa não pagava a divida Fiscal e não tinha património suficiente
para ressargir a divida nesse caso como séria Resolvido

Garantias gerais do Contribuinte

Nos termos do Artigo 6º do Código Geral Tributário Constituem garantias gerais do


Contribuinte que são as seguintes:
 Não pagar Imposto que não tem sido legalmente Criados
 Não ser a mesma Materia colectável Tributada mais de uma vez em relação ao
mesmo período, pelo mesmo Imposto
 Recorrer da fixação da Materia Colectável fixada pela administração fiscal Quando
o Contribuinte entenda ter havido preterição das formalidades Legais
 Reclamar contra a Liquidação dos Impostos
 Ser informado sobre a sua Concreta situação Fiscal

Os grandes Princípios Orientadores da administração Fiscal são por um lado a Autoridade


do Estado e por outro a garantia e Liberdade dos direitos do Contribuinte.

Órgãos da administração Fiscal


 Entende-se que por administração Fiscal aos órgãos do Estado que tem como Função
a promoção e Execução da política Fiscal (Tributaria) do Estado
Os órgãos da administração fiscal Angolana dependem do Ministério das finanças e são os
seguintes:
 Direcção Nacional de Imposto
 Direcção Nacional das alfândegas

Direcção Nacional de Impostos (DNI) é o Órgão Executivo do Ministério das Finanças a quem
compete propor e executar a Política Fiscal do Estado
São atribuições da Direcção Nacional de Impostos:
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 Prever, Acompanhar, Fiscalizar e Avaliar arrecadação de Receitas do O.GE


 Arrolar dimensionar e Controlar toda as Fontes de Imposto realizando e mantendo
Actualizado o Registo Geral de Contribuintes (RGC)
 Fiscalizar o Cumprimento das Normas Tributarias
 Propor a criação modificação de Impostos
A direcção Nacional de imposto é Constituída por um órgão Central Órgão
províncias e Locais.

Direcção nacional das alfandegas (DNA) é um órgão Executivo do Ministério das Finanças
que tem como Função propor e Executar a política aduaneira do país a DNA admistra e
Fiscaliza os impostos que incidem sobre as operações Comercias com o Exterior
(importação e Exportação de mercadoria) as atribuições da DNA são vastas e englobam a
Fiscalização de Barcos, Veículos, armazéns de mercadoria etc.. para aplicação dos
Impostos e taxas aduaneiras bem Com a Prevenção e Repressão do contrabando
Descaminhos e outras praticas como Fraude e evasão Fiscal

A Liquidação do Imposto Industrial, Imposto de selo imposto sobre Rendimento de trabalho


e o Imposto de Consumo é Feita na própria Declaração e é da Responsabilidade do
Contribuinte.
Nos termos do decreto Executivo nº24/93 de 29 de Outubro os Contribuintes do Imposto
Industrial Grupo A e B as Empresas Com Regimes especiais de tributação as pessoas
colectivas que Exerçam por conta própria as actividades constantes da Lista anexa ao código
do Imposto sobre o Rendimento de trabalho. Os partidos políticos sindicatos as associações
representações diplomáticas organizações Internacionais são obrigadas a fazer constar em
todos os Documentos referentes as transações em que participem em qualquer outros que se
identifique com as actividades ou Conjunto de actividades que desenvolvam de forma pre-
Emprensa ou por carimbo o numero do cartão de identificação fiscal.

Juros compensatórios
São devidos, à taxa de 1% ao mês, sempre que, por facto imputável ao contribuinte, for
retardada a liquidação de parte ou da totalidade do tributo devido ou a entrega do tributo
retido ou a reter no âmbito da substituição tributária, sem prejuízo da multa cominada ao
infractor;
Contam-se dia a dia desde o termo do prazo da entrega da da declaração ou prestação
tributária a pagar ou a reter, até ao suprimento, correcção ou detecção da falta que motivou
o retardamento da liquidação.
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Juros de mora
São devidos, à taxa de 1% ao mês, sempre que não forem pagas no mês do seu vencimento
qualquer prestação ou a totalidade das dívidas tributárias ou constituídas no âmbito de
relações jurídicas de direito público, considerando-se mês do vencimento o mês do
calendário em que termine o prazo de pagamento voluntário estabelecido nas leis tributárias,
noutras leis, no contrato ou no acto administrativo de reconhecimento da dívida;
Vencem-se no primeiro dia de cada mês, contando-se por inteiro o mês em que se efectua a
cobrança e incidem sobre a dívida por pagar, líquida de quaisquer descontos em virtude da
antecipação do pagamento ou de reduções resultantes da sua anulação parcial;
Não são devidos juros de mora vencidos há mais de 5 anos anteriormente ao pagamento da
prestação tributária principal.

