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Op Art
A palavra Op Art deriva do inglês Optical Art e significa Arte Óptica. Esse termo pode ter sido usado
pela primeira vez pelo artista e escritor Donald Judd, em uma revisão de uma exposição de “Pinturas
Ópticas” por Julian Stanczak. Mas tornou-se popular por seu uso em um artigo de revista Time, de 1964.
Ainda que traga rigor na sua construção, simboliza um mundo precário e instável, que se modifica a cada
instante.
Apesar de ter ganhado força na metade da década de 1950, a Op Art passou por um desenvolvimento
relativamente lento. Ela não tem o ímpeto atual e o apelo emocional da Pop Art, pois é excessivamente
cerebral e sistemática, mais próxima das ciências do que das humanidades. Por outro lado, suas
possibilidades parecem ser tão ilimitadas quanto às da ciência e da tecnologia.
A razão da Op Art é a representação do movimento através da pintura apenas com a utilização de
elementos
gráficos. Outro fator fundamental para a criação da Op Art foi a evolução da ciência, que está presente em
praticamente todos os trabalhos, baseando-se principalmente nos estudos psicológicos sobre a vida moderna
e da Física sobre a Óptica. A alteração das cidades modernas e o sofrimento do homem com a alteração
constante em seus ritmos de vida.
O auge do movimento aconteceu em 1965, quando o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque
abraçou o estilo com a exposição The Responsive Eye (O Olho que Responde), que apresentou 123 pinturas
e esculturas de artistas como Victor Vasarely, Richard Anusziewicz, Bridget Riley, Ad Reinhardt, Frank
Stella, Carlos Cruz-Diez, Jesus Rafael Soto, Josef Albers, Kenneth Noland dentre outros.
Muitos visitantes do museu ficaram intrigados pela colisão de arte e ciência, mas críticos como
Clement Greenberg foram veementemente contrário ao movimento. A amplitude de exposições como a
Responsive Eye também lançou dúvidas sobre o movimento, uma vez que através da inclusão de artistas
como Frank Stella, cujos interesses eram tão diferentes dos de Vasarely.
Responda:
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Pop Art
A Pop Art é uma escola que utiliza em suas representações pictóricas imagens e símbolos de
natureza popular. Originado particularmente nos Estados Unidos e na Inglaterra, este movimento foi
assim batizado em 1954, quando o crítico inglês Lawrence Alloway assim o denominou, ao se referir a
tudo que era produzido pela cultura em massa no hemisfério ocidental, especialmente aos produtos
procedentes da América do Norte.
Alguns criadores, inspirados no movimento dadaísta liderado por Marcel Duchamp, decidiram, em
fins dos anos 50, se apropriar de imagens inerentes ao universo da propaganda norte-americana e
convertê-las em matéria-prima de suas obras. Estes ícones abundantes no dia-a-dia do século XX
detinham um alto poder imagético.
A Pop-art representava um retorno da arte figurativa, contrapondo-se ao Expressionismo alemão que
até então dominava a cena artística. Agora era a vez da cultura em massa, do culto às imagens
televisivas, às fotos, às histórias em quadrinhos, às cenas impressas nas telas dos cinemas, à
produção publicitária.
Na década de 20, os filósofos Horkheimer e Adorno já discorriam sobre a expressão indústria
cultural,
para expressar a mercantilização de toda criação humana, inclusive a de cunho cultural. Nos anos 60
tudo é produzido massivamente, e cria-se uma aura especial em torno do que é considerado popular.
Desta esfera transplantam-se a simbologia e os signos típicos da massa, para que assim rompam-se
todas as possíveis barreiras entre a arte e o povo. Há um certo fascínio em torno do modo de vida da
população dos EUA.
Os artistas recorrem à ironia para elaborar uma crítica ao excesso de consumismo que permeia o
comportamento social, estetizando os produtos massificados, tais como os provenientes da esfera
publicitária, do cinema, dos quadrinhos, e de outras áreas afins. Eles se valem de ferramentas como a
tinta acrílica, poliéster, látex, colorações fortes e calorosas, imitando artefatos da rotina popular.
Estes objetos que integram o dia-a-dia da massa são multiplicados em porte bem maior, o que
converte sua concretude real em uma dimensão hiper-real. Enquanto, porém, a Pop-art parece
censurar o consumismo, ela igualmente não prescinde dos itens que integram o circuito do consumo
capitalista. Exemplo disso são as famosas Sopas Campbell e as garrafas de Coca-Cola criadas pelo
‘papa’ deste movimento, o artista Andy Warhol.
Responda:
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7) Qual movimento artístico que dominava a cena artística, antes do pop art..?
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10) Qual foi o elemento que também foi utilizado como meio de expressão deste movimento artístico?
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