62 • Malloy-Diniz F
· uentes, Mattos & Abreu (orgs.)
Fu~da~entos linguísticos e
PSrcolmguísticos
- dos processos de
A descrição d as a lteraçoes
compre - e produção da linguagem oral
. ensao
e _escrita constitui o eixo central da avalia-
çao, _que é fundamentada em conhecimen-
tos linguísticos e psicolinguísticos.
- A avaliação busca a análise de altera-
çoes nos vários componentes linguísticos
e como as alterações nesses componentes
c~mprometem os processos de compreen-
sao e produção da linguagem.
- Os objetos de análise são: traços, ins-
truçoes motoras da produção da fala, e fo-
nemas, resultantes audíveis da realização
desses traços; monemas ou agregados de
s~gnifi~ados de conteúdo lexical ou grama-
tical; smtagmas, face integrada de um con-
junto de monemas constituído a partir de
regras de cada língua; e discurso, em sua
construção de significados segundo regras
de coesão e coerência, com proposições ar-
ticuladas de modo a constituir uma unidade
de significado.
As teorias psicolinguísticas trouxeram
referenciais para a construção de avaliações
( e tratamento) de linguagem em moldes
neuropsicolinguísticos fundamentados nas
duplas dissociações cognitivas (Whitworth,
Webster, & Howard, 2014).
l·h Essas teorias buscam respaldo em co-
nhecimentos neurobiológicos. Em outras
palavras, os modelos psicolinguísticos têm
sido validados e fundamentados a partir de
observações de respostas comportamen-
tais documentadas em exames de neuroi-
magem.
amentos sociais
perspectiva de avaliação foi influen-
la Organização Mundial da Saúde
s concepções de saúde, disfunção
e limitação influenciaram . -
. . ª conceit __
e, por consequencia a aval · __ e ua\.a.o
, 1a1rao O t
mento de afasias e outras d - rata.
l, . oen1ras n ,
o~1cas, d~scutindo seus impactos fut~~o-
na1s e sociais. Funcionalidad , . .nL10,
d ºd e e qualidad
e v1 a passaram a integrar a a ,- 1·. - e
l" 'a taçao d
mguagem. O modelo atual da Ot\.IS - e
de d" - ' esten.
u as imensoes sociais indu1·u t· .
d • . _ ' a 1v1da-
e e· parhc1paçao, e enfatizou a 1·1·1'-I- us·io
-
soCia~ ~os pacientes (Chapey et ai., 200;)
Tal v1sao valorizou a observ·ic_- de con-·
• 1•10
textos em que ocorrem as alteracô.,s de 1lll-
·
T '-•
guagem e a análise de familiares e interlo-
cutores que são objeto da avalia~·ào tanto
quanto os pacientes acometidos por défi-
cits de linguagem.
CONFIABILIDADE EVALIDADE DOS
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Assim como os demais testes neuropsicoló-
gicos, os instrumentos para avaliação da lin-
guagem devem ser considerados confiáveis
e válidos (Franzen, 2000).
Confiabilidade refere-se ao nível de
consistência ou estabilidade nos valores
de pontuação obtidos em determinado ins-
trumento. A confiabilidade pode ser avalia·
da por vários métodos. Pode-se estabelecer
a confiabilidade por meio de teste-rete5te
0
e verificar a correspondência na aplicaçã,
inter e intra-avaliadores~ aplicação de nie·
todo denominado parallel-form, no qual
rt'l·
se estabelece o paralelismo de cornp 0 '
·derJ·
mento de um teste com outro, consi ..
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do "padrao-ouro
t·1gar a hab1h·
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dade pretendida; aplicação de split-ha[f, n.
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qual a amostra é segmentada e sao .. e
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lecidas correlações entre as subarnº ra,,31
aplicação de consistência interna, na ~:~-
se avalia a consistência dos itens que e ito
põem o teste. A confiabilidade diz resp:de
à precisão com que um instrumento ~:sti:S
determinada habilidade; além dela, os