Juros indemnizatórios
São devidos, à taxa de 4% ao ano, sempre que se determine, em reclamação administrativa,
recurso hierárquico ou impugnação judicial, que houve erro imputável aos serviços de que
tenha resultado pagamento da dívida tributária em montante superior ao legalmente devido;
São contados dia a dia desde a data do pagamento da prestação tributária até à data em que
seja restituída ou creditada ao contribuinte;
São também devidos juros indemnizatórios quando o imposto não tiver sido reembolsado
ou restituído ao contribuinte no prazo legal ou nos 60 dias posteriores ao acto administrativo
definitivo que procedeu ao reconhecimento do direito à anulação do imposto.

Fiscalização e obrigações contabilísticas À AGT compete, juntamente com o BNA,


fiscalizar o pagamento e demais obrigações tributárias previstas por este regime.
As Instituições Financeiras só devem realizar as transferências, mediante certificação prévia
do DAR ou documento de cobrança, nos termos das disposições sobre arrecadação de
receitas públicas, atestando o efectivo pagamento da Contribuição Especial a que estiver
obrigado o sujeito passivo.
Penalidades Qualquer instituição financeira que proceda a transferência bancária sem dispor
do Documento de Cobrança comprovativo da liquidação da Contribuição Especial, está
sujeita a aplicação de uma multa correspondente ao dobro do valor da Contribuição Especial
devida, sem prejuízo da aplicação de outras penalidades estabelecidas no CGT.

Provisão
Conceito: representam meios contabilísticos para fazer face as perdas potências, ou seja perdas
futuras de ocorrência e montantes incertos
As provisões que apresentam maior relevo nas vias das Empresas são:

Provisões para cobrança Duvidosa


Tem com finalidade a cobertura de crédito de cobrança duvidosa, isto é destinam-se a fazer face a
riscos que advém da cobrança das dívidas de terceiros
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Provisões para riscos e encargos


Esta conta é de natureza credora destina-se a registar as perdas previsíveis associadas a risco de
natureza específica.

Provisões para depreciação das existências


Destinam – se a fazer face as possíveis depreciação do valor das existências, isto é para fazer o
registo da diferença os custos de aquisição ou de produção de existências.

Exercício
Em 31 de Dezembro ao efectuar análise do seu património a Empresa Herberth e filhos Lda.
detectou ocorrências que aconselharam as constituições das seguintes Provisões:
a) Até a data os clientes eram bons pagadores no final do ano a empresa detectou que a divida dos
clientes no montante de 2.825.000kz era de cobrança duvidosa pelo que foi resolvido constituir
uma provisão para clientes de cobrança duvidosa
b) Ao evidenciar as existências em armazém constatou que:
Quantidade em stock da mercadoria 10.000 unidade
Custo da aquisição 500 kz por unidade
Preço de venda de mercado 450kz por unidade

Pretende-se:
Regularização da situação apresentada
Pela transferência do débito de Cliente-corrente para cliente de cobrança duvidosa
N
Resolução do exercício

Cliente-corrente cliente de cobrança duvidosa


1)2.825.000 1) 2.825.000

Previsões de cobrança duvidosa


Provisão para clientes

2)2.825.000
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Outros custos e perdas não operacionais


Provisões do exercício
Cobrança duvidosa
2)2.825.000

O registo contabilístico da constituição para depreciação de existências 31 de Dezembro


será:

10.000*(500-450)= 50.000

Provisão para depreciação das existências


Mercadorias Outros custos perdas não operacional
Provisões do exercício
1) 500.000
1)500.000

1.1-A estrutura Financeira da Empresa


1.2- O Fundo de Maneio
A estrutura financeira da Empresa esta Constituída pela carteira do Activo, Capita próprio
e o passivo para analisar a estrutura financeira da Empresa deve-se analisar o Conjunto de
Bens e Direito que a Empresa possui e os meios que ela utiliza para os financiar
(Fontes de financiamento) A estrutura Financeira da Empresa pode ser Analisada em
2 Vertentes:
 Analise estática
 Analise Dinâmica
Analise estática: Consiste em Analisar os valores das massas patrimoniais reveladas pelo balanço
num determinado momento.
Analise Dinâmica: Consiste em Analisar os valores das massas patrimoniais revelados pelo balanço
em períodos sucessivos ou periodicamente.
A estrutura financeira da Empresa esta em equilíbrio quando a Empresa possui ou tem
Activo Circulantes suficientes para pagar as Dividas ou as obrigações a Curto prazo
E também Quando a Empresa possui Capitais permanentes

(Capital próprio e passivo a médio longo prazo) suficientes para financiar o total da
carteira do activo fixo,

Pode-se agora enumerar a regra de Ouro do Equilíbrio financeiro:


Activo A+ de 1 ano Cap. Próprio
Passivo A + de 1 ano
Activo A- de 1 ano passivo A- de 1 ano
Resumindo obtivemos activo = CP+P
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1.2- Fundo de Maneio


O indicador ou instrumento utilizado para fazer Analise da Estrutura financeira da Empresa
é o fundo de Maneio.
Fundo de Maneio: é a margem de segurança das massas patrimoniais que com facilidade
transformam se em Liquidez.

O fundo de maneio permite medir o equilíbrio patrimonial da estrutura da Empresa


O fundo de maneio pode ser calculado em 2 ópticas:
 Na óptica do investimento
 Na óptica do financiamento
Na óptica do investimento: pode se obter o fundo de Maneio partir da Diferença entre o
Activo Corrente e o passivo Corrente
FM= AC-PC ilustra a capacidade da Empresa em pagar as suas dívidas ou suas obrigações
de curto prazo com activo Circulante.
Na óptica do financiamento: Calcula-se o fundo de maneio pela diferença entre
O Capital permanente e o total do Activo fixo ilustra a capacidade da Empresa em
financiar o total do activo fixo com capitais permanentes FM= CP-AF

Acréscimo e diferimento
De acordo o principio Contabilístico de especialização do Exercício há que efectuar o
registo dos Custos e dos proveitos nos Exercícios a que respeitam.
 Proveitos a facturar
Há proveito Resultantes de prestações efectuada pela Empresa que dizem respeito a este
exercício, mas cujo o montante não esta determinado e cujo Recebimento só vai efectivar
no próximo exercício. É o que acontece por exemplo com as comissões que a empresa tem
a receber de outros e relativas a venda no período., não há duvidas que o proveito diz
respeito a este período e nele deve ser registado apesar do recebimento da Comissão só se
efectiva em exercício futuro.
Os proveitos nestas condições devem ser registado a Crédito da respectiva conta de proveito
e a débito da conta proveitos a facturar, que é uma conta do activo uma vez que nela estão
representados direitos da Empresa trata-se de uma conta transitória pois no Exercício
seguinte será saldada logo que se verifique o Recebimento de de valores a que se tem direito
 Encargos a repartir por períodos futuros

A despesas em bens e serviços que são pagas ou contabilizadas pela empresa num exercício
anterior mas em que o seu consumo só se verifica no Exercício Seguinte, por exemplo
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quando no principio de Dezembro de um ano se paga a renda relativa ao mês de seguinte,


para que o principio da especialização do exercício se mantenha estes custos devem ser
registado numa conta do Activo porque nela estão representados direitos adquirido pela
Empresa designado por Encargos a repartir para períodos futuros.

*Acrécimo
Aqui os pagamentos e recebimentos são postecipados aos acontecimentos dos factos.
No momento em que ocorreram os factos não há documento comprovativo, pelo que
tem de haver o registo dos custos e proveitos ocorridos.
Assim acréscimo corresponde a custo e proveitos correntes cuja respectivas
despesas ou receitas irão ocorrer no exercício económico seguinte.
Existem dois tipos:
*Acrécimo de custo: são custos a reconhecer no próprio exercício económico, sendo
que a utilização do serviço já foi realizada, mas sem documentação vinculativa, ou seja,
são custos correntes cuja respectivas despesas irão ocorrer no exercício económico
seguinte. A contrapartida será sempre uma conta de custo.
*Acrécimo de proveitos: São proveitos a reconhecer no próprio exercício económico,
uma vez que o serviço foi realizado, mas sem documento vinculativo, ou seja, são
proveitos correntes cuja respectivas receitas irão ocorrer no exercício económico
seguinte. A contrapartida será sempre um conta de proveitos.

*Diferimento
Aqui envolverá sempre movimentação de dinheiro, ou seja, pagamento ou recebimento
antecipado aos acontecimento dos facto. Contudo, no diferimento tem-se um documento
de suporte, e os custos ou proveitos a reconhecer nos exercícios seguinte serão
considerados despesas ou receitas do exercício económico corrente. Sendo assim os
diferimentos correspondem as despesas e receitas correntes, cujo respectivos custos ou
proveitos irão ocorrer nos exercícios económicos seguinte.
Existem dois tipos:
*Diferimento de Custo: são facturas recebidas relativas à serviços que só irão ser
utilizados nos exercícios económicos seguinte, pelo que não pode ser reconhecido como
custo do exercício corrente, ou seja, são despesas correntes, cujo respectivos custos irão
ocorrer no exercício económico seguinte.
*Diferimento de Proveitos: são facturas emitidas relativa a serviços que só irão ser
realizadas nos exercícios económicos seguintes, pelo que não pode ser reconhecido
como proveito corrente, ou seja, são receitas correntes cujo respectivos proveitos só irão
ocorrer no próximo exercício económico.
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Trabalho Final do exercício

As Empresas são obrigadas por lei a prestar Anualmente Contas da sua actividade como faz
referência a Legislação Nacional.
Assim:
 Os Comerciantes são obrigados a dar o Balanço e a prestar contas;
 Todo comerciante é obrigado a dar o Balanço anual seu activo e passivo nos 3
primeiros meses do ano imediato e a lança-lo no livro de Inventário e Balanço.
 As Empresas têm o dever de Relatar a gestão efectuada e apresentar contas para tal:
a. Os membros do Conselho de Administração devem elaborar e submeter aos
Órgãos componentes da sociedade o relatório de gestão, as contas do exercício
e os demais documentos de prestação de contas previsto na Lei relativo a cada
ano civil.
b. O relatório de gestão as contas do exercício e os demais documentos de prestação
de contas devem ser apresentados e apreciados nos 3 primeiros meses de cada
ano civil
Destas disposições legais resulta Fundamentalmente

O conceito de exercício económico que é o espaço de tempo que decorre entre o Balanço
inicial que começa de 1 de Janeiro de um determinado ano e o Balanço final que decorre de
31 de Dezembro desse mesmo ano Assim na maioria dos países o Exercício económico
coincide com o ano civil
1/1/n Exercício Económico 31/12/n

Balanço inicial Balanço final


No final de cada exercício Económico as Empresas deverão Elaborar um conjunto de
Documentos Contabilísticos que no seu todo Constituem aquilo que tradicionalmente
designamos por * Contas anuais da Empresa*estas tem como objectivo dar uma Imagem
Verdadeira e apropriada da situação financeira e dos Resultados das operações da Empresas.

Os documentos mais importantes a elaborar para tal são:


 O Balanço:documento estático que permite conhecer a situação patrimonial e
financeira da Empresa, no final do exercício económico.
 Demonstração de Resultado: documento dinâmico que descreve o modo como a
empresa obteve os resultados consequência de um ano de actividade.
 O Anexo: conjunto de informação esclarecedora de determinadas rubrica ou itens
do Balanço e das demonstração de resultados.
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Uma das principais tarefas de final de Exercício consiste em apurar o resultado líquido do
exercício:
Essa tarefa implica a realização das seguintes Actividade:
1ºProceder o trabalho de Rectificação e Regularização das Contas no Razão essa necessidade
deve-se ao facto de não haver concordância entre os saldos Contabilístico e o saldo real de muitas
contas.
2ºElaborar um Balancete Rectificado do Razão tendo em vista o controlo contabilístico do trabalho
realizado
Apuramento de Resultado Liquido do Exercício impõe a Elaboração de um novo Balancete
que se da o nome de Balancete final ou Encerramento em que todas contas de Custo e
proveitos encontram-se saldadas.
Para que o trabalho final do exercício se encontra terminado há que se proceder ao
Encerramento das Contas do Razão e ao lançamento no diário das operações atrás indicadas.

Em resumo o trabalho final de exercício implica sistematicamente:


Balancete de verificação do
Razão referente a 31 de Dezembro

Operações de rectificação e
Regularização das contas

Balancete Reficado
Balanço

Apuramento do resultado Demostração de resultado


Líquido do exercício

Anexo
Encerramento das contas no diário e no razão

Balancete final de Encerramento


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7.7Tabelade Amortização
Conceito: amortização é um indicador que serve para fazer o registo contabilístico da perda
do valor sofrido referente a um determinado bem
Ou seja Amortização nos permite calcular e saber a vida útil de um determinado
imobilizado.
EX: Compra de um equipamento informático no valor de 2200.000 cuja vida útil é de 4
anos tendo um valor residual de 200.000kz
a) Pretende-se determinar a quota de amortização anual
b) Represente a tabela de amortização

Dados Qi= Vo-Vr


Vo=2.200.000 N
N=4anos Qi= 2.200.000-200.000
Vr=200.000 4
I=25% Qi= 500.000
Qi=? Amortização
N/O Valor
Vo= Valor de aquisição 0 Vo Qi AC Contabilístico
Qi= Quota anual de Amortização 1 2.200.00 500.000 500.000
AC= amortização acumulada 2 500.000 100.000 1700.00
Vr= valor residual 3 500.000 1500.000 2100.000
I= taxa de amortização
4 500.000 200.000 700.000
N= tempo de vida útil ou económica
2.000.000

Exercício nº02 Referente ao mapa de Amortização


Compra de uma viatura no valor de 5.000.000 cuja vida útil é de 5 anos tendo um valor
residual de 250.000

a) Pretende-se determinar a Quota anual de Amortização


b) Representa a tabela de amortização
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Qual é a diferença entre Pagamento de salários e processamento de


salários?
.
1- Pagamento dos salários: são as remunerações que a empresa paga ao seu
pessoal, incluindo os corpos gerentes; ou ainda podemos definir como
pagamento das remunerações liquidas aos funcionários e dos descontos
retidos às respectivas entidades.

2- Processamento dos salários: são os processamento das remunerações e dos


encargos suportados pelos trabalhadores e pela entidade patronal.
.
Contabilisticamente quando há um processamento dos salários, Debita-se a
conta de custo 72 nas suas respectivas subcontas, por credito das contas 36 e
34 nas suas respectivas subcontas.

Ex: Processamento do salário liquido no valor de 100.000,00 Kz, IRT 10% e


INSS 5%.

Credita-se a 36.1=100.000,00Kz
Credita-se a 34.3=10.000,00Kz
Credita-se a 34.9=5.000,00Kz
Debita-se a 72.1=115.000,00Kz
.
Quando a empresa efectua o pagamento do salário, as contas a movimentar
são; Debitam-se as contas 36 e 34 nas suas respectivas subcontas, por
contrapartida da conta 45 ou 43.

Ex: Pagamento do salário de 100.000,00Kz, IRT 10% e INSS 5%.

Debita-se 36.1=100.000,00Kz
Debita-se 34.3= 10.000,00Kz
Debita-se 34.9=5.000,00Kz
Credita-se 45 ou 43= 115.000,00Kz

Contabilidade Financeira versus Contabilidade de Gestão


Contabilidade Financeira estuda a interacção da empresa com o exterior ou
seja é aquela que Serve de base ao processo de comunicação da empresa com
o exterior, isto é, estuda a recolha e o registo da síntese da informação
financeira; e
A Contabilidade de Gestão é aquela que estrutura o negócio das empresas
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conhecendo os resultados, os custos e proveitos das áreas do negócio, isto é,


aquela que principalmente serve de base ao processo de decisão interna da
empresa

Plano de Contas
Um dos temas mais abordados no inicio da formação sobre a contabilidade de angola
trata-se do “Novo Plano de Contas”, que segundo o artigo 2º do decreto lei nº 82/01
de 16 de Novembro “é obrigatoriamente aplicável às Sociedades Comerciais e
Empresariais Públicas
 1° - que exerçam atividades em Angola; Exerçam actividades em outros países mas
que tenham a respectiva sede em Angola
No artigo 4º ficam dispensados do disposto no n.º1 do artigo 2º aqueles que exerçam
atividade a título individual. No artigo 5º do mesmo decreto assume que: A
Elaboração da contabilidade das entidades a quem seja aplicável o disposto no
artigo.
 2º- deverá obedecer às disposições constantes do Plano Geral de Contabilidade
As demonstrações financeiras preparadas, em obediência ao Plano Geral de
Contabilidade, deverão ser assinadas por contabilistas inscritos na Entidade
Representativa dos Contabilistas e dos Peritos Contabilistas.

Demonstrações Financeiras
a) Principais alterações
O direcionamento das DF’s foi uma das principais alterações a ter em conta. No Decreto
nº 82/01 de 16 de Novembro, aprovado em conselho de ministros, as DF’s passam
a ter como objetivo principal dar a conhecer a Investidores, empregados,
financiadores, fornecedores, clientes, governo e seus departamentos a ao público
em geral determinadas informações que lhes permitam a tomada de decisões
importantes.”
Segundo o Artigo 48º do Código do Imposto Industrial, esta declaração deverá ser entregue
em duplicado e a declaração deverá ser acompanhada pelos documentos dos
representantes permanentes, administradores ou gerentes da entidade,
Demonstrações Financeiras (Balanços, Balancete de verificação (balancetes
progressivos do Razão-Geral)), Mapa do balanço final do exercício, entre outros
(Anexo 7 - Artigo 49º do Código do imposto industrial).

Segurança Social
Segundo o novo PGCA, A inscrição no sistema de Segurança Social tornou-se obrigatória.
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a) Incidência – as contribuições para a segurança social incidem sobre, os salários, os


subsídios, os prémios e comissões e outras remunerações acessórias.
b) Taxas de Segurança social
a. Para os trabalhadores a taxa é de 3%;
b. Para as entidades patronais a sua taxa é de 8%.

Lei do Mecenato Objecto e âmbito

A Lei do Mecenato (Lei n.º 8/12, de 18 de Janeiro) visa fomentar, valorizar e


promover o mecenato na área social, cultural, desportiva, educacional,
juvenil, tecnológica, da saúde e da informação

Beneficiários das liberdades Podem ser beneficiários das liberalidades


previstas na Lei do Mecenato:
· Pessoas colectivas públicas ou privadas que desenvolvam acções de
beneficiação de carácter humanitário e de cariz educacional; · O Estado e
quaisquer dos seus serviços, estabelecimentos ou organismos; · Fundações
com utilidade pública reconhecida nos termos da lei; · As associações técnico-
profissionais, sociais, culturais, comunitárias e as academias; · Agentes
culturais nacionais; · Universidades, institutos superiores e centros de
excelência.

Lista de siglas e abreviaturas


ACB – Nota de Anulação de Cabimentação de Despesa
ANIP – Agência Nacional para Investimento Privado
BNA – Banco Nacional de Angola
CGE – Conta Geral do Estado
CUT – Conta Única do Tesouro
DAR – Documento de Arrecadação de Receitas
DFs – Demonstrações Financeiras
GR – Guia de Recebimento
IASB - International Accounting Standards Committee of Board
IFAC – International Federation of Accountants
LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal
NRF – Necessidades de Recursos Financeiros
NCB – Nota de Cabimentação de Despesa
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NBC – Norma Brasileira de Contabilidade


NICSP – Normas Internacionais de Contabilidade para o Setor Público
OGE – Orçamento Geral do Estado
OS – Ordem de Saque
OT – Ordem de Transferência
PMFP – Programa de Modernização das Finanças Públicas
PSEF – Programa de Saneamento Económico e Financeiro
PCE – Plano de Conta Empresarial
PGC – Plano Geral de Conta
PGCA – Plano Geral de Conta de Angola
SIGFE – Sistema Integrado de Gestão Financeira do Estado
SEF – Saneamento Económico e Financeiro
SCE – Sistema Contabilístico do Estado
SNC – Sistema de Normalização Contabilística
SPA – Sistema de Pagamento de Angola
UCF – Unidade de Correção Fiscal
UE - União Europeia

Sistema Integrado de Gestão Financeira do Estado


O Sistema Integrado de Gestão Financeira do Estado – SIGFE é o que
assegura a dinâmica e a eficácia da execução orçamental e financeira
descentralizada do Orçamento Geral do Estado.

Para o efeito, os documentos exigíveis à movimentação dos recursos


financeiros no SIGFE são os seguintes:

♦DAR: Documento de Arrecadação de Receitas, como o seu próprio nome


diz utilizado para a arrecadação das receitas;

♦GR: Guia de Recebimento, utilizada para o depósito de outras receitas,


cauções e devoluções de recursos;

♦Bordereaux Bancário: utilizado para a entrada de recursos provenientes de


financiamentos internos e externos;

♦NRF: Necessidades de Recursos Financeiros esta por sua vez é utilizada


para solicitar à Direção Nacional do Tesouro a real necessidade de recursos
financeiros;

♦OT: Ordem de Transferência, esta é utilizada pela Direção Nacional do


Tesouro para a transferência de recursos financeiros;
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♦OS: Ordem de Saque, utilizada para efetuar pagamentos em nome do


Estado;

♦NCB: Nota de Cabimentação de Despesa, serve para identificar a


classificação orçamental e a importância de cada despesa a efetuar em nome
do Estado;

♦ACB: Nota de Anulação de Cabimentação de Despesa, que serve para


anular a cabimentação processada, repondo o saldo orçamental da respetiva
rubrica orçamental; Mensagens eletrónicas padronizadas para a realização de
pagamentos, com origem no pagador, através do sistema de liquidação por
bruto em tempo real do Sistema de Pagamentos de Angola – SPA.

Execução das Receitas


Todas as receitas do Estado, incluindo as receitas aduaneiras, as receitas
resultantes da venda do património imobiliário do Estado, os emolumentos e
receitas similares são recolhidas na Conta Única do Tesouro – CUT
domiciliada no BNA, independentemente de estarem ou não consignadas a
alguma Unidade Orçamental.
Os excedentes nas contas bancárias sobre a programação financeira são
transferidos para a CUT até ao 5º dia do mês subsequente.
A transferência dos recursos para as Missões Diplomáticas e Consulares é
efetuada em regra, trimestralmente.
As Missões Diplomáticas, os Institutos Públicos, os Fundos Autónomos, os
Governos Provinciais, as Administrações Municipais, os Órgãos da
Administração Central e Local do Estado que detenham receitas próprias, são
obrigados a informar à Direção Nacional do Tesouro, trimestralmente até ao
10º dia do mês anterior ao do início de cada trimestre, sobre as alterações
ocorridas na previsão da receita do trimestre seguinte.
Os valores da receita petrolífera da concessionária nacional, que tenham que
ser retidos, pela sua relação com contas de garantia de créditos externos do
Estado ou outras despesas, são registadas de modo escritural, incumbindo à
SONANGOL a apresentar, mensalmente até ao 21º dia do mês seguinte aos
quais se referem, os correspondentes dados à Direção Nacional de
Contabilidade Pública e, à Direção Nacional de Impostos que deve emitir os
correspondentes DAR.
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Normas Contabilísticas na Gestão Orçamental, Financeira e Patrimonial


2.2.1 – Registos contabilísticos
Os registos contabilísticos dos atos e fatos orçamentais, financeiros e
patrimoniais, fornecem os seguintes elementos para o apuramento das
contas e a análise e interpretação dos resultados económicos e
financeiros do Estado:
♦A programação e a execução orçamental, demostrando o montante
dos créditos orçamentais e as suas variações, a despesa cabimentada,
liquidada, paga e os créditos disponíveis;
♦ A programação e a execução financeira, demostrando,
condicionado aos créditos orçamentais disponíveis, o montante dos
tetos financeiros autorizados, os limites periódicos estabelecidos para a
cabimentação da despesa e a concessão de quotas e limites financeiros;
♦ As receitas e despesas, atendendo às especificações da lei
orçamental e às suas alterações;
♦ A contabilidade patrimonial, demonstrando os bens, direitos e
obrigações, com indicação dos elementos necessários à sua
identificação, através de débitos e créditos escriturados com a
individualização do devedor ou do credor

Formalidade da escrituração contabilística


A escrituração das operações orçamentais, financeiras e patrimoniais,
sistematicamente integrada efetuam-se pelo método das partidas
dobradas, tendo por base o plano de contas, de forma a demonstrar a
situação dos bens, direitos, obrigações e do património líquido do
Estado.
Todo registo contabilístico deve estar fundamentado por documento
autêntico que o comprove. O registo que não observar esta exigência
não é admitido como válido.
A escrituração deve ser feita em Idioma e em moeda corrente oficiais.
No caso de unidades orçamentais domiciliadas no exterior do País é
efetuada na moeda – padrão internacional.
A escrituração observa na sua execução, o princípio da especialização
do exercício, no qual as receitas e as despesas são incluídas no
apuramento do resultado do período em que ocorrem sempre
simultaneamente do recebimento ou do pagamento.
O “Diário” e a “Razão” constituem os registos permanentes realizados
pelos serviços de contabilidade pública.
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No “Diário” são lançadas em ordem cronológica dia, mês e ano todas


as operações que provocam mediata ou imediatamente variações
patrimoniais;
As operações são registadas com individualização, clareza e referência
ao documento comprovativo;
Na escrituração do Diário não são admitidos espaços em branco,
entrelinhas borrões, rasuras ou emendas;
Os registos contabilísticos só podem ser realizados no órgão que tenha a
seu cargo recursos destinados a atender a execução orçamental,
financeira e patrimonial, e por utilizador nela habilitado no perfil de
executor, de acordo com as normas específicas, o qual responde pelo
registo efetuado;
O sistema informático contabilístico deve possibilitar a identificação no
documento de registo, do autor de todo e qualquer lançamento efetuado.

Para a retificação de lançamentos são utilizados as seguintes modalidades:


- O Estorno que consiste no lançamento inverso aquele que foi feito
incorretamente, anulando-o total ou parcialmente;
- A Transferência que promove a regularização da conta
indevidamente debitada ou creditada pela transposição do valor para a
conta adequada;
- A Complementaridade que aumenta posteriormente o valor
anteriormente registado de forma insuficiente.

Componentes do balanço patrimonial


Os componentes do balanço patrimonial subdividem-se em ativo e
passivo.
O ativo é constituído pelas aplicações de recursos representados por
bens e direitos em que as contas são dispostas em ordem crescente dos
prazos esperados de realização.
O ativo subdivide-se em circulante, realizável a longo prazo e
permanente:
- O ativo circulante compreende as disponibilidades financeiras, as
contas a receber e os demais direitos realizáveis no curso do exercício
financeiro seguinte;
- O ativo realizável ao longo prazo é representado pelos direitos
realizáveis após o término do exercício seguinte;
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Elaborado por Pedro Jaime da Cruz Formado em Contabilidade e Administração
Email: PedroAlbertolenda6@gmail.Com

- O ativo permanente compreende os investimentos de carácter


permanente e as imobilizações.

O passivo é constituído pelas origens de recursos representadas pelas


obrigações, em que as contas são dispostas em ordem crescente dos
prazos de exigibilidade.

O passivo pode ser:


- Circulante, compreendendo as contas a pagar, as retenções efetivadas
a favor de terceiros, os depósitos e as cauções recebidas de terceiros, os
restos a pagar, a dívida pública e as outras obrigações pendentes ou em
circulação, exigíveis no curso do exercício financeiro seguinte, isto é, a
dívida flutuante;
- Exigível a longo prazo, representada pelas obrigações a pagar após o
término do exercício seguinte, isto é, a dívida fundada;
- Património líquido, compreendendo o saldo patrimonial;
- Contas de ordem ativa e passiva, compreendendo o controlo
relacionado com os bens, direitos e obrigações que não integram o
património, mas que, mediata ou imediatamente poderão vir a integrá-lo
em função da execução de contratos, ajustes, convénios e da concessão
de garantias, endossos, vales e fianças, incluindo o acompanhamento e
o controlo da programação e da execução orçamental e financeira do
Estado.
No balanço patrimonial, os saldos devedores ou credores de todas as
contas retificadoras são apresentadas como valores redutores das contas
ou do grupo de contas que lhes deram origem.

Decreto nº 41/99. Código do Imposto sobre o Consumo, Aprovado em


Conselho de Ministros, Publicado em Diário da República a 10 de
Dezembro de 1999, I Série – Nº50 (República de Angola).

Decreto Presidencial nº 2/11, Aprovado pelo Decreto Legislativo


Presidencial, Publicado em Diário da República a 09 de Junho de 2011,
I Serie – Nº108 (República de Angola).
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Elaborado por Pedro Jaime da Cruz Formado em Contabilidade e Administração
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Decreto Legislativo Presidencial nº 5/11, nº 6/11 e nº 7/11. Código do


Imposto sobre a Aplicação de Capitais, Código do Imposto de Selo e
Código do Imposto sobre o Consumo, Aprovado pelo Decreto
Legislativo Presidencial, Publicada em Diário da República a 30 de
Dezembro de 2011, I Serie – Nº252 (República de Angola).

Lei nº 1/04. Código das Sociedades Comerciais, Aprovada pela


Assembleia Nacional a 20 de Maio de 2003, Publicada em Diário da
República a 13 de Fevereiro de 2004, I Série – Nº13 (República de
Angola).

Lei nº 18/14. Código do Imposto sobre o Trabalho, Aprovado pelo


Decreto Legislativo Presidencial, Publicada em Diário da República a
22 de Outubro de 2014, I Serie – Nº192 (República de Angola).

Lei nº 19/14. Código do Imposto Industrial, Aprovado pelo Decreto


Legislativo Presidencial, Publicada em Diário da República a 22 de
Outubro de 2014, I Serie – Nº192 (República de Angola).

Lei nº 20/14. Código das Execuções Fiscais, Aprovado pelo Decreto


Legislativo Presidencial, Publicada em Diário da República a 22 de
Outubro de 2014, I Serie – Nº192 (República de Angola)
.
Lei nº 21/14. Código Geral Tributário, Aprovado pelo Decreto
Legislativo Presidencial, Publicada em Diário da República a 22 de
Outubro de 2014, I Serie – Nº192 (República de Angola).

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